Unbabel faz 6 anos. Para a festa vêm os gigantes Microsoft, Google, Vimeo, Booking e Expedia

Entre os "convidados" para a festa dos seis anos da Unbabel estão nomes como a Microsoft, a Google ou a Vimeo mas também há palco para as startups portuguesas Attentive, Cleverly e Vantta.

Depois do sucesso da festa dos cinco anos, a Unbabel repetir a dose no sexto aniversário. A startup vai voltar a reunir, em Lisboa, algumas das maiores empresas do mundo em costumer experience. A ideia é juntar nomes como a Microsoft, a Google, a Vimeo, a easyJet, a Expedia ou a Booking.com, entre outras, numa conferência na capital portuguesa.

Esta é a primeira conferência que a startup portuguesa, que desenvolveu uma solução que junta a inteligência artificial com edição pós-humana à tradução automática, organiza dedicada ao cliente. Vai chamar-se Costumer Centric Conference (CCC) e decorre no Suspenso, em Lisboa, no dia 6 de junho, avança a empresa em comunicado.

Mas o palco não será apenas para gigantes: a Unbabel também reservou um lugar de destaque para a startups portuguesas Attentive, Cleverly e Vantta, segundo comunicado.

“A nossa Customer Centric Conference é a reunião das melhores mentes sobre a experiência do cliente que existem atualmente e que querem derrubar barreiras globais para que todos os que compram um produto ou serviço tenham acesso ao melhor apoio e suporte ao cliente”, explica Vasco Pedro, CEO e cofundador da Unbabel, sublinhando o foco estratégico do evento “na inovação e na tecnologia de atendimento ao cliente”.

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Prevenir incêndios com IA? A Tesselo diz que sim

Startup combina imagens de satélite com inteligência artificial e está a desenvolver negócio em Portugal.

A startup Tesselo, que combina imagens de satélite com inteligência artificial, está a desenvolver o seu negócio em Portugal. Depois de dois anos de pesquisa, a empresa tem agora como objetivo “combater desafios ambientais” através de soluções de mapeamento com base de inteligência artificial. Em Portugal, estas soluções podem aplicar-se sobretudo na prevenção de incêndios de grandes proporções.

Na prática, a startup produz “imagens cristalinas”, criando mosaicos de dezenas ou centenas de fotografias de satélite sobre as quais aplica modelos de inteligência artificial para “extrair informações adaptadas às necessidades do cliente”, explica a empresa em comunicado. O resultado deste processo permite identificar padrões e sinalizar áreas de risco, já que os fenómenos dinâmicos são expostos em tempo quase real, desde vegetação que cresce muito perto de linhas de alta tensão a impactos de um incêndio florestal.

“As novas capacidades de observação da terra e os últimos avanços em IA permitem-nos construir modelos ambientais a uma escala, nível de precisão e velocidade nunca antes visto (…) A nossa tecnologia permite monitorizar as mudanças de uma forma muito pormenorizada, permitindo integrar temporadas e ciclos de vida das plantas nos nossos modelos de vegetação”, explica Rémi Charpentier,

“É estratégico para a Tesselo estar sediada em Portugal, um dos centros tecnológicos que mais rápido cresce na Europa e um país onde a nossa tecnologia tem um impacto imediato”, remata o CEO da Tesselo, em comunicado.

Ainda que só se tenha fixado em Portugal agora, a tecnologia da Tesselo já é usada por empresas nacionais — e também internacionais — nos setores florestal, agrícola, elétrico e de infraestruturas. As imagens em tempo real permitem estimar e mitigar os danos que podem ir desde infeções em colheitas à exposição de redes elétricas a incêndios florestais. Ainda que com um projeto recente, a Tesselo recebeu, desde a sua criação, três bolsas da Agência Espacial Europeia, em parceria com o IPN — Instituto Pedro Nunes — em Coimbra.

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Juros da dívida portuguesa a dez anos abaixo de 1% pela primeira vez

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Juros da dívida portuguesa estão em mínimos de sempre a dois, cinco e dez anos.

Os juros da dívida portuguesa atingiram esta quinta-feira o valor mais baixo de sempre, com a yield das obrigações a 10 anos a cair pela primeira vez abaixo da fasquia do 1%.

Eram cerca das 9h40 quando a taxa de juro associada aos títulos a 10 anos, a referência no mercado, atingiram os 0,995%, marcando um novo mínimo histórico no mercado de dívida nacional. Entretanto, a taxa de juro já atenuou ligeiramente a queda face à última sessão, estando a negociar nos 1,016%.

Também se observam quedas nas outras maturidades. No prazo de cinco anos, os juros também estavam a cair para um mínimo de sempre, na casa dos 0,026%, contra a taxa de 0,043% registada na quarta-feira. No mesmo sentido, os juros a dois anos desciam para -0,405%, um mínimo de sempre, contra -0,390% na sessão anterior.

Juros a dez ano abaixo dos 1% pela primeira vez

Fonte: Reuters

Portugal não era o único país da Zona Euro com os juros da dívida a cair. Os juros de Itália desciam a dois e cinco anos e subiam a dez anos, enquanto os de Espanha e da Irlanda recuavam em todos os prazos. Os juros da Grécia subiam a cinco e dez anos, únicos prazos disponíveis.

Na Alemanha, a dívida a 10 anos também via a yield cair para território ainda mais negativo, depois de o indicador que mede atividade empresarial na maior economia da região ter recuado em maio, adensando os sinais de que a guerra comercial está a afetar o crescimento económico. Com os investidores a procurarem refúgio na dívida alemã, a taxa das bunds cediam para -0,10%.

Os analistas do BPI anteveem uma inversão nos juros, nomeadamente após as eleições europeias que iniciaram hoje e terminam no próximo domingo. “As yields alemãs a 10 anos (que servem de referência para as demais yields europeias) não conseguiram validar o mínimo (-0.,320%) alcançado a 15 de maio. Este padrão associado ao facto de a queda das yields ter atingido níveis técnicos extremos aumenta a probabilidade de uma sua subida de curto prazo”, disseram os analistas Ângelo Mea e Inês Souto de Moura.

“Adicionalmente, a realização das eleições europeias no domingo poderá dissipar alguma incerteza entre os investidores e redimensionar os seus receios”, reforçaram os analistas do BPI.

(Notícia atualizada às 10h58 com mais informação)

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Huawei pode apresentar sistema alternativo ao Android no outono

Se for impedida de usar a tecnologia da Google, a Huawei garante estar pronta para apresentar um sistema alternativo ao Android já este outono. Avançando, fica pronto no segundo trimestre de 2020.

A Huawei confirmou que vai continuar a desenvolver smartphones na China com um sistema próprio se for definitivamente impedida de usar software desenvolvido pelas norte-americanas Google e Microsoft. O sistema operativo da Huawei, que a imprensa estrangeira apelidou de “Huawei SO”, poderá estar pronto a ser apresentado já no próximo outono.

A informação foi avançada pelo líder da Huawei para o segmento de consumo, Richard Yu, citado pela CNBC. Se chegar a ver a luz do dia, o “Huawei SO” será um sistema operativo móvel para os smartphones e tablets da marca na China e que contará com a loja de aplicações própria da Huawei — a App Gallery — como loja de aplicações padrão. A novidade poderá, assim, estar pronta a chegar ao mercado no segundo trimestre de 2020.

Fica desta forma revelado parte do plano de contingência da marca para fazer face às sanções impostas pelos EUA. Depois de o Presidente Trump ter avançado com uma medida que dificulta que as empresas norte-americanas mantenham relações comerciais com a Huawei, várias marcas anunciaram um corte de laços com a empresa chinesa.

A primeira e mais mediática foi a Google, por ser a fornecedora do sistema operativo Android, presente em todos os dispositivos da marca. A multinacional tem estado a negociar novamente com a Huawei, mas é sério o risco de a marca chinesa perder as licenças da loja Play Store, o que poderá romper o negócio da Huawei na Europa.

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Holanda e Reino Unido já começaram a votar para as Europeias

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

Britânicos e holandeses começaram a votar e dão o pontapé de saída nas eleições para o Parlamento Europeu. Na Holanda é um partido eurocético que lidera as sondagens.

Os britânicos e os holandeses começaram a votar esta quinta-feira para eleger os seus representantes no Parlamento Europeu, num escrutínio cujo calendário se estende até domingo.

As eleições na Holanda são seguidas com atenção na Europa, já que o impulso populista esperado neste escrutínio poderá começar neste país, onde um partido eurocético, anti-imigração e cético quanto às questões climáticas lidera as sondagens.

As assembleias de voto no Reino Unido, chamado às urnas apesar do Brexit, abriram cerca das 07h00 locais (mesma hora em Lisboa), meia hora depois da abertura na Holanda.

No total, cerca de 360 milhões de eleitores votarão em 28 países para eleger 751 eurodeputados até domingo à noite.

Depois do Reino Unido e Holanda, os primeiros a abrir o ato eleitoral, segue-se a Irlanda, na sexta-feira, e Letónia, Malta e Eslováquia, no sábado. Na República Checa o voto prolonga-se por dois dias, sexta-feira e sábado.

Todos os outros Estados-membros, incluindo Portugal, que elege 21 deputados, escolheram domingo para a ida às urnas.

Além da abstenção, que tem crescido a cada nova eleição e nas últimas europeias (2014) foi de 57% no conjunto dos Estados-membros, estas eleições estão marcadas pela expectativa de uma maior fragmentação do Parlamento Europeu, com a ‘coligação’ maioritária entre conservadores e socialistas ameaçada pelo crescimento de liberais e nacionalistas.

Outra das particularidades deste exercício eleitoral é a provável alteração da composição do hemiciclo e, consequentemente, da correlação de forças no PE aquando da saída do Reino Unido da União Europeia (UE).

Até que o Brexit se concretize, o Reino Unido elege os seus 73 eurodeputados e o PE mantém os 751 lugares atuais.

A partir do momento que o país deixe de ser membro, o PE passa a ter 705 eurodeputados, com parte dos 73 lugares dos britânicos a serem redistribuídos por outros Estados-membros e parte a ficar numa ‘reserva’ para futuros alargamentos.

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Lisboa e Funchal não se entendem sobre quem pode fiscalizar Fundação Berardo

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Governo Regional da Madeira diz que cabe ao Governo da República fiscalizar fundação. Presidência do Conselho de Ministros diz que cabe ao Governo Regional da Madeira.

O Governo Regional da Madeira, que reconheceu a Fundação José Berardo há quase 31 anos, considera que a responsabilidade sobre a fiscalização da mesma depende do primeiro-ministro. Contudo, do lado da Presidência do Conselho de Ministros (PCM), a resposta é que a responsabilidade de fiscalizar essa fundação é do Governo Regional. Ambas as entidades foram contactadas pela TSF (acesso livre) que, perante as respostas, conclui que a aferição de competências sobre a fundação não é simples.

A TSF lembra que a Lei-Quadro das Fundações, revista em 2015, remete as responsabilidades para a Presidência do Conselho de Ministros e para o primeiro-ministro, mas o Estatuto Político Administrativo da Madeira também reconhece que a Região pode legislar sobre fundações privadas. Daí que tenha sido o governo regional a reconhecer a Fundação José Berardo e a atribuir-lhe o estatuto de IPSS. E é por isso que Lisboa entende que a responsabilidade é do Funchal.

A PCM explicou à TSF que é precisamente por ter sido o executivo madeirense a reconhecer a Fundação IPSS que lhe cabe as competências “para fiscalizar a atuação da Fundação nessa qualidade”. Já a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais, mesmo assumindo que tem poder para cancelar o estatuto de IPSS à Fundação, detalha que isso de pouco vale em cenário de insolvência.

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Assim, do Funchal a resposta que chegou à rádio foi que “se a ação de cobrança dos bancos puser em causa a solvabilidade desta IPSS”, ou se houver “insuficiência de bens para cumprir os fins da Fundação”, então há lugar à extinção ou à revogação do estatuto. E, sendo esse o caso, diz a secretaria regional voltando a citar a Lei-Quadro das Fundações, essa “é uma competência legal atribuída ao primeiro-ministro”, mas pode ser delegada.

Já em relação a inspeções às atividades da Fundação, a secretaria regional apontou que a Fundação não presta quaisquer atividades no âmbito da Segurança Social e que, mesmo podendo prestar outros fins sociais, estes já se encontram fora da alçada da Segurança Social madeirense.

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Ministério Público quer mais pormenores sobre relação de secretário de Estado com EDP e GES

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Ministério Público enviou lista com 46 perguntas ao secretário de Estado da Economia para apurar natureza da relação deste com a EDP e Grupo Espírito Santo. João Neves foi chefe de gabinete de Pinho.

O Ministério Público enviou 46 perguntas ao secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, para tentar perceber a natureza da relação deste com os fatos que estão a ser investigados no caso EDP, de acordo com o Correio da Manhã (acesso pago). Correia Neves foi chefe de gabinete de Manuel Pinho entre 2005 e 2007.

Entre os pontos que a Justiça procura esclarecer junto do atual secretário de Estado, encontram-se questões como se este teria conhecimento dos pagamentos que o Grupo Espírito Santo terá feito a Manuel Pinho ou se estava a par da proximidade entre o presidente da EDP, António Mexia, e o então ministro da Economia, ou se teve conhecimento da influência da EDP no processo legislativo sobre o setor elétrico.

Nas 46 perguntas encontram-se sobretudo dúvidas relacionadas com os pagamentos e favores em investigação pela Justiça. Saberia Correia de Neves que Ricardo Salgado chegou a acordo com Manuel Pinho para o BES lhe pagar uma reforma de 61 mil euros mensais? E que o ex-ministro recebia uma avença mensal do BES de 15 mil euros? Ou que o BES terá pago 500 mil euros a Pinho assim que ele tomou posse? Estas são algumas das questões detalhadas pelo Correio da Manhã.

As perguntas do MP ao secretário de Estado terão chegado ao Ministério da Economia na última sexta-feira, versando também sobre pontos aparentemente mais prosaicos, questionando por exemplo por que razão saiu Correia Neves decidiu abandonar o gabinete de Pinho, mas também se António Mexia foi mesmo padrinho de batismo de uma filha de Pinho e se o responsável teve conhecimento de jantares ou almoços tripartidos entre Pinho, Mexia e Salgado.

O próximo dia 18 de junho é a data limite para os procuradores concluírem o inquérito ao caso EDP, recorda o diário.

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Guerra comercial pressiona Europa. Lisboa também cede

Depois de uma sessão em que as ações asiáticas caíram para mínimos de quatro meses, as bolsas europeias abriram com quedas de quase 1%. Banca e petróleo pesam na praça portuguesa.

A bolsa de Lisboa está cair pela segunda sessão consecutiva, acompanhando a tendência das congéneres europeias. Os mercados bolsistas estão, desta forma, a seguir a tendência registada esta quinta-feira nas ações asiáticas, que cederam para mínimos de quatro meses face à preocupação de que a guerra comercial venha a transformar-se numa guerra fria pela tecnologia.

Enquanto o Stoxx 600 cai 0,8%, o PSI-20 derrapa 0,8%, para 5.069,5 pontos. A generalidade das cotadas no principal índice nacional estão no vermelho, com a Mota-Engil a liderar as perdas perante um recuo de 2,51% no valor das ações da construtora, para 2,10 euros.

Mas são os setores da banca e do petróleo os que mais pesam em Lisboa, com o BCP a cair 0,76%, para 24,90 cêntimos, e a Galp Energia a deslizar 1,39%, para 14,185 euros cada título. O desempenho da petrolífera portuguesa reflete o fraco desempenho do petróleo nos mercados internacionais, com o Brent, referência para as importações portuguesas, a desvalorizar 0,93%, para 70,33 dólares o barril.

Em sentido inverso, a EDP está a travar as perdas, somando 0,24%, para 3,277 euros. Só é acompanhada nos ganhos pela Corticeira Amorim, que regista uma ligeira subida de 0,19%, para 10,66 euros.

Os investidores estão cada vez mais receosos de que a guerra comercial entre EUA e China se adense ainda mais. O imbróglio já era complicado que bastasse, mas a decisão de Donald Trump de pôr a Huawei na lista negra das exportações colocou o conglomerado chinês numa posição débil. Nos últimos dias, várias têm sido as empresas a cortarem laços com a tecnológica, espoletando receios adicionais de uma guerra tecnológica entre as duas maiores economias do mundo.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h26)

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Hoje nas notícias: Pré-reformas, Berardo e swaps

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O atual secretário de Estado da Economia está na mira da Justiça, que lhe enviou dezenas de perguntas sobre indícios relacionados com a investigação ao caso EDP. Na Função Pública, o Governo continua sem aprovar qualquer pedido de pré-reforma na Educação. E lembra-se do caso dos swaps? Foi arquivado pelo Ministério Público.

230 professores pediram pré-reforma, mas nenhum teve luz verde

Desde que entrou em vigor o decreto que veio regulamentar a pré-reforma com suspensão da prestação de trabalho, em fevereiro, um total de 230 docentes pediram a pré-reforma, mas, até ao momento, nenhum recebeu qualquer resposta positiva e nem Ministério da Educação, nem Ministério das Finanças se comprometem com prazos para responder a estes pedidos. Da Educação, apenas referem “que os pedidos de pré-reforma” estão em análise, e das Finanças sublinha-se que os pedidos serão analisados “em função do interesse público” e que não estão previstos inventivos a este mecanismo. Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Secretário de Estado na mira da Justiça por causa de Manuel Pinho

O atual secretário de Estado da Economia, João Correia Neves, que foi chefe de gabinete do ex-ministro Manuel Pinho entre 2005 e 2017, foi alvo de 46 perguntas endereçadas pelo Ministério Público acerca de indícios que estão a ser investigados no caso EDP. Os procuradores querem saber se Correia Neves sabia dos alegados pagamentos do Grupo Espírito Santo ao ex-ministro do Governo de José Sócrates. Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso condicionado).

Lisboa e Funchal não se entendem sobre quem fiscaliza Fundação Berardo

Lisboa e Funchal não se entendem sobre quem tem a responsabilidade de fiscalizar a Fundação Berardo, onde “estão” as polémicas dívidas milionárias à banca. No continente, a visão da Presidência do Conselho de Ministros é que cabe ao Funchal as competências para “fiscalizar a atuação da Fundação” por ter sido na Madeira que a instituição de Joe Berardo foi reconhecida como IPSS. Já a Secretaria Regional dos Assuntos Sociais garante que o executivo madeirense nunca “fez quaisquer ações de inspeção ou fiscalizações” e que isso “é uma competência legal atribuída ao primeiro-ministro”. Leia a notícia completa na TSF (acesso livre).

Ministério Público arquivou caso dos swaps

O Ministério Público arquivou o caso dos swaps este mês. O processo remonta a 2013. Em plena crise financeira, descobriu-se que algumas empresas públicas como a Carris, o Metro de Lisboa, a Refer e o Metro do Porto tinham contratado com alguns bancos, anos antes, um tipo de contrato arriscado, chamado swaps, para prevenir um aumento das taxas de juro.

Os negócios foram ruinosos para o erário público, porque o que aconteceu foi exatamente o oposto. O processo foi aberto por denúncia do Governo de Pedro Passos Coelho, mas foi arquivado por não terem sido encontrados indícios de crime — apenas de falta de prudência. Leia a notícia completa na Sábado (acesso condicionado).

PS quer aprovar já o direito a desligar do trabalho. Mas o PSD tem dúvidas

Os socialistas tencionam aprovar, ainda nesta legislatura, uma lei que garanta o direito aos trabalhadores poderem desligar do trabalho no que diz respeito aos telemóveis e aos computadores. Só não é certo é que haja condições políticas para o fazer, porque a proposta não reúne as condições necessárias para merecer o apoio da esquerda e o PSD tem dúvidas de que seja possível uma aprovação até meados de julho.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

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230 professores pediram pré-reforma, mas nenhum teve luz verde

  • ECO
  • 23 Maio 2019

Educação admite que existam mais pedidos e não se compromete com prazos. Finanças lembram que autorizações dependem do "interesse público". Sindicatos dizem que lei foi criada para não ser aplicada.

Desde que entrou em vigor o decreto que veio regulamentar a pré-reforma com suspensão da prestação de trabalho, em fevereiro, um total de 230 docentes pediram a pré-reforma, mas, até ao momento, nenhum recebeu qualquer resposta positiva, noticia esta quinta-feira o Público (acesso condicionado). De acordo com o diário, nem a Educação, nem as Finanças, se comprometem com prazos para dar resposta a estes pedidos.

Contactados ambos os ministérios, da Educação apenas referem “que os pedidos de pré-reforma” estão em análise, e do lado das Finanças sublinha-se que os pedidos serão analisados “em função do interesse público” e que não estão previstos inventivos a este mecanismo. Mas do lado da Educação, admite-se que podem haver ainda mais casos de docentes a pedir a pré-reforma e ainda sem resposta.

“Há registo de 230 pedidos de pré-reforma de docentes apresentados à Direção-Geral de Administração Escolar (DGAE), até agora”, respondeu fonte oficial da tutela ao Público, lembrando que podem existir pedidos nas escolas que ainda não foram entregues à DGAE.

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A pré-reforma com suspensão da prestação de trabalho na Função Pública está prevista na lei desde 2009, mas apenas foi regulamentada este ano, tendo os professores sido a classe profissional que mais se mostrou interessada em recorrer. Segundo o decreto aprovado em fevereiro, os funcionários públicos com 55 ou mais anos podem pedir a pré-reforma com suspensão da prestação de trabalho, desde que cheguem a acordo com o empregador e consigam uma autorização das Finanças. No caso em que a pré-reforma avança, a prestação associada não pode ser superior à remuneração-base do visado, nem inferior a 25% da mesma.

É a exigência de uma autorização obrigatória das Finanças o que leva o ministério de Mário Centeno, agora, a levantar a bandeira do “interesse público” nas respostas ao Público. “O processo de pré-reforma constitui um instrumento de gestão de recursos humanos devendo os pedidos ser apreciados em função do interesse público subjacente a cada pedido, ou tipologia de pedidos, não estando previsto no programa do Governo nenhum mecanismo de incentivo à pré-reforma.”

Já do lado dos sindicatos, a Fesap (Federação de Sindicatos da Administração Pública) disse ao Público que apesar de, em teoria, este tipo de pré-reforma ter sido disponibilizado, na prática, “esta foi uma daquelas medidas que se tomaram para não aplicar”. José Abraão, secretário-geral, assegurou mesmo que “o que está a acontecer é que os processos ficam na gaveta”. Já Ana Avoila, da Frente Comum, duvida que o Governo venha a aprovar algum destes processos. “Ninguém consegue aplicar aquele diploma, porque faltam critérios para chegar ao valor das compensações”, disse.

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Fabricante de cosméticos Natura anuncia compra da Avon

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

Fundada em 1969 na pequena cidade de Cajamar, nos arredores de São Paulo, a Natura compra a rival americana por 3,3 mil milhões de euros e cria o quarto maior grupo de produtos de beleza do mundo.

A fabricante de cosméticos brasileira Natura anunciou esta quinta-feira a compra da Avon Produtcs, num negócio sobre a totalidade do capital avaliado em cerca de 3,7 mil milhões de dólares (3,3 mil milhões de euros).

Esta aquisição vai criar o quarto maior grupo de produtos de beleza do mundo, com os acionistas de ambas as empresas a terem ainda de aprovar o acordo.

A Natura explicou que será criada uma ‘holding’, com 76% das ações a ficarem para os atuais acionistas da Natura e 24% para os da Avon. A Natura espera concluir o negócio no início de 2020.

Fundada em 1969 na pequena cidade de Cajamar, nos arredores de São Paulo, a Natura afirmou que a compra da rival americana se enquadra no objetivo de construir uma marca com alcance global.

A Natura referiu que a fusão das duas empresas vai permitir uma faturação bruta anual acima de 10 mil milhões de dólares (nove mil milhões de euros) e empregar cerca de 40 mil pessoas em 100 países.

“A Natura está a dar um passo decisivo para construir um grupo global e multimarca. Juntos, vamos melhorar a nossa crescente capacidade digital e a nossa rede de representantes”, afirmou Roberto Marques, presidente da empresa brasileira.

O presidente executivo da Avon, Jan Zijderveld, declarou que o acordo marca um novo capítulo nos 130 anos de história da empresa.

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Huawei assegura que cooperação com Panasonic não foi afetada

  • Lusa
  • 23 Maio 2019

Um porta-voz da gigante nipónica Panasonic tinha anunciado esta manhã a suspensão de todas as transações com o grupo Huawei. A marca chinesa desmente a informação.

O gigante chinês de telecomunicações Huawei assegurou esta quinta-feira que a sua cooperação com a Panasonic não foi afetada pelas restrições norte-americanas, rejeitando assim a suspensão de negócios noticiada esta manhã.

“A Panasonic é um importante parceiro de cooperação para a Huawei e ambas as partes trabalham juntas em muitas áreas”, declarou a empresa chinesa de tecnologia, num comunicado em que rejeita as declarações de um porta-voz da Panasonic citadas no jornal Nikkei.

Horas antes, um porta-voz da gigante nipónica havia anunciado a suspensão de todas as transações com o grupo Huawei, colocado na lista negra de Washington sob acusações de contribuir para atividades de espionagem de Pequim.

O Presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu na semana passada proibir as exportações de produtos tecnológicos norte-americanos para determinadas empresas consideradas de “risco”, tendo em vista a Huawei.

Como consequência imediata do anúncio de Washington, a Google anunciou no domingo que iria romper com a Huawei, quando o grupo chinês depende do gigante norte-americano da internet para o sistema Android, instalado na maioria dos ‘smartphones’ no mundo.

Sem o Android, a Huawei arrisca-se a não conseguir convencer os clientes a comprarem os telefones da marca sem aplicações Gmail (correio), Maps (cartografia) ou YouTube (plataforma de vídeos), apenas algumas das mais conhecidas.

Perante a inquietação dos utilizadores e das empresas norte-americanas, os Estados Unidos concordaram em fazer um adiamento de 90 dias antes de imporem sanções para que a Huawei e os seus parceiros se adaptem.

Presente em 170 países, a Huawei é suspeita de espiar para Pequim, que terá contribuído largamente para a expansão internacional da empresa chinesa.

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