Indústria do papel quer fazer parte da recuperação verde, investe 100 milhões em sustentabilidade

Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company gerem quase 170 mil hectares de floresta certificada e querem ser "atores fundamentais para a recuperação verde europeia".

Em pleno século XXI, e com a digitalização da economia a todo o vapor, em 2018 cada português consumiu ainda, em média, 102,8 kg de papel e cartão. Já chegou a ser muito mais, mas também já foi menos. Portugal é terceiro maior produtor europeu de pasta e o 11.º que mais produz papel e cartão. Em 2018, as quatro empresas associadas da CELPA — Associação da Indústria Papeleira — Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company — registaram um volume de vendas de 2.913 milhões de euros, ou seja, 1,44% do PIB nacional. Agora, as papeleiras nacionais querem ser também melhores na sustentabilidade.

“Estes resultados têm vindo a ser acompanhados por uma permanente preocupação com o ambiente, o que se traduz também em fortes investimentos nesta área“, garante o secretário-geral da CELPA, Luís Veiga Martins, revelando que, na última década, a indústria do papel “investiu mais de 100 milhões de euros em tecnologias para otimizar o seu desempenho ambiental”. Números de 2018 mostram que houve uma redução de 7% na utilização de água por tonelada de pasta produzida, menos 10% na carga orgânica dos efluentes e uma redução, em cerca de 5%, nas emissões de partículas. Os biocombustíveis continuaram a ser uma aposta, tendo representado 70% dos combustíveis consumidos pelo setor.

“Estas empresas gerem quase 170 mil hectares de floresta certificada, garantindo uma gestão responsável que protege as funções ambiental, social e económica, e constituem-se como atores fundamentais para a recuperação verde europeia”, refere a CELPA em comunicado.

Com as preocupações ambientais no centro das atenções em todo o mundo, a indústria portuguesa de pasta, papel e cartão compromete-se assim a contribuir para mitigar as alterações climáticas com ações e investimentos em diversas áreas, nomeadamente, na área da prevenção de incêndios, onde as empresas associadas da CELPA já investiram nos últimos anos 15,4 milhões de euros. Em investigação e desenvolvimento, os investimentos ascenderam a 23,3 milhões de euros, com as ões de proteção ambiental a canalizar mais 33,3 milhões.

Ao ECO/Capital Verde, Luís Vega Martins admite a “maior visibilidade dos impactos negativos” da indústria do papel no ambiente, mas garante que há contributos positivos que quase ninguém vê. O exemplo está no facto de a indústria ter empresas próprias de sapadores florestais para combater os incêndios nos milhares de hectares que gerem no país, sendo que “95% da sua atuação é feita em ações de proteção de toda a floresta portuguesa”, da qual o Estado só detém 4%.

E apesar dos mais de 100 kg de papel que cada português gasta por ano, 70% do papel consumido é reciclado, seja ele papel gráfico e de escritório, cartão canelado de embalagens ou papel de uso doméstico. “Cada fibra de papel pode ser reciclada sete vezes até ser valorizada. A economia circular já é maioritária na indústria do papel e tenderá a crescer se todos contribuírem para a reciclagem do produtor até ao consumidor final“, garante a CELPA, acrescentando que “79% da água utilizada na produção é restituída limpa ao meio ambiente, fazendo da indústria papeleira, uma das mais eficientes na gestão dos recursos ambientais”.

Ainda assim, Luís Veiga Martins alerta para “os efeitos da pandemia Covid-19 na reciclagem. Durante o período de confinamento alguns concelhos suspenderam a recolha de resíduos selecionados para prevenir o contágio da Covid-19, ainda que necessária, esta suspensão certamente terá efeitos nas metas com que Portugal está comprometido. À medida que o desconfinamento avança, é importante que se tomem medidas para incentivar e sensibilizar os consumidores a aumentarem a reciclagem e os produtores a incorporarem material reciclado”.

Os números mostram também que 76% dos resíduos sólidos resultantes da produção da indústria papeleira são valorizados na produção de energia ou através de simbioses industriais com outros setores de atividade. Por ano, as quatro empresas geram mais de 3,4 TW (terawatts) de energia elétrica a partir de biomassa (6% da eletricidade produzida no país), sendo que 73% são utilizados na produção de papel e cartão e os restantes 27% injetados na rede nacional.

São apenas quatro grupos empresariais — Altri, DS Smith, Renova e The Navigator Company –, mas juntos são proprietários e responsáveis pela gestão direta de quase 170 mil hectares de floresta certificada, o que representa 5,2% da floresta nacional. Por ano produzem 2,67 mil toneladas de pastas de fibra virgem (eucalipto e pinho, dados de 2018) e 214 mil toneladas de pastas de papel para reciclar. Portugal é assim o terceiro maior produtor europeu de pasta, com 7,2% do total, exportando para 24 países (com a União Europeia a absorver 72,6% das exportações nacionais, e apenas 10,3% a ficar no mercado nacional). Os restantes 15,4% seguem para o Médio Oriente, Ásia e Oceânia. No que diz respeito ao papel e cartão, a produção nacional ronda as 2.060 mil toneladas, com exportações para cerca de 160 mercados internacionais.

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Com veto de Marcelo, com que apoio ficam os sócios-gerentes?

Marcelo vetou o texto do Parlamento relativo aos apoios para os sócios-gerentes, devido a dúvidas de constitucionalidade. O apoio volta agora a ser aquele definido no diploma do Governo.

O primeiro veto do Presidente da República nesta legislatura devolveu ao Parlamento a lei que dizia respeito ao alargamento dos apoios extraordinários para os trabalhadores independentes aos sócios-gerentes. Desta forma, o apoio para os microempresários e empresários em nome individual voltam a ter um limite em função do volume da faturação, de 80 mil euros.

É que Marcelo já tinha promulgado, no início de maio, o diploma do Governo que estendia o apoio extraordinário dos trabalhadores independentes aos sócios-gerentes. Ficou definido que a ajuda, que abrange também aqueles que têm trabalhadores dependentes a seu cargo, seria aplicada a partir daquele momento, sendo aprovada mensalmente e renovável por seis meses. No entanto, o apoio ainda sofreu alterações no Parlamento, contra a vontade do PS.

As medidas destinadas aos sócios-gerentes já percorreram um longo caminho. No pacote de apoios originalmente preparado pelo Executivo de António Costa, não constava sequer qualquer medida destinada aos sócios-gerentes das empresas mais afetadas pela crise pandémica. No entanto, depois de várias críticas, o Governo acabou por alargar o apoio já previsto para os trabalhadores independentes a estes portugueses.

O acesso a essa ajuda ficou dependente de duas condições: não ter trabalhadores dependentes e não ter mais que 60 mil euros anuais em faturação. Contudo, depois de protestos, o Governo decidiu determinar que os sócios-gerentes que tenham trabalhadores dependentes a seu cargo também vão ter acesso ao apoio extraordinário, e colocou o limite de volume da faturação em 80 mil euros.

O diploma do Governo que previa o apoio foi promulgado por Marcelo. Mas o processo não ficou por aqui. No Parlamento, os deputados aprovaram, no final de maio, o texto final que estabelece que o apoio para os sócios-gerentes passava a estar disponível para todos, independentemente do seu volume de faturação. O diploma aprovado mudou também o valor do apoio, duplicando o montante mínimo e retirando os tetos máximos.

O texto final teve o voto desfavorável do PS, que chegou a colocar a hipótese de pedir ao Tribunal Constitucional para fiscalizar esta medida, e formou-se uma coligação negativa para o aprovar. Este documento foi agora devolvido à Assembleia da República, sem promulgação, por Marcelo Rebelo de Sousa.

Na nota em que dá conta do veto, Marcelo apresenta já uma possível solução para este problema. Sublinha que o Parlamento pode inserir “a matéria no contexto da discussão e votação da proposta de lei de Orçamento suplementar”, que está ainda em discussão, “de molde a serem objeto de debate e virtual aceitação pelo Governo”.

O Bloco e o CDS já adiantaram que seguirão a via sugerida por Marcelo, anunciando que irão apresentar propostas de alteração, na especialidade, ao Orçamento Suplementar, que contenham o alargamento do apoio aos sócios-gerentes das micro e pequenas empresas. O prazo para entregar as propostas termina esta quarta-feira.

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Ainda com prejuízos, mas com promessa de dividendos. SIGI Ores estreia-se em bolsa

Sociedade de investimento e gestão imobiliária entrou em bolsa com uma capitalização bolsista de 50,2 milhões de euros. Pretende dar 90% dos resultados dos investimentos imobiliários aos acionistas.

A bolsa de Lisboa ganha, esta quarta-feira, uma nova cotada. É a sociedade de investimento e gestão imobiliária (SIGI) Ores Portugal, que resulta de uma parceria criada pelo Bankinter e pela Sonae Sierra em novembro do ano passado. As primeiras contas apontam para prejuízos, mas a empresa acena com os dividendos para captar a atenção dos investidores.

“A entrada em bolsa é um dos requisitos que a sociedade tem de cumprir ao abrigo do regime SIGI. Adicionalmente, permite providenciar liquidez aos acionistas do veículo e um acesso fácil a um investimento imobiliário de qualidade, gerido por empresas profissionais com experiência comprovada neste setor“, diz Alexandre Fernandes, head of asset management da Sonae Sierra, ao ECO.

A Olimpo Real Estate Portugal (ou Ores Portugal) foi admitida, na sessão desta quarta-feira, ao mercado Euronext Access, onde vai negociar por chamada (ou seja, duas vezes ao dia, às 10h30 e às 15h30). Com um preço inicial de quatro euros por cada uma das 12,55 milhões, a empresa chega com uma capitalização bolsista de 50,2 milhões de euros. A sociedade é, atualmente, detida em 12% pelo Bankinter e 5,14% pela Sonae Sierra, sendo que 83% do capital seria disperso em bolsa.

O veículo tem como objetivo uma distribuição anual de pelo menos 4% sobre o capital investido e um potencial aumento moderado do valor dos ativos.

Alexandre Fernandes

Head of asset management da Sonae Sierra

O pouco tempo de vida da sociedade e os custos da operação fazem com que a Ores chegue à bolsa ainda com as contas no vermelho. Constituída em novembro do ano passado, os primeiros resultados indicam prejuízos de 246,7 mil euros, que os acionistas vão votar no próximo dia 30 que passem para resultados transitados. Também os capitais próprios são negativos, em 515.250 euros, o que a gestão atribui aos custos de transação relativos ao processo de admissão à cotação na Euronext e comissão de assessoria e colocação de capital.

Mas a SIGI espera crescer e, na apresentação da admissão à negociação, promete distribuir, pelo menos, 90% dos lucros do exercício e, pelo menos, 75% dos restantes lucros na forma de dividendos. Apesar de não especificar qual a meta de lucros, o head of asset management da Sonae Sierra explica que “o veículo tem como objetivo uma distribuição anual de pelo menos 4% sobre o capital investido e um potencial aumento moderado do valor dos ativos“.

Ores já “identificou vários ativos imobiliários” que poderão integrar o portefólio a “curto prazo”

Atualmente, a Ores conta com 50,05 milhões em ativos, mas quer crescer nos próximos tempos. Apenas dias depois de ter sido criado, realizou um aumento de capital a quatro por euros por cada ação (cujo valor nominal é de um euro) que gerou um prémio de emissão de 37,5 milhões de euros. É com este dinheiro que a sociedade vai investir nos primeiros imóveis.

“Esta parceria estratégica vai certamente permitir dinamizar o mercado de capitais e o mercado de investimento imobiliário português, replicando no nosso país a bem-sucedida experiência desenvolvida em Espanha através da Olimpo Real Estate SOCIMI. Como é normal neste tipo de veículos, após o aumento de capital segue-se uma fase de investimento com aquisições em Portugal e Espanha de ativos imobiliários de qualidade, consistentes com a estratégia de investimento definida para a SIGI“, refere Fernandes.

A estratégia de investimento está focada em ativos imobiliários comerciais, e em imóveis urbanos, nomeadamente espaços comerciais high street, supermercados e hipermercados, pequenos retail parks, unidades stand alone com arrendatários solventes e contratos de longo prazo e escritórios.

Existem boas oportunidades de aquisição no mercado com bom potencial de valorização, o que reforça a estratégia de sucesso no aumento de exposição a novos veículos de investimento imobiliário.

Alexandre Fernandes

Head of asset management da Sonae Sierra

“Após a constituição e o aumento de capital da sociedade, a Ores Portugal já identificou vários ativos imobiliários que poderão fazer parte do seu portefólio de investimento no curto prazo. Estamos a analisar várias oportunidades de investimento, algumas das quais reúnem condições para se incorporarem ao portefólio da Ores Portugal, no curto prazo”, aponta o gestor.

Sobre o impacto da pandemia, o responsável da SIGI garante que a empresa adota “critérios de prudência e análise muito rigorosa dos indicadores fundamentais dos ativos, consistentes com a situação atual do mercado” e diz ver, apesar de tudo, ativos atrativos. “Existem boas oportunidades de aquisição no mercado com bom potencial de valorização, o que reforça a estratégia de sucesso no aumento de exposição a novos veículos de investimento imobiliário”, acrescenta Fernandes.

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Ex-ministros de Sócrates ouvidos por Carlos Alexandre e PJ no caso das PPP rodoviárias

  • ECO
  • 23 Junho 2020

Teixeira dos Santos, Carlos Costa Pina, Mário Lino, António Mendonça e Paulo Campos estão a ser chamados à vez para interrogatórios na Polícia Judiciária. Em causa processo das PPP rodoviárias.

O juiz Carlos Alexandre e a Polícia Judiciária estão a ouvir, à vez, três ex-ministros e dois secretários de Estado dos governos de José Sócrates, no âmbito do processo das Parcerias Público-Privadas (PPP) rodoviárias.

Em causa está a investigação, que já dura há nove anos, relativa às renegociações dos contratos que terão lesado o Estado em mais de 3 mil milhões de euros, nos acordos que celebraram com as concessionárias de 11 autoestradas, entre 2009 e 2011.

Teixeira dos Santos, ex-ministro das Finanças, foi ouvido na PJ a semana passada, de acordo com a TVI. Carlos Costa Pina, ex-secretário de Estado do Tesouro e Finanças, Mário Lino, ex-ministro das Obras Públicas, António Mendonça, ex-ministro das Obras Públicas, e o seu ex-secretário de Estado Adjunto das Obras Públicas e Comunicações Paulo Campos também estão a ser chamados. Em declarações à TVI24, Paulo Campos defende-se: “Em nenhum momento, nunca me escondi, dei sempre a cara pelas políticas que executei”. O responsável defende que o Estado não foi lesado e sublinha que a Estradas de Portugal passou a apresentar lucros desde 2008 com as alterações introduzidas pelo plano do seu Executivo.

Apesar de o processo já se arrastar há cerca de dez anos, Paulo Campos revela que só foi constituído arguido no final de fevereiro e ao longo de todos estes anos nunca foi ouvido. A acusação deverá ser deduzida no final do ano, segundo a TVI, que revela que o processo esteve cerca de cinco anos dependente de perícias financeiras.

Em causa está a renegociação das Scut e que terão lesado o Estado em cerca de 466 milhões de euros. Uma outra linha de investigação está a aprofundar as renegociações que foram feitas aos contratos de subconcessões lançados pela Estradas de Portugal (atual Infraestruturas de Portugal) e que precisaram de ser “reformados” por causa do agravamento dos custos financeiros trazidos pela crise internacional, tendo prejudicado o erário público em cerca de 3,1 mil milhões de euros. Trata-se, em ambos os casos, de decisões que foram tomadas entre 2009 e 2011. O inquérito arrancou em 2012, com várias escutas telefónicas e buscas a casa destes ex-membros do Governo de José Sócrates.

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Produção de Seguros volta a cair: 38% em Maio

  • ECO Seguros
  • 23 Junho 2020

A venda de seguros continua a cair quando comparado com igual período do ano passado. Após dois meses de crise pandémica, em maio os seguros para empresas já quebram 7%.

O ramo Vida continua a marcar a quebra de vendas de seguros no mercado, tendo em maio descido as suas vendas 62% face a igual mês do ano passado. Os ramos Não Vida estagnaram e começa a verificar-se a retração das empresas com uma quebra, face a igual mês de 2019, de cerca de 7% nos seguros de acidentes de trabalho e o mesmo valor em Incêndio e outros danos, que inclui multirriscos, nos setores de comércio e indústria.

Nos ramos Não Vida, embora a expressão em valor não seja muito significativa, o Ramo Transportes subiu 42% face a um ano antes depois de quebras acentuadas em março e abril. Ainda assim e desde o início do ano o setor dos transportes adquiriu menos 6% de seguros em valor.

Os seguros de saúde mantiveram um crescimento em 7% atenuando ligeiramente as taxas que vem registando desde há uns anos e que se reforçaram durante o período de pandemia. Também os seguros multirriscos cresceram cerca de 4% em maio, face a um ano antes e mantém uma taxa de evolução positiva de 5,3% desde o início do ano.

O ramo automóvel, apesar da quebra de vendas de veículos novos, cresceu 1,7% e, desde que começou 2020, tem um crescimento de 4,6% face a período homólogo de um ano antes. Os seguros de responsabilidade civil registam quebra acentuada de 7% depois de um início de 2020 mais prometedor.

O Ramo Vida continua a descida acentuada, principalmente devida aos produtos financeiros, vulneráveis às baixas taxas de juro em vigor e à falta de incentivos fiscais à poupança. Os PPR continuam a descer, tendo em maio atingido -83% face a um ano antes. No acumulado de janeiro a maio a descida foi de um total de 1,67 mil milhões de euros vendidos em 2019, para apenas 393 milhões em 2020.

Produção Maio 2020 e Janeiro a Maio 2020 e variação face aos mesmos períodos 2019

Fonte: APS. Tratamento de dados: ECOseguros. Unidade: Mil euros.

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Nasdaq volta a fixar recorde. Otimismo dá gás a Wall Street

As ações tecnológicas continuam em forte alta e o Nasdaq fechou em recorde pela segunda sessão consecutiva. Otimismo ofusca a subida no número de novos casos em algumas regiões do mundo.

As bolsas norte-americanas seguiram a tendência das pares europeias e prosseguiram a trajetória de valorização que se verifica há vários meses. A Administração Trump deu garantias de que o acordo comercial de “fase 1” entre os EUA e a China continua de pé, facto que, aliado ao otimismo quanto aos sinais de retoma da economia, ajudou a impulsionar os ânimos em Wall Street.

Este otimismo continua a ofuscar a subida no número de novos casos de Covid-19 em diversas regiões do mundo, incluindo em alguns estados norte-americanos. Por isso, mesmo assim, o S&P 500 avançou 0,47%, para 3.132,46 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valorizou 0,54%, para 26.164 pontos. O Nasdaq, que fixou novos máximos históricos durante a sessão, subiu 0,84%, para 10.140,45 pontos, cotação que é também um recorde de fecho para o índice que reúne as maiores empresas de tecnologia dos EUA.

A Apple foi uma dessas tecnológicas em destaque. A fabricante do iPhone somou 2,05%, um dia depois de ter apresentado várias novidades, incluindo uma nova versão do sistema operativo iOS. O grupo Alibaba também brilhou, com uma subida de 3,30%, enquanto a concorrente Amazon viu os títulos subirem 1,93% na sessão. As duas ações beneficiam do novo fôlego dado pela pandemia ao mercado do comércio eletrónico.

Em sentido inverso, a travarem os ganhos nos índices, a Boeing recuou 0,33%, para 187,85 dólares, e a American Airlines continuou a desvalorizar, perdendo 6,13%, para 14 dólares por ação. O setor da aviação civil continua sob pressão devido à pandemia, numa altura em que se sabe que a União Europeia poderá impedir a entrada de cidadãos oriundos dos EUA quando reabrir as fronteiras externas a 1 de julho.

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Tranquilidade estende campanha publicitária para apoiar jornais regionais

  • ECO Seguros
  • 23 Junho 2020

A seguradora Tranquilidade Generali avançou para inserção de uma campanha de publicidade em 24 jornais regionais, com objetivo de os apoiar num momento muito difícil para este segmento da imprensa.

No plano de compra de espaço estão incluídos também jornais da Madeira e dos Açores, neste caso com a marca Açoreana. A campanha utiliza um anúncio de página inteira em 24 publicações regionais, no âmbito do apoio à imprensa local nesta fase de pandemia e de quebra de receitas publicitárias, fazendo ligação à rede de agentes da Tranquilidade implantada em todo o território nacional, revela fonte da seguradora.

O novo Seguro Casa Tranquilidade é o protagonista da ação de publicidade, que se prolonga por cinco dias, no seguimento do lançamento efetuado em televisão, em mupis e meios digitais, em maio e junho.

O Seguro Casa Tranquilidade abrange pessoas, bens e animais domésticos, com uma diversidade de coberturas – dentro e fora de casa -, novas opções e reforço dos serviços de assistência. O produto tem uma estrutura modular, “que permite incluir e retirar coberturas a qualquer momento, e quanto mais proteger, mais o cliente poupa”, explica a companhia.

O grupo Seguradoras Unidas S.A. (Tranquilidade Generali) integra as marcas operacionais de seguros Tranquilidade, Açoreana e LOGO.

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Infraspeak lança programa de formação em vendas e quer recrutar os melhores alunos

A empresa portuense lançou o programa de formação em vendas SalesDevCamp. O curso arranca a 13 de julho, de forma 100% remota, e o objetivo é recrutar os melhores alunos para integrar a empresa.

A Infraspeak, startup que simplifica processos de gestão de operações, lançou o programa de formação em vendas SalesDevCamp. O programa arranca a 13 de julho e, no final, serão recrutados os quatro melhores alunos para integrar a empresa, em quatro mercados diferentes. O curso dura três semanas e será lecionado em regime full-time e à distância.

Há 16 vagas disponíveis para os países de língua inglesa, quatro para os países de língua espanhola e oito para os mercados de língua portuguesa (Portugal, PALOP e Brasil). O processo de seleção decorre entre 1 e 3 de julho.

“Se sabes começar uma conversa melhor do que ninguém, tens espírito competitivo, és sensível às necessidades de quem te rodeia e já decidiste que queres começar uma carreira em vendas, esta é a tua oportunidade”, refere a Infraspeak em comunicado.

“Três anos e meio depois de começarmos a construir a nossa equipa e depois de uma série de aprendizagens, temos uma visão muito clara de onde queremos chegar. Este projeto faz parte desse caminho. A pandemia de COVID-19 levou muitas empresas a dispensar excelentes profissionais, criando uma oportunidade para empresas em crescimento, como a Infraspeak, de ir buscar esse talento”, explica Rui Santos Couto, VP of Growth na Infraspeak, citado em comunicado.

Durante o programa de formação será ainda atribuída uma bolsa para ajudas no valor de 100 euros por semana a todos os candidatos aceites.

As candidaturas estão abertas até 30 de junho e podem ser submetidas no site oficial.

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UE estuda excluir EUA quando reabrir fronteiras em julho

Na próxima semana, quando tomarem uma decisão sobre a reabertura de fronteiras externas a 1 de julho, os líderes europeus poderão deixar os viajantes dos EUA de fora, revela o NYT.

Os viajantes com origem nos EUA poderão continuar impedidos de entrarem na União Europeia depois da reabertura das fronteiras em julho. A notícia foi avançada pelo The New York Times (acesso condicionado), que teve acesso aos rascunhos dos planos que estão a ser estudados em Bruxelas.

Segundo o jornal, os líderes europeus estão a estudar duas potenciais listas de países cujos viajantes terão “luz verde” para entrar na União Europeia a partir de julho. Ambas incluem a China e países subdesenvolvidos, como o Uganda, Cuba e Vietname. Contudo, os EUA não fazem parte de nenhuma das duas listas — uma decisão que, a confirmar-se, será um cartão vermelho à forma como o Presidente Donald Trump tem gerido a pandemia no país.

Desde meados de março que os cidadãos norte-americanos não podem visitar a União Europeia, salvo exceções que passam por voos de repatriamento ou viagens tidas como “essenciais”. Uma decisão final deverá ser tomada na próxima semana, para entrar em vigor a 1 de julho, acrescenta o The New York Times.

Com mais de 2,3 milhões de casos registados, os EUA continuam a ser o país mais fustigado pela pandemia, sendo também responsáveis por uma “fatia” relevante dos novos casos reportados diariamente a nível mundial. Em contrapartida, a situação é diversa nos vários países da UE, com alguns a terem a pandemia sob controlo e outros a registarem surtos esporádicos em algumas regiões.

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Finlândia reabre fronteiras a mais países europeus no dia 13 de julho. Critério exclui Portugal

  • Lusa
  • 23 Junho 2020

O Governo da Finlândia anunciou que as fronteiras vão ser reabertas a mais 12 países europeus no dia 13 de julho, mas o critério usado exclui Portugal e Espanha, entre outros países.

A Finlândia anunciou esta terça-feira que, a partir de 13 de julho, reabre as suas fronteiras a mais 12 países europeus com baixo índice de contágios de Covid-19, usando um critério que deixa de fora Portugal e Espanha, entre outros.

A decisão do Governo finlandês, que já abrira antes as suas fronteiras à Noruega, Dinamarca e às três repúblicas bálticas – Estónia, Letónia e Lituânia -, tem por base o número máximo de oito contágios por cada 100 mil habitantes durante os últimos 14 dias, critério que, além dos países mencionados, atualmente só 12 outros europeus cumprem.

Alemanha, Áustria, Eslováquia, Eslovénia, Grécia, Hungria, Itália, Liechtenstein e Suíça, no espaço Schengen, mais a Croácia, Chipre e Irlanda, fora dele, são os países aos quais as autoridades de Helsínquia vão reabrir as suas fronteiras.

Tantos os turistas procedentes desses países como os finlandeses que regressem deles poderão entrar livremente no país sem que se lhes peça que cumpram uma quarentena de 14 dias, recomendação que continuará, porém, em vigor para os restantes Estados de todo o mundo. O Governo finlandês aclarou que irá atualizar a lista a 10 de julho, pelo que, a partir de então, poderão ser incluídos outros países que cumpram o critério exigido por Helsínquia.

Até esta terça-feira, a Finlândia, que conta com cerca de 5,5 milhões de habitantes, contabilizou 327 mortes entre os 7.155 casos de contaminação com o novo coronavírus, embora o ritmo de contágios tenha descido significativamente nas últimas semanas, restando apenas 23 pessoas internadas, duas apenas nos cuidados intensivos. Em Portugal, com cerca de 10,28 milhões de habitantes, morreram 1.540 pessoas (mais seis desde segunda-feira) das 39.737 confirmadas como infetadas (mais 345 nas últimas 24 horas).

A 20 deste mês, numa entrevista à agência Lusa, o ministro dos Negócios estrangeiros português, Augusto Santos Silva, ao reagir às decisões de alguns países nórdicos e bálticos, considerou ser “legítimo pensar-se” que a imposição de restrições aos voos entre países da União Europeia se deva a uma concorrência por mercados turísticos, dada a grave crise do setor em toda a UE.

Santos Silva insistiu que o critério usado, por exemplo, pela Dinamarca — um número de infeções inferior a 20 por cada 100.000 habitantes –, é apenas um de vários indicadores e Portugal “contesta que se utilize só um indicador” e que, “a utilizar um indicador, seja este”.

Refutando as restrições, Santos Silva insistiu que se baseiam em dados que não refletem a complexidade da situação epidemiológica. “O que é que é mais credível? Um país que já teve mais de 500 casos por dia e de um momento para o outro parece que deixou de ter, ou um país como a Alemanha, que teve sempre muitos casos, sempre conseguiu responder bem do ponto de vista do seu sistema de saúde, como aliás Portugal também, e que, volta meia volta, encontra novos surtos?”, questiona.

O ministro assegurou compreender que a reabertura de fronteiras na Europa “não é incondicional” e “que cada Estado-membro possa tomar as medidas que entender para garantir a máxima segurança em matéria sanitária dos seus cidadãos, residentes e visitantes”. “Não contestamos que países como a Dinamarca ou a República Checa tenham essa preocupação, o que contestamos é que utilizem apenas um indicador e um indicador inadequado”, explicou na ocasião.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 472 mil mortos e infetou mais de 9,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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AXA segura clientes da Western Union

  • ECO Seguros
  • 23 Junho 2020

O grupo francês e a companhia especialista em transferências de dinheiro, operações de câmbio e pagamentos assinaram uma parceria, através da qual os clientes da Western terão acesso a seguros.

Servindo objetivos de inclusão financeira, a parceria providencia a cobertura de seguros aos trabalhadores migrantes (e às respetivas famílias nos países de origem) que utilizam os serviços da plataforma internacional de remessas e pagamentos. A iniciativa inscreve-se no programa Emerging Customers implementado pela Axa e que procura responder a necessidades que as populações de fraco e médio rendimento apresentam em termos de serviços e coberturas de seguros.

A parceria aproveita ainda um projeto piloto (Transfer Protect) que a Axa Partners acaba de lançar em França e que abre a possibilidade de os utilizadores da rede Western Union subscreverem um seguro Vida e de invalidez. Com o produto, os imigrantes que enviam remessas aos familiares ou outros beneficiários garantem que, em caso de morte ou invalidez, as pessoas designadas na apólice recebem as indemnizações devidas.

Citado em comunicado, Hikmet Ersek, presidente executivo (CEO) da Western Union, afirmou: “Esta nova parceria permitir-nos-á oferecer serviços complementares a milhões de imigrantes multinacionais e binacionais. A AXA é um líder global cuja estratégia de inclusão financeira está alinhada com a nossa, e estamos entusiasmados com as oportunidades que a nossa colaboração pode oferecer”.

Por seu lado, Thomas Buberl, CEO da Axa, referiu que a companhia “está empenhada em desenvolver soluções inclusivas de seguros, um negócio com um elevado impacto social. Estamos muito satisfeitos por podermos recorrer à extensa rede e reputação da Western Union para servir os seus utilizadores e proporcionar proteção acessível, relevante e a preços acessíveis àqueles que dela mais necessitam”.

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Beazley estreia cobertura de responsabilidade civil de saúde no mercado espanhol

  • ECO Seguros
  • 23 Junho 2020

A seguradora britânica de linhas especiais está a introduzir em Espanha a sua oferta de responsabilidade civil para cuidados de saúde tradicionais e de base digital.

A estreia do novo produto da Beazley no mercado espanhol acontece com o lançamento da “inovadora cobertura Virtual Care”, junto com um seguro autónomo que cobre o risco de negligência médica. Disponível junto de corretores de seguros que operam em Espanha, o pacote oferece proteção contra uma vasta gama de riscos associados à prestação de serviços tecnológicos nas áreas de saúde e bem-estar, anunciou a seguradora.

A solução Beazley Virtual Care foi concebida para fornecer uma cobertura abrangente a uma grande variedade de clientes, incluindo serviços fora de horas, prestadores de cuidados de saúde primários, organizações de investigação clínica, prestadores de cuidados domiciliários e comportamentais, dermatologistas e farmácias.

Ana Misol Dymling, responsável pela área de subscrição e pelo Virtual Care em Espanha, afirmou: “As apólices de negligência médica e de Cuidados Virtuais da Beazley oferecem proteção contra responsabilidade pelos cuidados de saúde, bem como contra os riscos cibernéticos e tecnológicos que enfrentam tanto as organizações de cuidados de saúde tradicionais como os prestadores de serviços de saúde e tecnológicos”.

A cobertura padrão do Virtual Care incide sobre má prática (negligência médica) e responsabilidade profissional, podendo ser alargada para incluir riscos tecnológicos (causadores de erros e omissões) e de comunicação institucional, cibersegurança (Beazley Breach Response) e responsabilidade civil com produtos.

“A COVID-19 tem demonstrado a importância crescente da prestação de cuidados de saúde com capacidade técnica – desde consultas médicas à distância a dispositivos que ajudam as pessoas a controlar a sua saúde e bem-estar”, afirma Evan Smith, diretor mundial da Beazley para as áreas de saúde, medicina e ciências da vida.

A pandemia acelerou também o desenvolvimento de novos serviços, acessibilidade e aplicações, que estão a apoiar a saída do bloqueio mais rapidamente. “Contudo, a gestão da saúde à distância cria novas exposições, incluindo maus conselhos baseados em dados defeituosos ou em tecnologias que não funcionam corretamente, que dão leituras incorretas ou conduzem a diagnósticos errados, por exemplo. Cria também riscos para a privacidade e a segurança dos dados”, acrescenta a Beazley.

A cobertura de prática médica negligente, há muito já disponível em Espanha, passa a ser disponibilizada pela seguradora – que cresceu junto dos corretores do Lloyd’s of London – como um produto autónomo que proporciona protecção aos prestadores de cuidados de saúde contra reclamações decorrentes de acções em serviço.

“A prestação de cuidados de saúde sempre comportou riscos e, à medida que a medicina avançou, as expectativas aumentaram e a tolerância aos erros diminuiu. A Beazley Virtual Care foi concebida para responder às responsabilidades interligadas que o setor enfrenta, para além das más práticas médicas mais “tradicionais” e dos riscos de indemnização profissional”, reforça Smith.

De acordo com informação da empresa, o limite de capital indemnizatório tanto para a cobertura Beazley Virtual Care como para a negligência médica é de 15 milhões de euros.

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