Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 3 Julho 2019

Huawei continua na lista negra norte-americana e chineses estão a violar a privacidade dos turistas que visitam o país. Em Espanha, rendimentos declarados em IRS já superam níveis do pré-crise.

Os Estados Unidos e a China continuam a dominar as manchetes internacionais, tanto pela guerra comercial em curso, com a Huawei ainda a marcar presença na “lista negra” dos norte-americanos, como também pela descoberta que a guarda fronteiriça na China está a instalar aplicações secretas de vigilância nos telemóveis dos turistas do país para descarregar informação pessoal. Entretanto, em Espanha as estatísticas do IRS mostram um regresso aos tempos pré-crise e no setor empresarial dos EUA, destaque para as vendas da Tesla e para o CEO que abdicou de qualquer salário e bónus “para sempre”.

Reuters

Autoridades dos EUA devem tratar Huawei como empresa na “lista negra”

Apesar da decisão de Donald Trump de aliviar parte das sanções aplicadas à Huawei, as ordens que emanam dos departamentos de Estado dos EUA para os seus funcionários continuam a reiterar a necessidade de tratar a fabricante chinesa como uma empresa ‘proibida’ no país. De acordo com um email enviado pelo Departamento de Comércio dos EUA ao seu staff, a que a Reuters teve acesso, as ordens são para que todo e qualquer assunto relacionado com a Huawei seja tratado de acordo com as regras previstas para “blacklisted companies”.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre e conteúdo em inglês).

The Guardian

Polícia na fronteira chinesa põe app secreta nos telemóveis de turistas

A polícia fronteiriça na China está a instalar secretamente aplicações de vigilância nos telemóveis de visitantes do país para descarregar informação pessoal. O software tem capacidade de aceder a e-mails, mensagens escritas ou contactos, bem como seguir a localização do dispositivo móvel. O esquema estará alinhado com um escrutínio intensivo do Governo chinês à região de Xinjiang (maioritariamente muçulmana), onde também foram instaladas câmaras de reconhecimento facial.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre e conteúdo em inglês).

Cinco Dias

Espanhóis com mais de 600 mil euros de IRS superam pré-crise

Dados estatísticos sobre o IRS das famílias espanholas divulgados esta terça-feira pela Agência Tributária local mostram que o total de contribuintes com rendimentos superiores a 600 mil euros anuais cresceu 7% em 2018, para um total de 789 mil famílias, superando pela primeira vez os níveis do pré-crise. Já no extremo oposto, registou-se uma descida de 3% no total de contribuintes com rendimentos inferiores a 1.000 euros mensais, que ainda assim respondem por 37,25% do total de contribuintes em Espanha — contra 39% em 2016.

Leia a notícia completa no Cinco Dias (acesso livre e conteúdo em espanhol).

Wall Street Journal

Após dúvidas sobre procura, Tesla atinge recorde de entregas

A fabricante de automóveis elétricos liderada por Elon Musk entregou um total de 95.200 veículos no segundo trimestre do ano. O valor representa um forte crescimento face aos três meses anteriores e estabelece um novo recorde de sempre, superando as expectativas de Wall Street. A Tesla, empresa cotada em Nova Iorque, tem sido pressionada para dar provas da procura por veículos elétricos, enquanto o CEO tem estado envolvido em polémicas com o regulador dos mercados.

Leia a notícia completa no Wall Street Journal (acesso pago e conteúdo em inglês).

Bloomberg

CEO abdica de salário e bónus para sempre

Ondrej Vlcek, novo CEO da Avast, decidiu abdicar do salário e de eventuais bónus de forma perpétua, procurando desta forma sinalizar aos acionistas a confiança na empresa que valorizou 46% ao longo do último ano, já que terá como único rendimento os ganhos oriundos da sua posição de 2% no grupo de cibersegurança. Poucos dias depois de tomar o leme à empresa, Vleck reduziu o seu salário para um dólar e anunciou que iria doar para associações de caridade toda e qualquer verba extra recebida da empresa na íntegra, como senhas de presença em reuniões de administração, por exemplo.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago e conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Junho foi o mês mais quente de sempre. Europa bateu recorde

  • Lusa
  • 3 Julho 2019

Foram quebrados recordes na última semana de junho em vários países europeus atingidos pelo calor devido a uma massa de ar quente vinda do deserto do Saara.

O mês de junho de 2019 foi o junho mais quente já registado no mundo, particularmente pela onda de calor excecional que atingiu a Europa, podendo se reproduzir sob o efeito do aquecimento global.

Segundo dados do serviço europeu Copernicus sobre as mudanças climáticas, as temperaturas subiram 0,1.°C em junho em relação ao recorde anterior de junho de 2016 e foi sobretudo na Europa que fez muito calor, com uma temperatura de cerca de 2.° C acima do normal.

Vários recordes foram quebrados na semana passada em vários países europeus atingidos pelo calor devido a uma massa de ar quente vinda do deserto do Saara.

As temperaturas excederam as que seriam normais sazonais de 10.º C na Alemanha, norte de Espanha e de Itália, e em França, que atingiu o recorde absoluto de 45,9.°C na sexta-feira.

Combinando dados de satélite e dados históricos, o Copernicus estimou que a temperatura de junho na Europa esteve 3.°C acima da média entre 1850 e 1900.

“Nossos dados mostram que as temperaturas no sudoeste da Europa na semana passada foram anormalmente altas”, comentou o chefe do serviço europeu, Jean-Noel Thépaut.

“Embora tenha sido excecional, é provável que vivamos mais desses eventos no futuro por causa das mudanças climáticas”, acrescentou.

A equipa do Copernicus referiu ser difícil atribuir esse registo recorde “diretamente” às mudanças climáticas, mas um grupo de cientistas que se concentrou na onda de calor em França concluiu hoje que esta foi “pelo menos cinco vezes mais provável” ter sido causada pelas alterações climáticas.

Esta equipa da rede World Weather Attribution tomou como referência os três dias consecutivos mais quentes de junho em França, nos dias 26, 27 e 28 de junho, com uma média de 27,5.° C (temperatura média do dia e da noite na área metropolitana) e os comparou a outros períodos consecutivos de três dias de ondas de calor em junho desde 1901.

Tal evento “é pelo menos cinco vezes mais provável devido às mudanças climáticas pela atividade humana e pelo menos dez vezes mais provável em geral, quando adicionamos outros fatores”, como o papel dos solos urbanos ou das ilhas de calor, disse Friederike Otto, do Environmental Change Institute de Oxford.

Os últimos quatro anos foram os mais quentes registados no mundo, um sinal do aquecimento causado pelos níveis recordes de emissões de gases de efeito estufa.

O planeta já ganhou 1.°C desde a era pré-industrial, resultando numa multiplicação de eventos climáticos extremos, de ondas de calor a chuvas intensas ou tempestades.

Em 2015, os signatários do acordo de Paris comprometeram-se a limitar esse aquecimento a um máximo de mais 2.°C, mas as suas promessas de reduzir os gases com efeito de estufa estão a colocar o planeta numa trajetória de mais 3.°C.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

IGF diz que Estado dá milhões em subvenções e benefícios sem controlo

  • ECO
  • 3 Julho 2019

Inspeção-Geral de Finanças apontou para a falta de transparência na atribuição de dinheiros públicos. Num total de 4.232 milhões de euros, 3.187 milhões não cumpriram obrigações fiscais declarativas.

A Inspeção-Geral de Finanças encontrou risco de corrupção, falta de transparência e falhas de comunicação nas subvenções e benefícios públicos dados pelo Estado a entidades privadas. A análise realizada no ano passado com dados de 2017, consultada pela TSF (acesso livre), indica falta de rigor, controlo e transparência.

Em 2017, quase 73 mil entidades receberam 4.232 milhões de euros de subvenções e benefícios públicos provenientes de 639 entidades públicas. As transferências correntes e de capital do setor público totalizaram 2.473 milhões de euros.

A entidade que controla a administração financeira do dinheiro dos contribuintes alerta que não existe um regime jurídico neste segmento “que introduza maior rigor e objetividade a este tipo de despesa”.

A falta de transparência é uma das principais críticas apontadas pela IGF, que concluiu que 3.187 milhões de euros não cumpriram as obrigações fiscais declarativas. 16,5 milhões de euros não foram comunicados e 605 milhões não foram publicados na internet.

Instituições particulares de solidariedade social (IPSS) estão entre os beneficiários destes dinheiros públicos, mas 34% não cumpriram deveres de transparência ao não apresentarem contas. Sobre o combate à corrupção, a IGF apontou para o “reduzido grau de execução” do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas, que é de apenas 7%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

EDP dá ânimo à bolsa. Galp Energia trava ganhos

Com as praças europeias a valorizar, Lisboa segue a tendência, beneficiando da valorização da EDP que está a conseguir compensar a queda da Galp Energia.

Lisboa está em alta. A praça portuguesa acompanha o sentimento positivo da generalidade dos índices europeus, beneficiando da valorização da EDP, numa sessão negativa para a Galp Energia. O BCP ajuda o índice nacional, animado por uma nova revisão em alta do preço-alvo das suas ações.

Enquanto o Stoxx 600 soma 0,1%, Lisboa regista uma valorização bem mais ligeira, de 0,05%, vivendo momentos em “terreno” negativo. Segue a cotar nos 5.151,49 pontos.

A EDP está a puxar pela praça nacional, registando uma valorização de 0,53% para 3,413 euros, sendo que outro dos “pesos pesados”, a Jerónimo Martins, também ajuda. Depois da forte queda na sessão anterior com as taxas sobre o retalho na Polónia, a dona do Pingo Doce soma 0,76% para 13,895 euros.

Depois de ter sido incluído na lista dos preferidos do JPMorgan, o BCP viu agora a Jefferies melhorar a recomendação para “comprar”, de “underperform”, isto ao mesmo tempo que elevou o preço-alvo para 32 cêntimos. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya seguem a valorizar 0,29% para 27,53 cêntimos, dando também o seu contributo à bolsa de Lisboa.

Também a beneficiar de uma recomendação, mas do Barclays, está a Nos, que ganha 0,95% para 5,83 euros. O banco de investimento britânico elevou a avaliação que faz da operadora, aumentando o “target” de 5,50 para os 6,00 euros.

A impedir uma subida mais expressiva do PSI-20 está a Galp Energia, que recua mais de 1% para 13,475 euros, reagindo negativamente à queda dos preços do petróleo na última sessão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: IGF, diesel e T2 a 600 euros

  • ECO
  • 3 Julho 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A alteração estrutural registada pelo mercado português de automóveis tem merecido destaque um pouco por todos os jornais, que voltam a sinalizar esta quarta-feira que os veículos ligeiros a gasóleo perderam a liderança das vendas, posição que ocupavam desde 2004, com os fabricantes a culparem o Ministro do Ambiente. Também estrutural parece ser a corrupção e a falta de transparência na gestão de dinheiros públicos, problemas que voltam a estar em foco num relatório da Inspeção-Geral de Finanças. E, se no Algarve, Estado e bancos procuram uma solução para a subconcessão Algarve Litoral, em Lisboa a autarquia procura uma solução para que os seus eleitores continuem a viver na cidade.

Estado dá milhões sem rigor, controlo, transparência e com riscos de corrupção

A Inspeção-Geral de Finanças encontrou inúmeras falhas no controlo de subvenções e benefícios públicos concedidos pelo Estado. A entidade identificou riscos de corrupção, falta de transparência e até falta de comunicações às finanças do dinheiro público que inúmeras entidades privadas receberam, de acordo com as informações presentes no balanço de 2018 da entidade, citado pela TSF (acesso condicionado). De acordo com a rádio, a IGF contou, em 2017, perto de 73 mil beneficiários de subvenções e benefícios públicos dados por 639 entidades públicas no valor de 4,23 mil milhões de euros. Do muito dinheiro que saiu do Estado para os privados, 16,5 milhões não foram comunicados à IGF (como deviam), 605 milhões não foram publicitados na internet e 3,18 mil milhões falharam as obrigações fiscais declarativas.

Medina promete T2 entre 150 e 600 euros em Lisboa

A Câmara de Lisboa vai colocar um teto máximo de 600 euros por um apartamento T2 dentro do município, no âmbito do Programa de Renda Acessível (PRA). A notícia é avançada esta quarta-feira pelo Público (acesso condicionado) e representa quase metade do montante estabelecido pelo Governo no programa lançado há dois dias. Serão disponibilizadas seis mil casas abaixo dos preços de mercado. Um T0 irá custar entre 150 e 400 euros, um T1 entre 150 e 500, um T2 entre 150 e 600 e os T3, T4 e T5 custarão entre 200 e 800 euros, de acordo com os dados do novo Regulamento Municipal da Habitação de Lisboa, citados pelo Público.

Bancos querem vender dívidas da Algarve Litoral

Parte dos bancos que financiaram a subconcessão Algarve Litoral, incluindo o BPI, estão em contactos com fundos de investimento para venderem os seus créditos e acabarem com a sua exposição a este projeto rodoviário, noticia o Jornal de Negócios (acesso pago). A revisão do contrato de concessão da Algarve Litoral com que o Governo de José Sócrates avançou foi recusado pelo Tribunal de Contas, tendo a Infraestruturas de Portugal deixado de fazer pagamentos à subconcessionária no seguimento dessa decisão. Atualmente, o Governo pondera resgatar a subconcessão, como referiu esta terça-feira Pedro Nuno Santos, Ministro das Infraestruturas, ao Parlamento.

Reinado do diesel em Portugal chegou ao fim

Depois de 15 anos a liderar as vendas de automóveis ligeiros em Portugal, os veículos a gasóleo foram destronados ao longo deste ano pelos veículos a gasolina, sinaliza esta quarta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago), tal como o Dinheiro Vivo (acesso livre) o já havia feito ao longo de terça-feira. Entre janeiro e junho, foram vendidos cerca de 66 mil viaturas a gasolina, mais 21%, valor que compara com as cerca de 51 mil unidades a gasóleo, menos 29,3%. Contactado pelo Negócios, o grupo PSA — Peugeot, Citroën e Opel — culpa o ministro do Ambiente por esta alteração estrutural no mercado português. “Assistiu-se a uma queda muito abrupta do ‘mix’ do diesel no primeiro trimestre após as declarações do Sr. Ministro do Ambiente.”

Lei reduziu para metade compra de sacos de plástico

Os sacos de plástico comprados pelos consumidores em Portugal caiu para metade, graças à lei que tornou mais caro o uso destes plásticos de descartáveis. Os ambientalistas consideram que a aplicação da taxa ambiental contribuiu para a diminuição da circulação, mas alertam que não chega. Alertam para a necessidade de aumentar a abrangência das taxas e disponibilizar mais opções reutilizáveis, numa altura em que o Governo português já aprovou o fim dos plásticos para venda de pão, fruta e legumes a partir de junho de 2020 e o fim das palhinhas e loiças descartáveis no ano seguinte. Leia a notícia completa no Diário de Notícias (link indisponível).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Medina promete T2 entre 150 e 600 euros em Lisboa

  • ECO
  • 3 Julho 2019

A Câmara Municipal de Lisboa quer começar a entregar casas do Programa de Renda Acessível ainda este ano. Atribuição vai ter em conta rendimento líquido e agregado familiar.

A Câmara de Lisboa vai colocar um teto máximo de 600 euros por um apartamento T2 dentro do município, no âmbito do Programa de Renda Acessível (PRA). A notícia é avançada esta quarta-feira pelo Público (acesso condicionado) e representa quase metade do montante estabelecido pelo Governo no programa lançado há dois dias.

Serão disponibilizadas seis mil casas abaixo dos preços de mercado. Um T0 irá custar entre 150 e 400 euros, um T1 entre 150 e 500, um T2 entre 150 e 600 e os T3, T4 e T5 custarão entre 200 e 800 euros, de acordo com os dados do novo Regulamento Municipal da Habitação de Lisboa, citados pelo Público.

A renda vai variar consoante o rendimento líquido dos candidatos (enquanto no programa de Renda Convencionada em curso, são os rendimentos brutos do agregado considerados) e será limitada a 30% dos rendimentos disponíveis. A percentagem desce caso haja crianças no agregado familiar (dois pontos percentuais por cada dependente).

O Programa de Arrendamento Acessível não é acessível a todos os portugueses. São estipulados limites para os rendimentos dos agregados que se podem habilitar ao novo regime, o que implica que uma só pessoa não possa auferir anualmente um valor superior a 35 mil euros brutos. No caso de um casal este não pode ultrapassar os 45 mil.

De acordo com a tabela publicada em Diário da República, por cada filho ou pessoa que inclua o agregado, são acrescentados ainda mais cinco mil euros anuais brutos, sendo que um casal com dois filhos poderá no limite ter um rendimento anual ilíquido de 55 mil euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carros a gasolina batem vendas dos diesel. Elétricos brilham

  • ECO
  • 3 Julho 2019

Dos 128.595 veículos ligeiros de passageiros comprados até junho, 65.797 eram movidos a gasolina, o que representou um aumento de quase 21%.

Depois de terem batido as vendas de diesel no primeiro mês do ano, o que não acontecia há muitos anos, os automóveis a gasolina continuaram a acelerar. De tal forma que, no acumulado deste ano bateram os veículos com motores a gasóleo, alcançando uma quota de 51,2%.

Dos 128.595 veículos ligeiros de passageiros comprados até junho, 65.797 eram movidos a gasolina, o que representou um aumento de quase 21% face ao mesmo período do ano passado. Os modelos a diesel ficaram-se pelas 50.667 matrículas, uma quebra de 29,3% em termos homólogos, revelam os dados da ACAP avançados pelo Dinheiro Vivo.

Ao Jornal de Negócios (acesso pago), Helder Pedro reconhece a perda de peso das vendas de carros a gasóleo a um ritmo mais rápido que o antecipado, mas descarta o “efeito Matos Fernandes” — o ministro do Ambiente veio afirmar que os carros a diesel vão perder todo o valor em quatro a cinco anos.

Se o secretário-geral da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) desvaloriza, o Grupo PSA faz exatamente o contrário. “Este foi um período de alguma perturbação, indecisão e adiamento das compras por parte dos clientes, designadamente após as declarações que o Sr. ministro do Ambiente proferiu no início do ano”, disse fonte oficial ao diário.

“Assistiu-se a uma descida muito abrupta do mix do diesel no primeiro trimestre, após as declarações do Sr. ministro”, remata o grupo que detém a Peugeot, Citroën e a Opel.

A quebra do diesel permitiu a liderança à gasolina, mas foram as vendas dos veículos movidos a fontes alternativas que dispararam. Segundo a ACAP, as vendas destes modelos representaram 9,4% das vendas no ano, com a Tesla a liderar nos elétricos após bater a Nissan.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo lança mais 2.100 estágios profissionais na administração local

  • Lusa
  • 3 Julho 2019

Uma nova edição do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local é apresentada hoje, num investimento de cerca de 18,5 milhões de euros, anunciou o Governo.

Uma nova edição do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local (PEPAL) é apresentada esta quarta-feira, no Bombarral, viabilizando a contratação de 2.100 estagiários, num investimento de cerca de 18,5 milhões de euros, anunciou o Governo.

Na segunda fase da sexta edição do PEPAL “é lançado o maior número de estágios de sempre” – 2.100 –, que será apresentada esta quarta-feira à tarde pelos ministros da Administração Interna, Eduardo Cabrita, e do Planeamento, Nelson de Souza.

O PEPAL destina-se a jovens desempregados até aos 30 anos, ou 35 se portadores de deficiência ou com incapacidade, detentores de licenciatura ou de cursos técnicos superiores profissionais ou técnicos profissionais”, explicou, em comunicado, o ministério que tutela as autarquias.

A nota da Administração Interna acrescentou que o programa visa apoiar a “transição dos jovens do sistema de ensino e formação profissional para o mercado de trabalho”, aumentando a “qualificação e consequentemente o perfil de empregabilidade, dando resposta às dificuldades de inserção na vida profissional”.

“Os 2.100 estágios são cofinanciáveis pelo Fundo Social Europeu, através dos Programas Operacionais Regionais, num montante disponível de cerca de 18,5 milhões de euros”, salientou o mesmo comunicado. As entidades promotoras dos estágios podem ser municípios, freguesias, áreas metropolitanas, comunidades intermunicipais, empresas locais e associações públicas de municípios e de freguesias.

O Governo aprovou, em fevereiro, uma alteração ao regime jurídico do PEPAL, que passou a prever a possibilidade de o programa ser também aplicável à “realização de estágios para acesso a profissões reguladas, mediante decisão própria da respetiva associação pública profissional”.

O novo diploma estabeleceu ainda o alargamento a jovens inscritos no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), na qualidade de desempregados, com idade até 30 anos (em vez de 29), à data do início do estágio.

A primeira edição do PEPAL (2007/2008) envolveu 1.227 beneficiários, atingindo um financiamento de 14,2 milhões de euros, a segunda (2008/2009) abrangeu 826 estágios, num total de 6,9 milhões de euros. A terceira (2009/2010) chegou a 995 estagiários, com 8,7 milhões, e a quarta edição (2011/2012) ficou pelos 836 jovens, no montante de 8,1 milhões.

A quinta edição (2014/2015) destinou-se a 1.410 estágios, financiados em 12,2 milhões de euros, enquanto a primeira fase da sexta edição (2018) chegou a 40 estagiários, financiada em cerca de 325 mil euros, de acordo com dados anteriormente fornecidos à Lusa pelo gabinete de Eduardo Cabrita.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

Parlamento Europeu escolhe presidente, enquanto no parlamento português se discutem as rendas na energia, o pacote laboral e se fala sobre as queixas na SS.

A eleição do novo presidente do Parlamento Europeu é um dos temas em destaque nesta quarta-feira, depois de terem sido escolhidos na terça-feira os nomeados para ocupar os cargos mais importantes da União Europeia. No Parlamento nacional o dia também é rico em trabalhos. Destaque para o debate em plenário do relatório da comissão às rendas da energia, bem como para a discussão na especialidade do pacote laboral, e para a audição da Provedora da Justiça sobre as queixas ao funcionamento da Segurança Social. Jon Cunliffe, vice-Governador do Banco de Inglaterra, também está em Portugal e vai participar numa conferência no Banco de Portugal sobre estabilidade financeira e política macroprudencial.

Parlamento Europeu elege presidente

Poucas horas depois de terem sido conhecidos os nomes dos escolhidos para os cargos de topo da União Europeia, o Parlamento Europeu vai escolher esta quarta-feira aquele que será o seu novo presidente. Ainda não são conhecidos os candidatos que vão a votos. As votações arrancam às 8h00, hora de Lisboa.

Relatório da Comissão às rendas da energia em discussão

Cerca de duas semanas após estar concluído, o relatório final da comissão parlamentar de inquérito (CPI) sobre as rendas da energia será debatido em plenário no Parlamento. No total, são 210 páginas que condensam 211 horas de audições e dados de mais de 13 mil ficheiros que o Parlamento recebeu ao longo de um ano para analisar as rendas existentes no sistema elétrico nacional.

Provedora da Justiça vai ao Parlamento falar sobre queixas na SS

Maria Lúcia Amaral, Provedora da Justiça, vai ao Parlamento para ser ouvida na Comissão de Trabalho. O foco desta audição será as queixas sobre o funcionamento da Segurança Social.

Continuação da discussão e votação na especialidade do código laboral

Decorre a quarta reunião na especialidade do código laboral no Parlamento e a respetiva votação. O alargamento do período experimental e a redução do número de contratos a termo está entre os principais dossiers acertados. Depois de ir à comissão, o código laboral sobe ao plenário para ser votado. De salientar que o pacote laboral é um dos assuntos mais caros a António Costa e que tem gerado divisões entre os parceiros de Governo.

Vice-Governador do Banco de Inglaterra fala sobre estabilidade financeira

Num período em que se mantém o impasse no Brexit, Jon Cunliffe, vice-Governador do Banco de Inglaterra, está em Portugal e vai participar numa conferência no Banco de Portugal na manhã desta quarta-feira. A estabilidade financeira e a política macroprudencial são os temas em discussão.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Associação de hospitais privados preocupada com falta de tabelas da ADSE

A APHP escreveu às Finanças e à Saúde a manifestar preocupação pela à falta de uma nova tabela de preços da ADSE, dada "a incerteza de como será o futuro", mas ainda não recebeu resposta.

O mês de julho já arrancou, mas as novas tabelas da ADSE – prometidas para abril, maio e junho, continuam sem ser apresentadas. A Associação Portuguesa de Hospitalização Privada (APHP) remeteu uma carta às tutelas do subsistema de saúde dos funcionários públicos, os ministérios das Finanças e da Saúde, a expressar preocupação com a situação mas não obteve ainda resposta.

Continuamos exatamente no mesmo ponto que no final do mês passado, e no mês anterior a esse”, diz Óscar Gaspar, presidente da APHP, ao ECO. Foi em fevereiro que a presidente do Conselho Diretivo da ADSE, Sofia Portela, disse no Parlamento que as tabelas iriam ser apresentadas “dentro de muito pouco tempo”, recorda o representante.

Tendo em conta esta situação, “há cerca de duas semanas remetemos carta para a tutela, as Finanças e a Saúde, manifestando preocupação”, adianta Óscar Gaspar, mas a resposta ainda não chegou. A APHP não recebeu também nenhuma justificação por parte do Conselho Diretivo, pelo que não têm “conhecimento de alguma razão que levasse a um adiamento”.

“Precisamos de uma tabela completa, atualizada e equitativa“, reitera o presidente da associação que representa os prestadores privados. A tabela de preços que está atualmente em vigor “não está em condições de ser aplicada”, nomeadamente devido à questão das regularizações, aponta Óscar Gaspar, uma opinião que diz ser partilhada por todos. A nova tabela deverá ter preços fechados.

Sem este novo guia, apesar de “tudo a decorrer com normalidade” nos hospitais, persiste a incerteza de como será o futuro, alerta o presidente da APHP. Óscar Gaspar adianta que a associação tem recebido pedidos de informação dos associados relativamente a esta situação.

Questionado sobre a proposta apresentada pelo CDS, de alargar a ADSE aos trabalhadores do setor privado, o presidente da APHP diz que “por princípio”, não comentam propostas políticas, nomeadamente em ano eleitoral. Mesmo assim, relembra que no ano passado a associação fez um estudo sobre a sustentabilidade da ADSE e “entre as conclusões fica claro que deve haver rejuvenescimento” dos beneficiários, para equilibrar a pirâmide etária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Diana Policarpo, uma artista “que vai ao ponto”, vence Prémio Novos Artistas Fundação EDP

  • ECO
  • 3 Julho 2019

O 13ª Prémio Novos Artistas Fundação EDP foi para Diana Policarpo, com a instalação multimédia "Death Grip". Pode ser vista até 9 de setembro na Central Tejo, em Lisboa.

Atrás da cortina cinzenta, o ambiente é escuro. Dois ecrãs, imagem real e animação, uma voz que narra uma história, sincronizada com uma composição musical que viaja pela sala, três esculturas sonoras no chão que lembram os rochedos de Dolpa, no Nepal, distribuindo sons graves, a temperatura alterada. É assim Death Grip (2019), a instalação multimédia de Diana Policarpo que lhe deu o Prémio Novos Artistas EDP, anunciado esta terça-feira de manhã no MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia, em Lisboa.

Em janeiro e fevereiro, ainda sediada em Londres, onde estudou e trabalhou por quase uma década, Diana Policarpo viajou até Varanasi na Índia, para uma residência artística, e esteve em Dolpa, no Nepal, para mergulhar na vida e percurso do fungo parasita que se aloja em espécies hospedeiras para se reproduzir e nas mulheres que o colhem. De tão raro, converteu-se em mais valioso do que o ouro e, por isso, numa fonte de conflitos e violência. São “a metáfora” e pilar da sua investigação artística – a colaboração, a (in)visibilidade das mulheres, as relações de trabalho e algo “subtil” de ficção científica.

“O fungo apropria-se de outros corpos para se reproduzir e contaminar outras espécies. Death Grip é o momento em que exerce o controlo da mente do hospedeiro e o obriga a mover-se para o local que lhe é propício”, disse Diana Policarpo, 33 anos, aos jornalistas depois de ser anunciada como vencedora do Prémio Novos Artistas Fundação EDP.

“Tento contar uma história sobre o ciclo do fungo, um cogumelo, que tem muita capacidade de resistir e sobreviver, mas é também muito aberto à colaboração com outras espécies. É um trabalho que tenho vindo a desenvolver: observar modos de pensar e viver além do humano e não-western e questionar o papel do género na história do capitalismo”, refere a artista, natural de Lisboa e formada na ESAD – Escola Superior de Artes e Design, nas Caldas da Rainha e com um mestrado na Universidade Goldschmit.

Diana Policarpo, Fundação EDP

Em 2009, plena crise, Diana Policarpo foi viver para Londres, voltou no final de maio, em pleno Brexit. Conta que “Londres é uma bolha e começa a mandar muitos artistas embora. Portugal é onde quero estar, onde quero investir a minha energia”.

Capacidade de síntese e ir “ao ponto”

“O júri decidiu atribuir o Prémio Novos Artistas a Diana Policarpo pela coerência da pesquisa e do discurso traduzidos numa inovadora instalação multimédia com grande valorização da componente sonora criando um ambiente imersivo que assegura uma grande eficácia na tradução do conceito da artista no espaço”, anunciou Miguel Coutinho, diretor-geral da Fundação, citando a ata do júri internacional.

“Ela consegue fazer uma formalização ao ponto – a narração, a composição de muitos canais, com a sua capacidade de compor música, as animações, projeções… É algo muito inteligente. A gente participa da escultura sonora”, esmiuçou Jochen Volz, diretor-geral da Pinacoteca de S. Paulo e membro do júri.

Sobre Diana Policarpo, Jochen Volz salientou “a capacidade de síntese do trabalho, que tem imensas referências, amplas, mas com uma força e um foco que nos convenceu muito. Tem um vocabulário artístico muito próprio.”

Nesta 13.ª edição do Prémio Novos Artistas, o júri atribuiu ainda uma menção honrosa a Isabel Madureira Andrade “como incentivo à mais jovem concorrente pela energia e técnica reveladas na sua pintura”. Jochen Volz elogiou a “coragem e sensibilidade de inventar novas formas de pintura”. Natural dos Açores, e formada na Faculdade de Belas Artes de Lisboa, a mais jovem dos finalistas criou uma conversa com o visitante com o seu painel de 12 telas de cores e texturas distintas.

À 13ª edição, 530 candidaturas

O prémio da EDP para os Novos Artistas procura apoiar e dar visibilidade a novos valores da arte contemporânea nacional. E desde 2000, distinguiu Joana Vasconcelos, Leonor Antunes, Vasco Araújo, Carlos Bunga, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, João Leonardo, André Romão, Gabriel Abrantes, Priscila Fernandes, Ana Santos, Mariana Silva e Claire de Santa Coloma.

Os seis finalistas desta 13.ª edição foram escolhidos entre 530 candidaturas. “É o retrato da produção de uma geração”, classificou Jochen Wolz, em nome do júri internacional de que também fez parte ao lado de António Mexia (presidente da EDP), Andrea Lissoni (curador sénior da Tate Modern), Natxo Checa (diretor artístico da ZDB), José Manuel dos Santos (diretor cultural da Fundação EDP), o artista luso brasileiro Artur Barrio (vencedor do Grande Prémio Fundação EDP Arte e ausente por motivos de saúde) e do próprio Miguel Coutinho.

Os projetos tiveram a curadoria de Inês Grosso (MAAT), Sara Antónia Matos (Galerias Municipais de Lisboa) e João Silvério (Coleção FLAD). Além de Diana Policarpo e Isabel Madureira Andrade, foram selecionados:

  • As fotografias da luso-espanhola Ana Mary Bilbao, a viver entre Lisboa e Londres. A doutorar-se em Estudos Artísticos, passou pela Universidade de Londres e pela Ar.Co, onde estudou pintura e cinema. Está representada nas coleções de António Cachola e Figueiredo Ribeiro assim como coleções privadas em Espanha, França, Inglaterra, Alemanha e Brasil.
  • A pintura de grandes dimensões de Dealmeida Esilva, artista que se desdobra entre Lisboa e Zurique. Mudou-se para a Alemanha após a licenciatura em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Entre 2010 e 2017 viveu entre Hamburgo, Berlim, Leipzig e os Alpes. Além de Portugal e Alemanha, já expôs na Suíça, República Checa e nas Filipinas.
  • O mapa militar de Lisboa que deu origem a várias áreas suburbanas e foi o ponto de partida da obra de Mónica de Miranda, investigadora de pós-doutoramento no Centro de Estudos Comparatistas da Universidade de Lisboa. Licenciou-se em Artes Visuais na Camberwell College of Arts (Londres, 1998) e fez o doutoramento na Universidade de Middlesex (Londres, 2014). Foi bolseira de doutoramento e pós-doutoramento da Fundação para a Ciência e a Tecnologia. É uma das fundadoras do centro de residências artísticas Hangar (Lisboa, 2014).
  • Os vídeos e memória resgatados por Henrique Pavão no seu trabalho – um triângulo de viagens no espaço e no tempo. Atrás da pegada do artista Robert Smithson no México, o português fotografou o hotel que o norte-americano viu degradado e em renovação contrapondo-o à passagem do tempo na pirâmide de Yucatán. Licenciado em escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, em 2013, prosseguiu os seus estudos com uma bolsa da Fundação Calouste Glubenkian, entre 2014 e 2016, concluindo o mestrado em Artes Visuais na Malmö Art Academy, onde estudou sob a orientação do artista dinamarquês Joachim Koester. Vive e trabalha em Lisboa.

“Conseguimos uma ótima exposição”, disse Diana Policarpo na hora dos agradecimentos. Pode ser vista até 9 de setembro na Central Tejo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street atinge novo recorde pela segunda sessão seguida

Ganhos modestos do outro lado do Atlântico permitiram que o S&P 500 voltasse a ser protagonista. Fechou o dia em novo máximo histórico. Investidores têm os olhos postos na Fed e na "earnings season".

Depois da China, a Europa. Washington encontrou uma nova frente de batalha na sua luta pelo comércio internacional, ameaçando um aumento das taxas alfandegárias sobre produtos da União Europeia. Inicialmente, Wall Street ainda tremeu com novo capítulo na guerra comercial, mas os receios foram aliviando ao longo do dia. E com isto houve novo recorde do outro lado do Atlântico pelo segundo dia.

Foi o caso do S&P 500, o índice de referência mundial, que tinha encerrado a segunda-feira no patamar mais elevado da sua história e hoje voltou a superar-se: somou cerca 0,30% para 2.972,98 pontos. Também os outros dois principais índices americanos fecharam o dia com ganhos: o tecnológico Nasdaq ganhou 0,22% e o Dow Jones valorizou 0,26%.

Isto apesar de as notícias do dia não terem sido favoráveis. Esta terça-feira, a Casa Branca ameaçou as tarifas sobre bens da União Europeia no valor de quatro mil milhões de dólares, aumentando a pressão sobre as autoridades europeias em relação à longa disputa em torno dos subsídios atribuídos às fabricantes de aviões Boeing e Airbus.

Com os sinais de abrandamento económico tanto nos EUA como em todo o mundo, os investidores vão centrar agora atenções na política monetária e na temporada de resultados empresariais que está aí à porta. Em relação ao primeiro assunto, as novidades deverão aparecer no final do mês. Os analistas esperam que a Reserva Federal corte as taxas diretoras em pelo menos 0,25 pontos na próxima reunião de política monetária agendada para 30 e 31 de julho.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.