Anacom lança portal para explicar tecnologia do 5G

A Anacom lançou um site para explicar aos consumidores o que é o 5G e como funciona a tecnologia. Espera-se que os primeiros tarifários surjam no primeiro trimestre de 2021.

A Anacom lançou um site para explicar aos consumidores o que é o 5G e quais as principais características e aplicações da quinta geração de redes móveis de comunicação, seguindo as indicações do Conselho de Ministros.

A página principal refere que “o 5G está a chegar” e “será a base de grandes inovações”, esperando-se o lançamento das primeiras ofertas comerciais durante o primeiro trimestre de 2021.

Captura de ecrã do Portal 5G, desenvolvido pela Anacom.Anacom

Designado “Portal 5G”, o novo site do regulador “pretende ser uma iniciativa aberta à sociedade civil, às comunidades industriais, ao poder local e ao sistema científico e tecnológico”. A plataforma inclui um vídeo explicativo sobre como funciona a tecnologia, prometendo benefícios como “maior velocidade” da rede, “massificação da comunicação entre dispositivos” e “conectividade permanente e mais fiável”.

“Numa estratégia de melhoria contínua e de inclusão das melhores práticas, o Portal 5G irá crescendo em termos de conteúdos e contributos para que se torne um espaço reconhecido e útil quanto aos avanços e experiências” no 5G, informa o regulador num comunicado.

O Portal 5G vai também incluir “informação sobre o leilão lançado pela Anacom para a atribuição de faixas de frequências que permitirão a introdução do 5G em Portugal”. Esta semana, o presidente da Anacom disse ver condições para a conclusão do processo em janeiro de 2021.

A Anacom sublinha que, “numa área que tem sido profícua em matéria de desinformação e notícias enganosas”, é importante que “todas as partes interessadas saibam que neste novo portal encontrarão informação validada, atual e credível, produzida por organismos nacionais e internacionais de referência, e instituições públicas e privadas”.

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Aeroporto do Montijo: “Estamos preparados para pôr os ‘caterpillars’ a trabalhar” em abril, diz a ANA

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

A ANA Aeroportos está pronta “para pôr os ‘caterpillars’ a trabalhar” no Aeroporto do Montijo “já no mês de abril”, revela José Luís Arnaut.

O presidente do Conselho de Administração da ANA Aeroportos, José Luís Arnaut, disse esta quinta-feira que a empresa está preparada “para pôr os ‘caterpillars’ a trabalhar” no novo aeroporto do Montijo “já no mês de abril”.

“Estamos preparados para pôr os ‘caterpillars’ a trabalhar já no mês de abril”, afirmou o ‘chairman’ da ANA, que participava no ‘webinar’ “Haverá retoma sem transporte aéreo?”.

O responsável da gestora de aeroportos sublinhou a inteira disponibilidade da ANA para arrancar com a obra na infraestrutura aeroportuária do Montijo, que considerou importante para evitar os constrangimentos sentidos em 2019, com o aumento do fluxo de passageiros nos aeroportos nacionais e a incapacidade ao nível de infraestruturas aeroportuárias para suprir as necessidades.

“Sabemos que há obstáculos colocados por algumas câmaras municipais por razões políticas”, apontou José Luís Arnaut, frisando a necessidade de se rever a lei que permite que um único município ponha em causa obras “de interesse nacional”.

Só voltaremos a ter retoma económica, primeiro, se tivermos a retoma do turismo e, para haver retoma do turismo, tem de haver transportes aéreos e, para haver transportes aéreos, tem de haver infraestruturas aeroportuárias”, realçou.

José Luís Arnaut criticou, ainda, a aplicação de uma taxa de carbono “que implica um aumento de 20% [no preço do bilhete de avião] a cada passageiro”.

Querem matar o turismo?”, questionou, apelando para que “haja responsabilidade” por parte do Governo. “Não é só moratórias, não é só bazucas, é preciso haver responsabilidade”, concluiu.

O ministro das Infraestruturas disse esta semana que o Governo está a ponderar os moldes em que vai responder à avaliação ambiental estratégica do novo aeroporto do Montijo, aprovada pelo parlamento e espera ter novidades “a breve prazo”.

“Há um trabalho de ponderação que estamos aqui a fazer relativamente aos moldes como vamos responder ao que o parlamento aprovou [avaliação ambiental estratégica do aeroporto do Montijo]”, disse Pedro Nuno Santos, que falava numa audição regimental da Comissão de Economia, Inovação, Obras Públicas e Habitação, na Assembleia da República.

“Esse é um trabalho que, a breve prazo, espero ter novidades mais concretas para dar”, acrescentou, depois de questionado pela deputada do Bloco de Esquerda (BE) Joana Mortágua, sobre se o Governo vai fazer essa avaliação ambiental estratégica para construir o novo aeroporto e se vai ou não considerar Alcochete como outra possível localização, uma vez que a avaliação ambiental estratégica prevê a comparação de mais do que uma localização.

O Governo terá de proceder, no próximo ano, a uma Avaliação Ambiental Estratégica para o novo aeroporto de Lisboa, segundo duas propostas de alteração ao Orçamento do Estado para 2021 (OE2021) aprovadas em 24 de novembro através de ‘coligações negativas’.

Em causa está uma proposta do PAN e outra do PEV, aprovadas na Comissão de Orçamento e Finanças, com os votos favoráveis de todos os partidos à exceção do PS, que votou contra.

O ministro já tinha admitido uma avaliação ambiental estratégica, numa audição no parlamento a propósito do Orçamento do Estado, defendendo que a pandemia e a crise que esta está a causar dão “algum tempo para ponderar a avaliação ambiental estratégica”.

Várias associações ambientalistas defendiam a realização daquele tipo de avaliação ao projeto do novo aeroporto do Montijo, mas o Governo pretendia avançar com a sua concretização, tendo até o primeiro-ministro, António Costa, afirmado que não há um “plano B” para o Montijo.

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TAP tem “de mudar de hábitos” em termos de resultados, diz Miguel Frasquilho

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

O presidente do Conselho de Administração da TAP disse que a companhia “vai ter mesmo de mudar de hábitos” em termos de resultados e agradeceu ao povo português pelo auxílio à companhia aérea.

O presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, disse, esta quinta-feira, que a companhia “vai ter mesmo de mudar de hábitos” em termos de resultados e agradeceu ao povo português, que está a auxiliar a sobrevivência da TAP.

“Claramente, a TAP tem de mudar de vida e de hábitos em termos de resultados”, afirmou Miguel Frasquilho, que participava no webinar com o tema “Haverá retoma sem transporte aéreo?”, promovido pelo Jornal Económico e pela consultora BDC, sublinhando que “a TAP vai ter de ser rentável e vai ter de ser sustentável”.

O chairman da companhia aérea deixou ainda “um agradecimento ao povo português, porque, nesta altura, é com o auxílio do Estado português que a TAP está a sobreviver”.

Também a participar no webinar esteve o presidente executivo da Ryanair, Michael O’Leary, que acusou o Estado português de pretender “estoirar três mil milhões de euros na TAP”, dinheiro esse que será “perdido, de qualquer das formas”, pela transportadora portuguesa.

Miguel Frasquilho recusou-se a “responder na mesma moeda” aos “mimos com que a Ryanair costuma dirigir-se à TAP”, mas lembrou que a empresa que lidera é a “que mais transporta passageiros de e para Portugal” e que a sua quota de mercado no em Lisboa é de quase 50%.

“Este investimento, este apoio que o Estado português está a conceder à TAP é justificado porque ele é muitíssimo inferior ao que se perderia se a TAP fosse deixada cair”, considerou Miguel Frasquilho.

O responsável assumiu que o plano de reestruturação que vai agora ser negociado com Bruxelas é “muito duro” e prevê uma redução do volume de emprego, mas a “alternativa ao plano de reestruturação seria a perda de sete mil postos de trabalho diretos e muitas dezenas de postos de trabalho indiretos, porque seria o desaparecimento da TAP.

O presidente do Conselho de Administração deixou, porém, uma nota de “otimismo realista para o futuro”, considerando que a TAP tem todas as condições para voltar a contribuir para a economia portuguesa, com o plano de reestruturação que está a ser desenhado.

Por último, o chairman manifestou a total disponibilidade da TAP para cooperar com outras companhias do setor — nomeadamente a EuroAtlantic Airways, cujo presidente executivo, Eugénio Fernandes, participou também no debate —, e disse que “essas parcerias podem materializar-se de diversas formas”.

O Governo entregou na semana passada o plano de reestruturação da TAP à Comissão Europeia, que, segundo detalhou o ministro na sexta-feira, prevê o despedimento de 500 pilotos, 750 tripulantes de cabine, 450 trabalhadores da manutenção e engenharia e 250 das restantes áreas.

O plano prevê, ainda, a redução de 25% da massa salarial do grupo e do número de aviões que compõem a frota da companhia, de 108 para 88 aviões. Já os órgãos sociais da companhia aérea, que incluem o Conselho de Administração e a Comissão Executiva, vão ter um corte salarial de 30%.

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Estado de emergência renovado até 7 de janeiro com votos a favor do PS, PSD e deputada não inscrita Cristina Rodrigues

PS, PSD e a deputada não inscrita Cristina Rodrigues votaram a favor da aprovação do estado de emergência. Situação de exceção vai manter-se pelo menos até 7 de janeiro de 2021.

O Parlamento vai votar esta quinta-feira a terceira renovação do estado de emergência, depois de este ter sido decretado a 9 de novembro. Marcelo Rebelo de Sousa, mais uma vez, propôs esta renovação, que conta, para já, com os votos a favor do PS e PSD.

A ser efetivamente aprovado, Portugal vai continuar em estado de emergência até 7 de janeiro. O Conselho de Ministros deverá reunir-se ao final da tarde para começar a definir as medidas que vão vigorar nos períodos das festas de Natal e de Ano Novo. Este estado de emergência deverá ser semelhante aos anteriores, contudo traz uma nova norma que prevê um crime de desobediência para quem não cumprir as normas estipuladas.

Acompanhe aqui em direto o debate e a votação.

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Centeno alerta Parlamento para “responsabilidades” com o Novo Banco

O governador do Banco de Portugal foi questionado sobre a decisão do Parlamento de travar novas injeções no Novo Banco. Lembrou que todos têm responsabilidades na recuperação do sistema financeiro.

Sem se referir diretamente ao travão aprovado no Parlamento a novas injeções no Novo Banco, o governador do Banco de Portugal lembrou esta quinta-feira que não só os bancos, mas também “todos outros intervenientes, têm as mesmíssimas responsabilidades” na recuperação e estabilidade do sistema financeiro.

O Parlamento aprovou no final do mês passado uma medida que impede novas transferências do Fundo de Resolução para o Novo Banco, com o Governo a assegurar que irá cumprir os contratos assinados (nomeadamente o contrato de capital contingente).

Questionado sobre este tema, Mário Centeno, antigo ministro das Finanças que também já esteve envolvido em polémica por causa das injeções no Novo Banco, pediu responsabilidades a todos.

“Na minha intervenção inicial, referi a responsabilidade que os dirigentes das instituições bancárias têm nesta matéria [de manter a recuperação do sistema financeiro] e não as quero escamotear nem um minuto. Mas todos os outros intervenientes têm as mesmíssimas responsabilidades e todos devemos ter a capacidade de manter esse processo de recuperação estava em curso e que queremos que continue”, disse o governador.

Antes, Centeno recordou a evolução positiva “do sistema financeiro muito últimos anos, principalmente após a crise das dívidas soberanas”, em 2011. “Este é um processo de recuperação em curso e não devemos desafiá-lo de forma a trazer novas dificuldades a esse processo. Isso requer uma responsabilidade enorme de todos”, referiu.

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Portugal começa vacinação contra a Covid a 27 de dezembro

A vacinação contra a Covid-19 vai arrancar em Portugal entre 27 e 29 de dezembro. O primeiro grupo a ser vacinado no país será focado nos profissionais de saúde, adiantou Marta Temido. 

A ministra da Saúde adiantou que Portugal deverá começar a vacinar a população contra a Covid-19 entre 27 e 29 de dezembro. Será a entrega de um lote de 9.750 vacinas da Pfizer, a 26 de dezembro, que vai marcar o arranque do processo de vacinação em Portugal. O primeiro grupo a ser vacinado no país será focado nos profissionais de saúde, adiantou Marta Temido.

No dia 4 de janeiro, Portugal irá receber as demais doses, de cerca de 300 mil vacinas, explicou a ministra, à saída de uma reunião sobre o plano nacional de vacinação. O primeiro lote junta-se então às doses que estavam previstas para o mês de janeiro, perfazendo a quantidade de 312.975 doses da vacina.

Este valor é inferior àquele que inicialmente tínhamos previsto nesta companhia, na medida em que a própria empresa alterou aquilo que são as possibilidades de distribuição para todos os países europeus”, apontou Marta Temido. A Pfizer avisou que não iria conseguir entregar todas as doses previstas, sendo que para Portugal terá sido um corte de cerca de 20%, segundo adiantou Francisco Ramos, esta quarta-feira.

Quanto à ordem de vacinação, a ministra explicou que se está a ultimar o processo de seleção do grupo que vai ser vacinado com este primeiro lote. Adiantou, ainda assim, que “esse grupo respeitará as prioridades clínicas que foram definidas tecnicamente e, face à dimensão, será focado na componente profissionais de saúde, na medida em que são aqueles que na primeira linha nos poderão ajudar a proteger restantes”.

A data definida para o início da vacinação para Portugal está alinhada com a União Europeia, correspondendo àquela anunciada esta quinta-feira pela presidente da Comissão Europeia. Ursula von der Leyen escreveu no Twitter que a “27, 28 e 29 de dezembro, a vacinação vai começar na UE”. “Um alinhamento na data de entrega de vacinas e na administração de vacinas está agora em condições de poder ser materializado”, apontou Temido.

(Notícia atualizada às 14h05)

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EDP fecha venda de seis barragens no Douro à Engie por 2,2 mil milhões

  • ECO e Lusa
  • 17 Dezembro 2020

Na mesma semana, o Governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar o impacto da venda das barragens da EDP à Engie, que inclui representantes de 10 municípios.

A EDP informou esta quinta-feira a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que concluiu esta semana o processo de venda por 2,2 mil milhões de euros de seis centrais hídricas ao consórcio de investidores formado pela Engie (que detém uma participação de 40%), Crédit Agricole Assurances (35%) e Mirova – Grupo Natixis (25%).

O portefólio de seis barragens na bacia hidrográfica do Douro envolvidas nesta operação inclui três centrais de albufeira (Foz Tua, Baixo Sabor e Feiticeiro, com 1,2 GW) e três centrais de fio de água (Miranda, Bemposta e Picote, com 0,5GW), com um total de 1,7 GW de capacidade instalada.

“Mesmo após esta transferência de ativos, a EDP manterá a sua posição de liderança em Portugal, com uma capacidade de produção hídrica instalada de 5,1 GW, e continuará a ser o segundo maior operador hídrico na Península Ibérica. Uma posição para a qual foi determinante o plano de construção e reforço de potência de centrais hídricas no país, que permitiu aumentar a capacidade instalada em 2,6 GW nos últimos 12 anos”, refere a empresa em comunicado.

Esta operação faz parte do Plano Estratégico da EDP até 2022. A rotação de ativos prevista nesse plano tem como objetivo a otimização de portefólio, reduzindo a exposição à volatilidade hídrica e ao preço de mercado e reforçando o perfil de baixo risco do negócio e o nível de endividamento. “Ao mesmo tempo que cria valor, a EDP procura assim reciclar capital para reinvestir em crescimento rentável, especialmente na área das energias renováveis”, diz a empresa.

Na mesma semana, o Governo anunciou a criação de um grupo de trabalho para analisar o impacto da venda de 10 barragens da EDP à Engie, que inclui representantes de várias áreas governativas e dos 10 municípios abrangidos pela operação. De acordo com um comunicado do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, “foi criado um grupo de trabalho com representantes do Governo e dos 10 municípios afetados pela transmissão dos Títulos de Utilização de Recursos Hídricos relativos aos aproveitamentos hidroelétricos de Miranda, Bemposta, Picote, Baixo Sabor, Feiticeiro e Foz Tua”.

O grupo de trabalho terá como função analisar e aprofundar os impactos da venda das 10 barragens situadas na bacia hidrográfica do Douro, bem como apurar “os reais benefícios de que aqueles municípios poderão beneficiar” e elencar “eventuais medidas que permitam, da melhor forma, executar a norma acolhida na Lei do Orçamento de Estado para 2021”, apontou o Ministério do Ambiente.

Segundo o Governo, o grupo é constituído por representantes dos ministérios do Ambiente, das Finanças e da Modernização do Estado, de organismos da administração pública e dos municípios de Alijó, Alfândega da Fé, Carrazeda de Ansiães, Macedo de Cavaleiros, Miranda do Douro, Mirandela, Mogadouro, Murça, Torre de Moncorvo e Vila Flor.

O primeiro relatório terá de ser entregue pelo grupo de trabalho no prazo de 90 dias e a sua primeira reunião tem lugar em Miranda do Douro, no dia 28 de dezembro.

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou, em 13 de novembro, que a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) tinha aprovado a venda de barragens da EDP (Miranda, Bemposta, Picote, Baixo Sabor e Foz-Tua) à Engie.

Segundo a informação então divulgada, a decisão da APA baseou-se num processo de análise do estado de cumprimento das obrigações dos contratos de concessão, em particular o das medidas ambientais, bem como o da transmissão de responsabilidades entre a EDP e a Engie, na codificação dos procedimentos operacionais em cada barragem e na demonstração de que o potencial adquirente possui as habilitações, capacidade técnica e financeira exigidas ao titular originário.

A decisão da APA incluía, ainda, a obrigação de se elaborarem, aprovarem e assinarem adendas aos contratos de concessão, contendo um conjunto de requisitos técnicos e obrigações respeitantes a procedimentos operacionais entre o concedente e o concessionário e explicitação do estado de execução e de responsabilidades associado às medidas ambientais mais relevantes, no âmbito das Declarações de Impacte Ambiental.

Foi também determinado um período de transição de 24 meses, durante o qual a EDP deve dar apoio técnico à gestão das concessões objeto da transmissão. A transmissão destas concessões pela EDP à Engie terá ainda vantagens para os territórios onde se situam estes equipamentos.

A Engie comprometeu-se a registar em Portugal as empresas relacionadas com a propriedade e operação das barragens. A Engie declarou, ainda, que valorizará a empregabilidade, contratando e aumentando o número de fornecedores locais”, segundo a APA.

Por outro lado, continua, a empresa assegurou também que a entidade responsável pela operação e manutenção dos aproveitamentos hidroelétricos, com cerca de 60 trabalhadores (aos quais prevê juntar mais 22, correspondentes a novos postos de trabalho), ficará sedeada em Miranda do Douro.

A transmissão dos Títulos de Utilização de Recursos Hídricos destes empreendimentos resultará, em termos fiscais, em potenciais receitas para os municípios, que podem lançar uma derrama anual até ao limite máximo de 1,5% do lucro tributável em função dos gastos com a massa salarial de cada estabelecimento estável ou representação local e têm ainda direito a parte da receita do IVA liquidado na respetiva circunscrição territorial relativa a determinadas atividades que aí se desenvolvem, de acordo com os critérios de distribuição legalmente definidos.

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Alfândegas da UE apreenderam 760 milhões em mercadorias falsas e perigosas em 2019

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

A China foi o principal local de proveniência de bens suspeitos de violarem um ou mais direitos de propriedade intelectual que chegaram à UE.

As autoridades alfandegárias da União Europeia (UE) apreenderam, em 2019, cerca de 760 milhões de euros em mercadorias falsas e perigosas nas fronteiras externas comunitárias, num total de mais de 40 milhões de artigos, foi esta quinta-feira anunciado.

Segundo o relatório esta quinta-feira divulgado pelo executivo comunitário relativo aos direitos aduaneiros e à aplicação das regras de propriedade intelectual no ano passado, foram apreendidos bens falsos ou perigosos com um valor de retalho superior a 760 milhões de euros nas fronteiras externas da UE, um aumento em 20 milhões de euros face a 2018.

Ao todo, foram retidos em 2019 cerca de 40,9 milhões de artigos, um aumento de 53% face aos 26 milhões de bens apreendidos em 2018. As principais categorias de artigos apreendidos foram outros bens (como fósforos), que representaram 22,9% do montante global de artigos retidos, seguidos por cigarros (21,3%), materiais de embalagem (13,6%), brinquedos (9,6%) e vestuário (3,9%).

Ao todo, foram registados no ano passado 91.800 casos (que comparam com 69.300 no ano anterior) e 117 mil procedimentos (comparativamente aos 89 mil em 2018). No que toca ao país de origem, a China foi o principal local de proveniência de bens suspeitos de violarem um ou mais direitos de propriedade intelectual que chegaram à UE.

A estes acrescem outros países ou regiões, como a Turquia para produtos alimentares e isqueiros, Guatemala para bebidas alcoólicas, Hong Kong (também na China) para relógios, telemóveis e acessórios, cartões de memória e autocolantes e Bangladesh para CD/DVD, entre outros. Do Paquistão vieram outros bens como fósforos, da Bulgária cigarros e de Singapura medicamentos.

Os produtos para uso diário e potencialmente perigosos para a saúde e segurança dos consumidores (como alimentos e bebidas, artigos de cuidado corporal, medicamentos, eletrodomésticos e brinquedos) representaram 15,6% da quantidade total de artigos retidos, ainda assim uma diminuição acentuada em comparação com 2018. Perto de 75% dos artigos totais retidos foram destruídos ou sujeitos a processo judicial.

Ainda de acordo com o relatório, ao longo dos anos, o transporte postal, aéreo e expresso tem permanecido o meio de transporte mais significativo em termos do número de casos detidos, enquanto o transporte marítimo por contentor é o principal meio de transporte para o número de artigos.

Em Portugal, foram registados no ano passado 309.299 bens apreendidos, uma subida de 26% face a 2018, bem como um total de 1.495 casos de infração, uma descida de 34%.

O comissário europeu da Economia, Paolo Gentiloni, observa em nota de imprensa que “os bens falsos não só afetam as empresas legítimas, como também constituem uma ameaça para a saúde, segurança e proteção dos cidadãos e consumidores”. “A Comissão Europeia continua empenhada em combater esta atividade ilegal e apoia os Estados-membros nos seus esforços para impedir a entrada de produtos contrafeitos no nosso mercado único”, adianta o responsável.

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SIC renova direitos da Liga Europa por mais três épocas

A SIC confirmou que comprou os direitos de transmissão da Liga Europa por mais três anos. Estação do grupo Impresa transmite a competição da UEFA desde 2009.

A SIC renovou os direitos de transmissão da Liga Europa por mais três épocas. A informação foi avançada pela estação de Paço de Arcos num comunicado.

“A SIC assegurou os direitos de exibição da Liga Europa por mais três épocas. A estação do grupo Impresa garante assim a continuidade de um dos seus pilares de programação em termos desportivos, a Liga Europa, competição onde as equipas portuguesas mais sucesso têm conseguido em termos internacionais”, refere o grupo de media português.

A estação esteve na corrida para a compra dos direitos da Liga dos Campeões e pretendia ficar com a Liga Europa por atacado. A corrida à competição mais conceituada da UEFA acabou por ser vencida pela Eleven, que renovou também os direitos de transmissão por mais três anos no passado dia 27 de novembro.

Desde então, a Liga Europa estava à espera de comprador. “Nas épocas 2021/22, 2022/23, 2023/24, a SIC continuará a exibir um jogo por jornada, bem como resumos das partidas, nas suas várias plataformas, como a SIC Generalista, SIC Notícias ou Opto”, aponta o grupo na mesma nota de imprensa.

“A estação renova assim a sua aposta no futebol, com a Liga Europa, cujos direitos já detém desde o ano de 2009″, conclui a televisão do grupo liderado por Francisco Pedro Balsemão.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h57)

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PSD vai apresentar projeto-lei que assegure acesso público a contratos como os do Novo Banco

  • Lusa
  • 17 Dezembro 2020

Projeto-lei está a ser ultimado em termos jurídicos e deve dar entrada na Assembleia da República até sexta-feira.

O PSD vai apresentar esta semana um projeto-lei para que o parlamento “e os portugueses” tenham acesso a contratos como os do Novo Banco, e que se aplicará quer ao sistema bancário quer a outras “situações análogas”.

Em declarações à Lusa, o presidente do PSD, Rui Rio, adiantou que o diploma está a ser ultimado em termos jurídicos e que até sexta-feira dará entrada na Assembleia da República.

O líder social-democrata referiu que o projeto-lei é desencadeado pela situação do Novo Banco, “em que toda a gente apela ao cumprimento do contrato” sem que este seja público, mas assegurou que será uma lei geral para se aplicar, se for aprovada, “a todas as situações análogas a esta, quer no setor bancário ou noutros”.

Rio salientou que “não se pretende fazer uma devassa de contratos” entre partes privadas, mas garantir que documentos que comprometem o Estado ou outras entidades públicas e dinheiro dos contribuintes “não sejam desconhecidos dos portugueses”.

O líder do PSD apontou outro exemplo recente, o plano de reestruturação da TAP, que o Governo ainda não divulgou publicamente, tendo os sociais-democratas já requerido a sua entrega na Assembleia da República.

“A TAP tem um plano de reestruturação que nos obriga a pagar 3 mil milhões de euros, mas não podemos ter acesso ao plano. No caso do Novo Banco, estão sempre a dizer que há um contrato que tem de ser cumprido e os portugueses não podem conhecer o que tem de ser cumprido”, criticou.

Para Rui Rio, se o Governo tem de cumprir este contrato, “então tem de o mostrar”.

“O que vamos apresentar é um projeto-lei que visa que isto não aconteça mais, aplicando-se, se for aprovado, aos contratos em vigor ou futuros e não só para a atividade bancária, mas para outras, tendo obviamente em atenção o segredo de Estado e de justiça”, afirmou.

Rui Rio tem defendido, no caso do Novo Banco, que o Estado deve cumprir o contrato assinado, desde que se comprove que aquela instituição bancária também o cumpriu, tendo aprovado em sede orçamental a proposta do BE que anula a transferência de 476 milhões de euros do Fundo de Resolução para o Novo Banco prevista para 2021 até que a auditoria do Tribunal de Contas comprove que é devida.

Sobre a TAP, o líder do PSD já admitiu que a hipótese de liquidação da companhia aérea pode ser preferível se o plano de reestruturação do Governo não der garantias de que a empresa será rentável no futuro, “ao contrário do passado”.

Rio exigiu publicamente ao Governo que dê garantias aos portugueses que, se injetar “mais 3 mil milhões de euros, 300 euros por cada português”, a empresa não terá os mesmos problemas do passado, referindo-se, por exemplo, a greves por aumentos salariais ou “à desigualdade” no acesso ao lay-off dos trabalhadores da TAP em relação aos restantes portugueses.

A meio da tarde desta quinta-feira, o presidente do PSD, numa declaração a partir do Parlamento, reiterou que o projeto-lei dará entrada na Assembleia da República na sexta-feira, onde foi também questionado sobre um jantar que teve com o líder do Aliança, Pedro Santana Lopes, que, segundo o Jornal de Notícias, estará a ser sondado para ser cabeça de lista do partido para a Câmara Municipal de Lisboa.

Rui Rio recusou que o jantar seja um facto político, explicando ter-se tratado de um reencontro com Santana Lopes, que já não via desde a saída do antigo primeiro-ministro do PSD para fundar o Aliança. O presidente do PSD, contudo, deixou tudo em aberto, mas apontou que, “neste momento”, não existem condições para tal na medida em que Santana Lopes “é militante de outro partido”.

BE disponível para melhorar proposta do PSD

Sobre o projeto-lei do PSD, a deputada Mariana Mortágua reagiu também no Parlamento para dizer que existem outros documentos que é necessário conhecer, pois, apesar de não implicarem a injeção direta de fundos públicos, envolvem recursos públicos. Deu como exemplo os contratos das privatizações.

“Se vai haver uma iniciativa do PSD, certamente que teremos todo o interesse em melhorá-lo e alargá-lo”, afirmou a deputada.

(Notícia atualizada às 16h39 com mais informação)

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Uma Orquestra Sem Fronteiras

A última Santander Work Café Talks é com Martim Sousa Tavares, fundador da Orquestra Sem Fronteiras, projeto que existe para apoiar e fixar o talento jovem no interior do país e não só.

Depois de cinco Talks presenciais no Santander Work Café nas Amoreiras, fecha-se o ciclo de conversas inspiradoras com uma conversa digital com Martim Sousa Tavares, fundador da Orquestra sem Fronteiras.

Um projeto que como irá explicar na conversa que junta também o responsável de Marca e Comunicação do Santander, João Paulo Velez, existe para apoiar e fixar o talento jovem no interior do país, combatendo o abandono do ensino da música e premiando o mérito académico.​

Ao mesmo tempo que promove os valores de cooperação e integração transfronteiriça, combinando lado a lado músicos portugueses e espanhóis, numa programação que estará representada de ambos os lados da fronteira.

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Delta Cafés e Nestlé Portugal reduzem emissões em 20% num ano

O esforço em prol do ambiente valeu-lhes a entrega da primeira "estrela" no processo de certificação Lean & Green pelo próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

São duas as empresas que desde o final de 2019 já conseguiram reduzir em 20% as suas emissões de CO2 graças ao programa Lean & Green, lançado pela GS1 Portugal: o Grupo Nabeiro – Delta Cafés e a Nestlé Portugal. O esforço em prol do ambiente valeu-lhes a entrega em mão da primeira “estrela” no processo de certificação pelo próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esta quinta-feira, no final de um debate subordinado ao tema Economia Circular & Sustentabilidade.

“A iniciativa Lean & Green promove a missão de premiar empresas mais sustentáveis, passo a passo, estrela a estrela, até 2050“, disse Marcelo Rebelo de Sousa, que marcou presença na sede da GS1 Portugal, em Lisboa, e no seu discurso sublinhou a necessidade de acrescentar a palavra “Sustentabilidade” ao Plano de Recuperação e Resiliência que vai ser a aplicado à economia portuguesa no pós-pandemia.

No evento foi também anunciado que a Santos & Vale é a nova empresa aderente à iniciativa e vai agora dar início à redução da sua pegada carbónica.

A GS1 Portugal é a entidade portuguesa responsável pela iniciativa Lean & Green, que está está a ser implementada em 13 países, com a adesão de mais de 600 empresas, o que já permitiu a redução de 2,5 megatoneladas de CO2. Trata-se de de uma plataforma europeia de colaboração dirigida a reduzir as emissões de CO2 associadas à cadeia de abastecimento, com a adoção de medidas que permitem a redução do impacto ambiental e a diminuição de custos.

Para as empresas aderentes, o processo inicia-se com a definição de um plano de ação, até um máximo de cinco anos. A empresa é depois sujeita a uma auditoria inicial, que avalia a pegada de carbono das suas atividades logísticas, assim como a pertinência do plano.

Ao longo dos cinco anos, a empresa será acompanhada pela entidade responsável – em Portugal, a GS1 Portugal – com encontros de 6 em 6 meses para avaliar a implementação das medidas definidas. O objetivo é chegar a 0% das emissões em cada empresa. Cada patamar alcançado é premiado com uma estrela, num total de 5.

Na prática, diz a GS1 Portugal, trata-se de “uma iniciativa de certificação das iniciativas de auto-regulação que empresas e organizações se propõem adotar para reduzir as emissões de dióxido de carbono decorrentes da respetiva operação logística”.

Para João de Castro Guimarães, Diretor Executivo da GS1 Portugal, “a sustentabilidade e a economia circular afirmaram-se nos últimos anos como prioridades cruciais das organizações internacionais, comunitárias e nacionais. O tecido empresarial e as organizações são ativos transformacionais para que os propósitos do Protocolo de Quioto e, mais recentemente, do Acordo de Paris e do Pacto Ecológico Europeu sejam exequíveis. Nesse sentido, a GS1 Portugal, chamou a si a representação em Portugal do único projeto de certificação de empresas e organizações empenhadas, com planos concretos, verificáveis e auditáveis, na redução de emissões de CO2 nas respetivas operações logísticas, ao longo de toda a cadeia de valor – o projeto Lean & Green”.

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