Portugal em negociações com o Reino Unido para integrar corredores aéreos

"Estamos em contactos com o Reino Unido e a fornecer todas as informações solicitadas pelo Governo britânico", disse a secretária de Estado do Turismo.

Portugal está em conversações com o Governo de Boris Johnson para tentar entrar para a lista de corredores aéreos do Reino Unido, depois de ter sido excluído duas vezes, avança a Bloomberg(conteúdo em inglês), citada pelo Jornal de Negócios. A acontecer, os britânicos que viajem para terras lusas já não precisarão de fazer quarentena no regresso a Inglaterra, assim como os portugueses que viajem para território britânico.

“Estamos em contactos com o Reino Unido e a fornecer todas as informações solicitadas pelo Governo britânico”, disse a secretária de Estado do Turismo, em entrevista à agência de notícias. “Não temos certeza de quando a decisão será revertida, mas não vamos retaliar”, acrescentou.

Esta decisão do Reino Unido de não incluir Portugal na lista de corredores aéreos está a ser prejudicial para o turismo nacional, uma vez que os turistas britânicos têm bastante peso em termos de mercado. Foi uma decisão que caiu mal junto do setor e governantes, com o ministro dos Negócios Estrangeiros a classificá-la de “não fundamentada”.

Enquanto o Governo de Boris Johnson não mudar de opinião, todos os britânicos que viajarem para Portugal têm de fazer uma quarentena de 14 dias no regresso a Inglaterra, enquanto os portugueses que voem para Inglaterra têm de fazer o mesmo ao chegar ao país. “Não acreditamos que a quarentena seja a solução”, disse Rita Marques, na mesma entrevista, referindo que “as pessoas devem ser testadas e, se isso não for possível, devem cumprir as regras quando vierem para Portugal”.

Os critérios do Executivo britânico têm em conta apenas o número de casos, que tem sido mais elevado na região de Lisboa e Vale do Tejo. Contudo, estes números têm estado a melhorar nos últimos dias, o que aumenta a esperança de uma reversão da decisão. “Acreditamos que agosto e setembro serão meses fortes e, em outubro e dezembro, veremos como será”, disse a secretária de Estado, sublinhando que “a situação está sob controlo”.

Espanha também foi um dos países excluídos desta lista mas, de acordo com o ministro do Turismo espanhol, o Reino Unido poderá determinar o fim da quarentena para os viajantes que tenham estado nas ilhas Baleares e Canárias. Em entrevista ao canal La Sexta, Reyes Maroto disse que o Governo espanhol tinha enviado novos dados epidemiológicos para o Executivo britânico, esperando que as medidas de quarentena sejam revistas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OMS admite que pode nunca vir a existir uma “panaceia” contra a Covid-19

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

"Não há nenhuma 'panaceia' e talvez não exista nunca", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, sobre a pandemia de coronavírus.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou esta segunda-feira que talvez nunca venha a existir “uma panaceia” contra a pandemia de coronavírus, apesar das investigações em curso que procuram conseguir uma vacina contra a doença.

“Não há nenhuma ‘panaceia’ e talvez não exista nunca”, declarou hoje o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, numa conferência de imprensa online.

A pandemia de coronavírus já provocou mais de 685 mil mortos e infetou mais de 18 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 1.738 pessoas das 51.463 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China. Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.

Concluída missão preparatória sobre origem do vírus

Também esta segunda-feira foi revelado que a missão da OMS na China concluiu o trabalho preparatório da investigação sobre a origem do SARS CoV-2, anunciou a agência da ONU para a saúde.

“A equipa avançada da OMS que foi enviada à China acabou de concluir a missão que consistiu em lançar as bases para esforços conjuntos para identificar o vírus”, disse o diretor-geral da organização, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O diretor-geral acrescentou que os “estudos epidemiológicos vão começar em Whuan (República Popular da China) para identificar a fonte potencial de infeção dos primeiros casos” detetados.

(Notícia atualizada pela última vez às 13h49)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aida Chamiça é a primeira portuguesa certificada como coach supervisor pela EMCC

Certificada pela European Mentoring and Coaching Council, vai garantir que os coaches seguem as tendências e estão em permanente desenvolvimento, valorizando a profissão de coaching em Portugal.

Aida Chamiça é a primeira portuguesa certificada como coach supervisor pela entidade europeia European Mentoring and Coaching Council (EMCC),a entidade com níveis mais exigentes e elevados na certificação em coaching supervision, a nível mundial. Com esta certificação, estará na linha da frente do acompanhamento dos coaches, a nível nacional e internacional, dando resposta a uma tendência global por parte de quem contrata estes serviços.

“Este é um contributo para o avanço da profissão de coaching em Portugal, para a relevância dos clientes perguntarem aos coaches, não só quais são as suas qualificações, a sua credenciação, mas também o compromisso que eles têm com o seu desenvolvimento contínuo e com a reflexão sobre a sua prática, como prática da qualidade dos seus serviços”, explica à Pessoas, Aida Chamiça.

 

 

“O meu posicionamento é estar sempre na frente em termos de tendências, e esta é a tendência a nível mundial: os clientes perguntarem se os coaches estão em supervisão, e com quem. Tenho consciência que tenho um papel na consciencialização de que, ao contratarem serviços, quais são as perguntas que os clientes podem fazer aos coaches“, acrescenta Aida Chamiça.

Em 2012, Aida Chamiça foi também a primeira portuguesa credenciada em MCC (Master Certified Coach) pela International Coach Federation (ICF) e, nos últimos anos, tem desempenhado funções de coaching supervision.

Atualmente, a sua atividade principal é o coaching executivo para gestores de topo, por isso adianta que coaching supervision é limitado: um máximo de um grupo de quatro coaches e dois programas de coaching supervision individuais em simultâneo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Golfe: Ponte de Lima recebe 5ª etapa do WCGC

  • Conteúdo Patrocinado
  • 3 Agosto 2020

Etapa do Norte encerrou as provas classificativas do World Corporate Golf Challenge de 2020. Final Nacional está marcada para 29 agosto, no Montado Hotel & Golf Resort, em Palmela.

A quinta e última etapa qualificativa da época de 2020 do World Corporate Golf Challenge (WCGC) em Portugal decorreu no Axis Ponte de Lima, um campo singular na história do golfe nacional e as suas características ímpares vieram ao de cima na atribuição do título.

O Axis Ponte de Lima é o único campo de golfe desenhado por um dos grandes campeões da história da modalidade no nosso país: Daniel Silva. Há muitos anos radicado no Canadá, foi o primeiro golfista profissional a dar cartas entre nós, há 30 anos, vencendo a Final da Escola de Qualificação do European Tour em 1990. Dois anos mais tarde, tornou-se no primeiro português a conquistar um título do European Tour, um feito apenas igualado por Filipe Lima em 2004 e Ricardo Santos em 2012.

Ramiro Vieira Pinto foi o vencedor da etapa qualificativa de Ponte de Lima do WCGC. “Arranjei um amigo, o César Campos, e jogámos a atacar”, disse. Um convite acertadíssimo uma vez que, juntos, levaram a formação n.º1 da Audi a dominar quer a classificação gross quer a net: Ramiro com 29 pontos net e 26 gross, César com 38 e 34, respetivamente.

“Jogámos mesmo a atacar, porque sabíamos que não havia mais hipóteses para irmos à final. Jogámos o máximo. Sempre a sair de drives, a atacar as bandeiras, e o putt para passar. Como esta prova é individual e não estamos a jogar em pares, preparámos o torneio jogando torneios normais, treinando no dia-a-dia e conseguimos ser apurados para a Final Nacional», especificou, de novo em declarações ao canal televisivo de Paço d’Arcos.

Na classificação stableford net a formação Audi-1 totalizou, portanto, 67 pontos, deixando no 2º lugar a equipa da casa, constituída por Bruno Miguel Teixeira (37) e Tiago Araújo (28). Na tabela gross a Audi-1 somou 60 pontos, superando por 4 a Executive Digest de António Costa (23) e Tiago Costa (33). A Executive Digest acabou por vencer o prémio do primeiro lugar gross uma vez que a classificação net prevalece.

Estas equipas apuraram-se para a Final Nacional, marcada para o Montado Hotel & Golf Resort, em Palmela, a 29 agosto.

As outras empresas que também se apuraram para a Final Nacional foram as seguintes: Axis Ponte de Lima-1 (64 pontos net) de Carlos Filipe Silva (32) e Manuel Francisco Miguel (32); Litel (62), de Luís Carneiro (35) e Pedro Nuno Carneiro (27); Clipraxis (61) de Abílio Nascimento Ramos (24) e José João Soares (37); Costa Verde-2 (61) de Henrique José Mateus (31) e José Domingos Silva (30).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portuguesa Alexandra Brandão é a nova diretora de recursos humanos do grupo Santander

  • Trabalho
  • 3 Agosto 2020

Alexandra Brandão deixa o cargo de responsável pela gestão e eficácia comercial do Santander em Portugal, para gerir os recursos humanos do banco espanhol, a partir de 1 de setembro.

Alexandra Brandão será a nova responsável global de recursos humanos do grupo Santander.

A portuguesa Alexandra Brandão será, a partir de 1 de setembro, a nova responsável global de recursos humanos do Grupo Santander, o banco espanhol que detém o Santander Portugal. Deixa o cargo de responsável pela gestão e eficácia comercial do Santander em Portugal.

A sua designação representa uma forte aposta no reforço da gestão de recursos humanos, e vai integrar também o comité de direção do Grupo Santander. Atualmente, integra também o conselho de administração do Santander Uruguai.

Alexandra Brandão integrou pela primeira vez no banco em 2000, para o Banco Santander de Negócios, onde desempenhou funções na área de tesouraria. Foi depois diretora de produtos e serviços de particulares do Santander Totta. Foi também diretora de recursos humanos do Santander em Portugal e diretora de formação do grupo, entre 2012 e 2016, em Madrid. Entre 2013 e 2016, foi membro do Comité Consultivo da European Foundation for Management Development (EFMD).

Tem 42 anos e é licenciada em gestão pela Nova School of Business and Economics (Nova SBE) e tem um multinational master in business and administration pela Adolfo Ibañez School of Management, na Florida, nos EUA, e pela Deusto Business School, em Bilbau, Espanha. A nova responsável tem ainda várias formações avançadas em gestão e liderança por escolas como o Insead, IMD, Babson e Stanford.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Grupo Avintia lança inovador sistema de construção industrializada

  • Europa Press
  • 3 Agosto 2020

O grupo espanhol acredita que o ÁVIT-A permite transformar a atual realidade da construção imobiliária, através da profissionalização do setor e pela criação de uma plataforma global de qualidade.

O Grupo Avintia, líder no setor construtor e imobiliário em Espanha, lançou o ÁVIT-A, um sistema integral de construção industrializada que desenvolve um novo processo de baseado na inovação e colaboração, com o objetivo de que 75% dos elementos de construção sejam industrializados ou pré-industrializados, ou seja, cheguem ao canteiro de obras para serem montados.

Marcas como Butech (do Porcelanosa Grupo), Schneider Electric, Kömmerling, Saint-Gobain, LG Business Solutions, Orona, Daikin, Jacob Delafon, Vollert, Alucobond, RIB Spain, Castelatto, Aldes, Gerflor, Labit Group, iLOQ ou A360 contribuirão com soluções específicas para o sistema de formar a acrescentar valor ao produto principal.

“Com o ÁVIT-A, vamos transformar a realidade atual da construção imobiliária. Um facto que passa inevitavelmente pela profissionalização do setor e pela criação de uma plataforma global de qualidade através de acordos com os principais atores do mercado”, afirma o presidente do Grupo Avintia, Antonio Martín Jiménez.

A empresa também prevê reduzir os prazos de entrega em até 30% e cumprir os compromissos financeiros, disponibilizando com o ÁVIT-A uma proposta integral na construção industrializada “para responder às expectativas mais exigentes do mercado atual, combinando a excelência das multinacionais líderes, com as suas soluções desenvolvidas ad hoc para cada projeto”.

Neste sentido, destaca o seu compromisso com a sustentabilidade, uma vez que o ÁVIT-A não só se adapta à norma Passivhaus e procura reduzir os resíduos e fazer melhor uso dos materiais, como também permite ir além da poupança em termos de consumo, reduzindo o impacto de todo o processo de construção desde o início.

Para além disto, são acrescentadas outras vantagens, tais como poupanças em custos financeiros e melhorias rentabilidade para o promotor; a profissionalização e especialização da mão-de-obra, juntamente com uma maior rastreabilidade; o cumprimento do orçamento; um aumento da flexibilidade graças à utilização do sistema 2D; para além de operar num ambiente que oferece “maior segurança para os trabalhadores, minimizando os riscos profissionais, e contribui para uma melhor conciliação, inclusão e estabilidade, devido à dinâmica do trabalho de fábrica”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Vodafone é a operadora que tem “melhor desempenho” em 3G e 4G na Grande Lisboa

  • Lusa
  • 3 Agosto 2020

A Vodafone foi a operadora a registar o "melhor desempenho" em 3G e 4G na região da Área Metropolitana de Lisboa, de acordo com um estudo do regulador das comunicações.

A Vodafone foi o operador de telecomunicações com “melhor desempenho” nas tecnologias 3G e 4G, de acordo com um estudo de avaliação do serviço de comunicações móveis hoje divulgado pelo regulador Anacom.

A Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) divulgou o seu terceiro estudo — depois das regiões do Alentejo e Norte — de avaliação de desempenho dos serviços móveis de voz e dados e da cobertura GSM (2G), UMTS (3G) e LTE (4G) disponibilizados pela Meo (Altice Portugal), NOS e Vodafone Portugal na Área Metropolitana de Lisboa. Esta área abrange 18 municípios e cerca de três mil quilómetros quadrados, ou seja, 3% da superfície do país, refere a Anacom.

“O estudo relativo à Área Metropolitana de Lisboa revela que a cobertura rádio dos operadores analisados apresentou bom desempenho global”, adianta.

No GSM (2G) “registaram-se os níveis de desempenho mais elevados, com diferenças pouco expressivas entre operadores, enquanto nas tecnologias UMTS (3G) e LTE (4G) se observaram desempenhos inferiores e as diferenças entre operadores foram mais significativas, destacando-se o melhor desempenho da Vodafone”, lê-se no comunicado da entidade reguladora setorial.

De acordo com o estudo, “o serviço de voz apresentou bom desempenho global, não se observando diferenças entre operadores no que toca às capacidades de estabelecimento e de retenção de chamadas”, sendo que “em relação à integridade da conversação e ao período médio necessário para estabelecer uma chamada, registaram-se diferenças entre operadores, embora pouco relevantes na perspetiva de utilizador”.

Nos serviços de dados, o desempenho global foi “bom”, adianta, “não se observando diferenças entre operadores no que toca às capacidades de estabelecimento e de retenção de sessões de dados, em todos os serviços analisados”.

Relativamente à transferência de ficheiros, “registaram-se bons ritmos médios de transferência de dados, no download e no upload, com algumas diferenças de desempenho entre os operadores”.

O serviço de navegação na internet “registou razoáveis durações médias de transferência de páginas web, de referência e pública, sendo pouco expressivas as diferenças entre operadores”. Já o serviço vídeo streaming do YouTube “registou bom desempenho global sem diferenças expressivas entre operadores”, refere o estudo.

“O trabalho de campo relativo a este terceiro estudo decorreu entre os dias 25 de maio e 06 e junho de 2020, tendo sido realizadas 972 chamadas de voz, 6.550 sessões de dados e 589.937 medições de sinal rádio, correspondendo a aproximadamente 324 chamadas de voz, 364 sessões de dados e 65.549 medições de sinal rádio, por indicador e operador”, adianta a Anacom. “Foram percorridos 285 quilómetros em testes”, acrescenta o regulador.

A Anacom prevê continuar ainda este ano os estudos relativos às restantes regiões de Portugal Continental, a que se seguirão os das regiões autónomas dos Açores e Madeira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Big Brother fiscal” no ficheiro SAF-T chegou ao fim

Imprensa Nacional Casa da Moeda assume a responsabilidade pela disponibilização e manutenção do serviço de geração e armazenamento de chaves para descaracterização dos dados do ficheiro SAF-T.

A Autoridade Tributária (AT) não vai poder aceder a mais dados do que aqueles que necessita para garantir a verificação das obrigações englobadas na Informação Empresarial Simplificada (IES). Os contribuintes podem omitir dados sensíveis aquando da submissão do ficheiro SAF-T da contabilidade.

“É adotado um procedimento relativo ao mecanismo de descaracterização de dados, o qual permite aos contribuintes, previamente à submissão do ficheiro e sem encargos adicionais, excluir o acesso aos campos de dados do ficheiro SAF-T (PT), que sejam de menor relevância” ou de desproporcionalidade face ao âmbito, explica o decreto-lei que define os procedimentos a adotar no que se refere à submissão do ficheiro SAF-T (PT) relativo à contabilidade e que foi publicado em Diário da República esta segunda-feira.

Depois das fortes críticas de que o ficheiro SAF-T foi alvo por não respeitar a vida privada, já que garantia ao Fisco o acesso a informação sensível e que não era estritamente necessária para que a AT desempenhasse a sua missão, o Governo aprovou em Conselho de Ministros, um decreto que punha fim ao “Big Brother” fiscal.

A segurança do procedimento é assegurada pela Imprensa Nacional Casa da Moeda, que assume a responsabilidade pela disponibilização e manutenção do serviço de geração e armazenamento de chaves para descaracterização dos dados do ficheiro SAF-T (PT), relativo à contabilidade, que são relevantes para efeitos de cumprimento da obrigação de entrega da Informação Empresarial Simplificada (IES), precisa ainda a nota explicativa acoplada ao decreto.

Desta forma pretende-se reforçar as garantias dos contribuintes, assegurando que, após a validação e agregação, os dados de detalhe obtidos a partir do ficheiro SAF-T (PT) submetidos são eliminados da base de dados da AT.

No entanto, o Fisco tem de manter os ficheiros submetidos pelos sujeitos passivos até ao final do 15.º ano seguinte àquele a que respeitem, sendo obrigatoriamente destruídos no prazo de seis meses após o decurso deste prazo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Abreu Advogados assessora Fundo de Inovação Social em coinvestimento na WCHRS

A Abreu Advogados assessorou a PME Investimentos em coinvestimento na sociedade comercial portuguesa WCHRS. A coordenação ficou a cargo pela sócia e responsável da área de M&A, Ana Sofia Batista.

A Abreu Advogados assessorou a PME Investimentos, através do seu Fundo de Inovação Social (FIS), em coinvestimento na sociedade comercial portuguesa WCHRS.

A operação foi coordenada pela sócia e responsável da área de M&A da Abreu Advogados, Ana Sofia Batista, com a participação do sócio contratado Rodrigo Formigal e o associado sénior André Modesto Pinheiro.

Os co-investidores da transação são a Regenerative Investment LLC, a BOMA Investments LLC e o Fundo Bem Comum, FCR.

O Fundo para a Inovação Social é um instrumento de política pública que visa dinamizar o investimento de impacto em Portugal, atuando em áreas com forte potencial de inovação, na reposta a necessidades societais não satisfeitas, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

A WCHRS opera na prestação de serviços de informação, nomeadamente de acesso a plataformas e redes sociais para pessoas e organizações com o foco na área de impacto social e ambiental. São seus representantes legais: Duarte Ivens Ferraz, Bela Morais de Melo Ribeiro, Maria Pereira Rodrigues Ferreira da Silva Melo Ribeiro e Bernardo Figueiredo Janson.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Navigator Company recebe 27,5 milhões do BEI para caldeira a biomassa

Na fábrica da Figueira da Foz a matéria-prima é proveniente de florestas certificadas por sistemas de certificação florestal reconhecidos internacionalmente ou considerada como madeira controlada.

A papeleira The Navigator Company quer ser uma empresa neutra em carbono até 2035 e para isso vai construir e instalar uma nova caldeira a biomassa na sua fábrica integrada de pasta e papel da Figueira da Foz, um projeto que será apoiado pelo Banco Europeu de Investimento com um financiamento de 27,5 milhões de euros. Os fundos são concedidos ao abrigo do Plano de Investimento para a Europa.

Esta é já a oitava transação entre o BEI e a The Navigator Company. No mais recente projeto, o banco europeu apoiou os investimentos da The Navigator Company nos domínios da inovação e da ação climática, nomeadamente o financiamento da modernização da fábrica da Figueira da Foz e da melhoria das suas tecnologias de produção, o que permitiu reduzir a energia consumida e a quantidade de produtos químicos utilizados, bem como as emissões de gases com efeito de estufa, graças à substituição dos combustíveis fósseis por um recurso acrescido à biomassa, uma fonte de energia renovável.

De acordo com a Comissão Europeia, em comunicado, o maior fabricante de papel e pasta de papel da Europa apenas utiliza na fábrica da Figueira da Foz matéria-prima proveniente de florestas certificadas por sistemas de certificação florestal reconhecidos internacionalmente ou considerada como madeira controlada. “Este projeto contribuirá também claramente para o apoio ao emprego rural e às economias rurais em Portugal, mediante o desenvolvimento de uma cadeia de valor das florestas e da bioeconomia”, refere o mesmo comunicado.

A substituição do equipamento existente por uma nova caldeira a biomassa faz parte dos investimentos que a empresa está a realizar para neutralizar as emissões de carbono, sendo considerada uma “medida crucial para conservar e reforçar a sua competitividade e presença no mercado num setor cíclico, especialmente no contexto das profundas consequências económicas da atual pandemia de Covid 19”.

“Estamos muito satisfeitos por apoiar a ambiciosa estratégia de descarbonização da The Navigator Company e os seus esforços em modernizar a produção para torná-la mais sustentável e fortalecer a sua competitividade. Ao impulsionar a recuperação económica após a crise da Covid 19, este projeto promoverá a economia circular e ajudará a UE a alcançar o seu objetivo de neutralidade climática até 2050″, disse a vice-presidente do BEI Emma Navarro, responsável pelas operações em Portugal e pela ação climática do Banco.

“A ação climática e a coesão, juntamente com o crescimento sustentável, continuam a ser as principais prioridades do BEI, mesmo durante esta pandemia. Temos o prazer de apoiar um projeto que está a contribuir fortemente para esses objetivos em Portugal e na Europa”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Francisco Burguete reforça equipa da CCSL Advogados

Após integrar a Uría Menéndez-Proença de Carvalho, desde 2015, Francisco Burguete reforça a equipa de advogados da boutique CCSL.

A CCSL Advogados reforçou a sua equipa com a integração de Francisco Burguete. O advogado desenvolveu o seu percurso profissional como associado na Uría Menéndez – Proença de Carvalho desde 2015, onde realizou também o seu estágio.

Na CCSL o advogado vai centrar a sua atividade em matérias de direito societário, M&A, bancário e financeiro. Francisco Burguete é licenciado em direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa e completou o LLM em Corporate and Commercial Law na Faculdade de Direito da Universidade de Maastricht.

A CCSL Advogados é um escritório boutique especializado nas áreas de direito fiscal, imobiliário e societário e financeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ouro atinge máximo histórico. Toca nos 1.982 dólares

Visto como “porto seguro” em períodos de instabilidade política e económica, o metal precioso superou uma nova marca histórica tendo chegado a cotar nos 1.982,0840 dólares durante a madrugada.

O ouro voltou a disparar, atingindo uma nova marca histórica ao cotar nos 1.982,0840 dólares por onça na abertura dos mercados asiáticos. A incerteza gerada pela crise provocada pelo novo coronavírus e o aumento do número de novos casos, aumentou o apetite pelo metal precioso que negoceia cada vez mais perto da barreira dos dois mil dólares.

Na abertura dos mercados esta segunda-feira, o preço da onça de ouro chegou a negociar nos 1.982,084 dólares, superando em mais de 30 dólares o recorde alcançado na semana passada. No mercado de futuros, o preço da onça atingiu um valor ainda mais elevado, chegando a cotar nos 1.992,10 dólares, segundo a Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).

Horas depois, o preço do metal precioso estabilizou estando, neste momento nos 1.971.5947 dólares. O metal prossegue assim a tendência de valorização recente, havendo mesmo já analistas que apontam para que a escalada possa levar o preço da matéria-prima a superar a fasquia dos 2.000 dólares a breve prazo.

A incerteza face à crise provocada pela pandemia tem puxado pela cotação do ouro, já que este é considerado um ativo de refúgio em tempos de crise. “Está a aumentar o pessimismo nos mercados. Acima de tudo, o crescimento do número de infeções por Covid-19 é uma verdadeira preocupação para todo o mundo e explica a subida dos preços. Tendo isso em conta, o dólar dos Estados Unidos está a valorizar”, explica Michael McCarthy, com o pelouro da estratégia da CMC Markets, citado pela Reuters.

Além disso, o aumento das tensões entre a China e os Estados Unidos também explicam a valorização de 30% do ouro, desde o início do ano. Esta segunda-feira, foi conhecido que a atividade industrial da China cresceu em julho ao ritmo mais rápido em quase uma década para 52,8 pontos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.