Energia anima bolsa. Lisboa recupera após três sessões em queda

A bolsa de Lisboa recuperou de três quedas no vermelho e está a valorizar, impulsionada pelo setor energético. EDP e EDP Renováveis estão a valorizar mais de 1%.

A bolsa de Lisboa dá mostras de recuperação após três sessões em queda e está a valorizar 0,5%, numa altura em que a Europa segue expectante quanto ao desenvolvimento das conversações entre os Estados Unidos e a China. A impulsionar o desempenho do índice estão os títulos do setor energético, com destaque para a EDP e EDP Renováveis, cujas ações valorizam mais de 1%.

O PSI-20 está a somar 0,51% para 4.857,91 pontos, depois de ter estado em queda durante três sessões consecutivas. O índice acompanha os primeiros sinais de recuperação das restantes praças europeias, que foram penalizadas pelo aumento das tensões comerciais entre as duas maiores economias do mundo. O Stoxx-600 está a avançar 0,26% para 368,68 pontos, enquanto o francês CAC-40 está a valorizar 0,35% para 5.253,17 pontos.

Em Lisboa, destaque para o setor energético que está a dar um impulso ao principal índice bolsista. A EDP está a somar 1,25% para 3,318 euros, enquanto a EDP Renováveis avança 0,97% para 9,38 euros. Esta quarta-feira, a EDP Renováveis anunciou que fechou um contrato para a venda de 100 MW de energia solar nos Estados Unidos.

Ainda nas subidas, destaque para o desempenho do BCP que sobe 0,23% para 0,2194 euros, após dez sessões consecutivas em queda. A Jerónimo Martins está a subir 0,57% para 14,225 euros.

A impedir uma subida mais expressiva estão as ações da Galp Energia, que desvalorizam 0,34% para 13,04 euros, numa altura em que o preço do barril de petróleo está em queda nos mercados internacionais. O Brent recua 0,39% para 58,71 dólares, enquanto o WTI cai 0,26% para 53,52 dólares. Ainda nas quedas, destaque para a Sonae que desvaloriza 0,06% para 0,814 euros.

(Notícia atualizada às 8h27 com mais informação)

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Dolce Vita Ovar, Miraflores e Central Park à venda por 15 milhões

  • ECO
  • 7 Agosto 2019

O banco espanhol Abanca pediu a insolvência do Dolce Vita Ovar, Miraflores e Central Park, onde tem créditos de 50 milhões de euros.

Os Dolce Vita de Ovar, Miraflores e Central Park foram colocados à venda na sequência de um pedido de insolvência requerido pelo Abanca. O banco espanhol é o principal credor das sociedades detentores destes centros comerciais, acumulando créditos de cerca de 50 milhões de euros. Os imóveis foram agora colocados no mercado por 15 milhões de euros, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

A Sportsforum, detentora do Dolce Vita Ovar e administrador judicial da insolvência, e a comissão de credores reuniram-se em dezembro e o Abanca votou a favor da “liquidação imediata do ativo, em virtude de haver redução dos valores de receitas contratualizados, abandono de operadores e incapacidade de investimento e inexistência de tesouraria”, lê-se na ata, citada por aquele jornal.

Além disso, o banco acrescentou que “a tesouraria que (…) disponibiliza à massa insolvente e que permite o centro estar em funcionamento está a chegar, na opinião deste credor, ao seu limite“. Assim, para este centro comercial, inaugurado a 21 de abril de 2007, num investimento de 33 milhões de euros, o Abanca reclama créditos de 21,8 milhões de euros. Quando solicitou a insolvência da Sportsforum, o banco avaliou o ativo em menos de 15 milhões de euros. Mas, agora, o Dolce Vita Ovar foi colocado à venda por 8,3 milhões de euros.

No caso do Dolce Vita de Miraflores, inaugurado em 2002 e o primeiro da rede Dolce Vita em Portugal, o Abanca tem créditos de 22,7 milhões de euros. Apesar de o ter avaliado, há pouco mais de um ano, em dez milhões de euros, o centro comercial vai ser posto à venda por um “valor mínimo” que não chega a 5,385 milhões de euros.

Por sua vez, o Dolce Vita Central Park, onde o banco espanhol reclama créditos de 5,5 milhões de euros e o avaliou em 5,5 milhões, poderá ser vendido por 1,45 milhões de euros. Em todos os casos, caso não hajam ofertas superiores ao valor mínimo, serão admitidas propostas mais baixas.

Depois da falência da espanhola Chamartín, que tinha comprado o negócio imobiliário do grupo Amorim em 2006, os edifícios de escritórios e os centros comerciais Dolce Vita começaram a ser vendidos, a maioria a investidores internacionais. Em 2015 foi o Dolce Vita Tejo, o maior centro comercial do país, que acabou vendido à norte-americana Baupost e à britânica Eurofund por 170 milhões de euros. Depois, acabou revendido à francesa Axa por 230 milhões.

Nessa altura, a DWS Investments, sociedade gestora de fundos do Deutsche Bank, comprou à norte-americana Lone Star os (ex-)Dolce Vita situados em Vila Real, Coimbra e Porto. Em Lisboa, o Dolce Vita Monumental, que tinha sido comprado pela Lone Star, acabou por ir parar às mãos do Grupo Castel. E o Dolce Vita Braga, agora chamado “Nova Arcada”, acabou vendido à Caixa Geral de Depósitos.

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EDP Renováveis tem novo contrato para projeto solar nos Estados Unidos

  • Lusa
  • 7 Agosto 2019

A EDP conseguiu um novo contrato de aquisição de energia para um projeto solar de larga escala com sistema de baterias, o Sonrisa Solar Park, localizado no estado da Califórnia, EUA.

A EDP Renováveis assinou um contrato de aquisição de energia (CAE) a 20 anos com a San José Clean Energy, para a venda de 100 megawatt (MW) de energia solar e 10 MW de armazenamento de energia, foi anunciado esta quarta-feira.

Segundo o comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a EDP Renováveis (EDPR), através da sua subsidiária EDP Renewables North América LLC, conseguiu um novo contrato de aquisição de energia (CAE) para um projeto solar de larga escala com sistema de baterias, o Sonrisa Solar Park, localizado no estado da Califórnia, EUA.

O projeto Sonrisa Solar Park já tinha assegurado um CAE de 100 MW de energia solar e 30 MW de armazenamento de energia, com a combinação de energia solar e sistema de armazenamento de energia projetada para aumentar eficiência e obter maior equilíbrio no fornecimento de energia, conforme anunciado em 20 de junho.

Com este novo acordo, o projeto vai agora ter um total de 200 MW de energia solar e 40 MW de armazenamento de energia e espera-se que inicie as operações em 2022.

“Na sequência deste acordo, a EDPR já assegurou 1,8 GW [gigawatt] de contratos a longo prazo nos EUA para projetos a serem instalados até 2022”, lê-se na nota enviada à CMVM.

Atualmente, a EDPR tem já assegurado 47% dos cerca de 7,0 GW de capacidade ‘build-out’ global prevista para o período de 2019 a 2022.

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Número de candidatos à primeira fase de acesso ao ensino superior aumentou 3,4%

  • Lusa
  • 7 Agosto 2019

Atualmente, cerca de 46% dos jovens de 20 anos frequentam o ensino superior, de acordo com o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

O número de candidatos à primeira fase de acesso ao ensino superior aumentou 3,4% este ano, em relação a 2018, anunciou esta quarta-feira o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

A primeira fase do Concurso Nacional de Acesso (CNA) ao ensino superior público no ano letivo de 2019-2020 registou 51.291 inscrições, o que representa um aumento de 1.666 candidatos face a 2018 (49.625 alunos), um valor registado pela Direção-Geral do Ensino Superior até às 00:00 desta quarta-feira, pode ler-se no comunicado.

“O aumento de candidatos nesta fase do acesso ao ensino superior público representa um sinal positivo na evolução registada ao longo dos últimos anos, designadamente em termos do alargamento da base social do ensino superior e da ambição de garantir que seis em cada dez jovens de 20 anos frequentem o ensino superior em 2030″, segundo a mesma nota.

“Os últimos dados oficiais mostram que, atualmente, cerca de 46% dos jovens de 20 anos frequentam o ensino superior, enquanto essa fração era apenas de 40% em 2015 e de cerca de 30% em 2005″, de acordo com o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Por outro lado, sublinha-se que os números validam também o objetivo de se atingir até ao final da próxima década a meta de 50% de graduados entre a população entre os 30 e os 34 anos.

Os resultados da primeira fase do CNA serão divulgados a 9 de setembro. O CNA ao ensino superior inclui ainda mais duas fases: a segunda entre 9 e 20 de setembro, a terceira de 3 a 7 de outubro.

Número de alunos estrangeiros no ensino superior cresceu 48%

O número de estudantes estrangeiros no ensino superior aumentou cerca de 48% nos últimos quatro anos, anunciou esta quarta-feira o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Atualmente existem cerca de 50 mil alunos estrangeiros no ensino superior, que representam agora 13% do total de estudantes, pode ler-se no comunicado.

Por outro lado, assinala-se que “os últimos dados registados sobre a procura de estudantes internacionais mostram um aumento de 36% das candidaturas de alunos estrangeiros validadas pelas instituições de ensino superior”, sendo que se registavam 7.507 candidatos a 18 julho de 2019, um crescimento apurado em comparação com igual período de 2018.

“Com base nas evoluções dos últimos anos, é expectável que a procura de estudantes internacionais continue a aumentar até ao final outubro, quando terminam as colocações desses estudantes”, sustenta-se na mesma nota.

“É ainda de notar que o contingente de emigrantes aumentou, desde já, em 66%, tendo atingido 538 candidatos para iniciarem estudos no Ensino Superior em Portugal no ano letivo de 2019-2020 (enquanto eram 324 em 2018)”, destacou ainda o Gabinete do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

Os números oficiais assinalam também um crescimento no número de estudantes inscritos pela primeira vez em instituições de ensino superior públicas e privadas nos últimos quatro anos: de 87 mil, no ano letivo 2014/2015, para os 103 mil em 2018/2019.

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Hoje nas notícias: empréstimos, Prio e Dolce Vita

  • ECO
  • 7 Agosto 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Alguns dos estudantes que tentam ter acesso à linha de crédito em que o Estado funciona como fiador estão a ver o pedido recusado pelos bancos devido ao risco e solvabilidade dos clientes. O abastecimento das gasolineiras do Pingo Doce vai passar a ser feito também pela BP, depois do sucesso da parceria que provem do cartão Poupa Mais. Estão à venda três Dolce Vita falidos por 15 milhões de euros. Veja estas e outras notícias que marcam as manchetes nacionais.

Bancos recusam empréstimos a estudantes cujo fiador é o Estado

A linha de empréstimos bonificados para estudantes, financiada parcialmente por fundos comunitários e em que o Estado funciona como fiador, começou a funcionar no início do ano e em seis meses foram mais de 500 os alunos que recorreram a este crédito, pedindo 5,5 milhões de euros. Mas vários pedidos têm sido recusados pelos bancos, que justificam o chumbo com o risco e solvabilidade dos clientes.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Três falidos Dolce Vita à venda por 15 milhões

Os Dolce Vita de Ovar, Miraflores e Central Park estão à venda por 15 milhões de euros, na sequência de um processo de insolvência requerido à Sportsforum pelo banco espanhol Abanca, principal credor. No caso do centro comercial de Ovar, este está à venda por 8,3 milhões de euros, enquanto o de Miraflores está a ser vendido por pouco mais de cinco milhões e o Central Park por 1,45 milhões de euros.
Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

PGR gasta 13 milhões de euros por ano com pessoal

Os 271 trabalhadores efetivos da Procuradoria-Geral da República (PGR) custaram 13,2 milhões de euros num ano, dos quais 9,5 milhões disseram respeito a remunerações-base. Em suplementos remuneratórios foram despendidos 1,3 milhões de euros. As restantes verbas são referentes a prestações sociais (273 mil euros) e benefícios sociais (seis mil euros).
Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Prio perde abastecimento de gasolineiras do Pingo Doce para a BP

A rede de postos de abastecimento do Pingo Doce, que se aprovisionava apenas na Prio, vai passar a disponibilizar a BP, uma alteração que já ocorreu em oito bombas. “Com este alargamento, os nossos clientes poderão usufruir dos descontos em combustível dados pelo cartão Poupa Mais numa rede mais ampla”, explica fonte oficial da Jerónimo Martins ao DN/Dinheiro Vivo.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

Falta de medicamentos afeta mais o interior do país

A falta de medicamentos nas farmácias atingiu um máximo histórico no primeiro semestre deste ano e, nestes casos, são as regiões do interior as mais prejudicadas. Se, a nível nacional, 5,5% dos portugueses já foi obrigado a interromper um tratamento devido à falta de medicamentos nas farmácias, Beja vê esse indicador disparar para 9,3%, sendo o distrito onde o impacto é maior. Nos distritos de Lisboa e Porto, são cerca de 6% os utentes que se queixam do mesmo problema.
Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

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Quanto custa carregar a bateria do telemóvel em euros?

Ninguém gosta de ficar sem bateria. Já alguma vez se perguntou quanto paga para carregar o telemóvel? Atire agora o seu palpite e veja no final do artigo se ficou perto ou longe dos nosso cálculos.

Há uma boa probabilidade de estar a ler este artigo no ecrã de um smartphone. E podemos afirmá-lo com bastante certeza porque o telemóvel é um aparelho praticamente ubíquo. Dos telemóveis Android aos iPhones da Apple, a esmagadora maioria dos portugueses já tem um e usa-o para várias tarefas do dia-a-dia — desde a simples lista de compras a operações mais complexas, como transferências bancárias ou até compra de ações.

Certo é que o smartphone já não é uma coisa só dos millennials, porque a moda se tornou transversal a todas as idades. Outra coisa transversal a todas as faixas etárias é o medo de ficar sem bateria. E a cada vez que o smartphone é ligado à tomada, o aparelho consome um pouco de energia. Por isso, arriscamos também dizer: eventualmente, já se terá questionado quanto custa por ano carregar a bateria do telemóvel, certo? Arrisque um valor e compare com o que calculámos mais abaixo.

* Assumindo que o telemóvel é um iPhone 7 que é carregado uma vez por dia

Entre carregar em Portugal ou em Espanha… carregue em Espanha

É difícil resistir à comparação com os preços do combustível. Muitos portugueses nas regiões próximas da fronteira preferem atestar o automóvel em Espanha. Extrapolando a realidade para o mundo dos smartphones, se tivesse de escolher entre carregar o telemóvel em Portugal ou em Espanha, ficar-lhe-ia mais barato carregá-lo no país vizinho.

Basta olhar para os números e fazer as contas: dados recentes compilados pelo Eurostat mostram que os portugueses gastaram em 2018 cerca de 22,90 euros por cada 100 kWh de eletricidade consumida. Se a análise for feita tendo em conta o esforço necessário para pagar a conta da luz, o país salta para o primeiro lugar da tabela.

Com estes dados, o ECO calculou quanto custa carregar a bateria do iPhone 7 durante um ano, assumindo que o telemóvel é ligado à corrente uma vez por dia. E se o seu palpite foi inferior a um euro, então acertou! Em Portugal, carregar o iPhone 7 durante um ano custa cerca de 75 cêntimos, com o país a ficar imediatamente acima da Alemanha e dois lugares à frente de Espanha.

A média dos 28 países da União Europeia, no entanto, é muito inferior: fica nos 56 cêntimos. E é no norte da Europa que é mais barato carregar o telemóvel da Apple: os finlandeses pagam apenas 36 cêntimos por ano para “atestar” a bateria do telemóvel.

Quanto custa carregar a bateria do seu telemóvel? Quantas árvores são precisas para fazer uma resma de papel? Quanto custa fazer uma prancha de surf? Quantos casamentos se fazem em agosto? De segunda a sexta-feira, até ao final de agosto, o ECO dá-lhe a resposta a um “Sabia que…”.

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Memorandos com privados já estão assinados. Tabelas da ADSE chegam a meio do mês

Apesar dos vários prazos indicados nos últimos meses, as tabelas da ADSE ainda não foram entregues. O conselho diretivo garante que será mesmo em agosto.

Com os memorandos que determinam a forma como são feitas as negociações com os prestadores privados de saúde já assinados, o caminho para a apresentação das tabelas de preços da ADSE está a chegar ao fim. Serão entregues aos prestadores no meio do mês de agosto.

Depois de inúmeros prazos ultrapassados, já desde abril deste ano, Eugénio Rosa, vogal do conselho diretivo da ADSE, diz ao ECO que é mesmo desta. O processo de elaboração das tabelas, que deverão acabar com as regularizações, determinando preços fechados, já está na fase final.

Foi no final de fevereiro que a presidente do conselho diretivo, Sofia Portela, disse no Parlamento que as novas tabelas seriam apresentadas “dentro de muito pouco tempo”. Quase seis meses depois, os prestadores, bem como o Conselho Geral e de Supervisão da ADSE vão finalmente ter acesso ao documento que determina os preços para o regime convencionado.

O conselho consultivo vai receber as tabelas antes dos prestadores, refere Eugénio Rosa. João Proença, presidente do CGS, também indicou ao ECO que o prazo transmitido foi o de meados de agosto. Os memorandos já foram assinados com os privados, na semana passada, permitindo as negociações avançar. Estes memorandos definem os princípios básicos para a alteração das tabelas dos regimes livre e convencionado.

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Brisa avisou o Governo que já houve falhas de combustível em postos da A1

Falta de combustível foi sentida em dois ou três postos da A1 na manhã de terça-feira. Fonte oficial da Brisa garantiu ao ECO que, agora, "os postos estão todos abastecidos".

A greve dos motoristas ainda não começou, mas as consequências já se começam a fazer sentir. A Brisa informou o Governo esta terça-feira que já houve ruturas de combustível em postos da autoestrada que liga Lisboa ao Porto, apurou o ECO. No entanto, a empresa garante que a situação já está normalizada.

A informação foi avançada na manhã de terça-feira pela própria Brisa na reunião semanal do Centro de Coordenação Operacional Nacional, que decorreu na Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), em Carnaxide. Uma reunião na qual o ministro Eduardo Cabrita anunciou publicamente que há reservas de combustível para a Proteção Civil para mais de dois meses e que teve por objetivo “acautelar” o “necessário relativamente à salvaguarda de abastecimento de combustíveis”.

Nessa mesma reunião foi decidido avançar hoje com um simulacro para testar os corredores de emergência para o transporte de matérias perigosas, mas também avançar com a formação de emergência de motoristas do Estado com carta de pesados para operarem viaturas de transporte de matérias perigosas, caso a greve se venha a concretizar.

A falta de combustível foi sentida em dois ou três postos da A1, na manhã de terça-feira. Fonte oficial da Brisa garantiu ao ECO que “os postos estão todos abastecidos”, ou seja, as situações de rutura já foram resolvidas.

A existência de postos já secos na A1 era do desconhecimento da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE), sabe o ECO. A própria Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas (Apetro) garantiu esta terça-feira que “não há razão para alarme”, porque “não há falta” de combustível. Ainda que tenha reconhecido que há uma maior afluência aos postos de abastecimento em Portugal. “É verdade e é notório”, disse fonte oficial da associação citada pela Lusa.

O Presidente da República alertou o Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP) e Sindicato Independente de Motoristas de Mercadorias (SIMM), que entregaram um pré-aviso de greve que arranca na segunda-feira por tempo indeterminado, que os meios escolhidos podem ser excessivos e que isso possa levar a “generalidade dos portugueses” a ficar contra estes sindicatos ainda que “defendam boas razões”.

O Executivo acredita que ainda é possível chegar a acordo entre patrões e motoristas, mas Pedro Nuno Santos sublinha que não vai hesitar em avançar para a requisição civil caso se justifique.

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António Costa diz que TGV é um tema “bastante tóxico” em Portugal

  • Lusa
  • 6 Agosto 2019

Questionado sobre se uma eventual candidatura ibérica à organização do Mundial de Futebol de 2030 implicaria infraestruturas como uma ligação de TGV Lisboa/Madrid, Costa disse que tema não está maduro

O primeiro-ministro, António Costa, considera a questão do comboio de alta velocidade (TGV) um tema “bastante tóxico” em Portugal, mas argumenta que “a seu tempo é uma discussão que voltará” ao país.

Em entrevista emitida esta terça-feira à noite no Canal 11, da Federação Portuguesa de Futebol, quando questionado sobre se uma eventual candidatura ibérica à organização do Mundial de Futebol de 2030 implicaria infraestruturas como uma ligação de TGV entre Lisboa e Madrid, António Costa respondeu que o tema “é bastante tóxico em Portugal e a seu tempo é uma discussão que voltará”.

O primeiro-ministro disse ainda ter “quase a certeza” de que a questão voltará à ordem do dia, “não numa discussão sobre a ligação entre Lisboa e Madrid, mas sobre a inserção de Portugal no conjunto da rede de alta velocidade na Península Ibérica”.

O governante defendeu, no entanto, que ainda não é altura de o tema do TGV voltar à atualidade política: “Não está manifestamente maduro, nem há condições económicas nem condições financeiras no próximo quadro comunitário para que esse tema surja. Daqui a sete anos, eventualmente, é um tema que poderá voltar a surgir”, afirmou António Costa.

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Ryanair vai encerrar base de Faro a partir de janeiro. Vai dispensar 100 trabalhadores

  • Lusa
  • 6 Agosto 2019

A presidente do sindicato dos tripulantes deu conta que uma diretora de recursos humanos da Ryanair esteve hoje em Faro para anunciar o encerramento daquela base.

A Ryanair comunicou esta terça-feira, em Faro, que vai encerrar a base naquele aeroporto em janeiro de 2020, e despedir cerca de 100 trabalhadores, embora mantenha os voos, revelou à Lusa a presidente do sindicato dos tripulantes.

A presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Luciana Passo, disse que uma diretora de recursos humanos da Ryanair esteve hoje em Faro para anunciar o encerramento.

A sindicalista participou hoje numa reunião na Direção Geral do Emprego e das Relações do Trabalho (DGERT), em Lisboa, para discutir os serviços mínimos para a greve que irá decorrer na Ryanair de 21 a 25 de agosto.

“Foi-nos dito na DGERT que não seria bem encerrar [a operação], ou seja, a base fecha, mas os voos continuam a ser feitos”, salientou Luciana Passo, lembrando que a Ryanair tinha já “avisado que ia reduzir o número de pilotos e tripulantes”.

A presidente do SNPVAC alertou que este anúncio “vem num timing que parece de tentativa de coação para que as pessoas tenham medo de fazer greve”.

Luciana Passo garantiu que “a decisão estava tomada há muito tempo, não foi por causa de greve” e revelou ainda que, a partir de quarta-feira a companhia aérea deverá anunciar o encerramento de mais bases na Europa.

A dirigente referiu ainda que, para já, não estão em causa mais empregos em Portugal, onde a Ryanair conta com mais três bases, no Porto, em Lisboa e nos Açores.

Contactada pela Lusa, a Ryanair recordou o comunicado de 16 de julho, em que indicava que “algumas das bases da empresa serão reduzidas ou fechadas este inverno“.

Estas conversações, de acordo com a Ryanair, estão a realizar-se nas bases afetadas e não irão implicar corte ou redução de rotas.

A presidente do SNPVAC defendeu que “importa agora saber quais os contratos que Ryanair fez com o Governo, que benefícios teve e se valeu a pena” e lamentou que a greve possa ser usada para justificar este encerramento.

“Há sempre um bode expiatório, que são os tripulantes”, criticou.

No dia 1 de agosto, a Ryanair admitiu que poderá despedir até 500 pilotos e 400 tripulantes de cabine, devido ao impacto do Brexit (saída do Reino Unido da União Europeia), ao aumento do preço dos combustíveis e ao atraso na entrega dos aviões Boeing 737 Max.

A companhia de aviação avançou detalhes em relação a este assunto, depois de o seu presidente executivo, Michael O’Leary, ter exposto os planos de reestruturação num vídeo enviado aos trabalhadores, em que pede “desculpa” pelas “más notícias”.

Na segunda-feira, Michael O’Leary informou que o lucro da transportadora aérea caiu 21% no primeiro semestre do exercício fiscal, para 243 milhões de euros, face a idêntico período do ano fiscal anterior.

O SNPVAC garante que está aberto a negociações, mas vai avançar com a greve nos moldes em que está prevista, tendo em conta os resultados das conversações de hoje.

O pré-aviso entregue na semana passada contempla uma paralisação entre dos dias 21 e 25 de agosto. Os serviços mínimos desta nova greve deveriam ter sido definidos na reunião de hoje, mas não houve acordo.

Entre as “ilegalidades” apontadas pelo SNPVAC está a falta de pagamento dos subsídios de férias e de Natal, a não atribuição de 22 dias úteis de férias por ano, o não cumprimento integral da lei da parentalidade portuguesa ou a não integração do quadro de efetivos de todos os tripulantes de cabine com mais de dois anos de serviço sem perda de retribuição ou antiguidade.

“Já tínhamos dito no pré-aviso que não aceitávamos qualquer tipo de voo com serviços mínimos, porque há muitas alternativas para os países onde a Ryanair opera e não há necessidade. A lista que a Ryanair apresentou era praticamente toda a operação. Não chegamos a nenhum e entendimento será o Ministério [do Trabalho] a decidir unilateralmente”, adiantou a dirigente.

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Wall Street avança 1% animado pela subida do yuan

A recuperação dos títulos do setor tecnológico foi um dos principais motores dos ganhos registadas em Wall Street nesta terça-feira, num dia de acalmia na guerra comercial entre os EUA e a China.

Após seis dias no vermelho e da pior sessão do ano, foi dia de recuperação em Wall Street. Os principais índices bolsistas norte-americanos encerraram esta terça-feira com ganhos em torno de 1%, perante a estabilização do valor da moeda chinesa, e apesar dos sinais de alerta relativamente à guerra comercial entre os EUA e a China se manterem. As tecnológicas comandaram a recuperação.

O S&P 500 valorizou 1,3%, rumo que foi acompanhado pelo Dow Jones (+1,22%) e pelo Nasdaq (+1,39%), índice que na sessão anterior tinha sido o mais penalizado pela subida de tom na guerra de palavras entre a administração Trump e o governo de Xi Jinping.

A recuperação do valor da moeda chinesa face à norte-americana aliviou os receios de que os câmbios fossem a mais recente arma a acrescentar à guerra comercial. Essa subida aconteceu ainda depois de uma intervenção por parte da China durante a última noite e que se seguiu às acusações de Donald Trump de que Pequim era um “manipulador cambial”, por ter deixado o yuan recuar até mínimos de mais de uma década na segunda-feira.

“É um sinal do lado chinês de que pretendem manter o yuan estável e a um nível elevado. Mas também indica a rapidez com que as coisas podem mudar”, afirmou Quincy Krosby, estratega de mercado da Prudential Financial, citado pela Reuters.

O setor tecnológico, que inclui empresas cujas atividades têm uma elevada exposição à China e que estiveram no centro das fortes perdas registadas na primeira sessão da semana em Wall Street, foi um dos principais motores da recuperação registada nesta terça-feira.

As ações da Apple valorizaram 1,89%, após um tombo de 5% na segunda-feira. No mesmo sentido fecharam a Intel (+0,65%) ou a Nvidia (+1,03%), por exemplo.

Em alta, destaque ainda para a Walt Disney, que somou 2,57% antes de apresentar o balanço das contas trimestrais após o fecho do mercado norte-americano.

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Marcelo promulga diploma que visa minimizar rutura de medicamentos nas farmácias

  • Lusa
  • 6 Agosto 2019

O presidente da República promulgou o decreto-lei que altera o regime jurídico dos medicamentos de uso humano, e que visa minimizar as situações de rutura de medicamentos nas farmácias.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, promulgou o decreto-lei que altera o regime jurídico dos medicamentos de uso humano, informou esta terça-feira o portal da Presidência.

O diploma, aprovado pelo Governo na quinta-feira, visa minimizar as situações de rutura de medicamentos nas farmácias, falhas para que a Associação Nacional de Farmácias (ANF) havia alertado.

No decreto-lei são clarificadas “as responsabilidades de cada um dos intervenientes na cadeia de abastecimento do mercado” e reforçadas “as obrigações de serviço público quanto à disponibilidade de medicamentos”, refere um comunicado do Conselho de Ministros.

A alteração legislativa teve por base as recomendações da Comissão Europeia em matéria de abastecimento do mercado e gestão da indisponibilidade do medicamento.

Segundo um relatório do observatório do Centro de Estudos e Avaliação em Saúde da ANF, em 2018 houve 64,1 milhões de embalagens de medicamentos que não puderam ser entregues no momento em que as pessoas as tentaram comprar nas farmácias, o número mais elevado desde que o fenómeno começou a ser monitorizado em 2014.

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