Mais de 11.300 empresas candidatam-se aos estágios Ativar.pt

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

As candidaturas aos estágios Ativar.pt abriram a 1 de outubro e encerram esta sexta-feira às 18h.

Os estágios do programa Ativar.pt registaram mais de 11.300 candidaturas até ao início de dezembro, para colocação de 13.400 estagiários, avançou esta quinta-feira à Lusa fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

Segundo o gabinete da ministra Ana Mendes Godinho, verificou-se até 6 de dezembro “um volume de mais de 11.300 candidaturas (…) prevendo a colocação de mais de 13.400 estagiários”.

As candidaturas aos estágios Ativar.pt abriram em 1 de outubro e encerram esta sexta-feira às 18h, segundo informação do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

A medida, prevista no Programa de Estabilização Económica (PEES) do Governo, veio substituir os estágios profissionais do IEFP, prevendo um aumento do valor das bolsas pagas aos estagiários, contando com uma dotação orçamental de 75 milhões de euros.

Os estágios destinam-se a desempregados inscritos nos centros de emprego e os estagiários têm direito a uma bolsa mensal que varia em função do nível de qualificação, entre 438,81 euros e 1.053 euros.

Com a duração de nove meses, não prorrogáveis, os estágios são comparticipados pelo IEFP e pela entidade promotora.

De acordo com o IEFP, as candidaturas são analisadas por ordem de entrada, em cada região, e são decididas no prazo de 30 dias contados a partir da data de apresentação.

No início de novembro, um mês após o lançamento da medida, o Ministério do Trabalho dava conta da entrada de 6.865 candidaturas aos estágios Ativar.pt, para 8.264 vagas, sendo que cada empresa pode disponibilizar mais do que uma vaga para estágio.

Segundo indicou na altura à Lusa fonte oficial do Ministério do Trabalho, as metas indicativas para os estágios eram de 11.000 vagas.

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Real Vida vendeu 8 milhões de ações da Pharol

  • ECO Seguros
  • 17 Dezembro 2020

A seguradora do grupo Patris informou a CMVM que reduziu a sua posição no capital da ex-PT de 2,016% para 1,012%, deixando de ter participação qualificada.

A Real Vida Seguros notificou a CMVM de que reduziu a sua posição na Pharol, herdeira da PT, de 2,016% para 1,012 tendo vendido 8 milhões de ações. A transação decorreu no passado dia 11 de dezembro pelo que a seguradora terá realizado um valor próximo de 1,2 milhões de euros.

A Real Vida Seguros, presidida por Joaquim Branco é detida a 100% pela Patris Investimentos, uma sociedade holding cujo principal acionista é Gonçalo Pereira Coutinho com 60, 58% do capital.

Para além da Real Vida Seguros, a Patris inclui a Real Vida Pensões, que resultou da aquisição da gestora de pensões do Banif.

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Marcelo pede “contenção” aos portugueses no Natal

O Presidente da República avisou que a renovação do estado de emergência "pressupõe" um "contrato de confiança" entre todos os cidadãos e apelou à "contenção" na celebração do Natal.

O Presidente da República pediu aos portugueses “contenção” nas celebrações do Natal, alertando para o risco de um “agravamento da pandemia” de “efeitos imprevisíveis no tempo e na dureza dos sacrifícios e restrições a impor”.

No dia em que o Parlamento aprovou mais uma renovação do estado de emergência, a manter-se em vigor pelo menos até 7 de janeiro, Marcelo Rebelo de Sousa deixou um recado aos portugueses: a renovação “pressupõe” um “contrato de confiança” entre “nós e todos os outros nossos compatriotas, que sofrerão na vida, na saúde, no desemprego, nos rendimentos, por causa do que tivermos feito ou deixado de fazer neste Natal”.

A mensagem publicada no site da Presidência da República salienta a necessidade de “celebrarmos o Natal com bom sendo, maturidade cívica e justa contenção”. Caso contrário, uma terceira vaga da Covid-19 poderá surgir em janeiro.

“E não haja ilusões. Não haverá senão um número muito pequeno de vacinados em janeiro — os que tiverem recebido a segunda dose a partir de 27 de janeiro –, e, muito menos haverá, nem em janeiro, nem nos meses imediatos, os milhões de vacinados necessários para assegurar a ampla imunização que trave a pandemia”, aponta o chefe de Estado português.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “só o cumprimento desse contrato de confiança poderá evitar o que nenhum de nós deseja: mais casos, mais insuportável pressão nos cuidados intensivos e mais mortos”.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h34)

Leia na íntegra a mensagem do Presidente da República:

Ao renovar, até 7 de janeiro de 2021, o estado de emergência, quero recordar o contrato de confiança que essa renovação pressupõe entre todos os Portugueses, ou seja, entre todos nós. Ou celebramos o Natal com bom senso, maturidade cívica e justa contenção, ou janeiro conhecerá, inevitavelmente, o agravamento da pandemia, de efeitos imprevisíveis no tempo e na dureza dos sacrifícios e restrições a impor.

E não haja ilusões. Não haverá senão um número muito pequeno de vacinados em janeiro – os que tiverem recebido a segunda dose a partir de 27 de janeiro –, e, muito menos haverá, nem em janeiro, nem nos meses imediatos, os milhões de vacinados necessários para assegurar uma ampla imunização que trave a pandemia.

Só o cumprimento desse contrato de confiança poderá evitar o que nenhum de nós deseja: mais casos, mais insuportável pressão nos internados e nos cuidados intensivos e mais mortos.

Um contrato de confiança, que não é entre nós e o Estado, o Presidente da República, a Assembleia da República ou o Governo, mas entre nós e todos os outros nossos compatriotas, que sofrerão na vida, na saúde, no desemprego, nos rendimentos, por causa do que tivermos feito ou deixado de fazer neste Natal.

Natal que, por definição, é tudo menos tempo de egoísmo. É tempo de dádiva, de partilha, de solidariedade. Que a dádiva, a partilha, a solidariedade neste Natal de 2020 se traduza, no que dependa de nós, em poupar da pandemia os nossos familiares, vizinhos, amigos, que o mesmo é dizer, o nosso Portugal.

Marcelo Rebelo de Sousa

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EDP Renováveis em recorde acima dos 20 euros. Lisboa avança

EDP Renováveis brilhou: superou pela primeira vez os 20 euros por ação, após a quarta sessão de ganhos. Isto num dia positivo na bolsa nacional e nos pares europeus.

A EDP Renováveis foi a estrela da sessão em Lisboa. As ações subiram pela quarta sessão seguida e atingiram um novo recorde acima dos 20 euros. Foi o mote suficiente para um dia de ganhos em Lisboa que, de resto, acompanhou as principais praças no Velho Continente.

O PSI-20 somou 0,61% para 4.825,53 pontos. Dez das 17 cotadas encerraram o dia com ganhos, sendo que a EDP Renováveis esteve em amplo destaque ao liderar as subidas. A empresa de energias limpas avançou 2,88% para fechar nos 20,35 euros, o valor mais elevado desde que se estreou na bolsa em 2008 a valer oito euros.

EDP brilha em Lisboa

Foi também uma sessão favorável para os outros pesos pesados nacionais: o BCP e a EDP subiram mais de 1% e a Jerónimo Martins fechou em alta de 0,95% para 14,285 euros.

A travar uma maior ambição em Lisboa estiveram sobretudo a Nos (-1,94%) e a Galp (-0,32%).

Lisboa acompanhou o sentimento positivo lá fora. Há um otimismo generalizado entre os investidores em relação às vacinas (depois de se saber que os planos de vacinação contra a Covid-19 podem começar mais cedo na Europa) e aos estímulos às economias da parte dos bancos centrais.

O índice de referência europeu Stoxx 600 valorizou cerca de 0,37% e o alemão Dax-30 somou 0,9%. As bolsas de Paris e Madrid tiveram ganhos mais modestos, entre 0,1% e 0,2%.

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Stilwell já tem novo conselho para a EDP. Mudança na continuidade com cinco gestores e saída de históricos

Miguel Stilwell já tem equipa a apresentar aos acionistas na Assembleia Geral da EDP em janeiro. Saem históricos como Martins da Costa e Marques da Cruz e comissão executiva passa a cinco membros.

Vai haver uma mudança geracional na gestão executiva da EDP, mas sem ruturas. Miguel Stilwell escolheu uma equipa mais curta do que aquela que estava em funções, com cinco membros do conselho de administração executivo (CAE), mas quatro deles já são administradores e só um será externo à companhia, e com experiência de gestão em empresas cotadas. É esta a proposta que o presidente executivo interino da EDP já apresentou aos acionistas para o próximo mandato na elétrica, apurou o ECO junto de fontes que conhecem o processo.

Quando António Mexia anunciou que não estaria disponível para um novo mandato na EDP, na sequência da suspensão de funções em julho por causa do processo das rendas excessivas, os acionistas da EDP convidaram Stilwell a apresentar uma nova equipa. “Os acionistas signatários já solicitaram ao Presidente do Conselho de Administração executivo interino da sociedade, Miguel Stilwell de Andrade, que lhes submetesse uma proposta relativa à composição do CAE para o próximo mandato (2021-2023)”, referia um comunicado enviado à CMVM. Stilwell já fez a sua proposta, para ir a votos na assembleia geral extraordinária em janeiro, e deverá ser comunicada ao mercado provavelmente nas próximas 24 horas. O encontro de acionistas — entre os quais os chineses da China Three Gorges (21,55%), a Oppidum da família Masaveu (7,2%) e o fundo BlackRock (5%) — ficará marcado para 30 dias depois.

De acordo com as informações recolhidas pelo ECO, além do próprio Miguel Stilwell, a equipa executiva será composta por Rui Teixeira, Miguel Setas, Vera Pinto Pereira e um quinto elemento, uma gestora que será contratada dentro do universo das cotadas no PSI-20, com experiência de gestão, mas cujo nome não foi possível confirmar. As mudanças são geracionais, mas revelam ao mesmo tempo uma continuidade. Somados, os quatro membros que continuam em funções acumulam 24 anos de ‘board’ da EDP, e com experiência em áreas transversais da companhia.

Para já, os acionistas vão votar apenas a nova equipa do CAE, e só em março deverá haver mudanças no Conselho Geral e de Supervisão, liderado por Luís Amado, e onde se sentam representantes de acionistas e membros independentes. Além disso, fica para uma segunda fase as mudanças no conselho de administração e comissão executiva da EDP Renováveis, empresa controlada maioritariamente pela EDP e que também tem neste momento um presidente executivo interino, Rui Teixeira, depois da suspensão de João Manso Neto.

Da nova equipa, saem assim três históricos da EDP: António Martins da Costa, João Marques da Cruz e Teresa Pereira. A comissão executiva estava reduzida a sete elementos depois da suspensão de mandatos de Mexia e de João Manso Neto. Agora, vai passar para cinco membros, alinhando também com as práticas de governação seguidas por outras empresas do setor com o modelo de gestão dualista (Conselho Geral e de Supervisão e Conselho de Administração Executivo), como a REW e a Eon.

A nova equipa de gestão executiva vai ter de olhar novamente, e de forma antecipada, para o plano estratégico da EDP, que estava programado até 2022 mas que chega ao fim deste ano praticamente concluído. Ainda esta semana, a EDP e a Macquarie Super Core Infrastructure Fund concluíram a operação no valor de 2,7 mil milhões de euros, anunciada em julho, para a aquisição dos ativos da espanhola Viesgo, que entretanto já tinha recebido a aprovação final da Comissão Europeia e do Conselho de Ministros espanhol. E dias antes a EDP Renováveis tinha concluído a venda de ativos eólicos em Espanha ao grupo Finerge por 450 milhões de euros.

Contactado oficialmente, o presidente interino da EDP, Miguel Stilwell, escusou-se a fazer quaisquer comentários.

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Startups portuguesas ajudam no combate à pandemia

  • ECO
  • 17 Dezembro 2020

Tecnologias digitais de 56 startups estão a apoiar a saúde e a sua adaptação à crise sanitária, assinala a conferência do EIT Health sobre inteligência artificial.

Há mais de 56 startups nacionais dedicadas ao desenvolvimento de novas soluções que ajudem a resolver os desafios do sistema de saúde a nível global. O número foi avançado esta quinta-feira pelo EIT Health, que lança em 2021 o Mapa da Inovação nos Cuidados de Saúde em Portugal.

O número serviu também de base à discussão durante a conferência digital “Inteligência Artificial em Saúde: uma perspetiva de Portugal”, dinamizada pelo EIT Health e da qual o ECO é parceira.

De acordo com os dados avançados esta tarde, as startups portuguesas identificadas que já contribuem com tecnologia inovadora na área da saúde digital, integram uma lista de iniciativas que inclui projetos piloto entre instituições de saúde, universidades e tecnológicas. “Entre os projetos portugueses já implementados encontra-se, por exemplo, a ADAPTT, uma ferramenta gráfica desenvolvida pela Glintt – parceira do EIT Health, em conjunto com parceiros locais de saúde portugueses-, utilizada em vários países e também pela Organização Mundial de Saúde, no planeamento e decisões políticas de saúde. Esta ferramenta permite recolher e atuar sobre a informação relativa ao número de camas de hospitais para diferentes níveis de intervenção, prever a escassez de camas e planear os recursos humanos necessários para as apoiar”, assinala a organização em comunicado.

“A inovação na saúde tem o grande potencial de superar desafios e tem também um grande papel a desempenhar, no reforço dos nossos sistemas. Muitos produtos e serviços, criados dentro e fora da nossa comunidade, como a inteligência artificial e a telemedicina, por exemplo, podem oferecer um alívio profundo aos já sobrecarregados sistemas de saúde. No entanto, historicamente, têm existido barreiras que impedem a adoção destas soluções em larga escala. A enorme urgência, levantada pela Covid-19, derrubou temporariamente muitas destas barreiras e evidenciou que estamos, de facto, em posição de superar a inércia que existiu no passado”, explicou Miguel Amador, responsável pelo EIT Health em Portugal, acrescentando: “A inovação nesta área não pode ser feita sem uma estreita colaboração entre universidades, startups e tecnológicas – do lado da inovação – e dos hospitais, organismos públicos e pagadores – do lado dos utilizadores. A criação destas soluções em conjunto com os profissionais de saúde e também com os cidadãos, é essencial para criar valor e impacto claro, que depois deve ser acompanhado pelas estruturas”.

Na conferência participaram mais de 170 profissionais de saúde, profissionais do setor tecnológico, investigadores, responsáveis políticos e empreendedores na conferência promovida pelo EIT Health. O evento teve a colaboração dos vários parceiros da rede EIT Health em Portugal, e ainda do Health Cluster Portugal – o cluster de competitividade da Saúde.

“Se olharmos para o nosso percurso de vida, devemo-nos questionar: como é que a tecnologia nos pode ajudar a mantermo-nos mais saudáveis durante mais tempo? Quando precisarmos de tratamento, teremos sempre as unidades como os hospitais de fim de linha, mas devemos permanecer nestas apenas o tempo estritamente necessário e depois ir para casa, onde nos sentimos melhor, e ter tecnologia para nos monitorizar. A tecnologia é uma forma de potenciar melhores cuidados de saúde e, por outro lado, garantir que há sustentabilidade financeira do sistema de saúde nacional”, referiu Filipa Fixe, administradora executiva da Glintt e uma das participantes do evento.

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Wall Street sobe apesar de números do desemprego nos EUA

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

A bolsa de Nova Iorque iniciou hoje a sessão em alta, apesar de ter sido registada uma nova subida nas inscrições semanais para subsídios de desemprego nos Estados Unidos.

A bolsa de Nova Iorque iniciou a sessão desta quinta-feira em alta, apesar de ter sido registada uma nova subida nas inscrições semanais para subsídios de desemprego nos Estados Unidos. Às 14:50 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 0,44% para 30.285,32 pontos e o tecnológico Nasdaq avançava 0,69% para 12.745,91 pontos. O índice alargado S&P 500 ganhava 0,60% e estava em 3.723,31 pontos.

Os pedidos de subsídio de desemprego na semana passada subiram para 885 mil, em comparação com os 862 mil da semana anterior, um reflexo do impacto da pandemia de covid-19. O aumento de pedidos foi o segundo consecutivo e é a segunda vez desde setembro que os números ultrapassam os 850 mil, um indício da debilidade do mercado laboral, numa altura em que habitualmente se registam mais contratações para o comércio, devido à época festiva.

Em fevereiro, antes dos efeitos da pandemia se sentirem no mercado laboral, as inscrições semanais para subsídios de desemprego eram em média de 205 mil.

Na sessão anterior, a bolsa nova-iorquina encerrou sem uma direção definida, mas com novo recorde do índice tecnológico Nasdaq, depois de uma reunião da Reserva Federal (Fed) que decidiu manter o rumo da política monetária. O Nasdaq bateu o segundo recorde consecutivo, ao subir 0,50% para 12.658,18 pontos, mas o Dow Jones recuou 0,15%.

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Pilotos da TAP admitem ganhar mais que os da Iberia, mas não que os da Air France

Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil acusa o Governo de campanha de desinformação. Apresenta novos dados dos rendimentos: um comandante da TAP com 10 anos de experiência ganha 122 mil euros anuais.

O Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) acusa o Governo de estar a levar a cabo uma campanha de desinformação com o objetivo de culpar os trabalhadores pelos problemas da TAP. Consideram que os números usados pelo Governo, a que o ECO teve acesso, para falar dos elevados salários não são comparáveis. Mas admitem que ganham mais do que os pares da Iberia.

“Os portugueses têm assistido nos últimos dias à divulgação de informações sobre os salários dos pilotos da TAP que não têm suporte factual e assentam em dados cuja base de comparação não é idêntica. Trata-se de uma verdadeira campanha de desinformação que tem como único objetivo transferir para os pilotos o ónus dos maus resultados da TAP e desviar a atenção dos reais motivos que levaram o grupo TAP SGPS à atual situação”, começa por dizer em comunicado o sindicato liderado por Alfredo Mendonça.

Em causa estão declarações do ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, sobre a TAP pagar aos pilotos salários superiores aos colegas da Iberia. Ao ECO, o Governo disponibilizou os dados que sustentam a afirmação e que indicam que um piloto da TAP com um ano de experiência recebe, no mínimo, 84 mil euros brutos por ano, mais do dobro dos 40 mil que a Iberia ou a Air Europa pagam. O ECO tentou, na altura, contactar o sindicato para pedir um contraditório, mas não obteve resposta.

"Quando se comparam os salários entre pilotos de várias companhias aéreas deve existir uma base idêntica. Ou seja, por exemplo, os mesmos dias de atividade mensal e horas de trabalho e a diferenciação entre vencimento base e variáveis associadas ao trabalho prestado e trabalho suplementar.”

Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil

O SPAC defende agora que estes números foram deturpados. “Quando se comparam os salários entre pilotos de várias companhias aéreas deve existir uma base idêntica. Ou seja, por exemplo, os mesmos dias de atividade mensal e horas de trabalho e a diferenciação entre vencimento base e variáveis associadas ao trabalho prestado e trabalho suplementar. Os dados que têm sido divulgados não apresentam este tipo de indicadores, não mostrando, por isso, a verdadeira situação existente entre os pilotos das várias companhias”, diz.

O SPAC fez, por isso, as contas tendo uma base semelhante — as remunerações base — e chegou à conclusão que um comandante da TAP com 10 anos de experiência ganha 122 mil euros anuais brutos, um montante que sobe para 142 mil euros quando há 15 anos de experiência e para 175 mil euros com antiguidade de 25 anos. Em comparação com a Iberia, só no último escalão é que os espanhóis recebem mais.

Já no que diz respeito à Air Europa, os salários na TAP são mais elevados aos 10 anos de experiência, mas a partir dos 15 anos passa a ser mais vantajoso trabalhar para a concorrente. Os salários da francesa Air France são, em todos os escalões, superiores aos da TAP, de acordo com os dados recolhidos pelo sindicado.

Fonte: SPAC | Nota: os dados relativos à TAP e Air France foram coligidos pela SPAC e os dados relativos à Iberia e Air Europa são os da notícia do ECO.

 

Trabalho extraordinário dos pilotos poupou quase 200 milhões de euros à TAP

Se há coisa em que Governo e sindicato concordam é que os salários dos pilotos da TAP foram fortemente influenciados pelo trabalho extraordinário. Foi pedido aos profissionais que trabalhassem em dias de folga ou férias para compensar o aumento na procura por voos, o que foi tido em conta pelo Executivo nos seus cálculos: em vez de considerar os rendimentos variáveis de 2019, usou os de 2018. No entanto, o sindicato discorda do método já que, nesse ano, a situação já verificava.

“Importa referir que o custo com pilotos da TAP nos anos de 2018 e 2019 foi significativamente agravado por recurso a trabalho extraordinário a pedido da empresa. Custos por trabalho extraordinário não são a mesma coisa que remunerações base. O aumento do trabalho extraordinário esteve diretamente relacionado com a existência de mais voos para os quais não havia pilotos suficientes. Aliás, é público que a TAP iniciou, em outubro de 2018, uma campanha de recrutamento de 300 pilotos”, explica.

"Custos por trabalho extraordinário não são a mesma coisa que remunerações base. O aumento do trabalho extraordinário esteve diretamente relacionado com a existência de mais voos para os quais não havia pilotos suficientes.”

Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil

Os custos com fretamento (contratação externa) de serviços de voo passaram para 10 milhões de euros em 2018 e 2019, de 205 milhões de euros devido ao trabalho extraordinário, defende o sindicato.

O SPAC alerta ainda para a “incongruência” dos dados do Governo, apontando que um Oficial Piloto de A330 com 10 anos, ganha mais que um Comandante de A320 com 10 anos, o que não acontece dada a progressão na carreira. “Estranham” também que o Executivo não tenha feito a comparação dos salários da TAP com outras concorrentes como a Lufthansa ou British Airways. Talvez porque não convém a comparação com as mesmas, dado os vencimentos dos seus pilotos serem significativamente superiores aos praticados na TAP“.

“Em vez de debater os salários dos Pilotos da TAP, deveria ser explicado aos portugueses o porquê de, entre 2018 e 2019, os custos com as irregularidades operacionais da companhia (custos em que a TAP incorreu devido a indemnizações por atrasos, irregularidades, cancelamentos de voos, despesas de alojamento de passageiro, entre outras) terem sido de 57 e 70 milhões de euros, respetivamente, e do indicador “Outros Gastos” ter sido, no mesmo período, de 170 e 179 milhões de euros”, acrescenta o SPAC.

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Há 4.320 novas infeções e morreram mais 87 pessoas por Covid-19 em Portugal

Desde o início da pandemia, Portugal soma 362.616 casos e 5.902 óbitos. Há menos 39 pessoas internadas.

Foram identificadas 4.320 novas infeções pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas, um aumento de 1,2%, de acordo com os dados divulgados no boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS) desta quinta-feira. Morreram ainda 87 pessoas com a doença. Desde o início da pandemia o país soma 362.616 casos e 5.902 mortes por Covid-19.

Por outro lado, foram dadas como curadas 3.309 pessoas, aumentando assim o número de recuperados para 287.028.

Há ainda 69.686 casos ativos em Portugal, mais 924 que na quarta-feira. Destes, a maioria é acompanhado em casa, mas 3.142 estão internados, menos 39 do que no dia anterior. Já nos cuidados intensivos encontram-se 494 pessoas (mais oito) a lutarem contra a doença provocada pelo SARS-CoV-2.

Boletim epidemiológico de 17 de dezembro:

Segundo os dados da DGS, as regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo somam cerca de 75% dos novos casos de todo o país. No Norte foram diagnosticados 1.992 novas infeções e em Lisboa e Vale do Tejo 1.288. As duas regiões contam ainda com 78% das mortes, tendo 40 e 28, respetivamente.

O Centro registou mais 731 casos e 15 óbitos, o Alentejo 169 e três e a Madeira 35 e uma morte. No Algarve e nos Açores não houve nenhum óbito, tendo sido confirmados 73 e 32 novos casos, respetivamente.

O boletim epidemiológico dá ainda conta de um total de 76.451 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, por terem estado em contacto com outras pessoas que testaram positivo. São mais 2.161 que no dia anterior.

(Notícia atualizada às 15h02)

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Receitas do turismo mundial caem 900 mil milhões de euros em 2020

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

Espera-se que o turismo mundial evidencie uma queda de receitas na ordem dos 900 mil milhões de euros em 2020, por causa das medidas tomadas para limitar a propagação do novo coronavírus.

O turismo mundial deverá registar uma queda de receitas de 1,1 biliões de dólares (cerca de 900 mil milhões de euros) em 2020, devido às restrições adotadas para travar a pandemia de Covid-19.

Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), com estes dados o turismo regressa em 2020 – o pior ano da história do setor – aos números de 1990 e pode provocar uma queda do Produto Interno Bruto (PIB) mundial equivalente a dois biliões de dólares (cerca de 1,63 biliões de euros).

A agência de turismo das Nações Unidas prevê que, na segunda metade de 2021, haja uma retoma da atividade no setor, mas um regresso aos níveis de 2019 poderá levar entre dois anos e meio a quatro anos.

Durante os primeiros 10 meses do ano, as chegadas internacionais caíram 72% (900 milhões) devido às restrições de viagens, à baixa confiança dos consumidores e à luta global para conter a propagação do vírus. A OMT estima uma queda de mil milhões de chegadas internacionais para o total do ano.

As perdas associadas foram de 935 biliões de dólares (764 biliões de euros), mais de 10 vezes as registadas em 2009 como impacto da crise económica global.

A região Ásia-Pacífico foi a mais castigada pelas restrições de tráfego, com uma queda nas chegadas de 82% nos primeiros 10 meses de 2020. Já o Médio Oriente registou um corte de 73%, a Europa e as Américas caíram 68%, e África sofreu uma quebra de 69%.

Apesar disto, um número crescente de destinos está a reduzir ou a eliminar as restrições de viagens, já que, de acordo com a OMT, a proporção de destinos fechados diminuiu de 82% no final de abril de 2020 para 18% no início de novembro (expresso como uma percentagem de chegadas internacionais).

O secretário-geral da OMT, Zurab Pololikashvili, argumenta que embora a notícia da vacina esteja a aumentar a confiança dos viajantes, há ainda um longo caminho a percorrer para recuperar, pelo que os esforços devem ser redobrados para abrir as fronteiras em segurança e apoiar os postos de trabalho e as empresas de turismo.

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Comissão Europeia aprova compra da Fitbit pela Google, mas exige remédios

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

A Comissão Europeia decidiu aprovar a compra da Fitbit pela Google, mas exigiu remédios para evitar que a multinacional impeça eventuais concorrentes de competirem no mercado.

A Comissão Europeia aprovou a compra da Fitbit pela “gigante” Google, mas a operação sujeita ao “cumprimento integral” de compromissos pela tecnológica, anunciou o executivo comunitário.

A aprovação condicionada surge após uma investigação aprofundada da transação proposta em junho passado. A Fitbit tem uma quota de mercado limitada na Europa no segmento de relógios inteligentes e de desporto (smartwatches), que está em rápido crescimento e no qual estão presentes concorrentes muito maiores, como Apple, Garmin e Samsung.

Para a Comissão Europeia, este negócio “leva a sobreposições horizontais muito limitadas entre as atividades da Google e da Fitbit”, mas causa preocupações no que toca à publicidade, ao acesso ao mercado dos cuidados de saúde digitais concorrentes e ainda ao eventual desgaste perante interligação com o sistema operativo Android.

A Comissão referiu também que “alguns participantes no mercado, que consideram que a Google já tem uma presença significativa no setor da saúde digital, manifestaram a preocupação de que a Google possa obter uma vantagem competitiva neste setor através da combinação das bases de dados da Google e da Fitbit a um nível tal que os concorrentes deixem de ser capazes de competir”.

Ainda assim, “a investigação aprofundada da Comissão não confirmou tais preocupações porque o setor dos cuidados de saúde digitais ainda está a nascer na Europa com muitos atores ativos neste espaço”. Para evitar impactos negativos do negócio na concorrência no Espaço Económico Europeu, a operação foi sujeita a remédios.

“Podemos aprovar a proposta de aquisição da Fitbit pela Google porque os compromissos assegurarão que o mercado de artigos e o espaço de saúde digital nascente se manterão abertos e competitivos”, declarou a vice-presidente executiva da Comissão Europeia com a pasta da Concorrência, Margrethe Vestager.

A comissária adiantou que “os compromissos determinarão como a Google poderá utilizar os dados recolhidos para fins publicitários, como será salvaguardada a interoperabilidade entre os artigos concorrentes e o Android, e como os utilizadores poderão continuar a partilhar os dados de saúde e de fitness, se assim o desejarem”.

Os remédios determinados pela Comissão têm uma duração inicial de 10 anos, podendo ser renovados, e assentam numa “divisão técnica” entre os sistemas da Fitbit e da Google, para evitar que esta última assuma uma posição dominante de mercado.

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Bruxelas fecha acordo inicial com Novavax para comprar 100 milhões de doses de vacina

Bruxelas fechou acordo com a Novavax, para comprar 100 milhões de doses da vacinas contra a Covid-19 que estão a ser desenvolvidas pela farmacêutica. Este é o sétimo contrato da Comissão Europeia.

A Comissão Europeia fechou esta quinta-feira acordo com a Novavax, por forma a adquirir 100 milhões de doses de uma potencial vacina que a farmacêutica está a desenvolver contra a Covid-19 para a União Europeia. O contrato prevê ainda a aquisição de 100 milhões de doses adicionais.

A Comissão Europeia concluiu hoje [quinta-feira, dia 17 de dezembro] conversações exploratórias com a empresa farmacêutica Novavax com vista à aquisição da sua potencial vacina contra a Covid-19″, informa a instituição liderada por Ursula Von der Leyen, em comunicado. Assim, no âmbito deste contrato, Bruxelas vai adquirir 100 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus que estão a ser desenvolvidas pela farmacêutica norte-americana, havendo ainda “uma opção suplementar para mais 100 milhões de doses”.

Esta notícia surge no dia em que a ministra da Saúde adiantou que Portugal deverá começar a vacinar a população contra a Covid-19 entre 27 e 29 de dezembro, depois de a informação ter sido avançada pelo ministro da Saúde da Alemanha, Jens Spahn, e confirmada pela própria presidente da Comissão Europeia. Segundo Marta Temido, será a entrega de um lote de 9.750 vacinas da Pfizer que vai marcar o arranque do processo de vacinação em Portugal, sendo que os profissionais de saúde serão os primeiros a serem vacinados.

No âmbito da aquisição conjunta de vacinas, o bloco comunitário já assinou sete acordos com diversas farmacêuticas. O portefólio inclui 300 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford, 300 milhões da Sanofi-GSK, 200 milhões da Johnson & Johnson, 200 milhões da Pfizer/BioNTech e Pfizer, 405 milhões da CureVac e 160 milhões da Moderna.

A Comissão Europeia tem coordenado a aquisição de doses de vacina em nome dos Estados-membros. A intenção passa por distribuir as primeiras doses da vacina em simultâneo para os 27 países europeus, assim que haja aprovação de uma vacina pela Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês). Estava inicialmente previsto que o regulador europeu desse luz verde à vacina da Pfizer a 29 de dezembro, mas a decisão foi antecipada para dia 21 dezembro. Não obstante, do Reino Unido aos Estados Unidos, passando pelo Canadá e Bahrein, há vários países que já arrancaram com o plano de vacinação.

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