Morais Leitão debate direitos de autor e o famoso artigo 17

Conferência é já amanhã à tarde, realizada em parceria com a Câmara de Comércio Americana, e conta com representantes da Google e da Microsoft como oradores.

A Morais Leitão organiza já amanhã uma conferência sobre direitos de autor e o polémico artigo 17, realizada em parceria com a Câmara de Comércio Americana.

Entre as 14h30 e as 17h00 vai poder ouvir as experiências de oradores como Vasco Stilwell d’Andrade, advogado sénior da Morais Leitão, Helena Martins, responsável de Políticas Públicas e Relações Governamentais da Google Portugal, Nuno Conde, chief legal officer do Grupo Impresa, Pedro Duarte, Corporate, External & Legal Affairs Director da Microsoft Corporation e Francisco Teixeira, partner e general manager da Hill & Knowlton Portugal.

Pode saber mais sobre o evento e fazer inscrição aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A manhã num minuto

Não sabe o que se passou durante a manhã? Fizemos um vídeo que reúne as notícias mais relevantes, em apenas um minuto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carlos Pinto de Abreu e Associados apoia Miguel Duarte

Sociedade de advogados está a dar apoio jurídico ao português acusado em Itália de alegado auxílio à imigração ilegal por ter ajudado a salvar milhares de vidas de afogamento no Mediterrâneo.

A sociedade de advogados Carlos Pinto de Abreu e Associados está a dar o seu contributo, prestando apoio jurídico a Miguel Duarte, o jovem cidadão português, de 26 anos, indiciado pelas autoridades italianas (juntamente com outros nove membros da tripulação do navio “Iuventa”), de alegado auxílio à imigração ilegal.

Os sócios Vânia Costa Ramos e Rui Elói Ferreira lideram a equipa que apoia e representa o ativista em Portugal, que incorre numa pena de até 20 anos de prisão e milhares de euros em coimas por ter ajudado a salvar milhares de vidas de afogamento no Mediterrâneo, ao serviço da Jugend Rettet.

Atualmente a completar o doutoramento em Matemática no Instituto Superior Técnico, em Lisboa, Miguel Duarte colaborou com esta organização não-governamental alemã em 2016 e 2017 e participou em quatro missões humanitárias a bordo do “Iuventa”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Esta é a lista dos melhores restaurantes do mundo. Há um português

O restaurante do Chef José Avillez, Belcanto, subiu ao 42º lugar no ranking dos melhores restaurantes do mundo. No topo da tabela está o restaurante francês Mirazur.

Já são conhecidos os 50 melhores restaurantes do mundo. E a cerimónia de 2019, que decorreu em Singapura, colocou um restaurante português no top, o Belcanto.

O restaurante do chefJosé Avillez, situado no centro de Lisboa, subiu do 75º para o 42º lugar, numa lista liderada pelo Mirazus, localizado no sul de França. O Noma, que foi considerado o melhor restaurante do mundo em 2010, 2011, 2012 e 2014, ficou em segundo lugar na edição deste ano.

José Avillez diz que “é uma grande honra receber esta distinção”. “É uma distinção para a equipa, uma equipa muito grande que trabalha todos os dias para sermos melhores”, refere, em declarações à Lusa.

Para o chef português, o prémio não é só para Belcanto mas também para “a gastronomia portuguesa, para Lisboa”, considerando que é uma boa oportunidade para colocar a “gastronomia portuguesa no mapa”.

A organização do evento refere que a cozinha de Avillez faz “um uso total da costa portuguesa”. O restaurante existe desde 2012, e nesse ano arrecadou a primeira estrela Michelin. A segunda veio dois anos depois.

Os 10 melhores restaurantes do mundo

  1. Mirazur, localizado em Menton, no sul de França.
  2. Noma, na capital dinamarquesa, foi considerado o melhor restaurante do mundo em 2010, 2011, 2012 e 2014.
  3. Asador Etxebarri, localiza-se em Axpe, no País Basco, Espanha.
  4. Gaggan, fica em Banguecoque, capital tailandesa.
  5. Geranium, o segundo restaurante dinamarquês na lista, também se situa em Copenhaga.
  6. Central, fica em Lima, no Peru.
  7. Mugaritz, localiza-se em SanSebastián, em Espanha.
  8. Arpège, em Paris, França.
  9. Disfrutar, em Barcelona, Espanha.
  10. Maido, em Lima, é caracterizado pela fusão de comida peruana e japonesa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PLMJ e VdA assessoram na oferta pública de subscrição de obrigações inaugural da TAP

As duas sociedades estiveram numa das mais relevantes operações de mercado de capitais deste ano, a prestar assessoria jurídica aos dois lados da oferta pública de obrigações da companhia aérea.

As sociedades de advogados VdA e PLMJ prestaram assessoria jurídica numa das mais relevantes operações de mercado de capitais realizadas este ano: de um lado a PLMJ assessorou a TAP e a TAP SGPS, enquanto a VdA assessorou o Haitong Bank, coordenador global da oferta, e os bancos colocadores Activo Bank, Banco Best, Banco Carregosa, Bankinter, Caixa BI, CCAM, Caixa Geral de Depósitos, Millennium BCP, Novo Banco na emissão de obrigações inaugural da TAP através de oferta pública de subscrição.

Esta foi a primeira emissão de obrigações para o mercado retalhista da companhia área. A emissão foi concluída com sucesso, com as Obrigações TAP 2019-2023 a ter um valor global de 200 milhões de euros, pagam uma taxa de juro bruta das fixada em 4,375% ao ano e têm um prazo de reembolso de quatro anos. Esta é a maior oferta pública de subscrição de obrigações realizada por um emitente corporate no mercado de capitais português desde 2012.

A operação contemplou um segmento destinado especificamente a investidores profissionais e contrapartes elegíveis e um segmento geral destinado aos investidores de retalho, no âmbito do qual foi criado um mecanismo inovador de subscrição preferencial por parte de trabalhadores e clientes do programa de fidelização “Miles & Go”.

A equipa da PLMJ foi coordenada por Bruno Ferreira e Raquel Azevedo, tendo integrado ainda os advogados Serena Cabrita Neto, Sara Lemos de Meneses, João Dias Lopes e Rita Romão.

A equipa da VdA foi coordenada pelos sócios da área de Bancário & Financeiro e Mercado de Capitais, Hugo Moredo Santos e Benedita Aires, incluiu o sócio Joaquim Pedro Lampreia e ainda os advogados Ricardo Seabra Moura, Soraia Ussene, José Miguel Carracho, Hugo Pinheiro Ferreira, David Cuba Topete e Beatriz Francisco Costa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Está entre os portugueses que ganham menos? Faça a simulação

  • ECO
  • 26 Junho 2019

O Eurostat atualizou o simulador que permite comparar os seus rendimentos mensais, individuais ou familiares, com o resto do país. Experimente.

Alguma vez questionou se os seus rendimentos estão entre os mais robustos ou os mais magros do país? Quer saber quantas famílias portuguesas ganham mais do que a sua? Não vale a pena perguntar mais. O Eurostat atualizou esta quarta-feira o aplicativo interativo que permite saber quantas famílias de Portugal têm rendimentos superiores à sua.

Basta somar o rendimento líquido mensal dos membros do agregado familiar, escolher o país e indicar quantas pessoas tem o agregado. De seguida, com base nas informações que fornecer, o aplicativo calcula a percentagem de famílias portuguesas com rendimentos superiores à sua. A ferramenta também funciona para outros países da União Europeia (UE).

Simule aqui.



Por exemplo, um jovem solteiro que receba um salário líquido em torno dos 580 euros, perto do salário mínimo nacional, verá que 60% dos portugueses têm rendimentos mensais superiores. Já um casal sem filhos com rendimentos mensais perto dos 1.000 euros está exatamente na fronteira entre a metade mais rica e a metade mais pobre dos agregados familiares do país. Se apenas um dos elementos trabalhar, e receber em torno do salário mínimo, está entre os 20% de agregados mais pobres de Portugal.

No caso de um agregado familiar em que o casal trabalhe e tenha dois filhos com menos de 14 anos de idade, se tiver rendimentos mensais de 1.600 euros, terá 40% das famílias a ganharem mais. Se excluirmos um dos filhos na simulação, este agregado de três pessoas estará entre os 80% de agregados com rendimentos inferiores.

Recorde-se que, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), a remuneração média dos portugueses aumentou 3,1% em março deste ano, quando comparada com o mesmo período de 2018. O valor atualizado mais recente é de 951 euros brutos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há 12 anos que não havia tantas contraordenações na bolsa. Multas atingiram 2,17 milhões de euros

O número de processos de contraordenação fechados pela CMVM disparou 133% face a 2017. Sete processos foram enviados ao Ministério Público.

Desde 2006 que o supervisor dos mercados financeiros não fechava tantos processos de contraordenação. Foram 63 ao longo de 2018, sendo que 39 decisões resultaram em multas. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) aplicou um total de 2,17 milhões de euros em sanções no ano passado. O montante disparou seis vezes face aos 360 mil euros do ano anterior.

“Embora uma parte significativa dos processos de contraordenação continue a versar sobre violações dos deveres de prestação de informação aos investidores e ao mercado, hoje há uma maior diversidade de infrações objeto de contraordenações. Em 2018, por exemplo, foram proferidas as primeiras decisões relativas a violações de deveres por parte dos auditores. Além disso, a atenção nas ações de supervisão ao fenómeno do branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo”, releva o relatório anual do CMVM.

O número de processos de contraordenação fechados pela CMVM disparou 133% face a 2017, sendo que apenas duas decisões foram alvo de contestação judicial por parte dos visados. Ao longo do ano passado, foram ainda abertos 52 outros pedidos, o que fez com que o número de processos em aberto tenha fechado o ano em 93.

No que diz respeito a ações judiciais, o supervisor dos mercados fez sete comunicações ao Ministério Público, sendo que no final do ano estavam 12 processos de crimes contra o mercado em fase de inquérito, um em julgamento e dois a aguardar decisão dos recursos pedidos.

Nos últimos 12 anos, a CMVM aplicou coimas de mais de 30 milhões de euros. Este montante reverte para o Sistema de Indemnização aos Investidores e não entra nos resultados financeiros da CMVM. O supervisor financia-se através da cobrança de taxas aos supervisionados.

Queda nas taxas afunda lucros

O supervisor arrecadou 22,4 milhões de euros em taxas de supervisão, o que representa a quase totalidade dos 22,8 milhões de euros das receitas. “Para o decréscimo registado de 1,7% no total de receitas relativamente a 2017 contribuíram decisivamente as operações de concentração na intermediação financeira, com impacto nas taxas cobradas”, justifica o relatório.

Acrescenta que a limitação às aplicações financeiras também penaliza as contas. “Vale a pena notar que a impossibilidade de efetuar aplicações financeiras fora do universo IGCP, limita a gestão dos recursos financeiros da CMVM que se vê assim impedida de realizar aplicações em soluções com melhor rentabilidade para um nível de risco aproximado”, sublinha.

Assim, a CMVM fechou o ano com um lucro de apenas 127 mil euros, o que representa um tombo de 90% face aos 1,3 milhões de euros no ano anterior. “Esta evolução reflete a resposta financeiramente equilibrada que estamos a dar às maiores exigências sobre a regulação e a supervisão”, explica o supervisor, que está atualmente a rever o seu modelo de financiamento, enquanto o Governo trabalha na reforma de supervisão financeira, que poderá obrigar os três supervisores a aplicarem taxas complementares.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concursos de obras públicas sobem 79% até maio. Contratos celebrados crescem 8%

  • Lusa
  • 26 Junho 2019

"O total de contratos celebrados no âmbito de concursos de empreitadas de obras públicas e reportados no Portal Base, atingiu os 760 milhões de euros até ao final de maio", segundo a AICCOPN.

Os concursos de obras públicas lançados até final de maio aumentaram 79% em termos homólogos, para 1.783 milhões de euros, e os contratos celebrados cresceram 8% para 951 milhões de euros, informou esta quarta-feira a AICCOPN.

Segundo se lê na edição de junho do Barómetro das Obras Públicas da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), “até ao final de maio, o total de contratos celebrados no âmbito de concursos de empreitadas de obras públicas e reportados no Portal Base, atingiu os 760 milhões de euros, mais 21% que o verificado no ano passado”.

Esta subida deve-se à celebração do “contrato de empreitada de construção do Subtroço Alandroal – Linha do Leste, da linha de Évora, no valor de 130 milhões de euros”, justifica a AICCOPN.

Já os contratos de empreitadas celebrados em resultado de Ajustes Diretos e Consultas Prévias registaram, segundo aquela associação, uma descida de 37% até maio, comparativamente ao mesmo período de 2018, totalizando apenas 127 milhões de euros.

Na edição anterior deste barómetro, os concursos de obras públicas lançados até ao final de abril tinham aumentado 79% face ao mesmo período de 2018, para 1.469 milhões de euros, mas os contratos celebrados tinham registado uma descida de 12% para 589 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Não há qualquer gestão do ciclo eleitoral”, diz Mário Centeno

O ministro das Finanças garante que o ajustamento orçamental mantém-se apesar das eleições, e que, mesmo com o excedente histórico do primeiro trimestre, o défice seria o previsto no final do ano.

O ministro das Finanças garantiu esta quarta-feira no Parlamento que o ajustamento das contas públicas continuará este ano “mesmo em ano eleitoral”, apesar dos avisos deixados pelo Presidente da República, e que foram implementadas “todas” as medidas propostas no programa eleitoral para esta legislatura.

Na sua última audição regimental na comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública, Mário Centeno aproveitou para fazer um balanço da legislatura, deixando elogios a todos pelo trabalho feito, mas sem deixar de atacar a oposição à direita.

“Agora, próximo do fim da legislatura — a legislatura que muitos vaticinavam não chegar ao fim —, podemos afirmar que o Governo cumpriu os objetivos a que se propôs, e cumpriu as metas orçamentais. Fê-lo, porque as previsões económicas em que estas assentaram eram rigorosas. As nossas contas estavam, mesmo, aritmeticamente certas. Assim, esta legislatura foi única. Porque não só o Programa Eleitoral de 2015 era muito claro relativamente às medidas que nos propúnhamos adotar, como foi possível implementá-las. Todas”, disse Mário Centeno.

Numa afirmação que parece responder às preocupações colocadas pelo Presidente da República, e também por algumas organizações internacionais — como a Comissão Europeia –, Mário Centeno deixou a garantia que a trajetória de correção das contas públicas vai continuar em 2019, mesmo que este seja ano de eleições legislativas.

“Ao contrário das anteriores legislaturas, o ajustamento das contas públicas continua sim, mesmo em ano eleitoral”, disse o ministro.

Mário Centeno fez ainda um balanço dos resultados alcançados, dizendo que as remunerações pagas aumentaram 20%, seja por efeito da criação de emprego (13%) ou do aumento do salário médio (7%), o que significará que as famílias portuguesas terão recebido mais 8,1 mil milhões de euros em 2018 do que haviam recebido em 2015.

“Estes são os factos. Podem dar as voltas que entenderem e tentar iludir com discurso aquilo que é a realidade. Mas se há coisa que devemos todos aprender também com esta legislatura é que não pode haver discurso sem que o mesmo tenha adesão aos números certos. E os números são objetivos: por cada euro de rendimento os portugueses pagam menos impostos no final desta legislatura“, disse Mário Centeno.

Sobre os serviços públicos, o ministro das Finanças diz que os partidos que hoje puxam para si a defesa destes “são os mesmos que no passado aplicaram cortes transversais nesses mesmos serviços, são os mesmos que colocaram trabalhadores em prateleiras de suposta requalificação, mas na verdade sem qualificação, são os mesmos que colocaram os trabalhadores do setor público contra os trabalhadores do setor privados, são os mesmos que cortaram a despesa em Educação e Ciência em 17,5% entre 2011 e 2015″, disse, apelidando estas decisões de “um corte dos diabos”.

O deputado Duarte Pacheco, do PSD, que foi um dos que acusou Mário Centeno de, através da sua política, levar a “uma degradação completa dos serviços públicos”, disse também que o ministro aproveitou a audição para fazer um “momento de campanha eleitoral do Partido Socialista”, questionou o ministro sobre o atraso na publicação do Decreto-Lei de Execução Orçamental, que foi promulgado pelo Presidente da República apenas esta terça-feira.

O ministro respondeu dizendo que o decreto que com as normas que regulam a execução do orçamento “foi preparado durante o período de tempo que o Governo precisou para o preparar” e que “não há nenhum problema com a execução orçamental porque as leis do Decreto-Lei de Execução Orçamental se aplicam ao longo do tempo”.

Excedente do primeiro trimestre daria défice de 0,2% previsto para o final do ano

Depois de muitas questões sobre o valor do excedente orçamental nos primeiros três meses do ano, o ministro das Finanças garantiu que “não qualquer gestão do ciclo eleitoral” no que diz respeito à política orçamental e até que o resultado histórico alcançado no primeiro trimestre do ano não significa que a meta do défice vá voltar a ser ultrapassada.

Em resposta ao deputado não inscrito, Paulo Trigo Pereira, o ministro das Finanças disse que nos restantes nove meses do ano haverá vários impactos de medidas extraordinárias, ou não recorrentes, que pesarão sobre as contas públicas (como a injeção de capital no Novo Banco), e que mesmo com este excedente o resultado final seria a meta do défice prevista pelo Governo.

“O segundo trimestre como sabe tem um impacto de medidas one off muito significativo. Se fizéssemos um exercício muito simples, que é considerarmos que o baseline do saldo orçamental é de 0,4% [resultado do primeiro trimestre] e somarmos o efeito das medidas one-off ao longo do ano, teríamos um saldo orçamental de -0,1%, -0,2% [do PIB]”, explicou o ministro das Finanças.

“Este é um saldo trimestral que é compatível com o saldo anual” previsto, garantiu Mário Centeno tentando afastar a ideia de que estes dados apontam para um resultado do défice melhor que o esperado no final deste ano — como aconteceu em 2016, 2017 e 2018 — e que os partidos têm criticado, especialmente os parceiros mais à esquerda.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Iniciativas unilaterais para tributar digital não tiveram sucesso, diz Centeno

O ministro começou o dia na comissão parlamentar de Assuntos Europeus onde defendeu que só é possível taxar os novos modelos de negócio da economia digital com uma solução coordenada a nível europeu.

O ministro das Finanças e o secretário de Estados dos Assuntos Fiscais defenderam esta quarta-feira que só é possível tributar efetivamente a economia digital através de uma solução coordenada a nível europeu, para a qual ainda não acordo. As decisões unilaterais de cada país podem fazer páginas de jornais, mas não têm resultados práticos.

“Podemos ter muitas páginas de jornais a dizer que temos iniciativas internas para tributar a economia digital, mas depois não temos um euro arrecadado porque não é assim que o vamos conseguir”, afirmou o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, numa audição, juntamente com Mário Centeno, na comissão parlamentar de Assuntos Europeus.

Podemos ter muitas páginas de jornais a dizer que temos iniciativas internas para tributar a economia digital, mas depois não temos um euro arrecadado porque não é assim que o vamos conseguir.

António Mendonça Mendes

Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais

O líder parlamentar do Bloco de Esquerda, Pedro Filipe Soares, confrontou o ministro com as iniciativas já tomadas em vários países europeus, como é o caso de França, para questionar a posição do Governo português relativamente ao tema – de que só avança com uma posição comum –, e disse que falta atitude a Portugal para cobrar aos gigantes digitais os impostos devidos.

No entanto, o ministro das Finanças disse estes países “não têm tido sucesso nessas suas iniciativas unilaterais” e que é necessário “unir esforços” para encontrar uma solução, que quer que chegue “o mais rapidamente possível.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais foi mais longe e disse que há uma questão por resolver que é a de como se pode tributar o rendimento destas empresas. Não estamos a falar coordenação para a criação de um novo imposto. Neste momento, pela forma como estas empresas fazem o seu negócio não estamos a tributar o sítio onde eles fazem o seu rendimento. A questão do conceito de estabelecimento é muito importante, o critério do sítio onde vamos tributar, mas também ao mesmo tempo como vamos alocar essa receita”, disse o governante.

António Mendonça Mendes disse que o debate que está a ser tido nesta altura é sobre os novos desafios que estes modelos de negócio colocam: “não podemos ignorar os novos modelos de negócio e os novos desafios que se colocam”.

Mário Centeno foi ainda questionado pelo CDS com a possibilidade de ser criado um nível de mínimo de tributação sobre as empresas, com o ministro a dizer que esse é um debate que existe há muitos anos e que se prende com a necessidade de evitar uma corrida para o fundo, em que os Estados competiriam por taxas cada vez mais baixas para atraírem empresas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo vai reduzir cortes em algumas pensões do Estado

Governo vai levar a Conselho de Ministros uma proposta que prevê que os funcionários públicos passem a poder reformar-se aos 60 anos, com 40 de descontos, sem o fator de sustentabilidade.

O Executivo vai levar, na quinta-feira, a Conselho de Ministros uma proposta que altera o regime das reformas antecipadas da Caixa Geral de Aposentações, alargando à Função Pública o regime que tem permitido, desde o início do ano, que os beneficiários da Segurança Social com 63 anos, e que aos 60 anos já tivessem 40 de descontos, se reformem sem o fator de sustentabilidade.

No âmbito do Orçamento do Estado para 2019, foi concretizada a revisão do regime de flexibilização da idade de acesso à reforma, o que tornou possível que mais beneficiários da Segurança Social se reformem antecipadamente sem o corte de 14,7%.

Ao abrigo desse regime, desde janeiro que quem aos 63 anos de idade (e que aos 60 anos já contasse com 40 anos de descontos) peça a antecipação da reforma é apenas alvo do corte de 0,5% por cada mês antecipado, livrando-se do fator de sustentabilidade. Em outubro, esta modalidade ficará disponível para os trabalhadores com 60 anos de idade com pelo menos 40 anos de contribuições.

No caso dos funcionários públicos, o Orçamento do Estado para 2019 deixou claro que o Executivo teria de apresentar os projetos legislativos necessários para alargar este novo regime à CGA até ao final de junho. “Até ao final do primeiro semestre de 2019 o Governo apresenta os projetos legislativos necessários ao alargamento do novo regime de flexibilização da idade de acesso à pensão, com as devidas adaptações, ao regime convergente, avaliando ainda a compatibilização do novo regime com regimes específicos de acesso às pensões”, explicou o Governo, num documento distribuído aos parceiros sociais.

São essas medidas que o Executivo vai levar a Conselho de Ministros, esta quinta-feira, avançou, esta manhã, o Correio da Manhã e confirmou o ECO junto de fonte do Ministério da Segurança Social. A proposta que será apresentada terá três grandes pontos: permitir a antecipação da reforma aos 60 anos com 40 de descontos, mantendo a possibilidade de pedir a aposentação, mesmo que o requerente não preencha estes requisitos; alargar o conceito de idade pessoal da reforma (um desconto de quatro meses por cada ano de descontos acima dos 40) à Função Pública; consagrar o princípio do tratamento mais favorável.

Tal como acontece no regime da Segurança Social, o Governo avança que a possibilidade de acesso à aposentação antecipada com cortes será reavaliada no prazo de cinco anos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Revista de imprensa internacional

As alterações climáticas continuam na agenda mediática internacional, a poucos dias do G20. Na Alemanha, a onda de calor já obrigou as autoridades a imporem novos limites de velocidade nas estradas.

As alterações climáticas e a onda de calor na Europa voltam a marcar a atualidade internacional, a poucos dias do início da cimeira do G20. No Brasil, o Supremo Tribunal Federal decidiu manter Lula da Silva na prisão. Conheça estes e outros temas.

Valor Econômico

Supremo rejeita recurso de Lula e nega liberdade ao antigo Presidente

O Supremo Tribunal Federal rejeitou, por maioria, o pedido do ministro Gilmar Mendes para que o ex-Presidente Lula da Silva aguardasse em liberdade o julgamento do habeas corpus que pede a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro. Lula vai continuar preso, mesmo depois de a imprensa ter divulgado trocas de mensagens entre Moro e os procuradores que investigavam a Lava Jato. Leia a notícia completa no Valor Econômico (acesso livre, conteúdo em português).

Reuters

Grandes investidores exigem medidas para combater alterações climáticas

Um grupo de 477 investidores, responsável pela gestão de ativos no valor de 34 biliões de dólares, escreveu uma carta ao G20 a exigir medidas urgentes para combater as alterações climáticas. A missiva dirige-se aos “governos deste mundo” e pressiona os líderes dos países do G20 a adotarem “ações decisivas” para alcançar as metas definidas no Acordo de Paris. A cimeira do G20 tem início marcado para esta sexta-feira. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Bloomberg

Onda de calor obriga Alemanha a novos limites na velocidade

Mais devagar. É a palavra de ordem das autoridades alemãs, que se viram obrigadas a impor um novo limite de velocidade nas autoestradas, de 100 quilómetros por hora, durante a onda de calor que está a afetar toda a Europa, à exceção de Portugal. As autoridades temem que as temperaturas, que deverão ultrapassar os 38,2 graus celsius esta quarta-feira, produzam rachas no asfalto capazes de provocar graves acidentes. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Governo de Sánchez bate recorde nos cargos de confiança

O Governo espanhol, liderado por Pedro Sánchez, bateu um recorde na contratação de pessoas para cargos de confiança. O Executivo tem já 670 assessores eventuais, mais 12% do que Mariano Rajoy e acima do que se verificava nos governos de Aznar e Zapatero. Estes cargos são de livre nomeação. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Hedge funds apostam na queda da bitcoin

As posições curtas (short selling) relativas aos futuros da bitcoin estão a aumentar, numa altura em que o preço da criptomoeda voltou a testar o nível dos 11.000 dólares, um máximo depois do valor histórico de 20.000 dólares alcançado em dezembro de 2017. Na última semana, grandes investidores e hedge funds detinham 14% mais posições curtas do que posições longas sobre este ativo, fornecido pelo grupo CME, que permite, literalmente apostar se o preço da moeda virtual vai subir ou descer. Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.