Mercadona aposta na economia circular e reduz 700 toneladas de plástico virgem por ano

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  • 8 Março 2021

A cadeia de supermercados espanhola introduziu uma nova garrafa de sumo recém-espremido feita 100% com plástico reciclado, no seguimento da sua Estratégia 6.25.

A Mercadona está a desenvolver diferentes ações que formam a sua Estratégia 6.25 para a redução do plástico nas suas embalagens e a gestão adequada dos resíduos de plástico que se geram nas lojas, no âmbito do seu compromisso em cuidar do planeta.

Para levar este objetivo, a cadeia de supermercados espanhola tem apostado em estratégias como a eliminação do plástico e substituição por outros materiais, a redução, a reutilização ou a incorporação de material reciclado para reduzir o uso de materiais virgens (produzidos com combustíveis fósseis).

O mais recente exemplo é o caso das garrafas para embalar sumo de laranja recém-espremido. A empresa introduziu em todas as lojas uma nova garrafa feita 100% com plástico reciclado, evitando assim 700 toneladas de plástico virgem por ano e promovendo a economia circular. A nova embalagem é também reciclável, em linha com outro dos compromissos que a Mercadona assumiu com a Estratégia 6.25: que todas as suas embalagens possam ser recicladas e ter uma segunda vida.

As novas garrafas estão disponíveis em três formatos (1 l, 500 ml e 250 ml) e têm um pictograma que indica o contentor no qual as garrafas devem ser depositadas para reciclagem, neste caso, o amarelo, para embalagens.

As novas garrafas feitas com material reciclado.

Investimento de mais 140 milhões de euros na Estratégia 6.25

A Estratégia 6.25, que tem o triplo objetivo de até 2025 reduzir 25% do plástico, tornar todas as embalagens de plástico recicláveis e reciclar todos os resíduos de plástico gerados nas suas instalações, está a ser implementada através de seis ações que envolvem mudanças em diferentes processos da empresa, desde redesenhar as embalagens do futuro em coordenação com os fornecedores, a adaptação das lojas e logística, a gestão de resíduos, etc. No total, a empresa prevê investir 140 milhões de euros nos próximos quatro anos para concretizar todas as ações que integram esta estratégia.

Em janeiro último foi alcançado o primeiro marco da estratégia: eliminar os sacos de plástico de uso único em todas as secções das suas lojas. A Mercadona disponibiliza agora sacos compostáveis, feitos de fécula de batata, que devem ser depositados no contentor de lixo orgânico. Esta informação está indicada através do pictograma incluído nos sacos, com a intenção de informar os clientes de como fazer a separação e reciclagem adequada dos seus resíduos. Este símbolo foi também incorporado nos restantes sacos na linha de caixas, onde a Mercadona dispõe de três opções de sacos reutilizáveis e sustentáveis. O cumprimento desta primeira ação da Estratégia 6.25 representa uma redução de 3.200 toneladas de plástico por ano.

A empresa começou a trabalhar nesta estratégia em 2019 e conta com uma equipa de trabalho que coordena todas as áreas de atuação.

Mercadona adapta um total de 72 lojas em Espanha e Portugal ao modelo de Loja 6.25, que será alargado a toda a cadeia durante 2021

Estas lojas, onde é possível observar os avanços da Estratégia 6.25, têm como objetivo ouvir a opinião de clientes e colaboradores sobre todas as ações que a empresa está a desenvolver nesta área. Neste período, foram recebidas mais de cinco mil opiniões e sugestões, tanto de clientes como de colaboradores, que ajudam a melhorar a aplicação das diferentes ações definidas para reduzir o plástico e promover a economia circular.

A empresa disponibiliza informações atualizadas sobre a Estratégia 6.25 na secção “Cuidemos do Planeta” do seu site corporativo.

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Governo já emprestou 800 milhões para reabilitação de edifícios

Através do IFRRU2020, o Governo já concedeu mais de 800 milhões de euros em financiamento para reabilitar edifícios, num total de 285 projetos.

O Governo já emprestou, com ajuda de fundos comunitários, mais de 800 milhões de euros para a reabilitação de edifícios, através do Instrumento Financeiro de Reabilitação e Revitalização Urbana (IFRRU). Em comunicado, o ministério de Pedro Nuno Santos afirma que esta iniciativa já permitiu financiar 285 projetos, a maioria promovida por empresas.

Nem a pandemia travou a atuação do IFRRU. De acordo com o Ministério da Habitação e das Infraestruturas, este programa soma já 125 contratos para habitação e 144 para atividades económicas, sendo os restantes destinados a equipamentos de utilização coletiva ou de apoio social e cultural, incluindo equipamentos públicos para residência de estudantes. De todos os contratos assinados, 48 têm já os projetos concluídos.

O financiamento pode ser atribuído a empresas (que representam a maioria dos contratos), a IPSS ou a autarquias. No que toca a municípios, são já 81 aqueles que receberam financiamento para projetos através do IFRRU.

O IFRRU 2020 é o maior programa de incentivo à reabilitação urbana do país, tendo sido prorrogado até 2023 e a sua dotação reforçada em dez milhões de euros. Tem, agora, 1.400 milhões de euros para intervenções que se destinem à reabilitação integral de edifícios com idade igual ou superior a 30 anos, de espaços e unidades industriais abandonadas e ainda a intervenções em frações privadas inseridas em edifícios de habitação social.

Este ano, diz o ministério de Pedro Nuno Santos, para a maior parte de dotação pública foi fixada uma taxa fixa de 0%, “o que constitui uma oportunidade única para candidaturas ao IFRRU 2020”.

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Nos e AWS lançam acelerador de startups focado no 5G

  • Lusa
  • 8 Março 2021

A Nos e a Amazon Web Services vão promover projetos ligados ao 5G por via de um novo "Acelerador", lançado esta segunda-feira. Inscrições já estão abertas.

A Nos e a Amazon Web Services (AWS) lançaram um “Acelerador 5G” para impulsionar startups com ideias e negócios que possam ser potenciados pela quinta geração de rede de comunicações, cujas inscrições terminam em 11 de abril. O programa tem o apoio da Startup Lisboa.

“Com velocidades muito mais rápidas, baixa latência e com a capacidade de ligar milhões de equipamentos e dispositivos entre si, o 5G será um dos principais impulsionadores da economia digital”, refere a operadora liderada por Miguel Almeida, num comunicado.

“A Nos, enquanto operador de telecomunicações líder na inovação, e a AWS lançam um programa que vai desafiar as startups com atividade em Portugal a tirarem partido da tecnologia 5G, para desenvolverem as suas ideias de negócio”, acrescenta.

A Nos e a AWS pretendem “apoiar a construção de um ecossistema de inovação e de empreendedorismo 5G em Portugal, liderando a transformação digital e potenciando a criação de oportunidades associadas à nova tecnologia móvel”, salientam as tecnológicas.

A este acelerador podem concorrer startups nacionais e estrangeiras com operação em Portugal “que tenham um modelo de negócio que possa ser potenciado pela tecnologia 5G ou que pretendam explorar e desenvolver novos modelos de negócio a partir desta tecnologia”.

As startups selecionadas irão beneficiar “da exposição a potenciais investidores, entre o quais a Armilar Venture Partners, entidade que gere o Fundo de Capital de Risco ‘Nos 5G'”. Além disso, terão também acesso a sessões com mentores técnicos e de negócio da Nos e da AWS e a uma oferta de serviços da Amazon Web Services que pode ir até 100 mil euros, através do programa AWS Activate.

“O grande vencedor receberá um prémio monetário de 7.500 euros e acesso direto à incubação na Startup Lisboa”, refere a Nos.

O programa Acelerador 5G tem a duração de sete semanas e é composto por webinars, sessões de mentoria e momentos de acompanhamento individual de cada projeto, entre outros, terminado em 30 de junho com “a dinamização de um Demo Day e a apresentação pública dos projetos finalistas a potenciais parceiros e investidores”.

Todos os projetos que integrem este programa têm “desde logo acesso a oportunidades de inovação colaborativa seja diretamente com a Nos e com a AWS, ou com clientes das mesmas, assim como acesso a parceiros e mentores especialistas, incluindo a rede de mentores da Startup Lisboa”.

A Nos sublinha que esta iniciativa vem reforçar a sua aposta “no ecossistema de empreendedorismo 5G nacional, depois da constituição do Fundo de Capital de Risco NOS 5G no final de 2019, com uma dotação de 10 milhões de euros”.

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Morreu Nuno Fernandes Thomaz, ex-vice presidente do CDS

  • ECO e Lusa
  • 8 Março 2021

Morreu Nuno Fernandes Thomaz, presidente da Fundação Alfredo de Sousa e antigo vice-presidente do CDS no tempo de Manuel Monteiro. Tinha 77 anos.

Morreu Nuno Fernandes Thomaz, gestor e antigo vice-presidente do CDS no tempo de Manuel Monteiro. A notícia foi avançada pela SIC Notícias e pelo Dinheiro Vivo e confirmada pelo ECO.

Com 77 anos de idade, Nuno Fernandes Thomaz estava doente há algumas semanas, tendo falecido durante a madrugada, alegadamente vítima de Covid-19.

Foi gestor do grupo Nutrinveste, presidente do Conselho da Faculdade de Economia da Nova SBE e era presidente da Fundação Alfredo de Sousa desde 20 de maio de 2019.

“Fiel intérprete da direita social e popular”

O presidente do CDS-PP lamentou, esta segunda-feira, a morte do antigo vice-presidente do partido Nuno Fernandes Thomaz e recordou-o como “um fiel intérprete da direita social e popular” e um “generoso protagonista das suas causas“.

“O CDS lamenta profundamente a morte de Nuno Fernandes Thomaz”, lê-se numa nota enviada à comunicação social, na qual a direção do CDS-PP “endereça o seu pesar e presta uma sentida homenagem” a “todos os que com ele tiveram o privilégio de trabalhar, aos seus companheiros de partido e, em especial, à sua família”.

O líder centrista salienta que “para além da sua diversificada participação cívica e da fidelidade à matriz democrata-cristã com que exerceu as diversas funções de topo a que foi chamado na sua vida profissional, Nuno Fernandes Thomaz foi um ativo dirigente nacional do CDS e um generoso protagonista das suas causas”.

“O partido guarda dele a memória de um homem intransigente na defesa dos seus valores mas extremamente cordato e gentil na forma como se impunha, e recorda-o como um fiel intérprete da direita social e popular que, ainda hoje, queremos representar”, realça igualmente Francisco Rodrigues dos Santos.

Marcelo recorda “homem de causas”

O chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, lamentou, esta segunda-feira, a morte do antigo vice-presidente do CDS-PP Nuno Fernandes Thomaz, recordando-o como um “homem de causas”, com “brilhante carreira na gestão privada“.

Numa nota publicada no site oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa manifesta tristeza pela morte de Nuno Fernandes Thomaz e apresenta condolências à sua família e amigos. “Nascido em 1945, Nuno Fernandes Thomaz formou-se em direito pela Universidade de Lisboa, tendo percorrido ao longo da vida uma brilhante carreira na gestão privada, em Portugal e no Brasil, destacando-se nos setores financeiro, agroalimentar, saúde e comunicações“, lê-se na nota.

Nesta mensagem de pesar, o Presidente da República recorda Nuno Fernandes Thomaz como um “homem de causas”. “Destacou-se na política nacional na década de 1990, tendo sido vice-presidente do CDS. Nos últimos anos, abraçou a presidência do Conselho da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa e da Fundação Alfredo de Sousa, a ela ligada”, acrescenta.

(Notícia atualizada às 20h52 com mais informação)

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Outros países da União Europeia podem bloquear exportações de vacinas, avisa Von der Leyen

  • Lusa
  • 8 Março 2021

Ursula von der Leyen referiu, em entrevista a um diário alemão, que o caso do bloqueio da exportação de 250.000 doses da vacina para a Austrália pelo Governo italiano “não foi um caso isolado”.

A presidente da Comissão Europeia avisou esta segunda-feira que outros países poderão seguir o exemplo da Itália e bloquear as exportações de vacinas da Covid-19 e disse esperar um reforço na entrega pelas farmacêuticas no segundo semestre.

O caso do bloqueio da exportação de 250.000 doses da vacina para a Austrália pelo Governo italiano “não foi um caso isolado”, disse Ursula von der Leyen, numa entrevista a um diário alemão.

Roma invocou, na quinta-feira, a escassez de doses na União Europeia (UE) e uma situação não urgente na Austrália como argumento para a decisão de não autorizar a exportação de um lote de 250 mil doses da vacina desenvolvida pela AstraZeneca/Oxford e que tinham sido produzidas com essa finalidade numa fábrica da farmacêutica em Itália.

Numa outra entrevista a outro jornal alemão, Von der Leyen salientou esperar que quase 100 milhões de doses por mês da vacina da Covid-19 sejam entregues no segundo trimestre na UE, onde os programas de imunização estão a decorrer a um ritmo muito lento.

“Esperamos uma média de quase 100 milhões de doses por mês no segundo trimestre e um total de 300 milhões até ao final de junho”, sublinhou Ursula von der Leyen.

A presidente da Comissão salientou esperar que 50 milhões de doses sejam entregues ainda em março, sendo que até agora a UE – com uma população de quase 748 milhões de habitantes – recebeu apenas 51,5 milhões de doses de vacinas desde o final de dezembro.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.593.872 mortos no mundo, resultantes de mais de 116,7 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

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Sotheby’s Realty quer recrutar 30 pessoas no Porto até final do ano

Para reforçar a sua posição no Porto, a empresa vai aumentar a equipa, bem como o portefólio de imóveis. Além disso, prepara-se para abrir uma segunda loja na cidade Invicta.

A Sotheby´s Realty quer reforçar a sua posição na cidade do Porto com a contração de 30 colaboradores até ao final do ano. Para isso, a empresa vai realizar um “Talent Day”, que servirá para apresentar a empresa e as oportunidades de emprego aos potenciais interessados, no dia 18 de março. Os novos elementos irão reforçar as equipas comerciais.

“Procuramos pessoas ambiciosas, com espírito de equipa e orientadas para objetivos. As pessoas que vierem trabalhar connosco podem contar com formação constante, ferramentas de apoio ao marketing e um portfólio de clientes de elevado perfil”, diz Pedro Pinheiro, diretor e partner da Sotheby’s no Porto, em comunicado.

Para participar no “Talent Day”, os interessados têm apenas de preencher o formulário disponível neste link.

Além de aumentar a equipa, a Sotheby’s International Realty pretende crescer o portefólio atual de mais de 900 imóveis de luxo na região. “Já em tempo de pandemia, a empresa angariou vários empreendimentos, destacando-se Matosinhos Real, Portas do Parque, Condomínio das Artes, Soul, Port Hillside Residences, entre outros”, lê-se em comunicado.

Por outro lado, em abril, a empresa deverá abrir uma segunda loja na Invicta, com um maior foco nos clientes estrangeiros. “Depois de seis anos no Porto, a nossa presença está cada vez mais consolidada. Em 2021 vamos reforçar a nossa presença na cidade através da abertura de uma segunda loja nova loja na Baixa do Porto. Este deverá ocorrer em abril, se a evolução pandémica assim o permitir”, refere Pedro Pinheiro.

Pedro Pinheiro é diretor e partner da Portugal Sotheby’s no Porto

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Assessoria aos juízes já deveria ter avançado “há muito”, diz Juiz desembargador Eurico Reis

  • Lusa
  • 8 Março 2021

Eurico Reis, juiz desembargador, considera “crucial” a assessoria técnica e jurídica aos juízes, sublinhando que este processo já devia ter avançado há muito.

O juiz desembargador Eurico Reis considera “crucial” a assessoria técnica e jurídica aos juízes, sublinhando que este processo já devia ter avançado há muito.

Em entrevista à Lusa, Eurico Reis, que preside à Secção de Propriedade Intelectual, Concorrência, Regulação e Supervisão do Tribunal da Relação de Lisboa, sublinhou que, sendo solitário na sua decisão, o juiz precisa, em alguns casos, de apoio técnico em matérias muito especializadas, mas também em áreas jurídicas, sobretudo quando estão em causa normas nacionais e internacionais.

Há certas coisas que escapam de facto àquilo que é a especialidade do juiz, que é o direito, e nós precisamos de assessorias nessas matérias”, de “pessoas que possam ter uma visão semelhante à do juiz, visão de fora, digamos a visão do pássaro que está a pairar por cima do problema”, declarou.

Por outro lado, em matérias como a Concorrência, Regulação e Supervisão e a Propriedade Intelectual (em particular as patentes) “as normas que se aplicam não são só as nacionais” e o juiz ou a juíza “precisa de apoio”, acrescentou.

As assessorias jurídicas e técnicas nos tribunais estão previstas desde a aprovação do regulamento que se seguiu à Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ), de março de 2014, sem que a medida tenha sido implementada até ao momento.

Numa resposta à Lusa, no início de dezembro de 2020, o Conselho Superior da Magistratura (CSM) afirmava ter conseguido orçamentar em 2019 a verba necessária para implementar esta medida e anunciou a aprovação da proposta para abertura do concurso para Assessoria Técnica para as 23 Comarcas do país.

Questionado, três meses depois, sobre o andamento do concurso que previa a abertura de 54 vagas para especialistas nas áreas jurídicas, economia/gestão, contabilidade/finanças e psicologia, o CSM afirma que este se encontra “a decorrer, pelo que ainda não existiu qualquer colocação”.

Lamentando o “arrastar” da situação, Eurico Reis sublinha que há uma “incompreensão acerca de qual é o papel de um assessor”.

Para o juiz, entre os “grãos de areia” que emperram o processo conta-se ainda “alguma relutância dos próprios juízes em aceitarem um estranho”, realçando que a questão da confiança é também um elemento “muito relevante”.

A questão das assessorias jurídica e técnica, nomeadamente contabilística e financeira, tem sido levantada, nomeadamente, pelas juízas do Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão (TCRS), em Santarém, que julga processos de grande complexidade, alguns dos quais chegam já próximos da prescrição.

Eurico Reis salientou a importância de, nestes casos, os juízes terem ao seu lado alguém que possa recolher toda a informação de que necessitam para que a decisão seja muito mais rápida.

O juiz desembargador afirmou que, até de um ponto de vista “puramente economicista, a existência de assessores é razoável e justificável”, pelo tempo que o juiz deixa de gastar à procura das informações que são necessárias para a construção da solução jurídica do litígio”.

“A utilidade prática da existência dos assessores nos tribunais é quase evidente”, afirmou, salientando que as duas assessorias – jurídica e técnica – necessárias ao juiz e que facilitam a decisão “promovem a celeridade e são até economicamente vantajosas”.

Uma necessidade que “começa logo na primeira instância”, onde “a pressão sobre o juiz e a questão da matéria de facto é de primordial importância”, porque o Tribunal da Relação “não julga factos, só direito”, sublinhou.

Recusando falar em concreto sobre as condições em que funciona o TCRS, Eurico Reis salientou que “a sociedade precisa destes tribunais especializados, exatamente porque nestas áreas a decisão em tempo útil é extremamente importante”, mas, afirmou, “é preciso que se deem os ovos para que se façam omeletes”.

“O funcionamento dos tribunais influencia a vida económica do país e a vida de toda a sociedade, para o bem e para o mal (…) Se o funcionamento de determinadas áreas da economia não estiver devidamente regulado, o sistema torna-se ineficaz, porque não existe a concorrência leal e protetora contra os abusos”, afirmou.

“Quando esse controlo sobre potenciais abusos não existe, os abusos acontecem e perdemos todos”, concluiu.

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Wall Street com sessão mista e de olhos postos nos juros da dívida

O tecnológico Nasdaq está a negociar abaixo da linha de água na sessão desta segunda-feira. A contrariar, o Dow Jones e o S&P 500 valorizam.

No arranque da sessão desta segunda-feira, os mercados norte-americanos estão com tendência mista. O S&P 500 e o Dow Jones estão a negociar em “terreno positivo”, enquanto o Nasdaq regista perdas. O Senado norte-americano deu “luz verde” ao pacote de estímulos de 1,9 biliões de dólares proposto pela Administração Biden, o que está a puxar pelos juros das obrigações do Tesouro dos Estados Unidos e a pressionar as cotadas tecnológicas.

O índice de referência em Wall Street, o S&P 500, está a somar 0,06%, para 3.844,39 pontos. Também no verde está o industrial Dow Jones, que valoriza 0,05%, para 31.512.15 pontos. Do outro lado da linha de água, está o tecnológico Nasdaq, que recua 0,12% para 12.904.264 pontos. No arranque da sessão, as cotadas do setor da energia estão a protagonizar os maiores ganhos, enquanto as do setor da tecnologia são as que mais perdem.

O Senado norte-americano aprovou o pacote de estímulos de 1,9 biliões de dólares proposto pelo presidente Joe Biden, o que continua a dar gás aos juros das obrigações a dez anos do Tesouro dos Estados Unidos e a pressionar, consequentemente, as cotadas tecnológicas. Entre os investidores, cresce também a preocupação relativamente ao impacto deste pacote de estímulos na inflação.

Os títulos do Facebook caem 1,03%, para 261,68 dólares, e os da Apple deslizam 3,10%, para 118,32 dólares, com os investidores de olhos postos nas taxas de juro. Também no vermelho está a Tesla, cujas ações perdem 0,22%, para 604,13 dólares.

À Reuters, Sebastien Galy, da Nordea Asset Management, explica que as ações das cotadas tecnológicas estão longe de terem terminado a correção em curso, depois da valorização considerável dos últimos tempos.

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Todos os funcionários escolares e alunos do secundário vão ser testados

  • Lusa
  • 8 Março 2021

O reinício das atividades escolares presenciais vai implicar a testagem, com recurso a testes rápidos de antigénio, de professores, restantes funcionários e alunos do secundário.

A estratégia de rastreio à Covid-19 nas escolas prevê um primeiro teste rápido de antigénio a todos os professores, restantes funcionários e alunos do secundário, que se repete 14 dias depois nos concelhos com mais casos.

Esta é uma das orientações do “Programa de Rastreios laboratoriais para a SARS-CoV-2 nas creches e estabelecimentos de educação e ensino” divulgadas esta segunda-feira pela Direção-Geral da Saúde (DGS), Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGEstE) e Instituto de Segurança Social (ISS).

O reinício das atividades escolares presenciais, suspensas desde o final de janeiro, vai implicar a realização de um teste rápido de antigénio em amostras do trato respiratório superior (exsudado da oro/nasofaringe) a docentes e não docentes de todos os níveis de ensino – desde creches ao ensino secundário – assim como aos alunos do ensino secundário.

Depois do primeiro teste, será “adotada uma estratégia de rastreios periódicos, nos concelhos com uma incidência cumulativa a 14 dias superior a 120/100.000 habitantes” através de testes rápidos de antigénio.

Entre os professores e restantes funcionários será feito um novo teste “14 dias após o primeiro teste”, sendo os seguintes realizados “com uma periodicidade inicial de 28/28 dias, ajustada para um intervalo entre 7/7 a 14/14 dias em função do número de casos identificados nos testes realizados”.

Entre os alunos do ensino secundário, também haverá um intervalo de 14 dias entre o primeiro e o segundo teste.

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Há oito concelhos em risco muito elevado de Covid-19 e nenhum em risco extremo. Veja como está o seu município

  • ECO
  • 8 Março 2021

Portugal já não tem nenhum concelho em risco extremo de Covid-19. Descendo um patamar, há oito municípios em risco muito elevado, mostram os dados da DGS.

Portugal já não tem nenhum concelho em risco extremo de Covid-19. A folha das incidências da Covid-19 por concelho mostra que já não há qualquer município com uma taxa superior a 980 casos por 100 mil habitantes no acumulado dos últimos 14 dias.

Descendo um patamar, há oito municípios em risco muito elevado, com incidências entre 480 e 980, sendo que a incidência máxima é registada no concelho de Resende, onde há 947 casos por cada 100 mil habitantes.

Há ainda 27 municípios em risco elevado (entre 240 e 480 casos), mas a esmagadora maioria encontra-se em risco moderado (entre zero e 240 casos), segundo a informação avançada pela DGS.

Nas últimas 24 horas, foram detetados 365 casos (menor número desde início de setembro) e registadas 25 mortes (menor número desde final de outubro). Mas os internamentos em unidades de cuidados intensivos continuam elevados, acima do patamar de 200 camas ocupadas por doentes com Covid-19.

Esta segunda-feira, os especialistas, reunidos no auditório do Infarmed, apresentaram os critérios para uma pandemia sob controlo e uma proposta de desconfinamento que prevê reabertura de creches e vendas ao postigo. No entanto, o Governo só irá apresentar o plano de desconfinamento oficial a 11 de março.

Veja em que escalão está o seu concelho

Risco extremo

(Nenhum concelho)

Risco muito elevado

Barrancos
Câmara de Lobos
Castanheira de Pêra
Funchal
Manteigas
Penela
Resende
Sobral de Monte Agraço

Risco elevado

Alenquer
Almeirim
Arganil
Arraiolos
Arronches
Bombarral
Cadaval
Castelo de Paiva
Coimbra
Ferreira do Alentejo
Lamego
Machico
Monforte
Montijo
Murtosa
Palmela
Penacova
Penamacor
Ponta do Sol
Rio Maior
Santa Cruz
Santa Marta de Penaguião
Serpa
Sesimbra
Torres Vedras
Vila Nova de Cerveira

Risco moderado

Abrantes
Águeda
Aguiar da Beira
Alandroal
Albergaria-a-Velha
Albufeira
Alcácer do Sal
Alcanena
Alcobaça
Alcochete
Alcoutim
Alfândega da Fé
Alijó
Aljezur
Aljustrel
Almada
Almeida
Almodôvar
Alpiarça
Alter do Chão
Alvaiázere
Alvito
Amadora
Amarante
Amares
Anadia
Angra do Heroísmo
Ansião
Arcos de Valdevez
Armamar
Arouca
Arruda dos Vinhos
Aveiro
Avis
Azambuja
Baião
Barcelos
Barreiro
Batalha
Beja
Belmonte
Benavente
Borba
Boticas
Braga
Bragança
Cabeceiras de Basto
Caldas da Rainha
Calheta [R.A. Açores]
Calheta [R.A. Madeira]
Caminha
Campo Maior
Cantanhede
Carrazeda de Ansiães
Carregal do Sal
Cartaxo
Cascais
Castelo Branco
Castelo de Vide
Castro Daire
Castro Marim
Castro Verde
Celorico da Beira
Celorico de Basto
Chamusca
Chaves
Cinfães
Condeixa-a-Nova
Constância
Coruche
Corvo
Covilhã
Crato
Cuba
Elvas
Entroncamento
Espinho
Esposende
Estarreja
Estremoz
Évora
Fafe
Faro
Felgueiras
Ferreira do Zêzere
Figueira da Foz
Figueira de Castelo Rodrigo
Figueiró dos Vinhos
Fornos de Algodres
Freixo de Espada à Cinta
Fronteira
Fundão
Gavião
Góis
Golegã
Gondomar
Gouveia
Grândola
Guarda
Guimarães
Horta
Idanha-a-Nova
Ílhavo
Lagoa
Lagoa [R.A. Açores]
Lagos
Lajes das Flores
Lajes do Pico
Leiria
Lisboa
Loulé
Loures
Lourinhã
Lousã
Lousada
Mação
Macedo de Cavaleiros
Madalena
Mafra
Maia
Mangualde
Marco de Canaveses
Marinha Grande
Marvão
Matosinhos
Mealhada
Mêda
Melgaço
Mértola
Mesão Frio
Mira
Miranda do Corvo
Miranda do Douro
Mirandela
Mogadouro
Moimenta da Beira
Moita
Monção
Monchique
Mondim de Basto
Montalegre
Montemor-o-Novo
Montemor-o-Velho
Mora
Mortágua
Moura
Mourão
Murça
Nazaré
Nelas
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(Notícia atualizada às 15h01)

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Enes | Cabral: o mais recente escritório de advocacia de negócios

A Enes | Cabral, fundado por Susana Enes e Pedro de Almeida Cabral, foca-se nas áreas do direito comercial e societário, M&A, contencioso e arbitragem, investimento estrangeiro e direito fiscal.

Enes Cabral Advogados - 05MAR21
Susana Enes e Pedro de Almeida CabralHugo Amaral/ECO

Susana Enes e Pedro de Almeida Cabral fundaram o mais recente escritório de advocacia de negócios, o Enes | Cabral. Localizado no centro de Lisboa, na Av. Fontes Pereira de Melo, a nova firma reúne a experiência de mais de 20 anos dos seus sócios.

Susana Enes, com passagens por escritórios nacionais e internacionais, assegurou várias operações empresariais de M&A de grande dimensão e tem prática relevante nas áreas de Corporate e Direito Comercial.

Pedro de Almeida Cabral, também com passagens por escritórios nacionais e internacionais, conduziu diversas arbitragens, nacionais e internacionais, sendo experiente na resolução de complexos litígios comerciais, em especial contencioso societário.

O novo escritório nasce como um projeto dedicado à advocacia de negócios. Segundo Susana Enes, “a nossa prática de advocacia assenta em soluções criativas para responder a necessidades concretas dos clientes, com tempos de resposta muito rápidos”. Pedro de Almeida Cabral acrescenta que “a moderna advocacia de negócios exige um acompanhamento muito próximo e personalizado dos clientes, que corresponde à nossa maneira de estar”. A equipa contará ainda com vários jovens advogados.

Enes Cabral Advogados - 05MAR21

A Enes | Cabral foca a sua atuação nas áreas do direito comercial e societário, M&A, contencioso e arbitragem, investimento estrangeiro e direito fiscal.

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Há mais 365 infetados e 25 mortes por Covid-19 em Portugal

Desde o início da pandemia, o país soma 810.459 casos e 16.565 óbitos por Covid-19. É o menor número de casos desde início de setembro e menor número de mortes desde 28 de outubro.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 365 novos casos e 25 mortes por Covid-19 em Portugal. Desde o início da pandemia, o país soma 810.459 casos e 16.565 mortes por causa da doença.

Os valores desta segunda-feira correspondem ao menor número de casos diários desde o início de setembro e o menor número de mortes diárias desde 28 de outubro.

O número de recuperados subiu para 732.346, mais 779 que no domingo. Os casos ativos são agora 61.548, menos 439 que no dia anterior

Entre os casos ativos, a maioria encontra-se a recuperar em casa, enquanto 1.403 pessoas estão hospitalizadas (menos 11 que no dia anterior), das quais 342 em unidades de cuidados intensivos (menos 12).

Boletim de 8 de março

O boletim desta segunda-feira dá conta de que 60% dos casos da Madeira (que registou um total de 78 casos) tiveram “um período entre o diagnóstico e notificação superior a 48 horas, decorrente de intercorrências informáticas de um laboratório na região e que se encontram em processo de regularização”. A seguir a Lisboa e Vale do Tejo (162 novos casos) a Madeira é a região com maior número de novas infeções.

No Norte, foram confirmados 57 casos, no Alentejo 31, no Centro 19, no Algarve 11 e nos Açores sete. Os óbitos dividiram-se por três regiões: Lisboa e Vale do Tejo (15), Norte (seis) e Centro (quatro).

O boletim epidemiológico dá, por fim, conta de menos 1.632 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 23.881 pessoas nesta situação.

Os especialistas estiveram reunidos no Infarmed durante a manhã para avaliarem a situação da pandemia em Portugal. Foram apresentados os critérios para uma pandemia sob controlo, um dos quais é haver menos de 245 pessoas internadas nos cuidados intensivos. Os epidemiologistas apresentaram ainda uma proposta de desconfinamento que prevê reabertura de creches e vendas ao postigo.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h54)

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