Altice questiona imparcialidade da Anacom e relações com a Nowo

A Altice considera que a Anacom continua a promover um operador, a Nowo, em relação a outros, "curiosamente aquele que mais beneficiará das regras do leilão do 5G".

A guerra entre os operadores de telecomunicações e a Anacom está para durar. No meio do concurso do 5G, a Altice questiona a independência do regulador em relação ao operador Nowo, detido a 100% pela espanhola MásMóvil e candidato ao leilão. Num comunicado interno, a que o ECO teve acesso, a Altice estranha que a Anacom faça referências explícitas àquele operador no relatório sobre a evolução de quotas de mercado do setor.

O que escreveu a Anacom, liderada por Cadete de Matos? “Destaca-se o crescimento da quota de subscritores da Nowo (+0,3 p.p.), que foi o prestador que mais cresceu em termos relativos. Esta evolução está associada ao lançamento, no 1T2020, de ofertas com preços significativamente mais baixos do que as alternativas disponíveis”, escreveu o regulador no relatório publicado no dia 2 de dezembro de 2020. Para a Altice, “o regulador volta a espelhar a sua continuada promoção a um operador que, curiosamente, é aquele que mais beneficiará das regras do Leilão do 5G – a Nowo“.

Esta menção ‘estranha’ do regulador, que insiste em publicamente divulgar, enaltecer e promover este operador em particular, em detrimento dos restantes, representa também uma mudança de posição da Anacom no que respeita à divulgação de dados relativos, tal como a Altice Portugal tem vindo a exigir no caso da análise de reclamações, e não absolutos“, escreve a operadora liderada por Alexandre Fonseca. “Neste caso, na sequência do que parece ser uma proximidade evidente a um operador, vem a Anacom apresentar os dados relativos, para exponenciar a posição de um operador com quota de mercado marginal, em que este e só este, beneficia desta alteração do método de leitura por parte do regulador“.

A Altice revela-se surpreendida com as referências explícitas da Anacom a um operador que tem uma posição marginal, e vai mais longe: “Basta olharmos para os últimos 3 anos e facilmente se pode constatar a repetição desta promoção disfarçada, a qual merece a atenção devida para que percebamos melhor o contexto atual”.

A Autoridade da Concorrência (AdC), recorde-se, decidiu multar a Meo em 84 milhões de euros por combinar preços e repartir mercados com a Nowo nos serviços de comunicações móveis e fixas, um caso denunciado pela própria Nowo. E a Altice, dona da Meo, já respondeu que vai contestar a decisão da Concorrência.

O contexto atual é mesmo o concurso do 5G e as reações dos três operadores, a Nos, a Vodafone e a Altice, que questionam na justiça as regras anunciadas, mas acabaram por se apresentar a concurso. O presidente do regulador, Cadete de Matos, já veio afirmar que está contra a possibilidade de alteração das regras do leilão do 5G. João Cadete de Matos sublinha que avançar com tais mudanças implicaria um atraso de “muitos meses” no processo e rejeita, por outro lado, a possibilidade de ceder a pressões.

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Digital Nomad Village: a nova vila para nómadas digitais na Madeira

O Digital Nomads Madeira, uma parceria entre a Startup Madeira e o governo regional, quer pôr a Madeira no mapa dos nómadas digitais. O projeto-piloto arranca no Funchal com o Digital Nomad Village.

O teletrabalho é a nova forma de trabalhar para milhares de pessoas mas não mudou muito para os nómadas digitais. Para criar mais uma alternativa para estes trabalhadores, nasceu o Digital Nomads Madeira, um projeto de parceria entre o governo regional da Madeira e da Startup Madeira, que tem como objetivo criar condições para atrair nómadas digitais de todo o mundo para o arquipélago, colmatando a quebra no turismo e potenciando as vantagens da ilha. O primeiro passo arranca com o projeto-piloto, o Digital Nomad Village, uma vila para os nómadas digitais no município de Ponta do Sol, no Funchal.

A Madeira tem as condições perfeitas para atrair nómadas digitais com a sua beleza natural, atividades na natureza, cultura e fantásticas condições climáticas durante todo o ano. Urgia a criação de uma estratégia integrada de atração deste mercado para o arquipélago de forma a dar a conhecer a Madeira como um dos melhores locais no mundo para trabalhar remotamente”, explica a organização do projeto, em comunicado oficial.

Além de criar um novo local de trabalho para os nómadas digitais, o projeto espera ter impacto na economia local, colmatando a redução de turistas e a sazonalidade do mercado turístico. A vila tem as condições perfeitas para nómadas que procuram o sol e um estilo de vida tranquilo rodeados de natureza e será a primeira vila nómada do mundo. A beleza natural da vila, o acesso ao mar, à natureza e a excelente internet são os cartões de visita desta bela vila para atrair nómadas digitais de todos os pontos do globo”, lê-se ainda no comunicado.

Na Ponta do Sol, os nómadas digitais terão acesso a um espaço de coworking gratuito, ajuda na reserva de apartamentos ou hotéis, pequenos eventos, atividades desportivas e o contacto com uma comunidade de trabalhadores remotos para criar oportunidades de negócio e networking com a comunidade local. O período mínimo de estadia será de um mês, podendo chegar até aos 6 meses.

O projeto foi impulsionado por Gonçalo Hall, cofundador da Remote Europe e nómada digital, em parceria com a Startup Madeira e governo regional da Madeira.

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Mercadona continua a recrutar para 2021. Tem mais 60 vagas para nova loja em Matosinhos

A cadeia de supermercados espanhola já está a recrutar para a loja em Matosinhos, que deverá abrir no próximo ano. Tem 60 vagas, que se juntam às 300 para as lojas que vão abrir em 2021.

A cadeia de supermercados espanhola Mercadona continua a recrutar para o próximo ano. Esta segunda-feira, abriu mais 60 vagas para a segunda loja em Matosinhos, que tem abertura prevista em 2021. Há vagas para as várias secções de loja, desde o talho à padaria, e ainda para caixas, reposição, balcão de pronto a comer, limpeza, cargas e descargas, em regime de part-time e full-time. A empresa assegura contrato sem termo desde o primeiro dia e progressão salarial.

Esta será a segunda loja Mercadona em Matosinhos, que recebeu a primeira loja em julho do ano passado.

A Mercadona vai abrir mais cinco lojas em 2021, no Porto, Guimarães, Santa Maria da Feira, Vila Nova de Famalicão e Espinho. No início de novembro, a Mercadona anunciou mais 60 vagas para a loja de Espinho, uma das lojas com abertura prevista para o próximo ano. No total, há 300 vagas para as cinco lojas.

A Mercadona emprega, em Portugal, mais de 900 pessoas nas atuais 17 lojas, nos distritos de Aveiro, Braga e Porto, e, até ao final deste ano, vai abrir três novos supermercados no Porto, Águeda e, pela primeira vez, em Viana do Castelo.

As candidaturas podem ser submetidas no site oficial

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Tensões com a China condicionam Wall Street. Nasdaq contraria e atinge novo recorde

Nova ronda de sanções a autoridades chinesas está a condicionar a abertura das bolsas em Wall Street. Ainda assim, o índice Nasdaq contraria e atinge novo máximo histórico.

Os principais índices americanos abriram a semana em baixa depois dos máximos históricos com os investidores a acompanharem o agravamento das tensões entre os EUA e a China em torno de Hong Kong. Wall Street também aguarda por novidades em relação ao programa de estímulos económicos contra a crise pandémica.

A agência Reuters adiantou esta segunda-feira que Washington prepara uma nova ronda de sanções a um conjunto de autoridades chinesas devido à sua atuação de Pequim na desqualificação de deputados eleitos em Hong Kong.

Em resposta, a China disse opor-se firmemente à interferência norte-americana nos seus assuntos internos.

Neste cenário, o S&P 500 cede 0,2% para 3.691,54 pontos. Também industrial Dow Jones recua 0,26%. Apenas o tecnológico Nasdaq contraria o sentimento negativo e avança 0,37%, atingindo um novo recorde intradiário de 12.508,48 pontos.

Além do tema sino-americano, há outro assunto a centrar as atenções de Wall Street. O Congresso dos EUA deu um novo impulso na sexta-feira ao pacote de estímulos numa altura em que um grupo bipartidário de deputados está a ultimar o novo projeto de lei de 908 mil milhões de dólares.

“Parece que os mercados estão a respirar fundos depois de uma subida simpática na última semana e estão à espera de mais certezas em relação ao pacote de estímulos. Acho que os estímulos vão ser aprovados, mas serão num montante inferior aos 908 mil milhões”, disse Thomas Hayes, da Great Hill Capital, citado pela Reuters.

Em termos empresariais, as ações da Intel deslizam 2,95% depois da notícia da Bloomberg de que a Apple está a trabalhar em novos processadores Mac no início de 2021 que terão um melhor desempenho do que os processadores da Intel.

Nas petrolíferas, a Chevron e Exxon Mobil perdem 3,3% e 2,05%, respetivamente, acompanhando as quedas do preço do barril de petróleo.

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Ações da Moderna sobem 410% e as da BioNTech 258% desde março

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2020

A Moderna desenvolveu uma vacina que será fabricada pelo grupo suíço Lonza, ao passo que a BioNTech está a trabalhar com a farmacêutica Pfizer para a fabricação e distribuição da vacina.

As ações das empresas desenvolvedoras de vacinas para a covid-19 Moderna e BioNTech subiram 410,4% e 258,4%, respetivamente, desde o início de março até à passada sexta-feira, segundo dados da Bloomberg consultados pela Lusa.

No dia 2 de março, ainda antes da declaração do surto de covid-19, doença causada pelo vírus SARS-CoV-2, como pandemia (no dia 11 de março), as ações da Moderna valiam 29,88 dólares (cerca de 24,63 euros ao câmbio atual) na bolsa de Nova Iorque e as da BioNTech 33,48 dólares (cerca de 27,59 euros).

No encerramento da sessão de sexta-feira, 4 de dezembro, em Wall Street, os mesmos títulos cotavam nos 152,52 dólares (125,70 euros), no caso da Moderna, e 120,00 dólares (98,90 euros) no caso da alemã BioNTech. A Moderna desenvolveu uma vacina que será fabricada pelo grupo suíço Lonza, ao passo que a BioNTech está a trabalhar com a farmacêutica Pfizer para a fabricação e distribuição da vacina.

A prestação destes distribuidores no mercado foi mais modesta do que a dos desenvolvedores da vacina, com a Lonza a subir 21,2% na bolsa de Zurique (de 448,80 francos suíços [415,26 euros] para 544,00 francos suíços [503,34 euros]) desde 11 de maio, a data em que foi anunciada a parceria com a Moderna, até sexta-feira.

Já a Pfizer valorizou-se em 15,6% desde 2 de março até sexta-feira, passando dos 34,88 dólares (cerca de 28,74 euros) para os 40,34 dólares (33,24 euros)

Também a desenvolver uma vacina para a covid-19 está a farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, em parceria com a Universidade de Oxford, que desde 2 de março se valorizou em 14,6%, dos 45,87 dólares (37,80 euros), para 53,74 dólares (44,29 euros) na passada sexta-feira.

No entanto, a vacina de Oxford e da AstraZeneca está a ser feita com recurso a uma tecnologia diferente (ChAdOx1, um vetor modificado de adenovírus de chimpanzé) das da Moderna e BioNTech (modRNA, que contêm um mensageiro de ácido ribonucleico), e está em nova fase de testes.

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Reino Unido exclui retomar negociações em 2021 se não existir acordo este ano

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2020

Na ausência de um acordo (‘no deal’), as relações económicas e comerciais entre o Reino Unido e a UE passam a ser regidas pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC).

O governo britânico descartou hoje retomar as negociações comerciais pós-Brexit com a União Europeia (UE) em 2021 caso não chegue a um acordo até ao final do ano.

Estamos prontos para negociar enquanto houver tempo disponível, se acreditarmos que um acordo continua possível“, disse uma porta-voz do primeiro-ministro Boris Johnson aos jornalistas durante a conferência de imprensa diária. Porém, sobre a possibilidade de se retomarem as negociações no próximo ano, afirmou: “Eu posso excluí-lo”.

O negociador-chefe europeu, Michel Barnier, terá dito esta segunda-feira aos embaixadores dos 27 que as negociações entre UE e Reino Unido sobre a relação futura prosseguem hoje em Bruxelas, mas sem avanços suficientes nos dossiês que têm impedido um compromisso.

De acordo com fontes diplomáticas, num encontro hoje de manhã com as representações permanentes dos Estados-membros em Bruxelas, Barnier apontou que ainda não há entendimento em torno dos três capítulos mais sensíveis das negociações – concorrência, mecanismo de resolução de litígios e pescas -, nem tão pouco houve progressos de vulto.

Segundo algumas fontes, Barnier apontou quarta-feira como data limite para um entendimento, informação que o porta-voz da Comissão, Eric Mamer, se escusou a confirmar, na conferência de imprensa diária da Comissão Europeia.

Na quinta e sexta-feira, os líderes europeus estarão em Bruxelas para o último Conselho Europeu do ano, que tem o ‘Brexi’ entre os pontos em agenda. Ainda hoje, a presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, e o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, manterão uma conversa telefónica para fazer o ponto da situação das negociações, em hora ainda a determinar.

Paralelamente ao derradeiro esforço negocial entre UE e Reino Unido relativamente a um acordo comercial, haverá também hoje um “encontro político” em Bruxelas entre o vice-presidente do executivo comunitário Maros Sefcovic, responsável pelas Relações Interinstitucionais, e o ministro britânico Michael Gove, para discutir a implementação do Acordo de Saída.

Os dois responsáveis deverão voltar a discutir o polémico projeto de lei apresentado pelo Governo britânico em setembro, que coloca em causa alguns compromissos assumidos pelos britânicos, designadamente o protocolo sobre a Irlanda do Norte, e que levou Bruxelas a abrir um procedimento de infração a Londres.

A menos de quatro semanas do final do ano, União Europeia e Reino Unido tentam num derradeiro ‘sprint’ chegar a acordo sobre as relações futuras, já que a partir de 1 de janeiro de 2021 – data que coincide com o arranque da presidência portuguesa do Conselho da UE, no primeiro semestre do ano -, o Reino Unido, que abandonou o bloco europeu em janeiro de 2020, deixa de gozar do chamado período de transição, mantendo o acesso dos britânicos ao mercado único.

Na ausência de um acordo (‘no deal’), as relações económicas e comerciais entre o Reino Unido e a UE passam a ser regidas pelas regras da Organização Mundial do Comércio (OMC) e com a aplicação de vários controlos alfandegários e regulatórios.

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Há 2.597 novos casos de Covid-19. Morreram mais 78 pessoas

Nas últimas 24 horas foram identificados 2.597 novos casos de coronavírus em Portugal. O número total de pessoas infetadas sobe para 325.071.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.597 novos casos de infeção por coronavírus, elevando para 325.071 o número de infetados desde o início da pandemia. O número total de vítimas mortais subiu para 5.041, após terem sido registadas mais 78 mortes nas últimas 24 horas, segundo o último balanço.

Há agora 74.187 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, menos 269 face ao boletim anterior. Já aqueles que recuperaram da infeção são agora 245.843, depois de terem sido dadas como recuperadas 2.788 pessoas nas últimas 24 horas.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa, sendo que 3.367 estão internados (mais 99 face ao dia anterior), dos quais 513 em unidades de cuidados intensivos (menos um). Há ainda 77.498 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 78 do que no balanço de domingo.

Boletim epidemiológico de 7 de dezembro:

A maioria das novas infeções foi registada no Norte. Dos 2.597 novos casos confirmados, 1.231 localizam-se nesta região (47,4%), seguindo-se a região de Lisboa e Vale do Tejo, que contabilizou 917 novas infeções (35,3%). Na região do Centro, foram contabilizados 292 novos casos e 14 mortes, e no Alentejo 92 casos e dois óbitos.

Já no Algarve (35 novos casos), Madeira (nove casos) e Açores (21 casos), não se registou qualquer óbito devido ao novo coronavírus nas últimas 24 horas.

(Notícia atualizada às 16h00)

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Covid-19, Miguel Oliveira e papa entre os mais falados no Facebook e Instagram em 2020

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2020

De acordo com o "Facebook: Year in Review", os temas mais comentados este ano em Portugal estão divididos em categorias: covid-19, ícones, pop culture, comunidade e fé.

A covid-19, o piloto Miguel Oliveira e o papa Francisco foram alguns dos temas mais falados nas redes sociais Facebook e Instagram em 2020, divulgou esta segunda-feira a empresa de Mark Zuckerberg.

De acordo com o “Facebook: Year in Review”, os temas mais comentados este ano em Portugal estão divididos em categorias: covid-19, ícones, pop culture, comunidade e fé.

No que respeita à covid-19, “em circunstâncias extraordinárias, as comunidades encontraram formas de se manterem conectadas e falarem sobre os vários assuntos em torno da pandemia”, refere a rede social.

Entre os temas mais abordados neste âmbito, destaque para o dia 11 de março, quando a Organização Mundial de Saúde declarou a covid-19 como pandemia, a morte do escritor chileno Luís Sepúlveda, em 16 de abril, aos 70 anos, em Espanha, em consequência da doença, ou para o Dia da Liberdade, 25 de Abril, em que é feito um desafio nacional, sem sair de casa: “em vez de descer a Avenida da Liberdade, em Lisboa, os portugueses foram até à janela cantar Grândola, Vila Morena, a música composta por Zeca Afonso”.

No que respeita aos ícones, os utilizadores do Facebook e Instagram juntaram-se para homenagear figuras que tiveram impacto significativo em todo o mundo.

Entre eles, destaca-se o compositor e maestro italiano Ennio Morricone que morreu aos 91 anos, depois de complicações devido a uma queda, Kenny Rogers, popular figura de música country e voz de êxitos pop como a balada romântica “We’ve got tonight”, com Sheena Easton, que faleceu a 21 de março, de causas naturais, aos 81 anos.

Já na pop-culture, o destaque vai para o motociclista português Miguel Oliveira, que ganhou a sua primeira corrida de Moto GP a 23 de agosto, na Áustria e o Dia Mundial da Língua Portuguesa, que se comemora a 05 de maio e “em 2020 foi celebrado pela primeira vez, depois de ter sido proclamado pela 40.ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em novembro de 2019”.

Relativamente à categoria “comunidade e fé”, de acordo com a rede social, as pessoas utilizaram as redes sociais para manter a comunidade junta. Em 05 de abril, o papa Francisco iniciou a semana Santa com a celebração litúrgica sem presença de fiéis.

A rede social sublinha também as angariações de fundos por parte de causas. “As angariações de fundos que mais apoio receberam por parte dos utilizadores em Portugal foram as seguintes, por ordem: IRA – Intervenção e Resgate Animal; Operação Nariz Vermelho; East Algarve Families in Need; CASA – Centro de Apoio ao Sem Abrigo“, refere a rede social.

“O Facebook é onde as pessoas se ligam aos temas que mais lhes interessam e falam sobre o que está a acontecer em todo o mundo, incluindo música, entretenimento ou as grandes vitórias de figuras desportivas nacionais, mas também questões difíceis que o mundo enfrenta atualmente”, adianta a rede social. “Os momentos que marcaram o Facebook em Portugal, em 2020, refletem um ano desafiante mas inspirador na forma como as comunidades se mantiveram unidas”, conclui.

Em termos internacionais, destaca que, no âmbito da categoria covid-19, o rótulo (‘sticker’) do Instagram “Stay Home” [Fique em casa] foi utilizado mais de 100 milhões de vezes, em todo o mundo, na primeira semana em que foi lançado. Outro dos destaques é o tempo passado em chamadas de vídeo em grupo que duplicou, semana a semana, em março.

Por exemplo, as visualizações ao vivo no Instagram e Facebook duplicaram em Itália no período de confinamento, como pessoas a cantar nas suas varandas e eventos de DJ. No que respeita à categoria “comunidade e fé”, a rede social refere que a semana do feriado de 06 de abril (Páscoa) foi o que registou o maior número de videochamadas em grupo no Messenger.

Além disso, mais de 47 milhões de histórias foram criadas com o rótulo “apoio o pequeno negócio” [‘Support small business’] e mais de 10 milhões de pessoas no Facebook juntaram-se a novos grupos criados desde março para apoiar o negócio local.

Na categoria “Despertar social” [‘Social awakening’], a rede social refere que nas semanas seguintes à morte de George Floyd, as conversas sobre “Black Lives Matter” (BLM) e menções ao Juneteenth, que comemora o fim da escravatura nos Estados Unidos, aumentou “significativamente”. Por exemplo, as referências ao Juneteenth no Facebook cresceram na semana que antecedeu o feriado.

Ruth Bader Ginsburg, ícone feminista, contou com mais de 10 milhões de ‘posts’ no Facebook e no Instagram no dia em que morreu, muitas vezes usando “o ‘hashtag’ #restinpower”, refere a rede social. Na categoria “política global”, a nomeação da democrata Kamala Harris para vice-presidente dos Estados Unidos acolheu mais de 10 milhões de ‘posts’ num dia.

O ataque dos Estados Unidos ao general iraniano Qasem Soleimani esteve entre os cinco tópicos mais discutidos este ano. Cerca de 4,4 milhões de norte-americanos registaram o seu voto através do centro de informação de eleitor do Facebook, adianta.

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OutSystems junta-se à Amazon Web Services para acelerar desenvolvimento de apps

  • ECO
  • 7 Dezembro 2020

Parceria estratégia entre o unicórnio português e a norte-americana Amazon Web Services tem como objetivo acelerar desenvolvimento de aplicações e adotar serviços cloud em escala.

A OutSystems e a Amazon Web Services (AWS) anunciaram esta segunda-feira uma parceria com o objetivo de acelerar o desenvolvimento de aplicações e a adoção de serviços cloud em escala.

A tecnológica portuguesa, líder de mercado de plataformas para o desenvolvimento rápido de aplicações, junta-se assim à norte-americana e vai disponibilizar “integrações mais profundas com os serviços da AWS na OutSystems Cloud”. Essa oferta vai permitir, a clientes de todo o mundo, colocar “rapidamente em funcionamento DevOps, dados e análises melhoradas, inteligência artificial / machine learning (AI/ML) e outros serviços da AWS em aplicações que fazem a diferença para os seus negócios“, assinala a OutSystems em comunicado.

“A OutSystems Cloud permite que os nossos clientes desenvolvam as suas aplicações de forma mais rápida e fácil, ao mesmo tempo que tiram partido das vantagens da AWS. Continuaremos a apoiar as nossas comunidades de clientes e developers, investindo e otimizando ainda mais a nossa plataforma, já que este acordo de colaboração estratégica fornece recursos e compromisso de ambas as empresas para manter o foco em trazer um valor ainda maior”, explica Paulo Rosado, CEO da OutSystems, citado em comunicado.

Na prática, a combinação entre a OutSystems e a AWS permite aos clientes migrar de forma mais eficiente, de um software para a cloud. “Os clientes não serão apenas capazes de construir aplicações com rapidez e facilidade, mas também com a garantia de que essas aplicações correspondem aos requisitos mais rigorosos de escalabilidade, confiabilidade, disponibilidade e segurança, e que com a capacidade de se adaptarem continuamente a qualquer mudança de requisito do negócio”, sublinha o comunicado.

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Produção industrial aumenta 2,7% em 2019, menos do que no ano anterior

  • Lusa e ECO
  • 7 Dezembro 2020

Atividades que registaram os contributos positivos mais significativos para o crescimento verificado no total da indústria foram a fabricação de veículos automóveis e as indústrias alimentares.

O total de vendas de produtos e prestação de serviços na indústria aumentou 2,7% em 2019, desacelerando face ao ano anterior, segundo dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Segundo as Estatísticas de Produção Industrial divulgadas pelo INE, em 2018 o crescimento da produção aumentou 7,1% (mais 4,4% que em 2019).

As atividades que registaram os contributos positivos mais significativos para o crescimento verificado no total da indústria foram a fabricação de veículos automóveis e as indústrias alimentares com subidas de 1,5 pontos percentuais e 0,4 pontos percentuais, respetivamente.

As indústrias alimentares e a fabricação de veículos automóveis reboques, semirreboques e componentes para veículos automóveis, apresentaram o primeiro e segundo maior peso no total de vendas e prestação de serviços, totalizando 11,9 mil milhões de euros e 11,7 mil milhões de euros, respetivamente.

Ambas as divisões, segundo o INE, registaram variações positivas, de 3,2% e 13%, respetivamente (3,9% e 33,3% pela mesma ordem, em 2018).

Por outro lado, as atividades que contribuíram negativamente foram a eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio, com um decréscimo de 0,5 pontos percentuais e as indústrias metalúrgicas de base e a indústria do couro e dos produtos de couro, ambas com um declínio de 0,2 pontos percentuais.

Estas divisões registaram variações negativas, de 9,7%, 7,3% e 5,8%, respetivamente.

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Société Générale vai fechar 600 balcões com fusão de bancos em França

  • ECO
  • 7 Dezembro 2020

Grupo francês anunciou esta segunda-feira a fusão entre Société Générale e Credit du Nord em França, que deverá implicar a redução de 600 agências até 2025.

O banco francês Société Générale anunciou esta segunda-feira que espera encerrar 600 balcões em França até 2025, através da fusão das suas duas redes de retalho bancário Société Générale e Credit du Nord.

De acordo com a instituição, a fusão entre as duas operações irá permitir poupanças de mais de 350 milhões de euros em custos em 2024 e cerca de 450 milhões em 2025. “A rede irá, assim, fazer a transição de cerca de 2.100 agências no final de 2020 para cerca de 1.500 no final de 2025”, refere o banco.

O Société Générale também adiantou que irá dar maior atenção ao seu banco online, o Boursorama, prevendo ter 4,5 milhões de clientes até 2025, face aos 2,5 milhões em 2020.

“Com mais de dois milhões de clientes em cinco anos, o Boursorama pretende prosseguir com os seus investimentos na captação de novos clientes nos próximos anos”, disse o banco francês.

O Boursorama deverá apresentar prejuízos acumulados de cerca de 230 milhões de euros até 2023.

Com estes planos, o CEO do Société Générale, Frederic Oudea pretende acelerar as iniciativas para reformar o banco para impulsionar os lucros.

O grupo financeiro francês também colocou os negócios de produtos estruturados de capital e crédito em avaliação no início do ano depois de a pandemia ter afetado duramente todo o negócio bancário.

O banco colocou seus negócios de produtos estruturados de capital e crédito em revisão no início do ano, depois de as operações gerais terem sido atingidas pela volatilidade do mercado e pelo cancelamento de dividendos devido à crise do coronavírus.

Nos últimos anos, o Société Générale abandonou alguns mercados através da venda de unidades e atividades em países como a Polónia (com a venda do Euro Bank ao BCP), Bulgária e Albânia.

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Vacinas contra a Covid-19 isentas de IVA na União Europeia

As vacinas contra a Covid-19 aprovada pela União Europeia terão uma isenção temporária de IVA até ao final de 2022.

Os 27 Estados-membros chegaram a acordo esta segunda-feira para que as vacinas contra a Covid-19 aprovadas pela União Europeia fiquem isentas de IVA até ao final de 2022. A mesma isenção vai aplicar-se aos kits de teste ao vírus.

O Conselho da União Europeia, que é presidido atualmente pela Alemanha, adotou esta segunda-feira as emendas à diretiva do sistema comum do IVA na UE para permitir que os Estados-membros isentem temporariamente as vacinas e os kits de testes à Covid-19, assim como os “serviços estritamente ligados”, de IVA.

Segundo o comunicado, os Estados-membros passam a ter esta opção, a qual deverá ser adotada individualmente por cada Governo, o que é expectável que aconteça nas próximas semanas à medida que se aproxima o expectável início do processo de vacinação.

Contudo, esta isenção só se aplica às vacinas autorizadas pela Comissão Europeia ou pelo Estado-membro e aos kits de teste que cumpram a legislação da União Europeia. A isenção será temporária, terminando a 31 de dezembro de 2022.

Em Portugal, as transmissões e aquisições intracomunitárias de bens necessários para combater a pandemia pelo Estado e outros organismos públicos ou por organizações sem fins lucrativos estão atualmente isentas de IVA. Para o público em geral há a aplicação da taxa reduzida de IVA (6%) e deduções no IRS para as máscaras e gel desinfetante.

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