Governo prolonga prazo de entrega da IES e ficheiro SAF-T depois da decisão do Parlamento

  • Lusa
  • 8 Julho 2019

O Governo adiou dois dias o prazo de entrega pelas empresas da IES/DA e um mês o envio do ficheiro SAFT-T.

O Governo adiou dois dias o prazo de entrega pelas empresas da IES/DA e um mês o envio do ficheiro SAFT-T pelos contribuintes de IRS com contabilidade organizada e empresas que encerraram contas até 31 de março.

Além do adiamento da IES, de 15 para para 17 de julho, e do ficheiro SAFT, de 30 de abril para 31 de maio, o despacho do secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça, de sexta-feira, introduz ainda uma terceira alteração, permitindo a entrega pelo modelo antigo para as empresas que cessam a atividade este ano e às quais a lei obriga já ao envio do ficheiro SAFT.

“Os sujeitos passivos abrangidos pelo número 2 do artigo 15 da portaria 31/2019 [que aprovou os termos do envio da IES/DA], deverão, nos prazos nele indicados, submeter a IES de acordo com o modelo em vigor para as declarações relativas ao exercício de 2018”, determina o governante no despacho.

O diploma alarga ainda o prazo da obrigação de submissão do ficheiro SAF-T da contabilidade “até 31 de maio de 2020, sem quaisquer penalidades”, um prazo que terminava em 30 de abril.

A partir do período de tributação de 2019, a submissão da IES – que se aplica às empresas e Empresários em Nome Individual (ENI) que possuam contabilidade organizada – que inclua os anexos A ou I, referentes à prestação de contas das empresas e ENI, é efetuada mediante a submissão prévia à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) do ficheiro SAF-T relativo à contabilidade.

Quanto à obrigação de entrega da IES/DA, pelos contribuintes que entregam IRC, ou IRS com contabilidade organizada ou obrigados a apresentar qualquer dos anexos que dela fazem parte integrante, o despacho determina que “possa ser cumprida até ao dia 17 de julho de 2019, sem quaisquer penalidades”, um prazo que terminava a 15 de julho, de hoje a uma semana.

António Mendonça, no diploma, disponível no portal das Finanças, enumera as razões destes adiamentos, lembrando nomeadamente que o início do ano “foi marcado por uma transformação profunda” nos processos e procedimentos de registo contabilístico, induzidos pelo novo modelo de submissão da IES/DA e que essa transformação “obriga a um período de adaptação e formação” das empresas e dos profissionais da contabilidade.

O governante destaca ainda o “esforço adicional” que ocorreu, em simultâneo, com a necessidade de proceder aos trabalhos de encerramento das contas de 2018 e efetuar os registos do período de 2019, já no novo modelo. “A implementação do novo modelo de submissão da IES/DA tem sido articulado com as empresas produtoras de ‘software’, ordens profissionais e confederações patronais com representação em sede de Concertação Social”, acrescenta no despacho, dando ainda conhecimento de não ter havido oposição à prorrogação do prazo de entrega da declaração IES/DA pela Autoridade Tributária e pelas entidades com obrigação de reporte estatístico internacional, igualmente destinatárias da IES.

Por último, na lista de considerandos, o secretário de Estado reafirma não ter intenção de ceder às reivindicações, nas últimas semanas, de contabilistas da Anaco – Associação Nacional de Contabilistas para alterar a lei e limitar o acesso do Estado às bases de dados de contabilidade de empresas e particulares, justificando que os dados vão ser encriptados.

“A Assembleia da República aprovou recentemente alterações [a um decreto-lei de 2007] (…) no sentido de se implementar a exclusão do acesso pela AT aos campos de dados do ficheiro normalizado de auditoria, designado SAF-T (PT), relativo à contabilidade, através da encriptação da informação de menor relevância ou desproporcionada face ao âmbito e objeto da legislação aplicável”, lê-se no despacho.

Num único ato, a declaração IES cumpre obrigações fiscais, contabilísticas, estatísticas e de prestação de contas. O SAF-T é um ficheiro de auditoria fiscal extraído dos programas informáticos de contabilidade, que contém a informação contabilística das empresas, e a sua submissão prévia à AT vai permitir o preenchimento automático prévio de vários campos dos Anexos A e I da IES, obtendo-se uma simplificação para a entrega desses anexos.

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Abanca e Crédit Agricole juntam-se em seguradora ibérica

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2019

Será uma seguradora Não Vida, self service, digital-first, dirigida a particulares e empresas abaixo de 2 milhões de euros de negócios anuais. CA foi escolhido entre 25 potenciais parceiros.

O Abanca e o Crédit Agricole Assurances assinaram, em Madrid, um acordo para 30 anos para desenvolver o negócio de seguros Não Vida em Portugal e Espanha. Uma empresa conjunta vai nascer deste acordo procurando clientes particulares e empresas com menos de dois milhões de euros de faturação. O modelo de negócio está centrado na criação e comercialização de produtos simples, mas inovadores num modelo que fomenta a contratação self-service e um modelo operativo omnicanal com enfoque no digital-first.

Com esta assinatura termina um processo de seleção de um parceiro dentro da indústria seguradora que foi iniciado pelo ABANCA em Setembro de 2018, e no qual participaram mais de 25 empresas do setor, de diferentes perfis. Neste processo, o Abanca privilegiou a experiência no setor de bancaassurance dos candidatos.

“Tínhamos muito claro que para cumprir os nossos objetivos de crescimento necessitávamos de um parceiro da indústria seguradora, um parceiro forte que complementasse as valências que temos no conhecimento dos clientes”, revelou o Presidente do ABANCA Juan Carlos Escotet Rodríguez, concluindo que “o Crédit Agricole Assurances é o parceiro ideal pela sua posição de referência no negócio de seguros na Europa”.

Do lado do do Crédit Agricole Assurances o CEO, Frédéric Thomas, acentuou que o Abanca “é um banco que privilegia a inovação, é o exemplo perfeito do nosso modelo de bancassurance, que pode ser posto em prática no âmbito internacional através de alianças com entidades fora do grupo, como já fizemos no passado”, acrescentando que “este acordo dá ainda seguimento aos objetivos de médio prazo do Crédit Agricole através do reforço da nossa atividade internacional”.

O Crédit Agricole Assurances, é a primeira entidade seguradora Francesa e responsável pelo negócio de seguros do Crédit Agricole, oferecendo produtos e serviços de poupança, reforma, saúde, e multirriscos. A comercialização dos produtos de seguros, dirigidos a particulares e empresas, é assegurada através do Crédit Agricole em França e em nove países do mundo por gestores de património e agentes generalistas. A empresa conta com 4.600 colaboradores e, no final de 2018, o seu volume de negócios ascendia a 33,5 milhões de euros.

Através deste acordo com o Abanca, o Crédit Agricole Assurances desenvolve pela primeira vez um novo projeto no setor de seguros espanhol. Nesta operação, o Crédit Agricole Assurances foi assessorado pela Arcano Partners como banco de investimento e pela Linklaters em todos os aspetos legais. O Abanca contou com a assessoria do BNP Paribas como banco de investimento, com a Uría Menéndez nos aspetos legais e pela Boston Consulting Group como assessor estratégico.

O ABANCA é a entidade financeira líder no noroeste de Espanha. Depois da integração do negócio do Deutsche Bank Portugal e do Banco Caixa Geral Espanha, conta com mais de 2 milhões de clientes e com cerca de 800 agências em 11 países, gerindo mais de 82 mil milhões de euros. O negócio de seguros do Abanca cifra-se em 400,2 milhões de euros em apólices e 2.797,4 milhões de euros de património gerido no segmento Vida. No primeiro trimestre de 2019 a entidade registou um crescimento relativamente ao mesmo período do ano anterior de 59,8% em nova produção de apólices vida e generalista, e uma contratação de mais de 16 mil Tarifas Planas, o seu produto estrela de seguros.

A finalização desta transação agora anunciada aguarda as autorizações dos organismos reguladores competentes.

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Caixa tem novo administrador após luz verde do BCE

Nuno Rodrigues foi eleito membro não executivo do conselho de administração da Caixa, após o seu nome ter obtido "luz verde" do supervisor europeu. Substitui atual secretário de Estado.

Nuno Rodrigues foi oficializado esta segunda-feira como membro não executivo do conselho de administração da Caixa Geral de Depósitos (CGD), isto depois de o seu nome ter obtido “luz verde” do Banco Central Europeu. Vai substituir Alberto Souto de Miranda, que em fevereiro foi nomeado secretário de Estado das Comunicações.

“A CGD informa que por deliberação unânime por escrito do seu acionista único, de 5 de julho de 2019, considerando a não oposição do BCE quanto à avaliação da adequação do membro do órgão de administração, foi eleito como membro não executivo do conselho de administração da CGD, para completar o mandato de 2017-2020, Nuno Filipe Abrantes Leal da Cunha Rodrigues com efeitos a partir de 8 de julho de 2019″, diz o banco público em comunicado enviado ao mercado.

Nuno Rodrigues, 46 anos, já exercia funções no banco público. Era suplente do conselho fiscal, fazendo ainda parte da comissão de auditoria e da comissão do governo de sociedade da CGD. Fora da instituição, é professor auxiliar da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, vice-presidente do Instituto de Direito Económico, Financeiro e Fiscal da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa.

O conselho de administração do banco é liderado por Rui Vilar, exercendo funções não executivas ainda os administradores Ana Maria Fernandes, José Azevedo Rodrigues, Hans-Helmut Kotz, Mary Jane Antenen, Altina de Fátima e Sebastian Gonzalez Villamarin.

Já a comissão executiva tem como presidente Paulo Macedo.

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Um trabalhador em Lisboa ganha mais 335 euros do que no Porto. Veja aqui qual o salário médio no seu distrito

Lisboa continua a ser o distrito no qual os salários para quem trabalha por contra de outrem são os mais elevados do país. Porto fica abaixo de Setúbal e é em Bragança onde se ganha menos.

Um trabalhador por conta de outrem em Lisboa ganha mais 25% do que a média nacional e mais 334 euros que no distrito do Porto. Na outra ponta está Bragança, onde um trabalhador por contra de outrem ganha menos 22,1% que a média do país, de apenas 1.133,3 euros por mês. Estes são valores brutos e que incluem prémios, subsídios e até horas extraordinárias.

De acordo com os dados dos quadros de pessoal do Ministério do Trabalho, referentes a 2017, o valor das remunerações dos trabalhadores por contra de outrem estão a aumentar desde 2015, com algumas das diferenças regionais a ficarem ligeiramente menores, mas as divergências ainda são grandes.

Em Lisboa, a remuneração média mensal é de 1.416,6 euros, mais 283,3 euros que a média nacional. O distrito de Setúbal surge em segundo lugar, com a remuneração média mensal nos 1.207,9 euros.

No Porto a remuneração média mensal é de 1.082,4 euros, abaixo do distrito de Lisboa e de Setúbal. Em comparação com Lisboa, a remuneração média mensal ganha por um trabalhador por contra de outrem é inferior em 334,2 euros.

Na outra ponta está Bragança, o distrito onde as remunerações são mais baixas (excluindo a Região Autónoma da Madeira e dos Açores), ficando-se pelos 882,6 euros, menos 22,1% que a média nacional e a 534 euros de diferença de Lisboa. Veja aqui a diferença das remunerações por distrito em 2017:

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OCDE deteta sinais de aceleração ligeira do crescimento económico em Portugal

  • Lusa
  • 8 Julho 2019

Por oposição a Portugal, a organização detetou sinais de desaceleração na Alemanha, Espanha, Itália, Zona Euro e nos Estados Unidos.

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) detetou sinais de ligeira aceleração do crescimento económico em Portugal e de desaceleração na Alemanha, Espanha, Itália, Zona Euro e nos Estados Unidos, foi anunciado esta segunda-feira.

Num comunicado hoje divulgado, a OCDE refere que o indicador compósito para Portugal subiu 0,04 pontos para 98,45 pontos em maio, registando o primeiro acréscimo dos últimos 11 meses, mas mantendo-se abaixo do nível 100 que marca a média de longo prazo. O indicador de Portugal está abaixo de 100 pontos desde setembro de 2018.

O indicador compósito avançado mensal publicado hoje pela OCDE desceu para 99,04 pontos em Espanha (menos 11 centésimas) e para 99,06 na zona euro (também menos 11 centésimas), ambos abaixo do nível 100.

O indicador diminuiu com mais intensidade na Alemanha (menos 17 centésimas para 98,88 pontos), Itália (menos 15 centésimas para 98,88 pontos) e nos Estados Unidos (menos 13 centésimas para 98,84 pontos).

Com base nestes indicadores, que assinalam por antecipação inflexões nos ciclos económicos, a OCDE indicou que a tendência é estável no Japão, Canadá e França.

Apesar do indicador apontar para uma estabilidade no Reino Unido, a OCDE precisou que subsistem importantes margens de erro devido à incerteza em relação ao Brexit.

Na prática, os decréscimos foram contidos para o Canadá (seis centésimas para 98,77 pontos), Japão (sete centésimas para 99,33 pontos) ou França (cinco centésimas para 99,13 pontos), enquanto no caso do Reino Unido houve um ligeiro acréscimo pelo segundo mês consecutivo (duas centésimas para 98,70 pontos).

O México registou o maior acréscimo mensal do indicador entre todos os membros da organização, designadamente 45 centésimas para 100,08 pontos, acima da média de longo prazo.

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Menos plástico em copos e garrafas: Nos desafia trabalhadores a reduzir quatro toneladas de resíduos

  • Ricardo Vieira
  • 8 Julho 2019

Trabalhadores são desafiados a deixar de usar os copos, garrafas e embalagens de plástico nos edifícios da empresa. A NOS está a distribuir garrafas de vidro em troca.

A Nos começou a eliminar todos os copos de plástico da empresa – que produz anualmente quatro toneladas de resíduos em copos, embalagens e garrafas – e distribuiu garrafas de vidro pelos colaboradores.

A campanha interna da marca chamada “Mergulha nesta onda contra o plástico”, mostra que “com um pequeno gesto, podemos mudar comportamentos e contribuir de forma significativa a redução de resíduos de plástico que geramos no nosso dia-a-dia. O objetivo da Nos é claro, implementar uma estratégia que contribua para o desenvolvimento de um modelo de negócio cada vez mais sustentável”, refere Isabel Borgas, diretora de comunicação corporativa e sustentabilidade da empresa.

Em comunicado, a empresa lembra os dados da Fundação Ellen MacArthur, que estima que todos os anos chegam aos oceanos mais de oito milhões de toneladas de plástico, o que – a manter-se a tendência atual – vai fazer com que em 2050 haja mais plástico do que peixe nos oceanos.

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Politécnico de Setúbal põe empresas a desafiar estudantes

  • Ricardo Vieira
  • 8 Julho 2019

Vinte e cinco estudantes vão encontrar solução para um problema apresentado pela Associação de Viticultores do Concelho de Palmela, parceira da iniciativa.

O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) vai desafiar 25 estudantes a desenvolverem em equipa, ao longo de uma semana, várias propostas de solução para um problema concreto apresentado por uma organização.

Entre 15 e 19 de julho, numa parceria com a AVIPE – Associação de Viticultores do Concelho de Palmela, na IPS Innovation Week, “os estudantes, divididos em grupos de trabalho multidisciplinares, vão participar num conjunto de atividades assentes na metodologia de design thinking, de modo a chegar a potenciais soluções enquanto desenvolvem competências orientadas para a inovação e empregabilidade”, é referido em comunicado. A melhor solução será, depois, adotada pela organização, escolhendo a que mais se adequa às suas necessidades e objetivos.

“Com este curso, que aposta no desenvolvimento de habilidades como o pensamento crítico e criativo, a empatia, a cooperação e o sentido prático, o IPS procura adaptar-se a uma sociedade em mudança, fazendo a ponte entre os novos perfis de estudantes que chegam ao ensino superior e um mercado de trabalho cada vez mais global que, diariamente, se debate com a necessidade de encontrar soluções inovadoras”.

Com este curso, que aposta no “desenvolvimento de habilidades como o pensamento crítico e criativo, a empatia, a cooperação e o sentido prático”, o IPS procura adaptar-se a uma sociedade em mudança, fazendo a ponte entre os novos perfis de estudantes que chegam ao ensino superior e um mercado de trabalho cada vez mais global que, diariamente, se debate com a necessidade de encontrar soluções inovadoras.

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Fever levanta 35 milhões em ronda liderada pela Rakuten

Investidor já tem track record de financiamento em três unicórnios em 2019. Junta-se a Atresmedia, Accel Partners e Portugal Ventures no capital da startup de experiências.

A startup espanhola Fever, com presença em Portugal desde meados de 2018, levantou uma ronda de financiamento de 35 milhões de dólares, anunciou a empresa em comunicado. A ronda foi liderada pela Rakuten, que este ano já investiu em três unicórnios — Lyft, Pinterest e Careem — e se junta assim à Atresmedia (produtor de “La Casa de Papel”), à Accel Partners e à Portugal Ventures na participação no capital da empresa.

Com mais de 15 milhões de utilizadores únicos por mês nos mercados principais — Londres, Nova Iorque, Paris, Lisboa e Madrid — a Fever permite aos seus clientes descobrir os melhores eventos na cidade onde estão, recomendando-os a partir de um algoritmo que apresenta sugestões personalizadas que vão desde festivais de música e espetáculos de teatro, moda, experiências imersivas e pop-ups.

Esta é a maior ronda registada por uma plataforma de descoberta de eventos e entretenimento local. “Os fundos serão usados para investir e aumentar a plataforma tecnológica, consolidar o crescimento nos mercados existentes, incluindo Portugal, e impulsionar a sua expansão para novos mercados”, explica a Fever em comunicado.

“A economia das experiências é uma das tendências socioeconómicas mais significativas do momento. Estudos da McKinsey indicam que as experiências são um dos maiores custos familiares, atualmente em 164 dólares mensais por cada consumidor americano e estão a crescer à volta de 6% ao ano, tornando-se o custo com o crescimento mais rápido. No entanto, a economia das experiências é o último grande mercado de consumo a ser reformulado pela tecnologia”, justifica Ignacio Bachiller, cofundador e CEO da Fever, acrescentando que a ronda chega num “momento importante” para a empresa. “À medida que crescemos e evoluímos a nossa plataforma, procuramos o lançamento em novos mercados e moldamos a experiência através dos nossos Fever Originals. A ronda irá ajudar a consolidar a posição da Fever como a melhor plataforma para os consumidores que procuram descobrir experiências na sua cidade”.

“Olhamos para a economia das experiências como a grande próxima oportunidade de mercado e a Fever é a empresa mais bem posicionada no mercado. As experiências são uma parte importante do nosso dia-a-dia e o uso de dados será fundamental para melhorar a forma como estes são descobertos e criados”, esclarece Oskar Mielczarek de la Miel, managing partner na Rakuten.

A febre de Portugal

Fundada em Madrid em 2015, a startup escalou o negócio rapidamente para chegar a Nova Iorque, ao Reino Unido e a França nos anos seguintes. Em Portugal, onde entrou em agosto do ano passado, a Fever já conta com uma equipa de 14 pessoas e inspira cerca de metade da população de Lisboa com sugestões de eventos todas as semanas. O financiamento agora angariado irá ajudar a consolidar a presença em Portugal e impulsionar a chegada da startup a novas localizações, salvaguardando o plano inicial de lançar uma nova grande cidade a cada trimestre.

 

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“A tecnologia está a mudar o modelo de negócio”, diz presidente da ASF

  • ECO Seguros
  • 8 Julho 2019

A presidente da ASF entidade de supervisão, Margarida Corrêa de Aguiar, quer elevar os riscos de sustentabilidade a tema central das organizações de que é reguladora

“O impacto das novas tecnologias vai muito para além da emergência de uma nova vaga de riscos – como os ataques cibernéticos e a proteção de dados pessoais”, alertou a presidente da Autoridade de Supervisão de Fundos e Pensões (ASF), na conferência sobre a convergência europeia de supervisão, que teve lugar no final da passada semana.

Para Margarida Corrêa de Aguiar a inovação tecnológica está a provocar “uma profunda alteração” dos modelos de negócio, “desde a conceção de produtos inovadores adequados a um novo perfil de consumidor e a novas expectativas e necessidades, passando pela utilização das novas tecnologias no processamento de grandes volumes de dados, até ao recurso à inteligência artificial, para tornar os processos mais eficientes e melhorar a experiência dos consumidores”. A presidente da entidade supervisora dá os exemplos das mudanças introduzidas os casos do seguro automóvel, em que o prémio se pode ajustar à utilização efetiva do veículo seguro, graças aos dados obtidos em tempo real, ou do seguro de saúde, em que o recurso a uma simples aplicação no smartphone permite abrir, gerir e encerrar processos de reembolsos de sinistros.

Corrêa de Aguiar considerou ainda que a temática da sustentabilidade deixou de ser um “tema de nicho”, devendo constituir atualmente uma matéria central nas organizações, adiantando que o setor financeiro se deve tornar “um agente de promoção do crescimento sustentável através da oferta de produtos e serviços que tenham em consideração os aspetos ambientais, sociais e de governação, bem como direcionando os fluxos financeiros – investimentos e poupanças – para projetos, empresas e instituições que promovam a transição para o novo modelo de desenvolvimento da sociedade”. No caso da sustentabilidade do setor de seguros e fundos de pensões o contributo para esta transformação ocorre dos dois lados dos balanços das entidades que neles operam. “Do lado do ativo, na reorientação progressiva das carteiras de investimentos para setores, empresas e projetos sustentáveis – também conhecidos por ‘green investments’ – fazendo uso da sua qualidade de grandes investidores institucionais e do seu perfil de investidores de longo prazo. Do lado do passivo, na adequação da sua oferta seguradora, seja na cobertura de riscos ambientais, de catástrofes naturais, e de outros riscos específicos, ou em produtos de poupança ou planos de pensões cujas carteiras de ativos subjacentes sejam explicitamente vocacionadas para investimentos que promovam os objetivos da sustentabilidade”, precisou.

Neste contexto de mudança as autoridades de supervisão financeira deverão ter um “papel importante na indução de uma transição gradual que acautele, simultaneamente, os objetivos da sustentabilidade e da estabilidade financeira”. Para a presidente da ASF a resposta aos novos desafios “não pode deixar de considerar o caminho que tem sido seguido a nível europeu” de esforço de convergência regulamentar e no domínio da supervisão”.

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Custos de construção de habitação nova aumentam 2,2% em maio

  • Lusa
  • 8 Julho 2019

A evolução dos custos de construção das casas aconteceu num período em que os preços dos materiais subiram 0,8%% e o custo da mão-de-obra cresceu 4,3%.

Os custos de construção de habitação nova aumentaram 2,2% em maio face ao período homólogo, com os preços dos materiais a subirem 0,8%% e o custo da mão-de-obra 4,3%, divulgou esta segunda-feira o INE.

Em abril, a variação homóloga dos custos de construção e dos preços dos materiais tinha sido superior em 0,1 pontos percentuais, enquanto a do custo da mão-de-obra foi de mais 0,2 pontos percentuais, refere o Instituto Nacional de Estatística (INE).

No mês em análise, o custo da mão-de-obra contribuiu com 1,7 pontos percentuais para a formação da taxa de variação homóloga do índice, enquanto a componente dos materiais contribui com 0,5 pontos percentuais para a variação de 2,2%.

Em termos mensais, a taxa de variação do índice de custos de construção de habitação nova foi nula em maio, com o custo dos materiais a registar um aumento de 0,1% e o custo da mão-de-obra a diminuir 0,2%.

Segundo o INE, as componentes de mão-de-obra e de materiais contribuíram, respetivamente, com -0,1 pontos percentuais e 0,1 pontos percentuais para a formação da taxa de variação mensal do indicador.

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Iniciativa Liberal propõe taxa única de IRS de 15%

  • Lusa
  • 8 Julho 2019

Partido Iniciativa Liberal propôs que a taxa de IRS passe a ser de 15% para todos os rendimentos acima dos 650 euros.

O partido Iniciativa Liberal propôs esta segunda-feira que a taxa de IRS passe a ser de 15% para todos os rendimentos acima dos 650 euros, uma medida que constará do seu programa eleitoral às eleições legislativas de 06 de outubro.

Em comunicado, este partido antecipa também que “o nível de isenção aumentaria 200€ por cada filho ou 400€ por filho para famílias monoparentais”. “Com esta medida o partido Iniciativa Liberal pretende garantir que os melhores talentos ficam no país e facilitar aumentos salariais por parte das empresas”, lê-se no texto.

Para o partido liderado por Carlos Guimarães Pinto, “com o argumento da progressividade, o que o atual sistema tem feito é impossibilitar as empresas de subir o salário líquido dos trabalhadores, impedindo assim a retenção dos melhores talentos no país e o crescimento da economia”.

“Chegou a hora de mudar isso”, afirmou o líder do partido Iniciativa Liberal, citado no comunicado, lembrando que esta proposta, “apesar de disruptiva em Portugal, já foi aplicada noutras economias da Europa, nomeadamente na Estónia, que têm crescido a níveis mais elevados que a economia portuguesa nos últimos 20 anos”.

E, segundo dados da Pordata, “a economia da Estónia cresceu a mais do dobro do ritmo da portuguesa desde a introdução da taxa única sobre os rendimentos” e “em 2017 ultrapassou Portugal.

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