SIC já é líder de audiências em horário nobre

A SIC conquistou à TVI a liderança das audiências em horário nobre. Distância foi de 3,5 pontos percentuais em junho, um resultado que o canal atribui ao desempenho das novelas.

A SIC conquistou à TVI a liderança nas audiências durante o horário nobre da televisão portuguesa, de acordo com dados da GfK/CAEM, obtidos pelo ECO. O share do canal em prime time subiu 1,4 pontos percentuais em junho, face ao mês anterior, atribuindo à estação o título de líder de audiências com um share de 21,8%, contra 18,3% da TVI.

Num comunicado, o canal do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão atribui a conquista da liderança neste horário às telenovelas. “Para esta liderança contribuiu o excelente desempenho das três novelas que a SIC transmite no horário nobre”, mais especificamente do título Golpe de Sorte. A “mais recente aposta da SIC na ficção nacional” fechou julho “a liderar, no universo dos canais generalistas, com 24,8% de share“, de acordo com informação avançada pelo canal.

Apesar deste resultado, a TVI foi líder semestral neste horário, com um share de 21,5% no semestre, contra 20,3% da SIC. “Terminado o primeiro semestre de 2019, a TVI foi o canal preferido dos portugueses no prime time“, avançou a estação do grupo Media Capital, em comunicado. “O mês de junho fica marcado pela transmissão da final da Liga dos Campeões, que obteve” um share de 35,9%, segundo a TVI.

Em termos de audiências gerais, a SIC fechou os primeiros seis meses do ano com um share de audiências diárias de 19%, que compara com os 17,3% da concorrente da Media Capital, sagrando-se líder de audiências na primeira metade do ano. A liderança no semestre foi reforçada por uma subida das audiências diárias em junho, mês em que o canal do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão conseguiu uma subida de 0,2 pontos percentuais de share, para 19,4%, contra os 14,9% da TVI.

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Primeiro dia do Programa de Arrendamento Acessível recebe 191 candidaturas… para oito imóveis

No dia em que arrancou o Programa de Arrendamento Acessível do Governo, o portal recebeu 191 candidaturas de interessados em arrendar casa. Já os proprietários foram bastante menos.

No dia em que arrancou o Programa de Arrendamento Acessível, o portal recebeu 191 candidaturas de inquilinos à procura de casa, um número bastante elevado face aos oito imóveis que já estão disponíveis para serem arrendados. A fraca procura por parte dos proprietários já era de esperar, dado que as associações dos senhorios já tinham antecipado o falhanço deste programa.

Até às 17h deste segunda-feira, a plataforma do arrendamento acessível recebeu 3.662 visitas, num total de 705 registos e 191 candidaturas, revelam os dados do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).

Já no que diz respeito aos proprietários, o interesse foi bastante menor. A plataforma conta com apenas oito imóveis registados, uma proporção semelhante ao estado atual do mercado imobiliário: pouca oferta para muita procura.

Este fraco interesse por parte dos senhorios já tinha sido antecipado por António Frias Marques, presidente da Associação Nacional de Proprietários, que, em declarações ao ECO, referiu que o programa “não vai ter o mínimo sucesso“.

“O arrendatário tem de contar a vida toda desde pequenino, e o senhorio também tem de se comprometer. O senhorio tem de arranjar um secretário ou um gabinete de apoio para preencher toda a papelada e tem de se sujeitar aos preços que eles inventam“, disse, criticando todos os documentos que os senhorios têm de submeter para se candidatarem.

Mas, apesar de o número de interessados ter sido maior, também Romão Lavadinho, presidente da Associação de Inquilinos Lisbonense, condenou esta iniciativa ao fracasso. “Consideramos que esta lei é positiva, mas insuficiente. Porque os valores que vão ser cobrados são muito superiores e muito impossíveis de pagar pela classe média com rendimentos baixos“, explicou o responsável.

O Programa de Arrendamento Acessível arrancou esta segunda-feira e promete rendas 20% inferiores às praticadas pelo mercado. A plataforma para as candidaturas já está disponível e, para os interessados, há um simulador que permite avaliar se os inquilinos e proprietários reúnem as condições necessárias para participar nesse programa.

(Notícia atualizada às 18h08 com mais informação)

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Aquecimento global poderá custar 80 milhões de empregos até 2030, alerta ONU

  • Lusa
  • 1 Julho 2019

O aquecimento global poderá custa 80 milhões de empregos até 2030, especialmente na agricultura e na construção civil, alerta a ONU. Impacto será maior no Sudeste Asiático e na África Ocidental.

O aquecimento global e o respetivo impacto nos níveis de produtividade em diversos setores da atividade económica, como a agricultura ou a indústria, poderá levar à perda de 80 milhões de empregos até 2030, alertou esta segunda-feira a Organização das Nações Unidas (ONU).

Num relatório hoje divulgado, a Organização Internacional do Trabalho (OIT, agência da ONU especializada em questões relacionadas com o trabalho) antevê que nessa data, ou seja, daqui a 11 anos, 2,2% do total de horas de trabalho no mundo inteiro possam ser dadas como perdidas por causa das altas temperaturas sentidas e ao consequente aumento do “stress térmico”.

O impacto do “stress térmico” será maior no Sudeste Asiático e na África Ocidental, onde cerca de 5% das horas de trabalho poderão ser encaradas então como pouco produtivas, acrescentou o mesmo relatório intitulado “Trabalhar num planeta mais quente: o impacto do stress térmico na produtividade do trabalho e do trabalho decente”.

Em termos totais, e à escala mundial, as perdas económicas poderão chegar até aos 2,4 biliões de dólares (2,1 biliões de euros). “É aproximadamente o equivalente à economia do Reino Unido”, afirmou Catherine Saget, coautora do relatório, em declarações à imprensa e citada pelas agências internacionais.

Segundo explicou a OIT, o “stress térmico” ocorre quando são registados níveis altos de calor aos quais os corpos das pessoas não conseguem tolerar sem sofrer qualquer tipo de dano fisiológico. Por exemplo, precisou a agência da ONU, quando ocorrem temperaturas superiores aos 35 graus Celsius com uma forte humidade. “O impacto do ‘stress térmico’ na produtividade do trabalho é uma consequência grave das alterações climáticas”, afirmou Catherine Saget.

“Podemos esperar que as desigualdades aumentem entre os países de alto rendimento e os países de baixo rendimento, que as condições laborais se deteriorem para os mais vulneráveis, bem como aumentem os deslocamentos de populações”, advertiu a especialista.

Os setores de atividade mais expostos a este fenómeno são a agricultura, que emprega 940 milhões de pessoas no mundo inteiro e deve representar 60% das horas de trabalho perdidas até 2030, e a construção civil, com uma perda de produtividade na ordem dos 19%. Apesar das regiões do Sudeste Asiático e da África Ocidental serem previsivelmente as mais afetadas com vagas de calor, Nicolas Maitre, economista da OIT, realçou que a Europa também não será poupada.

“Devemos esperar mais e mais períodos como aquele que ocorreu recentemente, cada vez mais frequentes e cada vez mais intensos”, declarou Nicolas Maitre. Na última semana, uma vaga de calor afetou vários países europeus, como Espanha, França, Itália ou Alemanha, com o registo de temperaturas recorde superiores a 45 graus Celsius, como ocorreu no território francês, e de cerca de uma dezena de mortos.

De forma a prevenir os riscos do “stress térmico”, a OIT encoraja “a criação de infraestruturas adequadas e melhores sistemas de alerta precoce durante os episódios de calor muito intenso”. Os apelos para reforçar a ação climática a nível mundial são constantes, nomeadamente ao nível das Nações Unidas, a fim de alcançar o objetivo do Acordo de Paris, nomeadamente os esforços para limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus Celsius acima dos níveis pré-industriais.

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Empresa de bicicletas Órbita recorre ao PER para renegociar dívidas de 4 milhões de euros

  • Lusa
  • 1 Julho 2019

A empresa de bicicletas Órbita encontra-se atualmente sem atividade fabril normal e apresentou um Processo Especial de Revitalização.

A empresa de bicicletas Órbita, em Águeda, apresentou um Processo Especial de Revitalização (PER) com vista a renegociar as dívidas com os credores que rondam os quatro milhões de euros, informou esta segunda-feira fonte judicial.

De acordo com a relação dos credores que acompanha a petição inicial entregue no Juízo de Comércio de Aveiro, a empresa tem atualmente mais de quatro milhões de euros de dívidas.

Entretanto, o tribunal nomeou António José Matos Loureiro como administrador judicial provisório para acompanhar a gestão da instituição, segundo um anúncio publicado no portal Citius. Cada credor tem agora um prazo de 20 dias para reclamar os seus créditos junto do devedor.

O PER tem como finalidade permitir ao devedor que esteja numa situação economicamente difícil ou em situação de insolvência iminente, mas que ainda seja passível de ser recuperado, negociar com os credores com vista a um acordo que leve à sua revitalização.

A apresentação do PER foi também confirmada pelo Governo, que refere que a empresa “encontra-se atualmente sem atividade fabril normal, para além de estar restringida a um número reduzido de colaboradores”.

“Alegadamente alguns equipamentos produtivos importantes já não se encontram nas instalações da empresa”, lê-se ainda na resposta do Gabinete do Ministro Adjunto e da Economia a uma pergunta da deputada do PCP Diana Ferreira sobre o risco de encerramento da empresa.

Na pergunta ao Governo, a deputada do PCP referia que a Órbita estava em risco de fechar portas, adiantando que a rescisão do contrato por parte da Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL) para fornecimento de bicicletas de uso livre e o respetivo pedido de indemnização de quatro milhões de euros “veio agravar a situação precária da empresa”.

Diana Ferreira perguntava se o Governo tinha conhecimento da situação e que medidas pretendia tomar para defender a produção nacional e assegurar a continuidade da laboração e dos postos de trabalho. No passado mês de abril, a empresa EMEL rescindiu o contrato com a Órbita, fornecedora das bicicletas do sistema Gira, por incapacidade para prestar o serviço contratualizado.

De acordo com a empresa municipal, a decisão surgiu na sequência dos sucessivos incumprimentos contratuais por parte da Órbita, tendo o primeiro ocorrido logo em dezembro de 2017, três meses após o final da fase piloto (realizada entre 21 de junho e 7 de setembro), quando, em vez das 43 estações contratadas, apenas 34 estavam em funcionamento e, das 409 bicicletas previstas (273 elétricas e 136 convencionais), o sistema apenas dispunha de 296 (191 elétricas e 105 convencionais)”, explicou a empresa em comunicado.

Segundo a nota, “desde maio de 2018 as falhas da Órbita foram-se somando, tendo nos últimos oito meses a empresa revelado total incapacidade para prestar o serviço contratualizado”.

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Tratamentos com marijuana cobertos pelo seguro?

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2019

Também a Suíça, que se prepara para liberalizar a marijuana medicinal, propõe-se abordar a duvidosa questão do reembolso pelas seguradoras de tratamentos à base de cannabis.

Cabe agora a vez à Suíça de legalizar o consumo de marijuana para efeitos medicinais. As autoridades helvéticas reconhecem que o recurso à folha da Cannabis (“Cannabis Sativa”, “Cannabis Sativa Indica” ou “Cannabis Ruderalis”) no tratamento de várias doenças é cada vez mais frequente. Mas vão as apólices de seguro de saúde cobrir este tipo de tratamento? Para o governo suíço o facto de não estar cientificamente comprovada a eficácia de tratamentos com utilização de marijuana e as conclusões muitas vezes contraditórias dos estudos sobre a questão constituem os maiores obstáculos ao eventual reembolso de despesas pelas seguradoras. Em todo o caso, promete abordar o assunto.

A legalização do consumo de marijuana para efeitos medicinais está a generalizar-se. Ainda recentemente o parlamento português aprovou legislação nesse sentido, à semelhança do que fizeram a Itália, a Alemanha, o Canadá e alguns estados norte-americanos. Mas, não é só o consumo da marijuana para fins medicinais que merece uma maior abertura legal por parte das autoridades. Os suíços, por exemplo, também admitem vir a aderir à vaga de legalização da marijuana para fins recreativos a que se assiste nos Estados Unidos. Ainda há poucos dias, Illinois seguiu o exemplo de outros estados norte-americanos.

A cannabis medicinal é hoje um negócio internacional em que alguns países levam a dianteira. Também avança, paralelamente, a liberalização do uso recreativo das propriedades da planta. Nos Estados Unidos o uso recreativo já é permitido em 10 estados e o medicinal em 33. Israel autorizou a exportação de cannabis para fins medicinais. O país marca pontos na investigação que desenvolve na área. O negócio é sério e está cada vez mais internacionalizado. Há quem o veja com um dos grandes negócios do século XXI. Em Portugal os investimentos previstos declarados ascendem a mais de 200 milhões de euros e poderão atingir facilmente os 500 milhões de euros, distribuindo-se por todo o país, que apresenta boas condições para o desenvolvimento da cultura.

Mais de uma dezena de projetos de cultivo da planta destinado a suprir o mercado da medicina tradicional foram identificados pela revista Exame. Ocupam mais de mil hectares e preveem criar, em cinco anos, pelo menos 1.500 postos de trabalho. O objetivo de alcançar o mercado europeu e a presença israelita são dois factos a ter em conta no novo negócio. Aliás, a “Terra Verde”, iniciativa de um investidor de origem israelita, teve um caráter pioneiro entre as plantações estabelecidas, tendo sido também a primeira empresa a receber uma licença de exportação. A David Zevi Yarkoni, o acionista maioritário da empresa, com 60%, juntou-se mais recentemente Ângelo Correia, fundador do PPD/PSD, antigo ministro da Administração Interna e empresário. Ainda segundo a Exame a empresa está em negociações para a entrada de um parceiro internacional.

Em Portugal é ao Infarmed que cabe regular e fiscalizar a produção da planta, além de aprovar os medicamentos cujo elaboração a ela recorre e as respetivas indicações terapêuticas.

É a seguinte a lista de indicações terapêuticas do Infarmed:

  • Espasticidade (distúrbio motor) associada à esclerose múltipla ou lesões da espinal medula;
  • Náuseas, vómitos (resultantes da quimioterapia, radioterapia e terapia combinada de HIV e medicação para hepatite C);
  • Estimulação do apetite nos cuidados paliativos de doentes sujeitos a tratamentos oncológicos ou com SIDA;
  • Dor crónica (associada a doenças oncológicas ou ao sistema nervoso, como por exemplo na dor neuropática causada por lesão de um nervo, dor do membro fantasma, nevralgia do trigémio ou após herpes zoster);
  • Síndrome de Gilles de la Tourette;
  • Epilepsia e tratamento de transtornos convulsivos graves na infância, tais como as síndromes de Dravet e Lennox-Gastaut;
  • Glaucoma resistente à terapêutica.

Da parte das seguradoras portuguesas ainda não há posições conhecidas quanto a este assunto.

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Swiss Re coloca em bolsa a sua seguradora britânica

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2019

O gigante segurador suíço vai colocar em bolsa, através de uma operação pública inicial de venda, o seu braço britânico no ramo vida, a ReAssure.

A Swiss Re, sediada em Zurique, vai listar no mercado principal da Bolsa de Londres a sua seguradora do ramo vida britânica, a ReAssure, para assegurar um quadro regulatório mais favorável e financiar a expansão da participada. A ReAssure ocupa a sexta posição no mercado britânico.

De acordo com a Reuters, as ações da ReAssure deverão entrar no mercado com uma cotação situada no intervalo entre 2,8 e 3,3 libras (entre 3,1 e 3,6 euros), com a capitalização bolsista a poder atingir entre 2,8 e 3,3 mil milhões de libras (entre mais de 3 e cerca de 3,6 mil milhões de euros).

A Swiss Re, que atualmente controla 75% da ReAssure, passará a deter menos de 50% do capital da seguradora britânica. Esta reforçou, antes de entrar em bolsa, a sua estrutura financeira, com uma entrada de capital em 481 milhões de libras (537 milhões de euros), o qual foi assegurado pelos acionistas, a Swiss Re e o grupo segurador MS&AD, na proporção das respetivas participações na empresa.

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Fundos e gestoras de pensões vão ter novo regime

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2019

O novo regime dos fundos de pensões transpõe para Portugal uma diretiva europeia que remove restrições aos investimentos em ações em moedas distintas das da responsabilidades dos fundos.

O Governo vai apresentar na Assembleia da República uma proposta de lei sobre o regime jurídico da constituição e funcionamento dos fundos de pensões e das entidades gestoras de fundos de pensões. O comunicado do Conselho de Ministros que aprovou a proposta de diploma “assegurando uma base regulatória comum para todo o setor financeiro”.

.A proposta prevê um reforço do sistema de governação das entidades gestoras de fundos de pensões, o fortalecimento dos poderes de supervisão da ASF, assim como a densificação dos requisitos de informação a prestar para assegurar uma adequada proteção dos participantes potenciais, dos participantes e dos beneficiários.

O atual regime encontra-se definido em Decreto-lei do final de 2016. O diploma introduziu as comissões de acompanhamento de planos de pensão corporativos e de um provedor dos participantes e beneficiários dos planos individuais. No geral, a legislação de 2016 transpõe a diretiva europeia que determinou que as regras prudenciais sobre composição dos ativos, a definição da política de investimento, o cálculo das responsabilidades dos fundos de pensões e a nomeação dos poderes e deveres do ex- Instituto de Seguros de Portugal passassem a constar de decreto-lei específico.

A proposta de lei que revê o regime dos fundos de pensões e entidades gestoras de fundos assegura a transposição para a ordem jurídica interna da Diretiva (UE) n. º 2016/2341. A diretiva europeia, consultada pela Lusa, “deverá assegurar que as IRPPP [instituições de realização de planos de pensões profissionais] gozem de um nível apropriado de liberdade de investimento“, já que se encontram “em boas condições para investir em ativos ilíquidos, tais como ações, bem como em instrumentos com perfil económico de longo prazo e que não são negociados em mercados regulamentados”.

Os fundos de pensões “podem igualmente tirar partido das vantagens inerentes à diversificação internacional”, pelo que “não deverão ser restringidos, salvo por razões prudenciais, os investimentos em ações em moedas distintas daquela em que são expressas as suas responsabilidades”.

Relativamente a políticas de remuneração, “os princípios e requisitos de divulgação […] aplicáveis a outras instituições financeiras na União [Europeia] deverão ser tornados aplicáveis também às IRPPP (instituições de realização de planos de pensões profissionais), tendo, todavia, em conta a sua estrutura específica de governação”, bem como a “dimensão, a natureza, o âmbito e a complexidade” de tais instituições.

Os fundos de pensões “deverão prestar informações claras e adequadas aos participantes potenciais, aos participantes e aos beneficiários, com vista a servir de apoio às respetivas decisões em matéria de reforma e a garantir um elevado nível de transparência ao longo das várias fases do plano, incluindo a pré-adesão, a adesão (incluindo a pré-reforma) e a fase após a reforma”, de acordo com a diretiva.

No dia 9 de maio, o Governo designou Margarida Corrêa de Aguiar como presidente da ASF, em substituição de José Almaça, e Caldeira Cabral como vice-presidente, segundo comunicado do Conselho de Ministros. A nova direção tomou posse a 17 de junho.

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União Europeia quer carros elétricos a fazer barulho falso para alertar peões

A partir desta segunda-feira, os novos veículos elétricos têm de usar emissores de som sempre que circulem a menos de 19 quilómetros por hora.

A partir desta segunda-feira, os novos carros elétricos que circulem nas ruas europeias têm de usar emissores de som que sejam ativados sempre que os veículos circulem a menos de 19 quilómetros por hora. A decisão da União Europeia (UE) foi tomada a pensar, especialmente, nos peões.

De acordo com a BBC (acesso livre, conteúdo em inglês), o Sistema de Alerta Acústico do Veículo (AVAS, na sigla inglesa) destina-se a evitar que os peões e os ciclistas sejam surpreendidos pela aproximação de carros elétricos e híbrido, que são particularmente silenciosos quando circulam a baixas velocidades. No fundo, o que este sistema faz é simular o barulho de um motor de um automóvel tradicional.

A questão da velocidade — apenas a menos de 19 quilómetros por hora é que estes emissores de som se tornam obrigatórios — está a levantar, contudo, algumas críticas. Há quem defenda que o som que os veículos elétricos produzem, mesmo a partir dos 19 quilómetros por hora, continua a ser demasiado baixo.

Para já, esta obrigatoriedade aplica-se a partir de hoje aos novos carros elétricos, mas estende-se a todos os automóveis já em circulação a partir de 2021.

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Cibersegurança vai ter rating

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2019

A Moody´s e o israelita Team8 constituíram uma joint-venture que estabelecerá um padrão internacional de avaliação da vulnerabilidade das empresas aos ataques informáticos.

A aplicação do padrão, a desenvolver pelas duas empresas, poderá ser comparada aos testes de stress realizados pela banca. Trata-se de aferir, ao longo do tempo, em que medida as empresas estão preparadas e defendidas para aquele tipo de ataques.

O serviço constituirá uma ferramenta a adotar no caso de fusões e aquisições ou da compra de apólices de seguro contra riscos informáticos, precisou Derek Vadala, presidente executivo da joint-venture, citado pela Reuters. Derek Vadala esteve, até há pouco tempo, à frente do departamento de ciber-riscos da Moody´s, uma das três maiores agências de rating (notação de crédito) globais.

“As empresas estão a gastar mais e mais recursos para perceber o risco associado a fazer negócios com terceiros”, disse à Reuters o CEO da Team8, Nadav Zafrir nos bastidores de uma ciber-conferência da Universidade de Telavive. Zafrir comandou a unidade de elite dos serviços secretos israelitas.

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Zurich aproveita férias para estimular seguros

  • ECO Seguros
  • 1 Julho 2019

Férias seguras e descontraídas passam por uma revisão aos contratos de seguro e atenção aos conselhos da seguradora ao deixar a casa e em viagem

A Zurich Portugal lançou campanha “Férias Azuis” que vai durar em Julho e Agosto a dar recomendações ao público em geral sobre comportamentos e passos a dar para se terem “férias seguras e descontraídas”. A campanha valoriza a manutenção de apólices atualizadas e cobertura de riscos associados a viagens.

Artur Lucas, Diretor de Marketing e Comunicação da Zurich Portugal salienta que a companhia pretende incutir a “importância da antecipação e mitigação dos riscos, para que as famílias possam desfrutar de umas férias seguras e revigorantes”.

A campanha assenta num conjunto de dez dicas, que se traduzem em conselhos práticos para quem se vai ausentar do lar ou viajar e que vão desde deixar a casa em segurança até viajar tranquilo com os principais riscos cobertos por seguro.

As dicas para férias descansadas são:

  • Uma boa fechadura e uma cópia da chave. Uma fechadura de segurança de duas trancas permite manter a porta original e conferir maior segurança ao lar. Além disso, deve avisar-se os vizinhos para estarem atentos a qualquer movimento fora do normal. Deixar também uma cópia da chave a um familiar ou vizinho de confiança que possa alterar, na ausência, a posição de estores e cortinas.
  • Fechar a água e o gás e desligar o quadro elétrico. Ter uma atitude preventiva e evitar contratempos como pequenas inundações, fugas de água ou gás ou mesmo curto-circuitos.
  • Manter a aparência exterior de casa habitada. Usar lâmpadas que acendem quando o ambiente está escuro e que apagam mediante a luminosidade do dia e não fechar as persianas na totalidade, dando assim a sensação de movimento em casa.
  • Guardar os objetos de valor num cofre ou local seguro. Colocar os objetos de valor material e sentimental num cofre, no banco, ou em casa de um familiar de confiança.
  • Atualizar o seguro do lar. Certificar-se de que o seguro do lar está atualizado, porque um seguro desatualizado pode corresponder a um não seguro.
  • Perda ou dano em bagagem. Identificar as malas, quer se viaje de avião, comboio ou autocarro. Optar por malas de cores vivas facilmente identificáveis. Fazer um seguro que cubra perdas ou danos de bagagens, bem como o adiantamento de fundos para despesas imediatas.
  • Perda ou roubo de documentos. A perda de documentos é impeditiva de regressar ao país de origem. Participar de imediato às autoridades policiais e contactar o consulado português para se obter um documento provisório. É também aconselhável viajar com uma fotocópia autenticada do cartão de identificação.
  • Não perder de vista o cartão de crédito. Sempre que fizer algum pagamento, não deixe que o levem para longe. Um minuto é suficiente para fazer cópia da banda magnética. No caso de ser vítima de uma fraude, contacte imediatamente o seu banco, que cancelará o cartão e lhe devolverá o dinheiro gasto indevidamente.
  • Revisão e ‘check-up’ ao carro. Se o plano é viajar de carro, uns dias antes de ir de viagem, confirmar que o carro está a funcionar em perfeitas condições e conferir no livro se está na altura de fazer a próxima revisão. Conduzir com segurança para ter uma viagem tranquila.
  • Assistência durante a viagem. Se viajar para um país com o qual não está familiarizado, certifique-se de que o seu seguro cobre o destino de férias e as atividades de lazer planeadas.

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Porto com duas novas ligações aéreas fica mais perto de Bruxelas e do Dubai

Bruxelas e Dubai serão os dois novos destino do Porto. Para a Emirates o Porto "está atualmente a desfrutar de maiores níveis de turismo e é necessário satisfazer esta crescente procura".

A cidade do Porto vai passar a ter dois novos destinos a partir desta semana. A TAP vai ligar o Porto a Bruxelas a partir desta segunda-feira e a Emirates vai inaugurar no dia seguinte o voo Porto- Dubai. Os voos da TAP para a capital da Bélgica vão ter uma frequência de duas voos por dia: saem do Porto às 7h00 e às 17h35, com chegada a Bruxelas às 10:30 e 21:05, respetivamente. Já os voos para o Dubai serão efetuados quatro vezes por semana: terças, quintas, sábados e domingos.

Para o presidente da Emirates Airline, Tim Clark, “o Porto está atualmente a desfrutar de maiores níveis de turismo, o que acaba por se refletir no crescimento do número de visitantes para Portugal como um todo. A introdução deste novo voo, juntamente com o nosso serviço de dois voos diários para Lisboa, ajudará a satisfazer esta crescente procura de passageiros que viajam em lazer e em negócios, bem como a proporcionar-lhes mais opções, maior flexibilidade e conectividade ao viajar para Portugal”, evidencia.

As novas rotas que a TAP inaugurará este ano a partir do Porto, representam um aumento de 34% de ligações diretas do Porto à Europa. Paulo Vaz, diretor geral da Associação Têxteis de Portugal (ATP), lembra que, nos últimos anos, a TAP cancelou alguns “voos que era fundamentais para a indústria transformadora no norte e por isso mesmo a aposta em novas ligações são sempre muito bem-vindas e estamos muito satisfeitos”.

Alerta que “grande parte da indústria transformadora está localizada no norte do país, por isso faz todo o sentido que exista uma oferta ampla e de qualidade da região do norte para o mundo”. Paulo Vaz considera que é imprescindível “levar os nossos empresários para os mercados externos e permitir que os clientes internacionais possam vir ao norte de forma mais cómoda e mais facilitada”, refere Paulo Vaz.

Há mercado no Norte. Não fazia sentido nenhum não existir a rota Porto Bruxelas.

Paulo Vaz

Diretor Geral da Associação Têxteis de Portugal (ATP).

Quando questionado sobre as vantagens destas nova rota para Bruxelas, o diretor geral da Associação Têxteis de Portugal (ATP), destaca que estas ligações “rentabilizam o tempo e aumentam a produtividade pois fazer uma escala significa perder um dia quando podemos perder duas horas”. Acrescenta também que face à lotação do aeroporto de Lisboa não faz sentido essa escala.

Considera também que a nova ligação Porto – Dubai “poderá ser um estímulo adicional para que as empresas portuguesas trabalhem mais com o Dubai e quem sabe se registe um crescimento das exportações para essa área do mundo”, destaca.

Face ao crescimento acentuado do turismo no Porto, a TAP anunciou através de um comunicado de imprensa que vai inaugurar dia 1 de setembro duas novas rotas a partir do Porto para Lyon e Munique. Com este reforço das rotas a partir do Aeroporto do Porto, a TAP vai passar a operar 19 rotas diretas do Porto para a Europa, para os Estados Unidos e também para o Brasil. Um total de 288 frequências semanais, o que representa um aumento de cerca de 25% face às 234 frequências operadas a partir do Porto em 2015, antes da privatização.

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