Brexit sem acordo é um “choque instantâneo” na economia

  • Lusa
  • 2 Agosto 2019

O governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, alertou que um Brexit sem acordo a 31 de outubro resultaria num "choque instantâneo" à economia do Reino Unido.

O governador do Banco da Inglaterra, Mark Carney, afirmou esta sexta-feira que um Brexit sem acordo a 31 de outubro resultaria num “choque instantâneo” à economia do Reino Unido.

“Sem um acordo, o choque para a economia é instantâneo”, disse Carney hoje, entrevistado pela rádio BBC Radio 4.

O responsável pela política monetária justificou que “as implicações económicas de uma saída sem acordo são que as regras do jogo para exportar para a Europa ou importar da Europa vão mudar completamente e algumas indústrias muito grandes neste país, que são altamente lucrativas, vão deixar de ser lucrativas”.

As declarações são feitas um dia após a publicação das previsões de crescimento para 2019 e 2020, que foram revistas em baixa, para 1,3%, quando antes previam 1,5% e 1,6%, respetivamente.

O relatório trimestral sobre a inflação atribuiu esta decisão às incertezas do Brexit e ao abrandamento da economia mundial.

“Estes fatores devem continuar a pesar no crescimento a curto prazo e de forma mais acentuada do que tinha sido antecipado em maio”, referiram os membros do comité de política monetária do banco central, que, por unanimidade, decidiram deixar a principal taxa de juro da instituição em 0,75%. Para 2021, é apontado um crescimento de 2,3%.

O Banco de Inglaterra estima que um ‘Brexit’ sem acordo levará a uma desvalorização da libra, um aumento da inflação e uma desaceleração da economia britânica.

A saída britânica da União Europeia (Brexit) está prevista para 31 de outubro e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, tem reafirmado que o Reino Unido vai sair naquela data, com ou sem acordo.

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EDP já tem cinco propostas para a compra de ativos

  • ECO
  • 2 Agosto 2019

A Iberdrola, a Engie e a Endesa são três das muitas empresas interessadas em adquirir os ativos de energia hidroelétrica que a EDP está a vender. Um negócio de dois mil milhões de euros.

A EDP recebeu, pelo menos, cinco propostas não vinculativas para a aquisição de ativos de energia hidroelétrica que a empresa está a vender. O prazo terminou na quarta-feira e, além da Iberdrola e da Endesa que foram conhecidas logo no dia seguinte, também a Engie — com quem a EDP criou recentemente uma joint-venture — e os fundos de investimento Ardian e Brookfield terão formalizado o interesse, segundo o Cinco Días.

António Mexia, afirmou que a venda das barragens estava a gerar um “forte interesse do mercado”. Um negócio que deverá permitir em encaixe de dois mil milhões de euros à empresa liderada por António Mexia.

Como já tinha anunciado, a EDP vai realizar vários processos de venda de ativos de forma a encaixar seis mil milhões de euros. O objetivo é financiar futuros projetos renováveis, incluindo um portfólio de ativos (redes e hidráulica) na Península Ibérica, e a maioria deles em Portugal.

Entre as empresas e fundos que receberam a documentação, estavam a Repsol, a Iberdrola, a Naturgy, a Endesa, a Engie e a Brookfield, os fundos do Macquarie (através a espanhola, a Viesgo) e a alemã Aquila Capital. Tal como a Iberdrola, a Repsol descartou desde o início fazer qualquer oferta, apesar de ter recebido o convite dos bancos contratados pela EDP (Morgan Stanley e UBS).

O presidente executivo da Endesa, disse ainda esta semana que para além do interesse em adquirir os ativos da EDP, a empresa está interessada em todas as oportunidades que surjam para crescer no mercado ibérico.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 2 Agosto 2019

EDP recebeu cinco propostas para a aquisição de ativos de energia que a empresa está a vender. Do outro lado do mudo, a Apple suspende gravações da Siri por problemas de privacidade.

A EDP recebeu, pelo menos, cinco propostas não vinculativas para a aquisição de ativos de energia hidroelétrica que a empresa está a vender. Já são várias as empresas interessadas em adquirir os ativos. Do outro lado do mundo, a Apple suspendeu o sistema que permite à assistente de voz Siri gravar e analisar conversas devido a problemas de privacidade. Já a Coreia do Norte parece não dar tréguas e volta a disparar mísseis pela terceira vez, no espaço de uma semana.

Cinco Días

Cinco propostas de compra de ativos entregues à EDP

A EDP recebeu, pelo menos, cinco propostas não vinculativas para a aquisição de ativos de energia hidroelétrica que a empresa está a vender. O prazo terminou na quarta-feira e, além da Iberdrola e da Endesa que foram conhecidas logo no dia seguinte, também a Engie — com quem a EDP criou recentemente uma joint-venture — e os fundos de investimento Ardian e Brookfield terão formalizado o interesse. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre / conteúdo em espanhol).

Reuters

Boeing vai trocar software do 737 MAX para resolver falha

A Boeing vai trocar o software do sistema de controle dos aviões 737 MAX para resolver falha descoberta. O chefe executivo da Boeing, Dennis Muilenburg, disse aos analistas que estava confiante que o 737 MAX voltaria a operar em outubro, depois de um voo de certificação em setembro. Depois dos dois acidentes fatais que envolveram os Boeing 737 Max, estes modelos estão proibidos de voar em quase todos os países do mundo. Leia a notícia completa no Reuters (acesso livre / conteúdo em inglês).

TechCrunch

Apple suspende gravações da Siri por problemas de privacidade

A Apple suspendeu o sistema que permite à assistente de voz Siri gravar e analisar conversas (que era aplicado com o objetivo de melhorar o serviço) devido a preocupações com privacidade. A notícia avançada pelo TechCruch segue-se a uma investigação do The Guardian, que revelou que a Apple ouve e grava conversas privadas incluindo informação médica ou financeira. “Estamos empenhados em criar uma ótima experiência com a Siri, enquanto protegemos os dados de privacidade”, afirmou a dona do iPhone, em comunicado. “Enquanto estamos a fazer a revisão, suspendemos o sistema de avaliação da Siri em todo o mundo”. Leia a notícia completa no TechCrunch (acesso livre / conteúdo em inglês).

BBC

Coreia do Norte volta a disparar mísseis pela terceira vez

A Coreia do Norte disparou, esta sexta-feira, projéteis não identificados de curto alcance. Depois do anterior disparo de mísseis, os dirigentes de Pyongyang tinham argumentado que se tratava de um aviso à Coreia do Sul a propósito de manobras militares comuns com os EUA. Esta foi a terceira série de disparos de mísseis por parte da Coreia do Norte no espaço de uma semana. O Reino Unido, a França e a Alemanha já pediram à Coreia do Norte uma conversa com os EUA. Leia a notícia completa na BBC (acesso livre / conteúdo em inglês).

The New York Times

Toyota reduz previsões de lucros. Culpa é do iene

A Toyota até aumentou os lucros no último trimestre, fruto do aumento de 3,6% nas vendas de veículos, num total de 2,71 milhões de automóveis. No entanto, anunciou uma em baixa as suas previsões de lucro anual em quase 6%, tudo por causa do desempenho da moeda japonesa. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso livre / conteúdo em inglês).

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Impasse mantém-se e há terceira votação para escolher candidato europeu ao FMI. Finlandês Olli Rehn também desiste

Os ministros da UE não conseguiram escolher um candidato ao FMI nas duas primeiras rondas. Olli Rehn também desistiu. A ronda final será entre Kristalina Georgieva e Jeroen Dijsselbloem.

Os ministros das Finanças da União Europeia começaram a votar esta manhã para escolher o candidato europeu ao cargo de diretor-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas o impasse mantém-se e nenhum candidato conseguiu ser eleito nas duas primeiras rondas de votações. O voto, proposto pelo ministro das Finanças francês, terá de ir a uma terceira ronda, já sem a espanhola Nadia Calviño e o finlandês Olli Rehn, que desistiram após o final de cada ronda.

“A União Europeia está prestes a votar no candidato da Europa para diretor-geral do FMI. É um desafio excecionalmente significativo e motivante. No entanto, retira o meu nome de consideração nesta altura, para que consigamos um consenso alargado sobre o candidato europeu, e apoio a nível mundial”, disse o responsável no Twitter.

Depois de não conseguir chegar a um consenso nas negociações entre os governos europeus, Bruno Le Maire propôs uma votação esta sexta-feira para acelerar o processo, com as rondas que fossem necessárias para conseguir escolher um candidato europeu. E a votação vai mesmo para uma terceira votação, já que nenhum dos quatro candidatos conseguiu a maioria qualificada — 16 Estados-membros que representem pelo menos 65% da população da União Europeia — necessária para serem eleitos.

Os ministros aceitaram esta quinta-feira de manhã que a escolha fosse feita por votação, mas não sem as reservas expressas de alguns países. O ministro das Finanças e vice-chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, é um dos ministros céticos da forma de escolha proposta por Bruno Le Maire. O representante do Reino Unido criticou a decisão e disse que seria melhor demorar mais tempo e encontrar um candidato por consenso do que se apressar o processo.

De acordo com o Ministério das Finanças, o ministro Bruno Le Maire lançou a votação pouco antes das 09h00 e a votos estão apenas dois candidatos: a búlgara Kristalina Georgieva e o holandês Jeroen Dijsselbloem

Mário Centeno também estava na disputa, mas decidiu na tarde de quinta-feira retirar o seu nome do processo de votação, não se retirando, no entanto, por completo da corrida

(Artigo atualizado às 14:19 com informação sobre a terceira ronda de votações e a desistência de Olli Rehn)

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Estátuas do Bacalhôa Buddha Eden e outras mil obras de Berardo na mira da Justiça

  • ECO
  • 2 Agosto 2019

O Tribunal quer colocar obras que não estão abrangidas pelo acordo entre o empresário madeirense e o Governo também sob proteção do Estado.

O total de obras de arte de Joe Berardo que o Tribunal quer colocar sob proteção estatal supera as 2.100, apesar de o acordo com o empresário madeirense e o Estado abranger apenas 862. Entre as restantes 1.200 obras da Associação Coleção Berardo (ACB) estão esculturas do jardim Bacalhôa Buddha Eden no Bombarral, segundo noticia o Jornal Económico (acesso pago).

Após o arresto levado a cabo esta semana no seguimento do processo judicial interposto pela Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novo banco para recuperar uma dívida de 962 milhões de euros, o Tribunal teme o “risco de descaminho”, ou seja, subtração ao poder público a que está sujeito, o que é um crime punido com pena de prisão até cinco anos.

A Justiça já desencadeou diligências para localizar o seu paradeiro e garantir que permanecem em território nacional através do arresto decretado pelo tribunal judicial da comarca de Lisboa no início desta semana”, revelou ao Jornal Económico fonte próxima ao processo.

As obras, principalmente quadros, que ainda não foram encontradas estarão distribuídas por escritórios e empresas da esfera de Berardo. “A ACB nunca dissipou nem pretendeu praticar algum ato de disposição das suas obras de arte que fosse ilegal“, afirmou fonte próxima de Berardo. Acrescentou que o arresto decretado pelo tribunal “não tem qualquer fundamento, pois nunca existiria risco de dissipação de bens”.

Esta semana, agentes de execução estiveram no museu para fotografarem e inventariarem as 862 obras e depois proceder ao auto do arresto. O protocolo foi negociado entre o Estado e Berardo para a criação do museu em seu nome no Centro Cultural de Belém (CCB), em 2006, que cedia gratuitamente, por dez anos, as 862 obras – avaliadas, na altura, em 316 milhões de euros pela leiloeira internacional Christie’s.

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Boris Johnson perde deputado na primeira derrota eleitoral

  • Lusa
  • 2 Agosto 2019

O novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, sofreu a primeira derrota eleitoral e perdeu um deputado, reduzindo a maioria parlamentar dos Conservadores a um voto.

O novo primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, sofreu a primeira derrota eleitoral na intercalar de quinta-feira e perdeu um deputado, reduzindo a maioria parlamentar dos Conservadores a um voto, foi anunciado esta sexta-feira.

De acordo com os resultados oficiais do círculo eleitoral de Brecon e Radnorshire, no País de Gales (oeste), a candidata liberal-democrata e pró-UE Jane Dodd derrotou, na quinta-feira, o conservador Chris Davies por 13.826 votos contra 12.401.

Em Brecon e Radnorshire, 52% dos eleitores votaram a favor do ‘Brexit’ no referendo de 2016, apenas um ponto percentual a menos que no conjunto do País de Gales.

Este resultado torna mais difícil para o Governo de Jonhson aprovar leis e vencer votações no Parlamento, quando um novo debate sobre o ‘Brexit’ [saída do Reino Unido da UE] está previsto para acontecer em menos de três meses.

Recentemente, a maioria parlamentar dos Conservadores tinha ficado reduzida a dois deputados devido à exclusão do deputado Charlie Elphicke por alegado assédio sexual, o que poderá ser crucial não só no processo do ‘Brexit’, mas também se o Governo enfrentar uma moção de censura, como ameaçou o partido Trabalhista.

Boris Johnson afirmou já que o Reino Unido sairá da UE em 31 de outubro, com ou sem acordo. No passado, o Parlamento britânico rejeitou no passado um Brexit sem acordo, o que se poderá repetir na próxima votação no outono.

A eleição também foi um teste à popularidade de Boris Johnson, em funções há apenas uma semana. Uma sondagem publicada pelo jornal The Times indicava que o novo primeiro-ministro estava já a atrair eleitores para o partido Conservador.

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Bolsa de Lisboa já cai 2%. Petróleo leva Galp a afundar quase 5%

Praças europeias estão sob forte pressão, sendo que Lisboa não escapa. Em Lisboa, a Galp Energia e as cotadas mais expostas ao exterior, como as papeleiras, destacam-se pela negativa.

Donald Trump está a pesar nos mercados europeus. As novas tarifas à China estão a fazer aumentar os receios dos investidores em torno do crescimento económico global, levando as praças do Velho Continente a fortes quedas. Lisboa não escapa à tendência, recuando 2%. A Galp Energia destaca-se ao afundar quase 5% depois do forte trambolhão dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

O presidente norte-americano anunciou, através do Twitter, que vai impor taxas alfandegárias suplementares de 10% sobre um total de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China, a partir de 1 de setembro. Com esta decisão, as alfândegas norte-americanas passam a cobrar taxas sobre todos os produtos oriundos da China. Decisão já mereceu críticas de Pequim, mas também a preocupação mundial.

Bolsa de Lisboa cai quase 2%

Receios de que este clima de tensão tenha um forte impacto no crescimento da economia mundial estão a castigar os mercados, com 80% das cotadas do índice de referência europeu, o Stoxx 600, a negociarem em “terreno” negativo. O DAX, da Alemanha, que conta com muitas empresas que exportam para todo o mundo, afunda mais de 2%, tendência seguida pelos restantes índices do Velho Continente. Em Lisboa, o PSI-20 desliza 1,99% para 4.922,33 pontos.

A Galp Energia é, de longe, a cotada mais penalizada. Está a afundar 4,53% para 13,39 euros, tendo já estado a perder 5,17%, depois de os preços do petróleo terem afundado mais de 8% na última sessão, reagindo às tarifas de Trump. A matéria-prima está a recuperar, mas não na mesma proporção. O Brent está a cotar nos 61 dólares.

O BCP também está a pressionar o índice ao ceder 2,73% para 22,40 cêntimos, recuando pela oitava sessão consecutiva. As papeleiras, mais expostas ao comércio internacional, estão todas em queda, com a Altri a ceder 4,3% para 5,44 euros e a Navigator a tombar 2,6% para 2,92 euros. Igualmente, a Mota-Engil afunda 3,3%.

Nota ainda para a descida da EDP, que recua 0,51%, enquanto a EDP Renováveis segue estável, tal como a REN. Apenas a Sonae Capital consegue contrariar o movimento, registando uma subida de 0,85% para 70,8 cêntimos.

(Notícia atualizada às 09h45 com atualização das cotações)

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Hoje nas notícias: Berardo, Costa Pinto e hospitais privados

  • ECO
  • 2 Agosto 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

As obras de Berardo na mira da Justiça voltam a estar em destaque esta sexta-feira. Ainda na Justiça, os tribunais afastaram 64 políticos e gestores, enquanto o antigo presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal João da Costa Pinto critica as operações de financiamento da Caixa Geral de Depósitos. No campo empresarial, estão ainda nas notícias o crescimento dos hospitais privados e a nova plataforma que permite encontro de contas das empresas.

Justiça procura mais de 1.200 obras de Berardo

O Tribunal quer pôr sob proteção do Estado mais de 2.100 obras de arte detidas pelo empresário Joe Berardo. O total vai além dos 862 quadros abrangidos pelo acordo entre o madeirense e o Governo e que estão a ser agora alvo de arresto no seguimento do processo judicial interposto pela Caixa Geral de Depósitos, BCP e Novo Banco. A justiça está à procura de outras 1.200 obras, incluindo esculturas do jardim Bacalhôa Buddha Eden no Bombarral, por temer que sejam desviadas.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago).

“Banco de Portugal devia ter travado créditos da Caixa”

João da Costa Pinto, antigo presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal (BdP), critica as operações de financiamento da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que vieram a gerar perdas avultadas ao banco público. Diz que não compreende a avaliação feita pela administração da CGD, à data, mas também que esses financiamentos “deviam ter sido travadas pela supervisão”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Tribunais já afastaram 64 políticos e gestores

O Ministério Público pediu, desde 2012, a destituição ou inibição de 79 titulares de cargos públicos. Os processos judiciais não têm sido incentivo a que os próprios se afastem já que poucos renunciam ao próprio cargo, mas ainda assim a justiça acabou por determinar o afastamento de 64 políticos e gestores.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Empresas vão ter plataforma para fazer encontro de contas

Novo regime jurídico do “ECOMPENSA”, criado pelo Governo no âmbito do Simplex+, vai criar uma plataforma para encontro de contas das empresas. Entidades que tenham créditos ou débitos relativos a uma mesma vão conseguir fazer compensações entre vi, facilitando pagamentos e gestão de tesouraria. O acesso é opcional e a aprovação deste diploma, esta quinta-feira em Conselho de Ministro, foi possível graças à luz verde dada pela Confederação Empresarial de Portugal – CIP.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Investimento de 750 milhões vai abrir 19 novos hospitais privados

Há 19 hospitais privados previsto para abrirem em Portugal até 2020, o que representa uma continuação do crescimento do setor em Portugal. As novas unidades hospitalares vão juntar-se a 114 que já existiam no final de 2016, de acordo com os últimos dados do Instituto Nacional de Estatística (INE). O investimento total ascende a 750 milhões de euros e o reforço tem uma cobertura geográfica mais abrangente, não ficando limitado a grandes cidades.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Portugal vai ter 19 novos hospitais privados

  • ECO
  • 2 Agosto 2019

Vão surgir em Portugal pelo menos mais 19 hospitais privados a juntar aos 114 já existentes. Investimento ascende a 750 milhões de euros.

Portugal terá pelo menos 19 novos hospitais privados até 2020, num investimento total de 750 milhões de euros. No último ano abriram oito unidades hospitalares e até ao final de 2019-2020 está previsto que entrem em funcionamento mais cinco unidades, que se vêm juntar aos 114 hospitais privados já existentes.

A acrescentar à lista está prevista também a abertura de mais três projetos hospitalares, sem data de abertura assinalada, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), avança o Diário de Notícias.

Entre estes novos 19 novos hospitais, há um reforço da oferta nas grandes cidades, como em Lisboa ou no Porto, mas existe também uma aposta em novas áreas geográficas. O presidente da Associação da Portuguesa de Hospitalização Privada, Óscar Gaspar, destaca ao DN que “têm sido feitos investimentos noutros pontos do país – Madeira, Açores, Vila Real, Viseu”.

Apesar de o Serviço Nacional de Saúde (SNS) assegurar mais de 80% das urgências e mais de 70% dos internamentos e cirurgias, são as unidades privadas que registam o maior crescimento, segundo dados do INE. Dos 225 hospitais que existem no país, 114 são privados.

Para os administradores​​​​ dos hospitais privados, estes números são sinal da confiança que se vive no setor privado, em parte por causa da descrença no serviço público.

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Costa Pinto diz BdP devia ter travado créditos ruinosos da CGD

  • ECO
  • 2 Agosto 2019

Antigo presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal (BdP) diz que a supervisão em Portugal "tinha informações que lhe permitiam acompanhar este tipo de operações" que geraram perdas à CGD.

João da Costa Pinto, antigo presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal (BdP), critica as operações de financiamento da Caixa Geral de Depósitos (CGD) que vieram a gerar perdas avultadas ao banco público. Diz que não compreende a avaliação feita pela administração da CGD, à data, mas também que esses financiamentos “deviam ter sido travadas pela supervisão”.

Aquele que foi o responsável pela avaliação da atuação do supervisor no caso do BES, recorda, em entrevista ao Jornal de Negócios (acesso pago), que em tempos foram realizadas “operações de financiamento de aquisição de ações de bancos, financiadas por outros bancos”, algo que à data era considerado “comum”. “Era, até certo ponto”, diz.

“Tenho presente” que a determinada altura Norberto Rosa, ex-administrador da CGD, “avaliou o montante total de financiamentos que o banco tinha feito tendo ações como colateral e falou num número que me deixou perplexo: mais de 4 mil milhões de euros”. “Como é que conselhos sucessivos tinham permitido financiamentos desta dimensão, nomeadamente se os compararmos com os capitais próprios da instituição? E a supervisão também devia estar atenta a este tipo de financiamentos“, questiona.

Neste sentido, defende que “quando se trata de financiamentos muito substanciais, que tinham como pano de fundo a aquisição, por determinados acionistas, de partes significativas do capital de um banco, essas eram operações que, em meu entender, deviam ter sido travadas pela supervisão”.

Não foram travadas, mas a supervisão poderia tê-lo feito. “As supervisões recebem informações detalhadas. Nas contas anuais dos bancos estão indicados o tipo de financiamentos e os colaterais. Portanto, é evidente que a supervisão, em qualquer sítio do mundo, e também cá, tinha informações que lhe permitiam acompanhar este tipo de operações. Isso é inegável”, diz, acrescentando que “isso não pode ser negado pelo BdP”. E remata: o BdP “nunca esteve de mãos atadas”.

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China critica novas taxas anunciadas por Trump

  • Lusa
  • 2 Agosto 2019

Trump anunciou que vai impor taxas alfandegárias suplementares de 10% sobre um total de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China, a partir de 01 de setembro.

O ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Wang Yi, criticou esta sexta-feira a decisão de Washington de subir as taxas alfandegárias sobre bens chineses, enquanto o homólogo norte-americano, Mike Pompeo, enalteceu “a determinação” do Presidente Donald Trump.

“A imposição de taxas não é, de maneira alguma, uma forma construtiva de resolver as fricções económicas e comerciais“, disse Wang, à margem da cimeira da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), que termina hoje em Banguecoque.

O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, que participa também na cimeira da ASEAN, defendeu a decisão de Trump e repreendeu Pequim por ter recuado num compromisso alcançado durante a última rodada de negociações.

“Há décadas que a China se aproveita do comércio às custas dos Estados Unidos e de outros países da Ásia. Isto precisa de acabar. O Presidente Trump disse que vai resolver esta situação e isso exige determinação”, afirmou Pompeo.

Pompeo sublinhou que as negociações procuram redefinir como o comércio será feito em todo o mundo e questionou que países como a China imponham taxas sobre empresas norte-americanas que investem no país, enquanto a economia norte-americana permanece aberta.

“Queres um tratamento justo, equilibrado e recíproco dos outros? Quando isto acontecer, a Ásia crescerá, o Sudeste Asiático crescerá, a economia mundial crescerá. Mas não pode acontecer quando um país recorre ao protecionismo para proteger os seus ativos e usa táticas predatórias para negar a outras economias a oportunidade de crescer”, declarou.

Trump anunciou, na quinta-feira, através da rede social Twitter, que vai impor taxas alfandegárias suplementares de 10% sobre um total de 300 mil milhões de dólares de importações oriundas da China, a partir de 01 de setembro.

Com esta decisão, as alfândegas norte-americanas passam a cobrar taxas sobre todos os produtos oriundos da China, abalando ainda mais as cadeias de distribuição globais.

Os dois países impuseram já taxas sobre milhares de milhões de produtos importados um do outro, numa guerra comercial iniciada há um ano pelos Estados Unidos e motivada pelas políticas industriais de Pequim, que visam transformar as firmas estatais do país em importantes atores globais em setores de alto valor agregado, como inteligência artificial, energia renovável, robótica e carros elétricos.

Os EUA consideraram que aquele plano, impulsionado pelo Estado chinês, viola os compromissos da China em abrir o mercado, nomeadamente ao forçar empresas estrangeiras a transferirem tecnologia e ao atribuir subsídios às empresas domésticas, enquanto as protege da competição externa.

Um primeiro período de tréguas entre Pequim e Washington terminou quando Trump subiu as taxas alfandegárias sobre o equivalente a 200 mil milhões de dólares (178 mil milhões de euros) de bens importados da China, acusando Pequim de recuar em compromissos feitos anteriormente.

Após um encontro com o Presidente chinês, Xi Jinping, em junho passado, à margem da cimeira do G20, no Japão, os dois lados voltaram a acordar um período de tréguas.

Mas o líder norte-americano afirmou, na quinta-feira, que Pequim voltou a falhar os compromissos assumidos, desta vez ao não ter retomado as compras de produtos agrícolas aos EUA.

Em Banguecoque, Pompeo afirmou que os EUA querem algo “simples”, com o qual “os chineses concordaram, mas depois recuaram”. Acrescentando que “houve um acordo sobre a mesa que nos colocaria no caminho certo”.

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Sabia que… Quantas mulheres há em cargos de liderança em Portugal?

Apesar das progressivas melhorias, tanto Portugal como Espanha ficam abaixo da média da União Europeia. Barreiras empresariais, culturais e pessoais ainda vedam o caminho à gestão de topo no feminino.

Mulheres e homens representam cerca de metade da população portuguesa. Desde 1986 que há mais mulheres a entrarem nas faculdades do que homens, mas na progressão da carreira há um momento em que os percursos se invertem. Apesar de trazer vantagens, a liderança empresarial ainda não é igualmente partilhada entre géneros.

A percentagem de mulheres nos conselhos de diretores das empresas portuguesas é, em média, de 22%, de acordo com o estudo Achieving gender balance in leadership da consultora McKinsey, que analisa dados referentes a 2018.

As progressivas melhorias, tanto em Portugal como em Espanha (com 24%) não evitam que os dois países fiquem abaixo da média da União Europeia, que se situa nos 27%. Em cada 100 diretores, 30 são mulheres no Reino Unido, enquanto na Alemanha são 34 e em França 44.

No caso das comissões executivas, o caso é ainda mais gritante. Portugal não só tem apenas 10% de mulheres como não melhorou em relação a 2017. A média europeia é aqui de 17%, percentagem que também não é alcançada por Espanha, Alemanha (ambos com 14%) e que iguala a da França. No Reino Unido são 19%.

Mas se há praticamente o mesmo número de pessoas de cada um dos géneros e até há mais mulheres a chegarem às universidades, então onde é que o elo se quebra? O problema chega logo na primeira progressão na carreira. O mesmo estudo indica que a percentagem de mulheres ao nível de entrada no mercado de trabalho é de 58%, contra 48% de homens, exatamente igual à percentagem de mulheres e homens a entrar na faculdade.

Ao nível de gestão intermédia, já são 62% homens e 38% mulheres. A partir daí a diferença vai aumentando progressivamente e é acompanhada de uma disparidade salarial correspondente. No nível de CEO, o fosso aprofunda para 94% contra apenas 6%.

As barreiras identificadas pela Mickensey estão em três níveis: empresariais, culturais e pessoais pelo que ainda há um longo caminho a percorrer até à igualdade na liderança, que a consultora diz trazer vantagens.

“As empresas no quartil de topo no que diz respeito a diversidade de género nas equipas de gestão têm 21% mais probabilidades de terem um desempenho acima da média do setor do país”, revela. Acrescenta que, a nível global “acabar com a disparidade entre géneros poderia gerar 12 biliões de dólares adicionais ao produto interno bruto até 2025”.

Há, para isso, “quatro medidas [que] serão cruciais para avançar”: assegurar empenho na gestão de topo, combater os pontos de rutura no percurso, melhorar os estilos de vida tanto de homens como de mulheres em cargos de liderança e promover o ativismo e cooperação empresarial.

Há um ano e meio entrou em vigor em Portugal o regime da representação equilibrada entre mulheres e homens em cargos de topo, que se aplica a empresas públicas e cotadas em bolsa.

Como o diploma pretende ser gradual, o limite mínimo do género sub-representado nos órgãos de administração e de fiscalização situa-se, para já, em 20%, mas irá subir até aos 33,3% no próximo ano. Entre as cotadas do PSI-20, quase todas cumprem, mas apenas duas estão preparadas para o novo patamar: a Sonae Capital e a Corticeira Amorim.

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