Costa convoca partidos e Conselho de Ministros extraordinário para “ações imediatas” contra a Covid-19

  • Lusa
  • 28 Outubro 2020

O primeiro-ministro marcou reuniões com os partidos na sexta-feira e convocou para sábado um Conselho de Ministros extraordinário para definir novas "ações imediatas" para o controlo da pandemia.

O primeiro-ministro marcou com os partidos reuniões na sexta-feira e convocou para sábado um Conselho de Ministros extraordinário para definir novas “ações imediatas” para o controlo da pandemia da Covid-19 em Portugal.

Fonte do Governo disse à Lusa que, perante a evolução da pandemia em Portugal nas últimas semanas, a ministra da Saúde, Marta Temido, e a ministra de Estado e da Presidência, Mariana Vieira da Silva, estão já a ouvir um conjunto de epidemiologistas.

Além das reuniões com os partidos com representação parlamentar e do Conselho de Ministros extraordinário, o ministro Estado da Economia e Transição Digital, Pedro Siza Vieira, está a ouvir parceiros sociais.

Ainda no âmbito do combate à Covid-19, o primeiro-ministro participará ainda num Conselho Europeu extraordinário, por videoconferência, na quinta-feira, ao fim do dia, para procurar resposta coordenada a nível europeu.

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Too Good to Go comemora primeiro ano em Portugal. Já salvou 200 mil refeições

  • ECO
  • 28 Outubro 2020

Startup de impacto comemora primeiro aniversário em Portugal com 200 mil refeições salvas do desperdício, o equivalente a 500 toneladas de CO2 evitadas na atmosfera.

Too Good to Go chega a Portugal.D.R.

No primeiro ano no mercado português, a startup de impacto Too Good to Go ajudou a salvar 200 mil refeições do desperdício e livrou a atmosfera de 500 toneladas de CO2. Os números são divulgados na véspera da comemoração do primeiro aniversário da empresa no mercado português.

De acordo com dados da Too Good to Go, a app conta com mais de 400 mil “waste worriors”, ou seja, utilizadores, que usam a aplicação para ajudar no combate ao desperdício alimentar. A empresa tem, no mercado português, mais de 1.600 parceiros, entre os quais grandes grupos de distribuição como as marcas Auchan, Intermarché, Meu Super, Nestlé e Danone ou Pestana e Decathlon, entre outros.

“Traduzindo este ano numa só palavra: orgulho. Orgulho de provarmos que também em Portugal conseguimos fazer a diferença. Orgulho de poder afirmar que até ao momento salvámos mais de 200 mil refeições de serem desperdiçadas; de ver uma equipa incansável a crescer, mais de 30 profissionais que todos os dias lutam pela nossa missão; orgulho dos mais de 1.600 parceiros que combatem o desperdício alimentar, ao nosso lado, todos os dias. E, orgulho de todos aqueles que são também os nossos utilizadores, que se uniram ao nosso movimento, que são a voz da Too Good To Go nas várias cidades do país onde já nos encontramos presentes”, explica reforça que nada teria sido possível sem um esforço conjunto, Madalena Rugeroni, country manager da Too Good To Go Portugal.

Atualmente, a Too Good To Go está presente em 15 países e conta com uma comunidade de mais de 27 milhões de utilizadores e mais de 71 mil estabelecimentos que, juntos, já salvaram cerca de 50 milhões de refeições o que equivale a mais de 125 mil toneladas de CO2 que não foram libertadas para a atmosfera.

Para celebrar o primeiro aniversário, a Too Good to Go organiza, esta quarta e quinta-feira, encontros com conversas, showcookings e ofertas de magic boxes muito especiais. A audiência será totalmente digital.

“Tudo acontece num espaço que funciona como uma espécie de Pop Up store, onde existirá um ponto de recolha Too Good To Go, com magic boxes dedicadas ao aniversário da marca”, explica a empresa em comunicado. A loja Pop Up situa-se no espaço – A Sociedade, Oficina Criativa Gastronómica, no Príncipe Real. É lá que terão lugar as conversas e sessões de showcooking, com foco no tema do zero desperdício alimentar e boas práticas. As ações serão divulgadas nas redes sociais da Too Good To Go, nos dias 28 e 29 de outubro.

Programa e participantes

Conversas e um showcooking contra o desperdício alimentar

28 DE OUTUBRO

> Showcooking com Kitchen Dates | 16:00h

Kitchen Dates

> Conversa “O desperdício alimentar nas empresas” | 17:00h

João Silva, Regulatory Manager, General Secretary, Danone IBERIA
Gisela Fontes, Quadro Superior Apoio Empresarial, IAPMEI
João Almeida, Founder Impact Hub
Moderador: Mariana Barbosa, jornalista

> Conversa “Cidades Zero Desperdício” | 18:00h

Maria do Rosário Palha, Senior Sustainability Manager, Fundação Calouste Gulbenkian
Marta Castelão Costa, Project Manager – Pestana Planet Guest
Madalena Rugeroni, Country Manager PT & ES Too Good To Go
Moderador: Mariana Barbosa, jornalista

DIA 29 DE OUTUBRO

> Conversa “Desperdício alimentar do prado ao prato” | 18:00h

Paulo Monteiro, Auchan CSR Director
Alfredo Sendim, Herdade Freixo do Meio
Goreti Lopes, programa “Vamos Todos ao Mercado” (CML)
Moderador: Caetano Xavier, “Economicamente Falando” podcast

> Conversa “Desperdício Alimentar – Tendências dentro e fora de casa” | 19:00h

Patrícia Rebelo, Influencer The Juicy Editions
Vera Moura, Directora Editorial Time Out
Vânia Ribeiro “Made by choices”, influencer
> Moderador: Luísa Barbosa, Apresentadora, TV & Radio

Acompanhe o evento de aniversário nas redes sociais da Too Good To Go.

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É oficial. Reconhecimento dos cuidados informais vai ser mais rápido

Foi publicada a portaria que corta para metade o prazo de conclusão do processo de reconhecimento do estatuto de cuidador informal. Passa de 60 dias para 30.

O Governo decidiu simplificar o processo de reconhecimento do estatuto de cuidador informal, tendo publicado, esta quarta-feira, para esse efeito uma portaria que corta para metade o prazo de conclusão do processo em causa e determina a dispensa a junção de documentos que “são de difícil obtenção” face à crise pandémica.

“No contexto da pandemia que vivemos, verifica-se a necessidade de dispensar a junção ao processo de documentos que nesta fase são de difícil obtenção, pelo que se altera a portaria com o objetivo de permitir a dispensa destes elementos, e reduz-se para metade o prazo para conclusão do processo, passando de 60 para 30 dias“, explica o Governo, no diploma conhecido esta manhã.

No que diz respeito aos documentos, é eliminada a necessidade de um atestado médico que certifique que o requerente possuiu “as condições físicas e psicológicas adequadas”, estabelecendo-se que os documentos que impliquem atos médicos poderão ser apresentados em momento posterior. Isto até ao fim de 2020.

Até ao final do ano, os pedidos passam, assim, a poder ser deferidos apenas com a apresentação de uma declaração de consentimento informado assinada pela pessoa cuidada. O cuidador terá, depois do deferimento, três meses (90 dias) para remeter a declaração médica referida.

Além disso, a portaria publicada esta quarta-feira determina que os serviços da Segurança Social passam a ter até 30 dias, e já não 60 dias, para proferirem uma decisão, desde a data de entrada do requerimento.

O diploma entra em vigor na quinta-feira, mas aplica-se também aos processos que se encontram atualmente pendentes.

A simplificação deste processo tinha sido já anunciada pela ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social no início da semana, na audição parlamentar sobre o Orçamento do Estado para 2021.

Ana Mendes Godinho adiantou também que, até agora, 2.700 cuidadores informais já pediram o reconhecimento do estatuto, quando questionada pelo Bloco de Esquerda. De notar que o estatuto dos cuidadores informais é uma das matérias mais queridas pela bancada de Catarina Martins.

A propósito, a relação dos bloquistas com o Governo está deteriorada, com ambas as partes a trocarem críticas e acusações e o Bloco de Esquerda a anunciar que irá votar contra a proposta de Orçamento do Estado, esta quarta-feira.

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Referendo de advogados sobre a CPAS à espera de validação do Conselho Superior

Bastonário já tem nas mãos as assinaturas para realizar a Assembleia-geral Extraordinária para realização de um referendo, mas espera agora a validação do Conselho Superior.

O bastonário da Ordem dos Advogados, Luís Menezes Leitão, garantiu ao ECO/Advocatus que já estão validadas mais de 3300 assinaturas, “sendo apenas necessária a pronúncia do Conselho Superior sobre a legalidade do referendo”. Em causa o pedido feito por mais de três mil advogados para realização de uma Assembleia-Geral Extraordinária de forma a que seja marcado um referendo para que os cerca de 33 mil advogados possam escolher o regime de previdência: o atual (obrigatório) da Caixa de Previdência de Advogados e Solicitadores (CPAS) ou o regime geral da Segurança Social (SS).

Em Junho, mais de três mil advogados solicitaram ao bastonário a convocação de uma AG, para aprovar a realização de um referendo onde seria votada a possibilidade de os advogados poderem escolher o seu regime de previdência social. Quatro meses depois, ainda não há AG marcada, mas o cenário pode mudar brevemente. Ao ECO/Advocatus, o bastonário dos Advogados, Luís Menezes Leitão, assume que falta agora a validação do Conselho Superior da OA para a realização da dita AG sob o tema ‘referendo’. Para que a reunião se realize, é necessário ter um número mínimo de assinaturas correspondente a 10% do número total de inscritos na CPAS. O que já acontece.

A declaração do líder dos advogados pode ter sido precipitada pela Assembleia-Geral extraordinária dos Solicitadores e Agentes de Execução — que decorreu na semana passada, em Coimbra — em que foi aprovada a alteração dos Estatutos desta classe profissional (também inscrita na CPAS), para que os beneficiários possam escolher qual o regime de previdência que preferem ter. Perante esta alteração, a Caixa de Previdência pode perder os cerca de cinco mil inscritos assegurados por solicitadores e agentes de execução. A votação final teve 798 votos a favor e apenas sete contra.

A discussão sobre o regime de previdência social dos advogados tem sido recorrente ao longo dos anos, mas face ao período de estado de emergência que o país enfrentou, intensificou-se. Durante este período os tribunais estiveram encerrados impedindo que os advogados tivessem direito a qualquer apoio social por parte da CPAS.

“Esta circunstância tornou ainda mais evidente a incapacidade da CPAS em se configurar como um verdadeiro regime de previdência e proteção social. O descontentamento geral dos advogados em relação à sua Caixa de Previdência culminou com o pedido de convocação daquela assembleia geral extraordinária”, nota o grupo de advogados dinamizadores do referendo.

Em abril, o bastonário avisou que a OA ia lançar uma auditoria externa à CPAS. Segundo Luís Menezes Leitão, o objetivo era “apurar o património da entidade e as condições para o pagamento de pensões”. O líder dos advogados avançou também, na altura, que na última reunião do conselho geral da OA foi formado um grupo de trabalho com o intuito de “avaliar a situação em termos de sustentabilidade e verificar a forma como os advogados estão a encarar o seu sistema de previdência”.

Uma vez que os advogados não descontam para a Segurança Social, mas antes para a CPAS, estes profissionais não têm direito aos apoios do Estado. Face à pandemia Covid-19, a OA por várias vezes alertou a direção da CPAS para a adoção de algumas medidas, de forma a garantir o apoio aos beneficiários. Ainda assim, a Caixa de Previdência recusou-se a isentar os associados.

Na passada semana , a CPAS anunciou a atribuição de seguro por doença e acidentes pessoais. Prémios que serão, segundo fonte oficial da instituição, assumidos pela CPAS e não pelos mais de 38 mil advogados e solicitadores inscritos. Para que a medida entre em vigor, resta apenas que a proposta seja votada favoravelmente no Conselho Geral da CPAS, marcado para o dia 27 de outubro.

Na prática, significa que os advogados, solicitadores e agentes de execução passam a receber um subsídio diário se estiverem doentes ou tiverem sofrido algum tipo de acidente. Semelhante a uma baixa médica a que os trabalhadores incluídos no regime de Segurança Social têm direito.

“Os advogados, solicitadores e agentes de execução irão passar a beneficiar de um Plano de Proteção de Rendimentos que lhes garantirá o pagamento de um subsídio diário em situação de incapacidade temporária absoluta por doença ou acidente, caso a proposta da direção da CPAS seja votada favoravelmente no Conselho Geral da CPAS do próximo dia 27 de outubro”, referia a CPAS em comunicado. Segundo a direção da CPAS, “este plano vai dar resposta ao problema dos profissionais liberais, advogados, agentes de execução e solicitadores”.

No ano de 2019, a instituição teve um lucro de 18 milhões de euros, de acordo com o relatório e contas da CPAS de 2019 aprovado a 29 de junho. Um resultado conhecido numa altura em que o sistema autónomo face ao regime geral da Segurança Social estava a ser alvo de muitas críticas por não garantir aos profissionais os apoios mínimos em caso de baixa por doença ou em caso de licenças de parentalidade.

“Os indicadores relativos ao exercício de 2019 atestam um desempenho muito positivo da CPAS no plano económico, financeiro e de sustentabilidade, com desafios estruturais e conjunturais vários de curto, médio e longo prazo que exigem rigor, prudência e responsabilidade na gestão. O resultado líquido do exercício foi positivo em 18 milhões e 681 mil euros”, dizia o relatório.

A CPAS mudou de direção no final de 2019. Em fevereiro, o atual presidente, Carlos Pinto de Abreu — que tem na sua equipa Victor Alves Coelho, Catarina Mascarenhas, Susana Afonso e José Manuel Oliveira –, garantia a sustentabilidade do sistema, em entrevista à Advocatus. Estes resultados provavam isso mesmo.

Mas apesar da saúde financeira da CPAS, em plena pandemia, foram várias as queixas públicas do setor face à falta de apoios para os advogados e também solicitadores que deixaram de ter rendimentos.

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Galp cai mais de 5% em bolsa. Já perdeu metade do valor este ano

As ações da Galp Energia estão em forte queda na bolsa. Só esta semana, em que revelou prejuízos, já desvalorizou 14% para mínimos de mais de uma década.

A Galp Energia GALP 0,43% está a perder valor em bolsa. Nos primeiros nove meses do ano passado, a petrolífera tinha lucrado 403 milhões de euros. Este ano, no mesmo período, perdeu 45 milhões de euros e está a ser castigada na bolsa.

Os resultados foram apresentados na segunda-feira, antes da abertura dos mercados, e deste então que a Galp não vê ganhos na praça portuguesa. Esta quarta-feira, a desvalorização ultrapassa 5% e os títulos já estiveram a cotar abaixo dos 7 euros.

Pelas 9h00, as ações negociavam precisamente nos sete euros cada título, um valor que não era visto há mais de uma década, desde o final de 2009. Além disso, só esta semana, depois de prestar contas aos investidores, a companhia liderada por Carlos Gomes da Silva já afundou 14% em bolsa.

Evolução das ações da Galp Energia em Lisboa:

Apesar do aumento da produção de petróleo este ano, a Galp Energia viu os preços da matéria-prima recuarem nos mercados internacionais. A pandemia e a “guerra” do petróleo fizeram mossa na empresa, que já perdeu mais de metade do seu valor desde 1 de janeiro.

Apesar deste cenário negro em tempos de crise, há quem veja uma oportunidade. Segundo a Reuters, esta quarta-feira, a Société Générale reviu em alta a sua recomendação sobre as ações da Galp Energia de “manter” para “comprar”.

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Apple prepara motor de busca alternativo à Google

A Apple está a desenvolver um motor de busca alternativo ao da Google. Estima-se que metade do volume de pesquisas do Google seja canalizado a partir do iPhone.

O Google processa seis mil milhões de pesquisas a cada dia. Mas uma boa parte deste volume poderá estar sob ameaça de um dos próprios parceiros da multinacional: a Apple está a desenvolver um motor de busca alternativo, que poderá vir a ser a principal ferramenta de pesquisa nos dispositivos da marca que fabrica o iPhone.

A notícia foi avançada pelo Financial Times (acesso pago) e, de acordo com o jornal, a novidade poderá estar bem mais avançada do que se possa supor. Com a chegada do iOS 14, os iPhones já são capazes de processar algumas pesquisas online sem recorrer ao motor de busca da Google, uma funcionalidade introduzida de forma subtil na última atualização ao sistema operativo.

Esta novidade surge uma semana depois de o Departamento de Justiça dos EUA ter acusado a Google de proteger ilegalmente um monopólio nas pesquisas. No centro da acusação está o contrato multimilionário entre a Google e a Apple para que o Google.com seja o motor de busca predefinido no browser Safari.

Segundo estimativas da Justiça norte-americana, cerca de metade do volume de pesquisas no Google.com é canalizado a partir do iPhone por via deste contrato. Os procuradores consideram que, ao pagar cerca de 11 mil milhões de dólares por ano à Apple para ser a escolha principal nos iPhones, a Google gera receitas por via da publicidade nas pesquisas, conseguindo firmar outros contratos semelhantes com fabricantes de telemóveis, operadoras, browser e outras entidades da economia digital.

O Financial Times recorda que, há dois anos e meio, a Apple contratou John Giannandrea, um especialista em pesquisas que até então trabalhava na Google. Na altura, a contratação foi anunciada para acelerar as capacidades de inteligência artificial do assistente virtual Siri.

Apesar de algumas pesquisas da Siri ainda passarem pelo Google, o ECO confirmou que as pesquisas feitas a partir do ecrã dos widgets do iPhone já não surgem com a indicação “Google”, sugerindo que são processadas pela própria Apple. O motor de busca no topo do ecrã dos iPhones, que tem a indicação “Pesquisa”, é também capaz de sugerir termos com base no que o utilizador está a escrever, uma tecnologia popularizada no motor de busca da Google.

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200 aeroportos europeus podem falir por causa da pandemia

Dos 740 aeroportos comerciais do Velho Continente, 193 estarão à beira da insolvência, se o final do ano não for sinónimo de recuperação no tráfego de passageiros.

Quase 200 aeroportos europeus estão em risco de terem de fechar as suas portas, nos próximos meses, face ao colapso da aviação civil causado pela pandemia de coronavírus. Segundo adianta esta quarta-feira o The Guardian, a divisão europeia do Conselho Internacional de Aeroportos (ACI) estima que, se o final do ano não for sinónimo de recuperação do tráfego de passageiros, 193 dos 740 aeroportos comerciais do Velho Continente ficarão à beira da insolvência, o que ameaçaria 277 mil postos de trabalho.

De acordo com o líder da divisão europeia da ACI, a opção tomada por vários países de impor confinamento, em vez de reforçar os testes está a ameaçar seriamente os aeroportos, estando as receitas atuais longe de cobrir os custos operacionais. Olivier Jankovec afirma, assim, que os números que estão ser registados antecipam um “quadro dramático” para o futuro da indústria da aviação.

“Em plena segunda vaga [da pandemia], assegurar que as viagens aéreas são seguras continua a ser a nossa principal preocupação. É crucial que reduzamos os riscos de importação e disseminação [do novo coronavírus]; Mas certamente conseguimos reduzir esses riscos com mais eficácia ao testar os passageiros do que ao impor quarentenas”, salienta o mesmo responsável.

A ACI recusou revelar que aeroportos europeus estão em risco de fechar, de modo a evitar o pânico entre os empregados e os viajantes, mas adiantou que estão em causa sobretudo aeroportos regionais, isto é, infraestruturas mais pequenas e que têm sido mais afetadas pelo declínio do tráfego de passageiros devido à crise pandémica.

Em setembro, o número de passageiros que passaram pelos aeroportos europeus afundou 75% face ao período homólogo. E a “perda” total desde o início da pandemia já ultrapassou os mil milhões de passageiros.

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Raios UV demoram 3 a 10 horas a eliminar coronavirus nas superficies

  • Lusa
  • 28 Outubro 2020

Este foi o primeiro trabalho do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) publicado numa revista científica internacional sobre a relação do SARS-CoV-2 e um elemento meteorológico.

A radiação solar ultravioleta (UV) demora entre três a dez horas a eliminar o novo coronavírus das superfícies exteriores no verão, em Lisboa, e mais de 20 horas no inverno, segundo um estudo de investigadores portugueses.

O trabalho, a que a Lusa teve acesso, conseguiu demonstrar a eficácia da radiação UV na eliminação do novo coronavírus nas superfícies em várias latitudes, definindo valores para cidades como Lisboa, São Paulo (Brasil) ou Viena (Áustria).

A investigação arrancou durante o confinamento, resultou da cooperação entre o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a Universidade de Medicina Veterinária de Viena (Áustria) e o Centro de Investigação em Tecnologias e Serviços de Saúde da Universidade do Porto e pretende ajudar a definir e ajustar políticas públicas.

“Construímos mapas da radiação solar UV que chega à superfície da Terra, a qual é efetiva para a inativação do vírus. Embora fosse de há muito conhecido o efeito germicida da radiação UVC, faltava saber até que ponto a radiação solar UV que atinge a superfície do globo (UVA e UVB) era capaz de inativar o SARS-CoV-2. Era uma suspeita, mas nunca se tinha avançado para verificar”, explica à Lusa a investigadora do IPMA Fernanda Carvalho.

“Quando falávamos que a radiação ultravioleta podia ter um papel importante na inativação pensava-se que era apenas a ultravioleta C, usada a nível laboratorial para esterilizar superfícies, mas concluímos que a radiação solar que atinge a superfície da Terra também desempenha essa tarefa”, explicou.

Este foi o primeiro trabalho do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) publicado numa revista científica internacional sobre a relação do SARS-CoV-2 e um elemento meteorológico, neste caso a radiação solar.

Fernanda Carvalho explicou o caminho seguido pelos investigadores neste trabalho, exemplificando: “Temos um período entre março a outubro, que é coincidente de maneira geral no continente e ilhas, e no qual o índice ultravioleta é igual ou superior a seis (Alto). Em Lisboa, por exemplo, no verão, em três a dez horas o vírus é eliminado pela radiação UV”. “No inverno, temos tempos para esterilização superiores a 20 horas. Um dia não chega para esterilizar superfícies no exterior”, disse a especialista.

Fernanda Carvalho dá ainda outros dois exemplos: “Em São Paulo, no verão, a radiação ultravioleta leva entre meia hora a oito horas a eliminar o vírus. No inverno pode demorar um pouco mais, cerca de dez horas, mas o inverno deles vai até ao limite superior do nosso verão”.

Noutras latitudes o efeito da radiação solar UV na eliminação do coronavirus é diferente. Segundo as conclusões a que os investigardes chegaram, em Viena (Áustria) – um dos autores do estudo é austríaco – a esterilização demora entre três a 30 horas e, no inverno, o período de tempo é superior a 100 horas.

A intenção deste trabalho é ajudar a definir políticas públicas, ajustando-as para a época: “Se calhar, não interessava estar muito preocupado no verão a desinfetar superfícies expostas ao sol na praia, como mobiliários de esplanadas, pois a radiação solar UV faz essa tarefa, mas seria importante concentrar esforços no período depois do pôr do sol”, explicou a especialista.

Se calhar faz mais sentido ter uma política mais restritiva quando não há luz solar, tanto no verão como no inverno, já que agora estamos a caminhar muito rapidamente para a diminuição quer da intensidade, quer do número de horas com radiação solar; logo, aumenta o número de horas necessárias para o vírus ser inativado”, acrescentou.

Fernanda Carvalho diz que, com este estudo, se provou que, de todos os trabalhos feitos sobre a influência dos fatores meteorológicos sobre o novo coronavírus, a radiação solar UV é a mais eficaz na inativação do vírus.

“A humidade e a temperatura condicionam o vírus, mas através do comportamento das pessoas, pois quando está mais frio as pessoas estão mais em espaços fechados e, logo, há maior contágio”, afirmou.

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Nas notícias lá fora: Apple, aeroportos e pensões

  • ECO
  • 28 Outubro 2020

A Apple está a preparar uma alternativa ao motor de busca da Google. E há quase 200 aeroportos europeus em risco de falência.

Vem aí uma alternativa a motor de busca da Google e será assinada pela Apple. Na Europa, há quase 200 aeroportos em risco de falência por causa da pandemia e Espanha vê subir em mais de 3% os custos das pensões. Os lucros da Microsoft dispararam, mas a crise pandémica cortou os resultados da Prisa para metade.

Financial Times

Apple prepara alternativa ao Google

A Apple está a preparar um motor de busca próprio que poderá ser a alternativa da marca ao Google.com. Atualmente, o Google é o motor de pesquisa predefinido nos iPhones, mas o contrato multimilionário entre as duas tecnológicas foi posto em causa na recente acusação do Departamento de Justiça contra a empresa da Alphabet. O iOS 14 introduziu já uma novidade pouco evidente: algumas pesquisas feitas a partir do ecrã principal do iPhone já mostram resultados da própria Apple. Estima-se que metade do tráfego do Google.com seja canalizado a partir do iPhone.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

The Guardian

200 aeroportos europeus podem falir por causa da pandemia

Quase 200 aeroportos europeus estão em risco de falência face ao colapso da aviação civil causado pela pandemia de coronavírus. De acordo com a divisão europeia do Conselho Internacional de Aeroportos, dos 740 aeroportos comerciais no Velho Continente, 193 estarão sob ameaça de insolvência nos próximos meses, se o tráfego de passageiros não começar a recuperar. Os aeroportos em risco empregados 277 mil trabalhadores.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Espanha deverá gastar 163 mil milhões com pensões em 2021

No próximo ano, deverão sair dos cofres espanhóis 163 mil milhões de euros para pagar pensões. Este valor representa um salto de 3,2% face a 2020 e corresponde a 35,8% da despesa prevista para 2021. A generalidade dos pensionistas terá um aumento de 0,9%, enquanto as pensões não contributivas beneficiarão de um reforço de 1,8%. Aos custos associados com estas medidas é preciso somar o número de novas pensões que se estimam vir a ser atribuídas em 2021 para chegar à despesa total.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Lucro da Microsoft supera expectativas e dispara 30%

A Microsoft fechou o primeiro trimestre do seu exercício fiscal com lucros de 13,9 mil milhões de dólares, isto é, cerca de 11,75 mil milhões de euros. Esta é uma subida homóloga de 30%. As receitas superaram as expectativas dos analistas, tendo aumentado 12% face ao período homólogo para 37,15 milhões de dólares, isto é, 31,4 milhões de euros. Os serviços de cloud continuam a destacar-se, tendo as receitas disparado 20% para 13 mil milhões de dólares, isto é, cerca de 11 mil milhões de euros.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Pandemia corta resultados da Prisa para metade

A pandemia de coronavírus contaminou as contas da Prisa até setembro, período em que o grupo, que detém títulos como o El País e o Cinco Días, registou um resultado operacional de 82 milhões de euros, ou seja, uma quebra para metade face ao exercício anterior. A empresa, que comunicou os resultados esta quarta-feira à CNVM, calcula que o impacto da pandemia no Ebitda seja de 119,4 milhões de euros. Parte do impacto foi mitigado pelos esforços de contenção de custos, que executou cerca de 80% do plano de contingência estabelecido para este efeito. O grupo prevê que as poupanças superem os 40 milhões de euros no final do ano.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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Bolsas europeias em forte queda. Galp afunda mais 4%

As bolsas europeias enfrentam novamente um dia de fortes quedas e Lisboa não escapa à tendência. A Galp Energia está a cair mais de 4% e já desvalorizou 12% esta semana.

As bolsas estão novamente em forte queda e Lisboa não escapa à tendência. Os investidores estão a vender ações perante a possibilidade de novas restrições na Europa, face ao aumento expressivo das infeções por Covid-19 na região.

O Stoxx 600 cai 0,8%, mas por todo o continente as quedas nas principais bolsas são mais expressivas. Na Alemanha, o DAX perde 1,8%. Em França, o CAC-40 afunda 2%. O espanhol IBEX recua 1,4%. O britânico FTSE 100 cai 1,2% e já negoceia em mínimos de abril. O português PSI-20 segue na mesma linha, recuando 1,72%, para 3.909,46 pontos.

É o terceiro dia consecutivo de quedas expressivas para a bolsa nacional, que só esta semana já perdeu mais de 5% do seu valor. O índice está sob pressão de algumas das maiores cotadas portuguesas, como Galp Energia, BCP e a família EDP.

Na semana em que apresentou prejuízos de 45 milhões de euros relativos aos primeiros nove meses do ano, a Galp Energia volta a ser castigada em bolsa com uma queda de 4,27%, para 7,08 euros. Os investidores já levaram a petrolífera a uma queda superior a 12% esta semana perante os resultados pouco satisfatórios.

Evolução das ações da Galp em Lisboa:

O banco BCP também está sob pressão das perspetivas mais negativas sobre a economia europeia. Os títulos recuam 3,16%, para 7,05 cêntimos.

No setor da energia, a EDP apresenta uma queda de 2,18%, para 4,22 euros por ação, enquanto a EDP Renováveis desvaloriza 1,14%, para 15,56 euros. No retalho, a Jerónimo Martins perde 1,63%, para 14,15 euros, enquanto a construtora Mota-Engil surge entre os piores desempenhos, com uma perda de 3,67% em bolsa, para 1,102 euros cada título.

Em contrapartida, a Nos está a evitar uma queda mais expressiva da bolsa portuguesa. A operadora de telecomunicações liderada por Miguel Almeida avança 0,96%, para 2,94 euros.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h29)

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Centro europeu alerta para aumento das hospitalizações em Portugal

  • Lusa
  • 28 Outubro 2020

“Estamos a assistir a um aumento em Portugal em termos de taxas de hospitalização e está a surgir um pouco mais tarde do que noutros países” europeus, afirma em entrevista responsável do ECDC.

O Centro Europeu para Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alerta para o aumento nos internamentos em Portugal devido à covid-19, avisando que este poderá apenas “o início” se as autoridades portuguesas não atuarem para conter o vírus.

“Estamos a assistir a um aumento em Portugal em termos de taxas de hospitalização e está a surgir um pouco mais tarde do que noutros países” europeus, afirma em entrevista à Lusa o diretor do departamento de Vigilância do ECDC, Bruno Ciancio.

De acordo com o especialista, “é importante que o país considere que este é apenas o início” da subida do número de internamentos por infeções com o novo coronavírus, que tem vindo a acentuar-se desde princípios de outubro.

Bruno Ciancio defende, por essa razão, que “muito deve ser feito [em Portugal] para baixar essa taxa antes que tenha um grande impacto na população”, nomeadamente aumentando a capacidade dos sistemas de saúde e introduzindo medidas de contenção mais direcionadas.

Portugal é, aliás, um dos 22 países europeus que o ECDC classifica como estarem a “registar tendências que são preocupantes”, por estarem a enfrentar “não só um aumento do número de casos, mas também de taxas de hospitalização e de mortalidade”, explica o especialista à Lusa.

O país ultrapassou a 8 de outubro a barreira dos 1.000 novos casos diários e está agora a registar mais de 3.000 infeções diárias.

Esta tem sido uma tendência registada em praticamente todos os países europeus, sendo que os piores em termos de taxas de notificação são Bélgica, República Checa, França, Holanda, Espanha e Reino Unido. Já em termos de mortalidade, os países com maiores taxas são Bélgica, República Checa, Hungria, Polónia, Roménia e Espanha.

“O que estamos a assistir agora na Europa é a uma situação em que há uma rápida deterioração, do ponto de vista epidemiológico, e todos dias vemos o dobro do número de novos casos da América, por exemplo”, assinala Bruno Ciancio.

Dados do ECDC revelam que, por dia, estão a registar-se cerca de 250 mil novos casos na Europa e mais de 2.000 mortes. “Esta é uma situação que requer atuações rápidas”, insiste o especialista.

Bruno Ciancio diz, também, que este aumento exponencial já era esperado pela agência europeia após o relaxamento das severas medidas de contenção implementadas na primavera. “Este aumento era previsível porque a razão pela qual a taxa de transmissão estava baixa no verão era porque muitas medidas tinham sido adotadas previamente, durante a primavera, até maio e junho”, concretiza.

O especialista conclui, assim, que “este é um vírus bastante previsível” e que, por isso, “a variação a incidência está altamente relacionada com as medidas aplicadas e com o cumprimento dessas medidas”.

Sediado na Suécia, o ECDC tem como missão ajudar os países europeus a dar resposta a surtos de doenças.

Em todo o mundo, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 1,1 milhões de mortos e mais de 43,5 milhões de casos de infeção. Em Portugal, morreram 2.371 pessoas dos 124.432 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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SNS já está a enviar doentes com Covid-19 para o privado

  • ECO
  • 28 Outubro 2020

No norte do país há já um hospital privado com dez doentes infetados encaminhados pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS) por incapacidade de dar resposta à elevada afluência dos últimos dias.

O Serviço Nacional de Saúde (SNS) já está a encaminhar doentes com Covid-19 para o setor privado. O caso é reportado esta quarta-feira pelo Público (acesso condicionado), que refere que há pelo menos uma unidade privada no norte do país que está a receber pacientes enviados pelo público por falta de capacidade para dar resposta à elevada afluência.

Em causa está o Hospital Escola Fernando Pessoa, em Gondomar, que na terça-feira tinha já dez doentes internados com Covid-19 e que assegura ter condições para receber outros 20 doentes infetados. O envio resultou inicialmente de um contacto do Centro Hospitalar Tâmega e Sousa, que começou a transferir estes doentes por não estar a conseguir dar resposta ao aumento de casos nos últimos dias.

Segundo o Público, o referido hospital privado em Gondomar já tinha um acordo com o Centro Hospitalar Tâmega e Sousa. Mas, na semana passada, a Administração Regional de Saúde do Norte acionou também a convenção que existe desde abril e que possibilita o encaminhamento ao privado de doentes com Covid-19.

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