Turismo de Portugal lança nova call para startups do setor turístico

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

Desde o seu início, este programa já envolveu 897 startups e projetos, que totalizaram um investimento de 5,1 milhões de euros, a que correspondeu um incentivo de três milhões de euros.

O Turismo de Portugal lançou esta sexta-feira uma nova call destinada a startups com potencial para dinamizar projetos inovadores turísticos com limite de 100 mil euros por iniciativa.

Segundo a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, presente no ‘webinar’ de apresentação da nova call Fostering Innovation in Tourism (FIT), o programa – lançado em 2016 – estará aberto até dia 21 de maio para receber candidaturas, sendo a expectativa que os acordos de investimentos possam ser firmados “ainda no mês de setembro”.

Os projetos deverão ter potencial para contribuir para o desenvolvimento da oferta turística do país, para aumentar a competitividade das empresas no setor e para melhorar a experiência do turista e subir o seu grau de satisfação. Segundo a governante, basicamente visa dinamizar projetos inovadores de base turística através de um apoio que permita viabilizar modelos de negócios.

O investimento a realizar pela Portugal Ventures será até ao limite de 100 mil euros por projeto e as candidaturas vão estar abertas até 21 de maio. A expectativa, segundo a governante, é que o acordo para o investimento possa ser firmado ainda no mês de setembro.

Desde o seu início, este programa já envolveu 897 startups e projetos, que totalizaram um investimento de 5,1 milhões de euros, a que correspondeu um incentivo de três milhões de euros.

Durante a apresentação do programa, que contou também com Sérgio Guerreiro, do Turismo de Portugal, a palavra de ordem para a retoma do setor turístico após o levantamento do estado de emergência na sequência da pandemia da covid-19 será “inovar e instigar confiança”.

“Já o era no passado, hoje ainda mais”, sublinhou a secretária de Estado do Turismo, acrescentando que depois do choque é necessário “encontrar oportunidades” nas diferentes áreas.

Rita Marques reiterou que o Governo está a preparar “um plano de retoma a dois anos para o setor do turismo, muito impactado com esta pandemia”, que visa estimular a procura pelo destino sol e praia, mais tradicional, mas também responder a “novos apetites” que vão surgir, nomeadamente por destinos que promovam a natureza, o bem-estar e a saúde.

A secretária de Estado recordou uma vez mais que em agosto de 2019, cerca de 50% das dormidas foram asseguradas pelos mercados nacional, espanhol e do Reino Unido e, por isso, o foco da recuperação dos próximos dois anos deverá estar em estimular o consumo nestes mercados: o mercado interno alargado (com contributo de Espanha), os mercados do Reino Unido e da França e “um ou outro mercado”.

Questionada pelos participantes do ‘webinar’, Rita Marques referiu que o turismo de negócios das grandes feiras “tal como o conhecemos” terá que mudar, pelo que será uma oportunidade de inovação para os empreendedores.

A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios.

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Afinal, Sergio Moro vai mesmo sair do governo de Bolsonaro

  • ECO
  • 24 Abril 2020

Com a oficialização da demissão do diretor-geral da Polícia Federal pelo presidente do Brasil, Sergio Moro cumpriu a ameaça e vai mesmo abandonar o governo de Jair Bolsonaro.

Afinal, Sergio Moro vai mesmo abandonar o governo de Jair Bolsonaro, tendo posto o cargo de ministro da Justiça à disposição. A ameaça já tinha sido noticiada esta quinta-feira, depois de conhecidas as intenções do presidente do Brasil de demitir o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, que tinha sido nomeado por Moro e era um homem da confiança do antigo juiz da operação Lava Jato.

A notícia está a ser avançada pela Folha de São Paulo, que, entre os avanços e recuos, explica que a alegada decisão final de Moro terá sido tomada na madrugada desta sexta-feira, depois de a demissão de Maurício Valeixo pelo presidente Bolsonaro ter sido oficializada por via de publicação no Diário Oficial da União. O jornal escreve que Moro já comunicou a saída do governo a pessoas próximas.

A agravar o diferendo entre Moro e Bolsonaro está o facto de a publicação oficial indicar que a demissão de Valeixo foi “a pedido” do próprio. Sem indicar como obteve a informação, o jornal brasileiro refere mesmo que o documento também tem a assinatura eletrónica de Moro, mas que o ministro demissionário não assinou formalmente o documento nem foi avisado pelo Planalto. Ainda assim, o nome terá sido incluído na exoneração por ter sido Moro a nomear o diretor-geral da Polícia Federal, tratando-se de uma formalidade, acrescenta.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h50)

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68% das empresas de têxtil estão em lay-off

O lay-off foi a medida de apoio mais utilizada pelo setor têxtil e vestuário, seguido das moratórias de crédito (35%), conclui a associação do setor.

O têxtil e vestuário são dos setores mais afetados pelo Covid-19. Para combater os efeitos da pandemia, 68% das empresas do setor estão em lay-off total ou parcial e 35% recorreram às moratórias de crédito, conclui um inquérito divulgado esta sexta-feira pela Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

No dia em que começam a ser pagos os primeiros cheques para as empresas em lay-off simplificado, as empresas revelam que vão continuar a recorrer ao lay-off (66%) no mês de junho e 40% está a considerar recorrer às linhas de crédito.

Os empresários tecem várias criticas às medidas de apoio anunciadas pelo Governo, como burocracia, dificuldades de interpretação, falta de clareza, regulamentação tardia das medidas, falta de flexibilidade nos instrumentos, diferenças entre comunicação governamental e execução pelos organismos responsáveis, morosidade e custo para as empresas, e medidas pouco ambiciosas.

Segundo a ATP estas medidas vão “privilegiar o endividamento futuro, o que necessariamente comprometerá a capacidade de crescimento e investimento nos próximos anos”.

Quebra nas encomendas é o principal problema do setor

A quebra nas encomendas é o principal problema no setor. Mais de 60% das empresas identificaram um impacto muito forte (superior a 50%) no que respeita à redução de encomendas no mês de abril, segundo os resultados do inquérito efetuado entre 14 e 20 de abril.

As estimativas para junho também não são animadoras, uma vez que 43% das empresas esperam uma redução na procura superior a 50% e 37% espera uma redução entre 25% e 50%.

Para além da quebra nas encomendas, os empresários destacam que sentem dificuldades no abastecimento de matérias-primas. Mais de metade das empresas inquiridas identificaram um impacto forte ou muito forte em termos de fornecimento de matérias-primas em abril. Itália, Espanha, Índia, China são as origens mais afetadas.

Fornecedores encerrados, mercados fechados, dificuldades aduaneiras, dificuldades de crédito, aumento do custo das matérias-primas são as principais razões.

Retoma económica incerta e pouco vigorosa

Numa altura em que a retoma da atividade económica está em cima da mesa, cerca de 35% das empresas apenas antevê uma ligeira retoma (até 20%) da atividade no mês de maio. No mês seguinte 45% dos inquiridos perspetiva uma retoma da atividade entre 20% a 60%. Apenas 11% acredita numa retoma a mais de 80% no final do mês de junho.

Numa fase em que várias empresas de têxtil e vestuário estão a produzir máscaras sociais e o presidente da ATP considera até que podem ser a salvação do setor, o inquérito realizado pela associação liderada por Mário Jorge Machado concluiu que apenas 25% das empresas inquiridas está a produzir equipamentos de proteção individual (EPIS) ou ou produtos para a área saúde.

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Sem acordo com os sindicatos, CTT ponderam lay-off

Os CTT estão a estudar recorrer ao regime de lay-off simplificado, depois de as negociações com os sindicatos não terem produzido um acordo em torno de medidas para fazer face à pandemia.

Os CTT podem vir a recorrer ao regime de lay-off simplificado, depois de as negociações com os sindicatos para a adoção de medidas excecionais para fazer frente ao impacto da pandemia não terem resultado em nenhum acordo. A informação foi avançada pelo Jornal de Negócios (acesso condicionado), mas a empresa postal diz que “não comenta rumores”.

O ECO confirmou que as reuniões com os sindicatos que representam os trabalhadores não produziram um acordo, pelo menos formal, e que as propostas apresentadas pela empresa terão sido rejeitadas. Ao Jornal de Negócios, Victor Narciso, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores de Correios e Telecomunicações, explicou que o desacordo com as propostas prendeu-se “apenas em questões de prazos ou de pormenor”.

Entre as propostas dos CTT estaria a do pagamento do subsídio de alimentação em cartão até maio de 2021, a marcação unilateral e imediata de férias vencidas em anos anteriores e ainda não gozadas e o pagamento de 50% do subsídio de férias em julho e os restantes 50% em agosto. Ora, num comunicado interno da empresa, a que o ECO teve acesso, o grupo liderado por João Bento “lamenta profundamente que não se tenha conseguido chegar a um acordo, apesar dos esforços de aproximação de ambas as partes”.

Nesse comunicado, a empresa admite, contudo, que “vai continuar a cumprir o atual acordo de empresa em vigor” e que “vai tomar decisões sobre eventuais novas medidas, sempre com o mesmo racional de menor impacto possível para o conjunto dos seus colaboradores”. Entre elas estará, então, o recurso ao lay-off, mas excluindo algumas funções, como os carteiros ou os trabalhadores do atendimento nas lojas.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h13)

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Número de infetados com coronavírus aumenta 1,99%. Há 854 mortos e 1.228 recuperados

Até à meia noite, o número de casos confirmados de Covid-19 em Portugal subiu para 22.797, enquanto o número de mortes provocadas pelo coronavírus aumentou para 854.

As autoridades de saúde portuguesas identificaram 444 novos casos de Covid-19, elevando de 22.353 para 22.797 o número de pessoas infetadas pelo novo coronavírus no país. Trata-se de uma taxa de crescimento diário de 1,99%. Nas últimas 24 horas, morreram 34 pessoas, elevando o número de vítimas mortais para 854, de acordo com os dados da Direção-Geral de Saúde.

Segundo o último balanço das autoridades de saúde, dos 22.797 casos confirmados em Portugal por Covid-19, 1.068 pessoas estão atualmente internadas (menos 27 do que nas últimas 24 horas), das quais 188 em unidades de cuidados intensivos (menos 16). A maioria dos doentes continua ser tratada no domicílio. Nesse sentido, na conferência de imprensa diária, o secretário de Estado, António Lacerda Sales, disse que há 86,2% dos casos em tratamento domiciliário e 4,7% em internamento, “dos quais 0,8% em unidades de cuidados intensivos e 3,9% em enfermaria.”

Quanto ao número de mortes, há mais 34 óbitos declarados nas últimas 24 horas pela doença, em linha com as projeções dos dois últimos dias. No total, já 854 pessoas já morreram desde que o surto foi detetado no país, a 2 de março. “A taxa de letalidade global é 3,7% e a taxa de letalidade em pessoas acima dos 70 anos é de 13,5%”, apontou António Lacerda Sales.

O número de pessoas recuperadas continua a aumentar. São agora 1.228 recuperados, mais 27 do que no balanço anterior. Há ainda 4.377 pessoas a aguardar resultados laboratoriais, bem como 29.621 em vigilância pelas autoridades de saúde.

O Norte continua a ser a região mais afetada, com um total total de 13.707 casos confirmados e 491 vítimas mortais. Segue-se a região de Lisboa e Vale do Tejo conta com 5.277 casos e 166 mortes e o Centro com 3.116 pessoas infetadas e 163 mortes.

No Algarve, há 320 infetados e 11 vítimas mortais, enquanto o Alentejo tem 183 casos confirmados e uma morte. Nas regiões autónomas, há 109 casos de infeções nos Açores, sendo que morreram já oito pessoas. Na Madeira não há registo de vítimas mortais, sendo que se mantêm os 85 doentes confirmados.

“Estamos a realizar cerca de 31 mil testes por milhão de habitante”

Na conferência de imprensa diária, o secretário de Estado da Saúde adiantou que desde o dia 1 de março “foram feitos 317 mil testes de diagnóstico em Portugal”. Na última terça-feira foi o dia foram processadas mais amostras: “14.769 testes, das quais 7,6% com resultado positivo”, aponta António Sales. Para o governante, isto revela que “o aumento de testagem não se tem refletido num aumento proporcional de casos positivos, o que é seguramente um indicador positivo”.

Ainda relativamente à capacidade de testagem, o secretário de Estado disse que desde o dia 1 de abril foi feita uma média de 10.729 testes por dia, bem acima dos valores registados no início da pandemia. “Estamos a realizar cerca de 31 mil testes por milhão de habitante o que nos parece significativo”, revelou.

Distanciamento social e regras de higiene são para manter durante desconfinamento

Face aos resultados apresentados e apesar de Portugal ter conseguido “manter uma curva controlada”, a diretora-geral da Saúde avisa que “não são níveis zero, nem tendem para zero”, pelo que as medidas distanciamento social e regras de higiene são para manter durante desconfinamento.

Para Graça Freitas é fundamental “manter muitas das regras que aprendemos” durante estas semanas. “Temos de continuar a conviver dentro dos nossos pequenos núcleos familiares, dentro dos nossos pequenos núcleos de amigos, mas com distanciamento social em relação às outras pessoas”, recomenda a diretora-geral da Saúde. Além disso, apela ao reforço da “higiene pessoal e a higiene das superfícies“, assim que o Estado de Emergência for levantado.

A ideia é “adquirir uma nova forma de viver”, já que mesmo que as restrições sejam levantadas de forma gradual “o vírus continua a circular em Portugal, na Europa e no mundo”, concluiu.

Esta sexta-feira, o primeiro-ministro voltou a frisar que a 30 de abril o Conselho de Ministros vai anunciar qual é o calendário de libertação das normas de confinamento, sublinhando que o levantamento das restrições deverá ser feito de 15 em 15 dias e por setores: os primeiros levantamentos acontecerão a 4 de maio, a segunda vaga a 18 de maio e a terceira a 1 de junho, frisou.

(Notícia atualizada às 14h34)

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Costa repete as restrições da Páscoa no fim de semana do 1.º de maio. Estão proibidas deslocações entre concelhos

O Governo irá decretar no próximo fim de semana prolongado a mesma norma que adotou no período da Páscoa, proibindo as deslocações entre diferentes concelhos.

António Costa anunciou esta sexta-feira que o Governo irá decretar no próximo fim de semana prolongado do dia do trabalhador, de 1 a 3 de maio, a mesma norma que adotou durante a Páscoa. Ou seja, vão estar proibidas as deslocações entre concelhias, salvo as exceções indicadas pelo Executivo. Logo a seguir a estes três dias de maiores restrições, a 4 de maio começarão a ser levantadas algumas restrições.

“O Governo irá decretar para o próximo fim de semana, que é um fim de semana prolongado, que vai de 1 a 3 de maio, a mesma norma que se adotou para o período da Páscoa e, portanto, com a proibição de deslocações interconcelhias de forma a limitar muito a margem de circulação“, disse Costa, em declarações transmitidas pela RTP3 a partir de São Bento, após uma reunião com a comunidade islâmica por causa do Ramadão.

“Todos os dias temos de manter o maior grau possível de contenção e isolamento para continuar a manter o sucesso”, argumentou o primeiro-ministro, ressalvando que “para lá do estado de emergência não vamos viver a vida normalmente” e que “cada vez que se ganha na contenção, ganha-se liberdade futura”.

O estado de emergência deverá acabar a 2 de maio — é essa a intenção de Belém e São Bento –, mas estas restrições relacionadas com o 1.º de maio vão manter-se também no dia 3. O primeiro-ministro explicou que, mesmo sem estado de emergência, o Estado tem cobertura legal para impor as restrições, nomeadamente a proibição da deslocação entre concelhos.

Na Páscoa, o decreto do Governo definia que, regra geral, os cidadãos “não podem circular para fora do concelho de residência habitual” durante este período, “salvo por motivos de saúde ou por outros motivos de urgência imperiosa”. Esta restrição acresce às que já estão em vigor, algumas até antes do estado de emergência.

Costa voltou a frisar que a 30 de abril o Conselho de Ministros vai anunciar qual é o calendário de libertação das normas de confinamento. “Temos de fazer isto com segurança, dando um passo de cada vez”, disse, referindo que os passos serão dados de 15 em 15 dias e por setores: os primeiros levantamentos acontecerão a 4 de maio, a segunda vaga a 18 de maio e a terceira a 1 de junho.

Não abrangerão ainda todos os setores de atividade“, ressalvou, assinalando que no dia 30 de abril também serão anunciados os setores que poderão retomar a sua atividade em cada uma das três datas referidas. Ainda assim, haverá “sempre restrições na lotação e em matéria de equipamento de proteção individual seja para quem está a atender como para os clientes”. Também terão de ser adotadas medidas de proteção nos transportes públicos, tal como o Governo já tinha dito.

“Mais vale ir agora lentamente com segurança do que termos surpresas desagradáveis”, disse Costa, assumindo o objetivo de manter “controlável” a propagação do vírus durante este período de progressiva “normalização”.

(Notícia atualizada às 13h39 com mais informação)

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Governo pondera abrir pequeno comércio a 4 de maio

De acordo com João Vieira Lopes, a hipótese que está estudada é a abertura do pequeno comércio a 4 de maio. A decisão final é tomada pelo Governo na próxima quinta-feira.

O próximo mês deverá ficar marcado pela reabertura da economia “de forma escalonada” e começando pelos estabelecimentos mais pequenos. Esta sexta-feira, à saída de uma reunião com o primeiro-ministro, o presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, adiantou aos jornalistas que o que está estudado é a hipótese de alguns estabelecimentos — os mais pequenos e “de proximidade” — abrirem a partir de 4 de maio.

Em declarações transmitidas pela SIC Notícias, o líder da CCP afirmou que a abertura de alguns setores deverá se feita “de forma escalonada a partir do princípio de maio” e até ao fim do mês. João Vieira Lopes acrescentou, depois, que a hipótese que está prevista é que essa abertura aconteça já a 4 de maio, dois dias após o fim do atual estado de emergência (se não for renovado).

“Os estabelecimentos que abrirão nalguns setores, numa fase inicial, serão os de dimensão mais pequena”, detalhou Vieira Lopes. O represente do comércio e serviços explicou que a opção de abrir primeiro os estabelecimentos “de proximidade” serve para evitar “uma grande pressão de deslocações e aglomerações”.

A decisão final será tomada pelo Governo na próxima quinta-feira, dia 30 de abril, em função da evolução da pandemia e após terem sido ouvidos o Presidente da República, o presidente da Assembleia da República, os partidos políticos, os parceiros sociais, os serviços de saúde e os epidemiologistas.

Para João Vieira Lopes, é preciso que “haja regras claras e contenção” neste momento de eventual reabertura da economia.

À saída da mesma reunião, o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor, João Torres, disse que os primeiros 15 dias após o estado de emergência terão de ser marcados “por alguma transição para uma normalidade, que na verdade não é uma normalidade equivalente àquela que vivíamos antes da crise de Covid-19″.

“É muito importante termos a consciência de que, na primeira quinzena, devem ser observados especiais cuidados“, sublinhou o responsável, confirmando que a reabertura da economia deverá começar pelos estabelecimentos mais pequenos. João Torres salientou, por outro lado, que quando essa reabertura arrancar será acompanhada por um conjunto de restrições para evitar a ideia de que “vamos voltar à normalidade”, o que não vai acontecer “nos próximos meses”.

No debate quinzenal desta semana, o primeiro-ministro já tinha aberto a porta à aplicação de medidas de desconfinamento de 15 em 15 dias, assim que o estado de emergência for levantado. António Costa avisou, contudo, que o país tem de estar preparado para “recuar se for necessário”, acrescentando que “o novo normal” passará por ter de se usar máscaras nos transportes públicos e nas escolas e que os restaurantes terão uma lotação menor.

O estado de emergência foi renovado, pela segunda vez, a 16 de abril, com os votos a favor do PS, PSD, Bloco de Esquerda, CDS e PAN. Termina a 2 de maio. O Presidente da República disse esperar não ter de voltar prolongar esta medida.

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Encomendas postais em Portugal sobem 10% durante o confinamento

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

Na semana entre 13 e 19 de abril, o tráfego das encomendas postais em Portugal subiu 10%, estima a Anacom. Contrariamente às encomendas internacionais que diminuíram 25%.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) estima que o tráfego das encomendas postais em Portugal tenha subido 10% na semana terminada em 19 de abril, face ao período anterior às medidas excecionais associadas à pandemia.

Em comunicado divulgado esta sexta-feira, o regulador refere que na semana entre 13 e 19 de abril, o tráfego das encomendas postais em Portugal tenha subido 10% comparativamente ao período de entrada em vigor das medidas excecionais e temporárias para mitigar a propagação da pandemia do novo coronavírus.

“As encomendas internacionais diminuíram, 25% no caso das encomendas enviadas, e 7% no caso das encomendas recebidas”, refere a Anacom.

“No total das encomendas nacionais e internacionais o aumento foi de 7%”, acrescentou.

Já em relação à semana anterior à iniciada em 13 de abril, “o tráfego total de encomendas aumentou 30%, com subidas significativas tanto no tráfego nacional como internacional”, refere o regulador das comunicações eletrónicas.

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Construção do túnel ferroviário e rodoviário mais longo do mundo começa em 2021

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

O túnel, que deve estar operacional em meados de 2029, vai ligar a Alemanha à Dinamarca em 10 minutos de carro e sete minutos de comboio.

A Dinamarca anunciou esta sexta-feira que a construção do túnel ferroviário e rodoviário submerso mais longo do mundo, o Femernbelt, que ligará o reino escandinavo à Alemanha, começa em 1 de janeiro de 2021, no lado dinamarquês.

“As obras na Lolland [região no sul de Copenhaga] começarão no dia 1 de janeiro de 2021 e estarão prontas para continuar no lado alemão em meados de 2022”, disse o Ministério dos Transportes em comunicado de imprensa, divulgado esta sexta-feira.

O projeto do túnelMinistério dos Transportes da Dinamarca

Com quase 18 quilómetros de comprimento, o túnel vai ligar as ilhas dinamarquesas de Lolland-Falster à região alemã de Schleswig-Holstein, passando sob o mar Báltico. “A ligação Femernbelt vai ser uma nova porta de entrada para a Europa (continental) e uma nova passagem para futuras soluções de transporte verde”, afirmou o ministro, Benny Engelbrecht, citado no comunicado de imprensa.

O consórcio que vai construir a ligação queria começar a trabalhar a partir de meados de 2020, mas, “entre outras coisas por causa da crise do coronavírus, isso não foi possível”, adiantou o Ministério dos Transportes da Dinamarca.

O túnel, que deve estar operacional em meados de 2029, vai ligar a Alemanha à Dinamarca em 10 minutos de carro e sete minutos de comboio, em vez de uma hora de ‘ferry’ a atravessar o estreito de Fehmarn, ou fazer um desvio de 160 km através da região dinamarquesa da Jutlândia.

No lado alemão, o início dos trabalhos está suspenso por decisão judicial. As autoridades locais deram sinal verde para a construção do túnel, mas os críticos da obra apresentaram um recurso em tribunal, ainda em apreciação.

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Quase 200 mil mortos e mais de 2,7 milhões de infetados em todo mundo

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

O Covid-19 já infetou 2,7 milhões de pessoas em todo o mundo e provocou a morte a quase 200 mil pessoas. Depois dos EUA, os países com mais óbitos são Itália, Espanha e França.

A pandemia de Covid-19 já ultrapassou os 2,7 milhões de infetados e matou quase 200 mil pessoas em todo o mundo desde que surgiu em dezembro na China, segundo um balanço da AFP às 11:00.

De acordo com os dados da agência de notícias francesa, a partir de dados oficiais, foram registados 190.989 mortos e mais de 2.719.450 infetados em 193 países.

Pelo menos 720 mil pessoas foram consideradas curadas pelas autoridades de saúde.

Os Estados Unidos, que registaram a primeira morte ligada ao coronavírus no final de fevereiro, lideram em número de mortos e casos, com 49.963 e 869.172, respetivamente.

Pelo menos 80.934 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde nos Estados Unidos.

Depois dos Estados Unidos, os países com mais óbitos são Itália, com 25.549 para 189.973 casos, Espanha com 22.524 (219.764 casos), França com 21.856 (158.183 casos) e o Reino Unido com 18.738 (138.078 casos).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou 82.804 casos (seis novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.632 mortes (nenhuma nova) e 77.207 recuperações.

Desde as 19:00 de quinta-feira, a Serra Leoa anunciou a primeira morte ligada ao vírus no seu território.

Até às 11:00 desta sexta-feira, a Europa totalizou 116.907 mortos para 1.311.888 casos, Estados Unidos e Canadá 52.162 mortos (910.924 casos), Ásia 7.651 (187.791 casos), América Latina e Caraíbas 6.777 (130.705 casos), Médio Oriente 6.101 (142.849 casos), África 1.288 (27.335 casos) e Oceânia 103 (7.964 casos).

A AFP alerta que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do número real de infeções, já que um grande número de países está agora a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar.

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Concursos de obras públicas sobem 65% para 1.659 milhões. Março foi mês recorde

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

“Março foi o melhor mês de que há registo em termos de anúncios de lançamento de procedimentos desde o início desta série, em 2010”, diz AICCOPN.

Os concursos de obras públicas promovidos no primeiro trimestre aumentaram 65% face ao mesmo período de 2019, para 1.659 milhões de euros, e os contratos celebrados subiram 10% para 411 milhões de euros, informou esta sexta-feira a AICCOPN.

Segundo se lê na edição de abril do Barómetro das Obras Públicas da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), março foi “o melhor mês de que há registo em termos de anúncios de lançamento de procedimentos desde o início desta série, em 2010”, tendo o volume de concursos de obras públicas promovidos atingido os 1.128 milhões de euros.

Conforme explica, “tal deve-se à publicação, só neste mês, de nove concursos de valor igual ou superior a 25 milhões de euros, os quais somam 872 milhões de euros, mais de três quartos do total”.

Em causa estão projetos como as novas linhas de metro do Porto e de Lisboa e a modernização da Linha da Beira Alta, “alguns dos quais já haviam sido previamente objeto de concurso que, devido aos preços base demasiado baixos, tinham ficado desertos”, avança a AICCOPN.

Nos primeiros três meses de 2020, no âmbito de concursos de empreitadas de obras públicas foram celebrados e reportados no Portal Base 309 milhões de euros, mais 18% em termos de variação homóloga temporalmente comparável (v.h.t.c.), ou seja, utilizando a variação homóloga com a informação disponível até dia 15 do mês seguinte à data da celebração dos contratos.

Já os contratos de empreitadas celebrados em resultado de ajustes diretos e consultas prévias somaram apenas 74 milhões de euros, com uma v.h.t.c. de -1%.

No seu conjunto, o montante total de empreitadas de obras públicas objeto de celebração de contrato e registado no Portal Base foi de 411 milhões de euros, valor a que corresponde uma v.h.t.c. de +10%.

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UE recomenda divisórias entre funcionários no regresso ao trabalho

  • Lusa
  • 24 Abril 2020

A União Europeia divulgou um conjunto de "orientações para um regresso seguro ao local de trabalho". Recomenda às empresas a colocação de uma barreira impermeável entre os trabalhadores.

A União Europeia (UE) recomendou, para um “regresso seguro” ao trabalho devido à pandemia de Covid-19, a colocação de divisórias entre funcionários nas empresas e incentivou a continuação do teletrabalho e a utilização de transportes individuais em vez dos coletivos.

Numa altura em que os Estados-membros analisam o levantamento das restrições adotadas para tentar conter a propagação do novo coronavírus, a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho, em cooperação com a Comissão Europeia, divulgou esta sexta-feira “orientações para um regresso seguro ao local de trabalho”, que incluem, por exemplo, a recomendação de as empresas “colocarem uma barreira impermeável entre os trabalhadores, especialmente se estes não forem capazes de manter uma distância de dois metros um do outro”.

“As barreiras podem ser feitas propositadamente ou improvisadas, usando itens como folhas de plástico, divisórias, gavetas móveis, ou unidades de armazenamento”, aponta a agência europeia, explicando que “objetos que não sejam sólidos ou que tenham folgas, como plantas em vaso ou carrinhos, ou que criem um novo risco, como tropeçar ou tombar, devem ser evitados”.

Em caso de não ser possível ter esta divisória, Bruxelas sugere a criação de um “espaço adicional entre os trabalhadores, […] garantindo que eles tenham pelo menos duas mesas vazias de cada lado”.

O objetivo é “reduzir, na medida do possível, o contacto físico entre trabalhadores” seja nas rotinas de trabalho, como em situações como reuniões ou intervalos.

No fundo, a UE entende que as empresas que retomem as suas atividades devem “estabelecer políticas em matéria de licenças flexíveis e trabalho à distância para limitar a presença no local de trabalho”.

Nos casos em que a presença física não pode ser evitada, a UE propõe que se minimize a exposição ao vírus, realizando apenas os “trabalhos essenciais”, e pedindo que se “adiem alguns trabalhos para quando o risco for menor”.

“Se possível, prestar serviços à distância (telefone ou vídeo), em vez de o fazer pessoalmente e assegurar que apenas os colaboradores essenciais ao trabalho estejam presentes no local, minimizando ainda a presença de terceiros”, refere a agência europeia nas recomendações.

E, em casos em que os contactos próximos são inevitáveis, a UE pede que sejam limitados a um total de 15 minutos, propondo turnos diferentes, organização de pausas e utilização de locais como casas de banho à vez.

Outra das recomendações feitas por Bruxelas é de as empresas “facilitarem a utilização de transportes individuais e não coletivos por parte dos trabalhadores, por exemplo, disponibilizando um parque de estacionamento ou um local seguro para guardar bicicletas, e incentivando os trabalhadores a caminhar para o trabalho, se possível”.

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Última atualização: 2021-03-03 15:32:02

Fonte: DGS

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Bruxelas solicita, ainda, que as empresas “forneçam sabão e água ou desinfetante apropriado em locais convenientes e aconselhem os trabalhadores a lavarem as mãos com frequência”, devendo ao mesmo tempo “limpar as suas instalações com frequência, especialmente balcões, puxadores das portas, ferramentas e outras superfícies que as pessoas tocam frequentemente”.

Em comunicado divulgado, a Comissão Europeia salientar ser “da maior importância garantir que os trabalhadores podem regressar ao local de trabalho num ambiente seguro e saudável” e admite que, para isso, se mantenham algumas restrições ou que estas voltem a ser aplicadas quando se verificar necessário, por exemplo, em caso de aumento das infeções.

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 190 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios, sendo o continente europeu o mais afetado.

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