Incerta inclusão de Portugal entre países com corredores para Reino Unido

  • Lusa
  • 23 Junho 2020

OGoverno de Boris Johnson está perto de fechar uma lista de 10 países considerados seguros para os turistas britânicos viajarem sem a quarentena, mas a inclusão de Portugal está ainda incerta.

O Governo britânico vai dispensar o cumprimento de quarentena a pessoas que viajem entre o Reino Unido e alguns países com um risco baixo de infeção com covid-19, mas a inclusão de Portugal está incerta, noticia esta terça-feira o The Times.

De acordo com o diário, o Governo de Boris Johnson está perto de fechar uma lista de 10 países considerados seguros para os turistas britânicos viajarem sem que seja necessário ficarem em isolamento durante duas semanas no regresso, como acontece atualmente.

A lista inclui países como França, Espanha, Grécia, Itália e Turquia devido aos baixos níveis de infeção com coronavírus, mas Portugal, adianta o Times, é objeto de um “debate intenso” devido ao recente surto no Algarve.

Uma fonte do governo disse ao jornal que “qualquer decisão em aceitar corredores de viagens com outros países será baseada em critérios rigorosos de saúde pública”.

Uma festa em Odiáxere, no concelho de Lagos, resultou em pelo menos 111 pessoas infetadas, das quais 19 são crianças com menos de 9 anos, indicou a Administração Regional de Saúde (ARS) do Algarve, que terá realizado cerca de 2.500 testes covid-19 para conter o surto.

O Governo português tem sido ativo na pressão junto das autoridades britânicas para abrir um “corredor aéreo” para Portugal, destino de mais de 2,5 milhões de britânicos todos os anos, que representaram quase 20% das dormidas de estrangeiros em 2019.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, a disse à BBC no início de junho estar em negociações com Londres e manifestou esperança de alcançar um acordo até ao final do mês e no sábado o embaixador de Portugal no Reino Unido, Manuel Lobo Antunes, voltou a manifestar interesse num entendimento.

“Nós pensamos que a situação está sob controlo e ficaríamos felizes em receber, como antes, o maior número possível de britânicos”, afirmou também à BBC.

Desde 08 de junho que todas as pessoas que chegam do estrangeiro ao Reino Unido, incluindo britânicos, são obrigadas a permanecer em isolamento durante 14 dias para reduzir a probabilidade de contágio da covid-19.

As transgressões serão puníveis com multas de mil libras (1.100 euros), estando isentas pessoas vindas da Irlanda, motoristas de transportes de mercadorias, médicos que estejam envolvidos no combate à pandemia de covid-19 e trabalhadores agrícolas sazonais.

A data formal para as condições desta medida serem revistas é na próxima semana, mas o ministro da Saúde, Matt Hancock, revelou na segunda-feira que o anúncio poderá acontecer antes.

“Temos uma data formal de reavaliação da política da quarentena no final do mês e vamos garantir a publicação com antecedência do que planeamos fazer em termos de para onde pensamos, com base nos pareceres epidemiológicos, sermos capazes de formalizar corredores de viagem”, afirmou.

De acordo com os dados de segunda-feira, o Reino Unido registou 42.647 mortos desde o início da pandemia covid-19, o mais alto na Europa e o terceiro maior número a nível mundial, atrás dos EUA e Brasil.

Portugal contabiliza pelo menos 1.534 mortos associados à covid-19 em 39.392 casos confirmados de infeção, segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde (DGS).

A nível global, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 469 mil mortos e infetou mais de 9 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Contribuintes já entregaram mais de 5 milhões de declarações de IRS. Prazo está a terminar

O prazo para entregar a declaração Modelo 3 ao Fisco termina já na terça-feira. Mais de cinco milhões de contribuintes já o fizeram.

Mais de cinco milhões de declarações de IRS já deram entrada, desde o início de abril, na Autoridade Tributária (AT). O prazo para apresentar a Modelo 3 termina na próxima terça-feira, dia 30 de junho.

A campanha de IRS deste ano arrancou no início de abril e prolonga-se até ao final de junho. Até ao momento, já foram entregues 5.029.935 declarações Modelo 3.

Em comparação, no ano passado, foram apresentadas 5.831.280 declarações, ou seja, cerca de 800 mil de contribuintes portugueses ainda não cumpriram esta obrigação declarativa. Têm de o fazer até à próxima terça-feira ou arriscam ter de pagar uma coima. Isto a menos que o contribuinte esteja abrangido pelo IRS automático. Nesse caso, a proposta provisória torna-se definitiva.

De notar que estes valores (o número registado em 2019 e aquele que está a ser verificado este ano) não são diretamente comparáveis. Isto porque o deste ano, por exemplo, inclui declarações relativas a anos anteriores que estavam em falta e cujos beneficiários decidiram regularizar a situação. Além disso, o do ano passado também inclui eventuais declarações de substituição. Por outro lado, esta diferença pode ser também justificada por casais que tenham decidido entregar o IRS em conjunto, o que resultaria num número inferior de declarações.

Ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, o Governo não se está a comprometer com reembolsos rápidos do imposto em causa, face à incerteza trazida pela pandemia de coronavírus. A Provedora de Justiça já enviou mesmo ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais uma nota, pedindo-lhe celeridade nos reembolsos de IRS e mostrando preocupação quanto aos casos dos contribuintes que, “não tendo dívidas fiscais”, têm denunciado “morosidade” nesse processo.

De acordo com os dados avançados, esta terça-feira, ao ECO, até ao momento, já foram liquidadas 3.878.128 declarações, das quais 2.141.120 deram lugar a reembolso. Dessas, 1.824.641 já foram processadas, tendo o Fisco devolvido 1.869 milhões de euros aos contribuintes em causa.

(Notícia atualizada às 13h48)

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Mercado automóvel na União Europeia regista queda história de 25%

  • Lusa
  • 23 Junho 2020

O registo de matrículas de viaturas novas na União Europeia deve passar das 12,8 milhões de unidades em 2019 para as 9,6 milhões este ano, de acordo com a ACEA.

O mercado automóvel europeu deve registar uma queda histórica de 25% devido à crise sanitária, anunciaram esta terça-feira os construtores em comunicado.

O registo de matrículas de viaturas novas na União Europeia (sem contar com o Reino Unido) deve passar das 12,8 milhões de unidades em 2019 para as 9,6 milhões este ano, de acordo com a Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA)

As medidas para combater a pandemia da covid-19 paralisaram setores inteiros da economia mundial e levaram o Fundo monetário Internacional (FMI) a fazer previsões sem precedentes nos seus quase 75 anos.

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Governo cria o grupo de trabalho para modernizar setor dos táxis

Grupo de trabalho "tem como missão apresentar um conjunto de recomendações ao Governo" para a modernização do setor do táxi. Resultados deverão ser conhecidos dentro de cinco meses.

Para o Governo, os táxis assumem especial relevância na estratégia de melhoria da mobilidade e descarbonização da sociedade. Neste sentido, o Executivo decidiu avançar com a criação de um grupo de trabalho que terá como missão a apresentação de recomendações que promovam a modernização deste setor. Os resultados deverão ser conhecidos dentro de cinco meses.

O Governo “reconhece a importância do setor do táxi para a sua estratégia de melhoria da mobilidade e descarbonização da sociedade e reconhece a necessidade de se promoverem reformas que permitam uma efetiva modernização do setor que responda às necessidades dos consumidores e da sociedade, aos desenvolvimentos tecnológicos e organizacionais e aos desafios ambientais das alterações climáticas e descarbonização”.

Assim, a “modernização do setor do táxi faz parte da estratégia de melhoria do transporte público em Portugal e de promoção de um conceito de mobilidade sustentável“, refere o Executivo num despacho publicado em Diário da República.

Tendo esse objetivo de modernização do setor do transporte público de passageiros em automóvel ligeiro em mente, foi criado um grupo de trabalho “que tem como missão apresentar um conjunto de recomendações ao Governo com vista à revisão da regulação vigente dos transportes de aluguer em veículos ligeiros de passageiros, focada na modernização do setor do táxi”.

Desse grupo de trabalho fazem parte:

  • Um representante do Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I. P., que coordena;
  • Um representante do Gabinete do Secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor;
  • Um representante do Gabinete da Secretária de Estado do Turismo;
  • Um representante do Gabinete do Secretário de Estado da Mobilidade;
  • Um representante da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes;
  • Um representante da Direção-Geral das Atividades Económicas;
  • Um representante da Direção-Geral do Consumidor;
  • Um representante da Associação Nacional de Municípios Portugueses;
  • Um representante da Área Metropolitana de Lisboa;
  • Um representante da Área Metropolitana do Porto;
  • Um representante da Comunidade Intermunicipal do Algarve;
  • Um representante da Associação Nacional de Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros;
  • Um representante da Federação Portuguesa do Táxi.

Este grupo de trabalho, que terá de ser constituído no prazo máximo de dez dias, terá de produzir um relatório preliminar “no prazo de três meses, contendo a identificação das principais iniciativas a desenvolver com vista à modernização do setor, incluindo a revisão da convenção de preços em vigor desde 2012″. Dois meses depois, terá de apresentar um relatório final contendo o desenvolvimento das iniciativas elencadas no relatório preliminar e, designadamente com as propostas de revisão legislativa e regulamentar necessárias”.

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Mercado digital de publicidade prestes a “eclipsar” media tradicionais

O marketing digital deverá ficar com mais de metade dos 530 mil milhões de dólares de investimento global em publicidade estimado para 2020, antecipa o GroupM.

Pela primeira vez na história, o investimento em publicidade nas plataformas digitais (como a Google, o Facebook e a Alibaba) deverá ultrapassar o investimento em publicidade nos media tradicionais. Esta tendência não é nova, mas foi acelerada pela pandemia de coronavírus.

De acordo com as previsões do GroupM, citadas pelo Financial Times (acesso pago), o marketing digital deverá ficar com mais de metade dos 530 mil milhões de dólares (cerca de 472 mil milhões de euros) de investimento global em publicidade estimado para 2020.

Tudo somado, a queda de 11,8% do investimento em publicidade, que se antecipa face ao surto mundial de Covid-19, deverá afetar de modo mais significativo as plataformas tradicionais. É que apesar de se estimar que os gastos com publicidade digital deverão cair 2,4% este ano, nos media tradicionais a queda deverá ser ainda mais expressiva, estimando-se que caia 20,7% em meios como a televisão, jornais ou outdoors.

Além disso, o investimento de pequenas empresas é cada vez mais importante para o mercado publicitário e é “responsável por elevar a publicidade digital acima do limite de 50% [dos gastos]”, aponta ao FT Brian Wieser, do GroupM.

Certo é que face à pandemia estas empresas estão a tentar reduzir os custos, apostando no marketing digital mais barato. E mesmo que a audiência de televisão tenham aumentado bastante em abril e maio, a publicidade neste meio deverá cair 17,6% em 2020 e aumentar 6% no próximo ano, revela o GroupM, enquanto que os jornais vão sofrer quedas anuais de 26% e 2,5%.

Assim, apesar de haver sinais de estabilização, um relatório da Federação Mundial de Publicidade sugere que a recuperação pode demorar ainda algum tempo. Quase 40% das multinacionais admitiram adiar as campanhas publicitárias em cerca de seis meses.

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Criminalidade violenta e grave subiu 3% no ano passado em relação a 2018

  • Lusa
  • 23 Junho 2020

O crime violento disparou no ano passado, tem sido registados 14.398 crimes, ou seja, mais 3% do que em 2018, revela o relatório anual de Segurança Interna de 2019.

A criminalidade violenta e grave subiu 3% no ano passado relativamente a 2018, tendo sido registados 14.398 crimes violentos, 40 por dia, segundo dados do Relatórios Anual de Segurança Interna que deverá ser aprovado esta terça-feira.

De acordo com o Relatório Anual de Segurança Interna (RASI), a que o Correio da Manhã (CM) teve acesso e que será aprovado esta terça-feira pelo Conselho Superior de Segurança Interna, houve mais roubos na via pública, em comércios, mais raptos e sequestros, mais violações, mais agressões graves e mais carjackings (roubos de carros).

O crime em geral também subiu, tendo sido registados mais de 335 mil crimes, mais 0,7% (2.400) em comparação com 2018.

Segundo o relatório, os roubos na via pública foram os crimes violentos que mais subiram em 2019, com quase seis mil casos (mais 627, +11,8%). Os roubos em comércio subiram para 432 (mais 29,8%) e os de carjacking foram 126 (mais 20 casos, +18,9%).

“Os roubos em escolas também subiram: foram 32 (+23,1%). Os roubos, nas diferentes formas, somados atingem os 75,9% do total de crimes graves e violentos. Desciam desde 2009”, escreve o CM.

De acordo com o RASI, as agressões graves foram 661 (mais 82 casos, +14,2%) e no ano passado houve 338 raptos e sequestros (mais 65, +23,8%).

No que diz respeito às violações foram registadas 431 (+2,4%) – é o terceiro ano consecutivo de subida dos números deste crime em particular.

Os crimes de homicídio voluntário consumado desceram em 2019 para 89 (menos 21, -19,1%), ainda assim um valor mais elevado que 2016 (76) e 2017 (82), segundo o relatório.

O RASI destaca ainda o aumento da delinquência juvenil (cometida por jovens entre os 12 e os 16 anos). Há 1.568 registos (mais 86, +5,8%), invertendo o decréscimo de anos anteriores.

Quanto à violência doméstica, os dados indicam que subiu 11,4%, tendo sido registados 29.498 crimes na categoria (mais 3015, +11,4%).

Os crimes relacionados com moeda falsa também dispararam em 2019: 13 705 apreensões (+45%), num total de 1 milhão de euros (+68%). Também a burla informática subiu, tendo sido denunciadas no ano passado 16.310 (mais 6.527, +66,7%). Houve 10.990 “outras burlas” (-4,7%).

O relatório destaca também um aumento nas agressões simples, tendo sido registadas no ano passado 23.279 (mais 455, +2%). Ameaça e coação também: 15.136 (+5,1%).

O RASI, citado pelo jornal, indica igualmente que Castelo Branco (+20,7%), Portalegre (+10,5%), Faro (+8,3%) e Aveiro (+5,9%) são os distritos a liderar a subida do crime geral.

É ainda destacado no relatório que PSP, GNR, PJ, SEF e Polícia Marítima terminaram 2019 com 44.642 elementos (45.522 em 2018). Saíram 1.284 polícias e apenas entraram 411.

O Relatório Anual de Segurança Interna (RASI) de 2019, documento no qual são publicadas as estatísticas da criminalidade e os resultados operacionais das polícias, deveria ter sido divulgado há três meses.

A Lei de Segurança Interna obriga que o RASI seja enviado ao parlamento até 31 de março, mas a declaração do estado de emergência no dia 18 desse mês, por causa da covid-19, levou a que o gabinete do primeiro-ministro pedisse a suspensão do prazo.

No início do ano o ministro da Administração Interna adiantou que os dados preliminares do RASI apontavam para uma nova descida da criminalidade violenta em 2019.

No RASI é feita uma análise e avaliação pelo Conselho Superior de Segurança Interna – que integra, entre outros, todas as forças e serviços de segurança, secretas, Forças Armadas e respetivos ministros de tutela – e preparadas as prioridades estratégicas para o ano seguinte.

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O seu sonho é ser youtuber? Teckies lança curso online

Pensado para crianças entre os 10 e os 16 anos, a startup desenvolveu um curso de uma semana para partilhar técnicas e conceitos. É um dos programas da startup.

O seu filho quer ser youtuber? A startup portuguesa Teckies decidiu criar um curso dirigido a crianças entre os 10 e os 16 anos e que vai permitir aos participantes terem os conceitos e as ferramentas necessários para criarem o seu próprio canal de YouTube.

A oferta é uma das novidades do mês de julho na plataforma da startup em matéria de campos de férias e atividades para os mais novos.

“É conhecido o fascínio dos mais novos pelo YouTube e não são raras as vezes em que os ouvimos dizer que querem ser youtubers (e agora também “Tik Tokers”) quando questionados sobre a profissão que querem seguir. É um sinal da mudança de tempos e de uma digitalização que é cada vez mais marcante e é essencial que eles estejam preparados, com total domínio das ferramentas. Com estes cursos, vamos não só prepará-los para que possam criar os seus próprios conteúdos, mas também – e especialmente – alertar para os cuidados a ter, para garantir que o fazem em total segurança numa altura em que se questiona cada vez mais a segurança no mundo digital”, explica Patrick Götz, fundador e CEO da Teckies, citado em comunicado.

O curso decorre entre 6 e 10 de julho, e entre 13 e 17 de julho, está dividido em cinco módulos — o que é ser youtuber, estrutura de um canal de YouTube, filmagem e edição de vídeos, gestão do YouTube e segurança na internet e apresentação dos canais criados –, cada um com a duração de 1h30 (com exceção do último, com duração de três horas). A inscrição deve ser feita online e tem um custo de 109€ por criança, sendo limitada a 15 participantes.

Nos mesmos dias, a startup promove outros dois cursos de programação online para crianças e jovens entre os 6 e os 17 anos. “Estas formações têm também a duração de uma semana, com 1h30 de aula por dia. A participação tem o custo de 109 euros, estando as inscrições a decorrer igualmente online”, informa a startup em comunicado.

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Revista de imprensa internacional

O investimento em publicidade no mercado digital está prestes a ultrapassar o investimento nos media tradicionais. A tendência não é nova, mas foi acelerada pela pandemia de coronavírus.

As plataformas digitais deverão ficar com a “fatia de leão” do investimento publicitário previsto para este ano. Esta tendência foi acelerada pela pandemia de coronavírus, que, na banca, veio criar espaço para fusões. Nos Estados Unidos, os trabalhadores da Google querem um travão à venda de produtos tecnológicos às polícias e a Europa poderá enfrentar escassez de petróleo na próxima década. Há um novo ETF em Wall Street dedicado à corrida à vacina contra a Covid-19.

Reuters

Vírus cria espaço para fusões na banca da Zona Euro

A pandemia que quase parou a economia, empurrou-a para uma forte recessão. Todos os setores estão a ser castigados, incluindo o financeiro, com a banca a enfrentar uma quebra na rentabilidade. Este cenário abre margem para que se assista, em breve, a movimentos de consolidação na banca da Zona Euro, diz Andrea Enria. Responsável pelo braço de supervisão bancária do Banco Central Europeu (BCE) defende operações de fusões e aquisições entre bancos da região, tanto a nível interno como compras de bancos de outros países do euro por parte das instituições mais capitalizadas.

Leia a notícia completa na Reuters (conteúdo em inglês, acesso livre).

Financial Times

Mercado digital de publicidade prestes a “eclipsar” media tradicionais

Pela primeira vez na história, o investimento em publicidade nas plataformas digitais (como a Google, o Facebook e a Alibaba) deverá ultrapassar o investimento em publicidade nos media tradicionais. E esta mudança foi acelerada pela pandemia de coronavírus. De acordo com as previsões do GroupM, o marketing digital deverá ficar com mais de metade dos 530 mil milhões de dólares (cerca de 472 mil milhões de euros) de investimento global em publicidade estimado para 2020. Tudo somado, a queda de 11,8% do investimento em publicidade, que se antecipa face ao surto mundial de Covid-19, deverá afetar de modo mais significativo as plataformas tradicionais.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

Tech Crunch

Trabalhadores da Google exigem travão à venda de tecnologia à polícia

Mais de mil trabalhadores da Google estão a exigir que a gigante norte-americana pare de vender os seus produtos e ferramentas tecnológicas às polícias. “Estamos desapontados em saber que a Google ainda está a fazer vendas às forças policiais”, escreveram os trabalhadores, numa carta endereçada ao CEO da Alphabet, Sundar Pinchai. Lembram ainda que a Google tem dado como bom exemplo o facto de os seus produtos ajudarem a tornar os departamentos das autoridades mais eficazes. Em resposta, a empresa garante que tem como compromisso trabalhar para fazer uma diferença significativa no combate ao racismo sistémico.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

The Guardian

Europa pode verificar escassez de petróleo dentro de uma década

O Velho Continente poderá enfrentar escassez de petróleo dentro de uma década, o que torna a aposta em fontes de energia alternativas ainda mais urgente, indica um novo estudo do thinkank francês Shift Project. O risco de que o oferta do chamado “ouro negro” atinja o seu pico antes das grandes economias europeias terem feito a transição para as fontes de energia mais sustentáveis é um razão adicional para “desenhar um mundo sem petróleo”. Por detrás deste aviso está a conclusão de que o oferta petrolífera da Rússia — que garante mais de 40% das necessidades atuais europeias — já está em “recuo sistemático”.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Economista

Corrida à vacina contra Covid-19 chega aos mercados bolsistas

A partir de agora, já é possível acompanhar a corrida à vacina contra a Covid-19, nos mercados bolsistas, sem apostar “todas as fichas” numa empresa em particular. Desde quinta-feira que há um novo exchange-traded fund (ETF) em negociações em Wall Street, que agrupa os títulos de algumas empresas do ramo farmacêutico, que têm feito progressos no campo das doenças infeciosas. O ETF chama-se em causa recebeu o nome de “Treatments, Testing and Advancements ETF“.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Lisboa segue Europa. Galp e BCP ganham quase 2%

As declarações de Donald Trump relativamente à fase 1 de acordo comercial com a China estão a animar os investidores, Em Lisboa, BCP e Galp ganham quase 2%.

A bolsa de Lisboa voltou aos ganhos, em linha com as restantes praças europeias. Apesar do receio quanto à evolução de novos casos na Europa e aos sinais de uma eventual segunda vaga, os investidores estão animados pela perspetiva de acordo comercial entre EUA e a China. Na praça nacional, a Galp Energia e o BCP brilham, a ganhar quase 2%.

Na Europa, o Stoxx 600 — que reúne as 600 maiores empresas do Velho Continente –, valoriza 0,7%, enquanto o francês CAC-40 ganha 0,6%, o britânico FTSE 100 soma 0,5% e o alemão DAX valoriza 0,8%, depois de o presidente dos Estados Unidos ter vindo corrigir um dos seus conselheiros, que disse que o acordo com a China estava “acabado”. Trump diz que está “totalmente intacto”

Em Lisboa, o PSI-20 segue a tendência positiva das restantes praças europeias, avançando 0,54%, para 4.437.860 pontos, com 15 das 18 cotadas em terreno positivo, uma inalterada e apenas duas em “terreno” negativo.

A Galp Energia destaca-se pela positiva na praça nacional. As ações da petrolífera portuguesa valorizam 1,86% para os 10,935 euros, apesar da ligeira descida dos preços do petróleo nos mercados internacionais. O Brent cai 0,12% para os 43,03 dólares, já o WTI, negociado em Nova Iorque, recua 0,15% para os 40,7 dólares.

Ainda no setor energético, a EDP Renováveis soma 1,03% para os 11,82 euros, já a “casa-mãe” avança 0,26% para os 4,194 euros, apesar das acusações que recaem sobre os CEO de ambas as cotadas no caso das rendas excessivas.

A defesa de António Mexia considerou “ilegais” as medidas de coação propostas pelo Ministério Público, sustentando que este pedido de agravamento das medidas de coação é relativo a factos que, afinal, não são novos — já são públicos desde 2018 e já tinham sido esclarecidos, defendendo que não há provas novas que sustentem a revisão.

A puxar pela bolsa está também o BCP. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya somam 1,70% para os 11,38 cêntimos, numa sessão de ganhos também para os CTT, que ganham 1,67% para os 2,135 euros, bem como para a Nos, com a cotada das telecomunicação a avançar 0,62% para os 3,874 euros.

Em contraciclo, a Corticeira Amorim, a Sonae Capital e a Novabase travam ganhos mais expressivos, ao desvalorizarem 0,61%, 0,39% e 2,22%, respetivamente.

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Iberdrola reduz preço da luz em 50% durante seis meses

Empresa espanhola vai reduzir em 50% do custo da eletricidade durante os seis primeiros meses dos novos contratos. Campanha "estará em vigor até ao dia 31 de julho".

A Iberdrola vai reduzir a metade o custo da eletricidade aos clientes nacionais. Medida, que irá vigorar durante os primeiros seis meses dos novos contratos, faz parte do “compromisso com a recuperação da economia portuguesa” no período pós-confinamento.

A empresa espanhola anunciou “a redução em 50% do custo da eletricidade durante os seis primeiros meses de contrato, garantindo, como sempre, o fornecimento de energia 100% verde aos segmentos residencial e de pequenos negócios”. Esta redução de 50% recai sobre o termo da energia. A campanha “estará em vigor até ao dia 31 de julho”.

Esta iniciativa “surge na sequência de outras tomadas durante o período de confinamento, especialmente dirigidas a famílias e empresas, como as moratórias para o pagamento de faturas e a oferta de serviços gratuitos para os consumidores mais vulneráveis”, nota a empresa, lembrando que nesse período “protegeu emprego, continuou a contratar e manteve todos os seus planos de investimento em Portugal”.

“Sem investimento não há crescimento e sem crescimento não haverá emprego, pelo que a Iberdrola reassume o seu compromisso com a economia nacional, mantendo o investimento em infraestruturas e serviços, mas sobretudo apoiando os seus consumidores“, diz a empresa em comunicado.

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Enria: Vírus cria espaço para fusões na banca da Zona Euro

  • ECO
  • 23 Junho 2020

Responsável pelo braço de supervisão bancária do Banco Central Europeu (BCE) diz que com o coronavírus a pressionar a rentabilidade da banca, haverá espaço para fusões e aquisições no setor.

A pandemia que quase parou a economia, empurrou-a para uma forte recessão. Todos os setores estão a ser castigados, incluindo o financeiro, com a banca a enfrentar uma quebra na rentabilidade. Este cenário abre margem para que se assista, em breve, a movimentos de consolidação na banca da Zona Euro, diz Andrea Enria.

Em entrevista ao Il Sole 24 Ore, citada pela Reuters, o responsável pelo braço de supervisão bancária do Banco Central Europeu (BCE) defende operações de fusões e aquisições entre bancos da região, tanto a nível interno como compras de bancos de outros países do euro por parte das instituições mais capitalizadas. A ideia já tinha sido defendida numa entrevista recente, mas é reiterada agora, à luz dos impactos da crise.

Enria diz que é “inevitável” que se assista um agravamento da situação em termos de incumprimento no crédito, numa altura em que famílias e empresas enfrentam uma grave recessão.

“Os bancos terão de ser cuidadosos, particularmente aqueles que não tiveram grandes problemas com malparado nos tempos recentes e não têm experiência na aplicação das regras do BCE”, alerta.

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Michael O’Leary: “Vai ser muito difícil a TAP cumprir condições” do apoio estatal

  • ECO
  • 23 Junho 2020

"Vai ser muito difícil para a TAP conseguir cumprir com as condições" da injeção de capital que está a ser preparada pelo Governo, diz o líder da irlandesa Ryanair.

O dinheiro que o Estado prevê injetar na TAP seria “mais bem distribuído através das várias companhias aéreas que operam em Portugal em proporção do seu contributo para a conectividade do país”, defende o presidente da Ryanair, em entrevista ao Público (acesso condicionado). Michael O’Leary deixa ainda um aviso quanto ao apoio público que está a ser preparado para a transportadora aérea portuguesa: “Vai ser muito difícil a TAP cumprir as condições” da injeção.

O irlandês sublinha, por outro lado, que as ajudas estatais que têm sido garantidas a transportadoras como a Air France distorcem a concorrência e defende que, em alternativa, os Governos deviam suspender os impostos e taxas hoje aplicados às companhias aéreas.

Sobre o futuro do setor, o líder da Ryanair acredita que haverá uma “recuperação rápida dos níveis de tráfego”. Isto à boleia de tarifas baixas, que as próprias companhias de bandeira vão oferecer, nos próximos anos. Por isso mesmo, O’Leary antecipa que transportadoras como aquela que lidera — isto é, conhecidas por oferecerem bilhetes a baixo custo — terão de ter tarifas ainda mais baixas “para competir e sobreviver”, estratégia que terá efeito não só no número de trabalhadores, mas também nas remunerações oferecidas. A Ryanair já prevê eliminar três mil postos de trabalho, incluindo em Portugal.

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