Lay-off mitiga escalada do desemprego e ajuda na recuperação, diz BCE

Em resposta à pandemia de coronavírus, vários países europeus adotaram regimes análogos ao lay-off simplificado português. O BCE diz que estes mecanismos são fundamentais, neste momento.

A pandemia de coronavírus levou vários países europeus a adotarem ou reverem mecanismos de “desemprego temporário” análogos ao português lay-off simplificado. Segundo o Banco Central Europeu (BCE), estes regimes são “fundamentais para mitigar o impacto económico” do surto de Covid-19, já que limitam a escalada do desemprego e, em consequência, a perda de rendimentos. Isto ao mesmo tempo que apoiam a recuperação económica pós confinamento já que as relações laborais são preservadas.

“Vários países da Zona Euro implementaram ou reviram os seus mecanismos de desemprego temporário de modo a limitarem as perdas de rendimentos das famílias e os custos das empresas com os salários. Estes mecanismos também apoiam a recuperação económica: preservam as relações laborais, estando os trabalhadores e as empresas prontas para retomar a atividade assim que as medidas de confinamento sejam levantadas”, nota o BCE, no Boletim Económico divulgado, esta quarta-feira.

No que diz respeito à revisão de mecanismos já existentes, as mudanças foram sobretudo no sentido de tornar o processamento dos pedidos mais rápido, aumentar o número de empregadores abrangidos e alterar a duração do apoio. Exemplo disso foi o que fez o Governo português ao ter lançado uma versão simplificada do lay-off que já estava presente no Código do Trabalho. Esse regime extraordinário tem, assim, um universo de empresas potencialmente abrangidas maior, ao mesmo tempo que “desburocratizou” o acesso a este apoio.

Ao abrigo do lay-off simplificado, os empregadores portugueses podem suspender os contratos de trabalho ou reduzir os horários dos trabalhadores, cujos salários são alvo de um corte máximo de 33%. Os empregadores recebem, de resto, um apoio para o pagamento das remunerações. A ministra do Trabalho tem sublinhado que este regime foi “eficaz” na manutenção dos postos de trabalho, tendo protegido os mais de 800 mil trabalhadores que foram abrangidos.

“Há provas significativas de que estes regimes amortecem consideravelmente as perdas de emprego na Zona Euro, em comparação com países nos quais estes mecanismos são escassos (como os Estados Unidos) ou inexistentes”, frisa o BCE, no mesmo sentido.

“Os regimes em causa não só ajudam as famílias a preservam os seus rendimentos, como também ajudam as empresas a preservam os seus fluxos de capital. Em resultado, menos empregos devem estar em risco até à recuperação económica“, acrescenta-se, na mesma nota.

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Rua mais cara do mundo perde lojas de luxo devido à pandemia

As lojas de luxo localizadas na Russell Street, em Hong Kong, estão, lentamente, a desaparecer. Sem turistas, a rua mais cara do mundo está a perder o glamour de outrora.

A Russell Street, na agitada Causeway Bay de Hong Kong, foi durante anos a rua de compras mais cara do mundo, ultrapassando mesmo as avenidas mais agitadas de Londres e Paris. Com a pandemia, esta rua está a perder o brilho que ostentava, bem como muitos dos seus inquilinos. As lojas de moda de luxo estão, lentamente, a desaparecer.

Após meses de paralisação económica e sem perspetivas de voltar a abrir as portas ao turismo, a rua vai ficando cada vez mais deserta. “É um facto que os turistas não voltarão em breve e todos o sabem. E também é difícil encontrar novos investidores porque ninguém se atreve a expandir-se neste momento”, disse Oliver Tong, chefe do comércio retalhista da empresa de serviços imobiliários JLL, ao South China Morning Post.

A título de exemplo, no final da Russell Street, localizava-se a prestigiada marca de relógios suíça Tissot que manteve a porta aberta durante nove anos, hoje é ocupada por uma loja que vende desde acessórios para a casa de banho até carregadores para telemóveis. Tal como a Tissot, também a Colourmix, uma cadeia de cosméticos, vai fechar a sua loja na mediática rua, perante a quebra acentuada das receitas.

Aquelas que resistem, tentam desesperadamente dar a volta ao negócio, neste período após o pico da pandemia. Marcas de luxo como a Chanel e a Gucci exibem na fachadas das lojas grandes faixas vermelhas e amarelas tentando chamar à atenção dos potenciais clientes com promoções e descontos que chegam a 80%.

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Portugueses querem teletrabalho, mas saúde física pode estar em risco

Apesar de mais horas laborais, o teletrabalho traz mais flexibilidade e autonomia. Contudo, há poucas condições em casa e as empresas devem repensar apoios, revela barómetro.

A pandemia obrigou milhares de empresas a adotar o teletrabalho. Com o fim do estado de emergência, o balanço global é positivo. Em Portugal, quase metade das empresas parece querer continuar com esta modalidade após a pandemia e, por outro lado, os trabalhadores gostariam de continuar a trabalhar a partir de casa dois a três dias por semana, indicam os estudos mais recentes.

O questionário sobre Teletrabalho e Saúde Ocupacional, do Barómetro Covid-19 da Escola Nacional de Saúde Pública, reuniu 1.082 respostas para medir o impacto do teletrabalho no equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, a autonomia, a flexibilidade, a confiança das chefias e ainda o impacto do ambiente de trabalho na saúde.

Mais horas extra, menos descanso, mais satisfação

Quase 60% dos inquiridos confirmou que gostaria de continuar em teletrabalho e, desses, 59% preferia continuar em teletrabalho de forma parcial. Mais de metade está satisfeito com o trabalho à distância, apesar de 40% continuar a considerar que as funções são mais exigentes à distância. No total, quase 60% trabalha horas extra.

O teletrabalho parece aliciante, mas a maioria dos inquiridos ainda não conseguiu encontrar um equilíbrio entre o teletrabalho e a vida pessoal. O inquérito revela que apenas 37% dos inquiridos está satisfeito com a gestão entre a vida pessoal e o teletrabalho, sendo que mais de 40% diz não conseguir “desligar”.

No entanto, quase 70% dos inquiridos diz ter total autonomia e flexibilidade para decidir como e quando termina o trabalho.

Empresas confiam, mas não dão apoio necessário

1,5%. É a percentagem de inquiridos que diz ter uma secretária cedida pela empresa que permita trabalhar de forma eficaz através de casa. A maioria (73%) sente que as chefias confiam no seu bom desempenho, mas aponta falta de investimento no que diz respeito a material de escritório e formação sobre competências em teletrabalho.

Atendendo a que se perspetiva a possibilidade de teletrabalho não como uma opção esclarecida e voluntária, mas como uma modalidade de trabalho ‘imposta’, exige-se que as estratégias de prevenção dos riscos profissionais e de promoção da saúde e qualidade de vida dos colaboradores sejam repensadas, no sentido de minimizar os efeitos negativos que a falta de apoio poderá causar.

Barómetro Covid-19

Pouco mais de 30% inquiridos confirma ter as condições e recursos necessários para poder trabalhar através de casa.45% não recebe qualquer tipo de formação, e apenas 2,3% dos inquiridos diz ter tido acesso a equipamentos adequados para o trabalho remoto, como computador, monitor, teclado, rato, cadeira, secretária. Em relação à internet, 95% não tem qualquer tipo de comparticipação da empresa.

Metade dos inquiridos compraria uma “cadeira e secretária adequadas” e 62% dos inquiridos utiliza um equipamento mobiliário que não é adequado, como a cadeira da sala, da sala de jantar, da cozinha ou outra do mobiliário da casa.

A Escola Nacional de Saúde Pública revela que as condições de trabalho podem ter efeitos reais na saúde física. De acordo com o estudo, o painel de interface (mousepad) é a opção para 44% dos casos e por longos períodos de tempo, o que não é aconselhado.

A falta de apoio dado por parte das empresas quer ao nível da saúde e segurança do trabalho, quer ao nível de comparticipação de equipamentos e meios de trabalho, indispensáveis para o desenvolvimento do teletrabalho, é inquestionável.

Barómetro Covid-19

“Analogamente para o monitor, 62% dos inquiridos trabalha sentado com o topo do monitor do portátil, relativamente à horizontal, abaixo da altura dos olhos o que poderá ser um fator de desconforto (ou mesmo dor) cervical“, alerta o barómetro. O ideal seria estar exatamente à altura dos olhos.

Apenas 9% dos inquiridos utilizam computador (torre), monitor, teclado e rato e, nestes casos, 33% afirma que a altura do teclado é diferente da altura do cotovelo e, em 47% dos casos, o topo do monitor está acima ou abaixo da altura dos olhos.

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Bruxelas quer blindar a UE. Faz mira às “distorções” causadas por “subsídios estrangeiros”

A Comissão Europeia apresentou um conjunto de medidas para evitar que empresas que beneficiam de apoio estatal estrangeiro tenham uma vantagem injusta no mercado único.

A Comissão Europeia vai apertar o cerco aos apoios de países estrangeiros a empresas que operem dentro da União Europeia (UE). Bruxelas apresentou esta quarta-feira um conjunto de medidas para prevenir “distorções” na concorrência causadas por subsídios de países fora da UE a empresas que operem no mercado único, e que lhes possam conferir vantagem face às demais.

A proposta, sujeita a consulta pública até 23 de setembro, deverá ter o efeito prático de “defender” o mercado europeu da eventual “concorrência desleal” de países como a China, Estados Unidos e Rússia, que até aqui tinham liberdade para impulsionar financeiramente algumas empresas que operam na UE. Em simultâneo, os Estados-membros e respetivas empresas estão sujeitos a regras comunitárias apertadas no plano das ajudas estatais.

“A economia europeia é aberta e altamente interligada com o resto do mundo. Se queremos que assim continue, temos de estar vigilantes. É por isso que precisamos das ferramentas certas para garantir que os subsídios estrangeiros não distorcem o nosso mercado, tal como fazemos com os subsídios nacionais”, justifica Margrethe Vestager, vice-presidente da Comissão Europeia, citada em comunicado.

A proposta de Bruxelas contempla três grandes módulos. O primeiro visa a criação de um instrumento de escrutínio que detete “todas as possíveis situações em que subsídios estrangeiros possam causar distorções no mercado único”. O segundo módulo complementa o primeiro na medida em que abrange especificamente as eventuais distorções causadas por subsídios estrangeiros que “facilitem a aquisição de empresas da UE”. O terceiro módulo visa prevenir que empresas apoiadas por ajudas estatais de países de fora da UE apresentem ofertas em concursos públicos abaixo do valor de mercado ou do preço de custo.

É ainda intenção da Comissão Europeia que todas as empresas possam competir de igual para igual no acesso a financiamento europeu. Bruxelas acredita que os subsídios estatais estrangeiros podem conferir às empresas beneficiadas uma vantagem na candidatura aos fundos comunitários, pelo que pretende garantir que tal não acontece.

[A abertura da economia europeia] está cada vez mais a ser posta em causa através de práticas comerciais estrangeiras.

Phil Hogan

Comissário europeu do Comércio

Citado na mesma nota, o comissário europeu com a pasta do comércio, Phil Hogan, afirma que “a UE esta entre as economias mais abertas do mundo”, fator que lhe permite atrair “altos níveis de investimento” dos seus parceiros. “No entanto, a nossa abertura está, cada vez mais, a ser posta em causa através de práticas comerciais estrangeiras, incluindo subsídios que distorcem o level playing field [isto é, condições de mercado equitativas] às empresas na UE”, salienta o comissário.

Esta proposta representa uma evolução da posição da UE face a potências como a China, que têm ganhado cada vez mais relevância no panorama internacional e que, até recentemente, eram exclusivamente vistas como parceiras comerciais. O coronavírus terá sido um dos fatores que levou Bruxelas a repensar a relação com a segunda maior economia do mundo, com a Comissão a reconhecer agora a possibilidade de existirem práticas lesivas da concorrência no mercado europeu.

Esta proposta com restrições surge, assim, pouco tempo depois de a Comissão ter colocado a China entre os países responsáveis pela propagação de desinformação na internet sobre o Covid-19, uma rara posição europeia contra Pequim, e que surgiu também depois de a imprensa ter exposto que uma menção à China foi retirada da versão final de um relatório da Comissão sobre mesmo tema, presumivelmente devido ao receio de ferir as suscetibilidades do regime comunista chinês.

Consulte aqui ao resumo da proposta:

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Extensão da moratória pública para o crédito entra hoje em vigor. Veja o que muda

Para além da extensão por mais seis meses da duração da moratória pública, o regime é alargado a mais tipos de créditos e consumidores. Fique a par das principais alterações em quatro pontos.

Os clientes bancários que aderiram à moratória pública para o crédito ou que ainda pretendam fazê-lo beneficiam a partir de hoje de um período extra de seis meses de suspensão do pagamento das respetivas prestações, até ao final de março de 2021. O regime passa a aplicar-se também a mais potenciais beneficiários e é alargado o âmbito das operações de crédito que podem estar sujeitas à moratória. Numa nota publicada no respetivo site, o Banco de Portugal dá nota das alterações ao regime que entraram em vigor esta quarta-feira.

As alterações aprovadas em Conselho de Ministros e publicadas em Diário da República esta terça-feira, visam permitir um alívio adicional a famílias e empresas que enfrentam dificuldade em cumprir com os seus compromissos financeiros com a banca devido às consequências económicas da pandemia. Em quatro pontos, saiba o que muda face às condições inicias da moratória pública anunciadas em março deste ano.

Prorrogação do prazo de vigência

O prazo de vigência da moratória pública que estava prevista durar até ao final de setembro deste ano foi prorrogado em mais seis meses até 31 de março de 2021. O Banco de Portugal dá nota que esta prorrogação se aplica automaticamente às operações de crédito já abrangidas pela moratória. Só assim não será, caso os clientes bancários comunicarem à instituição financeira que se opõem a essa extensão do prazo, o que terá de ser feito no limite até 20 de setembro deste ano.

Data-limite para adesão

Com as alterações ao regime é também estabelecida uma data-limite para a adesão à moratória pública. Assim, os clientes que não tenham aderido a estas medidas de apoio, mas que ainda o pretendam fazer, devem comunicar a sua intenção às instituições mutuantes até 30 de junho de 2020.

Mais operações de crédito abrangidas

Uma das novidades que resulta das alterações à moratória pública do crédito é o facto de esta passar a incidir num universo mais alargado de contratos celebrados com os consumidores. Se no caso dos particulares antes apenas aplicava-se ao crédito à habitação (com algumas exceções), passa agora a abranger todos os créditos garantidos por hipoteca, a locação financeira de imóveis destinados a habitação e o crédito destinado a financiar serviços de educação, incluindo a formação académica e profissional.

Alargamento dos potenciais beneficiários

Foram introduzidas também alterações às condições de acesso dos consumidores à moratória, com o alargamento do universo de clientes que podem solicitar a aplicação da moratória.

Um dos exemplos são os emigrantes que no quadro do antigo regime não podiam aceder à moratória pública, mas agora desde que cumpram as demais condições de acesso passam também a poder beneficiar.

Já no que respeita às situações relacionadas com a quebra de rendimentos como, por exemplo, as decorrentes de isolamento profilático, de doença ou de prestação de assistência a filhos ou netos, de redução do período normal de trabalho ou suspensão do contrato de trabalho, de desemprego ou de encerramento de atividade, podem agora aplicar-se não só ao mutuário como a outros membros do agregado familiar.

Para além dessas situações de quebra de rendimentos, podem igualmente aceder à moratória pública os mutuários que sofram uma perda temporária de, pelo menos, 20% do rendimento global do respetivo agregado familiar em consequência da pandemia.

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Noesis quer ajudar a gerir afluência a espaços comerciais de forma 100% digital

A consultora tecnológica criou uma solução que permite gerir de forma eficiente os espaços como lojas ou espaços de serviços públicos, de forma 100% digital, evitando aglomerados e filas de espera.

A consultora tecnológica Noesis lançou uma solução para gerir a afluência de pessoas nos espaços comerciais e serviços públicos, através da qual é possível gerar senhas virtuais, identificar o número de clientes na loja, evitando filas desnecessárias e tempos de espera. Esta solução tem por base a tecnologia Microsoft — Microsoft 365 e Azure –, e permite gerir filas virtuais ou aglomerações de clientes e gerir a experiência de visita ao espaço de forma totalmente digital, através do smartphone dos clientes e de quem trabalha em determinado local.

Assim, é possível criar “senhas” virtuais, notificar os utilizadores quando chega a sua vez ou agendar visitas a determinado local, tudo à distância, garantindo que quem visita um espaço pode esperar em segurança. Ao mesmo tempo, os trabalhadores de loja podem ter acesso às mesmas informações, em tempo real.

“Acreditamos que o setor poderá renovar-se e assegurar a forma como fornece os seus serviços, quer em âmbito público, quer privado. Mas, se existir a possibilidade de os estabelecimentos conseguirem gerar tickets virtuais para os seus clientes, no qual estes passam a ter acesso direto através do seu smartphone, assim como a um conjunto de informações, tais como: identificar o número total de clientes permitidos na loja, solicitar um ticket, saber qual o número do ticket naquele momento e qual o seguinte… o processo torna-se muito mais fácil e eficiente, evitando a criação de filas desnecessárias”, esclarece Rodolfo Luis Pereira, enterprise solutions director da Noesis.

Esta quinta-feira, 18 de junho, a Noesis vai apresentar esta solução num webinar gratuito.

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Pequim eleva nível de emergência. Mais de mil voos cancelados e escolas encerradas

  • ECO e Lusa
  • 17 Junho 2020

Face ao ressurgimento de casos em Pequim, a capital chinesa decidiu elevar o nível de emergência. Viagens “não-essenciais” estão proibidas, mais de mil de voos cancelados e escolas fechadas.

Depois de a capital chinesa ter somado 137 casos do novo coronavírus nos últimos seis dias, Pequim decidiu elevar o nível de emergência. Mais de mil voos foram cancelados, escolas encerradas e alguns bairros intensificaram esforços para conter o surto.

Assim, ao decretar o segundo nível de emergência, os comités de bairro vão voltar a verificar a identidade e o estado de saúde dos residentes e a medir a temperatura à entrada.

O ressurgimento da doença na capital da china trocou as voltas as cidadãos, com várias pessoas a temerem uma segunda vaga. Esta quarta-feira os dois aeroportos de Pequim cancelaram mais de mil ligações aéreas. Segundo os dados do rastreador de voos Variflight, citados pela Reuters, 60% dos voos de e para o aeroporto Internacional de Pequim foram ou provavelmente serão cancelados. Já no outro aeroporto principal, em Daxing, também 70% dos voos de e para este destino foram ou também serão cancelados. A maioria dos voos afetados são a nível nacional.

Segundo a imprensa estatal, apesar de no setor ferroviários as viagens não ter sido canceladas, as autoridades estão também a conceder o reembolso de todos os bilhetes de e para a capital chinesa, com o intuito a desencorajar as deslocações.

Esse confinamento parcial implica ainda a suspensão de todas as aulas presenciais no ensino básico, médio e superior, e a recomendação aos residentes que trabalhem a partir de casa, enquanto as comunidades em áreas de “alto risco”, com casos confirmados, por exemplo, estão seladas e os moradores proibidos de se deslocarem.

No dia anterior, Pequim instou os seus 21 milhões de habitantes a evitar viagens “não essenciais” para fora da cidade e ordenou o encerramento das escolas de ensino básico, médio e superior. Além disso, várias cidades e províncias passaram a impor a quarentena a viajantes provenientes da capital chinesa.

A descoberta, nos últimos cinco dias, de mais de cem pacientes ligados a um mercado da cidade, foi um choque para Pequim, que há quase dois meses não diagnosticava um caso.

O surto foi detetado no principal mercado abastecedor da capital chinesa. Na últimas 24 horas, a China diagnosticou 44 novos casos de Covid-19, incluindo 31 em Pequim.

De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.265 infetados e 4.634 mortos, devido à Covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus. A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 438 mil mortos e infetou mais de oito milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

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Raposo Subtil e Associados celebram um novo protocolo de colaboração com Lusófona

  • ADVOCATUS
  • 17 Junho 2020

A sociedade de advogados Raposo Subtil e Associados e a Faculdade de Direito da Universidade Lusófona de Lisboa celebraram um protocolo, com vista ao desenvolvimento de atividades e projetos comuns.

A sociedade de advogados Raposo Subtil e Associados e a Faculdade de Direito da Universidade Lusófona de Lisboa celebraram um protocolo de colaboração, com vista ao desenvolvimento de atividades e projetos comuns, nomeadamente no âmbito da realização de conteúdo formativo e científico, editorial e no campo das saídas profissionais, entre outros.
“As instituições partilham um ADN comum de rigor e exigência, com um lastro de reconhecimento da importância do direito no mundo Lusófono, pelo que o objetivo assumido é claro: um esforço comum de planificação e construção de conteúdos de excelência formativa”, refere a firma em comunicado.
Na assinatura do protocolo, que decorreu no Campus da Universidade Lusófona, estiveram presentes António Raposo Subtil, sócio coordenador e João Luz Soares, advogado associado principal, em representação da RSA-LP e o professor doutor José de Faria Costa e professor doutor Flávio Roques, em representação da Faculdade de Direito da Universidade Lusófona.

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RHmais tem 400 vagas para apoio ao cliente em Lisboa e Porto

Empresa de recrutamento tem quatro centenas de vagas de emprego para Lisboa e Porto para a área de serviço ao cliente das áreas das telecomunicações e media.

A RHmais acaba de abrir 400 vagas de emprego para Lisboa e Porto, para serem ocupadas até ao final deste ano, para a área de serviço ao cliente em telecomunicações e media.

Os candidatos devem ter gosto e aptidão pelo contacto com o cliente e boa capacidade comunicativa, conhecimentos de inglês e habilitações literárias mínimas correspondentes ao 11.º ano.

“A gestão global das empresas centrada no cliente leva a RHmais a procurar profissionais cuja excelência e adequação ao cargo se medem essencialmente pelo gosto genuíno e aptidão desenvolvida pelo contacto humano. Complementarmente, o cumprimento do nível de serviço e a qualidade de atendimento é indispensável, pelo que a capacidade de dedicação e compromisso é também uma premissa no recrutamento, sem esquecer as novas skills de autonomia e capacidade de autoformação e motivação, exigidas pelo ‘novo normal’ do teletrabalho”, sublinha Maria Emília Azevedo, coordenadora de recrutamento e seleção da RHmais.

A formação dos primeiros grupos tem data prevista para o início de julho e será em regime presencial e remoto. As funções também serão desempenhadas parcialmente em teletrabalho e serão ajustadas conforme a evolução da pandemia.

As vagas podem ser consultadas no site oficial.

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Últimas duas semanas para entregar o IRS. Um milhão de contribuintes ainda não o fizeram

Quase 4,8 milhões de declarações de IRS já foram entregues ao Fisco. Se ainda não o fez tenha atenção: o prazo termina já no final do mês.

A duas semanas do fim do prazo para apresentar a declaração de IRS relativa aos rendimentos recebidos em 2019, cerca de um milhão de contribuintes ainda não o fizeram. Desde o início de abril e até ao momento, já foram entregues à Autoridade Tributária, quase 4,8 milhões de declarações Modelo 3, menos um milhão do que o total registado no ano passado.

A campanha de IRS arrancou a 1 de abril e prolonga-se até ao final de junho. Até ao momento, já foram entregues 4.776.413 declarações. No ano passado, foram apresentadas, no total, 5.831.280 declarações, ou seja, cerca de um milhão de contribuintes portugueses ainda não cumpriram esta obrigação declarativa.

De notar que estes valores (o número registado em 2019 e aquele que está a ser verificado este ano) não são diretamente comparáveis. Isto porque o deste ano, por exemplo, inclui declarações relativas a anos anteriores que estavam em falta e cujos beneficiários decidiram regularizar a situação. Além disso, o do ano passado também inclui eventuais declarações de substituição. Por outro lado, esta diferença pode ser também justificada por casais que tenham decidido entregar o IRS em conjunto, o que resultaria num número inferior de declarações.

Ao contrário do que aconteceu nos anos anteriores, o Executivo de António Costa não se está a comprometer com reembolsos rápidos do imposto em causa, face à incerteza trazida pela pandemia de coronavírus. Por exemplo, em 2019, os primeiros cheques seguiram para os contribuintes menos de dez dias após o arranque da campanha, mas este ano os primeiros reembolsos só seguiram para as famílias cerca de 21 dias após o início do período de entrega das declarações.

A Provedora de Justiça já fez chegar uma nota relativa a esta questão ao secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, pedindo-lhe celeridade nos reembolsos de IRS e mostrando preocupação quanto aos casos dos contribuintes que, “não tendo dívidas fiscais”, têm denunciado “morosidade” nesse processo.

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Portugal perdeu 97% dos turistas em abril devido à pandemia. Receitas afundaram para 5,7 milhões

A pandemia começou a ter impacto no turismo em março mas, em abril, as consequências foram ainda maiores. No quarto mês do ano houve uma queda de 97% no número de turistas.

Os efeitos do surto de coronavírus começaram a ser sentidos em março, mês em que se perdeu mais de metade dos turistas, mas em abril o impacto foi ainda maior. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no quarto mês do ano o número de turistas a passar pelo país afundou 97%, numa altura em que a maioria das fronteiras já estava fechada. O destaque foram, claro, os hóspedes estrangeiros, que caíram 99%.

Em abril, passaram pelos alojamentos turísticos nacionais 60.100 hóspedes, o equivalente a uma quebra de 97,4% face ao mesmo mês do ano passado. Deste total, a maioria correspondeu a turistas nacionais (45.100), mas também estes recuaram 94,9%. A maior quebra foi mesmo observada nos hóspedes internacionais, que caíram 99% para apenas 15.000.

Estes números traduzem-se num corte de 97% para 175.500 milhões de dormidas, devido especialmente à quebra observada nas dormidas de não residentes, que caíram 98,6%, enquanto as dos residentes caíram 93%. Na hora de escolher onde ficar alojado, a Área Metropolitana de Lisboa (AML) e o Norte foram as regiões preferidas, enquanto as Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira observaram as maiores perdas.

A informação deste destaque, respeitante a abril, reflete efeitos da pandemia Covid-19, quer no comportamento da atividade turística, quer na quantidade de informação primária disponível para a compilação dos resultados apresentados”, refere o INE.

Dos pouco mais de 15 mil hóspedes estrangeiros que passaram por Portugal em abril, a maioria veio de Espanha (2.518) e do Brasil (1.971). Analisando todas as nacionalidades, que caíram todas na ordem dos 99%, as maiores quebras observaram-se nos hóspedes vindos da Irlanda (99,6%) e do Reino Unido (99,4%).

Preços dos quartos caíram, assim como as receitas

Neste cenário, os preços médios por quarto ocupado também desceram. De acordo com os dados do INE, o rendimento médio por quarto ocupado em abril ficou nos 47,8 euros, menos 40,7% do que no mesmo mês do ano anterior. Mas houve zonas onde as descidas foram mais acentuadas, como na Região Autónoma da Madeira, onde este indicador caiu mais de 60%.

Face a estas quedas abruptas, os impactos nas receitas turísticas foram notórios. Em abril, os proveitos totais ascenderam a 5,7 milhões de euros, uma descida de 98,3%, enquanto os proveitos de aposento tocaram os cinco milhões de euros, menos 98%.

(Notícia atualizada às 11h27 com mais informação)

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Vila Galé lança campanha de verão. Crianças até aos 14 anos não pagam

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  • 17 Junho 2020

A campanha, que abrange todos os hotéis do grupo, alarga a oferta já existente dos 12 para os 14 anos e prevê outras promoções em reservas feitas até 30 de junho.

Este ano, a máxima “vá para fora cá dentro” deverá tornar-se o principal lema para a grande maioria dos portugueses a planear férias. A pensar em todas as famílias com filhos, a Vila Galé aposta numa campanha de verão com várias promoções, que abrange qualquer um dos 27 hotéis do grupo em Portugal.

Para as reservas feitas durante o mês de junho, as crianças até aos 14 anos não pagam, desde que alojadas no mesmo quarto e no mesmo regime dos pais. A oferta, que já existia com o limite de idade de 12 anos, é assim alargada no âmbito da nova campanha, em vigor até outubro deste ano.

O grupo passará ainda a ter um preço especial para o suplemento de meia-pensão, de 20€ por pessoa, com bebidas selecionadas incluídas.

vila galé clube de campo
11 das 27 unidades hoteleiras que o grupo tem em Portugal reabriram no passado dia 9 de junho.D.R.

Além disso, todas as estadas iguais ou superiores a sete noites consecutivas no mesmo hotel terão um desconto de 5%. A mesma redução será aplicada às famílias que reservem dois ou mais quartos.

Estas promoções são cumulativas entre si e também com as condições do programa de fidelização da Vila Galé. A campanha de verão é válida para estadas até 31 de outubro de 2020, sendo possível o cancelamento sem custos até 48 horas antes da data de check in.

Pós-pandemia: de novo abertos

Das 27 unidades que o grupo possui em Portugal, 11 reabriram a 9 de junho, sendo que o Vila Galé Serra da Estrela e o Vila Galé Collection Alter Real (Alter do Chão) são as unidades mais recentes no portfólio.

Por outro lado, o Vila Galé Porto, Vila Galé Coimbra, Vila Galé Ópera (Lisboa), Vila Galé Évora e Vila Galé Santa Cruz (Madeira) nunca fecharam durante o período de confinamento devido ao Covid-19.

vila galé coimbra
O hotel Vila Galé Coimbra foi um dos que nunca fechou durante a pandemia.D.R.

As dezasseis unidades têm o selo Clean & Safe, atribuído pelo Turismo de Portugal, e seguem um plano rigoroso de higiene e segurança, em linha com as recomendações da Direção-Geral de Saúde e da Organização Mundial de Saúde.

A abertura dos restantes hotéis Vila Galé está prevista para 1 de julho, com exceção do Vila Galé Douro Vineyards, que deverá reabrir a 1 de agosto.

As marcações podem ser feitas através da central de reservas ou do site da Vila Galé.

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