Nuno Santos é o novo CEO da Wunderman Thompson Portugal

Nuno Santos será responsável pela implementação da visão estratégica da agência do Grupo WPP, pela sua direção e crescimento, excelência criativa, inovação e tecnologia.

Nuno Santos junta-se à Wunderman Thompson Portugal como presidente executivo, assumindo Susana de Carvalho, até agora CEO da agência do Grupo WPP, o cargo de chairman. O novo CEO vem da Accelerate Growth (empresa de apoio a investimentos de Venture Capital e Private Equity) baseada em Londres, onde residiu nos últimos 15 anos.

Na WPP, Nuno Santos desempenhou o cargo de diretor de crescimento para a EMEA na Ogilvy, foi diretor global de clientes para a Iconmobile e liderou a implementação da AKQA na América Latina. Trabalhou clientes como Nike, Google, PMI, GSK, Nestlé, Deliveroo, Clearscore, entre outros.

“Estamos num ponto de inflexão, na maneira como as marcas se comportam no mundo e no papel que as agências podem desempenhar para impulsionar essa evolução combinando excelência criativa, dados e tecnologia. É emocionante poder trabalhar com uma equipa como a da Wunderman Thompson, que tem profundidade e escala para ajudar as marcas a crescer. Não podia estar mais animado por fazer parte desta nova agência”, diz Nuno Santos em comunicado.

Em relação ao futuro da agência, Susana de Carvalho sublinha:Foram quase três décadas, 20 à frente da empresa. Vou ficar a apoiar o Nuno nesta fase de transição e de transformação no que ele necessitar, com o conhecimento e experiência que tenho das pessoas, dos clientes e do mercado”. E acrescenta: “Ao mesmo tempo, vou abrandar o ritmo frenético do dia-a-dia intenso da vida de uma agência para me focar verdadeiramente na sustentabilidade — numa corrida paralela que é a do planeta, com «o alto patrocínio dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável» para a década 20-30. Será a minha última corrida e só espero chegar ao fim, tendo contribuído de uma ínfima forma com um impacto positivo no mundo”.

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Portugal nunca se financiou a taxas tão baixas. Paga 0,264% a 10 anos

Tesouro continua a beneficiar de condições excecionais no mercado de dívida. Conseguiu financiar-se em 1.000 milhões de euros através da emissão de dívida a dez e 15 anos com juros mínimos.

Portugal continua a beneficiar de condições excecionais no mercado de dívida, à boleia da política monetária do Banco Central Europeu (BCE). O Tesouro português conseguiu financiar-se esta quarta-feira em 1.000 milhões de euros através da emissão de títulos de dívida a dez e 15 anos, pelos quais pagou os juros mais baixos de sempre.

Na emissão de obrigações do Tesouro a dez anos, o IGCP colocou 600 milhões de euros, com os investidores a exigirem uma taxa de juro de 0,264%, quase metade do que havia pago no anterior leilão comparável (0,51%), realizado em julho.

Já na linha a 15 anos, foi obtido um financiamento de 400 milhões de euros a uma taxa de juro de 0,676%, que compara muito favoravelmente com a taxa de 1,052% paga em junho.

Em ambas os casos, a procura do mercado pela dívida portuguesa mais do que duplicou face à oferta, o que também ajuda a explicar o sucesso da operação levada a cabo pela equipa de Cristina Casalinho, a presidente do IGCP. Portugal obteve 1.000 milhões de euros, o limite mínimo a que se propunha inicialmente.

Já se esperava uma baixa nos custos de financiamento, tendo em conta o comportamento dos juros da dívida em mercado secundário. Por exemplo, a taxa associada à dívida a dez anos esteve a “namorar” os 0% durante o mês de agosto, estando esta quarta-feira a negociar nos 0,27%.

Custo das emissões a 10 anos em queda

Fonte: IGCP

Esta ida ao mercado primário acontece em vésperas de dois acontecimentos importantes no que diz respeito aos mercados financeiros. Esta quinta-feira o BCE volta a reunir-se para decidir o rumo da política monetária e os analistas esperam que Draghi anuncie mais estímulos com um corte nos juros e um novo mecanismo de vários escalões para os depósitos nos bancos — um novo programa de compra de ativos fica para mais tarde. Depois, na sexta-feira, a agência Standard & Poor’s atualiza o rating da dívida Portugal.

“O abrandamento económico mundial, em especial da Alemanha, tem levado muitos analistas a darem nota que poderemos vir a entrar em recessão, o que tem levado os bancos centrais a terem posturas mais acomodatícias. Espera-se que o BCE amanhã baixe as taxas de juro e anuncie um novo pacote de estímulos, para ver se conseguem levar a inflação de volta aos 2%”, explica Filipe Silva, diretor de gestão de ativos do Banco Carregosa.

“Portugal é que continua a beneficiar com as taxas de juro baixas e vai renovando a sua dívida com yields cada vez mais baixas, o que tem permitido baixar o custo médio da mesma”, acrescentou o responsável.

O custo médio da dívida emitida entre janeiro e julho de 2019 atingiu um novo mínimo histórico nos 1,3%, segundo o IGCP.

(Notícia atualizada às 11h09)

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Um professor para 13 alunos. É assim no ensino primário em Portugal

No ensino primário, Portugal é o 11.º país da UE com o rácio de aluno por professor mais baixo. O pódio pertence ao Luxemburgo, Grécia e Lituânia, que não ultrapassam os onze estudantes por docente.

Em 2017, no primeiro ciclo do ensino básico — que vai do primeiro ao quarto ano –, havia 29,3 milhões de alunos e 2,2 milhões de professores nos Estados-membros da União Europeia (UE). Em Portugal, este grau de ensino distribuiu, em média, 13 alunos por cada professor. O rácio é mais baixo do que o registado no conjunto dos Estados-membros da União Europeia (UE), onde um docente está encarregue de um conjunto de 15 estudantes.

Segundo os dados publicados esta quarta-feira pelo Eurostat, Portugal é, assim, o 11.º país da UE com o rácio mais baixo. Mas, com rácios melhores estão o Luxemburgo e a Grécia, onde cada professor tem a seu cargo apenas nove estudantes. Segue-se a Lituânia, com um rácio de onze alunos por professor.

Já no lado oposto, com maior número de estudantes por cada docente, está a França, a Roménia e a República Checa. No ensino primário francês, há, em média, 20 pupilos por cada docente, enquanto os ensinos primários romeno e checo contam com 19 alunos por professor.

O gabinete de estatísticas da União Europeia salienta, ainda, que o rácio entre aluno e professor é calculado dividindo o número de professores a tempo inteiro de ensino primário e o número de alunos. “A proporção não deve ser confundida com o tamanho médio das turmas”, lê-se na publicação.

E depois do primeiro ciclo?

Após o quarto ano de escolaridade, o rácio entre professor e aluno em Portugal tende a melhorar. Entre o quinto e o nono ano, os docentes têm a seu cargo cerca de dez estudantes. E, nesta fase de ensino, a medalha de ouro vai para a Eslovénia, onde cada professor tem a seu cargo apenas seis alunos.

Já no ensino secundário português, cada professor está encarregue de um total de nove alunos. Lituânia e Malta são os Estados-membros que apresentam o rácio mais baixo. Nestes países, há oito estudantes por cada professor.

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Venda de créditos mediáticos é “marco importante na reestruturação do Novo Banco”

A Moody's emitiu uma nota em que considera o recente acordo para a venda do projeto Nata II positivo para a avaliação de crédito da instituição liderada por António Ramalho.

O Novo Banco anunciou, no final da semana passada, que chegou a acordo com uma participada da Davidson Kempner European Partners para a venda de uma carteira de empréstimos não produtivos (NPL) e exposições relacionadas por um valor bruto de 1,7 mil milhões de euros: o projeto Nata II. Apesar de o negócio vir a ter um impacto negativo de 106 milhões de euros nas contas de 2019 do banco, a Moody’s considera que este é positivo para o respetivo crédito, já que “melhorará as muito fracas métricas dos seus ativos de risco”.

A avaliação surge numa análise divulgada esta quarta-feira pela agência de notação financeira, que comenta a alienação do projeto Nata II, cuja conclusão está prevista para antes do final deste ano.

O stock de NPL do Novo Banco era de 6,3 mil milhões de euros no final de junho, representando quase 22% dos seus empréstimos brutos. A Moody’s diz que esse rácio de NPL “compara muito mal” face à média de 9,6% que é apresentada pelo sistema bancário nacional, mas lembra que este melhorou face aos 23,5% que se registavam no final de 2018.

Considerando ainda o stock de ativos imobiliários executados (2,3 milhões de euros à data de 30 de junho de 2019), o rácio de ativos não produtivos (NPA) era 27,6%, o mais alto para um banco português com avaliação de rating (o rácio NPA médio era de 13,3% no final de 2018, os dados mais recentes disponíveis). Com a conclusão do alienação, a Moody’s estima uma redução no rácio de NPL do Novo Banco para cerca de 17% e do seu rácio de NPA para 23%.

Tendo em conta o desconto no preço de venda face ao valor do projeto Nata II, o Novo Banco anunciou que o acordo terá um efeito negativo na sua demonstração de resultados em 2019, na ordem dos 106 milhões de euros. Apesar disso, a agência de notação financeira salienta que se trata de “um marco importante no plano de reestruturação do Novo Banco” acordado com Bruxelas.

Juntando os resultados da materialização da alienação do Projeto Nata II aos do acordo com a Cerberus Capital Management, para a venda uma carteira de ativos imobiliários por um valor bruto de cerca de 488 milhões de euros, e com a Waterfall Asset Management para a alienação de um portfólio de NPA relacionados às suas operações na Espanha por 308 milhões, a Moody’s estima uma redução do rácio de NPA do Novo Banco em mais de 200 pontos base face aos 23% que estimava. “A materialização dessas alienações será essencial para aliviar os desafios persistentes de solvência do Novo Banco, que resultam, principalmente, do seu stock elevado de NPA.

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Califórnia aprova lei que pode pôr em causa modelo de negócio da Uber

Foi aprovado um projeto de lei que pretende mudar a forma de contratação de empresas como a Uber ou a Lyft. Os trabalhadores vão passar a ser designados "empregados" em vez de "contratados".

A Califórnia aprovou um projeto de lei que pretende alterar os contratos de trabalho de empresas como a Uber e a Lyft. Na prática, os trabalhadores contratados passarão a ser tratados como funcionários da empresas, e não apenas como colaboradores, avança o The New York Times (conteúdo em inglês).

O projeto de lei aprovado esta terça-feira prevê que os trabalhadores devem ser designados “empregados” em vez de “contratados”, quando uma empresa tiver controlo sobre a forma como estes executam as suas tarefas ou quando estas fazem parte dos negócios regulares da própria empresa. Isto aplica-se, sobretudo, a empresas com aplicações, como é o caso da Uber ou Lyft.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, apoia esta mudança, defendendo que as empresas tecnológicas e outros patrões estão a corromper as proteções básicas dos trabalhadores, como o “salário mínimo, os dias de baixa e os seguros de saúde”.

“Os trabalhadores perderam o poder de negociação”, escreveu, num artigo publicado no Sacramento Bee. “Os empregadores escapam da responsabilidade de coisas como compensações aos trabalhadores e subsídio de desemprego”.

A ser aprovada, esta será uma mudança histórica que afetará mais de um milhão de trabalhadores na Califórnia. A deputada californiana Lorena Gonzalez, que propôs o projeto de lei em 2018, escreveu no Twitter que a medida “impediria a classificação errada de quase um milhão” de trabalhadores, permitindo que estes tivessem direito a benefícios de emprego.

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Bolsa de Hong Kong oferece 36,6 mil milhões para comprar bolsa de Londres

A Hong Kong Exchanges and Clearing fez uma proposta surpresa ao London Stock Exchange Group.

A bolsa chinesa Hong Kong Exchanges and Clearing (HKEX) fez uma proposta surpresa de 36,6 mil milhões de dólares (33,1 mil milhões de euros) à London Stock Exchange Group (LSEG), avança a Bloomberg (conteúdo em inglês).

“Reunir a HKEX e a LSEG redefinirá o mercado de capitais global nas próximas décadas”, disse o presidente executivo da HKEX, Charles Li, em comunicado, citado pela agência de notícias.

Ambas as empresas têm grandes marcas, solidez financeira e um comprovado histórico de crescimento. Juntos, ligaremos o Leste e o Oeste, seremos mais diversificados e poderemos oferecer aos clientes uma maior inovação, gestão de riscos e oportunidades de negociação”, continuou.

O acordo, se for concluído, será o maior da história da bolsa de Hong Kong. Em 2012, a HKEX já tinha comprado a London Metal Exchange por 1,4 mil milhões de libras (1,57 mil milhões de euros). De acordo com o Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês), Charles Li está a tentar fazer da HKEX uma “loja de departamentos” para investidores que desejem aumentar a sua exposição à China.

Esta não é a mais recente transação no mercado bolsista. No final de junho, a Euronext concluiu a compra da bolsa da Noruega — Oslo Børs.

(Notícia atualizada as 10h40 com mais informação)

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China isenta alguns produtos dos EUA de taxas de retaliação na guerra comercial

  • Lusa
  • 11 Setembro 2019

Pequim e Washington vão voltar a reunir-se em outubro para discutir um acordo que ponha fim às disputas comerciais que ameaçam a economia mundial.

A China anunciou esta quarta-feira que alguns produtos químicos industriais dos Estados Unidos passam a estar isentos de taxas alfandegárias de retaliação na guerra comercial com Washington, mas que continuará a penalizar a soja e a carne de porco norte-americanas.

O anúncio do ministério chinês das Finanças surge depois de, na semana passada, Pequim e Washington terem informado que delegações de ambos os países vão voltar a reunir-se em outubro para discutir um acordo que ponha fim às disputas comerciais que ameaçam a economia mundial.

A lista de produtos norte-americanos que serão isentos de taxas de retaliação, a partir de 17 de outubro, e durante um ano, inclui 16 categorias: pesticidas, lubrificantes, produtos farmacêuticos ou graxa industrial.

No entanto, Pequim vai manter taxas alfandegárias de até 25% sobre a soja e outros produtos agrícolas oriundos dos Estados Unidos.

A aplicação de taxas sobre produtos agrícolas, e a soja em particular, é uma forma de Pequim penalizar diretamente o Presidente norte-americano, Donald Trump, já que é na América rural que estão concentrados muitos dos seus eleitores. O Governo chinês disse que poderá vir a isentar outros produtos de taxas de retaliação “no devido tempo”.

Pequim e Washington aumentaram já as taxas alfandegárias sobre centenas de milhões de dólares de produtos de ambos os países, numa guerra comercial que começou há mais de um ano.

No cerne da guerra comercial está a política de Pequim para o setor tecnológico, que visa transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o seu mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

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Inditex tem melhor primeiro semestre de sempre. Vendas sobem 7%

As vendas do grupo espanhol subiram 7% no primeiro semestre fiscal, impulsionando o resultado líquido. Tanto as lojas online como físicas ficaram dentro dos objetivos definidos.

O Grupo Inditex está de volta aos recordes. A “mãe” da Zara e da Bershka teve o melhor primeiro semestre de toda a sua história, tendo as vendas aumentado 7% para 12,8 mil milhões de euros. A impulsionar estes números estiveram tanto as lojas físicas como online.

O resultado líquido da empresa subiu 10% para os 1.549 milhões de euros, de acordo com o Cinco Días (conteúdo em espanhol), impulsionado pelo disparo nas vendas da empresa, que continuam numa trajetória ascendente. Nos primeiros seis meses do ano fiscal, o Grupo Inditex alcançou os 12,82 mil milhões de euros em vendas, mais 6,6% do que no mesmo período do ano anterior.

Em termos de vendas comparáveis — ajustadas de sazonalidade –, o Grupo registou um aumento de 5%, uma evolução que foi ao encontro do objetivo de ficar entre os 4% e os 6%. “As vendas comparáveis foram positivas em todas as áreas geográficas e em todos os formatos, tanto nas lojas físicas como na loja online”, explicou, em comunicado, Marcos López, responsável de relações com os investidores da Inditex.

A Europa é o principal mercado do Grupo espanhol, acumulando quase 45% de todas as vendas. Espanha representa 15,6% dessa fatia. O EBITDA da Inditex subiu para 3.447 milhões de euros entre fevereiro e julho.

Nos primeiros seis meses do ano fiscal, realizaram-se aberturas em 31 mercados, sendo atualmente 7.420 lojas em todo o mundo. O Grupo Inditex prevê investir cerca de 1.400 milhões de euros, principalmente na abertura de uma nova superfície comercial em localizações-chave.

Em março deste ano, a marca Zara começou a vender online no Brasil, passando, em maio, para a Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Líbano, Egito, Marrocos, Indonésia, Sérvia e Israel. Em agosto foi a vez do Barém, Omã, Koweit, Qatar e Jordânia. “Entre setembro e outubro”, a Zara vai lançar a loja online na África do Sul, Colômbia, Filipinas e Ucrânia.

Entre as novidades também está a entrada da Zara Home no mundo dos móveis e dos eletrodomésticos, lançando a primeira linha de produtos de cozinha. A marca de decoração vai apostar na venda de produtos de marcas premium, como por exemplo a Smeg.

Apesar destes resultados bastante positivos, as ações da Inditex estão em queda na bolsa espanhola: recuam 1,31% para 28,235 euros.

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MAS defende união do BE e PCP para criar Governo alternativo de esquerda

  • Lusa
  • 11 Setembro 2019

O Movimento Alternativa Socialista diz que BE e PCP têm “recusado lutar por um Governo conjunto alternativo" e que esta solução à esquerda pode trazer benefícios para as áreas da saúde e ambiente.

O Movimento Alternativa Socialista (MAS) defende que o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista deviam juntar-se para criar “um Governo alternativo” de esquerda e “romper” com os sucessivos governos PS e PSD/CDS.

O MAS defende que o Bloco e o PCP deviam lutar por um Governo alternativo à falsa dicotomia que tem sido apresentada há 40 anos no país, que é governos PS ou governos PSD e CDS”, disse o líder do MAS e cabeça de lista pelo círculo de Lisboa às eleições legislativas.

Em entrevista à Lusa, o líder do MAS, partido que nasceu de uma dissidência do BE, considerou que Bloco e o PCP têm “recusado lutar por um governo conjunto alternativo”.

“Podem dizer que nunca tiveram votos suficientes, mas não é bem verdade. Nunca se coligaram. Nunca se juntaram, nunca fizeram uma plataforma comum, a não ser para apoiar o governo do PS”, frisou.

Para Gil Garcia, “não é totalmente impossível” constituir-se à esquerda uma proposta alternativa, tendo em conta que esta solução à esquerda podia contar com socialistas independentes e com portugueses “que não se reveem nos atuais partidos”.

“Quero que o Bloco e o PCP disputem o governo, criem um Governo alternativo, têm de criar uma aliança para romper com os governos do PS e os governos do PSD e CDS e aí exigirmos as soluções de fundo que o país precisa: reforço do Serviço Nacional de Saúde, alterações das condições laborais, uma política mais radical em relação ao problema do ambiente, às empresas que poluem quase por provocação, e ao plástico. A esquerda está muito aquém do que é necessário por isso é que é necessário mais alternativas”, sublinhou.

Como exemplo, referiu que o aumento de votos no PAN (Pessoas-Animais-Natureza) indica que “as pessoas querem alternativas, incluindo à atual esquerda tradicional”.

Gil Garcia salientou também que a esquerda em Portugal está atualmente “muito complacente com o regime e com o sistema”, o que pode contribuir para o aumento da extrema-direita em Portugal e para que o PS consiga obter uma maioria absoluta nas eleições de 6 de outubro.

Apesar de considerar difícil que o Partido Socialista alcance uma maioria absoluta, frisou que o BE e o PCP serão os responsáveis pelo aumento do número de votos no PS, uma vez que “branquearam o atual Governo com um apoio sistemático”.

Contudo, o MAS, que apresenta candidaturas em oito círculos eleitorais, vai apelar ao voto no BE e no PCP nos distritos onde não tem candidatos.

Nos outros distritos vamos chamar ao voto no Bloco e no PC para tentar evitar a maioria absoluta do Partido Socialista e tentar evitar que o PS possa ainda ter mais mãos largas do que teve no último período de tempo”, explicou.

Uma política de maior exigência aos casos de corrupção, aumento do salário mínimo nacional para 850 euros e a defesa dos direitos dos trabalhadores são as algumas das principais propostas do MAS às legislativas, que defende também uma revisão das leis da greve e da requisição civil, tendo em conta o que se passou com greve dos motoristas.

“É lamentável que seja uma geringonça, ou seja, um Governo PS de António Costa a difundir os serviços mínimos. O direito à greve foi anulado. O MAS, se eleger um deputado, vai exigir a revisão da lei, inclusive da requisição civil. O que é isso de por militares a substituir trabalhadores em greve? É uma coisa nunca vista”, disse.

Gil Garcia destaca também que devem ser feitas no país reformas ao nível da saúde, opressões e ambiente.

Para a saúde, o MAS quer um reforço das verbas do Orçamento do Estado para o SNS e, no âmbito do problema dos oprimidos, considerou “escabroso” o número de mulheres assassinadas em Portugal, defendendo uma alteração da moldura penal para os crimes de violência doméstica.

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EDP Renováveis e papeleiras ditam segundo dia de ganhos em Lisboa

A praça bolsista nacional arrancou em alta, alinhada com as pares europeias, numa sessão em que os principais destaques positivos são a EDP Renováveis e os títulos do setor do papel.

A bolsa nacional avança pela segunda sessão consecutiva. Acompanha o rumo positivo das pares europeias, com a EDP Renováveis e as papeleiras a serem os principais motores dos ganhos do PSI-20.

O índice PSI-20 abriu a avançar 0,27%, para os 5.008,4 pontos, enquanto o Stoxx 600, índice de referência para as ações europeias, soma 0,3%. A evolução positiva das ações europeias acontece depois de ter sido noticiado que a China está a preparar medidas para minimizar o impacto na economia da guerra comercial.

Por Lisboa, a EDP Renováveis iniciou a sessão a ganhar 1,41%, para os 10,04 euros por ação, isto depois de a casa-mãe EDP ter paga menos de 0,5% por 600 milhões em obrigações verdes emitidas na terça-feira.

Entre as maiores subidas da sessão estão os títulos das papeleiras. As ações da Altri e da Navigator somam 0,74% e 0,68%, respetivamente, para os 6,15 e 3,26 euros.

Por sua vez, cabe à Mota-Engil encabeçar os ganhos do PSI-20. As suas ações valorizam 1,68%, para os 2,052 euros, no dia em que Jornal de Negócios dá conta de que a maior construtora do mundo está à procura de parceiros no setor nacional.

Na sessão desta quarta-feira, os investidores estarão atentos à emissão de dívida de Portugal, com o IGCP a regressar ao mercado em busca de até 1.250 milhões de euros de financiamento, através de um duplo leilão com maturidades a 10 e 15 anos.

(Notícia atualizada às 8h25)

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Hoje nas notícias: Construção, ADSE e brindes

  • ECO
  • 11 Setembro 2019

A maior construtora do mundo procura parceiro em Portugal, ADSE limita pagamentos de fármacos para o cancro, criação de empregos indiretos no Montijo e brindes nas eleições em destaque.

A procura de parceria com construtoras nacionais por parte da maior construtora do mundo está em destaque no dia em que é noticiada a limitação de pagamentos de fármacos para o cancro pela ADSE, entretanto negada pela Ministra da Saúde. A aviação também está em destaque com a prevista criação indireta de 5.600 empregos indiretos até 2022 no aeroporto do Montijo e os danos das falências no setor que deixam milhares sem voo ou indemnização. Referência ainda para os gastos com brindes na campanha para as legislativas.

Maior construtora do mundo procura parceiros em Portugal

A China Construction Third Engineering Bureau Group, que integra o maior grupo chinês de construção, está em contactos com potenciais parceiros em Portugal. A construtora chinesa tem como objetivo investir em infraestruturas e no imobiliário tanto em Portugal como nos países africanos de língua oficial portuguesa, Brasil e Marrocos. Entre os investimentos que estão na mira da empresa estatal chinesa estão o porto de Sines e o novo aeroporto do Montijo. Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

ADSE limita pagamentos de fármacos para o cancro. Ministra da Saúde nega

A ADSE vai limitar a forma de financiamento dos novos medicamentos oncológicos. A notícia é avançada pelo Público que cita uma comunicação enviada aos hospitais privados, onde o subsistema dos funcionários públicos sublinha que “só pode comparticipar medicamentos para os quais exista decisão de financiamento pelo SNS [Serviço Nacional de Saúde]”, e veio “clarificar” as regras sobre os “medicamentos de oncologia”. A ministra da Saúde rejeita a ideia de dificuldades no acesso a medicamentos inovadores por razões financeiras, como defende a Ordem dos Médicos, e remete para os peritos um entendimento sobre a matéria. Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Voos no Montijo prometem 5.600 empregos indiretos já em 2022

A abertura do Montijo a voos civis permitirá criar 800 empregos indiretos por cada milhão de passageiros. Isto significa que no primeiro ano de operação desta infraestrutura, o tecido empresarial da margem sul do Tejo fará um reforço de 5.600 postos de trabalhos. Os números juntam-se aos já cinco mil empregos prometidos pela ANA para o novo aeroporto e que duplicarão quando o aeroporto complementar ao Humberto Delgado estiver em velocidade cruzeiro. Leia a notícia completa no Dinheiro Vivo (acesso livre).

36 falências em dois anos deixam milhares sem voo ou indemnização

A falência mais recente foi a da francesa Aigle Azur, que apanhou todos de surpresa. A segunda maior companhia aérea francesa deixou para trás 13 mil clientes a quem foi sugerido que marcassem voo noutras companhias aéreas. Mas os reembolsos estão longe de estarem assegurados. A situação preocupa a Confederação Europeia das Associações de Agências de Viagens e Operadores Turísticos que defende a necessidade de criação de um mecanismo de salvaguarda que assegure que os passageiros não perdem as viagens e o dinheiro. A sugestão reveste-se de maior urgência tendo em conta que só este ano já faliram 12 companhias aéreas. Em dois anos foram 36, na sua maioria europeias. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Eleições: Meio milhão de euros em brindes para a campanha

As eleições legislativas estão a menos de um mês de distância. Para ajudar a convencer os eleitores a colocarem a cruz no respetivo quadrado, os partidos dispõem de um montante global de quase sete milhões de euros para usar na campanha. Desse valor, meio milhão de euros será despendido em brindes para a campanha, mas a maior fatia dos gastos será para cartazes. Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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ADSE vai limitar financiamento de medicamentos oncológicos

  • Lusa e ECO
  • 11 Setembro 2019

A ministra nega a ideia de que haja dificuldades no acesso a medicamentos inovadores por questões financeiras, como acusa a Ordem dos Médicos, remetendo responsabilidades para os peritos.

A ministra da Saúde rejeitou esta terça-feira que existam dificuldades no acesso a medicamentos inovadores por motivos financeiros em Portugal e remeteu para os peritos e técnicos um entendimento sobre os fármacos para o cancro. Ao mesmo tempo, a ADSE já avisou os hospitais privados que só pode comparticipar certos medicamentos quando existir uma decisão de financiamento por parte do Sistema Nacional de Saúde (SNS).

Não há qualquer restrição ao acesso à inovação por razões de natureza financeira, como casos recentes o mostram de uma forma clara e inequívoca”, afirmou Marta Temido, em declarações aos jornalistas, à margem de uma cerimónia da Direção-Geral da Saúde. A ministra foi questionada sobre a posição assumida pela Ordem dos Médicos (OM), que afirma que há clínicos que estão a ser “impedidos de proteger a vida de doentes com cancro”, denunciando barreiras no acesso a “medicamentos potencialmente inovadores” que colocam “doentes em risco de vida”.

"É eventualmente uma questão de divergência entre análises técnicas e clínicas que terão de ser dirimidas entre os próprios [peritos] com mais discussão e maior formulação.”

Marta Temido

Ministra da Saúde

Marta Temido disse que “rejeita por completo” a perspetiva de que haja barreiras no acesso a medicamentos inovadores, considerando que o que pode estar em causa são “divergências entre análises técnicas e clínicas”. “É eventualmente uma questão de divergência entre análises técnicas e clínicas que terão de ser dirimidas entre os próprios [peritos] com mais discussão e maior formulação”, afirmou, aconselhando que estas questões sejam debatidas em “sede própria” e ainda “talvez com algum resguardo”.

Para a ministra da Saúde, o caso recente das crianças com a forma mais grave de atrofia muscular espinhal, como a bebé Matilde, que serão tratadas no SNS com acesso a um medicamento inovador é um dos exemplos de que não há barreiras à inovação por restrições financeiras. Em causa na tomada de posição divulgada pela OM está uma denúncia do colégio de oncologia médica que indica que o Infarmed recusou tratamentos contra o cancro que poderiam ter impacto na vida dos doentes.

Tal como afirmou a ministra, já no sábado, após a divulgação da notícia pelo Expresso, o presidente da Autoridade do Medicamento assegurou que a avaliação das autorizações especiais para uso de fármacos para o cancro tem em conta critérios que são apenas técnicos e clínicos, com base na análise de peritos médicos.

Em declarações no sábado à Lusa, o presidente do Infarmed, Rui Ivo, indicou que se trata de casos de medicamentos que ainda estão em avaliação e sobre os quais os médicos podem pedir acesso através de uma autorização de utilização excecional (AUE), sendo que estas autorizações são decididas com base no parecer de peritos médicos, muitos deles oncologistas de hospitais do SNS, incluindo dos Institutos de Oncologia.

Estas autorizações de utilização excecional servem para que os médicos possam pedir acesso a um fármaco enquanto este ainda está a ser submetido a avaliação fármaco-económica para poder ser comparticipado e cedido pelo SNS. Segundo disse, a avaliação das AUE é feita por peritos médicos, com base em critérios técnicos e clínicos, estando de parte as questões de financiamento.

Também Nuno Miranda, médico oncologista e perito da Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde, realçou à Lusa que na avaliação das AUE de um medicamento não é tido em conta o preço do medicamento (questão que fica para a avaliação da análise fármaco-económica que decide se será cedido no SNS a todos os que necessitem).

"O benefício eventual [da terapêutica adjuvante] é marginal (…). Não faz uma diferença dramática sobre a vida dos doentes.”

Nuno Miranda

Médico oncologista e perito da Comissão de Avaliação de Tecnologias de Saúde,

No caso que foi denunciado pelo Colégio de Oncologia no Expresso, Nuno Miranda salienta que é uma terapêutica adjuvante, para doentes com cancro que já foram submetidos a cirurgia ou tratamento. “O benefício eventual é marginal (…). Não faz uma diferença dramática sobre a vida dos doentes”, indicou o médico oncologista.

Nuno Miranda recordou que a figura da AUE serve para dar acesso a medicamentos que ainda estão a ser submetidos a uma avaliação e nos casos de risco de vida iminente ou quando há risco real de progressão da doença. “No caso da terapêutica adjuvante, não fazendo uma diferença dramática sobre a vida dos nossos doentes, o que faz sentido é esperar pela avaliação fármaco-económica para ver se faz sentido mudar de medicamento. É necessário avaliar a eficácia, a toxicidade e o preço“, comentou.

O oncologista sublinhou ainda que estes doentes já estão em tratamento, foram submetidos a cirurgia, “o tratamento mais importante que deviam fazer”, sendo a terapêutica adjuvante uma eventual alternativa à medicação que estava já determinada e prevista. Contudo, mesmo depois destas declarações, o Conselho Nacional da OM entendeu que há clínicos que estão a ser “impedidos de proteger a vida de doentes com cancro”, denunciando barreiras no acesso a “medicamentos potencialmente inovadores” que colocam “doentes em risco de vida”.

O órgão máximo da OM quer que sejam diretamente responsabilizados os diferentes peritos envolvidos na cadeia de acesso ao medicamento por decisões erradas que impeçam de “preservar a vida de doentes com cancro”.

ADSE limita financiamento de novos medicamentos oncológicos

A ADSE vai limitar a forma de financiamento dos novos medicamentos oncológicos, avança o Público (acesso condicionado). No final de agosto, o subsistema dos funcionários públicos avisou os hospitais privados que “só pode comparticipar medicamentos para os quais exista decisão de financiamento pelo SNS”.

Poderá haver situações excecionais, em que a ADSE pode dar uma autorização especial de financiamento, “em casos imperiosos para a saúde do doente, designadamente quando o mesmo corra risco imediato de vida ou de sofrer complicações graves”. Contudo, mesmo nestes casos, os prestadores passam a ter que solicitar “uma autorização prévia” através da “plataforma da ADSE Direta”, disponível desde o passado dia 2.

Pedido esse que, a partir de 16 de setembro, passa a ser “obrigatório”, refere o comunicado enviado pela ADSE aos hospitais privados, remetendo para um formulário para este efeito. Este aviso da ADSE é anterior às denúncias feitas pelo colégio de oncologia da OM.

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