Sócios-gerentes com trabalhadores também vão ter apoio

Também os sócios-gerentes com trabalhadores dependentes a seu cargo vão ter acesso ao apoio extraordinário lançado em resposta à pandemia de coronavírus.

Os sócios-gerentes que tenham trabalhadores dependentes a seu cargo também vão ter acesso ao apoio extraordinário lançado pelo Governo em resposta ao impacto da pandemia de coronavírus na economia nacional. Este alargamento da ajuda foi aprovado, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros.

“Foi aprovado o Decreto-Lei que estabelece medidas excecionais de proteção social, procurando complementar e adaptar as medidas já adotadas no âmbito do apoio ao emprego e à economia. Através deste diploma, procede-se ao alargamento das medidas de apoio extraordinário aos membros de órgãos estatutários de pessoas coletivas com funções de direção quando estas tenham trabalhadores ao seu serviço“, adiantou o Executivo, em comunicado.

No pacote de apoios originalmente preparado pelo Executivo de António Costa, não constava qualquer medida destinada aos sócios-gerentes das empresas mais afetadas pela crise pandémica. Por exemplo, um empregador em crise empresarial podia colocar todos os trabalhadores em lay-off, recebendo do Estado um apoio para cobrir esses salários, mas os sócios-gerentes dessa empresa nem podiam ser abrangidos por esse regime, nem tinham à sua disposição qualquer tipo de proteção social excecional.

As críticas rapidamente fizeram-se ouvir e o Governo acabou por alargar o apoio já previsto para os trabalhadores independentes a estes portugueses. O acesso a essa ajuda ficou, contudo, dependente de duas condições: não ter trabalhadores dependentes e não ter mais que 60 mil euros anuais em faturação.

Esses requisitos fizeram da medida “insuficiente”, denunciaram os partidos políticos (da esquerda à direita) e a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados, por deixarem de fora uma grande fatia dos sócios-gerentes das empresas portuguesa.

Esta quinta-feira, o Governo respondeu a estas críticas com um novo alargamento do apoio, que passa agora a estar disponível também para os sócios gerentes com trabalhadores a seu cargo. No debate quinzenal desta quinta-feira, António Costa detalhou esta medida: “Foi fixado simplesmente um limite não em função do número de trabalhadores — quanto mais trabalhadores tiverem, melhor — mas no volume da faturação, em 80 mil euros“.

Outra das dúvidas relativa a este apoio era o mês partir do qual será paga esta prestação. No debate, o primeiro-ministro esclareceu que a ajuda será aplicada a partir de agora, sendo aprovada mensalmente e renovável por seis meses. Ou seja, estes sócios-gerentes não vão receber apoio relativamente a março e abril.

O apoio previsto atualmente para os sócios-gerentes tem como valor máximo 635 euros, baseando-se o cálculo desta ajuda na remuneração recebida em fevereiro ou na ausência dessa remuneração, no valor do Indexante dos Apoios Sociais (438,81 euros). O valor da ajuda é apurado da seguinte forma: no caso da remuneração de referência ser inferior ao valor de 1,5 vezes o Indexante dos Apoios Sociais, o apoio é igual ao valor dessa remuneração com um limite máximo de 438,81 euros. Já se a remuneração de fevereiro ultrapassar os tais 658,2 euros, o apoio passa a corresponder a dois terços dessa remuneração, com o limite máximo de 635 euros.

(Notícia atualizada às 15h44)

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Desaceleração do desemprego nos EUA e retoma das exportações na China dão ânimo a Wall Street. Bolsas avançam 1%

Os dados relativos às exportações na China alimentam a esperança de uma possível recuperação da crise provocada pela Covid-19. Bolsas norte-americanas sobem 1%.

As praças norte-americanas voltaram aos ganhos e nem os dados relativos aos pedidos de desemprego no país abalam os investidores. Com as exportações na China a alimentarem a esperança de uma recuperação da crise provocada pelo Covid-19, Wall Street ganha balanço e avança cerca de 1%.

O índice de referência S&P 500 soma 1,39% para 2.887,93 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 1,17% para 23 941,51 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq avança 1,34% para 8. 973,17 pontos.

Nesta sessão as empresas ligadas ao setor tecnológico estão em destaque. A ViacomCBS Inc. avança 13,31% para 16,86 dólares, depois de ter anunciado um aumento no número de assinantes streaming. Já a farmacêutica Moderna Inc. sobe 9,09% para 53,40 dólares, na sequência da notícia de que a sua vacina experimental para o novo coronavírus estaria num estudo de estágio avançado já no inicio deste verão.

Wall Street mantém assim o sentimento positivo, apesar do contínuo aumento do desemprego. Os dados do relatório semanal do Departamento do Trabalho norte-americano mostram que 3,2 milhões de cidadãos pediram subsídio de desemprego na semana passada, elevando o total de postos de empregos perdidos para cerca de 33 milhões desde meados de março.

Estes números são o melhor registo em sete semanas e revelam um ligeiro recuo face aos 3,846 milhões pedidos registados na semana anterior, que terminou a 25 de abril, mas continuam a preocupar os economistas. “O ritmo de novos pedidos de desemprego está a diminuir, mas permanece em níveis inimagináveis ​​há apenas alguns meses”, alertou Joel Naroff, economista-chefe da Naroff Economics, em declarações à Reuters.

A par da desaceleração no crescimento do desemprego, também os dados relativos às exportações da China estão a dar ânimo às bolsas. Pequim informou esta quinta-feira que as exportações aumentaram 3,5% em abril em relação ao ano anterior, o que compara com as expectativas de queda de 15,1% e acima da queda de 14,2% nas importações.

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“Estado não terá um cêntimo na TAP sem que isso signifique mais controlo”, diz Costa

António Costa prepara-se para responder às questões dos deputados após o início do desconfinamento no país, mas também no dia em que aprova um alargamento dos apoios sociais em plena pandemia.

Esta quinta-feira de tarde o primeiro-ministro vai ao Parlamento para ser confrontado pelos deputados numa altura em que o país já está fora do estado de emergência, tendo entrado no estado da calamidade e no início de desconfinamento. Neste debate quinzenal será o CDS a abrir a discussão.

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Sonae Indústria implementa lay-off parcial na fábrica de laminados da Maia

  • Lusa
  • 7 Maio 2020

A pandemia do coronavírus continua a pesar nas operações da Sonae Indústria, que teve de implementar um regime de lay-off parcial em maio na fábrica de laminados da Maia.

A fábrica de laminados da Sonae Indústria na Maia, distrito do Porto, entrou em lay-off parcial em maio na sequência das restrições impostas pela pandemia, informou a empresa no comunicado com os resultados do primeiro trimestre.

No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Sonae Indústria avança que as unidades industriais de laminados do grupo na Maia e em Horn (na Alemanha) “continuaram a operar durante os meses de março e abril”, mas em maio “foi implementada a redução da atividade (lay-off parcial)” na Maia, enquanto a fábrica de Horn “operará também a um nível mais reduzido”.

Já o negócio de componentes que a empresa detém em Vilela, no concelho de Paredes, “operou durante o mês de março e parte do mês de abril, até um caso confirmado de Covid-19 ter levado a uma paragem temporária da unidade industrial durante duas semanas”.

Segundo o comunicado enviado ao mercado, “o surto de Covid-19 e respetivas medidas extraordinárias de contenção impostas pelas autoridades nas várias regiões onde a Sonae Indústria exerce atividade (nomeadamente Europa, América do Norte e África do Sul) estão a ter um impacto significativo nas operações” do grupo, tendo este impacto começado “a ser amplamente sentido na segunda metade de março”.

“Os nossos negócios foram particularmente afetados pelas medidas de confinamento impostas pelos governos locais com o objetivo de mitigar a pandemia Covid-19, mas também pela redução das encomendas dos clientes provocada pelo decréscimo da procura de mercado na maior parte dos países”, refere a empresa, acrescentando que “as operações poderão ser também condicionadas pela eventual indisponibilidade de algumas matérias-primas e serviços”.

Entre os “impactos principais” da pandemia nas suas operações industriais, a Sonae Indústria aponta o “encerramento parcial” do negócio na América do Norte “desde os últimos dias de março, devido a restrições de lockdown impostas pelo Governo (não só no Quebec, mas também noutras províncias do Canadá e nos EUA)”.

“Por conseguinte, temos estado a operar a maior das duas linhas de aglomerado de partículas e duas ou três das cinco linhas de revestimento de painéis revestidos a melamina”, precisa, acrescentando, contudo, que “as restrições do ‘lockdown’ no Quebec começaram a ser gradualmente atenuadas no dia 20 de abril (construção residencial) e a restante construção e as indústrias devem recomeçar (com restrições) a 11 de maio”. Segundo refere, “isto está também a ocorrer noutras regiões do Canadá e dos EUA, apesar de existir um nível de incerteza considerável em relação ao ritmo do processo e à situação económica”.

Já na Sonae Arauco, detida em 50% pelo grupo português, as unidades industriais em Espanha e na África do Sul pararam “devido a medidas restritivas de lockdown temporário implementadas pelas respetivas autoridades nacionais para combater a crise de covid-19”.

“A redução da procura em vários segmentos de clientes em todas as regiões provocada pela crise levou à necessidade de reduzir também a produção noutras unidades industriais e a atividade nos escritórios”, avança a Sonae Indústria, explicando que, “quando possível, foram implementados ‘lay-offs’ ou outros regimes de trabalho reduzido, de acordo com a legislação dos países, para minimizar os custos fixos e salvaguardar as disponibilidades de caixa e de linhas de financiamento”. Entretanto, a Sonae Arauco “continua a monitorizar a procura nos mercados e ajustará a produção de acordo com essa procura”.

No âmbito da crise sanitária, a Sonae Indústria diz estarem a ser tomadas “medidas importantes, em todos os níveis dos negócios, incluindo adaptar as estruturas de custos e planos de investimento de forma a proteger a liquidez e salvaguardar o futuro”.

“Sempre que possível e adequado estamos a utilizar as medidas de apoio criadas pelos governos para compensar parcialmente os efeitos negativos da pandemia nos negócios. Estamos também a tomar medidas para preparar a retoma gradual das operações encerradas temporariamente, assim que a recuperação seja possível”, explicita.

Em relação aos efeitos da pandemia na liquidez e no financiamento, o grupo refere que, na sequência das operações de refinanciamento concluídas entre dezembro de 2019 e março de 2020, as amortizações de dívida programadas da Sonae Indústria entre 01 de abril e 31 de dezembro de 2020 foram reduzidas para cerca de seis milhões de euros.

“Tendo em conta os impactos significativos do Covid-19 nos nossos negócios, temos mantido uma comunicação próxima com os credores bancários da Sonae Indústria na Europa e no Canadá de modo a obter o seu apoio durante a crise”, acrescenta.

Dada a “incerteza quer quanto à intensidade e duração da pandemia de Covid-19, quer quanto ao seu impacto nas operações e mercados” do grupo, a Sonae Indústria diz não conseguir “antecipar o efeito” que terá nos seus resultados, mas estima que estes “venham a ser significativos nos próximos trimestres, nomeadamente devido ao impacto direto na rentabilidade provocado pela redução da atividade”.

Isto porque, explica, “a redução material do volume de negócios é apenas parcialmente compensada por uma redução dos custos (a redução proporcional dos custos fixos e semifixos é particularmente limitada)”.

A Sonae Indústria teve um prejuízo de 1,2 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, que compara com um lucro de 1,2 milhões de euros do mesmo período de 2019, atribuindo esta deterioração sobretudo às “reduções dos resultados relativos a empreendimentos conjuntos” (participação de 50% na Sonae Arauco).

A empresa diz, contudo, que os resultados líquidos melhoraram quando comparados com o último trimestre do ano passado, sobretudo devido ao facto de esse trimestre “incluir efeitos não recorrentes negativos de cerca de 9,2 milhões de euros”.

O EBITDA (resultados antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) consolidado do trimestre atingiu 5,3 milhões de euros. Já o volume de negócios consolidado do primeiro trimestre do ano atingiu cerca de 54,3 milhões de euros, uma redução de 4,4% face ao mesmo período do ano passado (-2,5 milhões de euros), devido ao negócio da América do Norte, com menores volumes de vendas.

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“Chefes” pediram, Mercadona “dá” máscaras. Pack custa 5,40 euros

A Mercadona vai começar a vender máscaras descartáveis a partir de 14 de maio. Os equipamentos de proteção são vendidos em caixas de 10 unidades, com um custo de 5,40 euros, isto já com o IVA a 6%.

Depois do Continente, Pingo Doce e El Corte Inglés, também a Mercadona se junta ao leque de supermercados a vender máscaras descartáveis. Estes equipamentos vão ser vendidos a partir da próxima quinta-feira, dia 14 de março, em packs de 10 unidades, com um custo de 5,40 euros, já com a redução do IVA em vigor.

Para responder a uma necessidade atual dos nossos “chefes” (clientes), a Mercadona, a partir da próxima quinta-feira, 14 de maio, começará a incorporar no seu sortido, sob a sua marca própria Deliplus, máscaras higiénicas não reutilizáveis num pack de 10 unidades por um preço de venda de 5,40 euros por pack.”, informa a cadeia de supermercados espanhola, em comunicado.

Ou seja, cada máscara vai custar 54 cêntimos ao cliente. O anúncio é feito no mesmo dia em que foi publicado o decreto-lei que prevê a redução da taxa de IVA de 23% para 6% sobre estes equipamentos de proteção, bem como gel desinfetante. A medida, com efeitos temporários, entra em vigor a partir de amanhã e vigora até dia 31 de dezembro de 2020.

A partir desta semana, o uso de máscaras é obrigatório em escolas, transportes públicos, comércio e outros espaços fechados com muita gente.

Além disso, a Mercadona vai também alterar o horário de funcionamento das suas lojas, já a partir de segunda-feira, 11 de maio. Assim, as 10 lojas que a cadeia espanhola têm em Portugal, passam a abrir às 9h e a encerrar às 20h, todos os dias da semana. Foram também atualizadas as medidas de higiene dentro do espaço.

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Compra e vende no OLX? CTT vão recolher e entregar produtos a casa

O OLX e os CTT fizeram uma parceria para facilitar as transações na plataforma de classificados. Os estafetas da empresa postal vão passar a recolher e entregar as encomendas para evitar encontros.

A plataforma de classificados OLX juntou-se aos CTT para fornecer um “serviço de entrega de produtos porta a porta”. Os estafetas da empresa de correios recolhem o produto na casa do vendedor e entregam-no em casa do comprador, com a possibilidade de entrega logo no dia seguinte, garante o grupo num comunicado.

Uma “fatia” relevante das transações no OLX ainda acontece de forma presencial, com os termos a serem acordados na plataforma, mas os utilizadores a concretizarem a compra num local combinado por ambos. Isto tornou-se um problema para o OLX em plena pandemia do Covid-19: “Apesar de sermos um negócio online, no final, a transação é offline”, disse ao ECO o CEO da plataforma, Sebastiaan Lemmens, numa entrevista recente.

Assim, a partir de 5,69 euros, “a recolha ou entrega dos itens transacionados” no OLX é “feita sem que o vendedor ou o comprador tenham de sair de casa”, avançam os CTT. O serviço tem o nome de “Envios Online” e passou a estar disponível desde a última segunda-feira.

Perante esta parceria, Lemmens diz, citado em comunicado, que esta novidade “é um 2 em 1 perfeito” e que “a economia sai reforçada sem, no entanto, comprometer a saúde pública”. Para João Sousa, administrador executivo dos CTT, o acordo enquadra-se na estratégia de criar “novas soluções que permitam às pessoas a possibilidade de ficarem em casa, podendo satisfazer os seus pedidos de entrega, tendo em conta as suas necessidades”.

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Campeonato alemão de futebol vai ser retomado a 16 de maio

  • Lusa
  • 7 Maio 2020

Tudo indica que o encontro inaugural da ronda seja o Fortuna Dusseldorf-Paderborn, como estava previsto acontecer em março.

O campeonato alemão de futebol vai ser retomado em 16 de maio, dois meses depois de ter sido suspenso devido à pandemia de Covid-19, confirmou esta quinta-feira o diretor da Liga Alemã de Futebol (DFL), Christian Seifert.

Numa videoconferência com representantes dos 36 emblemas dos dois principais escalões (Bundesliga e Bundesliga 2), Seifert confirmou o regresso do futebol em 16 de maio, um dia depois de o governo germânico ter autorizado o arranque das competições a partir da segunda quinzena de maio, à porta fechada.

Desta forma, a 26.ª jornada da Bundesliga, que deveria ter sido disputada entre 13 e 16 de março, vai ter lugar a partir de sexta-sábado da próxima semana.

Tudo indica que o encontro inaugural da ronda seja o Fortuna Dusseldorf-Paderborn, como estava previsto acontecer em março, mas os detalhes do regresso da competição ainda não foram revelados pela DFL.

Em 16 de março, dias depois de a 26.ª jornada ser adiada, o principal campeonato alemão de futebol foi suspenso, então até 02 de abril, e depois por tempo indeterminado, para agora ter ‘luz verde’ para regressar.

Após a ronda 25, concluída em 11 de março, o Bayern Munique, que procura o 30.º título e oitavo consecutivo, é o líder da prova, com 55 pontos, contra 51 do Borussia Dortmund, 50 do Leipzig, 49 do Borussia Mönchengladbach e 47 do Bayer Leverkusen, quando faltam disputar nove jornadas.

Com a declaração de pandemia, em 11 de março, inicialmente alguns eventos desportivos foram disputados sem público, mas, depois, começaram a ser cancelados, adiados – nomeadamente os Jogos Olímpicos Tóquio2020, o Euro2020 e a Copa América – ou suspensos, nos casos dos campeonatos nacionais e provas internacionais de todas as modalidades.

Os campeonatos de futebol de França e Países Baixos foram, entretanto, cancelados, enquanto o da Alemanha teve hoje permissão para voltar e Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal preparam igualmente o regresso.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 263 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

Na Alemanha, morreram 7.119 pessoas e foram registados 166.091 casos de infeção pelo novo coronavírus, detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Pandemia aumenta lavagem de dinheiro na internet dentro da UE

  • Lusa
  • 7 Maio 2020

“O crime relacionado com a crise da covid-19 está a aumentar, bem como os procedimentos de branqueamento de capitais", disse o vice-presidente executivo da Comissão Europeia.

A pandemia de covid-19 aumentou o branqueamento de capitais na internet na União Europeia (UE), divulgou esta quinta-feira o executivo comunitário, realçando a necessidade de proteger a “integridade do mercado financeiro” europeu, nomeadamente após escândalos de lavagem de dinheiro.

O crime relacionado com a crise da covid-19 está a aumentar, bem como os procedimentos de branqueamento de capitais, de acordo com a Europol [serviço europeu de polícia] e as autoridades nacionais”, declarou hoje o vice-presidente executivo da Comissão Europeia com a pasta de “Uma Economia ao Serviço das Pessoas”, Valdis Dombrovskis.

Falando em conferência de imprensa após a apresentação de um plano de ação de Bruxelas para reforçar o combate à lavagem de dinheiro na UE, o responsável precisou que “atualmente existem mais casos de branqueamento de capitais na internet”, também motivados pela covid-19 e adaptados às restrições impostas pelos países para tentarem conter a pandemia.

“Vivemos em tempos extraordinários e já adotámos medidas sem precedentes para apoiar a economia europeia devido ao impacto da pandemia e mais se seguirá, mas hoje centramos a nossa atenção no sistema financeiro [já que] esta altura exige a proteção da sua estabilidade e da sua integridade”, argumentou Valdis Dombrovskis.

Frisando que o “combate [à lavagem de dinheiro] é tão relevante agora como antes da pandemia”, Valdis Dombrovskis notou que este plano de ação visa “assegurar que toda a gente, tanto no setor privado como no público, cumpre as regras europeias”. Esta estratégia surge após Bruxelas ter concluído que as regras comunitárias apresentam “falhas”, razão pela qual pretende uma “maior eficácia” da supervisão, nomeadamente dando mais poderes à Autoridade Bancária Europeia para monitorizar o cumprimento das normas comunitárias pelos Estados-membros.

Outro dos pilares centra-se na harmonização das regras transpostas pelos países da UE, para “evitar lacunas que são exploradas pelos criminosos”, razão pela qual a Comissão vai apresentar normas mais uniformes no primeiro trimestre de 2021. Também nessa altura, o executivo comunitário vai propor a criação de um supervisor a nível da UE, para coordenar a “supervisão individual” de cada país visando também evitar falhas.

Valdis Dombrovskis notou que caberá a este supervisor europeu “conduzir investigações complementares” para assegurar o respeito pelas regras europeias, bem como da “supressão das fraquezas existentes” a nível regulatório. Em estudo está, porém, como é que esse supervisor será criado: se através de uma nova agência ou se dando estas funções à Autoridade Bancária Europeia, precisou o vice-presidente da instituição.

“Os recentes escândalos mostram que as regras não são aplicadas de forma consistente na UE”, admitiu Valdis Dombrovskis, referindo que as novas leis que Bruxelas vai propor visam “fortalecer o atual enquadramento regulatório”, tornando-o “menos sujeito a interpretações divergentes”. No âmbito deste plano de ação, a Comissão Europeia vai, ainda, propor nos primeiros três meses de 2021 a criação de um mecanismo na UE para ajudar a coordenar e apoiar o trabalho das Unidades de Informação Financeira, que em Portugal está centrada na Polícia Judiciária.

É a estas entidades que, de acordo com Valdis Dombrovskis, deve caber o combate à lavagem de dinheiro na internet, devendo “ter o poder de congelar transações suspeitas”. Os dois últimos pilares do plano de ação focam-se no intercâmbio de informações através da cooperação do setor privado e na emissão de orientações para parcerias público-privadas.

Um dos mais recentes escândalos financeiros de lavagem de dinheiro foi o designado ‘Luanda Leaks’, no início deste ano, que envolveu países europeus como Portugal, e a empresária angolana Isabel dos Santos, acusada de retirar dinheiro do erário público angolano utilizando paraísos fiscais.

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Eugene Kaspersky lança acelerador para startups de turismo

CEO da Kaspersky lançou "Exploring Russia", um programa de aceleração para reativar o turismo interno com ideias que podem vir de todas as partes do mundo.

Apaixonado por viagens e empenhado em combater os efeitos do coronavírus no turismo interno da Rússia, Eugene Kaspersky, fundador e CEO da Kaspersky, lançou o “Kaspersky Exploring Russia”, um programa de aceleração para startups de turismo que podem vir de qualquer parte do mundo.

O acelerador decorre online e, para participarem, os projetos candidatos terão de apresentar ideias ou negócios já existentes que sejam direcionados para o ecossistema da Rússia, que estejam relacionados com o turismo e que sejam inovadores, informa a organização em comunicado.

A pandemia Covid-19 é uma experiência trágica para todos. No entanto, ela também trouxe muita união: as pessoas começaram a ajudar-se umas às outras. Apesar de na Kaspersky, continuarmos focados no nosso principal objetivo — manter a segurança no ciberespaço — decidimos também ajudar as empresas mais afetadas. E vamos fazê-lo dando-lhes uma oportunidade para cumprirem os seus planos e para utilizarem este período para obter benefícios para os seus negócios”, comenta Eugene Kaspersky, citado em comunicado.

Organizadas em quatro categorias — projetos tech na área de viagens, turismo extremo e de lazer ou infraestruturas, projetos empresariais com significado social e ainda projetos com impacto no desenvolvimento sustentável — as inscrições para o programa “Kaspersky Exploring Russia” decorrem até 29 de maio.

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Madonna anuncia doação de um milhão de dólares para investigação

  • Lusa
  • 7 Maio 2020

Madonna fez uma doação de um milhão de dólares (927 mil euros) a um fundo de investigação. Participaram também personalidades como Bill e Melinda Gates e José Mourinho.

A cantora Madonna anunciou esta quinta-feira ter doado um milhão de dólares (927 mil euros) a um fundo de investigação sobre o novo coronavírus para o desenvolvimento de uma vacina e tratamentos da doença.

A artista norte-americana confirmou que contraiu Covid-19 no início de março, durante a sua digressão em Paris, e por isso tem anticorpos detetados nos testes, dias depois de meios de comunicação social terem especulado que a cantora americana estaria doente.

“Quando o teste de anticorpos dá positivo, significa que se teve o vírus, o que claramente me aconteceu quando estive doente no final da minha viagem a Paris, há mais de sete semanas”, disse a autora de “Material Girl”, na conta de Instagram.

A cantora de 61 anos observou ainda que o resto da equipa que a acompanhou em palco e nos ensaios também esteve doente na mesma altura.

“Todos pensávamos que tínhamos uma gripe muito grave. Graças a Deus, agora estamos todos saudáveis e bem. Espero que isto esclareça aqueles que vão demasiado depressa! O conhecimento é poder”, afirmou.

Madonna foi, esta semana, uma das participantes na conferência internacional de doadores organizada pela União Europeia para o desenvolvimento de novos métodos de diagnóstico, tratamentos e uma vacina universal contra o coronavírus, na qual o seu país, os Estados Unidos, não participou.

As receitas ficaram perto do objetivo esperado de 8 mil milhões de dólares, dos quais cerca de 53% serão gastos em futuras vacinas, 26% na investigação de novos medicamentos e 20% no desenvolvimento de testes.

Para além das contribuições de estados e agências internacionais, participaram também personalidades como Bill e Melinda Gates, o treinador português de futebol José Mourinho e a própria Madonna.

Já na semana anterior a artista tinha sido notícia por ter confirmado num vídeo que tinha testado positivo para anticorpos de coronavírus e que planeava fazer “uma longa viagem de carro”, em que “abriria as janelas para respirar o ar com Covid-19”.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de Covid-19 já provocou mais de 260 mil mortos e infetou cerca de 3,7 milhões de pessoas em 195 países e territórios. Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados. Em Portugal, morreram 1.105 pessoas das 26.715 confirmadas como infetadas, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

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Número de infetados com coronavírus sobe 2%. Já morreram 1.105 pessoas

  • ECO
  • 7 Maio 2020

O novo coronavírus já infetou mais de 26 mil pessoas em Portugal e provocou a morte de 1.105 pessoas. O número de recuperados está agora nos 2.258.

O número de pessoas infetadas com coronavírus no país já ascende a 26.715 e, só nas últimas 24 horas, registaram-se 533 novos casos, de acordo com os dados da Direção-Geral de Saúde (DGS). Face a esta quarta-feira já faleceram 16 pessoas, elevando para 1.105 o número total de vítimas mortais causadas pela doença. Já se contam mais de dois mil recuperados.

Dos 26.715 casos confirmados de coronavírus, 874 estão internados, dos quais 135 estão nos cuidados intensivos. A aguardar resultados laboratoriais estão ainda 2.666 pessoas e mais de 27 mil estão sob vigilância das autoridades de saúde. Nas últimas 24 horas houve 182 novos casos de recuperação, elevando para 2.258 o número total de pessoas recuperadas.

Até ao momento, o coronavírus já provocou 1.105 vítimas mortais, 16 nas últimas 24 horas. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, a taxa de letalidade está atualmente nos 4,1%, aumentando para os 15,1% na faixa etária acima dos 70 anos.

Boletim de 7 de maio

O Norte continua a ser a região mais afetada, com 15.450 casos confirmados e 634 óbitos, à frente da região de Lisboa e Vale do Tejo, que regista 6.935 casos e 230 falecimentos. Atrás surge o Centro (3.545 casos e 213 mortes), o Algarve (343 casos e 13 falecimentos) e o Alentejo (220 casos e uma morte). Destaque ainda para os 132 casos e 14 mortes nos Açores e para os 90 casos na Madeira.

Desde 1 de março já foram realizados mais de 490.000 testes, revelou António Sales, durante a conferência de imprensa diária. Há, neste momento, 73 laboratórios a processar amostras, dos quais 32 pertencem ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), 19 a entidades privadas e 22 da Academia e do Exército. Em stock estão disponíveis mais de um milhão de testes.

“Mortalidade está de acordo com o esperado” para esta altura

“Desde 14 de abril não notamos, para todas as causas e todas as idades, nenhuma alteração do padrão da mortalidade, de acordo com o esperado para esta altura do ano”, disse a diretora-geral da Saúde, também presente na conferência. “Estamos dentro da linha de base. A mortalidade está de acordo com o esperado para esta época do ano, somando as mortes por Covid-19 e por todas as outras causas“, acrescentou.

Graça Freitas disse ainda que as autoridades de saúde estão a “codificar as causas de morte em geral”, para perceber “exatamente que tipos de causas ocorreram este ano”.

(Notícia atualizada às 13h25 com mais informação)

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Associação Portuguesa de Certificação lança selo “Covid Safe” para garantir segurança no regresso ao trabalho

  • ECO
  • 7 Maio 2020

A marca "Covid-19" é atribuída a organizações que cumpram as orientações das autoridades de saúde. A ideia é garantir a clientes e funcionários que são respeitas as condições de higiene e segurança.

A Associação Portuguesa de Certificação (APCER) lançou o serviço “Covid Safe”, que pretende “restabelecer a confiança e segurança” dos trabalhadores, clientes e parceiros, através da verificação “dos procedimentos de segurança e saúde” no regresso aos locais de trabalho.

A marca Covid Safe é atribuída a organizações que cumpram as orientações emanadas pela Direção Geral da Saúde (DGS), pela Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT) e pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), permitindo demonstrar a colaboradores, clientes, fornecedores, parceiros e sociedade, o seu compromisso e respeito pela saúde e segurança, informa a APCER.

Com base nas orientações de várias entidades, este serviço “é aplicável a qualquer organização, independentemente do seu setor de atividade e dimensão”, informa a nota de imprensa.

A ideia é funcionar como um “selo” garantia de segurança no regresso gradual ao trabalho e da reabertura da economia, por forma a que os colaboradores, parceiros ou clientes não se sintam receosos, face ao risco de transmissão do Covid-19. Através de uma “metodologia rigorosa”, o processo de verificação passa por avaliar “a implementação eficaz de procedimentos e práticas adotadas” pelas organizações. A abordagem é feita por auditores da APCER com competência nas áreas da saúde e segurança no trabalho.

Também o Turismo de Portugal criou um selo de garantia para as empresas ligadas ao setor. Chama-se “Clean & Safe” e garante aos turistas, que os estabelecimento, como hotéis e restaurantes, cumprem as recomendações de higiene e segurança. E está em preparação também a criação de um selo semelhante para as empresas de rent-a-car.

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