Insolvências de empresas disparam 64,5% em agosto e 10,6% desde início do ano

  • Lusa
  • 4 Setembro 2020

As insolvências de empresas em Portugal aumentaram 64,5% em agosto face ao período homólogo, acumulando uma subida de 10,6% em 2020, enquanto as novas companhias criadas diminuíram 10,2% e quase 30%.

“Há um aumento de 64,5% nas insolvências em agosto, com 199 empresas insolventes, mais 78 que no período homólogo de 2019. No acumulado do ano, o aumento é de 10,6%, com um total de 3.342 insolvências, mais 319 que no mesmo período do ano passado”, refere a filial da Crédito y Caución em comunicado.

Os distritos do Porto e de Lisboa destacam-se com o maior número de insolvências – 836 e 697, respetivamente – o que representa uma subida de 13,1% em Lisboa e de 9,3% no Porto até agosto, face ao ano anterior.

Os crescimentos homólogos mais significativos verificaram-se, contudo, em Angra do Heroísmo (+50%), Castelo Branco (+50%), Faro (+43,2%), Viana do Castelo (+39,5%), Évora (+29,6%), Beja (+29,4%), Ponta Delgada (+27,8%), Madeira (+25,4%) e Santarém (+14,7%).

Em sentido inverso, registaram-se decréscimos das insolvências nos distritos da Guarda (-25%), Vila Real (-20%), Coimbra (-19,8%) e Viseu (-1,4%), mantendo a Horta um valor idêntico a 2019: quatro insolvências.

Por setores, os dados da Iberinform apontam a ‘construção e obras públicas’ como a única atividade que regista uma diminuição (de 4,4%) no número de empresas insolventes face a 2019.

Já os maiores aumentos encontram-se nas áreas de ‘telecomunicações’ (+66,7%), ‘hotelaria e restauração’ (+29,2%), ‘outros serviços’ (+20,5%), ‘eletricidade, gás, água’ (+16,7%), ‘comércio por grosso’ (+15,7%) e ‘comércio de veículos’ (+12,5%).

No que se refere à criação de novas empresas, apresentou em agosto uma quebra homóloga de 10,2%, diminuindo de 2.920 em agosto de 2019 para 2.621 no mesmo mês de 2020 (menos 299 novas constituições), sendo que em termos acumulados o decréscimo foi de 29,9% (de 34.424 para 24.113 novas empresas).

A zona de Lisboa manteve a liderança neste indicador, com 7.558 novas empresas, mas registou, ainda assim, um decréscimo de 33,6% face aos primeiros oito meses de 2019.

Já o Porto registou 4.334 novas constituições, menos 30,6% que no ano passado.

Segundo a Iberform, todos os distritos apresentam decréscimo nas constituições, com as descidas mais significativas a registarem-se em Aveiro (-39,5%), Setúbal (-35,5%), Angra do Heroísmo (-33,3%), Ponta Delgada (-33,2%), Faro (-33%), Madeira (-31,8%), Leiria (-30,2%), Viana do Castelo (-28,2%), Coimbra (-27,2%), Guarda (-24,1%), Braga (-23,3%), Horta (-22,2%), Beja (-21,7%), Évora (-21,5%), Santarém (-20,6%), Viseu (-20,4%) e Castelo Branco (-19,3%).

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Verão não aqueceu o suficiente. 38% dos restaurantes ponderam avançar para insolvência, diz AHRESP

14% das empresas já avançaram com despedimentos desde o início do estado de emergência, e mais de 24% assumem que não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano.

Cerca de 38% das empresas de restauração e bebidas e de 16% do alojamento turístico ponderam avançar para insolvência, revela o último inquérito mensal da Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP), divulgado na sexta-feira.

“Na restauração e bebidas, mais de 38% das empresas ponderam avançar para insolvência, dado que as receitas realizadas e previstas não permitirão suportar os encargos habituais para o normal funcionamento da sua atividade”, lê-se no comunicado emitido pela entidade. “Para as empresas inquiridas, a faturação do mês de agosto foi devastadora, com 70% das empresas a registarem quebras homólogas de faturação acima dos 40%”, acrescenta o mesmo inquérito.

No inquérito mensal anterior, publicado pela AHRESP no início de agosto, o número de empresas do ramo que tencionava avançar para insolvência era de 43%. Os 38% agora registados são um regresso aos valores de julho.

Segundo a associação, o inquérito à atividade turística revela “uma situação dramática para as empresas da restauração e bebidas e do alojamento turístico, que se irá agravar significativamente com a diminuição das férias dos portugueses e a menor utilização de esplanadas com o aproximar do outono”. Os dados revelam também que “mais de 9% das empresas não conseguiram efetuar o pagamento dos salários em agosto e 10% só o fez parcialmente”.

Com esta realidade, 14% das empresas já avançaram com despedimentos desde o início do estado de emergência, e mais de 24% das empresas assumem que não vão conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano.

No alojamento turístico, cerca de 16% das empresas inquiridas assumiram “avançar para insolvência”, “por não conseguirem suportar todos os normais encargos da sua atividade”, um valor idêntico Às que admitem não conseguir manter todos os postos de trabalho até ao final do ano. O inquérito revela que em agosto, 12% das empresas não registaram qualquer ocupação e mais de 16% indicou uma ocupação máxima de 10%.

O mês de setembro não augura melhores resultados já que 24% das empresas não esperam uma taxa de ocupação acima dos 10%, e mais de 17% das empresas perspetivam uma ocupação zero, isto apesar de Portugal ter sido incluído no corredor aéreo do Reino Unido, um mercado emissor muito importante para o turismo em Portugal, em especial no Algarve.

Em agosto mais de 19% das empresas não conseguiram efetuar o pagamento dos salários e 8% só o fez parcialmente, um reflexo do facto de 22% das empresas inquiridas revelarem uma quebra homóloga superior a 90% na taxa de ocupação.

“Estes resultados nacionais, quer da restauração e bebidas, quer do alojamento turístico, não evidenciam diferenças muito significativas entre as várias regiões” do país, sublinha o mesmo comunicado da AHRESP.

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50 mil trabalhadores, 6.700 balcões e 650 mil milhões em ativos. Novo campeão da banca espanhola será assim

Espanhóis CaixaBank e Bankia estão a negociar uma fusão depois de terem falhado a mesma operação em 2012. Numa nova crise, o Estado de Espanha pode aproveitar para vender a posição no último.

Espanha poderá vir a ter um novo campeão da banca. O catalão CaixaBank (dono do BPI) e o madrileno Bankia (detido em mais de 61% pelo fundo de reestruturação do Estado espanhol, o Frob) estão a estudar uma fusão, que poderá resultar numa instituição financeira que seja a maior do mercado espanhol.

A notícia foi avançada esta quinta-feira à noite pelo jornal El Confidencial e, posteriormente, confirmada pelos dois bancos em comunicados ao mercado. “O Bankia, no quadro do habitual estudo de possíveis operações estratégicas, confirma contactos com o Caixabank, com o conhecimento e autorização do conselho de administração, para analisar uma eventual oportunidade de uma operação de fusão entre as duas entidades”, refere a nota do banco madrileno.

Também o catalão “informa que, após autorização do seu conselho de administração, está em negociações com o Bankia SA para analisar uma fusão entre as duas entidades“, aponta um segundo comunicado. Acrescenta que ambos assinaram “um acordo de confidencialidade para troca de informações para avaliação da operação”.

"No caso dessas conversações e negociações resultarem numa proposta de acordo, o Frob irá analisá-los com total objetividade na perspetiva da geração de valor e otimização da sua capacidade de ajuda.”

Nadia Calviño

Ministra da Economia e Transformação Digital de Espanha

Os dois bancos já estudaram uma eventual fusão em 2012, que acabou por não avançar por oposição política. Desta vez, a motivação será cortar custos para resistir ao impacto da pandemia num setor já sob pressão devido às baixas taxas de juro do Banco Central Europeu. Financeiramente, uma fusão poderá permitir a cortes de custos e a uma recuperação mais rápida da rentabilidade.

A mudança resultaria na criação de um grupo com ativos superiores a 650 mil milhões de euros (a maior parte em Espanha), o que o colocaria de longe como o maior banco em Espanha, ficando também próximo do montante total de ativos internacionais do BBVA, que se situa em 750 mil milhões, de acordo com dados recolhidos pela imprensa internacional. O gigante bancário contaria igualmente com cerca de 50.000 funcionários e 6.700 balcões (dos quais 6.000 em Espanha e 700 em Portugal, através do BPI).

Bancos disparam em bolsa após confirmarem negociações

Como resultado do coronavírus, o valor de mercado do Bankia caiu para menos de 3,2 mil milhões de euros, enquanto a capitalização do CaixaBank diminuiu para 11,9 mil milhões. Em reação ao anúncio das negociações, ambos registaram forte valorizações na sessão de sexta-feira na bolsa espanhola. O Bankia disparou 32,9% para 1,376 euros por ação e o CaixaBank avançou 12,37% para 2,04 euros.

Se esta fusão avançar, o maior acionista seria a Fundação Caixa com cerca de 30% e o Estado espanhol, através do Frob, passaria a ter cerca de 14% do capital. A fusão poderá ser também uma forma de o Estado espanhol ficar acionista de um grupo mais rentável e vir a vender essa participação de forma a recuperar parte da ajuda pública dada.

O Ministério da Economia e Transformação Digital disse, ao El Economista, que “no caso dessas conversações e negociações resultarem numa proposta de acordo, o Frob irá analisá-los com total objetividade na perspetiva da geração de valor e otimização da sua capacidade de ajuda”. O ministério liderado por Nadia Calviño lembrou ainda a “prioridade” do Governo em “maximizar o valor da participação pública e fortalecer a estabilidade financeira do país”.

Da mesma forma, também o Banco de Espanha já confirmou ter sido formalmente informado das negociações e acrescentou que, caso estas avancem, irá estudar o negócio em conjunto com o Banco Central Europeu.

(Notícia atualizada às 17h40)

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“Sou arguido, mas protegido pelo Estado como testemunha”, diz Rui Pinto no início do julgamento

O julgamento do alegado hacker informático, responsável pelo Football Leaks e o Luanda Leaks e acusado de 90 crimes, começa esta sexta-feira, no Campus de Justiça, em Lisboa.

Rui Pinto, nas suas primeiras declarações perante o coletivo de juízes, sublinhou que está neste processo “numa estranha situação”, já que é “arguido, mas também testemunha protegido pelo Estado”. Numa curta declaração feita com papel na mão e em pé, o alegado hacker assume-se não como um pirata informático mas sim “um whistleblower” que agiu no interesse público e “nunca por dinheiro”.

“Sou um denunciante, não um hacker, sou sim um whistleblower que divulgou informação com interesse público”, disse perante o tribunal. Mas assume que o seu “trabalho de whistleblower está terminado” e garante que não o fez “nunca por dinheiro”.

O julgamento, que começou esta sexta-feira no Campus de Justiça, em Lisboa, tem apenas dez lugares disponíveis para o público, seis dos quais destinados a jornalistas e quatro para familiares dos arguidos. Os restantes puderam assistir noutra sala do mesmo tribunal, por sistema de videoconferência.

O arguido, de 32 anos, que disse ao tribunal ser “desempregado”, assumiu ainda que ficou “indignado” com tudo o que descobriu. “Fui incentivado, aliás, por várias organizações internacionais e jornalistas a divulgar essa informação”. Assumindo-se como uma espécie de herói nacional, o arguido disse ainda que foi “ameaçado, caluniado” e que o período de sete meses em que esteve preso, em isolamento total, não foram tempos fáceis”.

O criador do Football Leaks é acusado de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por tentativa de extorsão ao fundo de investimento Doyen.

O hacker foi recentemente libertado após ter estado mais de um ano em prisão preventiva e quatro meses em domiciliária. O criador da plataforma Football Leaks — através da qual divulgou milhares de documentos confidenciais do mundo do futebol e alegados esquemas de evasão fiscal em diversos países — voltou a ter acesso à internet, após o mesmo lhe ter sido proibido pela juíza de instrução criminal Cláudia Pina. Rui Pinto tem a obrigação de se apresentar uma vez por semana na PJ.

O advogado Aníbal Pinto, também arguido neste processo, pelo crime de extorsão na forma tentada defendeu que vai desmontar a acusação do Ministério Público (MP) ponto por ponto. Na sessão, durante mais de quatro horas, com intervalo para almoço, o advogado avisou que vai “esclarecer tudo” ao tribunal. “A minha estratégia de defesa é muito simples: dizer a verdade e tudo o que digo está documentado. O Ministério Público tem de ler os documentos”.

Aníbal Pinto, que representava Rui Pinto na alegada tentativa de extorsão à Doyen, em 2015, sublinhou ter agido apenas “enquanto advogado”, declarando-se “absolutamente tranquilo” sobre a sua conduta e o desenrolar do julgamento, presidido pela juíza Margarida Alves.

Rui Pinto, que está em liberdade e, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial, admite sentir-se “um pouco triste porque o Football Leaks não atingiu tudo o que esperava no início”.

“Para os denunciantes, o mundo do futebol não é o sítio mais fácil para entrar. Creio que o Football Leaks foi uma das mais perigosas fugas de informação. Os denunciantes do futebol correm muito mais perigo do que os de outros negócios, como os dos Panama Papers ou dos LuxLeaks”, disse.

Também responsável pelo processo Luanda Leaks, Rui Pinto considera que as denuncias que envolvem Isabel dos Santos mudaram a sua imagem perante a opinião pública.

“Houve uma mudança na imprensa relativamente a mim: alguns jornalistas que me chamavam sempre pirata ou hacker ou espião informático agora chamam-me whistleblower. Antes, todos tratavam o Football Leaks como uma guerra tonta entre clubes de futebol. Mas, quando apareceu o Luanda Leaks, todos perceberam que havia muito mais que isso. Até os procuradores acabaram por perceber que isto era maior do que o que esperavam. Este projeto acabou por me ajudar a finalmente sair da prisão”, refere.

A defesa de Rui Pinto considerou, na contestação apresentada junto do Tribunal Central Criminal de Lisboa, que é “inadmissível” que o hacker esteja a ser acusado por 90 crimes, ao invés de dez que foram identificados no mandato de detenção europeu e no seu posterior alargamento.

Entre as 45 testemunhas arroladas pelo arguido estão a antiga eurodeputada Ana Gomes, o diretor nacional da PJ Luís Neves, o antigo administrador de sistemas da Agência de Segurança Nacional (CIA) dos Estados Unidos Edward Snowden, o ex-ministro Miguel Poiares Maduro, o ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho, o treinador do Benfica Jorge Jesus, e Octávio Machado.

O advogado e arguido Aníbal Pinto disse ainda que Rui Pinto ter-lhe-á ligado a garantir que o objetivo não era “cometer ilegalidades” mas que precisasva da sua ajuda. O arguido terá dito apenas ao advogado que a Doyen tinha sido “atacada” e queria contratá-lo e queria a sua ajuda para fazer o contrato. Aníbal Pinto diz que não pôs sequer “em causa que fosse Rui Pinto a atacar a Doyen”, mas sim que o ataque tivesse sido feito por outra pessoa desconhecida. Mas, porém, o advogado admitiu que achou estranho o comportamento e por isso foi cauteloso.

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Bolsa de Lisboa ganhou uma nova cotada. RSR Singular chega a valer 97,3 milhões

É a terceira empresa do setor do imobiliário a ser admitida à negociação este ano na bolsa de Lisboa. RSR Singular entra com uma capitalização de 97,3 milhões de euros.

A bolsa de Lisboa tem uma nova cotada. A sociedade de investimento e gestão imobiliária espanhola RSR Singular Assets Europe começou a negociar esta sexta-feira tornando-se a terceira empresa do setor do imobiliário a entrar na bolsa de Lisboa este ano.

Cada ação da SOCIMI (o equivalente às SIGI em Portugal) entra no mercado não regulamentado Euronext Acess a valer 12,98 euros, o que coloca a capitalização bolsista da RSR Singular nos 97,3 milhões de euros. A empresa negocia por chamada, ou seja, duas vezes ao dia (às 10h30 e 15h30), mas nas primeiras horas, não foram colocadas ordens.

A empresa é gerida pela consultora Caler Advisory and Asset Management e tem como principal objetivo investir em hotéis e edifícios residenciais em zonas urbanas de Portugal, Espanha e outras cidades europeias.

A CEO da Caler Advisory, Carmen Escrivá de Romaní, esteva na quinta-feira na Euronext Lisbon, para uma cerimónia de toque do sino com a CEO da bolsa portuguesa, Isabel Ucha. “A admissão da RSR Singular à negociação na Euronext garante o acesso da empresa aos mercados de capitais europeus e constitui um passo muito importante no seu plano de expansão“, disse a gestora.

Esta é a terceira empresa do imobiliário a entrar este ano na bolsa de Lisboa. Em junho, começou a negociar SIGI Ores Portugal (que resulta da parceria entre a Sonae e o Bankinter), depois de, em janeiro, a espanhola Merlin Properties ter feito um dual listing de olho no índice PSI-20.

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Bloco ataca credibilidade da auditoria da Deloitte ao Novo Banco

"O facto de a Deloitte não referir na sua auditoria que assessorou o Novo Banco na venda da GNB Vida coloca em causa a auditoria", referiu Mariana Mortágua.

O Bloco de Esquerda questiona a credibilidade da auditoria da Deloitte ao Novo Banco, depois de se saber que a auditora também atuou como assessor financeiro do banco na venda da seguradora GNB Vida a um fundo com ligações a investidor condenado por corrupção. A deputada Mariana Mortágua desafiou o primeiro-ministro e o Presidente da República, que ainda não fizeram declarações sobre a auditoria, a pronunciarem-se sobre o assunto.

“Além de a auditoria não referir as perdas associadas da venda da GNB Vida, nem as associações do comprador a um corrupto condenado [Greg Lindberg], a Deloitte também não refere que a Deloitte foi assessor financeiro do Novo Banco para a venda à Apax Partners”, disse esta sexta-feira Mariana Mortágua em conferência de imprensa.

Além de a auditoria não referir as perdas associadas da venda da GNB Vida, nem as associações do comprador a um corrupto condenado [Greg Lindberg], a Deloitte também não refere que a Deloitte foi assessor do Novo Banco para a venda à Apax Partners.

Mariana Mortágua

Deputada do BE

O facto de a Deloitte não referir na sua auditoria que assessorou o Novo Banco na venda da GNB Vida coloca em causa a auditoria. Colocam-se estas perguntas: como pode um consultor de uma venda auditar de forma independente essa venda? Não pode. Que credibilidade tem a auditoria? Não tem”, sublinhou a deputada do Bloco.

O Jornal Económico (acesso pago) avança esta sexta-feira que a Deloitte, contratada para realizar a auditoria especial aos atos de gestão no BES e Novo Banco, entre 2000 e 2018, também foi assessor financeiro do banco na venda a seguradora a fundos geridos pela Apax, por 123 milhões de euros. Como refere o ECO esta sexta-feira, o banco emprestou 60 milhões de euros à Apax nesta transação gerou uma perda de 250 milhões.

Mariana Mortágua lembrou aquilo a que chamou de “negociata descarada” depois de o banco ter fechado a venda da seguradora por 190 milhões de euros em 2018 e, depois de uma suspensão da operação, o negócio ter sido concluído por apenas 123 milhões de euros, já em 2019. Mais: a deputada também mencionou as “associações” da Apax Partners a Greg Lindberg, que foi condenado por corrupção, ligações que o banco já veio a público rejeitar.

Neste ponto, Mariana Mortágua apontou baterias ao Fundo de Resolução e ainda à Autoridade de Seguros e de Fundos de Pensões (ASF). “O Fundo de Resolução aceitou a operação de fachada montada pelo Novo Banco e, para se justificar, aponta para a responsabilidade da ASF, que também diz que não viu nada, e aponta ainda responsabilidades para a auditoria da Deloitte”, disse.

“A auditoria da Deloitte certamente agradou ao Fundo de Resolução e foi festejada pelo administrador do Novo Banco, menciona o negócio [da venda da seguradora em 2019], apesar de a auditoria acabar o seu âmbito em 2018”, expôs ainda Mariana Mortágua.

O Bloco avançou esta semana com um projeto para uma comissão parlamentar de inquérito para apurar as causas dos prejuízos reportados pelo Novo Banco desde o momento da resolução, bem como os mecanismos que levaram à imputação dessas perdas ao Fundo de Resolução.

(Notícia atualizada às 11h35)

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França encerra 22 escolas quatro dias depois do início das aulas

  • Lusa
  • 4 Setembro 2020

O protocolo sanitário, em França, estabelece que mais de três casos de contaminação levam ao encerramento do estabelecimento de ensino.

Pelo menos 22 estabelecimentos de ensino tiveram de ser encerrados em França quatro dias depois do início do ano escolar por terem sido detetados casos de Covid-19, disse esta sexta-feira o ministro da Educação, Jean-Michel Blanquer.

O ministro disse à emissora Europa 1 que 12 estabelecimentos de ensino foram encerrados no território metropolitano francês e dez na ilha de Reunião, território ultramarino. No total, a França soma 60 mil estabelecimentos de ensino.

Se falarmos em salas de aula estamos a referir-nos a 100 (salas de aula encerradas) mas isto muda todos os dias, evidentemente“, afirmou Blanquer.

O ministro explicou que o protocolo sanitário de precaução consiste em isolar de forma imediata o aluno ou o professor que eventualmente se encontram contaminados pedindo-lhes para se manterem em casa.

“Depois, as autoridades sanitárias levam a cabo uma investigação para estabelecer os contactos, determinar a realização das provas médicas de diagnóstico. Todos os dias iniciámos cerca de 250 protocolos por suspeita de Covid-19”, explicou.

O protocolo sanitário, em França, estabelece que mais de três casos de contaminação levam ao encerramento do estabelecimento de ensino, mas as autoridades sublinham que “cada caso é um caso particular”.

França registou na quinta-feira, pelo segundo dia consecutivo, mais de 7.000 novos casos de coronavírus em 24 horas, elevando a 300.181 os casos de contaminação desde o início da pandemia de SARS CoV-2. Na quinta-feira morreram 20 pessoas, vítimas de Covid-19. França regista um total de 30.706 mortes provocadas pelo novo coronavírus.

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Inglaterra mantém Portugal nos corredores aéreos devido a baixa taxa de positivos

  • Lusa
  • 4 Setembro 2020

Critério privilegiado foi o número de casos que testaram positivo, "muito importante porque não queremos excluir países por fazerem o que está certo e fazerem muitos testes", disse ministro britânico.

O Governo britânico decidiu manter Portugal na lista dos países isentos de quarentena em Inglaterra devido à reduzida “taxa de positividade”, justificou o ministro dos Transportes, a propósito da diferença relativamente à Escócia e País de Gales.

Grant Shapps disse esta sexta-feira à BBC que o critério privilegiado foi o número de casos que testaram positivo, considerado “muito importante porque não queremos excluir países por fazerem o que está certo e fazerem muitos testes”.

Segundo o ministro, quando o Reino Unido incluiu Portugal nos ‘corredores de viagem’, há duas semanas atrás, o país tinha uma taxa de positividade de 1,8% e esta semana foi de 1,6%, uma tendência positiva.

Até agora, o Reino Unido tem privilegiado um outro indicador, o do número de casos positivos por 100 mil habitantes, acionando as restrições e entrada para a lista de países obrigados a cumprir quarentena de 14 dias quando o valor sobe acima dos 20 casos por 100 mil habitantes, o que terá acontecido em Portugal esta semana. Porém, admitiu que existe um “grande número de testes a ser realizado em Portugal e isso tende a aumentar os números”.

“Temos de olhar para a taxa de positividade, senão acabamos por castigar países que estão a fazer o que é correto”, vincou.

Já para o ministro da Saúde galês, Vaughan Gething, a situação em Portugal “é clara” pois existe um aumento na taxa [de infeção] em Portugal, em particular em áreas que as pessoas têm de atravessar para viajar, como Lisboa, cidade que muitos turistas também visitam.

“Tem um nível de risco em que normalmente tomamos decisões para introduzir quarentena e não penso que seria consistente não fazê-lo”, afirmou, também à BBC.

A razão para excluir Açores e Madeira, continuando a estar isentos de quarentena, “é porque têm uma classificação diferente e porque têm testes à entrada”, explicou.

O Reino Unido introduziu a necessidade de auto-isolamento por 14 dias a todas as pessoas que cheguem do estrangeiro ao Reino Unido em 8 de junho para evitar a importação de infeções com covid-19, mas um mês depois isentou cerca de 70 países e territórios, considerados de baixo risco. Portugal foi adicionado à lista dos países com ‘corredores de viagem’ para o Reino Unido a 22 de agosto.

Na quinta-feira, País de Gales e Escócia decidiram voltar a incluir Portugal na lista de países cujos passageiros têm de fazer quarentena à chegada dos respetivos países, com efeito desde as 4:00 de hoje no primeiro e a partir das 4:00 de sábado no segundo.

O governo galês decidiu também aplicar restrições a seis ilhas gregas e à Polinésia Francesa e Gibraltar, enquanto a Escócia exige quarentena sobre quem chega de qualquer parte da Grécia e Polinésia Francesa, mas não sobre Gibraltar.

Já o Governo britânico decidiu manter inalterada a lista que se aplica apenas, pelo que Portugal, Grécia, Polinésia Francesa ou Gibraltar continuam na lista de países dos ‘corredores de viagem’, isentos de quarentena na chegada a Inglaterra, opção replicada pela Irlanda do Norte.

Consciente do risco de confusão sobre o conselho dado aos viajantes, o ministro dos Transportes britânico admitiu ser “preferível” uma coordenação entre as diferentes nações do Reino Unido, mas lembrou que regras diferentes também foram aplicadas durante o confinamento.

“As administrações autónomas têm as suas próprias leis e as suas próprias regras e aplicam-nas. (…) Estou muito determinado e tento coordenar-me, umas semanas com mais sucesso do que noutras, com as restantes administrações para que possamos anunciar ao mesmo tempo e, idealmente, anunciar a mesma coisa”, disse Grant Shapps.

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Turismo europeu de junho ficou 75% aquém do de fevereiro

O turismo europeu continuava bastante aquém da normalidade em junho. Nesse mês de verão, face ao frio de fevereiro, a quebra era de 75%, segundo os dados do Eurostat.

Em junho, na União Europeia, todos os setores dentro dos serviços tinham a sua atividade abaixo da verificada em fevereiro, antes da pandemia. A quebra geral é de 16,4%, mas há um setor que se destaca pela negativa: os serviços de turismo mostravam uma quebra de 75%, segundo os dados do Eurostat.

O mês de junho, que marca o início do verão, costuma ser um dos meses altos para o turismo nos países da União Europeia que, em conjunto, são o maior destino de todo o mundo. Mas este ano, por causa da pandemia, a atividade deste setor em junho está aquém dos meses de inverno como o de fevereiro, pré-Covid-19.

Segundo os dados do Eurostat, a quebra do turismo face a fevereiro é de 75%, desagregando-se da seguinte forma: -83,6% no caso das agências de turismo e semelhantes; -73,8% no caso do transporte aéreo; -66,4% para os hotéis; e -38,4% para os restaurantes.

A maior recuperação da atividade verifica-se nos restaurantes — que têm o maior peso no VAB europeu (1,6%) –, seguida dos hotéis (1,3% do VAB). O transporte aéreo registou uma recuperação limitada em junho enquanto as agências de viagem continuavam praticamente no mesmo nível de abril.

Tanto o transporte aéreo como as agências de viagem têm menor impacto na economia uma vez que representam cerca de 0,5% e 0,3% do VAB europeu e 0,2% do emprego. Já os restaurantes representam 4% do emprego e os hotéis 1,9% dos postos de trabalho da União Europeia.

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Metro de Lisboa adjudica segunda empreitada de expansão à Mota Engil

  • Lusa
  • 4 Setembro 2020

Investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciado em 127,2 milhões pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão.

O Metropolitano de Lisboa anunciou esta quinta-feira a adjudicação da segunda empreitada do plano de expansão da rede, para o prolongamento das linhas Amarela e Verde, num investimento de 73,5 milhões de euros que aguarda visto do Tribunal de Contas.

A empreitada adjudicada prevê a “execução dos toscos entre a estação Santos e o término da estação Cais do Sodré”, destacou, em comunicado, a empresa de transporte público.

A obra tem “o prazo de execução de 960 dias de calendário, contados da data da respetiva consignação, que só poderá ocorrer após obtenção de visto prévio do Tribunal de Contas”.

O Metropolitano de Lisboa destaca que a empreitada, cujo concurso teve início em 12 de março, integra-se no Plano de Expansão do Metropolitano de Lisboa – Prolongamento das Linhas Amarela e Verde (Rato – Cais do Sodré).

E que “foi adjudicada ao agrupamento complementar de empresas (ACE) constituído pelas sociedades Mota Engil, Engenharia e Construção S.A. e SPIE Batignolles International, Sucursal em Portugal, pelo preço contratual de 73,5 milhões de euros, acrescido de IVA (Imposto sobre o Valor Acrescentado) à taxa legal em vigor”.

A empresa assinala ainda que “a assinatura do contrato respetivo ocorrerá decorridos os prazos legais e a tramitação subsequente, nos termos do regime fixado no Código dos Contratos Públicos”.

O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, cofinanciado em 127,2 milhões de euros pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões de euros pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, pode ler-se.

O plano de expansão do Metropolitano de Lisboa tem como objetivo contribuir para a melhoria da mobilidade na cidade de Lisboa, fomentando a acessibilidade e a conectividade em transporte público, promovendo a redução dos tempos de deslocação, a descarbonização e a mobilidade sustentável, conclui o comunicado.

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Fisco já deu ‘luz verde’ a mais de 80 mil pedidos para pagamento do IRS a prestações

  • Lusa
  • 4 Setembro 2020

O pedido de adesão ao pagamento do IRS em prestações pode ser feito até 15 de setembro, ou seja, até 15 dias após o prazo limite que está balizado em 31 de agosto.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já deferiu 80.112 pedidos de pagamento do IRS em prestações de valor inferior a 5.000 euros e 32 pedidos de valor superior, num total de 100,1 milhões de euros.

No total, segundo fonte oficial do Ministério das Finanças, a AT emitiu 1,1 milhões notas de cobrança, que representam um valor a pagar ao Estado de 1.900 milhões de euros.

Os pedidos de pagamento a prestações foram feitos ao abrigo da medida que permite a qualquer contribuinte com IRS a pagar relativamente aos rendimentos auferidos em 2019 requerer a adesão ao regime prestacional simplificado, sendo dispensado de apresentar garantia se o valor em causa for inferior a 5.000 euros e apresentando garantia se for superior.

Em resposta à Lusa, fonte oficial do Ministério das Finanças adiantou que foram emitidas 999.087 notas de cobrança de IRS, no montante total de 789,5 milhões de euros, que apresentam valor inferior a 5 mil euros.

“Foram já deferidos 80.112 pedidos de pagamentos a prestações de valor inferior a 5 mil euros (sem apresentação de garantia), no valor total de 99,2 milhões de euros e 32 pedidos de valor superior a 5 mil euros no montante total de 940 mil euros”, precisou a mesma fonte oficial.

Em termos globais, a campanha do IRS referente a 2019 resultou na entrega de cerca de 5,5 milhões de declarações, das quais 2,7 milhões deram origem a reembolsos, 1,8 milhões foram “nulas” (ou seja, não deram lugar a nota de cobrança nem reembolso), tendo as restantes 1,1 milhões dado lugar a notas de cobrança.

Em causa estão rendimentos que não foram sujeitos a retenção na fonte (como sucede com a generalidade das rendas, por exemplo) ou relativamente aos quais a retenção na fonte não foi suficiente para fazer face à totalidade do IRS devido, tendo em conta os escalões e taxas em vigor.

Este ano, e como forma de mitigar os efeitos económicos da pandemia de covid-19 no atendimento das famílias, o Governo lançou um regime simplificado para o pagamento do IRS em prestações, sem coimas, devendo os contribuintes apresentar o requerimento de adesão, por via eletrónica, através do Portal das Finanças, “no prazo de até 15 dias após a data limite de pagamento da nota de cobrança”.

Verificando-se que o requerente não é devedor de quaisquer outros tributos administrados pela AT, o pedido é deferido automaticamente”, indica a informação disponível no Portal das Finanças, que adianta que em dívida pode ser dividido até um máximo de 12 prestações, sendo o número destas prestações calculadas em função do valor em falta.

Um vídeo explicativo sobre como podem os contribuintes aderir a este regime de pagamento do IRS em prestações foi, entretanto, publicado na página oficial da AT no Facebook, lançada no dia 01 de setembro em disponível em Facebook.com/AT.financas

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Nas notícias lá fora: TikTok, Berlusconi e Pepe Jeans

  • ECO
  • 4 Setembro 2020

Berlusconi foi hospitalizado, França espera por uma contração menor e os EUA podem banir mais apps chinesas como fez ao Tiktok. Estas são algumas das notícias lá fora.

No Brasil, o Governo decidiu lançar uma nota de 200 reais para contornar a falta de “papel-moeda”. Em Espanha, a marca Pepe Jeans admite a desvalorização para metade da sua principal filial. Há ainda notícias sobre Itália, França e EUA nesta volta ao mundo em 80 segundos.

CNBC

EUA pondera banir mais apps chinesas além do TikTok

O chefe de gabinete da Casa Branca admitiu esta quinta-feira que a Administração norte-americana está a ponderar banir mais aplicações para smartphones com origem na China que possam tornar-se uma ameaça para segurança nacional dos EUA. Além do TikTok detido pela ByteDance, o Presidente Donald Trump também lançou uma campanha contra a Huawei na tecnologia 5G. Neste momento, decorre o processo de venda das operações do TikTok nos EUA, mas este poderá atrasar devido a uma nova restrição à exportação de tecnologia que a China impôs, a qual poderá ter impacto no negócio. Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

Reuters

Contração económica em França pode ser menor

O ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, acredita que a economia francesa pode ter um desempenho melhor do que a previsão atual para 2020. “Penso que vamos fazer melhor em 2020 do que uma recessão de 11% como previsto atualmente”, disse Le Maire, em declarações à BFM TV, citadas pela Reuters. As declarações de Bruno Le Maire surgem depois do Governo francês ter anunciado um pacote de estímulos de 100 mil milhões de euros para promover a atividade económica e recuperar o PIB perdido nos últimos meses. Leia a notícia completa na Reuters (acesso livre/conteúdo em inglês).

BBC

Ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi hospitalizado com Covid-19

O ex-primeiro-ministro italiano Silvio Berlusconi, com 83 anos, foi hospitalizado esta noite em Milão depois de testar positivo para o novo coronavírus. O partido de Berlusconi, Forza Italia, disse que a condição do político não é preocupante. “Ele está bem”, diz fonte do partido. Os dois filhos de Berlusconi também testaram positivo à Covid-19, depois de terem estado de férias em Sardenha, local onde a taxa de infeção é mais alta do que noutros locais em Itália. Leia a notícia completa na BBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

Cinco Dias

Pepe Jeans admite desvalorização para metade da sua principal filial

O grupo Pepe Jeans, recentemente rebatizado All We Wear Group (AWWG), sofreu no exercício 2018-2019 uma perda de valor na sua principal filial, a Pepe Jeans SL, que reúne os negócios em Espanha. As contas anuais individuais depositadas pelo grupo, que tem mais de meia centena de empresas em diferentes países, refletem uma deterioração de 321,3 milhões de euros na Pepe Jeans SL, o que corresponde a cerca de 50% do valor do investimento feito. Em causa está “uma quebra no volume de vendas e uma diminuição das margens relativamente ao plano inicialmente previsto”, sublinha a PwC. Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre/ conteúdo em espanhol).

Folha de São Paulo

Brasil lança nota de 200 reais por não ter “papel-moeda”

O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, revelou que a nota de 200 reais lançada esta semana no país veio resolver o problema de não haver “papel-moeda”, segundo a Folha de São Paulo. Bolsonaro explicou que esta foi a solução para contornar essa questão, após ter sido criticado pela introdução da nota por esta poder facilitar a corrupção e a lavagem de dinheiro. O Presidente brasileiro disse ainda que não pode informar a população anteriormente porque temia uma corrida aos bancos. Leia a notícia completa na Folha de São Paulo (acesso livre).

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