Importações crescem três vezes mais do que exportações no primeiro trimestre

No primeiro trimestre do ano, as exportações portuguesas subiram 4% e as importações avançaram 13,4%. Isto de acordo com os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo INE.

Nos primeiros três meses do ano, as exportações portuguesas subiram 4%, o que representa uma desaceleração face ao período homólogo. De acordo com os dados divulgados, esta sexta-feira, pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), as importações cresceram, nesse mesmo período, três vezes mais do que as exportações, avançando 13,4%.

“No primeiro trimestre de 2019, as exportações e as importações de bens aumentaram respetivamente 4,0% e 13,4% face ao primeiro trimestre de 2018”, explica o INE. Nos primeiros três meses do ano anterior, as exportações tinham crescido 5% e as importações 11,6%.

No que diz respeito especificamente ao mês de março, registou-se em termos homólogos uma subida de 3,8% das exportações e 12,1% das importações, o que representa em ambos os casos uma desaceleração. Ainda assim, o INE destaca o contributo positivo das vendas de material de transporte para a variação homóloga das exportações.

O défice da balança comercial de bens totalizou 1 895 milhões de euros em março de 2019, correspondente a um
aumento de 573 milhões de euros face ao mês homólogo de 2018″, acrescenta o instituto, indicando assim um agravamento significativo da balança comercial.

No terceiro mês do ano e do lado das exportações, o INE salienta o contributo positivo das vendas de material de transporte para a variação homóloga. “Em sentido contrário, destaca-se o decréscimo nos Combustíveis e lubrificantes (-21,0%), ainda justificado em parte pelas manutenções ocorridas nas refinarias nacionais”, sublinha-se.

Do lado das importações, registaram-se acréscimos significativos em “todas as grandes categorias”, com especial destaque para os aumentos no material de transporte, nas máquinas e outros bens de capital e nos fornecimentos industriais.

“Em março de 2019, tendo em conta os principais países de destino em 2018, destacam-se os acréscimos, em termos homólogos, nas exportações para Itália (+22,7%) e Alemanha (+6,3%), ambos pelo aumento significativo da venda de Automóveis para transporte de passageiros, e para França (+5,5%). Os maiores decréscimos registaram-se nas exportações para Angola (-26,3%) e Países Baixos (-9,5%)”, lê-se na nota divulgada esta manhã. E no que diz respeito aos “principais fornecedores”, destaque para França e Espanha.

(Notícia atualizada)

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Plano de pagamentos da Nowo à Altice “está a ser cumprido”

O grupo Nowo está a respeitar o plano de pagamentos fechado com a Altice Portugal em novembro. Acordo evitou pedido de insolvência da empresa no final do ano passado.

O grupo Oni/Nowo está a respeitar o plano de pagamentos fechado com a dona da Meo para regularizar a dívida que tinha perante a empresa. A informação foi avançada pelo administrador financeiro da Altice Portugal, Alexandre Matos, numa altura em que a Nowo já terá sido alvo de uma injeção de capital por parte do fundo KKR.

“Está a ser cumprido”, garantiu o administrador da Altice Portugal, quando questionado sobre o desfecho do processo, que envolveu o pedido de insolvência da Oni interposto pela dona da Meo em setembro — e, entretanto, retirado.

Em novembro, a Oni fechou com a Altice Portugal um plano de pagamentos do montante que rondaria os oito milhões de euros. Mais de metade do valor já terá sido pago, uma vez que essa era uma das condições do acordo (a outra era a extinção do pedido de insolvência, condição que se verificou ainda em 2018). É esse plano que, agora, a dona da Meo confirma que está a ser cumprido, referindo-se ao valor remanescente.

Sem falar em valores, Alexandre Matos disse apenas tratar-se de uma “conta a receber razoavelmente alta” para justificar as medidas tomadas no final do ano passado. “Resolveu-se”, comentou, num encontro com jornalistas que decorreu esta sexta-feira, na sede da empresa, em Lisboa.

A Oni e a Nowo (antiga Cabovisão), agrupados na Cabolink, foram ativos vendidos pela Altice aos franceses da Apax em 2015, condição essencial para que as autoridades portuguesas autorizassem a compra da PT Portugal, agora Meo. No entanto, a Oni/Nowo estará agora sob o controlo do fundo KKR, em virtude de dívidas da Apax, avançou o Público (acesso pago) em dezembro.

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Bosch vê “crescimento mais moderado”. Continua a investir e quer contratar mais 300 trabalhadores

A multinacional alemã Bosch tem três fábricas em Portugal, em Braga, Ovar e Aveiro, bem como escritórios em Lisboa. Prevê um crescimento no número de trabalhadores, bem como no investimento.

A Bosch atingiu os 1,7 mil milhões de euros em vendas em Portugal, em 2018, mais 13% do que no ano anterior. Este valor é um recorde no país, pela terceira vez consecutiva. Já para este ano, as perspetivas de crescimento são menos animadoras, devido às incertezas que rodeiam a economia mundial. No entanto, a multinacional alemã vai continuar a investir e contratar em Portugal.

No arranque deste ano, no primeiro trimestre, o negócio global foi flat, e o presidente da Bosch em Portugal e Espanha, Javier González, alerta para que, no ano de 2019, irão ter “um crescimento mais moderado, na casa dos 2% ou 3%”. Este abrandamento deve-se à conjuntura mundial, nomeadamente a guerra comercial entre a China e os Estados Unidos, e o Brexit, que “não ajuda o negócio”, explica, na apresentação de resultados.

Mesmo assim, a Bosch vai continuar a investir em Portugal, quer através de parcerias com universidades, no valor de 50 milhões de euros até 2022, e expansões nas fábricas de 38 milhões de euros. O investimento da multinacional no país, neste ano, vai totalizar os 80 milhões de euros, nas instalações em Braga e Ovar.

Javier González, presidente da Bosch em Portugal e Espanha, e Carlos Ribas, administrador da Bosch Portugal.ECO

A empresa alemã espera ainda contratar cerca de mais 300 colaboradores, dos quais 250 engenheiros para as equipas de Investigação e Desenvolvimento (I&D). Estes irão juntar-se às mais de 5.300 pessoas que já estão a trabalhar na Bosch em Portugal, depois de terem contratado 850 pessoas no ano passado. As contratações em Portugal representaram mais de 10% dos empregos criados a nível mundial.

As parcerias com universidades, uma área em que a empresa está a “apostar cada vez mais”, são também uma fonte de talento. Todas as fábricas têm uma universidade parceira, e uma parte dos alunos que marca presença lá acaba por ser contratada. No último projeto, em Braga, ficaram com 22 pessoas das universidades, conta o administrador da empresa em Portugal, Carlos Ribas. “Acabam o doutoramento dentro da fábrica e ficam connosco”, explica.

O “projeto mais importante” da Bosch

É em Portugal que se está a desenvolver o “projeto mais importante da Bosch” neste momento, dedicado à condução autónoma. Foi inaugurado em Braga um laboratório para fazer testes para este dispositivo, que permitirá “dizer Paris e o carro leva-nos para lá”, aponta Carlos Ribas.

“É muito importante que a Bosch tenha acreditado o suficiente” no país, diz. São “produtos únicos do mundo feitos em Portugal”, continua o administrador. No ano passado, a Bosch investiu 111 milhões de euros em Portugal, principalmente nos centros de I&D e na expansão da sua fábrica em Braga.

A Bosch em Portugal trabalha em áreas como mobilidade, energia e serviços partilhados.Bosch

 

A área de Soluções de Mobilidade da multinacional, que é desenvolvida em Braga, correspondeu a 67% do volume total de vendas no país em 2018. De lá estão a nascer produtos como o primeiro painel de instrumentos curvo de programação livre, e um sensor que permite que veículos autónomos determinem a posição de forma precisa.

Apesar da fábrica bracarense se destacar, “todas as localizações em Portugal evoluíram positivamente e contribuíram para a consolidação dos nossos negócios no país, tornando Portugal num dos principais países na Europa para o Grupo Bosch”, aponta Javier González. Para este ano, a empresa prevê uma “evolução estável” no país.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h20)

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Procura pelas obrigações da SAD do Benfica está a ser “mais robusta que a oferta”

Domingos Soares de Oliveira não revela a procura registada pelas obrigações da SAD, mas reconhece que esta já está a superar a oferta. Emissão de valor reduzido ajuda.

O Benfica está no mercado para captar financiamento junto de sócios, adeptos e outros investidores. Através desta emissão, pretende captar 25 milhões de euros, valor esse que já terá sido totalmente subscrito. Em declarações ao ECO, Domingos Soares de Oliveira fala numa procura “mais robusta” do que a oferta de obrigações que está a decorrer até meados deste mês.

“Não podemos dar informação relativamente aquilo que é a procura”, mas “o facto de termos feito um reembolso de 50 milhões de euros e de estarmos a lançar uma emissão que à partida tem um valor mais baixo, de 25 milhões de euros, torna, naturalmente, a procura numa procura mais em linha com aquilo que é a nossa oferta. Ou seja, mais robusta que a nossa oferta”, diz o CFO da SAD. “Estou confiante“, remata.

Este sinal de confiança dado pelo administrador financeiro de que os títulos que a SAD pretende colocar já estarão totalmente subscritos vão de encontro às informações obtidas pelo ECO, que apontam para a subscrição na totalidade das obrigações logo no arranque da operação. O período de oferta pública arrancou dia 3 de maio, prolongando-se até dia 16.

A emissão é de apenas 25 milhões de euros, sendo que é feita em conjunto com uma oferta de troca de títulos emitidos em 2017. Mais baixa é também a taxa oferecida pela SAD. “Há uma ligeira redução da taxa para um valor que até agora nunca nenhuma SAD emitiu”, para 3,75%.

“É verdade que no âmbito da troca, para que os investidores possam ter a garantia de que conseguem estender o prémio até 2022, há um ligeiro prémio, mas a diminuição do custo de financiamento [para a SAD] é uma realidade”, diz, salientando que essa “realidade não se vai inverter. As contas são públicas e a robustez financeira da SAD é suficientemente conhecida”, disse à margem de um evento da PwC.

A robustez financeira da SAD do Benfica é um garante para os investidores deste tipo de instrumentos de dívida. “À exceção de um emitente, uma SAD, que teve um default mas conseguiu recuperar passados seis meses”, lembrou, sem mencionar o Sporting, os investidores têm tido uma boa experiência com as obrigações das SAD. Nós somos fieis, rigorosos no cumprimento das nossas obrigações. O mercado reconhece a seriedade da oferta da SAD do Benfica”, rematou.

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Pré-aviso de greve dos motoristas de matérias perigosas mantém-se até acordo com a ANTRAM ser aceite e assinado

  • Lusa
  • 10 Maio 2019

Acordo vai ser apresentado aos associados durante o fim de semana. No início da semana deverá haver uma conclusão para conseguir passar a escrito e assinar um acordo.

Os motoristas de matérias perigosas mantêm o pré-aviso de greve até que seja aceite pelos associados e escrito o acordo a que chegaram na madrugada de hoje com a Associação Nacional de Transportes Públicos de Mercadorias (ANTRAM).

Em declarações à Lusa, Pedro Pardal Henriques, do Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), disse que o pré-aviso de greve se mantém “até que haja uma resposta definitiva por parte dos associados da ANTRAM e dos nossos associados”.

“Caso haja uma resposta positiva em relação ao que está em cima da mesa, terá de ser passado a escrito e assinado por ambas as partes. Só aí será desconvocada a greve”, acrescentou.

O responsável recusou avançar com valores a que o sindicato chegou no acordo com a ANTRAM, alegando compromisso de sigilo até anunciar aos associados, mas considerou que em cima da mesa está “uma vitória justa destes trabalhadores, como nunca tinha acontecido em Portugal”.

O acordo vai ser apresentado aos associados durante o fim de semana e o responsável disse esperar no início da semana conseguir chegar a uma conclusão e conseguir passar a escrito e assinar um acordo que, pela proposta em cima da mesa, representa “um reconhecimento efetivo do que é ser motorista de matérias perigosas em Portugal”.

A ANTRAM e o SNMMP chegaram na madrugada de hoje a um acordo de princípio, depois de na quinta-feira o sindicato ter entregado o pré-aviso de greve, prevista começar em 23 de maio, por tempo indeterminado.

O anúncio da nova greve surgiu um dia depois de a ANTRAM ter revelado que a associação patronal e o sindicato tinham acordado um pacto de paz social pelo prazo de 30 dias.

O caderno reivindicativo dos motoristas inclui, além de uma remuneração base de 1.200 euros, um subsídio de 240 euros e a redução da idade de reforma.

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Final da Champions League faz disparar preços dos hotéis em Madrid. Uma noite chega a custar 12.400 euros

Reservar uma noite num hotel em Madrid no dia da final da Champions custa, em média, 1.300 euros, mas pode custar até 12,4 mil euros. Reservar um apartamento não é muito diferente.

É já no dia 1 de junho que o Tottenham e o Liverpool vão a Madrid disputar a final da Champions League, um jogo que espera receber 34 mil adeptos no estádio. Esses números refletem-se no setor hoteleiro da capital espanhola, que tem tido uma elevada procura e está a fazer as reservas e, claro, os preços disparar para mais de mil euros por noite.

Entre 31 de maio e 1 de junho, o preço médio de uma noite em quarto duplo, num hotel de três estrelas, está nos 1.300 euros, concluiu o portal de vendas Trivago, citado pela Cinco Días (conteúdo em espanhol). Mas há mesmo unidades hoteleiras onde as noites podem custar bem mais do que isso.

As cinco principais cadeias a operar em Madrid — NH, Meliá, Vincci, Eurostars e Ibis — estão com taxas de ocupação entre os 900 e os 1.000%. Destas, o teto máximo vai para o hotel NH Passeo del Prado, que já só tem quartos disponíveis a partir de 6.200 euros por noite durante a semana e 12.400 euros ao fim de semana.

Mas, ao contrário do que muitos pensam, estes preços não deixam de atrair turistas. Aliás, Madrid está quase lotado para a altura da Champions. O Booking.com reflete uma taxa de ocupação de 97% dos alojamentos que tem disponíveis no site e, de acordo com fontes do setor, o cenário deverá intensificar-se. Exemplo disso é um hotel na periferia da cidade que, em apenas uma hora, teve quase 50 reservas.

Para aqueles que preferem um apartamento, o cenário não é muito diferente. No Airbnb quase não há alojamentos disponíveis a custar menos de 1.000 euros para a noite do jogo. O mesmo se aplica aos preços praticados pelas companhias aéreas: de Londres não há voos a menos de 700 euros para Madrid, o que tem levado outras empresas a reforçar as rotas, como a Iberia Express.

A UEFA espera, pelo menos, 34 mil adeptos para assistir à final entre o Tottenham e o Liverpool. Já foram disponibilizados 17 mil bilhetes para cada equipa, que serão colocados à venda nos próximos dias. Há outros 4.000 à venda no site da UEFA e tem outros 25 mil reservados para si. O estádio Santiago Bernabéu terá uma capacidade para 63,5 mil pessoas nesse dia, uma boa parte vindas do Reino Unido.

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Quer ir as Berlengas? Visitas vão ser limitadas a 550 pessoas em simultâneo

  • Lusa
  • 10 Maio 2019

Uma portaria estabelece, pela primeira vez, um limite diário de 550 visitantes em simultâneo na ilha das Berlengas. Medida deve entrar em vigor em meados deste mês.

O Ministério do Ambiente enviou para publicação em Diário da República a portaria que estabelece, pela primeira vez, um limite diário de 550 visitantes em simultâneo na ilha das Berlengas, disseram hoje à Lusa operadores e fonte ministerial.

Fonte oficial do Ministério do Ambiente disse à agência Lusa que a tutela enviou a portaria para publicação em Diário da República, para que possa entrar em vigor em meados deste mês.

A proposta de portaria, que esteve até meados de abril em consulta pública e a que a Lusa teve acesso, apontava para 500 visitantes diários em permanência, mas a tutela aumentou esse limite para 550, disseram à Lusa alguns dos operadores das embarcações marítimo-turísticas de Peniche, que transportam os turistas para a ilha, no distrito de Leiria.

A possibilidade de definir um limite de visitantes está previsto no regulamento do Plano de Ordenamento da Reserva Natural das Berlengas, que está em vigor desde 2008, tendo em conta a “fragilidade dos ecossistemas insulares e atendendo às condições específicas do arquipélago”.

Contudo, nunca chegou a ser fixada uma capacidade máxima.

Na última assembleia municipal, o presidente da Câmara, o independente Henrique Bertino, disse que “era a favor que se estabeleça um limite de carga humana, por questões de segurança”.

A Associação de Operadores Marítimo-Turísticos de Peniche, que representa metade das 24 embarcações existentes, também concorda com a fixação de um limite.

“Houve embarcações que chegavam a fazer nove viagens por dia às Berlengas”, justificou à Lusa o seu presidente José Manuel Fernandes, adiantando que as novas regras vão permitir “prestar um melhor serviço e melhor preservar” aquela reserva natural.

“Concordo que haja um limite. Haver 1.200 pessoas na ilha é insustentável, porque não conseguem estender uma toalha na praia ou ir ao restaurante” por falta de espaço, além da poluição marítima causada pelas embarcações, corroborou à Lusa Sérgio Ferreira, proprietário do novo catamarã, com capacidade para 90 passageiros, que passou este ano a operar.

Para o excesso de visitantes contribuiu o facto de, em alternativa à não emissão de novas licenças, alguns operadores adquiriram licenças na Nazaré, São Martinho do Porto (Alcobaça) e Ericeira (Mafra), onde existiam embarcações autorizadas a fazer passeios às Berlengas, motivo pelo qual o número de barcos triplicou nos últimos dez anos.

Todavia, apesar de concordarem com um limite de visitantes nas Berlengas, tanto o presidente da associação como Sérgio Ferreira e um outro operador – Júlio Laranjeira, consideram que o número de turistas por dia podia ser maior.

Os operadores das marítimo-turísticas apontam antes para um número entre os 570 e os 600 visitantes em simultâneo, fazendo contas ao número de turistas que as 24 embarcações transportam nas duas viagens diárias a que estão autorizadas.

Com uma capacidade máxima de 550, haverá turistas e barcos a ficarem em terra, avisaram, mas não vai colocar em causa a sustentabilidade financeira das empresas.

Um estudo da Universidade Nova de Lisboa, concluiu que visitam anualmente a ilha da Berlenga mais de 65.650 pessoas, das quais 43.250 na época alta (meses de verão).

O arquipélago foi classificado em 2011 como Reserva Mundial da Biosfera pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), tem estatuto de reserva natural desde 1981 e foi classificado como Zona de Proteção Especial para as Aves Selvagens em 1999.

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Rui Rio diz que teria condições de negociar devolução do tempo de serviço aos professores numa legislatura

  • Lusa
  • 10 Maio 2019

O presidente do PSD afirmou que teria condições para negociar a devolução do tempo de serviço aos professores numa legislatura, desde que o crescimento real se mantivesse na ordem dos 2%.

O presidente do PSD afirmou esta sexta-feira que teria condições para negociar a devolução do tempo de serviço aos professores numa legislatura, desde que o crescimento real se mantivesse na ordem dos 2% e não fosse tudo devolvido em dinheiro.

Em entrevista à Renascença, no dia em que deverá ser chumbada a apreciação parlamentar sobre a contagem do tempo de serviço dos professores, Rui Rio foi questionado quando seria possível reunir as condições para uma devolução total, se fosse primeiro-ministro.

O líder do PSD começou por apontar que tal dependeria do crescimento económico e, questionado se teria condições para o fazer numa legislatura caso o crescimento real se mantivesse na ordem dos 2%, Rio respondeu afirmativamente. “Tinha, tinha, com essa taxa de crescimento tinha. Agora, tinha, mas não é tudo em dinheiro”, ressalvou, reiterando que a negociação com os professores poderia passar por devolver uma parte do tempo de serviço em reduções de horário ou antecipações de reforma.

Rui Rio admitiu não poder dizer se a recente crise política afetou o potencial crescimento do PSD nas sondagens ou se, pelo contrário, pode ter “consolidado ainda mais a imagem que [António Costa] tem de, com facilidade, fazer uns golpes”. “Não lhe sei responder e acho que ninguém lhe sabe responder a isso”, afirmou.

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Receitas do turismo devem ser este verão melhores ou iguais a 2018

  • Lusa
  • 10 Maio 2019

Mais de 80% dos respondentes ao Barómetro do Turismo acreditam que o desempenho do turismo interno vai ser igual ou melhor, face ao verão do ano passado, no que toca a turistas, dormidas e receitas.

O desempenho do turismo em Portugal, no que se refere a receitas, dormidas e turistas, deverá ser este verão melhor ou igual ao de 2018, segundo o Barómetro do Turismo divulgado esta sexta-feira.

“No que se refere ao mercado interno, mais de 80% dos respondentes acreditam que o desempenho do turismo vai ser igual ou melhor, face ao verão do ano passado, no que toca a turistas, dormidas e receitas, lê-se no estudo do Instituto de Planeamento e Desenvolvimento do Turismo (IPDT).

No entanto, o mercado externo deverá ser “mais contido” do que o interno, “uma vez que 60% dos inquiridos admitem um desempenho igual ou melhor, relativamente ao mesmo período de 2018”.

De acordo com o Barómetro do Turismo, nos próximos seis meses, o número de pessoas empregadas (54,4%), a procura turística interna (50%) e o investimento privado (42,6%) são os indicadores que deverão registar um melhor desempenho, enquanto o investimento público “poderá ser menor” (-11,8%).

Por sua vez, o nível de confiança médio no desempenho do turismo atingiu em abril 77,6 pontos, “um ligeiro decréscimo” face ao último registo de janeiro de 2019 (81,3 pontos).

“Segundo alguns membros do painel, a reação do mercado britânico ao Brexit [saída do Reino Unido da União Europeia], a recuperação de destinos concorrentes de Portugal e o abrandamento da economia europeia são fatores que vão impactar o desempenho do turismo no verão de 2019”, indicou.

No que se refere à evolução do turismo nacional para o verão de 2019, o estudo concluiu que “os EUA deverão liderar o crescimento dos mercados internacionais, esperando-se que o Brasil e a China também continuem a crescer consideravelmente”.

Já no que concerne aos fatores que mais vão influenciar a escolha dos destinos de viagem, os inquiridos dividem-se entre “familiares, amigos e redes sociais”, com 47,1% e 44,1%, respetivamente.

Por sua vez, seguem-se as agências de viagens e operadores de sites de pesquisa (36,8%) e reserva de viagens (33,8%).

Para este barómetro foi considerado um universo de 160 membros, tendo sido recebidas 68 respostas entre 23 de abril e 02 de maio.

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Revista de imprensa internacional

  • ECO
  • 10 Maio 2019

A Kering vai pagar 1.250 milhões ao Fisco italiano para liquidar uma fuga aos impostos da Gucci e, enquanto isso, a final da Champions fez disparar os preços dos hotéis em Madrid.

Nas empresas, o dia começa com a notícia de que a dona da Gucci chegou a acordo com o Fisco italiano para liquidar uma dívida fiscal da marca de luxo, acusada de evasão fiscal. A isto, soma-se a compra da cadeia de brinquedos Hamleys pelo homem mais rico da Ásia por 79 milhões de euros. Em Espanha, a final da Champions fez disparar os preços dos hotéis em Madrid, com uma noite a custar, em média, mais de mil euros. No mundo automóvel, um estudo concluiu que a maioria dos veículos elétricos são vendidos nos países mais ricos da União Europeia.

El País

Dona da Gucci vai pagar 1.250 milhões ao Fisco italiano para saldar dívida

A francesa Kering vai pagar 1.250 milhões de euros ao Fisco italiano como parte de um acordo alcançado entre ambos para liquidar uma dívida fiscal da Gucci. O Ministério Público de Itália acusa a Gucci de fugir aos impostos em mais de 1.000 milhões de euros entre 2011 e 2017, tendo declarado esses rendimentos na Suíça, quando os deveria ter declarados em Itália. Uma auditoria estatal concluiu que o grupo francês poupou 1,4 mil milhões de euros em impostos naquele país. Leia a notícia completa no El País (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Cinco Días

Final da Champions faz disparar preço dos hotéis em Madrid

É já no dia 1 de junho que o Tottenham e o Liverpool vão a Madrid disputar a final da Champions, um jogo que espera receber 34 mil adeptos no estádio. Esses números refletem-se no setor hoteleiro da capital espanhola, que tem tido uma elevada procura e está a fazer as reservas e, claro, os preços disparar. O preço médio de uma noite em quarto duplo, num hotel de três estrelas, entre 31 de maio e 1 de junho está nos 1.300 euros. Mas há hotéis onde a noite pode ir até aos 12,4 mil euros. As principais cadeias hoteleiras a operar em Madrid estão com taxas de ocupação de 1.000% nessa altura. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Homem mais rico da Ásia compra cadeia de brinquedos britânica

Mukesh Ambani, o homem mais rico da Ásia, investiu quase 68 milhões de libras (79 milhões de euros) na aquisição da Hamleys. A cadeia britânica de brinquedos, com 259 anos, pertencia à C. Banner International Holdings e, com esta operação, vai catapultar a Reliance Brands para o topo, aumentando a concorrência à Amazon e à Walmart. A Reliance já é líder de franchising de brinquedos na Índia, onde opera com 88 lojas. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Fundador da Amazon anuncia plano para construir veículo lunar

O fundador e CEO da Amazon, Jeff Bezos, anunciou um plano para construir um veículo capaz de pousar na Lua, naquela que é a primeira parte de uma estratégia para formar colónias de seres humanos no espaço. “É hora de voltar à Lua — desta vez para ficar”, disse Bezos, durante o anúncio. Estas intenções vão de encontro às intenções de Donald Trump e, para isso, o multimilionário apresentou um esboço de um foguete lunar que está a ser construído pela Blue Origin e que poderá ajudar a alcançar estes esforços. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

El Economista

80% dos veículos elétricos são vendidos nos países mais ricos da UE

80% dos veículos elétricos são vendidos nos países mais ricos da União Europeia (UE), com a Noruega a liderar: de todos os automóveis vendidos, mais de 49% são elétricos, concluiu a Associação dos Fabricantes Europeus de Automóveis (ACEA, na sigla inglesa). Destacam-se ainda a Suíça com uma quota de 8% e a Holanda com 6,7%. Estes são os três países com maior poder de compra na UE. Por sua vez, de todos os automóveis vendidos em Portugal, 3,4% são elétricos, com o país a ter um poder de compra de 19,5 mil euros. Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

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Bancos dão ordem para executar todas as obras de Joe Berardo

  • ECO
  • 10 Maio 2019

A Caixa Geral de Depósitos, o BCP e o Novo Banco avançaram com uma ação a pedir a penhora da totalidade dos títulos da Associação Coleção Berardo.

Joe Berardo está em risco de ver toda a sua coleção de obras de arte penhorada, depois de os principais credores terem avançado com uma ação em tribunal a pedir a penhora desses bens. De acordo com o Jornal Económico (acesso pago), a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BCP e o Novo Banco querem reaver créditos de cerca de mil milhões de euros através da execução desses títulos.

Na ação executiva que deu entrada no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa a 20 de abril, a CGD, o BCP e o Novo Banco apresentaram títulos executivos “fortes”, onde constam os títulos da Associação Coleção Berardo (ACB) — proprietária das obras de arte — que foram dados como penhores dos créditos a Joe Berardo para compra de ações.

Em causa estão garantias dadas pelo antigo empresários a estes três bancos de 75% dos títulos da associação, dona da coleção de arte exposta no Centro Cultural de Belém (CCB), numa percentagem que acabou por chegar aos 100% após os primeiros reforços de cobertura de garantias quando Berardo voltou a falhar as suas obrigações.

Estes são os bens imóveis detetados pelos bancos no âmbito da ação judicial que deu entrada nos tribunais no final de abril contra Joe Berardo. O objetivo é executar a dívida do ex-empresário que ascende a 962 milhões de euros. Esta “união” da banca acontece depois de, no início do ano, ter falhado um acordo para a liquidação dos créditos.

Esta sexta-feira, Joe Berardo vai ser ouvido no Parlamento às 14h30, na comissão parlamentar de inquérito à recapitalização e gestão da CGD, depois de ter sido um dos nomes mais mencionados nas audições. A audição estava inicialmente prevista para 7 de maio, tal como a do empresário Manuel Fino, mas acabou por ser adiada para hoje.

Joe Berardo escapa a penhora da casa por parte da CGD

A CGD avançou com uma ação para penhorar um imóvel de luxo de Joe Berardo, como forma de executar uma dívida de cerca de 300 milhões de euros. Contudo, avança o Correio da Manhã (acesso pago), o banco público percebeu que a casa está em nome da Atram – Sociedade Imobiliária, uma empresa da qual o antigo empresário é o presidente do Conselho de Administração, mas não aparece como acionista direto.

O imóvel em questão, adquirido por Berardo em 1999 à Indomil – Investimentos Diminiais, está localizado no 14.º piso de um prédio na Avenida Infante Santo, e esteve em seu nome até 22 outubro de 2008. Foi nesse dia, um mês após o início da crise financeira mundial, que Berardo vendeu o imóvel à Atram como “entrada para aumento de capital da sociedade”, refere o CM, citando a Conservatória do Registo Predial de Lisboa.

O apartamento está atualmente avaliado em 1,85 milhões de euros e, de acordo com a caderneta predial, trata-se de um T5 com 430 metros quadrados de área bruta privativa e outros 65 metros quadrados de área bruta dependente.

Questionado, o advogado de Berardo disse não ter conhecimento dessa penhora nem de que o próprio empresário tenha sido notificado. Posto isto, a CGD avançou então com uma tentativa de penhora dos salários de Berardo enquanto administrador das suas empresas.

Depois de o Tribunal do Funchal ter ordenado a continuação da execução das dívidas, a CGD tem estado a tentar identificar quais os imóveis que o empresário e empresas suas têm e que podem ser penhorados de forma a recuperar esses créditos.

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BCP dispara 5% após forte subida dos lucros. Bolsa de Lisboa recupera

O PSI-20 recupera do pior ciclo de perdas desde setembro, contando com o apoio do BCP que dispara mais de 5% após o forte aumento dos lucros

A bolsa nacional entrou com o pé direito na última sessão da semana. O PSI-20 recupera do pior ciclo de perdas desde setembro, contando com o apoio do BCP que dispara mais de 5% após apresentar um forte crescimento dos lucros. Os resultados do primeiro trimestre quase duplicaram.

O PSI-20 avança 1,57%, para os 5.199,4 pontos, com quase todos os títulos no verde. Apenas a Corticeira seguem em terreno negativo com perdas de 0,58%, para os 10,34 euros. Lisboa lidera as subidas na Europa que recupera apesar da entrada em vigor das tarifas dos EUA às importações chinesas. O índice Stoxx Europe 600, referência europeia valoriza 0,96%.

O BCP é a grande referência positiva na bolsa nacional. As suas ações disparam 5,25%, para os 25,27 cêntimos, naquela que é a maior subida desde o fecho da sessão de 1 de dezembro de 2017, a beneficiar das contas apresentadas nesta quinta-feira.

BCP acelera em bolsa

Os lucros da instituição liderada por Miguel Maya quase duplicaram no primeiro trimestre do ano, batendo as estimativas dos analistas. Ascenderam a 154 milhões de euros, 80% acima dos 86 milhões registados no período homólogo, com a instituição a ver a sua margem financeira crescer 5% e a qualidade dos ativos melhorar. A estimativa média dos analistas apontava para lucros de 106 milhões de euros.

Mas à parte o disparo dos títulos do BCP, o arranque da sessão bolsista nacional está a ser bastante positiva para a globalidade dos títulos que recuperam das perdas registadas na sessão anterior em que o crescendo da tensão comercial entre os EUA e a China elevou os receios dos investidores.

Nota positiva para a EDP que vê os seus títulos avançarem 2,05%, para os 3,29 euros, conferindo um fôlego adicional ao índice bolsista nacional. Já a Galp Energia soma 1,62%, para os 14,075 euros, em sintonia com as cotações do petróleo que também valorizam nos mercados internacionais.

Já a Navigator também está em alta, mas com ganhos mais modestos, com as suas ações a somarem 0,39%, para os 3,616 euros, um dia depois de ter divulgado as contas do primeiro trimestre.

Na quinta-feira após o fecho do mercado, a papeleira anunciou lucros de 49,3 milhões de euros, abaixo dos 53,3 milhões do período homólogo, abaixo dos 53,3 milhões do período homólogo, que inclui o impacto positivo da venda do negócio de pellets. Mas o volume de negócios da empresa cresceu 9,6%, para os 422 milhões de euros.

(Notícia atualizada às 8h28)

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