Governo espera pico do Covid-19 em maio

  • ECO
  • 14 Março 2020

A Direção-Geral de Saúde estima que o auge do surto do novo coronavírus aconteça apenas dentro dez semanas, atingindo o pico em meados de maio.

O Governo está a trabalhar em função de uma estimativa de pico de contágios por novo coronavírus de dez semanas, avança o Expresso (acesso pago).

Segundo o semanário, é com base neste número que a Direção-Geral de Saúde está ainda a afinar projeções que apontam para que o auge do surto do Covid-19 acontecerá apenas na segunda semana do mês de maio.

Até ao momento, o número de infetados pelo coronavírus em Portugal é de 112 pessoas. Em todo o mundo, o Covid-19 já afetou 120 países, que registam mais de 140 mil casos.

O Governo anunciou esta semana medidas mais restritivas de combate ao surto do novo vírus, incluindo o fecho de escolas e condicionamentos nos centros comerciais e restaurantes.

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Covid-19: FMI suspende viagens para Europa e recomenda teletrabalho após primeiro caso

  • Lusa
  • 14 Março 2020

Fundo Monetário Internacional anunciou na sexta-feira a suspensão das viagens aos países europeus colocados pelos EUA no principal nível de alerta e recomendou o teletrabalho aos funcionários.

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou na sexta-feira a suspensão das viagens aos países europeus colocados pelos EUA no principal nível de alerta e recomendou o teletrabalho aos funcionários da sede, em Washington.

Depois de um funcionário ter acusado positivo no teste do Covid-19, a organização recomendou a todo o efetivo baseado na capital norte-americana que trabalhe de partir de casa até novo aviso, o que, segundo a nota, tem efeito imediato.

A medida inclui também os destinos que já estavam incluídos nesta categoria, como China, Irão e Coreia do Sul.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.

A OMS declarou hoje que o epicentro da pandemia provocada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) se deslocou da China para Europa, onde se situa o segundo caso mais grave, o da Itália, que anunciou 250 novas mortes, um recorde em 24 horas, e que regista 1.266 vítimas fatais.

O número de infetados em Itália, onde foi decretada quarentena em todas as regiões, é agora superior a 17.600, cerca de 2.500 mais do que na quinta-feira e praticamente metade dos quase 35 mil casos confirmados na Europa, onde se registaram perto de 1.500 mortos.

Até à meia-noite de quinta-feira (16:00 em Lisboa), o número de mortos na China continental, que exclui Macau e Hong Kong, subiu para 3.176, após terem sido contabilizadas mais sete vítimas fatais. No total, o país soma 80.813 infetados.

A Comissão Nacional de Saúde informou que até à data 64.111 pessoas receberam alta após terem superado a doença.

Face ao avanço da pandemia, vários países têm adotado medidas excecionais, incluindo o regime de quarentena inicialmente decretado pela China na zona do surto.

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Diplomata e senador brasileiro que acompanharam Bolsonaro nos EUA testam positivo

  • Lusa
  • 14 Março 2020

São já quatro casos que afetam a delegação brasileira liderada por Bolsonaro, cujo teste deu negativo, mas que irá ser submetido a novo exame.

Um diplomata e um senador que acompanharam o Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, na sua recente viagem aos EUA, testaram positivo para o novo coronavírus, informaram fontes oficiais brasileiras esta sexta-feira.

Este é o quarto caso que afeta a delegação brasileira liderada por Bolsonaro, cujo teste deu negativo, mas que irá ser submetido a novo exame. O primeiro contágio foi o do chefe de imprensa da Presidência, Fabio Wajngarten.

A advogada Karina Kufa, tesoureira da Aliança pelo Brasil – novo partido de Bolsonaro -, também foi infetada ficará em isolamento durante dez dias.

Os dois novos casos anunciados na noite de sexta-feira correspondem ao encarregado dos Negócios do Brasil em Washington, o diplomata Nestor Forster, e o senador Nelson Trad Filho, do Partido Social Democrático e que preside à Comissãodos Negócios Estrangeiros da Câmara Alta do congresso brasileiro.

Durante essa viagem, que durou quatro dias, entre o último sábado e terça-feira, Bolsonaro e membros do seu partido participaram em vários eventos em Miami, incluindo um jantar com o Presidente dos EUA, Donald Trump.

Bolsonaro, que até agora não apresentou sintomas da doença, passou a ser considerado um caso suspeito, mas os testes realizados no dia anterior foram negativos, anunciou o Presidente nas redes sociais.

Também os ministros que acompanharam o Presidente testaram negativo.

O Brasil confirmou até sexta-feira 98 casos de coronavírus, a maioria deles no estado de São Paulo (56), o mais populoso e rico do país, e investiga cerca de 1.500 considerados suspeitos, embora sem registar mortes.

Forster, escolhido pelo Governo para ser o próximo embaixador brasileiro nos Estados Unidos, soube dos resultados dos seus testes para o coronavírus na sexta-feira à noite.

Por recomendação médica, o diplomata permanecerá em quarentena pelas próximas duas semanas, conforme relatado pela Embaixada do Brasil em Washington no seu site.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Ernesto Araújo, ainda aguarda os resultados dos exames.

Durante sua visita a Miami, Bolsonaro minimizou os riscos do coronavírus, em torno dos quais alegou que estava a ser gerada uma espécie de “ficção” e “fantasia”, pelas quais culpou parcialmente a imprensa.

No entanto, na véspera da reunião, mudou de tom e, após o teste positivo do seu chefe de imprensa e de se submeter a uma análise, instou os brasileiros a adotarem medidas de precaução e até a evitarem grandes concentrações.

Também parou de apertar as mãos e abraçar os seguidores que o esperam praticamente todos os dias nos portões do Palácio da Alvorada, a sua residência oficial em Brasília.

O novo coronavírus responsável pela Covid-19 foi detetado em dezembro, na China, e já provocou mais de 5.300 mortos em todo o mundo, levando a Organização Mundial de Saúde (OMS) a declarar a doença como pandemia.

O número de infetados ultrapassou as 140 mil pessoas, com casos registados em mais de 120 países e territórios, incluindo Portugal, que tem 112 casos confirmados.

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Oito casinos portugueses anunciam encerramento temporário

  • Lusa e ECO
  • 14 Março 2020

Em causa estão os casinos de Espinho, Chaves, Vilamoura, Portimão e Monte Gordo, operados pelo grupo Solverde, além dos casinos de Lisboa, Estoril e Póvoa de Varzim, concessionados à Estoril-Sol.

Os grupos Solverde e Estoril-Sol, que operam oito dos onze casinos em Portugal, anunciaram que pediram ao Estado a autorização para o encerramento temporário dos seus estabelecimentos físicos de jogo, como medida preventiva de propagação da Covid-19.

Em causa estão os Casinos Espinho, Chaves, Vilamoura, Portimão e Monte Gordo, operados pelo grupo Solverde além dos Casinos de Lisboa, Estoril e Póvoa de Varzim cuja concessão está na esfera do grupo Estoril-Sol.

Também o Casino Figueira requereu ao Estado para encerrar o espaço ao público, a contar a do dia 14 de março e pelo período de 14 dias. “A reabertura ocorrerá após reavaliação da situação”, disse o casino da Figueira da Foz. “O Casino Figueira está consciente do forte impacto financeiro negativo desta decisão, na empresa e na Figueira da Foz mas entendeu que estamos perante uma emergência de saúde pública e esta decisão visa proteger todos os colaboradores e clientes, pois o supremo valor da vida humana impõe-se a tudo o resto”, acrescentou em comunicado.

O mesmo disse o grupo Solverde. “A administração do grupo Solverde está segura que esta iniciativa se impunha na defesa dos superiores interesses dos seus colaboradores, clientes e saúde publica em geral“, pode ler-se num comunicado enviado pelo grupo aos seus colaboradores a que agência Lusa teve acesso.

No mesmo texto, o grupo Solverde informou que a medida de encerramento vigora a partir de hoje e se irá prolongar por 14 dias, garantindo que “desenvolverá todos os esforços para que esta situação tenha o menor impacto possível em todos os seus colaboradores“, recomendando que os mesmos “sigam as instruções dadas pela Direção Geral de Saúde”.

Já o grupo Estoril-Sol, num comunicado enviado à agência Lusa, não especificou o período pelo qual vigorará o encerramento temporário dos seus casinos, mas informou que a medida “embora ainda se encontre em processo de avaliação pela tutela”, será implementada “desde já considerando a sua urgência”.

“Com esta decisão, a Estoril Sol tem como objetivo primordial assegurar o bem-estar e a saúde dos seus visitantes e dos seus funcionários, procurando minimizar o impacto desta pandemia na sociedade em geral”, pode ler-se no comunicado.

No mesmo texto, a empresa garante que se “manterá atenta à evolução deste problema de saúde pública em escala mundial, mantendo-se em estreita cooperação com as autoridades nacionais e disponibilizando-se para a alteração de procedimentos ou adoção de novas medidas que assim se justifiquem”.

A Federação dos Sindicatos de Agricultura, Alimentação, Bebidas, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) “exigiu ao Governo medidas imediatas que protejam a vida e saúde dos clientes e trabalhadores das salas de jogo de casinos e bingos”.

Num comunicado enviado antes da medida anunciada pelos grupos Solverde e Estoril-Sol, a federação de sindicatos considerou que o Estado deixou os trabalhadores destes estabelecimentos “ao abandono”.

“O mínimo que se exige ao Governo e às concessionárias de jogo era que se restringisse o acesso aos casinos a clientes/jogadores (…) e que se limitasse o número de jogadores por mesa para permitir o menor contacto entre os clientes e os trabalhadores”, pode ler-se num comunicado da FESAHT.

Os sindicalistas consideraram que as medidas de higiene para a evitar a propagação do Covid-19 nestes locais não têm sido suficientes e apontaram que “nas salas de jogo do bingo a situação ainda é pior”.

“Não foram feitas circulares aos trabalhados, não existe gel desinfetante nem um reforço de limpeza”, denuncia a FESAHT.

(Notícia atualizada às 15h46 do dia 17 de março com reação do Casino Figueira)

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Com vírus, pessoas começam a fugir aos treinos. Ginásios aplicam medidas e alguns encerram

Durante o surto do novo coronavírus, os ginásios estão a redobrar as limpezas e disponibilizar gel desinfetante nos espaços de treino. Alguns optam mesmo por encerrar.

Com o número de casos do novo coronavírus a aumentar e medidas a serem implementadas, as pessoas começam a mudar os hábitos do dia-a-dia. Um deles é a ida ao ginásio, sendo que em alguns espaços já se começa a sentir uma quebra no número de visitas. Os ginásios começam a desenhar planos de contingência e alguns optam mesmo por encerrar temporariamente.

Foi o caso dos ginásios Go Fit, que decidiram encerrar temporariamente todos os centros a partir desta sexta-feira, “até que a situação se normalize”, anunciam no site. O grupo tem dois ginásios em Lisboa, no Campo Grande e nos Olivais, bem como vários espaços em Espanha. No comunicado, que foi também enviado aos clientes por email, adiantam que irão oferecer, através da app, “a possibilidade de treinar em casa, através de um serviço de treinos virtuais”.

Os ginásios Solinca, Pump e One também vão suspender a atividade a partir de sábado. Ao grupo junta-se o 1Fight, ginásio no Saldanha, que também decidiu fechar as portas a partir deste sábado. A decisão chegou nesta sexta-feira. O clube sublinhou, numa publicação no seu perfil de Instagram, que os treinadores vão preparar treinos que os clientes vão poder fazer em casa.

O FitTejo é outro dos espaços que decidiu encerrar “por tempo indeterminado”. O ginásio na Moita estava “preparado para encerrar o tempo que a Direção-Geral de Saúde (DGS) considerar suficiente para travar esta pandemia”, segundo apontou fonte oficial ao ECO. Apesar de a DGS não decretar o encerramento, o espaço acabou por optar tomar esta “medida preventiva”.

A Associação de Ginásios de Portugal (Portugal Ativo|AGAP) referiu que “foram adotadas em tempo útil todas as medidas que a Direção-Geral de Saúde determinou e os clubes que tiveram casos comprovados de pessoas infetadas foram encerrados”, em comunicado.

Tal aconteceu no espaço do Fitness Hut da Alexandre Herculano. O grupo avisou os clientes do clube que esse espaço estaria fechado a partir desta sexta-feira, porque um dos sócios contactou o grupo dando conta que teve resposta positiva na análise ao teste do Covid-19. O clube está encerrado temporariamente para proceder a medidas de limpeza e desinfeção extraordinárias.

Entretanto, esta sexta-feira à noite, o Fitness Hut decidiu mesmo fechar todos os clubes. “Perante a dimensão do impacto do Covid-19 e em simultâneo com as recomendações emitidas pelas autoridades de saúde de Portugal e Espanha, a empresa decidiu encerrar temporariamente os seus 96 ginásios em ambos os países”, lê-se, em comunicado.

O grupo decidiu ainda que, a partir deste sábado, “a adesão estará suspensa a todos os sócios e consequentemente não será debitado aos mesmos nenhum valor até a reabertura dos ginásios”.

Apesar de ter definido planos de contingência e algumas medidas, a AGAP mostrou preocupação com o caminho a seguir, já que, na declaração da situação de alerta não foi decretado o encerramento dos ginásios. Desta forma, “foi solicitado à Secretaria de Estado da Juventude e Desporto um esclarecimento, urgente e cabal, sobre quais as medidas de limitação de frequência de utentes nos Clubes de Fitness e Ginásios”.

Assim, a associação aconselhou a suspensão das atividades em todos os clubes de fitness, perante o desenvolvimento da pandemia, medida que considerou difícil, mas necessária. “Aconselhamos a que todos os Clubes de Fitness suspendam as suas atividades. Esta medida justifica-se devido ao agravamento da situação no país e no âmbito da política de responsabilidade social que sempre seguimos, neste e noutros domínios”, referiu a AGAP, em comunicado enviado esta sexta-feira.

Já no Holmes Place, cadeia de ginásios que tem já definido um plano de contingência, apenas se registou “uma maior procura pelos sócios em estarem informados das medidas de prevenção implementadas, como a higienização das mãos, regras de etiqueta respiratória e distanciamento social”, sinalizou fonte oficial ao ECO.

O grupo reforçou a periodicidade da limpeza “nos espaços que incluem superfícies de maior contacto (acessos, receção, casas de banho, bar, gabinetes e ginásio) e dos equipamentos de ginásio/estúdios, com uma solução de hipoclorito de sódio para desinfeção”.

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Bill Gates abandona administração da Microsoft

O multimilionário vai sair do Conselho de Administração da empresa tecnológica para "dedicar mais tempo às suas prioridades filantrópicas".

O segundo mais rico do mundo, segundo a Forbes, Bill Gates, está de saída do Conselho de Administração da Microsoft, anunciou a empresa esta sexta-feira, num comunicado partilhado. Esta saída acontece para que o cofundador possa “dedicar mais tempo às suas prioridades filantrópicas, incluindo saúde mundial, desenvolvimento, educação e alterações climáticas”.

“A Microsoft anunciou hoje que o cofundador e consultor de tecnologia, Bill Gates, deixou o Conselho de Administração da empresa para dedicar mais tempo às suas prioridades filantrópicas, incluindo saúde mundial, desenvolvimento, educação e combate às mudanças climáticas”, refere a empresa, acrescentando que Gates “continuará como consultor de tecnologia do atual CEO, Satya Nadella, e de outros líderes da empresa”.

“Foi uma tremenda honra e privilégio ter trabalhado e aprendido com Bill ao longo dos anos. Bill fundou a nossa empresa com uma crença na força democratizante do software e uma paixão em resolver os desafios da sociedade”, diz Satya Nadella, CEO da Microsoft, citado em comunicado. “A Microsoft continuará a beneficiar da paixão e dos conselhos técnicos de Bill para impulsionar os nossos produtos e serviços”.

De acordo com a Forbes, Bill Gates é atualmente a segunda pessoa mais rica do mundo, com uma fortuna avaliada em 96,5 mil milhões de dólares (85,9 mil milhões de euros). Juntamente com a esposa, Melinda, Gates fundou a maior fundação de caridade privada do mundo. Até ao momento, diz a Forbes, já doou mais de 35,8 mil milhões de dólares (31,9 mil milhões de euros) em ações da Microsoft para a Bill & Melinda Foundation.

(Notícia atualizada às 21h55 com mais informação)

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Da política ao desporto, as vítimas famosas do Covid-19

  • ECO
  • 13 Março 2020

Já são mais de 130.000 as pessoas infetadas com coronavírus no mundo, numa lista da qual fazem parte ministros, secretários de Estado, estrelas do desporto e até de Hollywood.

Ministros, secretários de Estado, senadores, jogadores de futebol e atores. A lista de pessoas infetadas com coronavírus, que já conta com mais de 130.000 casos confirmados em mais de uma centena de países, não escolhe nomes nem profissões. O ECO reuniu alguns dos nomes confirmados até ao momento e preparou uma fotogaleria.

No país vizinho, já há duas ministras infetadas com coronavírus: Irene Montero, ministra da Igualdade, e Carolina Darias, ministra da Política Territorial e Função Pública. No dia em que o Governo espanhol confirmou o caso da primeira ministra, esta quinta-feira, foi também adiantado que o seu companheiro, o chefe de partido Podemos e vice-presidente do Governo, Pablo Iglesias, está de quarentena.

Ao lado, em França, também já foi confirmado que Franck Riester, ministro da Cultura, é uma das vítimas do coronavírus. O teste deu positivo esta segunda-feira, anunciou o seu gabinete. O ministro começou por manifestar sintomas, depois de ter passado vários dias na Assembleia Nacional, onde vários casos foram confirmados. Em França contam-se ainda vários deputados infetados.

No Reino Unido, a secretária de Estado da Saúde, Nadine Dorries, também já está infetada. “Tem sido bastante mau, mas espero que o pior já tenha passado”, escreveu a própria, na sua conta do Twitter, esta terça-feira. Mas também há casos diagnosticados no futebol britânico: o jogador Callum Hudson-Odoi, do Chelsea, informou o próprio clube esta quinta-feira, e o treinador do Arsenal, Mikel Arteta.

Alemanha também já entra nesta lista. O futebolista Timo Hubers, de 23 anos, foi diagnosticado com coronavírus, anunciou o Hannover96. O jogador, embora não tenha apresentado sintomas, percebeu que poderia estar infetado depois de ter estado com uma pessoa infetada. Hubers foi o primeiro jogador do campeonato europeu a ficar infetado.

Por sua vez, em Itália, que é já o segundo país com mais casos no mundo, os casos são, claramente, mais. Nicola Zingaretti, líder do Partido Democrático e presidente da região da Lazio, já foi diagnosticado com coronavírus, assim como outros quatro presidentes de Câmaras: Attilio Visconti (Brescia), Elisabetta Margiacchi (Bergamo), Marcello Cardona (Lodi) e Rinaldo Argentieri (Matera). No desporto, o jogador da Juventus, Daniele Rugani, também entra nos casos confirmados, tendo levado toda a equipa para casa, de quarenta.

Fora da Europa também se multiplicam os casos. Na Austrália, o ministro da Administração Interna, Peter Dutton, anunciou que também está infetado, depois de ter acordado com sintomas. Já no Irão, o ministro-adjunto da Saúde, Iraj Harirchi, também foi um dos primeiros governantes do mundo a ser confirmado com coronavírus.

No Brasil, o secretário de Estado da Comunicação Social, Fábio Wajngarten, foi confirmado com coronavírus — Bolsonaro fez o teste, mas deu negativo. Nos Estados Unidos, há dois senadores diagnosticados: Ted Cruz e Rick Scott, e outros quatro congressistas. No Canadá, a esposa do primeiro-ministro, Sophie Gregoire Trudeau, também um caso positivo. No desporto norte-americano conta-se o basquetebolista dos Uttah Jazz, Rudy Gobert. No mundo de Hollywood, Tom Hanks e a esposa, Rita Wilson, também entram para as estatísticas.

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Colombo e NorteShopping vão ter horários reduzidos

"Considerando os últimos desenvolvimentos (...) apesar de os centros comerciais manterem o seu horário normal de funcionamento, as lojas poderão abrir até às 12h", refere a Sonae Sierra.

Os centros comerciais geridos pela Sonae Sierra, como o Colombo e o NorteShopping, vão ter horários adaptados devido ao surto de coronavírus, anunciou esta sexta-feira a empresa. Assim, as lojas poderão abrir até ao meio dia e encerrar a partir das 20h.

“A Sonae Sierra está a responder proativamente ao apelo da Organização Mundial de Saúde (OMS) e da Direção-Geral de Saúde (DGS) para contribuir para a contenção da disseminação do novo coronavírus, tendo ativado, há várias semanas o seu Plano de Resposta a Pandemia”, começa por referir a empresa, em comunicado.

“Considerando os últimos desenvolvimentos (…) a Sonae Sierra vem informar que, apesar de os centros comerciais que gere manterem o seu horário normal de funcionamento, as lojas poderão abrir até às 12h00 e encerrar a partir das 20h00“.

Incluídos nesta lista estão:

– Albufeira Retail Park

– AlbufeiraShopping

– AlgarveShopping

– ArrábidaShopping

– CascaiShopping

– Centro Colombo

– Centro Comercial Continente de Portimão

– Centro Vasco da Gama

– CoimbraShopping

– Coimbra Retail Park

– Estação Viana Shopping

– GaiaShopping

– GuimarãeShopping

– LeiriaShopping

– MadeiraShopping

– MaiaShopping

– NorteShopping

– Nova Arcada

– Parque Atlântico

– SerraShopping

– Via Catarina Shopping

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Impacto das medidas contra coronavírus no Orçamento do Estado é de 300 milhões, diz Centeno

  • Lusa
  • 13 Março 2020

“Os impactos financeiros diretos no Orçamento do Estado, na despesa, são da ordem das três centenas de milhões de euros”, afirmou Mário Centeno.

O impacto na despesa orçamental das medidas relacionadas com o novo coronavírus anunciadas esta madrugada são da ordem dos 300 milhões de euros, disse esta sexta-feira o ministro de Estado e das Finanças, Mário Centeno.

“Os impactos financeiros diretos no Orçamento do Estado (OE), na despesa, são da ordem das três centenas de milhões de euros”, afirmou Mário Centeno em declarações à Lusa. O ministro garantiu que as medidas “têm um impacto que é enquadrável no desenho do OE” aprovado na Assembleia da República, mas sublinhou que o Governo estará disponível para “redesenhar e redefinir as medidas na dimensão que tiver de ser feita para enquadrar o problema”.

“Estamos a falar não só de impactos que se estimam já do lado da execução da despesa e juntamos a estes impactos do lado da receita com a previsível diminuição da receita“, acrescentou Mário Centeno. O ministro explicou que o montante estimado em cerca de 300 milhões de euros refere-se apenas às duas próximas semanas que antecedem as férias escolares da Páscoa.

Centeno referiu ainda que o impacto tem diferentes naturezas: um direto que tem a ver com as medidas de apoio ao rendimento, em particular na área da Segurança Social, o impacto na área da saúde e também na liquidez das empresas. “Fizemos um percurso que nos trouxe a um momento em que nós podemos ter confiança na capacidade das contas públicas de enfrentar este momento de dificuldade”, realçou, adiantando que essa é a “grande virtualidade dos processos de consolidação orçamental.

Entre as medidas anunciadas pelo Governo esta madrugada para conter o contágio pelo novo coronavírus está um apoio financeiro excecional aos trabalhadores por conta de outrem que tenham de ficar em casa a acompanhar os filhos até 12 anos, no valor de 66% da remuneração base (33% a cargo do empregador, 33% a cargo da Segurança Social).

O Governo anunciou ainda o regime de ‘lay-off’ simplificado, um apoio extraordinário à manutenção dos contratos de trabalho em empresa em situação de crise empresarial, no valor de 2/3 da remuneração, assegurando a Segurança Social o pagamento de 70% desse valor, sendo o remanescente suportado pela entidade empregadora. Em Portugal, a Direção-Geral da Saúde (DGS) atualizou o número de infetados, que registou o maior aumento num dia (34), ao passar de 78 para 112, dos quais 107 estão internados.

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Após maior queda dos últimos 30 anos, Wall Street valoriza 9%

As bolsas de Nova Iorque recuperaram da queda acentuada da última sessão e fecharam a semana com ganhos na ordem dos 9%.

Os principais índices de Nova Iorque encerraram a última sessão da semana em terreno positivo, recuperando do maior mergulho em mais de três décadas. Esta recuperação acontece depois de Donald Trump ter declarado o estado de emergência nacional, deixando os investidores esperançosos quanto ao surgimento de mais estímulos para colmatar uma recessão mundial causada pelo coronavírus, diz a Reuters (conteúdo em inglês).

O índice de referência S&P 500 subiu 8,98% para 2.703,40 pontos, enquanto o tecnológico Nasdaq valorizou 9,34% para 7.874,23 pontos. Por sua vez, o industrial Dow Jones avançou 9,34% para 23.181,21 pontos.

Este desempenho acontece depois de Donald Trump ter declarado o estado de emergência nacional nos Estados Unidos, anunciado apoios de até 50 mil milhões de dólares (44,5 mil milhões de euros) para ajudar a colmatar os efeitos do coronavírus na economia. Este anúncio foi um sinal de esperança para os investidores, que ficam, assim, a aguardar por mais estímulos para evitar uma recessão mundial.

Nas empresas, também se verificou uma recuperação. As principais cadeias hoteleiras foram exemplo disso, com os grupos Marriott International, Hilton Worldwide Holdings e Hyatt Hotels, a encerrarem com subidas entre os 2% e os 5%. Por sua vez, a Apple avançou mais de 12%, tendo sido uma das principais impulsionadoras do S&P 500.

No mundo dos combustíveis, o preço do barril de petróleo também valorizou. O Brent subiu 6,26% para 35,25 dólares, enquanto o WTI valorizou 6,19% para 33,45 dólares.

(Notícia atualizada às 20h31 com mais informação)

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Marcelo aprova medidas do Governo sobre coronavírus. Adia decisão sobre Orçamento do Estado para a próxima semana

Presidente da República anunciou que irá dar por terminada a quarentena que está a fazer e, na próxima semana, irá já receber o primeiro-ministro presencialmente.

O presidente da República Marcelo Rebelo de Sousa aprovou as medidas extraordinárias de combate ao coronavírus que foram anunciadas na madrugada desta sexta-feira pelo Governo. Mas a situação de exceção levou o presidente a adiar qualquer decisão sobre Orçamento do Estado para 2020, segundo uma nota publicada no site da Presidência da República.

“Atendendo à situação de alerta nacional em que o país vive, e na expetativa de subsequente ratificação parlamentar, o Presidente da República promulgou hoje [sexta-feira] o diploma do Governo que aprova as medidas extraordinárias e de caráter urgente de resposta à situação epidemiológica do novo coronavírus”, pode ler-se na nota da presidência.

O Conselho de Ministros decretou o “estado de alerta” em todo o país, colocando os meios proteção civil e as forças de seguranças “em prontidão”. Uma das principais medidas é o fecho das escolas para conter o coronavírus, sendo que o Governo anunciou ainda que os trabalhadores por conta de outrem que ficarem em casa a cuidar de filhos menores de 12 anos vão receber 66% do salário, pagos de forma composta.

O plano de contingência tem cerca de 30 medidas, que terão impacto orçamental. Só apoios excecionais às famílias, resultado direto do fecho das escolas, custará ao Estado, neste orçamento, 294 milhões de euros, revelou a ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho.

E é exatamente devido à possível necessidade de um orçamento retificativo — que, caso seja necessário, já conta com o apoio dos restantes partidos — que Marcelo resolveu adiar a promulgação do Orçamento do Estado para 2020. “Tendo o Presidente da República comunicado que tencionava tomar uma decisão sobre o Orçamento do Estado para 2020 até ao fim da presente semana, atendendo à necessidade de analisar mais detidamente o contexto que rodeará a sua execução, entendeu dever adiar a sua decisão para a próxima semana“, anunciou agora.

O Presidente da República tem estado em casa, de quarentena, após ter tido contacto com um potencial elo de ligação a um paciente com coronavírus, mas anunciou que irá dar por terminado este tempo. “Também na próxima semana, a audiência semanal ao Senhor Primeiro-Ministro decorrerá já no Palácio de Belém, onde o Presidente da República estará a partir do termo do prazo de quinze dias contados desde a sessão com estudantes de Felgueiras no passado dia 3”, acrescenta a nota.

(Notícia atualizada às 20h00)

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Tranquilidade avisa comerciais que mantém objetivos de venda

  • ECO Seguros
  • 13 Março 2020

A seguradora não quer deixar a crise baixar a faturação e orientou a rede comercial e de mediadores a contornar o coronavirus. Turismo e transportes são os setores mais preocupantes.

A Tranquilidade dirigiu uma mensagem à sua rede comercial – a que ECOseguros teve acesso – salientando que não baixou os seus objetivos comerciais e aproveita o momento para impulsionar as relações digitais com os clientes e com mediadores. A companhia afirma aos parceiros comerciais que apenas “temos de mudar, face a condições extraordinárias e que esperamos de curta duração, a forma como nos relacionamos”.

Na mensagem é dado enfoque às cobranças aos clientes afirmando a companhia que os parceiros comerciais “devem estar especialmente atentos a situações de atraso de cobrança, já verificadas ou eminentes, especialmente nos setores económicos mais expostos aos efeitos desta crise”, acrescenta a companhia.

Os setores de atividade especificados na mensagem são turismo e restauração, transportes de passageiros e mercadorias. A Tranquilidade recomenda ainda a opção pela comunicação digital com Clientes e a opção pelo débito em conta, para ultrapassar constrangimentos na expedição física de documentos contratuais e financeiros e eventuais atrasos de pagamento que possam daí advir.

A companhia reafirmou aos parceiros que tem implementado medidas de prevenção e contenção, em cooperação com a AdvanceCare e com a Europ Assistance e que colocou em prática o Plano de Continuidade de Negócio sempre ajustado por uma equipa de crise criada especificamente para a crise Covid-19.

A Tranquilidade revela na mensagem que está a querer transformar a crise numa oportunidade para testar novas formas de trabalho e comunicação com recurso a meios digitais. Refere que se vão manter as rotinas comerciais mas, em linha com as recomendações da DGS, “as visitas presenciais só serão realizadas em caso de absoluta necessidade, devendo usar-se meios remotos como telefone, email, skype ou whatsapp, meios que são igualmente recomendados para as relações com os clientes.

A companhia também se refere aos centros clínicos, reboques e rede de oficinas, afirmando não existirem alterações relativamente aos habituais procedimentos, ressalvando apenas a necessidade de adaptação a casos em que os fornecedores suspendam a atividade e em que os processos terão de ser encaminhados para outros.

“Sensibilizar os clientes no sentido de limitarem os contactos com a seguradora e com o mediador aos casos de estrita necessidade” é outra recomendação da mensagem, acrescentando que, internamente, a seguradora está a adotar parcialmente o teletrabalho, num modelo que não põe em causa a operação e atividade comercial.

Relativamente às questões relacionadas com a cobertura de determinados riscos, no atual contexto de declaração de pandemia, a Tranquilidade reafirma o seu alinhamento com o constante no comunicado hoje emitido pela APS – Associação Portuguesa de Seguradores.

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