Aumento de vagas permite a alunos mudar candidatura ao ensino superior

  • Trabalho
  • 5 Setembro 2020

Recorde de candidatos levou o Ministério do Ensino Superior a aumentar em 4.737 o número de vagas disponíveis. Estudantes podem mudar opções da 1.ª fase entre 9 e 11 de setembro.

As mais de 4.700 novas vagas de acesso ao ensino superior que o Ministério decidiu criar para reforçar o número de lugares disponíveis face ao aumento de candidaturas vão permitir aos alunos mudar a candidatura ao Ensino Superior, escreve este sábado o jornal Público. “Os estudantes que se candidataram podem “mudar de opções” face às que inicialmente apresentaram, garantiu ao diário o ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor.

As alterações poderão ser feitas entre 9 e 11 de setembro, através da plataforma de candidaturas online disponível no site da Direção-geral do Ensino Superior.

A decisão de aumento de vagas acontece depois da 1.ª fase do concurso nacional de acesso ao Ensino Superior e, como resposta, ao aumento do número — um recorde — de candidaturas. O ministro do Ensino Superior, Manuel Heitor, refere que esta “é uma oportunidade única.

Os cursos de Gestão e Economia da Universidade Nova de Lisboa, o de Gestão e o de Contabilidade e Administração do Instituto Politécnico de Lisboa são alguns do que poderão abrir mais vagas suplementares, refere ainda a publicação.

Há dois dias, o Presidente da República promulgou o diploma que aumentava o número de vagas no ensino superior para o próximo ano letivo. A primeira fase de candidaturas ao Ensino Superior para os alunos que integrem o ano letivo 2020/21 terminou a 23 de agosto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marisa Matias volta a candidatar-se às presidenciais

  • Lusa
  • 5 Setembro 2020

A eurodeputada do BE Marisa Matias vai voltar a concorrer às eleições presidenciais do próximo ano, adiantou à agência Lusa fonte próxima da candidata.

A eurodeputada do BE Marisa Matias vai voltar a concorrer às eleições presidenciais do próximo ano, adiantou à agência Lusa fonte próxima da candidata.

De acordo com a mesma fonte, para quarta-feira está marcada a primeira declaração de Marisa Matias no âmbito destas eleições, uma sessão que vai decorrer no Largo do Carmo, em Lisboa, e que contará com a presença de “trabalhadores que estão na linha da frente do combate à pandemia de covid-19 e na proteção de quem está mais vulnerável”.

Em 2016, a corrida ao Palácio de Belém na qual Marcelo Rebelo de Sousa foi eleito, a eurodeputada e dirigente do BE conseguiu o melhor resultado de sempre de um candidato da área política bloquista, ficando em terceiro lugar, com 10,12% dos votos.

Esta será a quarta vez que Marisa Matias irá protagonizar uma candidatura bloquista, tendo duas sido como cabeça de lista ao Parlamento Europeu (2014 e 2019) e a outra como candidata apoiada pelo BE às últimas presidenciais.

No final de maio, fonte oficial do partido revelou à agência Lusa que o BE iria debater a corrida presidencial “ainda antes do final do verão”, na semana em que a líder bloquista, Catarina Martins, afirmou que “o Bloco de Esquerda, no seu tempo”, apresentaria “a sua candidatura”.

Nessa altura, no programa da RTP1 “5 para a meia-noite”, Catarina Martins foi desafiada a escolher em quem votaria nas presidenciais: “Marcelo Rebelo de Sousa, Ana Gomes ou num candidato que o Bloco ainda vai arranjar”. “Eu nas últimas votei na Marisa Matias e gostei tanto”, disse apenas a coordenadora do BE.

Também em maio, Catarina Martins defendeu que o tema das eleições presidenciais “para o resto do país, incluindo para o Bloco”, não era a prioridade naquele momento, em plena crise pandémica, sendo “um debate que o Bloco faz com muita naturalidade”.

“Eu devo dizer que considero até que estamos numa posição particularmente privilegiada na forma como podemos fazer esse debate interno e nas soluções que temos para esse momento”, afirmou então.

Na última convenção do BE, em novembro de 2018, Catarina Martins anunciou à reunião magna que iria propor Marisa Matias como cabeça de listas às eleições europeias de 2019.

Nesse discurso, a líder bloquista passou em revista o percurso da candidata, elogiando a “eurodeputada incansável”, “a ativista presente” e a “militante corajosa que nunca recusou um combate por difícil que fosse”.

“Ela foi a candidata que teve mais votos em Portugal numa eleição presidencial e algum dia uma mulher será Presidente”, destacou então.

Marisa Isabel dos Santos Matias nasceu em Coimbra em 20 de fevereiro de 1976 é socióloga. Desde cedo que se envolveu em causas estudantis e cívicas, tendo sido mandatária nacional do “Movimento Cidadania e Responsabilidade pelo Sim”, aquando do referendo nacional pela despenalização do aborto em 2007, tendo sido em 2009 eleita pela primeira vez eurodeputada do BE. Em 2014, a primeira vez que encabeçou uma candidatura, o BE elegeu apenas um eurodeputado, perdendo dois mandatos em relação a 2009, caindo para quinto lugar no “ranking” e ficando atrás da surpresa que veio então do MPT, com Marinho e Pinto. Já nas últimas europeias o BE voltou a recuperar o lugar de terceira força política e conseguiu dois mandatos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Festa do Avante acumula prejuízo de 1,88 milhões desde 2014. Vende pelo menos 25 mil bilhetes em cada edição

2019 foi o pior ano financeiro da festa, com prejuízo superior a meio milhão, segundo as contas entregues à ECFP que o ECO consultou. Estimativa por defeito põe número de bilhetes vendidos em 25 mil.

A Festa do Avante organizada pelo PCP, que é uma ação de angariação de fundos, acumulou um prejuízo de 1,88 milhões de euros entre 2014 e 2019. O resultado do último ano, um prejuízo de 564 mil euros, foi o pior dos últimos seis anos, de acordo com os dados fornecidos pelo partido à Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP), que foram consultados pelo ECO. Além disso, as receitas com bilhetes permitem concluir que, no mínimo, o evento vende 25 mil bilhetes por edição.

O evento de referência da rentrée dos comunistas passou a registar prejuízos em 2014, depois de vários anos de lucros, e desde então tem sido uma constante. A festa da Quinta da Atalaia, que este ano provocou polémica por se realizar durante a pandemia de Covid-19, tem levantado dúvidas de organização contabilística por parte da Entidade que fiscaliza as contas dos partidos já há vários, com o PCP a rejeitar as críticas, argumentando que não existe um enquadramento legal que permita “regular, pelas suas características próprias, uma grande iniciativa partidária de massas”.

A última edição, no ano passado, registou o maior prejuízo com um saldo negativo de 564 mil euros entre as receitas de 2,61 milhões e as despesas de 3,17 milhões de euros. Os prejuízos de uma atividade que representa 90% do volume de angariação de fundos acumulam-se há seis anos: 158,4 mil euros em 2014, 19,46 mil euros em 2015, 492 mil euros em 2016, 288,8 mil euros em 2018 e 362,3 mil euros em 2018.

Ao todo, o prejuízo já vai nos 1,88 milhões de euros, levando a que nos últimos anos, ao contrário do objetivo de uma angariação de fundos, o PCP tenha “perdido” dinheiro com esta iniciativa, pelo menos da forma como é organizada em termos contabilísticos perante a ECFP. Anteriormente a este período de resultados negativos, a Festa do Avante acumulou um lucro de 4,2 milhões de euros no conjunto dos anos entre 2003 e 2013 em que o resultado foi sempre positivo.

É de salientar que, apesar dos prejuízos recentes, o PCP é o segundo partido com assento parlamentar com a situação financeira mais estável com um nível de capitais próprios de 16,7 milhões de euros, um valor apenas superado pelos 19 milhões de euros do PSD, segundo as contas anuais de 2019 que foram entregues pelos partidos à ECFP este verão.

Não é claro o que levou a esta flutuação dos resultados da Festa do Avante e, mais recentemente, ao agravamento do resultado líquido — o ECO questionou o PCP, mas não obteve resposta até à publicação deste artigo. Desde há muitos anos que o maior evento dos comunistas é alvo de críticas de falta de transparência por parte da ECFP, ainda que as irregularidades sejam transversais a quase todos os partidos. Em concreto, existe dificuldade em verificar a contabilidade uma vez que há muita movimentação em numerário e um elevado nível de informalidade.

Há vários exemplos nos relatórios da ECFP, como o último de 2017, ao longo dos anos sobre as contas do Avante, desde a dificuldade de obter informação quando há visitas ao evento por parte de técnicos da Entidade (como se faz a eventos de outros partidos), encontrando resistência na prestação de informação, até a viagens à Irlanda, Bulgária e Roménia que são imputadas à categoria “convívios” na despesa da Festa do Avante, entre outras despesas que não realizadas ao longo do ano e não especificamente nos meses que antecedem o evento. “A Festa do Avante, a organização Festa e a contabilidade da Festa são um evento todo o ano a tempo inteiro“, tem dito o PCP no contraditório que faz à ECFP.

Nas contas entregues pelo PCP, apenas é possível saber a evolução da receita e da despesa e, posteriormente, através da auditoria que é feita, tem sido possível ver a desagregação da receita, mas não da despesa. Uma análise aos últimos anos permite concluir que a receita tem ficado à volta dos 2,5 a 2,6 milhões de euros, sem acompanhar o aumento da despesa para lá dos três milhões de euros.

Dentro da receita, onde existe desagregação nas contas consultados pelo ECO, é visível a importância da restauração no evento com um encaixe de 1,2 milhões de euros, o que representa quase metade da receita de cada ano. A segunda maior receita vem de entradas permanentes (EP) — os bilhetes para se entrar na festa — com uma receita acima de 900 mil euros.

Avante vende pelo menos 25 mil bilhetes por edição

Uma das dúvidas que existe sobre a Festa do Avante é o número de bilhetes efetivamente vendido, uma questão que ganhou ainda mais importância este ano por causa das regras impostas para a realização do evento por parte da Direção-Geral da Saúde — no máximo, poderão estar 16.563 pessoas no recinto, apesar de este ter dimensão para 100 mil pessoas. ”

O PCP recusa-se a dizer à ECFP (e à imprensa, após questionado) quantos bilhetes vendeu em cada ano, revelando apenas a receita total com EPs. “A venda de EPs na Festa do Avante é contabilizada pelo valor total da sua venda, não podendo estar individualizado ou autonomizado um recibo para cada venda de EP. Isso é impossível“, diz o partido liderado por Jerónimo de Sousa.

Ainda não é possível saber o valor da receita com bilhetes em 2019, mas é conhecida a de 2018: 938,8 mil euros. Poder-se-ia dizer que bastava à ECFP dividir a receita pelo valor do bilhete, mas não é possível uma vez que o preço difere se for adquirido antecipadamente ou no próprio dia do evento. Ainda assim, mantendo o exemplo de 2018, em que o bilhete pré-evento custava 26 euros e no dia 37, é possível fazer uma estimativa — por defeito, ao utilizar o valor mais elevado — de que foram vendidos, pelo menos, 25 mil bilhetes.

Contudo, a análise também não acaba aqui: o PCP argumenta que muitas pessoas compram o bilhete como um “gesto de apoio” financeiro ao partido e não para irem efetivamente à festa. Numa resposta enviada ao Público esta semana, o gabinete de comunicação do PCP explica que “a sua compra prossegue, num quadro em que uma parte não correspondendo a deslocações à Festa, mas sim a gestos de apoio, possibilita que sejam ainda alguns milhares as entradas que podem ser adquiridas, atendível a capacidade fixada”. Daí que o PCP continue a vender entradas para o Avante 2020 para lá da lotação máxima definida pela DGS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Se não cumprir objetivos, tenho de despedir 1.500 pessoas”, revela António Ramalho, presidente do Novo Banco

  • Lusa
  • 4 Setembro 2020

António Ramalho revelou no Expresso da Meia-Noite, da SIC Notícias, que o Novo Banco tem compromissos a cumprir com a Comissão Europeia e se não o fizer terá de despedir 1.500 pessoas.

António Ramalho garante a legalidade de todas as operações de venda de ativos imobiliários e de outros que constituíam malparado do Novo Banco e revela que cumpriu 32 dos 33 objetivos assumidos entre o Estado e a Comissão Europeia. “Se não cumprir os objetivos, tenho de despedir 1.500 pessoas” do Novo Banco, revelou o gestor.

(Em atualização)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tecnológicas ofuscam recuo na taxa de desemprego. Wall Street cai

Taxa de desemprego fixou-se em 8,4%, em agosto, abaixo dos 10,2% em julho. Sinal positivo da economia não conseguiu contrariar as fortes quedas das tecnológicas que pesaram nas bolsas dos EUA.

Wall Street ainda saboreou ganhos depois de dados do desemprego bem melhores do que o esperado, mas o sentimento positivo nas praças norte-americanas foi “sol de pouca dura”. As tecnológicas voltaram a condicionar as negociações, levando os três principais índices a encerrarem a semana no “vermelho”.

Os empregos gerados em agosto totalizaram os 1,37 milhões, abaixo dos 1,73 milhões criados no mês anterior, de acordo com o relatório do Departamento do Trabalho. Contudo, a taxa de desemprego nos EUA fixou-se em 8,4%, em agosto, aquém dos 10,2% registados em julho. Baixou, batendo mesmo as estimativas do especialistas consultados pela Reuters :9,8%.

Este dado foi, contudo, insuficiente para segurar os ganhos nas bolsas norte-americanas nesta última sessão da semana. Apesar do sinal positivo nos números do desemprego, os investidores receiam que a recuperação da maior economia do mundo seja lenta, o que levou muitos a afastarem-se de ativos de risco, como as ações.

Assim, o Dow Jones acabou a sessão a cair 0,46%, enquanto o S&P 500 recuou 0,80%. O Nasdaq foi, contudo, o mais penalizado, recuando 1,18% para 11.323 pontos, isto depois de já ter perdido 5% na sessão anterior. Já acumula uma queda de quase 10% face ao recorde.

As grandes tecnológicas foram fortemente penalizadas, mais uma vez. Empresas como a Microsoft ou Amazon, voltaram a negociar no “vermelho”, depois das fortes valorizações acumuladas desde o início do ano. A empresa liderada por Jeff Bezos caiu mais de 2%.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo alerta para eventual conflito de interesses na auditoria ao Novo Banco. “Ninguém é bom juiz em causa própria”, diz o Presidente

Apesar de admitir que ainda não leu a auditoria ao Novo Banco, Marcelo diz que a auditoria realizada pela Deloitte à instituição liderada por António Ramalho pode suscitar "conflito de interesses".

O Presidente da República levanta dúvidas sobre um eventual conflito de interesses na auditoria realizada ao Novo Banco pela Deloitte. Marcelo Rebelo de Sousa diz que “ninguém é bom juiz em causa própria”.

Se tivesse acontecido que uma entidade de auditoria tivesse intervindo sendo ouvida numa operação, — qualquer que ela fosse, compra ou venda de bens — e mais tarde fosse chamada a pronunciar-se sobre essa mesma operação é evidente que aí haveria uma situação muito incómoda em termos de conflito de interesses”, defendeu o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP3.

Em causa está o facto de a Deloitte ter realizado, a pedido do Governo, sob proposta do Banco de Portugal, uma auditoria especial ao Novo Banco cobrindo o período entre 2000 e 2018, que revelou perdas de quatro mil milhões de euros. A Deloitte foi a mesma auditora que, em 2019, assessorou o banco a vender a seguradora GNB Vida, numa operação gerou uma perda de 250 milhões de euros.

Apesar de assegurar que ainda não leu a auditoria, Marcelo Rebelo de Sousa considera que esta situação poderá desencadear um eventual conflito de interesses. “Ninguém é bom juiz em causa própria”, rematou.

As declarações do Presidente da República surgem depois de Mariana Mortágua, deputada do Bloco de Esquerda, ter vindo afirmar que “o facto de a Deloitte não referir na sua auditoria que assessorou o Novo Banco na venda da GNB Vida coloca em causa a auditoria”.

Perante a polémica, a Deloitte já veio a público defender qualidade e independência do trabalho feito. “A Deloitte responde pela qualidade dos seus trabalhos e dos seus relatórios e, em particular, nesta auditoria especial, face à natureza relevante para o país e partes interessadas”, disse em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

TAP já recebeu “cheque” de 499 milhões do Estado

Companhia aérea fechou, em julho, um acordo de financiamento com o Estado no montante de até 946 milhões de euros, mas que pode ser aumentado. Já recebeu metade desse valor.

A TAP já recebeu cerca de metade do financiamento que acordou com o Estado. Confirmando a informação avançada pelo Jornal Económico (acesso pago), a companhia aérea revelou ao mercado que já tem um “cheque” de quase 500 milhões de euros.

O Estado acordou com a companhia, a 17 de julho, a concessão de um empréstimo “no montante de até 946 milhões de euros”, ao qual “poderá acrescer um montante adicional de 254 milhões de euros”. Estes valores foram aprovados pela Comissão Europeia.

Agora, mês e meio depois, a TAP revela, em comunicado enviado à CMVM, que “na sequência dos desembolsos das tranches de acordo com o calendário que se encontra contratualmente previsto, já recebeu um montante total agregado de 499 milhões de euros ao abrigo do Contrato de Financiamento”

O anúncio ao mercado vem confirmar a informação do JE, que diz que este montante destina-se a fazer face à complicada situação de tesouraria devido aos efeitos da crise por causa da pandemia. Nomeadamente, servirá para pagar salários a trabalhadores e fazer pagamentos a fornecedores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CMVM mantém investigação à potencial concertação entre Mário Ferreira e a Prisa

  • Lusa
  • 4 Setembro 2020

"A aferição pela CMVM da potencial existência de concertação entre a Prisa e a Pluris prosseguirá, não sendo afetada pela alienação da participação detida ainda pela Prisa na Media Capital".

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários garantiu que a sua análise da OPA da Cofina sobre a Media Capital vai seguir “os seus termos”, uma vez que não depende da participação da Prisa na dona da TVI.

“O procedimento de análise pela CMVM [Comissão do Mercado de Valores Mobiliários] da OPA [oferta pública de aquisição] anunciada pela Cofina seguirá os seus termos, dado não estar sujeita a qualquer condição quanto à manutenção da participação pela Prisa no capital do Grupo Media Capital”, assegurou, em resposta à Lusa, o regulador presidido por Gabriela Figueiredo Dias.

A espanhola Prisa anunciou a venda da totalidade da sua posição na Media Capital por 36,85 milhões de euros, segundo informação que a empresa publicou na Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV), em Madrid.

De acordo com a CMVM, aguarda-se agora que o auditor independente fixe a contrapartida mínima.

“A aferição pela CMVM da potencial existência de concertação entre a Prisa e a Pluris prosseguirá, não sendo afetada pela futura e eventual (porque sujeita ainda a apreciação em assembleia-geral da Prisa) alienação da participação detida ainda pela Prisa no capital da Media Capital”, sublinhou.

A Prisa, que em Espanha é dona do diário El País, iniciou o processo de desinvestimento na Media Capital e reduziu a sua posição de 94,69% para 64,47% na dona da TVI em 14 de maio último, quando o empresário Mário Ferreira comprou 30,22%, através da Pluris Investments, numa operação de 10,5 milhões de euros.

Em 18 de agosto, fonte oficial da Cofina disse à Lusa que a dona do Correio da Manhã prevê fazer um aumento de capital de “pelo menos, 20 milhões de euros” na Media Capital caso a OPA sobre a dona da TVI tenha sucesso.

Seis dias antes, a Cofina anunciou o lançamento de uma OPA sobre a totalidade do capital da Media Capital, alterando a oferta de 21 de setembro de 2019, sendo o valor de referência proposto de 0,415 euros por ação, a que corresponde um montante total de 35 milhões de euros e considera um ‘entreprise value’ de cerca de 130 milhões de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ramalho vai ser reconduzido na liderança do Novo Banco

  • ECO
  • 4 Setembro 2020

Mandato de António Ramalho "será renovado através do processo normal, que decorre até ao final do ano", diz Byron Haynes, presidente do Conselho Geral e de Supervisão do Novo Banco.

António Ramalho vai ser reconduzido na liderança do Novo Banco. Byron Haynes, presidente do Conselho Geral e de Supervisão do banco que resultou da resolução do BES, diz, em entrevista ao Expresso (acesso pago), que Ramalho tem 100% do seu apoio, mas também do acionista Lone Star.

O mandato de António Ramalho “será renovado através do processo normal, que decorre até ao final do ano”, disse o responsável, acrescentando que o gestor “tem 100% do meu apoio, do Conselho Geral e de Supervisão (compostos por administradores independentes) e do acionista Lone Star”.

Falando em “sintonia perfeita” com Ramalho, Byron Haynes descartou as críticas à venda acelerada de ativos com perdas avultadas de que o CEO do Novo Banco tem sido alvo, salientando que os pedidos de capital feitos ao Fundo de Resolução “estão em linha com os planos de negócio e de capital acordados com as autoridades”. E garante: “não há partes relacionadas nem conflitos de interesse” nessas operações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Presidente da CIN compra 5% da TVI. É “negócio interessante”

  • Lusa
  • 4 Setembro 2020

João Serrenho será outro dos novos acionistas da Media Capital. Diz que aproveitou “alguma liquidez disponível” para participar com "cerca de 5%", no que pode ser um “negócio interessante”.

O presidente executivo da CIN disse esta sexta-feira ser um dos investidores envolvidos na compra de 64,47% da Media Capital, tendo aproveitado “alguma liquidez disponível” para participar, “com cerca de 5%”, no que pode ser um “negócio interessante”.

“Temos alguns projetos que ficaram pendurados e, por isso, estamos a meter alguma liquidez que temos disponível num negócio que pode ser interessante”, afirmou João Serrenho em declarações à agência Lusa.

Salientando que o negócio “não está fechado”, já que “é preciso pedir autorizações, o que não é pouco”, o empresário disse tratar-se, “para já”, de uma “declaração de intenções”.

“Não comprei nada. Só compro quando der dinheiro em troca de alguma coisa, mas ainda não dei dinheiro nenhum nem recebi nada”, sustentou.

Segundo adiantou, os vários investidores com os quais a espanhola Prisa anunciou esta sexta-feira ter realizado acordos para vender a totalidade da sua participação na sociedade que controla a Media Capital (dona da TVI) “não estão concertados”, participando no negócio “cada um por sua conta”.

O conjunto de novos investidores junta-se a Mário Ferreira, empresário dono do grupo Douro Azul, que em meados de maio comprou 30,22% do capital da Media Capital por 10,5 milhões de euros.

Segundo João Serrenho, trata-se de “uma oportunidade, com uma empresa de ‘media’ que está mal e que quer vender”, e que a CIN “aproveita na expectativa de poder ser um bom negócio”.

“Aquilo é um negócio que que não correu bem e em que provavelmente se fizeram muitas asneiras”, disse, convencido de que o valor da empresa “pode subir, com uma liderança adequada e uma estabilidade acionista razoável”.

Concluído o negócio, o presidente executivo da empresa industrial de tintas CIN garante que a única intervenção que planeia ter na empresa é usar do “voto nas assembleias gerais”.

A espanhola Prisa anunciou esta sexta-feira a venda da totalidade da sua posição na Media Capital, dona da TVI, por 36,85 milhões de euros, segundo informação que a empresa publicou na Comissão Nacional do Mercado de Valores (CNMV) de Madrid.

“Uma subsidiária integralmente participada da Prisa (Vertix) assinou hoje com vários investidores acordos independentes de compra e venda de ações da entidade cotizada portuguesa Grupo Media Capital SGPS, S.A, que no seu conjunto representam a totalidade da participação acionista (64,47%) detida pela Vertix na Media Capital”, segundo a informação publicada.

A Prisa iniciou o processo de desinvestimento na Media Capital e reduziu a sua posição de 94,69% para 64,47% na dona da TVI em 14 de maio último, quando o empresário Mário Ferreira comprou 30,22%, através da Pluris Investments, numa operação de 10,5 milhões de euros.

Segundo comunicado também publicado esta sexta-feira pela empresa multimédia espanhola, os acordos realizaram-se simultaneamente mediante “transmissões independentes em bloco das ações” por um preço total de 36,8 milhões de euros, o que “representa uma valorização implícita da empresa (“enterprise value”) de 150 milhões de euros e um bónus de 63% em relação ao preço por ação oferecido pela Cofina na sua oferta pública voluntária sobre as ações da Media Capital”, publicada no passado dia 12 de agosto.

De acordo com as estimativas da empresa espanhola, esta transação terá como resultado uma perda contabilística nas contas individuais e consolidadas da Prisa de aproximadamente 48,5 milhões de euros.

A Prisa recorda que a operação está condicionada à obtenção de um “waiver” (autorização) de determinados credores financeiros da Prisa, bem como a autorização das autoridades reguladoras portuguesas.

A empresa explica que “a venda enquadra-se na política de desinvestimento de ativos não-estratégicos iniciada” e na estratégia de “transformação digital dos seus meios de comunicação em Espanha e na América Latina”.

A Media Capital é detida em 64,47% pela Vertix SGPS (Prisa), tendo a Pluris Investments, do empresário Mário Ferreira, 30,22%. O NCG Banco tem 5,05%, sendo que o capital disperso em bolsa (‘free-float’) é de 0,26%.

O Grupo Prisa é a maior empresa de comunicação social espanhola e está presente em 22 países da Europa e da América, sendo dona, entre outros, de jornais como oEl País ou o Cinco Días.

A Media Capital conta com seis canais de televisão e a plataforma digital TVI Player. Além da TVI, canal generalista em sinal aberto, conta com a TVI24, TVI Reality, TVI Ficção, TVI Internacional e TVI África.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Depois de assessorar venda da GNB Vida, Deloitte está a fazer nova auditoria especial ao Novo Banco

Deloitte Espanha assessorou o Novo Banco na venda da seguradora no ano passado. A consultora em Portugal foi contratada em maio para fazer nova auditoria especial ao banco, com referência a 2019.

Foi o Governo, sob proposta do Banco de Portugal, quem designou a Deloitte para realizar a auditoria especial ao Novo Banco, cobrindo o período entre 2000 e 2018. Entretanto, a mesma consultora foi mandatada já em maio deste ano pelo Executivo para fazer nova auditoria ao banco, desta vez ao ano de 2019. Porque é que isto interessa? Porque foi a Deloitte quem assessorou o banco a vender a seguradora GNB Vida, numa operação que levanta dúvidas e gerou uma perda de 250 milhões de euros. A auditora já veio a público defender qualidade e independência do trabalho feito.

A auditoria “envolveu os profissionais mais qualificados e experientes, seguindo naturalmente os critérios de independência e ética mais elevados”, disse a Deloitte numa nota de esclarecimento enviada ao ECO, tendo adiantado que “as partes interessadas foram informadas sobre a existência de trabalhos desenvolvidos no passado para o BES e Novo Banco”.

Esta manhã, comentando a informação de que a Deloitte Espanha foi o assessor financeiro do Novo Banco na venda da seguradora à Apax, avançada pelo Jornal Económico (acesso pago), a deputada do Bloco de Esquerda Mariana Mortágua questionou o conflito de interesses que fere a credibilidade da auditoria que a Deloitte em Portugal entregou no início desta semana, identificando perdas de mais de 4.000 milhões de euros no período entre 2014 e 2018, originadas sobretudo no período do BES.

“O facto de a Deloitte não referir na sua auditoria que assessorou o Novo Banco na venda da GNB Vida coloca em causa a auditoria. Colocam-se estas perguntas: como pode um consultor de uma venda auditar de forma independente essa venda? Não pode. Que credibilidade tem a auditoria? Não tem”, sublinhou a deputada do Bloco, pedindo a nulidade do relatório da auditoria.

Apesar de o processo de alienação da GNB Vida ter começado em 2017, só em setembro de 2019 é que o negócio ficou efetivamente concluído.

A seguradora foi vendida à GBIB, uma sociedade totalmente detida por fundos geridos pela Apax, por 123 milhões de euros (mais uma componente variável que pode ir até 125 milhões de euros), numa operação que levantou dúvidas por eventuais ligações dos compradores a um investidor que foi condenado por corrupção, Greg Lindberg (embora o banco já tenha afastado estas ligações). O ECO refere esta sexta-feira que o Novo Banco concedeu um empréstimo de cerca de 60 milhões de euros à Apax nesta transação veio a resultar numa perda de 250 milhões.

Como a lei 15/2019 determina a realização de uma auditoria especial ao banco que recebe fundos públicos, o Executivo voltou a escolher já este ano (por conta da injeção de 1.035 milhões no Novo Banco efetuada em maio) a Deloitte para fazer análise aos atos de gestão do banco no ano passado. Ou seja, a Deloitte, que assegura que não participou no processo de decisão da venda da seguradora, foi novamente contratada para escrutinar agora uma operação em que prestou serviços de assessoria financeira.

“Esta [assessoria financeira] é prestada com o objetivo de maximizar a competitividade do processo e, consequentemente, o resultado para o vendedor, e garantir a todos os concorrentes ao processo de venda, acesso à informação disponível em condições de equidade”, explica a Deloitte.

Questionadas sobre eventuais incompatibilidades, Governo e Banco de Portugal não responderam até à publicação do artigo.

Apesar das dúvidas, o banco assegura que “a transação foi realizada num processo organizado de venda, competitivo e transparente, seguido em permanência pelo Fundo de Resolução e pelo compliance do Novo Banco” e que a idoneidade do comprador foi verificada pelo regulador dos seguros.

Mariana Mortágua falou esta sexta-feira em “negociata descarada” depois de o banco ter fechado a venda da seguradora por 190 milhões de euros em 2018 e, depois de uma suspensão da operação devido às questões relacionadas com os compradores, o negócio ter sido concluído um ano depois por apenas 123 milhões de euros.

Segundo o banco, a deterioração do valor da seguradora é, em grande parte, atribuível a fatores independentes do processo de venda, designadamente “o reconhecimento (entre 2016-2019) de perdas em ativos imobiliários em balanço” e o “forte ajustamento das taxas de juro que penalizou severamente o balanço da companhia”.

Na conferência de imprensa realizada esta semana, António Ramalho referiu mesmo que a seguradora — atualmente com o nome Gama Life — perdeu, já na posse do novo acionista, 50 milhões de euros no primeiro semestre devido à redução das taxas de juro, pelo facto de o balanço da companhia ser essencialmente composto por PPR e produtos de capitalização com taxas garantidas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“O mercado está ativo e regista uma procura muito elevada”

  • Conteúdo Patrocinado
  • 4 Setembro 2020

O CEO da promotora imobiliária JPS GROUP, João Sousa, fala sobre o impacto da pandemia no sector imobiliário, e algumas das tendências e desafios que vieram para ficar.

O isolamento “obrigou-nos” a olhar para a casa de forma diferente. Acredita que as mentalidades e exigências na compra de uma casa se alteraram?

Acredito que esta pandemia alterou hábitos, deixou uma marca profunda, e já se nota o impacto no processo de procura de casa, quer nas preferências, gostos e necessidades de cada família. Acredito mesmo que as casas, enquanto local seguro onde vivemos, assumiram um papel muito importante na vida das pessoas, que atualmente optam por espaços mais amplos, dão valor a áreas de home office, a terraços e jardins.

Uma vez que existe uma crescente preferência por áreas amplas e espaços exteriores, sente que a procura aumentou também fora dos centros urbanos?

Sim, e acredito que tal se deve muito ao facto de as pessoas preferirem zonas mais tranquilas, onde se consegue manter o distanciamento social e um maior contacto com a natureza. Nos nossos projetos, sempre tivemos atenção à qualidade de vida que as casas podem proporcionar, e o cuidado de valorizar as áreas verdes. Daí que, talvez não seja de admirar que, por exemplo, só no mês de maio, tenhamos tido mais de 800 novos clientes. Outro exemplo, é o nosso projeto Terraços de São Francisco, em Alcochete. Apenas com um mês de lançamento, já temos cerca de 30% de vendas realizadas. São números muito bons, atendendo à fase que atravessamos.

Mais informações em: http://www.jpsgrouprealestate.com

Acredita que o aumento do investimento fora dos centros urbanos, é uma nova tendência que veio para ficar?

Não esquecendo os aspetos negativos, a Covid-19 promoveu uma maior vivência das nossas casas e até, em alguns casos, um maior convívio familiar. Tal despoletou uma maior necessidade de olharmos com atenção para a nossa qualidade de vida. Na JPS GROUP, quase sempre apostámos em empreendimentos fora dos centros urbanos, mas ao mesmo tempo a pouca distância do centro. Valorizamos muito as áreas amplas e os espaços exteriores. E, qualquer um dos nossos empreendimentos tem sido um sucesso de vendas.

Muito se falou em crise no imobiliário no início da pandemia, mas este parece ser o sector menos afetado. Como está o mercado português a atravessar esta crise?

Com base nos nossos números e olhando também para os números que outros promotores têm anunciado, creio que já é possível afirmar que a esperada quebra não se tenha verificado de forma tão “dramática” como muito se especulou. Houve, naturalmente, uma redução na procura de produtos, sobretudo direcionados para os clientes estrangeiros, relativamente a períodos homólogos, o que é totalmente compreensível. Contudo, acredito que esta será uma recuperação à qual vamos assistir muito em breve.

Como vê o futuro do mercado imobiliário em Portugal?

Creio que o mercado está ativo e regista uma procura muito elevada. De uma forma geral, prevejo a continuação de uma boa recuperação para o setor imobiliário. Relativamente ao mercado interno, as famílias estão a querer comprar e as instituições bancárias continuam a conceder crédito à habitação com boas condições, o que são fatores que conjugados indiciam uma boa recuperação no imobiliário. A pandemia pode ter, infelizmente, abalado muitos setores, mas mais uma vez a história veio demonstrar que não há melhor investimento, nem mais seguro, do que o no setor imobiliário.

Em relação à JPS GROUP, qual é a expectativa de atividade até ao final do ano?

Lançámos, recentemente, as moradias do empreendimento Terraços de São Francisco, em Alcochete. E, mais uma vez estamos a ter um grande sucesso. Até ao final do ano vamos lançar os apartamentos dos Terraços de São Francisco e também a segunda fase de vendas do Green Valley Oeiras Residence, visto a primeira estar praticamente 100% vendida, e já termos clientes em espera para os T2 e os T3 da segunda fase. Acredito que seguindo o mesmo caminho que temos feito, só podemos ter sucesso e capacidade para ultrapassar os desafios difíceis que vão surgindo ao longo do caminho. Acredito profundamente que hoje a JPS GROUP tenha mais sucesso do que ontem e menos sucesso do que amanhã.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.