Covid-19: Ibersol fecha 159 unidades. Mantém abertos 182 restaurantes

A Ibersol dá ainda conta de que irá "monitorar a evolução da procura", antecipando que "poderão resultar ajustamentos" no número de lojas em funcionamento.

A Ibersol, retalhista alimentar detentora de marcas como a Pizza Hut ou o Burger King, decidiu encerrar 159 das suas unidades e manter abertos 182 restaurantes, deu conta ao regulador do mercado de capitais.

“Conforme nosso comunicado sobre a emergência sanitária Covid-19 publicado no dia 18 de março de 2020, foram analisadas as restrições definidas pelo Governo para a nossa atividade em Portugal e respeitando a orientação de manter a economia a funcionar, decidimos proceder ao encerramento de 159 unidades mantendo abertos 182 restaurantes, ainda que operando com um baixo nível de atividade“, refere o comunicado publicado esta segunda-feira no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

A Ibersol dá ainda conta de que irá “monitorar a evolução da procura”, antecipando que “poderão resultar ajustamentos às decisões” que agora tomou.

A decisão surge depois de no passado dia 18 de março a gigante do setor da alimentação ter admitido fechar os restaurantes que explora em Portugal, mantendo apenas os que prestem serviços de interesse público, depois de em Espanha ter encerrado a esmagadora maioria e suspendido temporariamente os contratos dos trabalhadores.

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Marcelo, Ferro e Costa assistem a apresentações sobre situação do coronavírus em Portugal

  • Lusa
  • 23 Março 2020

Marcelo Rebelo de Sousa, Ferro Rodrigues, António Costa e líderes partidários vão assistir a uma sessão com apresentações técnicas sobre o coronavírus em Portugal esta terça-feira.

O Presidente da República, o primeiro-ministro, o presidente da Assembleia da República e líderes partidários com representação parlamentar vão assistir na terça-feira a uma sessão com apresentações técnicas sobre a “Situação epidemiológica da covid-19 em Portugal”.

Segundo o Governo, a sessão vai realizar-se pelas 10h00, no auditório do Infarmed, em Lisboa, fechada à comunicação social, com “diversas apresentações técnicas, designadamente por parte de epidemiologistas da DGS (Direção-Geral da Saúde), INSA (Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge), ISPUP (Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto) e ENSP (Escola Nacional de Saúde Pública)”.

O gabinete do primeiro-ministro adiantou à agência que António Costa convidou também para esta sessão os líderes das confederações patronais e os líderes das estruturas sindicais, além das já referidas presenças de Marcelo Rebelo de Sousa, Ferro Rodrigues e líderes dos partidos políticos com representação parlamentar, “cumprindo o dever de manter a informação aberta e a cooperação entre os diferentes órgãos de soberania, forças partidárias e parceiros sociais”.

Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o último balanço da Direção-Geral de Saúde. Dos infetados, 201 estão internados, 47 dos quais em unidades de cuidados intensivos. Portugal encontra-se em estado de emergência desde a meia-noite de quinta-feira e até às 23:59 de 2 de abril.

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Inquilinos pedem pagamento das rendas até dia 15 de cada mês

  • Lusa
  • 23 Março 2020

Para fazer face às dificuldades causadas pela pandemia do coronavírus, associações de inquilinos pediram ao Governo a extensão do período de pagamento das rendas até dia 15 de cada mês.

As associações dos inquilinos Lisbonenses, dos inquilinos e condóminos do Norte e de Setúbal pediram ao Governo a adoção de medidas excecionais perante a covid-19, como a extensão do período de pagamento de rendas.

Numa carta aberta enviada ao primeiro-ministro, António Costa, a Associação dos Inquilinos Lisbonenses (AIL), a Associação dos Inquilinos e Condóminos do Norte e a Inquiset – cooperativa de inquilinos de Setúbal pediram ao Governo “a extensão do período de pagamento das rendas” até ao dia 15 de cada mês, durante o estado de emergência.

Por outro lado, as associações defendem que, nos casos de redução de rendimentos dos inquilinos habitacionais, seja aplicada uma redução de igual percentagem nas respetivas rendas, “sendo o diferencial subsidiado pela Segurança Social diretamente ao senhorio”, bem como que o subsídio ou isenção de IRS seja concedido apenas aos senhorios “cujas rendas não sejam especulativas”.

Os inquilinos e condóminos querem ainda que seja decretada a obrigatoriedade de as rendas serem pagas através de depósito ou transferência bancária, mitigando a transmissão do novo coronavírus.

“As associações subscritoras não estão a reclamar, ao momento, a revogação da atual legislação e a elaboração e aprovação de nova legislação do arrendamento. Apenas se limitam a requerer medidas excecionais, ponderadas e ajustadas, para uma situação excecional”, lê-se no documento.

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Oficial: UEFA adia finais da Liga dos Campeões e Liga Europa

Com a crise do novo coronavírus, a UEFA adiou hoje formalmente as finais das duas principais competições a nível europeu, originalmente agendadas para Maio de 2020.

Depois dos rumores veio a oficialização. A UEFA adiou esta segunda-feira as finais da Liga dos Campeões (edição masculina e feminina) e Liga Europa que estavam originalmente agendadas para maio de 2020.

Através de uma nota no site oficial, o organismo liderado por Aleksander Čeferin referiu que os jogos foram adiados por tempo indeterminado.

“Como resultado do COVID-19 na Europa, a UEFA tomou hoje formalmente a decisão de adiar os seguintes jogos: a final da Liga dos Campeões feminina, a final da Liga dos Campeões e a final da Liga Europa, originalmente agendados para Maio de 2020”, pode ler-se no comunicado que termina com o seguinte aviso: “Ainda não foi tomada nenhuma decisão em relação a novas datas”.

Contudo, a UEFA revelou ainda que, em conjunto com as entidades europeias, vai analisar as opções disponíveis mas sem querer comprometer-se com uma data específica para a tomada de decisão.

De recordar, que a final da Liga dos Campeões masculina, iria realizar-se em Istambul, na Turquia; a final da Liga dos Campeões feminina, seria disputada em Viena, na Áustria e, por fim, a final da Liga Europa, iria acontecer em Gdansk, na Polónia.

 

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Empresas estimam quebras de 20%. Querem que Estado pague a horas

  • Lusa
  • 23 Março 2020

As empresas inquiridas pela CCIP estimam que a pandemia do coronavírus leve a quebras de 20% nas vendas. Pedem menos impostos ao Estado e pagamentos a horas.

As empresas portuguesas estimam quebras nas vendas de cerca de 20% por causa do surto de Covid-19 e pedem ao Estado a redução de impostos e que efetuem os pagamentos a horas, segundo um inquérito da CCIP.

Em comunicado, a Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa (CCIP) adiantou que levou a cabo um inquérito sobre o impacto do coronavírus na atividade empresarial dos seus associados e que os resultados “são preocupantes: quebra nas vendas, problemas de liquidez e dificuldade de pagamentos de salários”.

Os resultados do inquérito, realizado a 161 empresas, mostram que “mais de 68% das empresas inquiridas sentem um impacto negativo ao nível das vendas no mercado nacional”, sendo que 57,7% “estima que o declínio das vendas em 2020 possa ser superior a 20%”. No caso das microempresas a expectativa é ainda maior, com 72,4% a prever “uma quebra de 20% nas vendas”, de acordo com a CCIP.

Tendo em conta estes resultados, “as empresas pedem a implementação de várias medidas e destacam a importância das empresas públicas e Estado pagarem a horas. Os tempos médios de pagamento em Portugal têm vindo a diminuir, no entanto o Estado demora em média 75 dias a pagar a fornecedores, quando a média europeia é de 42 dias”, assegurou a organização.

No inquérito, as empresas indicam como fatores que mais podem prejudicar a atividade empresarial a diminuição da procura (78,8%), problemas de tesouraria (55,9%), quebra na produção (35,4%), restrições de viagens (36,6%) e cancelamento de feiras (34,1%), destacou a CCIP. Além disso, as organizações inquiridas estão “igualmente preocupadas com a falta de liquidez e 23,1% dos inquiridos referem que não conseguem resistir mais de 30 dias sem receber um apoio para as necessidades de tesouraria”.

Paralelamente, 30% das empresas diz “não estar em condições de cumprir com as obrigações salariais e fiscais de março e abril”.

Este inquérito recolheu respostas de 161 empresas, de diversos setores de atividade, como o comércio (16,2%), indústria (18,6%) e serviços (65,2%) entre 18 e 22 de março, revelou a entidade.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infetou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram. Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o último balanço da Direção-Geral da Saúde.

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Covid-19: Frederico Varandas foi notificado a regressar ao Exército

  • Lusa
  • 23 Março 2020

Frederico Varandas, médico presidente do Sporting, foi um dos militares na reserva notificado para voltar ao serviço devido à pandemia de Covid-19, confirmou à Lusa o Ministério da Defesa.

Frederico Varandas, médico presidente do Sporting, foi um dos militares na reserva notificado para voltar ao serviço devido à pandemia de Covid-19, confirmou esta segunda-feira à Lusa o Ministério da Defesa.

Esta informação não coincide com o que o presidente leonino afirmou, através do Instagram, na quinta-feira, onde escreveu estar disponível para voltar a “servir” Portugal enquanto vigorar o estado de emergência.

Numa nota enviada esat segunda-feira à Lusa, o ministério esclareceu que “o capitão Frederico Varandas detinha licença especial para efeitos eleitorais”, de acordo com a Lei de Defesa Nacional e que permite a um militar concorrer a eleições.

Essa licença caducou “com a entrada em vigor do decreto do Presidente da República”, que impôs o estado de emergência, pelo que é determinado “o regresso do militar à sua anterior situação”, ainda segundo o esclarecimento do ministério.

“Consequentemente, o Exército Português notificou todos os seus militares que detinham licenças com a natureza referida sobre a necessidade de se apresentarem ao serviço”, lê-se na nota, tendo Frederico Varandas sido um dos militares a quem foi ordenado o regresso.

Em 19 de março, o Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) fez um apelo a voluntários – inclusive militares na reserva e na reforma, e ex-militares – para auxiliarem as Forças Armadas no reforço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Logo nesse dia, o presidente do Sporting, Frederico Varandas, disse que acedeu ao apelo do EMGFA e mostrou-se disponível para voltar a “servir” Portugal enquanto vigorar o estado de emergência, devido à pandemia de Covid-19.

Já servi o país, hoje vou voltar a fazê-lo enquanto o estado de emergência durar…e voltarei sempre que Portugal precisar. Vamos… vamos com tudo!”, escreveu o líder ‘leonino’, numa mensagem divulgada na rede social Instagram, acompanhada por uma fotografia do próprio com o filho ao colo.

No comunicado, o Ministério da Defesa refere que o Estatuto dos Militares das Forças Armadas define que “as funções militares são, em regra, exercidas em regime de exclusividade”, embora o Chefe do Estado-Maior do Exército possa “autorizar o desempenho de outras funções em regime de acumulação, mediante requerimento do interessado”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 15.100 morreram.

Depois de surgir na China, em dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.

Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o balanço feito esta segunda-feira pela Direção-Geral de Saúde.

O país encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.

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Covid-19 obriga Lloyd´s of London a tocar Lutine Bell

  • ECO Seguros
  • 23 Março 2020

O sino colocado no átrio central do icónico edifício da Lloyd´s of London tem séculos de História. Por causa da Covid-19 ouviu-se uma rara badalada: o mercado encerrou por tempo indeterminado.

A entidade mantém-se em funcionamento, mas a monumental sala de subscrição de seguros (Underwriting Room) do edifício conhecido pelo exterior metálico e tubular e pelo pátio interior aberto até ao topo, normalmente marcado por rodopio de milhares de pessoas (incluindo turistas visitantes), fechou na passada quinta-feira, pelas 16:00 (hora de Lisboa).

Sede da plataforma mais antiga do mundo na indústria de seguros, o edifício da Lloyd´s of London fez ouvir uma rara badalada da Lutine Bell, anunciando encerramento do mercado. Por causa da pandemia, a instituição suspendeu atividade presencial por tempo indeterminado.

Quando o átrio do formigueiro voltar a reabrir, ainda sem data marcada, a Lutine Bell tocará duas vezes, anunciou a Lloyd´s of London salientando pesar pelos motivos de fecho. Recuperada há uns 160 anos de uma fragata afundada décadas antes, a sineta ouve-se muito poucas vezes, apenas para anúncios simbolicamente solenes ou tristes, como no trágico 11 de setembro de 2001.

Seis dias antes, sexta-feira (13 março), a instituição londrina de seguros já havia fechado por 24 horas para realização de testes de resiliência, concluídos com sucesso. Por conseguinte, confiando que os seus protocolos de emergência para continuidade da negociação estão operativos, a plataforma prossegue atividade por meios alternativos e promete reavaliar a situação numa base semanal.

A sineta (Lutine Bell no original) é um artefacto em bronze que pertenceu à fragata Lutine (uma embarcação do século XVIII), na altura ao serviço da coroa britânica e afundada em finais de 1799 ao largo dos Países Baixos, quando transportava uma preciosa carga de ouro. Quase 60 anos depois, uma expedição que não conseguiu resgatar o tesouro regressou com o sino que, até à atualidade, se mantém simbolicamente na posse da Lloyd´s of London.

Preservada no centro do átrio do imóvel, tradicionalmente, a Lutine Bell soa apenas em cerimónias solenes, para anunciar manifestações de pesar (quando algum navio segurado pelos associados da Lloyd´s se perde no fundo dos mares) ou em situações trágicas, como no caso dos atentados de 11/9, nos EUA. Agora, sob o impacto da pandemia, voltou a ecoar.

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Está em isolamento? Até dentro de casa há coisas que não pode fazer, avisa a DGS

  • Tiago Lopes
  • 23 Março 2020

A Direção-Geral de Saúde (DGS) divulgou uma lista de recomendações para todos aqueles que têm de ficar em confinamento. Ficar em casa não chega. Há cuidados a ter.

Portugal está em estado de emergência por causa do coronavírus. Há, por isso, regras as cumprir por todos os cidadãos, mas especialmente por aqueles que se enquadram nos grupos de risco. Entre esses, estão os que já estão infetados, que estão obrigados a ficarem em isolamento. Mas mesmo fechados em casa, há cuidados a ter. Há coisas que não pode fazer.

No documento divulgado no Twitter, a DGS começa por recordar que “as pessoas a quem tenha sido indicado isolamento pelo profissional de saúde, devem ficar em casa” de forma a “evitar a transmissão da doença”.

Depois, faz referência a cenários em que as pessoas partilham a mesma casa, aconselhando que devem “promover o distanciamento das pessoas” e que artigos de higiene pessoal não devem ser partilhados. Nem mesmo alguns utensílio devem trocar de mãos, seja um simples talher, um prato ou o comando da televisão.

Neste conjunto de 10 recomendações, a DGS aborda também o tema das máscaras. Diz que o uso das mesmas só deve ser aplicado quando recomendado.

Se quanto às máscaras há quem desafie as recomendações da DGS, há outras regras com as quais todos concorda. Lavar frequentemente as mãos é uma delas. 20 segundos são suficientes para garantir uma boa higiene, reduzindo assim o risco de contágio.

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Recessão será tão má como crise financeira de 2008 “ou pior”, alerta FMI

É mais uma previsão devastadora para a economia mundial: o Fundo Monetário Internacional avisou que esta recessão será tão má como a da crise financeira de 2008. "Ou pior".

A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, avisou esta segunda-feira os países do G20 que esta recessão provocada pelo coronavírus será tão má como a da crise financeira de 2008, “ou pior”.

Para 2020 o outlook é negativo”. Prevê-se “uma recessão pelo menos tão má como durante a crise financeira mundial ou pior“, disse Georgieva aos ministros das Finanças e aos governadores dos bancos centrais das 20 principais economias do mundo.

Contudo, há uma esperança: “Prevemos uma recuperação em 2021”. Para lá chegarem, os países têm de dar prioridade à contenção do vírus e ao reforço dos sistemas de saúde “em todo o mundo”. “O impacto económico é e será severo, mas quanto mais depressa o vírus for parado, mais rapidamente e forte será a recuperação“, antecipa a diretora-geral do FMI.

“Os custos humanos da pandemia do coronavírus já são incalculáveis e todos os países precisam de trabalhar em conjunto para proteger as pessoas e limitar o dano económico. Este é um momento para solidariedade”, afirmou Georgieva, elogiando os passos já dados pelos governos e pelos bancos centrais. Ainda assim, “mais será preciso, especialmente na frente orçamental“.

O FMI considera que as economias avançadas estão, em geral, numa posição melhor para responder à crise, “mas muitos países de mercados emergentes e de baixo rendimento enfrentam desafios significativos”. Estes países são os que mais sentem a aversão ao risco nos mercados financeiros. Segundo o Fundo, os investidores já retiraram 83 mil milhões de dólares dos mercados emergentes desde o início desta crise, “a maior fuga de capitais de sempre“.

Quase 80 países já pediram ajuda ao FMI

A diretora-geral do FMI revelou também que “perto de 80 países” já pediram a ajuda do Fundo e, por isso, está a “aumentar o financiamento de emergência de forma massiva”, trabalhando “de perto” com outras instituições financeiras internacionais, como é o caso do Banco Mundial, para ajudar os países.

Em causa está a capacidade de financiamento de um bilião de dólares que o FMI tem e que já disse estar pronto a usar, se necessário, além Fundo de Contenção e Alívio de Catástrofes possui cerca de 400 milhões de dólares para ajudar os países mais pobres no alívio da dívida.

"Estes são circunstâncias extremas. Muitos países já estão a tomar medidas sem precedentes. Nós no FMI, em parceria com os nossos membros, estamos a fazer o mesmo”

Kristalina Georgieva

Acresce que o Fundo está a equacionar uma proposta para facilitar a rede de liquidez entre os bancos centrais, principalmente nas economias emergentes.

Estes são circunstâncias extremas. Muitos países já estão a tomar medidas sem precedentes. Nós no FMI, em parceria com os nossos membros, estamos a fazer o mesmo“, assegurou Kristalina Georgieva.

(Notícia atualizada às 18h03 com mais informação)

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Covid-19: Fábrica de bicicletas FJ Bikes Europe em Águeda fecha unidade

  • Lusa
  • 23 Março 2020

A fábrica de bicicletas da FJ Bikes Europe, em Águeda, encerrou por indicação da autoridade de saúde local, depois de uma funcionária ter sido infetada com o novo coronavírus.

A fábrica de bicicletas da FJ Bikes Europe, em Águeda, encerrou por indicação da autoridade de saúde local, depois de uma funcionária ter sido infetada com o novo coronavírus, informou esta segunda-feira a autarquia.

“Trata-se de uma funcionária que teve um teste positivo para Covid-19 e o delegado de saúde deu indicação que a empresa teria de ficar de quarentena”, disse à Lusa o presidente da câmara, Jorge Almeida.

O autarca esclareceu que a funcionária da multinacional asiática, que está situada no Parque Empresarial do Casarão, “não é nem natural, nem residente no concelho”.

Ao que se supõe, a cadeia de transmissão não se iniciou aqui”, acrescentou o autarca.

Esta é a segunda empresa a encerrar portas no concelho, devido à pandemia de Covid-19, depois de a Miranda & Irmão, outra empresa ligada ao setor das duas rodas, também ter sido colocada de quarentena.

De acordo com dados da câmara, o número de casos confirmados de Covid-19 no concelho mantém-se em cinco, embora “as autoridades de saúde estejam a seguir mais dois casos do concelho vizinho que foram agora descobertos”.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 341 mil pessoas em todo o mundo, das quais morreram mais de 15.100.

Em Portugal, há 23 mortes e 2.060 infeções confirmadas, segundo o balanço feito esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde.

O país encontra-se em estado de emergência desde as 00:00 de quinta-feira e até às 23:59 de 02 de abril.

Além disso, o Governo declarou na terça-feira o estado de calamidade pública para o concelho de Ovar.

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Itália regista 601 mortes por coronavírus nas últimas 24 horas. Números descem pelo segundo dia consecutivo

Os números globais apontam para 6.077 vítimas mortais em Itália desde o início do surto. O aumento no número de vítimas mortais foi inferior ao registado nos últimos dois dias.

O número de mortos devido ao surto de Covid-19 em Itália aumentou em 601 para 6.077, revelaram as autoridades de saúde do país. Este é o segundo dia consecutivo com uma ligeira queda no número de mortos devido ao coronavírus no país.

Já o número total de casos na Itália subiu para 63.297, em relação aos anteriores 59.138, um aumento de 8.1%, informou a Agência de Proteção Civil, de acordo com a agência de notícias italiana Ansa (acesso livre, conteúdo em italiano). Este é o menor aumento em termos percentuais desde que o contágio foi identificado, a 21 de fevereiro.

Das pessoas originalmente infetadas em todo o país, 7.432 recuperaram totalmente, mais 408 do que no dia anterior. O norte de Itália continua a ser a zona mais afetada pelo surto, permanecendo em situação crítica. A região da Lombardia regista já 3.776 mortes e mais de 28 mil casos.

A Itália já ultrapassou a China no número de mortes, e é o segundo país com mais casos identificados de infeção de Covid-19. Há relatos de que o sistema de saúde está sob pressão com o aumentar dos casos e os médicos têm que escolher em entre quem tem mais probabilidade de se salvar. Em entrevista ao canal 12 da televisão italiana, citada pelo Jerusalem Post, um médico israelita, que, está em serviço no norte de Itália, diz que as ordens que os médicos têm são de não atribuir ventiladores a pessoas com mais de 60 anos, visto existir falta desse tipo de equipamentos e terem menos probabilidade e sobreviver.

Número de mortos no Reino Unido sobe para 335

No Reino Unido, o número de vítimas mortais aumentou para 335, mais 54 pessoas do que as registadas nas últimas 24 horas, sendo que mais de 46 mortes registadas em Inglaterra, aponta a Sky News (acesso livre, conteúdo em inglês).

Já o número de casos de pessoas infetadas também aumentou e está agora nos 6.650, quando ontem eram 5.683. Segundo a Sky News, o primeiro-ministro britânico está a ponderar colocar em prática novas medidas para atrasar a evolução da pandemia, já que no passado fim de semana várias pessoas foram aproveitar o sol para passearem, contrariando as recomendações das autoridades de saúde. O Boris Johnson fará esta segunda-feira pelas 20h30 (hora local) uma declaração ao país.

França contabiliza 860 mortos e mais de 19 mil casos

França registou esta segunda-feira 19.856 casos confirmados, o que representa mais 1435 casos do que os registados no domingo. Segundo o balanço das autoridades de saúde do pais, França conta já com 860 mortos, 186 dos quais registados nas últimas 24 horas, e mais de 8.670 pessoas hospitalizadas, avança o Le Monde (acesso livre, conteúdo em francês)

Depois de Itália, Espanha e Alemanha, este é o país com mais casos registados em território europeu. Segundo o site World o Meter, há 372.594 casos confirmados de Covid-19 em todo o mundo, sendo que mais de 16 mil pessoas já morreram devido à doença. Em Portugal, há 2.060 casos confirmados, sendo que 23 pessoas já morreram.

(Notícia atualizada às 18h47)

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José de Mello Saúde obtém 33 milhões junto do Bank of China e refinancia dívida

O grupo José de Mello Saúde obteve um financiamento de 33 milhões de euros a um prazo médio de quatro anos para refinanciar um empréstimo contraído em outubro de 2017.

A José de Mello Saúde obteve um financiamento de 33 milhões de euros a um prazo médio de quatro anos junto do Bank of China. O crédito permitiu refinanciar um outro empréstimo de 30 milhões de euros, que tinha sido contraído em outubro de 2017.

“Este financiamento, de médio longo prazo, foi utilizado integralmente para refinanciar um Schuldschein Loan [uma mecanismo de obtenção de financiamento] de 30 milhões de euros contratado em outubro de 2017 e com uma maturidade média de cerca de três anos”, informou o grupo de cuidados de saúde num comunicado enviado à CMVM.

Segundo a José de Mello Saúde, esta operação permite ao grupo prosseguir “a sua estratégia financeira com foco na redução de risco de refinanciamento, diversificação de fontes de funding e alargamento da maturidade média da sua dívida”. A operação de financiamento junto do Bank of China foi assessorada pelo Banco Invest.

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