Tempestades Elsa e Fabien custam 18,2 milhões às seguradoras

  • ECO Seguros
  • 3 Janeiro 2020

Dados provisórios apontam para 10 mil queixas de sinistros cobertos por apólices que as seguradoras portuguesas receberam em consequência das depressões ocorridas antes do Natal.

Até 31 de dezembro as seguradoras membros da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) receberam 10 mil participações de sinistros devidos às tempestades Elsa e Fabien, ocorridas na semana anterior ao Natal. Estas participações referem-se apenas a danos cobertos por apólices de seguro e são indicadores provisórios, prevendo a APS atualizar os resultados finais assim disponha dessa informação.

Entre as indemnizações que já foram pagas e as que se encontram provisionadas para pagamento, o valor agregado dos danos segurados atinge os 18,2 milhões de euros.

Cerca de 90% dos prejuízos participados diz respeito a seguros de habitações e a seguros de atividades comerciais e industriais.

A Associação Portuguesa de Seguradores junta empresas de seguros e resseguros com atividade em Portugal, representando atualmente mais de 99% do mercado segurador, quer em volume de negócios, quer em efetivos totais empregados.

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BEM debate investimento e alternativas de financiamento das empresas

  • BRANDS' ECO
  • 3 Janeiro 2020

A III Conferência do Banco de Empresas Montepio volta a focar o desafio da capitalização das empresas, desta vez com o tema “O Investimento e as Alternativas de Financiamento das Empresas”.

A conferência, integrada no ciclo Conferências do BEM e organizada em parceria com a AIDA – Câmara do Comércio e Indústria do Distrito de Aveiro, terá lugar no próximo dia 16 de janeiro, às 17h, na sede da AIDA, com moderação de António Costa, publisher do ECO.

Num contexto de excessivo endividamento das empresas, o BEM quer contribuir para o debate e reflexão em torno das alternativas de financiamento do crescimento das empresas nacionais e, por essa via, da economia portuguesa. Pensar o crescimento e como assegurar o seu financiamento é um pilar estratégico e estrutural para o tecido empresarial nacional e requer um plano de médio e longo prazo, assente nas características específicas de cada empresa e setor.

O desafio que se coloca é, pois, o de pensar a capitalização muito além da concessão de crédito: os parceiros certos, o mercado de capitais, alianças estratégicas, um plano de negócios adequado. Todas estas dimensões devem integrar o processo de decisão das empresas, em particular das de média e grande dimensão.

As Conferências do BEM começaram em setembro, com um primeiro encontro destinado a empresários realizado com o apoio da AEP – Associação Empresarial de Portugal, com o tema “Sucessão nas empresas: uma oportunidade de crescimento”.

Seguiu-se um encontro em Braga, em parceria com a Invest Braga, dedicado ao tema “Investimento e Capitalização das Empresas: Uma Visão Estrutural” e que juntou mais de 200 empresários nacionais.

Nos próximos meses, as Conferências do BEM vão correr o país de Norte a Sul, nas cidades onde o BEM tem presença, através dos seus Espaços Empresa: Porto, Braga, Aveiro, Viseu, Leiria e Faro. O programa de cada Conferência vai de encontro aos temas que mais mobilizam o tecido empresarial nacional.

Consulte aqui o programa. Pode ler todas as notícias relacionadas com o Ciclo de Conferências BEM aqui.

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Em 2019 houve mais realizadoras na lista dos filmes mais lucrativos nos EUA

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2020

Cerca de 10% dos 100 filmes mais lucrativos exibidos em 2019 nos Estados Unidos foram realizados por mulheres, o valor mais elevado em 13 anos, revelou um estudo da Universidade do Sul da Califórnia.

Entre os 100 filmes mais lucrativos exibidos em 2019 nos Estados Unidos, cerca de 10% foram realizados por mulheres, o que representa o valor mais elevado em 13 anos, revelou um estudo da Universidade do Sul da Califórnia.

O estudo de género, feito pela investigadora Stacy L. Smith, da Universidade do Sul da Califórnia, revelado na quinta-feira, indica que em 2019 os cem filmes mais lucrativos foram assinados por 113 pessoas, 12 das quais mulheres (10,6%).

A investigação incidiu ainda sobre os 1.300 filmes mais lucrativos nos Estados Unidos, feitos entre 2007 e 2019, e revelam que a percentagem de mulheres realizadoras foi muito variável, mas registou um número recorde no ano passado.

“O começo de uma nova década traz com ela a esperança de que o número de contratações de mulheres realizadoras na indústria do entretenimento finalmente mudou”, lê-se na investigação.

As 12 mulheres que fizeram alguns dos filmes mais lucrativos de 2019 foram Anna Boden, Gail Mancuso, Greta Gerwig, Jennifer Lee, Jill Culton, Kasi Lemmons, Lorene Scafaria, Marielle Heller, Melina Matsoukas, Olivia Wilde, Roxann Dawson e Tina Gordon.

A título de exemplo, Jennifer Lee correalizou, com Chris Buck, a animação “Frozen II – O reino do gelo”, Greta Gerwig assinou uma nova adaptação literária de “Mulherzinhas”, e Anna Boden coassinou, com Ryan Fleck, “Capitão Marvel”, protagonizado por Brie Larson.

“É a primeira vez que vimos uma mudança na prática de contratação de realizadoras em 13 anos”, afirmou Stacy L. Smith, sublinhando que “ainda é preciso um grande progresso para atingir a paridade para as mulheres, atrás das câmaras”.

Entre os dados analisados, a investigadora destaca o facto de os estúdios Universal Pictures – dirigidos por Donna Langley – terem tido cinco filmes realizados por mulheres na lista dos 100 mais lucrativos em 2019.

Em matéria de nomeações para prémios nos Estados Unidos, incluindo Globos de Ouro, Óscares, prémios da Associação de Realizadores dos Estados Unidos e da Associação de Críticos, o estudo indica que, entre 2008 e 2020, 94,9% das nomeações na área da realização foram para os homens e 5,1% para mulheres.

Ou seja, naquele período, quatro mulheres foram nomeadas para melhor realização: Angelina Jolie, Ava Duvernay, Greta Gerwig e Kathryn Bigelow. Apenas esta última foi premiada, pelo filme “Estado de Guerra” (2008).

“Verificamos que as conquistas das mulheres atrás das câmaras ainda não são entendidas ou celebradas entre pares e pela imprensa. Enquanto não quebrarmos o estereótipo de quem pode ser reconhecido como realizador, nunca veremos uma mudança nesta área”, sublinhou a investigadora.

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Problema do país é “a fraquíssima qualidade da gestão dos nossos governantes”. A carta aberta do presidente do setor dos lanifícios a Santos Silva

José Robalo, presidente Associação dos Industriais de Lacticínios, escreveu carta aberta aos empresários portugueses onde arrasa o ministro Santos Silva por criticar qualidade da gestão empresarial.

Augusto Santos Silva criticou a “fraquíssima qualidade da gestão nas empresas nacionais”. Uma declaração polémica que, entretanto, levou o ministro dos Negócios Estrangeiros a vir apresentar um pedido de desculpas. Mas não sanou, de vez, a questão. Tal como outros representantes de empresas, nomeadamente a CIP, também o presidente da Associação Nacional dos Industriais de Lanifícios (ANIL), José Alberto Robalo, respondeu às críticas, escrevendo uma carta aberta em que alerta para a “fraquíssima qualidade da gestão dos governantes”.

“Na minha modesta opinião, o problema deste país é ‘a fraquíssima qualidade da gestão dos nossos governantes’. Não sendo minha intenção denegrir os governos portugueses e sabendo que esta afirmação corre o risco de ser generalizada, penitencio-me imediatamente por isso”, refere José Alberto Robalo numa contra-resposta a Santos Silva.

Em resposta a Santos Silva, o presidente da Anil, explica que na “nossa qualidade de “fraquíssimos gestores empresariais” suportamos a maior carga fiscal dos últimos anos, pagamos as faturas de energia e combustíveis mais caras da Europa, uma rede rodoviária cara sem alternativas viáveis e mesmo assim estamos na primeira linha nos esforços para a sustentabilidade, inovação e desenvolvimento”.

“Por outro lado, não vejo que seja uma conclusão particularmente sagaz e inovadora, defender a contratação de quadros qualificados, atrevo-me aliás a dizer, que ao fim de quase quatro décadas na indústria, nunca ouvi algum colega afirmar que não estaria interessado em contratar bons quadros para a sua empresa. Mais uma vez, um governante contribui, com muita qualidade, para a noção errada de que são as empresas que não querem contratar especialistas”, assegura.

"Na nossa qualidade de ‘fraquíssimos gestores empresariais’ suportamos a maior carga fiscal dos últimos anos, pagamos as faturas de energia e combustíveis mais caras da Europa, uma rede rodoviária cara sem alternativas viáveis e mesmo assim estamos na primeira linha nos esforços para a sustentabilidade, inovação e desenvolvimento.”

José Alberto Robalo

Presidente da ANIL

José Alberto Robalo questiona: “Não será antes a falta de empresas, que são levadas ao encerramento devido à nada fraquíssima carga fiscal, de que são paradigmas as fraquíssimas políticas económicas que consecutivamente sufocam e bloqueiam o desenvolvimento, principalmente nas zonas periféricas e do interior, condenadas ao esquecimento?

“Ou, como parece crer o senhor ministro, numa esperança sebastiânica de que surja uma multinacional estrangeira (a quem os nossos governos dão todas as oportunidades, negadas às empresas portuguesas) que salve essa comunidade, sem que o nosso governo tenha que ativamente contribuir com políticas pró-ativas para o desenvolvimento económico?”, protesta o presidente da Anil.

Deixa uma questão no ar. “É caso para perguntar, caros colegas, que se nós somos fraquíssimos, quais serão os qualificativos adequados para a gestão dos nossos governantes? Penitenciando-me pela generalização, desde já”, remata José Alberto Robalo.

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Dezenas de milhares manifestam-se na capital do Irão contra “crimes” dos EUA

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2020

Pessoas manifestam-se em Teerão para denunciar os “crimes” norte-americanos após a morte de um alto comandante iraniano num ataque norte-americano em Bagdad.

Dezenas de milhares de pessoas manifestam-se esta sexta-feira em Teerão para denunciar os “crimes” norte-americanos, constatou um jornalista da agência France Presse, após a morte de um alto comandante iraniano num ataque norte-americano em Bagdad.

Após a oração, uma multidão encheu as ruas do centro da capital iraniana, gritando “Morte à América” e segurança retratos de Qassem Soleimani.

Este comandava a força al-Quds, encarregada das operações no exterior dos Guardiães da Revolução, força de elite do exército iraniano. Foi morto ao início do dia de hoje em Bagdad.

Mulheres e homens, alguns idosos, desfilaram segurando também retratos do supremo líder, o ayatollah Ali Khamenei.

“O eixo do mal são os Estados Unidos, o ‘leitmotiv’ da religião e do Corão é: morta à América”, gritaram em coro.

“Ó líder da nossa revolução, condolências, condolências”, continuaram.

A agência oficial Irna noticiou desfiles semelhantes nas cidades de Arak, Bojnurd, Hamedan, Hormozgan, Sanandaj, Semnan, Shiraz e Yazd.

A morte de Soleimani, que nos últimos anos se tornou uma personalidade pública no Irão, provocou ainda concentrações na sua cidade natal, Kerman (centro), segundo a mesma fonte.

Para os seus apoiantes, como para os seus críticos, Qassem Soleimani, que desempenhou um papel importante no combate aos ‘jihadistas’, é o homem chave da influência iraniana no Médio Oriente: reforçou o peso diplomático de Teerão, nomeadamente no Iraque e na Síria, dois países onde os Estados Unidos estão envolvidos militarmente.

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“O mundo não pode permitir outra guerra no Golfo”, diz António Guterres

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2020

No seguimento do ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos em Bagdad, o secretário-geral da ONU apela “aos líderes para mostrarem o máximo de contenção”.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, avisou esta sexta-feira que “o mundo não pode permitir outra guerra no Golfo”, numa referência ao ataque aéreo realizado pelos Estados Unidos em Bagdad, que matou o general iraniano Qassem Soleimani.

Num curto comunicado divulgado esta sexta-feira, António Guterres apela “aos líderes para mostrarem o máximo de contenção” neste momento de tensão, sobretudo numa altura em que o Irão pede vingança pelo ataque.

O comandante da força de elite iraniana Al-Quds, o general Qassem Soleimani, morreu esta sexta-feira num ataque aéreo contra o carro em seguia depois de deixar o aeroporto internacional de Bagdad que o Pentágono declarou ter sido ordenado pelo Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

No mesmo ataque morreu também o ‘número dois’ da coligação de grupos paramilitares pró-iranianos no Iraque, Abu Mehdi al-Muhandis, conhecida como Mobilização Popular [Hachd al-Chaabi], além de outras seis pessoas.

O ataque ocorreu três dias depois de um assalto inédito à embaixada norte-americana que durou dois dias e apenas terminou quando Trump anunciou o envio de mais 750 soldados para o Médio Oriente.

O ataque já suscitou várias reações, tendo quatro dos cinco membros permanentes do Conselho de Segurança das Nações Unidas – Rússia, França, Reino Unido e China – alertado para o inevitável aumento das tensões na região e pedem as partes envolvidas que reduzam a tensão. O quinto membro permanente do Conselho de Segurança da ONU são os Estados Unidos.

No Irão, o sentimento é de vingança, com o Presidente e os Guardas da Revolução a garantirem que o país e “outras nações livres da região” vão vingar-se dos Estados Unidos.

Também o líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, prometeu vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional, enquanto o chefe da diplomacia considerou que a morte como “um ato de terrorismo internacional”.

Do lado iraquiano, o primeiro-ministro iraquiano demissionário, Adel Abdel Mahdi, advertiu que este assassínio vai “desencadear uma guerra devastadora no Iraque” e o grande ayatollah Ali al-Sistani, figura principal da política iraquiana, considerou o assassínio do general iraniano Qassem Soleimani “um ataque injustificado” e “uma violação flagrante à soberania iraquiana”.

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General iraniano “deveria ter sido abatido há muitos anos”, diz Trump

Donald Trump já se pronunciou sobre a morte do general iraniano Qassem Soleimani, defendendo que este matou ou feriu gravemente milhares de americanos durante um longo período de tempo.

Depois de ser conhecida a morte do general iraniano Qassem Soleimani, o presidente norte-americano manteve o silêncio durante algum tempo, mas acabou por se pronunciar sobre o assunto. Donald Trump defendeu que o comandante da força de elite iraniana Al-Quds matou ou feriu gravemente milhares de americanos, pelo que já deveria ter sido “abatido” há muitos anos.

O líder norte-americano apenas publicou um tweet com uma imagem da bandeira norte-americana durante a manhã, não se pronunciando sobre o assunto durante largas horas. Esta tarde escreveu que “o Irão nunca venceu uma guerra, mas nunca perdeu uma negociação”, numa declaração cujo significado é pouco claro.

Pouco tempo depois, publicou um tweet justificando a decisão tomada. “O general Qassem Soleimani matou ou gravemente feriu milhares de americanos durante um longo período de tempo e planeava matar muitos mais, mas foi apanhado”, escreveu Trump na sua conta oficial.

Ele foi direta e indiretamente responsável pela morte de milhões de pessoas, incluindo o recente grande número de protestantes mortos no próprio Irão”, continuou. O líder norte-americano defendeu ainda que “Soleimani era odiado e temido no país”, e que “deveria ter sido abatido há muitos anos”.

Noutra série de publicações na rede social, Trump acrescentou ainda outra dimensão à discussão. “Os Estados Unidos pagaram milhares de milhões de dólares ao Iraque por ano, durante muitos anos”, escreveu. “O povo iraquiano não quer ser dominado e controlado pelo Irão, mas, em última análise, a é escolha deles. Nos últimos 15 anos, o Irão ganhou mais e mais controle sobre o Iraque, e o povo do Iraque não está feliz com isso. Isto nunca vai acabar bem”, reiterou.

Foi por ordem de Donald Trump que as forças armadas dos Estados Unidos avançaram para um ataque aéreo a Bagdad que matou Qassem Soleimani. Washington defendeu que o general estava ativamente a desenvolver planos para atacar diplomatas e membros de serviços norte-americanos no Iraque e em toda a região.

O líder supremo do Irão reagiu às notícias com a promessa de vingar a morte do general e declarou três dias de luto nacional. A Rússia, França e China pronunciaram-se também sobre o assunto, alertando para as consequências da morte do comandante da força de elite iraniana Al-Quds e pedindo “calma”e “estabilidade” no Médio Oriente.

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Mesmo sem Ricardo Araújo Pereira, TVI promete “continuar a perseguir formatos inovadores”

O humorista Ricardo Araújo Pereira decidiu mudar para a SIC, mas a TVI promete "continuar a perseguir formatos inovadores" na televisão portuguesa, diz Sérgio Figueiredo, diretor de informação.

No dia em que “perdeu” Ricardo Araújo Pereira para a concorrência, a TVI promete “continuar a perseguir formatos inovadores”. Numa declaração enviada ao ECO, o diretor de informação da TVI, Sérgio Figueiredo, também enaltece o trabalho desenvolvido com o conhecido humorista na estação de Queluz de Baixo.

“A presença de Ricardo Araújo Pereira nos últimos anos na TVI permitiu-nos valorizar o humor na televisão portuguesa como há muitos anos não acontecia”, começa por dizer Sérgio Figueiredo. A TVI ousou formatos inovadores e marcantes, coisas que continuaremos a perseguir, assumindo opções que não são óbvias a partida mas que se tornam rapidamente aceites pela qualidade e inteligência da Informação de que o país tanto necessita”, acrescenta o diretor.

A Impresa IPR 1,28% anunciou esta sexta-feira que Ricardo Araújo Pereira, até aqui na TVI, vai entrar “na antena da SIC a partir de janeiro de 2020″. O programa de análise política Governo Sombra, da TVI24, que conta ainda com Pedro Mexia, João Miguel Tavares e Carlos Vaz Marques, também vai passar para a grelha da SIC, revelou a empresa.

“Ricardo Araújo Pereira é licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica e começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou na SIC [o grupo humorístico] Gato Fedorento. Escreve semanalmente na Visão e na Folha de S. Paulo“, indicou o grupo num comunicado.

Até aqui, para além de Governo Sombra, Ricardo Araújo Pereira apresentava o programa humorístico Gente Que Não Sabe Estar, emitido pela TVI em horário nobre, aos domingos. Durante as últimas eleições, o segmento foi emitido diariamente com entrevistas a algumas das principais figuras da atualidade política.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h30)

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Impresa sobe mais de 5% com contratação de Ricardo Araújo Pereira

Impresa chegou a valorizar mais de 5% no dia em que o grupo anunciou a contratação de Ricardo Araújo Pereira, transferindo-o da estação concorrente TVI.

Os investidores estão a reagir positivamente à transferência do humorista Ricardo Araújo Pereira para a antena da SIC. As ações da Impresa estão a negociar em máximos de um mês, nos 22,5 cêntimos, tendo chegado a valorizar mais de 5% no dia em que foi anunciada a contratação.

Esta é a segunda sessão consecutiva de ganhos para a dona da SIC, com a Impresa a registar uma liquidez acima da média na bolsa de Lisboa. Já perto de 816 mil ações trocaram de mãos, um volume que compara com a média de cerca de 193 mil ações.

Desempenho da Impresa na bolsa de Lisboa

O grupo presidido por Francisco Pedro Balsemão anunciou esta sexta-feira que Ricardo Araújo Pereira, até aqui no canal concorrente TVI, vai entrar “na antena da SIC a partir de janeiro de 2020″. O programa de análise política Governo Sombra, da TVI24, que conta ainda com Pedro Mexia, João Miguel Tavares e Carlos Vaz Marques, também vai passar para a grelha da SIC, revelou a empresa.

“Ricardo Araújo Pereira é licenciado em Comunicação Social pela Universidade Católica e começou a sua carreira como jornalista no Jornal de Letras. É guionista desde 1998. Em 2003, com Miguel Góis, Zé Diogo Quintela e Tiago Dores, formou na SIC [o grupo humorístico] Gato Fedorento. Escreve semanalmente na Visão e na Folha de S. Paulo“, resumiu o grupo num comunicado.

As ações da Impresa entram assim em 2020 a recuperar de uma sequência de recuos no final de 2019, que foi um ano de “viragem” no setor televisivo em Portugal. A SIC passou a ser líder de audiências, tendo fechado o ano com um share médio de 19,2%, contra os 15,6% da TVI e os 12,5% da RTP 1.

Além disso, no período de janeiro a setembro de 2019, os lucros da Impresa mais do que duplicaram em termos homólogos, para 2,92 milhões de euros. Para comparação, os lucros da Media Capital caíram 90% no mesmo período, para 1,2 milhões de euros.

Apesar do melhor desempenho nas audiências e na melhoria das contas pela dona da SIC, os títulos da Impresa acumulam perdas de 11,76% nos últimos seis meses. O desempenho das ações nos próximos meses irá refletir o sucesso ou insucesso da estratégia da Impresa, sendo que, se a compra da Media Capital pela Cofina chegar a bom porto, como é esperado, a TVI deverá acelerar o investimento na grelha para fazer face à concorrência.

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Subida de tom nas tensões no Médio Oriente castiga Wall Street

O ataque aéreo dos Estados Unidos a Bagdad, que resultou na morte de um general iraniano, está a provocar uma intensificação das tensões no Médio Oriente. Wall Street ressente-se.

Depois de ter arrancado 2020 em máximos, Wall Street está agora em terreno negativo. Isto em resultado da morte do general iraniano Qassem Soleimain num ataque aéreo levado a cabo pelo Estados Unidos em Bagdad. A subida de tom das tensões geopolíticas no Médio Oriente está a deixar os investidores receosos.

O índice de referência, o S&P 500, está a recuar 1,03% para 3.224,2 pontos. No mesmo sentido, o tecnológico Nasdaq desvaloriza 1,21% para 8.981,81 pontos e o índice industrial Dow Jones perde 1,16% para 28.533,86 pontos.

Por ordem do presidente Donald Trump, as forças armadas dos Estados Unidos “tomaram medidas defensivas decisivas para proteger o pessoal norte-americano no estrangeiro”, matando o general iraniano Qassem Soleimani num ataque aéreo a Bagdad.

Em reação, o líder supremo do Irão prometeu vingar a morte do general em causa e declarou três dias de luto nacional. “Uma vingança implacável aguarda os criminosos que encheram as mãos com o seu sangue e o sangue de outros mártires”, avisou Ali Khamenei, citado pela agência de notícias France-Presse.

Esta subida de tom das tensões geopolíticas no Médio Oriente desfez o otimismo que tinha marcado as negociações no arranque deste ano. Os três principais índices norte-americanos chegaram mesmo a registar valores recordes à boleia dos novos estímulos anunciados pelo Banco Popular da China e pelo alívio das tensões comerciais entre os Washington e Pequim.

Na sessão desta sexta-feira, destaque para as petrolíferas Exxon Mobil Corp e Chevron Corp, cujos títulos avançam respetivamente 0,32% para 71,13 dólares e 0,64% para 122,21 dólares. Estão ambas a reagir à forte subida dos preços do petróleo nos mercados internacionais.

Em sentido contrário, as ações da American Airlines estão a recuar 5,05% para 27,62 dólares, face à perspetiva de que os custos das operações irão aumentar.

Também no vermelho estão os títulos do Bank of America e do Citigroup, recuando 2,27% para 34,83 dólares e 2,01% para 79,62 dólares. Estas cotadas são altamente sensíveis a mudanças externas.

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No meio dos tubarões: CEO da DefinedCrowd fala no CES

Portuguesa vai estar ao lado do presidente e COO da Sony, Mike Fasulo, e do "tubarão" Daymond John. Evento no Las Vegas Convention Center decorre a dia 6 de janeiro e será transmitido em direto.

A portuguesa Daniela Braga, cofundadora e CEO da startup de inteligência artificial DefinedCrowd, vai estar na próxima segunda-feira ao lado de Mike Fasulo, presidente e COO da Sony Electronics, e de Daymont John, CEO do The Shark Group e autor, num painel de discussão durante o CES — que decorre entre 7 e 10 de janeiro, em Las Vegas –, e que terá lugar no booth que a Sony tem no evento.

O debate decorre imediatamente depois da conferência de imprensa que a empresa dá, durante a conferência tecnológica. Na conversa e, de acordo com a informação comunicada pela DefinedCrowd, Daniela Braga discutirá temas relacionados com o papel da diversidade na inovação e no negócio, e também com tendências emergentes no consumo da eletrónica.

“O CES é um evento-chave no calendário anual do setor tecnológico. A crescente presença da inteligência artificial no evento é um claro indicador de que ela está aqui para ficar. Procuramos saber como é que ela está a ter impacto em cada aspeto da interação com os consumidores, e para ter uma ideia do que o futuro será”, diz Daniela Braga, citada em comunicado.

A DefinedCrowd foi uma das primeiras empresas a integrar o portefólio do Sony Innovation Fund e, desde o primeiro investimento da Sony, a startup cresceu, sobretudo nos campos das tecnologias da linguagem. Em 2018, Daniela Braga foi distinguida com o Prémio Empreendedor João Vasconcelos e considerada, pela Forbes Portugal, como uma das 20 mulheres mais poderosas do país. Também a DefinedCrowd foi considerada na lista da Forbes das 50 empresas mais prometedoras a trabalhar em inteligência artificial em 2019. E entrevista à revista Pessoas, em novembro do ano passado, a portuguesa disse acreditar que a inteligência artificial não vem tirar empregos às pessoas mas antes criar-lhes novas oportunidades de desenvolverem os talentos.

O evento conta com transmissão em direto aqui, que arranca às 17h00 em Las Vegas (de madrugada, em Portugal).

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Rui Rio acredita em vitória na primeira volta das eleições internas do PSD

  • Lusa
  • 3 Janeiro 2020

Rio considera que o "mais normal é ganhar" a eleições para a liderança do PSD. Mas, "se não ganhar, não há desespero nenhum. É o que os militantes entenderem", diz.

O candidato à liderança do PSD Rui Rio afirmou acreditar numa vitória nas eleições de dia 11, “eventualmente até na primeira volta”, notando que, se perder, “não há desespero nenhum”.

“A vitória não é garantida em eleição nenhuma, portanto aqui também não é. O que eu penso é que o mais normal é ganhar, eventualmente ganhar até à primeira volta. Mas, se não ganhar, não há desespero nenhum. É o que os militantes entenderem”, disse o atual presidente social-democrata, em declarações aos jornalistas à margem de um encontro com a Comissão de Honra Distrital do Porto, na qual destacou a presença de várias personalidades independentes.

Quanto ao encontro de hoje entre o PS, o BE e o PCP com vista à aprovação do Orçamento de Estado, Rui Rio lembrou que os socialistas deixaram clara a intenção de uma “governação à esquerda”, frisando não ter pedido “margem nenhuma” para negociações com o PSD.

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