Reddit autoriza teletrabalho permanente

Os trabalhadores da Reddit vão poder trabalhar a partir de qualquer parte do mundo. A empresa considera que é uma forma de atrair talento de topo, promover o envolvimento e a produtividade.

A par das decisões de grandes empresas, um pouco por todo o mundo face à pandemia, a rede social Reddit reforçou a política de teletrabalho e vai permitir aos trabalhadores continuar em trabalho remoto no futuro, avança o TechCrunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

Num comunicado publicado esta semana na página oficial, a empresa refere que vai oferecer aos trabalhadores a liberdade para escolherem a sua forma de trabalho, a partir de qualquer parte do mundo, à exceção dos trabalhadores cujas funções obriguem a estar presente no escritório, como é o caso do suporte de IT.

“Queremos conseguir responder às necessidades dos nossos colaboradores para que consigam fazer o melhor trabalho, especialmente em tempos de incerteza. (..) Daqui para a frente, as equipas e os membros das equipas terão a flexibilidade para explorar o seu trabalho: no escritório, remotamente, ou uma combinação dos dois. Há algumas exceções. Temos algumas funções na Reddit que precisam de ser executadas nos nossos escritórios ou em localizações geográficas específicas, como é o caso das fábricas ou do suporte de IT. Em última análise, encorajamos os nossos líderes e as suas equipas a tomar essas decisões, equilibrando as necessidades dos trabalhadores e de negócio”, lê-se no comunicado publicado esta semana na página oficial.

A empresa refere que a flexibilização do trabalho remoto é uma forma de apostar na atração de talento, retenção, diversidade, inclusão e envolvimento dos trabalhadores. Além disso, permitirá gerir de forma mais eficiente o trabalho nos escritórios.

“Acreditamos que uma maior flexibilidade vai aumentar a capacidade de atrair talento de topo, por não ser necessário que os trabalhadores se desloquem, aumentar a diversidade da força de trabalho, e impulsionar o envolvimento e a produtividade dos trabalhadores”, acrescenta no comunicado.

No decorrer desta decisão, a empresa já tinha anunciado esta semana, numa notícia avançada pela CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês), que não reduzirá os salários dos trabalhadores dos EUA que decidirem mudar-se para cidades com um custo de vida mais baixo, devido à pandemia.

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Governo conclui em novembro acordo para creches grátis

O Governo espera concluir no próximo mês os acordos com as IPSS para assegurar a gratuitidade das creches às famílias com menos rendimentos.

O Executivo de António Costa conta fechar, no próximo mês, o acordo com as Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que resultará na gratuidade das creches para as famílias do primeiro escalão de rendimentos e para o segundo filho das famílias do segundo escalão. Quem o garantiu foi o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, no segundo dia de debate na generalidade da proposta de Orçamento do Estado para 2021.

No Orçamento para 2020, ficou estabelecido que passaria a ser gratuita a frequência das creches públicas ou abrangidas pelo sistema de cooperação a todas as crianças cujos agregados familiares pertençam ao primeiro escalão de rendimentos. Essa gratuidade também ficou prevista para das famílias do segundo escalão, mas apenas a partir do segundo filho.

Questionado sobre essa medida pelo PCP, esta quarta-feira, o ministro das Finanças lembrou que o OE 2020 “entrou em vigor mais tarde” e sublinhou que o ano só acaba em dezembro, pelo que ainda “há tempo para concluir os compromissos” assumidos pelo Governo com os comunistas. João Leão avançou, na mesma linha, que o Executivo espera concluir em novembro o acordo com as IPSS que assegurará a gratuidade referida e prevê “pagar retroativamente” os valores implicados nessa medida.

O Orçamento do Estado para 2021 vai mais longe na gratuitidade das creches, assegurando esse “alívio” também às famílias do segundo escalão de rendimentos. “Em 2021, o Governo procede ao alargamento da gratuitidade de frequência de creche a todas as crianças que frequentem creche pública ou abrangida pelo sistema de cooperação e cujo agregado familiar pertença ao segundo escalão de rendimentos da comparticipação familiar”, lê-se na proposta orçamental, que será votada na generalidade esta quarta-feira.

A aprovação do OE 2021 já está garantida, com os votos favoráveis do PS e as abstenções do PCP, PAN, PEV e das duas deputadas não inscritas. A direita (PSD, CDS, IL e CH) e o Bloco de Esquerda vão votar contra. A posição dos bloquistas tem gerado trocas de críticas e acusações entre as partes.

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Indústria domina economia da UE. Em Portugal é o comércio

A indústria representou 19,7% do valor acrescentado bruto total da UE no ano passado. Portugal está abaixo da média europeia, surgindo em 18.º lugar na tabela.

A indústria é a maior atividade económica da União Europeia (UE) no que diz respeito à produção gerada, representando 19,7% do valor acrescentado bruto total do espaço comunitário, revelam os últimos dados do Eurostat referentes a 2019. No entanto, o peso da indústria no bloco registou uma queda acentuada ao longo dos últimos 20 anos, comparando com os 22,6% que eram observados em 1999.

No ano passado, a segunda categoria com maior peso na produção da UE foi o comércio grossista e retalhista, transportes, alojamento e serviços alimentares, representando 19,2% do total do valor acrescentado bruto (VAB) do bloco. Este foi seguido da administração pública, defesa, educação, saúde humana e atividades de assistência social (18,7%), das atividades profissionais, científicas e técnicas (11,4%) e das atividades imobiliárias (10,8%).

A Irlanda é o país da UE em que a indústria tem maior peso (35%), seguindo-se a República Checa (29,2%) e a Eslovénia (27%). Portugal está apenas em 18.º lugar, na segunda metade da tabela, com uma estimativa provisória de 17,5%, abaixo da média da UE.

Peso da indústria no VAB dos países da UE:

Fonte: Eurostat

Indústria portuguesa é ultrapassada pelo comércio e administração pública

Portugal é o sexto país da UE em que a categoria de comércio grossista e retalhista, transportes, alojamento e serviços alimentares teve maior peso no VAB total no ano passado, correspondendo a 24,5%, segundo o Eurostat.

A Lituânia foi o país com maior peso neste âmbito, representando 31,4% do VAB total, seguida pela Grécia (27,6%), Polónia (26%), Chipre (25,3%) e pela Letónia (24,8%).

Desta forma, a indústria portuguesa é apenas o terceiro setor com maior peso no VAB nacional, apresentando uma quota de 17,5% no total do VAB em 2019. Esta é ainda ultrapassada pelo segundo setor com maior peso, a administração pública, defesa, educação, saúde humana e atividades de assistência social, que registou uma quota de 19,3%

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Governo não deixará de apoiar emprego enquanto durar pandemia

Leão aponta que o Orçamento está construído com base em quatro prioridades: "enfrentar a pandemia, recuperar a economia, proteger o emprego e proteger o rendimento dos portugueses".

O ministro de Estado e das Finanças assegura que o Governo vai continuar a apoiar o emprego enquanto se mantiver a situação atual de pandemia. João Leão adiantou ainda o custo de várias medidas do Executivo, nomeadamente o aumento de dez euros para as pensões mais baixas, que irá custar 270 milhões de euros em 2021.

“Nesta altura de incerteza, queria deixar uma mensagem de certeza às empresas e aos trabalhadores: enquanto não acabar a pandemia, o Governo não deixará de apoiar o emprego“, garantiu João Leão, na abertura do segundo dia de debate do Orçamento do Estado (OE) para 2021 na Assembleia da República.

O ministro apontou que o Orçamento está construído com base em quatro prioridades: “Enfrentar a pandemia, recuperar a economia, proteger o emprego e proteger o rendimento dos portugueses”. Leão destacou várias medidas do documento, como o “enorme aumento” do orçamento do SNS em 1.200 milhões de euros face a 2020, incluindo 500 milhões de euros de fundos europeus, dos quais 120 milhões para vacinas e testes financiados pelo REACT EU.

Já em termos fiscais, Leão sublinhou os 450 milhões de euros que as medidas vão colocar no bolso dos portugueses, nomeadamente a redução da retenção na fonte de IRS, a diminuição do IVA na eletricidade nos consumos mais baixos e o programa IVAucher na cultura, restauração e alojamento.

No entanto, “a medida com maior impacto da despesa permanente” é o aumento de 10 euros para os pensionistas que recebem até 658 euros mensais, que será pago já a partir de janeiro. A medida vai custar 270 milhões de euros em 2021 e o seu custo perdurará nos próximos anos, adiantou o ministro das Finanças.

Na sua intervenção inicial, João Leão deixou ainda recados ao PSD, recordando que o partido “disse que na especialidade ia ser responsável”. “Os portugueses não entenderiam que o PSD viesse propor e aprovar mais medidas que aumentam ainda mais a despesa”, reiterou o ministro, deixando assim o aviso para os social-democratas, que acusa de só quererem cortar na despesa pública.

Já dirigindo-se à esquerda, onde a maioria dos partidos se vão abster na votação na generalidade do OE, com exceção do Bloco, que anunciou o voto contra, o ministro das Finanças fez um apelo: “Neste momento difícil e de ansiedade, os portugueses esperam de nós um elevado sentido de responsabilidade”.

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Galp acorda venda da participação em plataforma flutuante no Brasil por cerca de 85 milhões

  • Lusa
  • 28 Outubro 2020

Galp chegou a acordo com a Petrobras para a venda da participação que detém na plataforma flutuante P-71, que se encontra em construção no Brasil, por aproximadamente 85 milhões de euros.

A Galp chegou a acordo com a Petrobras para a venda da participação que detém na plataforma flutuante P-71, que se encontra em construção no Brasil, por 100 milhões de dólares (cerca de 85 milhões de euros).

A informação foi divulgada pela petrolífera portuguesa em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) na terça-feira à noite.

A Galp refere que juntamente com a Petrobras e Shell, com quem tem uma parceria no consórcio BM-S-11, foi acordada a venda à Petrobras das participações detidas na plataforma flutuante P-71 no “enquadramento para desenvolvimentos futuros nos campos gigantes de Tupi e Iracema, localizados no pré-sal da Bacia de Santos”.

No âmbito deste enquadramento, será elaborado “um Plano de Desenvolvimento atualizado para os campos com o objetivo de identificar projetos de desenvolvimento adicionais resilientes aos baixos preços do petróleo”.

A Galp irá receber 30% dos 100 milhões de dólares ainda este ano e o remanescente será pago em “diferentes prestações ao longo do ano de 2021”.

Além da “preservação de caixa a curto prazo”, decorrente da venda da plataforma, os acordos representam, segundo a empresa, “um passo claro na ambição de longo prazo da Galp em aumentar o fator de recuperação de Tupi e Iracema, apoiando o desenvolvimento de opções de criação de valor e aumentando ainda mais a eficiência e a resiliência de longo prazo destes projetos”.

A Galp, através da Petrogal Brasil, detém uma participação de 9,209% nos campos de Tupi e de 10% nos de Iracema, enquanto a Petrobras detém 65% e a Shell 25%.

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Unique Belém. Uma vida Unique em tudo

  • Conteúdo Patrocinado
  • 28 Outubro 2020

“Corre suave e brando com tuas claras águas, saídas de meus olhos, doce Tejo.” E se, da janela do seu quarto, todos os dias pudesse ver estes versos de Camões?

Situado numa das zonas mais nobres da cidade de Lisboa, o secular bairro de Belém, o bairro da capital que mais convive com o rio Tejo, o Unique Belém não tem este nome por acaso. Há, de facto, muitas razões que fazem com que este condomínio da Libertas Grupo Imobiliário mereça esta denominação. Uma, como mencionado, é a sua localização no mesmo bairro que D. Manuel I escolheu para edificar o Mosteiro dos Jerónimos, uma das 7 maravilhas de Portugal. Outra é a sua vista sublime sobre o Tejo e a ponte 25 de Abril, dois elementos obrigatórios num bilhete postal da cidade.

Mas se a envolvente deste condomínio é Unique, o interior também o é, da arquitetura elegantemente contemporânea, saída da imaginação do conceituado arquiteto Frederico Valsassina, aos cativantes espaços comuns, dos quais destacamos a piscina e o ginásio, passando pelos espaçosos e exclusivos apartamentos, tudo no Unique é único.

Uma localização Unique

Localizado entre dois palácios que representam dois momentos na História de Portugal, o da Ajuda que foi residência real, e o de Belém que é a residência presidencial, o Unique Belém proporciona uma vida verdadeiramente principesca.

Todos os dias, ao acordar, a sua janela faz a corte ao Tejo e à imponente Ponte 25 de Abril. Um pouco mais ao fundo, na outra margem do rio, vê-se o Cristo Rei. A pedir um pouco de atenção, e bem mais próximo, tem também o Jardim Botânico. E, se espreitar de outro ângulo, ainda pode admirar o Palácio da Ajuda. Absolutamente Unique!

Se sair de casa, a dois passos de distância, tem muito por onde escolher. Pode ir ver uma exposição, ou espetáculo, ao CCB, pode saborear um pastel nos Pastéis de Belém, ou usufruir da generosa oferta de restauração que Belém possui.

Quanto à vida prática, tem tudo ao seu redor: escolas, universidades, bancos, hospitais e o mais que se lembrar.

Um requinte Unique

Viver no Unique Belém é viver rodeado de pormenores e privilégios exclusivos. Estamos a falar das linhas retilíneas da fachada que empestam a todo o condomínio uma contemporaneidade serena, dos azulejos Viúva Lamego que revestem todas as fachadas de originalidade, ou dos exímios jogos arquitetónicos de formas que tiram partido da magnífica luz que cai sobre o condomínio. Estamos também a falar da sedutora piscina com deck, do elegante jardim que envolve todo o projeto, do ginásio, da seleta sala de convívio e, para tornar uma longuíssima lista curta, dos indispensáveis estacionamentos com sistema fechado de videovigilância.

Um conforto Unique

O que o Unique Belém promete por fora cumpre por dentro. Os seus 57 exclusivos apartamentos, com tipologias de T1 (60 m2), a T5 (302 m2), que se distribuem por 6 edifícios de 4 pisos, têm, todos eles, divisões com espaço a perder de vista e acabamentos em materiais nobres. Prova disso mesmo são as cozinhas que possuem um distinto pavimento em mármore e estão equipadas com eletrodomésticos de última geração, os terraços que integram um cativante deck e as varandas que estão graciosamente revestidas a lioz. Chamamos também a atenção para o refinado pavimento em madeira de riga, para as generosas janelas que abrem os apartamentos ao exterior e para o sistema de aquecimento central das águas, com recurso a energia solar, que faz com que este condomínio tenha a classe A energética. Uma confirmação de que a preocupação com o ambiente também é Unique.

Um Investimento Unique

Tudo o que leu e muito do que ainda vai descobrir torna o Unique Belém não só uma requintada proposta de vida, mas também uma interessantíssima ideia de investimento. Porque qualidade e exclusividade não são uma moda e Belém nunca deixará de ser uma das zonas mais nobres de uma das capitais mais bonitas da Europa.

Para saber tudo sobre o Unique Belém, visite os seguintes sites:

www.uniquebelem.com

www.libertas.pt

 

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Avaliação das casas trava subida. Manteve-se em 1.128 euros por metro quadrado

O valor mediano a que os bancos estão a avaliar os imóveis para efeitos de concessão de crédito à habitação ficou inalterado em setembro, com o metro quadrado a manter-se nos 1.128 euros.

O valor a que os bancos avaliam os imóveis para efeitos de concessão de crédito à habitação travou a escalada em setembro, após cinco meses a subir. Manteve-se nos 1.128 euros por metro quadrado, o mesmo valor registado em agosto, naquele que parece ser um primeiro sinal do impacto da pandemia.

“O valor mediano de avaliação bancária em setembro foi igual ao observado no mês anterior: 1.128 euros”, informa o Instituto Nacional de Estatística (INE) esta quinta-feira. Adianta ainda que, apesar da manutenção do valor em termos mensais, o registo de setembro representou “uma desaceleração em termos homólogos”, tendo a taxa de variação abrandado de 7,0% em agosto para 5,8% no mês passado.

Os especialistas têm questionado sobre qual poderá ser o impacto da pandemia no setor imobiliário, sendo que até ao momento parece ter escapado à crise pandémica, ao contrário de outros setores e do que se passou na anterior crise em Portugal.

A última vez que a avaliação dada às casas pelos bancos cedeu terreno foi em março, no primeiro mês da pandemia no país, tendo o valor decrescido um euro face a fevereiro. Porém, desde então, já subiu 18 euros em cinco meses, atingindo os 1.128 euros por metro quadrado em agosto e setembro, os registos mais elevados do histórico do INE, que se inicia em janeiro de 2011.

O INE revela ainda que o número de avaliações bancárias ascendeu a cerca de 24 mil em setembro de 2020, o que representa uma subida de 3% face ao mesmo período do ano anterior, depois de nos meses da pandemia ter ficado significativamente abaixo.

Avaliação da banca às casas interrompe subida

Fonte: INE

Por regiões, o maior aumento face ao mês anterior registou-se na Região Autónoma da Madeira (+3,2% para 1.142 euros), enquanto a maior redução foi observada no Centro (-1,4% para 832 euros).

No Algarve e na Área Metropolitana de Lisboa, as duas regiões com as avaliações mais elevadas do país, registaram comportamentos diferentes: no primeiro caso, houve uma subida nos valores na ordem dos dez euros, com o valor mediano do metro quadrado avaliado em 1.518 euros; no segundo caso, houve uma valorização de seis euros para 1.493 euros.

No Norte e nas Regiões Autónomas dos Açores também se verificaram tendências opostas: as avaliações decresceram no primeiro caso para 992 euros, tendo subido para 927 euros no segundo caso.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Inundações: França estima danos segurados de 210 milhões euros

  • ECO Seguros
  • 28 Outubro 2020

Mais de dois terços do custo resulta de casas danificadas pela tempestade Alex, que se abateu sobre os Alpes Marítimos. A estimativa da FFA exclui os danos em infraestruturas públicas não seguradas.

No seguimento das inundações que causaram vítimas mortais e destruição no departamento de Alpes Maritimes, no sudeste de França, as seguradoras e a Caisse Centrale de Reassurance (CCR), organismo público de resseguro que beneficia de garantia do Estado, fizeram uma primeira estimativa do número de sinistros e dos custos relacionados.

Em comunicado, a Fédération Française de l’Assurance (FFA) adianta que deverão ser apresentadas 14 mil participações de sinistros, representando um custo total de danos segurados estimado em 210 milhões de euros.

Reiterando que as seguradoras e a CCR estão mobilizadas para responder aos sinistros com a maior brevidade, a FFA quantifica 8250 sinistros já recenseados. O valor estimado de 210 milhões de euros distribui-se e 72% pelos estragos em habitações, equipamento e bens agrícolas (25%) e automóveis (3%). Os danos em infraestruturas públicas não seguradas estão excluídos da fatura, refere a fonte advertindo que a estimativa poderá ser revista à medida que as zonas afetadas reúnam a totalidade de declarações de sinistros que vão sendo apresentadas.

Ainda, de acordo com a informação da federação francesa de seguros, a tempestade Alex, que esteve na origem das inundações nos Alpes Maritimes, também causou estragos na região da Bretanha, na costa atlântica, sobretudo devido aos ventos fortes, tendo sido contabilizadas cerca de 39 mil declarações de sinistro, por montante estimado de 78 milhões de euros de danos segurados.

Numa nota anterior, a FFA informou que um total de 55 comunas dos Alpes Maritimes foram atingidas pelas intempéries e abrangidas pela declaração de catástrofe natural decretada pelas autoridades. Neste quadro, os segurados vítimas do evento catastrófico gozam de um prazo extraordinário (até 15 de novembro) para apresentarem as participações de sinistros.

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Provedora denuncia “práticas irregulares lesivas” na execução de dívidas à Segurança Social

A Provedora de Justiça detetou casos de cobrança de dívida inexistente, de penhoras acima do valor legalmente permitido e de demora injustificada na devolução de valores.

A Provedora de Justiça detetou “práticas irregulares lesivas dos direitos dos cidadãos” nas execuções fiscais da Segurança Social, tendo emitido, esta quarta-feira, “um conjunto de recomendações” para a correção dessas situações e para a melhoria “dos métodos e das condições de trabalho” dos responsáveis pela cobrança coerciva de dívidas.

Estas “práticas lesivas” foram confirmadas na sequência de inspeções às Secções de Processo Executivo (SPE), motivadas pela receção “de um volume crescente de queixas” enviadas à Provedoria de Justiça. Foram, nesse sentido, visitadas presencialmente 11 SPE por equipas de juristas e foi enviado um questionário à totalidade dos serviços em causa.

Em comunicado, a Provedora de Justiça detalha: “Situações de cobrança de dívida inexistente, de penhoras de contas bancárias acima do valor legalmente permitido, de demora injustificada na restituição de valores indevidamente cobrados ou ainda de não notificação atempada e correta dos prazos de pagamento das dívidas são exemplos de práticas que ferem particularmente os direitos dos cidadãos e que em muitos casos agravam as situações de precariedade dos agregados familiares dos executados“.

E no relatório tornado público esta quarta-feira, Maria Lúcia Amaral vai mais longe e defende que “o mínimo seria acautelar que, no universo disponível, a eficiência de cobrança seja otimizada tanto quanto possível”, dizendo-se “perplexa” perante a “exiguidade dos investimentos” em recursos humanos e em sistemas informáticos.

“A dimensão da realidade que carece de melhoria no universo inspecionado é de tal ordem que apenas duas alternativas parecem viáveis: ou se retoma o sistema que vigorou até 2001, previamente à criação das SPE, voltando-se a atribuir à Autoridade Tributária competência para a cobrança coerciva de dívidas à Segurança Social, ou se investe intensivamente na criação de condições que permitam ao IGFSS, ao ISS e ao II, IP atuar de forma concertada e direcionada para uma cobrança eficiente e consentânea com os direitos dos cidadãos”, atira a Provedora.

E na conclusão do relatório, no qual são indicadas recomendações à Segurança Social e ao Governo com vista “à rápida correção” das práticas “mais gravosas” detetadas durante as inspeções, a responsável afirma: “Cobrar tudo o que é devido, mas apenas o que é devido, será a única forma de conciliar eficiência na cobrança com respeito pelos direitos dos cidadãos”.

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Portugal no top 20 do ranking mundial de sustentabilidade energética

  • ECO
  • 28 Outubro 2020

O ranking World Energy Trilemma Index 2020 diz que a pontuação obtida por Portugal reflete o compromisso do país em atingir 100% de energia renovável e a neutralidade climática em 2050.

Portugal deu um salto de 10 posições no ranking World Energy Trilemma Index 2020 e este ano integra o top 20 dos países com melhor sustentabilidade energética. No relatório anual elaborado pelo Conselho Mundial de Energia e pela consultora norte-americana Oliver Wyman e o Global Risk Center, da sua filial Marsh & McLennan, Portugal ocupa agora o 19º lugar, tendo conseguido alcançar a sua classificação máxima na categoria de Equidade energética.

O top 10 deste ranking continua a ser ocupado por países da OCDE — Suíça, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Áustria, França, Reino Unido, Canadá, Alemanha, Noruega, Estados Unidos e Nova Zelândia — “mais focados em impulsionar a sustentabilidade e acessibilidade do setor energético”, e apenas oito países conseguiram alcançar uma classificação AAA (menos dois do que em 2019), entre eles a Suíça, Dinamarca, Áustria, França e Reino Unido.

O relatório do Conselho Mundial de Energia classifica 130 países de acordo com os últimos progressos na elaboração de políticas e no desempenho real com o objetivo de alcançar a sustentabilidade energética, através de três dimensões: Segurança energética, Equidade energética e Sustentabilidade ambiental.

A edição de 2020 mostra que o desempenho dos países no que diz respeito à sustentabilidade energética continua a melhorar há pelo menos cinco ano, desde 2015. Camboja, Myanmar e Quénia foram os três países que mais melhoraram.

Portugal destacou-se por receber pontuação máxima numa das três categorias avaliadas (Equidade energética) e no Índice Trilemma obteve uma pontuação de 76,8 em 100, avançando dez posições em relação ao ano passado, situando-se na décima nona posição. Olhando apenas para os países europeus, Portugal fica abaixo de 17 destes países, entre os quais se encontram a Suíça, Suécia e Dinamarca, que mantêm a sua posição no pódio pelo progresso em sustentabilidade e em segurança em simultâneo.

Nestas nações europeias, os investimentos feitos ao longo do tempo em energia eólica e solar deram lugar a uma redução em paralelo de emissões e a uma diversificação dos seus sistemas energéticos. Canadá, Estados Unidos e Nova Zelândia quebram o domínio europeu do ranking e ultrapassam Portugal nesta classificação anual.

Segundo Alejandro Gaffner, Sócio de Energia e Transportes da Oliver Wyman, “o World Energy Trilemma Index 2020 demonstra que os países que progrediram mais significativamente estão a passar por uma rápida transição energética. Embora seja provável que o impacto da pandemia não seja visível até ao próximo ano, uma coisa é certa: os países com melhor desempenho atingem os seus objetivos energéticos ao equilibrar a política, a ação corporativa, a utilização de recursos nacionais e as alterações de comportamento individual com as preocupações ambientais. Estas tendências, quer em conjunto como a nível nacional e regional, podem marcar as decisões dos responsáveis políticos e empresariais, na hora de moldar o futuro da energia”.

Por seu lado, Angela Wilkinson, secretária-geral do Conselho Mundial de Energia, acrescenta que “estamos perante um ano turbulento para as sociedades e para as economias. Ferramentas como o World Energy Trilemma Index são mais importantes do que nunca, já que os países, as empresas e os consumidores começam a recuperar. O índice permite às nações aprenderem umas com as outras, sobre o que funciona e o que não funciona entre a sociedade, o planeta e a prosperidade, e a gestão dos desafios relacionados com a segurança energética, a acessibilidade e a equidade da energia e a sustentabilidade ambiental”.

Como se sai Portugal no ranking da sustentabilidade energética?

  • Segurança Energética

Esta dimensão reflete a capacidade de uma nação de satisfazer a procura de energia atual e futura. Os dez primeiros lugares são ocupados por países com reservas importantes de hidrocarbonetos e combustíveis fósseis, juntamente com países centrados na diversificação e descarbonização dos seus sistemas energéticos, principalmente através de investimentos em energia solar e eólica, com o Canadá, Finlândia e Roménia a encabeçar a lista.

Aqui, Portugal obteve uma pontuação de 63,7, inferior à obtida em Equidade (92,2) e em Sustentabilidade (78,1), ficando relegado à 33ª posição, nove posições abaixo da Suíça, que se situa na primeira posição no Índice Trilemma.

  • Equidade Energética

Refere-se à capacidade de garantir o acesso a uma energia economicamente acessível e segura, um fator-chave da prosperidade económica. Trata-se da dimensão que sofreu mais melhorias em relação ao ano 2000. Os primeiros dez lugares, liderados pelo Luxemburgo, Qatar e Koweit, caracterizam-se por serem nações pequenas com um PIB elevado, excelentes interligações com as redes energéticas dos países vizinhos e preços de energia baixos graças a subvenções e/ou o acesso a importantes recursos energéticos facilmente extraíveis.

Os países que mais melhoraram desde o ano 2000, como o Quénia e o Bangladesh, partilham uma aposta política comum em aumentar o acesso a uma energia economicamente mais acessível. Destaca-se o Irão como novo participante no top 10 na dimensão Equidade Energética, graças ao seu investimento em subsídios energéticos centrados na manutenção dos preços baixos da eletricidade.

No campo da Equidade, Portugal conseguiu a pontuação 92,2, posicionando o país no lugar 34, muito próximo de países com pontuações máximas no Índice Trilemma como a Suécia (2) ou Finlândia (4), graças à plena garantia de acesso à energia.

  • Sustentabilidade Ambiental

Esta terceira dimensão representa a transição para um sistema energético descarbonizado. Os países com maior rendimento em matéria de sustentabilidade ambiental em 2020 foram a Suíça, a Suécia e a Noruega, e caracterizam-se por disporem de um sistema energético diversificado, suportado por decisões políticas com vista à redução de emissões, juntamente com a implementação de medidas de eficiência energética.

A nível global, os sistemas energéticos estão a tornar-se mais sustentáveis à medida que a transição energética continua a avançar, o que estimula o aumento da participação de fontes de energia baixas em carbono na geração elétrica e uma maior produtividade energética. No entanto, a melhoria na sustentabilidade ambiental não é ainda um fenómeno mundial, revela o documento: 57 países registaram descidas nas suas pontuações de sustentabilidade desde 2000.

Revela o ranking que Portugal detém uma das pontuações mais altas em Sustentabilidade (78,1), o que o coloca no 22º lugar da classificação, e partilha os primeiros lugares do ranking com os países nórdicos (Suécia, Dinamarca ou Noruega) que ambicionam assumir a liderança global climática.

“A pontuação obtida por Portugal reflete o compromisso do país depois de ter apresentado o ano passado o Plano Estratégico de Energia e Clima em 2019, cujo objetivo é atingir 100% de energia renovável e a neutralidade climática em 2050. Na sequência da crise do Covid-19, o referido compromisso manteve-se e a aceleração da transição energética converteu-se numa oportunidade para a recuperação económica”, refere o índice do Conselho Mundial de Energia e da consultora Oliver Wyman, que em 2020 estreou uma nova ferramenta interativa online que apresenta os perfis energéticos dos países e a evolução desde o ano 2000.

Criado em 1923, o Conselho Mundial de Energia é o organismo mundial acreditado pela Organização das Nações Unidas, com mais de 3.000 organizações como membros, em mais de 90 países, provenientes de governos, corporações estatais e privadas, instituições académicas, ONG e agentes do setor energético. Para este Conselho, a definição de sustentabilidade energética baseia-se em três dimensões: segurança energética, equidade energética e sustentabilidade do meio ambiente.

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Norte pode atingir os 7.000 casos diários na próxima semana

  • Lusa
  • 28 Outubro 2020

A manterem-se as previsões, a região Norte pode “chegar aos 7.000 novos casos” de infeção, estima o especialista Milton Severo.

A região Norte poderá atingir 7.000 novos casos de infeção pelo SARS-CoV-2 na próxima semana, alertaram os especialistas esta quarta-feira, afirmando existirem “vários concelhos” num “patamar semelhante” aos três do Tâmega e Sousa onde foram impostas medidas mais restritas.

Em declarações à agência Lusa, Milton Severo, responsável pelas projeções do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP), afirmou esta quarta-feira que, a manterem-se as previsões, a região Norte pode “chegar aos 7.000 novos casos” de infeção por SARS-CoV-2 e atingir um índice de transmissibilidade (o designado RT) de 1,6.

“Quando olhamos para o RT efetivo, continuamos mais ou menos como estávamos na semana passada, com um RT efetivo de 1,4 (a variar entre 1,2 e 1,6), o que quer dizer um crescimento a cada cinco dias de 40%, o que é bastante elevado, sendo que as regiões Norte e Centro são as que têm valores mais elevados”, esclareceu o investigador.

Óscar Felgueiras, matemático especializado em epidemiologia da Universidade do Porto, afirmou que na região Norte existem “vários concelhos” que estão “num patamar semelhante” aos concelhos de Felgueiras, Paços de Ferreira e Lousada, onde foram implementadas medidas mais restritivas para conter a pandemia.

“Há vários concelhos que estão com incidências muito elevadas e seria perfeitamente natural que houvesse extensão de medidas tendo em conta a evolução da situação”, salientou o matemático, dando como exemplo os concelhos de Vizela, de Penafiel, de Paredes e do Porto.

De acordo com o investigador do ISPUP Milton Severo, ainda que os modelos matemáticos sejam “como as previsões meteorológicas”, uma vez que dependem da “variabilidade do que vai acontecer”, os mesmos apontam para cerca 8.000 casos diários de novas infeções em Portugal na primeira semana de novembro, dos quais 7.000 a Norte, com os internamentos no país a poderem variar entre os 2.500 e 3.000 e o número de doentes nas unidades de cuidados intensivos a ascender aos cerca de 300.

Ainda assim, Milton Severo salientou que o índice de transmissibilidade “na primeira vaga da doença foi bastante mais elevado” (tendo atingido os 2,5) e que tal reflete que as medidas implementadas “tiveram uma redução efetiva do RT”.

A manter-se esta trajetória, Óscar Felgueiras traça um cenário de, em média, 3.500 novos casos diários durante esta semana para a região Norte e não descarta a hipótese de “existirem dias com mais de 4.000” novas infeções pelo novo coronavírus, que provoca a covid-19.

Gostaria muito que a previsão desta semana falhasse porque era sinal que, de facto, alguma coisa estaria a mudar, mas ainda não vejo isso refletido nos modelos”, afirmou o matemático.

Questionado sobre se eram percetíveis alterações nos modelos no decorrer das medidas implementadas pelo Governo para mitigar a evolução da pandemia, Óscar Felgueiras afirmou que, apesar “de uma pequena melhoria”, tal “não é suficiente para sair do intervalo das previsões estatísticas”.

A pandemia de Covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 2.371 pessoas dos 124.432 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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“Nos próximos tempos não serão as empresas a puxar pela economia”, avisa Siza Vieira

Após uma tarde de discussão com a pontaria feita ao BE, os deputados voltam ao debate do Orçamento do Estado para 2021. A votação deverá acontecer ao final desta quarta-feira.

Foram horas e horas de negociação privada e pública entre o Governo e os seus parceiros parlamentares que culminaram na proposta do OE 2021 entregue no dia 12 de outubro. As negociações continuaram e o Governo acabou por conseguir viabilizar a passagem à fase da especialidade, a qual deverá concretizar-se na votação na generalidade desta quarta-feira com a abstenção anunciada pelo PCP, PAN, PEV e as duas deputadas não inscritas. Porém, pelo caminho ficou o BE que votou contra, tendo sido o alvo preferencial do PS durante o primeiro dia da discussão do OE. Esta quarta-feira o debate entre os deputados continua, antes de votarem.

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