Variante Ómicron tira energia à bolsa de Lisboa

O setor da energia pesou no PSI-20 esta quinta-feira, arrastando-o para perdas. Bolsa de Lisboa acompanhou as quedas nos mercados europeus, em tempos de incerteza com a nova variante do coronavírus.

As bolsas europeias encerraram a penúltima sessão da semana com perdas avultadas, acompanhando o sentimento negativo dos mercados norte-americanos na sessão anterior. O início do dia de negociações em Wall Street, com os índices a recuperarem da queda, acabou por aliviar o tombo nas principais praças do Velho Continente.

Ainda assim, o índice de referência Stoxx 600 derrapou 1,08% esta quinta-feira. O britânico FTSE 100 recuou 0,55%, o francês CAC-40 cedeu 1,18%, o alemão DAX caiu 1,31% e o espanhol IBEX-35 deslizou 1,69%. Enquanto isso, Portugal não escapou à “maré vermelha”, tendo o PSI-20 registado uma queda de 0,92%, para 5.423,8 pontos, castigado pelo setor da energia.

O dia foi particularmente negativo para o grupo EDP. A elétrica nacional desvalorizou 1,66%, para 4,746 euros, mas a subsidiária EDP Renováveis ainda caiu mais: afundou 3,73%, para 21,7 euros. O segundo pior desempenho do dia foi no mesmo setor, com a Greenvolt a cair 2,11%, para 6,04 euros. Num dia em que o petróleo desvaloriza nos mercados internacionais, as ações da Galp Energia perderam 0,28%, para 8,454 euros.

Evolução do preço das ações da EDP Renováveis:

A incerteza voltou aos mercados de capitais. Nos últimos dias, os investidores viram-se confrontados com a notícia de que uma nova variante do coronavírus, designada de Ómicron, está a resultar num aumento acentuado dos casos de Covid-19 em África do Sul. Dezenas de países já registaram casos da estirpe, incluindo Portugal e — soube-se esta quinta-feira — os EUA, com o primeiro caso de Ómicron a registar-se na Califórnia.

O receio de que o ressurgimento da Covid-19 leve os governos a impor novos confinamentos tem trazido grande volatilidade aos principais índices nos últimos dias. As praças europeias estiveram a cair ainda mais nesta sessão, mas acabaram por respirar de alívio quando Democratas e Republicanos anunciaram um acordo para financiar o governo até meados de fevereiro, o que deu algum gás às bolsas norte-americanas.

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Investimentos das agendas mobilizadoras arrancam no verão de 2022

O cronograma apresentado pelo ministro da Economia aponta para o terceiro trimestre do próximo ano a contratualização e o início da execução dos projetos de investimento apresentados pelos consórcios.

A contratualização com os promotores e o início de execução dos projetos de investimento relativos às Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, para as quais estão reservados já 930 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), vão ser realizados durante o terceiro trimestre do próximo ano.

O cronograma foi apresentado esta quinta-feira pelo ministro da Economia durante a abertura do evento em que vão ser apresentados os 64 consórcios que passaram a primeira fase de seleção, com Pedro Siza Vieira a lembrar que “estes projetos têm de ser concretizados num horizonte relativamente curto, por isso é importante andarmos de forma tão célere quanto possível”.

Depois desta fase de audiência prévia, em que “alguns consórcios estão a ser convidados a apresentar as suas observações sobre os critérios de seleção”, até ao final deste mês vai ser apresentado o regulamento simplificado para as próximas fases do concurso (financiamento, elegibilidades, modalidades de pagamento) e serão dirigidos os convites aos consórcios para apresentarem os projetos finais completos.

Falavam da dificuldade do setor privado de absorver este nível de incentivos e que as empresas não cooperavam entre si e com o sistema tecnológico e científico. Não foi isso que aconteceu.

Pedro Siza Vieira

Ministro da Economia

Os promotores, que abrangem mais de 1.700 entidades e que se propõem investir 9,7 mil milhões de euros – a maior parte das candidaturas (35%) são na área industrial e das tecnologias de produção – terão dois meses para submeter os projetos definitivos (e redefinir os consórcios, se for caso disso), cujo “grau de maturidade” será depois apreciado por um júri, que vai integrar personalidades a convidar mediante os setores envolvidos.

Na abertura deste evento, que irá decorrer até ao final do dia de sexta-feira no Terminal de Cruzeiros do Porto de Leixões (Matosinhos), o ministro da Economia confirmou já ter “sinalizado à União Europeia a possibilidade de o Estado português poder mobilizar mais recursos através da carteira de empréstimos” disponibilizada no PRR, no valor de 2,69 mil milhões de euros, para ajudar as financiar as dezenas de projetos das agendas mobilizadoras.

É que, para já, estão reservados “apenas” 930 milhões de euros para este programa que pretende consolidar e expandir sinergias entre o tecido empresarial e o sistema científico e tecnológico em Portugal, contribuindo para aumentar a competitividade e resiliência da economia portuguesa, com base em I&D, na inovação e na diversificação e especialização da estrutura produtiva. Porém, o ECO apurou que o Executivo deu indicações para que a pré-seleção das 144 candidaturas fosse além desse valor, aproximando-se dos dois mil milhões de euros.

Entusiasmo e financiamento alternativo

Em Matosinhos, Siza Vieira lembrou ainda aos empresários que alguns destes projetos – vão desde a refinaria de lítio da Galp em Sines ao Produtech R3 liderada pela Colep para alterar o perfil de especialização da fileira das tecnologias de produção em Portugal – podem ser elegíveis para fontes de financiamento público “complementares ou alternativas”, que somam cerca de 12 mil milhões de euros de incentivos que “constituem uma grande oportunidade para apoiar a transformação da economia” nacional.

Quais? Ao nível do Portugal2030, que terá também “apoios significativos” para as empresas, seja com programas que vão ser lançados no âmbito do PRR, como o de descarbonização da indústria (subvenções de 715 milhões de euros) – terá o primeiro aviso lançado ainda este mês, prometeu o ministro –, o da bioeconomia sustentável (145 milhões), do hidrogénio e renováveis (185 milhões), ou no âmbito dos programas de investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência / InvestEU (instrumentos de capital e quase-capital).

Entusiasmado com o volume de candidaturas recebidas nas Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial, o ministro da Economia e Transição Digital destacou o “sinal de grande dinamismo e a capacidade para trabalhar em rede” por parte das empresas e também das instituições do sistema científico e tecnológico.

“Falavam da dificuldade do setor privado de absorver este nível de incentivos e que as empresas não cooperavam entre si e com o sistema tecnológico e científico. Não foi isso que aconteceu. Em dois meses apresentaram 144 manifestações de interesse com projetos que, em muitos casos, estão bastante maduros. Foram quase 15 mil milhões de euros sinalizados, muito acima das nossas expectativas”, rematou Siza Vieira.

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Todas as empresas do leilão já têm licenças 5G, exceto a Meo

Nos e Vodafone já lançaram o 5G e a Dense Air, Nowo e Dixirobil têm via aberta para o fazer. Meo ainda não terá feito o pagamento, mas deverá fazê-lo nos próximos dias.

As licenças de 5G continuam a chegar às operadoras, à medida que as empresas as vão pagando. Depois de a Nos ter sido a primeira a lançar o 5G em Portugal na última sexta-feira, também a Vodafone já disponibilizou o 5G a todos os clientes, para já a título experimental. Além destas, a Dense Air (uma operadora grossista), a Nowo (detida pela MásMóvil) e a Dixarobil (detida pelos romenos da Digi Communications) já podem iniciar a exploração comercial da quinta geração móvel.

Atualmente, a Meo é a única operadora que ainda não fez o pagamento das licenças de 5G e que ainda não as tem. Mas deverá fazê-lo nos próximos dias, apurou o ECO. O prazo deverá terminar em breve — se a empresa não efetuar o pagamento, perde a caução milionária que teve de depositar para participar no leilão. É, contudo, um cenário que visto como improvável no setor português das telecomunicações.

Na terça-feira, a Anacom deu conta de que “aprovou” os projetos de decisão de atribuição dos direitos à Nowo e Dixarobil na segunda-feira, sinal de que ambas as empresas já fizeram o respetivo pagamento. Pouco depois, anunciou ter emitido os direitos à Nowo, que também já pode iniciar a exploração comercial, bem como à Dixarobil.

Foi na Black Friday que a Nos anunciou que os clientes de um dos seus tarifários já podiam ligar-se à rede 5G da empresa, fixando Portugal como o penúltimo país a lançar ofertas comerciais de quinta geração, somente à frente da Lituânia. A empresa prometeu lançar mais ofertas nos próximos dias.

Na segunda-feira, foi a vez de a Vodafone receber “luz verde” da Anacom para iniciar a exploração comercial da quinta geração móvel. A empresa decidiu abrir a rede 5G gratuitamente a todos os clientes móveis nesta fase experimental.

No caso da Dense Air, enquanto operadora grossista, a empresa deverá “vender” rede 5G a outras empresas, como, por exemplo, a operadoras móveis virtuais. São empresas que oferecem serviços de comunicações eletrónicas subcontratando a rede a outras operadoras ou, neste caso, a empresas como a Dense Air.

O longo leilão do 5G rendeu ao Estado um total de 566,8 milhões de euros. A Nos ofereceu mais de 165 milhões, a Vodafone 133 milhões, a Meo 125 milhões, a Nowo 70 milhões, a Dixarobil 67 milhões e a Dense Air 5,8 milhões, aproximadamente.

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Parlamento alemão elege Olaf Scholz como chanceler a 8 de dezembro

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2021

Os 736 deputados do Bundestag devem eleger Olaf Scholz como novo chanceler no dia 8 de dezembro.

O parlamento federal alemão vai eleger, a 8 de dezembro, Olaf Scholz para o cargo de chanceler do social-democrata, pondo termo aos 16 anos de Angela Merkel no poder, anunciou esta quinta-feira a câmara baixa.

Olaf Scholz, de 63 anos, deve ser eleito por uma maioria dos 736 deputados do Bundestag (câmara baixa), antes da passagem de poder, no mesmo dia, com a chanceler cessante.

O processo de eleição do chanceler, terceira figura do Estado alemão, a seguir ao Presidente da República Federal e à presidente do Bundestag, obedece a normas muito específicas.

Após a sua eleição pelos deputados, o futuro chanceler é recebido pelo Presidente, que lhe entrega, bem como aos seus ministros, a sua “ata de nomeação”, assinalando o início oficial do mandato de quatro anos.

O chanceler regressa, em seguida, ao Bundestag para aí prestar juramento, antes de se dirigir à chancelaria para a transferência de poder. Será, então, o líder de uma coligação de três partidos, formada pelos social-democratas, os verdes e os liberais.

Como os seus antecessores, efetuará a sua primeira viagem oficial a Paris.

Esta eleição ocorre em plena crise de saúde na Alemanha: mesmo antes de assumir o cargo, Scholz já está a trabalhar em novas medidas de combate ao aumento dos números da pandemia de covid-19 no país.

O futuro chanceler participou, assim, esta quinta-feira numa reunião com Merkel e os dirigentes dos 16 Estados federados alemães (Länder) para decidir novas restrições, que irão visar principalmente os não vacinados.

A vacinação obrigatória – a que Scholz é favorável – poderá mesmo ser aprovada até ao final do ano, para entrar em vigor em fevereiro ou março de 2022. Após a reunião, o Governo alemão confirmou que uma proposta de lei sobre a vacinação obrigatória será submetida ao parlamento.

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Abreu Advogados assessora SCML na criação da plataforma de NFTs “Artentik”

A equipa envolvida foi coordenada por Diogo Pereira Duarte, Sócio Contratado e coordenador de FinTech da Abreu, Ricardo Henriques, de Propriedade Intelectual e Alexandra Courela, de Fiscal.

A Abreu Advogados assessorou a criação e o lançamento da plataforma “Artentik | NFTs for good causes” da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), na qual são vendidos Non-fungible tokens (NFTs), registados na rede blockchain Ethereum, ligados a imagens pertencentes à sua coleção de arte, relíquias, relicários, esculturas ou artefactos e outros objetos pertencentes ao seu património cultural, e autenticadas pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

A sociedade de Advogados prestou assessoria em todos os aspetos jurídicos relacionados com a criação e desenvolvimento desta plataforma, nomeadamente na interação com as entidades de supervisão dos prestadores de serviços com ativos virtuais; na contratação com prestadores de cunhagem (minting) de cripto-ativos, exchange de cripto-ativos e prestadores de “interplanetary file systems”; no desenvolvimento dos termos e condições; na definição de direitos associados aos NFTs e na análise fiscal de toda a operação.

A equipa da Abreu Advogados envolvida nesta operação foi coordenada por Diogo Pereira Duarte, Sócio Contratado e coordenador de FinTech da Abreu Advogados, Ricardo Henriques, Sócio e coordenador da área de Propriedade Intelectual e Tecnologias da Informação e Alexandra Courela, Sócia e coordenadora da área Direito Fiscal. Nesta operação, estiveram ainda envolvidos a Advogada Principal Joana Maldonado Reis, os Associados Sénior Isabel Pinheiro Torres, Susana A. Duarte e José Maria Alves Pereira, e os Advogados Estagiários Sofia Lopes Agostinho e João Carlos de Gusmão.

Esta é a primeira plataforma de web 3.0, a nível mundial, em que uma entidade de utilidade pública de fins culturais recorre à tokenização do seu património cultural e espólio artístico para permitir ao público a propriedade de cripto-ativos associados a esse espólio, possibilitando a sua divulgação e rentabilização e, simultaneamente, financiamento adicional para as boas causas que prossegue. Em declarações à imprensa, a SCML revelou que os preços poderão ir dos 100 euros aos 200 mil euros e os pagamentos são feitos exclusivamente em criptomoedas.

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OPEP+ mantém aumento da produção de petróleo em janeiro

Em causa está a intenção de aumentar a oferta em 400 mil barris por dia em janeiro.

A OPEP+ (grupo composto pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo e os seus aliados) concordou em manter o plano para o próximo aumento na produção de petróleo. Sinalizam, no entanto, que podem rever a decisão a qualquer momento, conforme a avaliação do risco da variante Ómicron impactar a procura.

Em causa está a intenção de aumentar a oferta em 400 mil barris por dia em janeiro, que continua assim nos planos. No entanto, a aliança disse em comunicado, citado pela CNBC, que “a reunião continua em sessão”, o que significa que podem “fazer ajustes imediatos” caso as atuais condições de mercado mudem.

O grupo acordou também que os cortes de compensação vão ser prolongados até junho de 2022, no seguimento dos pedidos de alguns países com baixo desempenho.

Após a decisão ser conhecida, os preços do petróleo negociado nos mercados recuaram. No entanto, a sessão é marcada por volatilidade e já foi invertida a tendência: o barril de Brent, referência europeia, sobe 0,73% para 69.37 dólares, enquanto o West Texas Intermediate (WTI) ganha 0,47% para 65,88 dólares por barril.

Petróleo volátil após anúncio

(Notícia atualizada às 16h05)

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Georgios Papadimitriou nomeado administrador da Galp para a área das renováveis

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2021

Georgios Papadimitriou entra para o Conselho de Administração da Galp, com a pasta das Renováveis, tal como Javier Cavada Camino, o novo administrador não executivo independente.

A Galp anunciou esta quinta-feira a nomeação de Georgios Papadimitriou como membro do Conselho de Administração e da Comissão Executiva e como administrador (COO) da Unidade de Renováveis e Novos Negócios.

No comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Galp anunciou também a nomeação de Javier Cavada Camino para o Conselho de Administração como administrador não executivo independente.

A entrada de Papadimitriou no Conselho de Administração da energética efetivar-se-á a partir de 1 de janeiro de 2022 e surge “após uma reconhecida carreira de 22 anos na área da energia e das energias renováveis”.

O documento assinala que este COO desempenhou, nos últimos 13 anos, funções na Enel Green Power na Europa e na América do Norte, e que a sua entrada na Galp “aporta à empresa uma vasta experiência internacional e capacidade de liderança nas energias renováveis, que será essencial tanto para acelerar o desenvolvimento da carteira de energias renováveis da Galp, como também a área de novos negócios da empresa, como é o caso da cadeia de valor das baterias”.

O presidente executivo da Galp, Andy Brown, disse estar “entusiasmado” pela adição e que a “impressionante trajetória e capacidade de liderança serão essenciais” para o futuro da empresa.

O comunicado acrescenta também que Javier Cavada irá integrar o Conselho de Administração da Galp a partir de dia 17 deste mês.

“Com ele trará uma vasta experiência de 25 anos de trabalho em sistemas energéticos. Javier é reconhecido como um líder, tanto no plano académico como empresarial, nomeadamente em empresas inovadoras de soluções energéticas com baixo teor de carbono”, detalha o documento, que sublinha que a partir de dia 1 de janeiro este irá ocupar o cargo de presidente executivo da Mitsubishi Power EMEA.

Citada no comunicado, a presidente do Conselho de Administração da Galp, Paula Amorim, disse estar confiante “que as nomeações de Georgios e Javier são mais um passo para reforçar o Conselho de Administração de forma a assegurar que a Galp irá prosperar ao longo da transição energética”.

As nomeações serão submetidas para ratificação na próxima assembleia-geral anual da Galp.

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Yellen pronta para deixar de descrever inflação como “transitória”

A secretária do Tesouro dos EUA admite que o termo transitório "não é uma descrição adequada" do que o país está a enfrentar, em termos de inflação.

Depois dos alertas deixados pelo presidente da Reserva Federal norte-americana sobre a inflação, a secretária do Tesouro dos EUA aderiu à mensagem: Janet Yellen diz estar pronta para deixar de usar a palavra “transitória” para descrever o atual estado da inflação que se regista atualmente nos Estados Unidos.

“Estou pronta para reformar a palavra transitório. Posso concordar que essa não é uma descrição adequada do que estamos a enfrentar“, admitiu Yellen, numa conferência da Reuters esta quinta-feira.

Estas declarações surgem após Jerome Powell, presidente da Fed, ter também alertado para a incerteza que rodeia a inflação, que ganha uma nova dimensão com o surgimento de uma nova variante do coronavírus. Powell admitiu a possibilidade de que a inflação não recue no segundo semestre do ano que vem, como muitos analistas esperam.

Os dados mais recentes, do Departamento do Trabalho norte-americano, revelaram que o índice de preços no consumidor subiu 6,2% nos 12 meses até outubro, o maior avanço anual desde novembro de 1990. Esta evolução terá estado relacionada com os problemas nas cadeias de distribuição em todo o mundo, segundo sinalizou Yellen.

A secretária do Tesouro dos EUA salientou também que o banco central norte-americano deveria estar atento ao aumento dos salários, para evitar uma “espiral salários-preços” prejudicial como aquela que foi registada na década de 1970.

(Notícia atualizada às 16h20)

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João Massano abre escritório na António Augusto de Aguiar

Em janeiro de 2021, depois de mais de uma década na  ATMJ – Sociedade de Advogados, João Massano decidiu abraçar a advocacia em prática individual.

O presidente do Conselho Regional de Lisboa da Ordem dos Advogados, João Massano, acaba de abrir o seu espaço exclusivo de escritório, em Lisboa, ao fim de quase um ano de exercício em prática individual. O escritório situa-se na Avenida António Augusto de Aguiar. Recorde-se que, em janeiro de 2021, depois de mais de uma década na ATMJ – Sociedade de Advogados, João Massano decidiu abraçar a advocacia em prática individual, tendo funcionado em espaço arrendado e dedicado nas instalações da LSC – Luís Laureano Santos e Associados durante os primeiros meses.

Um dos princípios que regem o exercício da profissão do advogado, segundo o próprio, é o de que “a advocacia em prática individual não significa isolamento pelo que a sua prática tem integrado parcerias pontuais com outros colegas em prática individual“, segundo explicou à Advocatus.

“O balanço do trabalho desenvolvido durante o ano de 2021 permitiu, aliás, alcançar uma
série de etapas, com destaque para as seguintes: aumento de 30% do volume de trabalho desde o início da atividade individual, estabelecimento de parcerias com Colegas em prática individual, sempre que as necessidades do Cliente o exigiram, oferta diversificada em termos de áreas de prática: Direito do Trabalho, Direito Criminal e Contraordenacional, Direito dos Estrangeiros, Direito Imobiliário, Direito do Consumidor, Direito da Família, Menores e Sucessões, Direito Comercial e Direito Societário, Contencioso, Investimento Estrangeiro, Direito Fiscal, Direito Executivo, Registos e Documentos Particulares Autenticados”, disse o advogado.

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Sessão volátil em Wall Street com incerteza sobre Ómicron

Os investidores continuam a medir o risco que a nova variante apresenta para a economia e as empresas. A Boeing valoriza, após dar mais um passo para o regresso da aeronave 737 Max.

A penúltima sessão da semana arrancou volátil em Wall Street, com os investidores ainda a pesar as notícias e avaliações sobre o risco que apresenta a nova variante do coronavírus, apelidada de Ómicron. As cotadas da aviação ajudaram a impulsionar os ganhos no início da sessão desta quinta-feira, bem como a energia, numa altura em que os preços do petróleo recuam.

Persistem as incertezas em torno da Ómicron, nomeadamente sobre o grau de transmissibilidade e os receios de que possa ser resistente às vacinas. Já foi registado um caso nos EUA e a Administração Biden pediu às empresas que avançassem com os requisitos de vacinação, endurecendo também as regras das viagens, exigindo que os passageiros que chegam aos EUA sejam testados antes da partida.

Os principais índices têm um desempenho volátil nesta altura de incerteza. O índice financeiro S&P 500 abriu a cair 0,18%, para 4.504,73 pontos, e o industrial Dow Jones a valorizar 0,16%, para 34.076,25 pontos. Já o tecnológico Nasdaq arrancou a sessão a perder 0,47%, para 15.181,82 pontos, mas inverteu a tendência e segue a valorizar, depois de Democratas e Republicanos terem alcançado um acordo para estender o financiamento ao Governo até 18 de fevereiro.

A impulsionar o Dow Jones encontram-se cotadas do setor da aviação, nomeadamente a Boeing, que soma 4,33% para os 196,33 dólares, depois de a China dar mais um passo para autorizar o 737 Max a voltar a voar, e a Delta Airlines, que avança 4,70% para 35,10 dólares.

Em destaque nesta sessão está também a energia, com a ExxonMobil a subir 1,14%, para os 60,47 dólares, e a Chevron a ganhar 1,61%, para 113,90 dólares. Isto numa altura em que os preços do petróleo recuam nos mercados internacionais: o barril de Brent desvaloriza 1,10%, para os 68,11 dólares e o crude WTI cai 0,99%, para 64,92 dólares.

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Quer passar uma noite na casa do filme “Sozinho em Casa”? Reserve no Airbnb

  • Joana Abrantes Gomes
  • 2 Dezembro 2021

Quatro pessoas terão a oportunidade de reservar, através da Airbnb, a casa original do clássico de Natal "Sozinho em Casa" na noite de 12 de dezembro. As reservas abrem na próxima terça-feira.

Este Natal, os fãs de um dos filmes mais icónicos dos anos 90 vão poder passar uma noite na casa original de “Sozinho em Casa”. Enquanto a família McCallister desfruta das suas férias anuais — exceto a sua tarântula de estimação –, quatro pessoas terão a oportunidade de reviver algumas das suas cenas favoritas deste clássico da época natalícia no dia 12 de dezembro, por 23 euros (mais taxas e impostos). As reservas podem ser feitas a partir da próxima terça-feira, 7 de dezembro, pelas 13 horas locais (19 horas em Lisboa), na plataforma online Airbnb.

Para celebrar a estreia de “Sozinho em Lar Doce Lar”, que decorrerá no serviço de streaming da Disney+, o irmão mais velho, Buzz, será anfitrião de uma noite na sua casa de infância, em Chicago, nos Estados Unidos, enquanto os McCallister estão fora nas férias de Natal. “Provavelmente não se recordam de mim como alguém particularmente simpático”, disse Buzz, citado em comunicado da Airbnb, “mas cresci e ficarei muito feliz por partilhar a minha casa de família — a minha pizza, até — convosco neste Natal. Apenas tentem não perder a minha tarântula, Axl, desta vez”.

Durante a estadia, a 12 de dezembro, os hóspedes poderão usufruir de uma ceia de Natal, com direito a “luzes cintilantes” e uma árvore decorada à imagem das celebrações desta época, da projeção do novo filme “Sozinho em Lar Doce Lar” e de um conjunto de coisas típicas da década de 1990, o que inclui as melhores pizzas feitas em Chicago e um jantar à luz das velas de Kraft Macaroni & Cheese pré-cozinhado. No final, levam para casa um conjunto da LEGO Ideas do Sozinho em Casa.

Mas as conhecidas armadilhas do Kevin também fazem parte da experiência, sendo que os hóspedes terão a oportunidade de as espalhar pela casa. Haverá ainda salpicos de aftershave que prometem ser dolorosos e não faltarão oportunidades para gritar em frente ao espelho, garante a Airbnb, que acrescenta que os fãs poderão conhecer uma tarântula verdadeira.

Por esta estadia na casa dos McCallister, a Airbnb fará uma doação ao Hospital La Rabida Children’s, em Chicago, que se dedica a manter e melhorar a qualidade de vida de cada um dos seus pacientes com patologias complexas, deficiências e doenças crónicas.

A Airbnb avisa ainda os interessados que as regras da estadia obedecem às medidas locais da Covid-19, incluindo a utilização de máscara e a prática de distanciamento social nas situações exigidas por leis ou diretrizes locais. Além disso, os hóspedes são responsáveis pelo seu próprio transporte de e para Chicago.

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Idea Spaces quer duplicar localizações em 2022. Uma será fora de Lisboa e a próxima é junto ao ECI

A rede de coworks pretende passar de três para seis localizações durante o próximo ano. A quarta localização é junto ao ECI, em Lisboa, sabe a Pessoas.

O Idea Spaces pretende duplicar o número de localizações e lançar-se numa nova cidade, fora de Lisboa, durante o próximo ano. Apesar de não divulgar ainda a localização exata, a rede de espaços coworks adianta à Pessoas que a quarta localização será junto ao El Corte Inglés (ECI), em Lisboa.

“A quarta localização Idea Spaces (ainda dentro de Lisboa) será junto ao El Corte Inglés, um espaço com cerca de 5.000 metros quadrados e com um rooftop”, avança fonte oficial da empresa.

Depois dos duros desafios impostos pela pandemia, o Idea Spaces voltou a atingir uma taxa de ocupação média global superior a 95%, alcançando esse objetivo dois meses antes do previsto. E, atualmente com três espaços em Lisboa, tem agora uma lista de espera de produtos e localizações.

“Os últimos dois anos têm sido extremamente desafiantes, mas os que estão por vir não serão menos. Em 2022 o Idea Spaces tem planos para duplicar o número de localizações, lançar-se numa nova cidade e desenvolver novas layers de negócio que nos permitam aumentar a faturação em 40%. Tudo isto sem perdermos o foco na satisfação e retenção da nossa comunidade”, refere João Carlos Simões, CEO do Idea Spaces, citado em comunicado.

“Mais do que espaços de cowork, continuaremos a ser sobretudo uma comunidade; também entre os nossos objetivos está a conquista anual de um índice de satisfação acima dos 4.6 (em 5) e alcançar uma retenção média de 3 anos em 2024″, acrescenta.

A rede de espaços de cowork tem sido a escolha de alguns nómadas digitais e PME. No entanto, também algumas grandes empresas, nacionais e internacionais, como a Bolt, Emma Sleep, Betclic ou Lockwood, têm preferido este tipo de espaços de trabalho.

Um dos objetivos do Idea Spaces passa também por gerar mais de um milhão de euros de transações entre os seus membros em 2022 e “globalizar” a sua comunidade de empreendedores, indo muito além dos seus espaços físicos, através de uma estratégia de expansão assente na sua mobile app.

Cowork da rede Idea Spaces, no Saldanha.

Na direção da empresa há também mudanças. Íris Matos, Rui Jorge e Vanessa Nunes são os nomes que agora integram a direção e os cargos c-suite da rede de espaços de cowork Idea Spaces, juntando-se aos já membros da direção e sócios, Diogo Fabiana, João Carlos Simões e Sónia Freches.

Os novos c-suite são resultado da promoção de Íris Matos ao cargo de diretora financeira e de Vanessa Nunes ao cargo de diretora de marketing, substituindo Diogo Fabiana, que passa a assumir a pasta de diretor de inovação. Já Rui Jorge entra na equipa para liderar o departamento tecnológico, depois de vários anos a colaborar com a empresa enquanto parceiro de IT. João Carlos Simões e Sónia Freches mantêm-se nas posições de CEO e COO, respetivamente.

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