Fuga de informação do Facebook está a ser investigada e pode resultar em multa bilionária

  • ECO
  • 14 Abril 2021

Segundo o Business Insider, caso a política de privacidade da União Europeia tenha sido desrespeitada durante o processo, a empresa poderá ter de pagar uma multa até 86 mil milhões de dólares.

Depois de uma fuga do Facebook ter levado a que uma base de dados, contendo informação de 533 milhões de pessoas, fosse divulgada num fórum online, o principal regulador europeu da proteção de dados começou a investigar a ocorrência. Segundo o Business Insider (acesso livre, conteúdo em inglês), a Comissão de Proteção de Dados da Irlanda quer saber se a empresa violou alguma lei, enquanto tentava lidar com a situação.

O organismo, responsável pela supervisão do cumprimento das leis de privacidade, anunciou esta quarta-feira ter dado início a esta investigação. E caso a política de privacidade delineada pela União Europeia tenha sido desrespeitada, a empresa liderada por Mark Zuckerberg poderá ter de pagar uma multa que pode ir até 4% das suas receitas globais – o correspondente a 86 mil milhões de dólares.

O regulador adiantou já que acredita que estas regras “podem ter sido” ou até mesmo que “estão a ser infringidas”, no caso concreto dos “dados pessoais dos utilizadores do Facebook”. O Business Insider revela ainda que a empresa ainda não respondeu a qualquer pedido de comentário acerca destas acusações.

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Empréstimos a estudantes estão incluídos na moratória pública, esclarece Provedora de Justiça

Os empréstimos feitos a estudantes do ensino superior também estão podem ser abrangidos pela moratória pública, assegura o secretário de Estado das Finanças à Provedora de Justiça.

O secretário de Estado das Finanças esclareceu à Provedora de Justiça que os empréstimos bancários concedidos a estudantes do ensino superior também podem ser abrangidos na moratória pública. Maria Lúcia Amaral questionou o Governo depois de ter recebido uma queixa de um cliente da Caixa Geral de Depósitos.

“A Provedora de Justiça consultou o secretário de Estado das Finanças com o propósito de conhecer a sua interpretação da atual versão do Decreto-Lei n.º 10-J/2020, de 26.03, tendo deste recebido o esclarecimento, convergente com a interpretação da Provedoria, de que os empréstimos bancários a estudantes do ensino superior estão abrangidos no âmbito da moratória pública“, é anunciado numa nota divulgada esta quarta-feira.

Maria Lúcia Amaral questionou o Executivo de António Costa sobre este assunto após ter recebido uma queixa contra a Caixa Geral de Depósitos, “que havia rejeitado, de forma reiterada, um pedido de moratória de um empréstimo concedido ao abrigo do regime de crédito para estudantes do ensino superior, por ter sido efetuado com recurso ao sistema de garantia mútua”. Neste caso, o banco público defendia que o produto de crédito à formação com garantida mútua não era elegível para a moratória pública”.

A Provedora de Justiça explica que já “promoveu o conhecimento” do entendimento do Governo junto da Caixa Geral de Depósitos e apela agora a que “se proceda à devida correção do caso em concreto e dos procedimentos de análise de pedidos de moratória de créditos análogos, para que estes ainda possam, dentro do prazo legal em curso, vir a beneficiar desta medida de apoio”.

Além disso, foi pedida a “colaboração da Associação Portuguesa de Bancos no sentido de divulgar junto das instituições de crédito suas associadas a posição expressamente assumida pelo Secretário de Estado das Finanças perante a Provedora de Justiça“, que não deixa margem para dúvidas quanto à possibilidade de os empréstimos concedido ao abrigo do regime de crédito para estudantes do ensino superior com recurso ao sistema da garantia mútua beneficiarem da moratória legal, diz-se na nota divulgada esta tarde.

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Vacinas da Janssen já chegaram a Portugal

  • ECO
  • 14 Abril 2021

As cerca de 31 mil doses da vacina da Janssen já chegaram a Portugal. A empresa decidiu adiar proativamente o lançamento da vacina, na Europa.

As vacinas da Janssen, detida pela Johnson & Johnson, contra a Covid-19 já chegaram a Portugal, avança a RTP3. No entanto, as cerca de 31 mil doses deverão ser armazenadas, em Arazede, depois de a empresa ter decidido “atrasar” a distribuição do fármaco na Europa para investigar casos de coágulos.

As autoridades de saúde portuguesas aguardam a decisão da Agência Europeia do Medicamento (EMA, em inglês), que já se encontra a investigar o caso. O regulador europeu “espera emitir uma recomendação na próxima semana” sobre o tema, sublinhando que os benefícios continuam a superar os riscos.

A EMA apontou que ainda não está claro se há uma associação causal entre a vacinação com a vacina Covid-19 da Janssen com os casos de coágulos sanguíneos, mas “comunicará assim que a avaliação tiver sido concluída”.

O regulador de medicamentos dos Estados Unidos e o Center for Disease Control and Prevention (CDC) decidiram avançar para uma suspensão momentânea da administração desta vacina esta terça-feira, motivando a iniciativa da Janssen de suspender a distribuição na Europa.

Em causa estão seis casos raros de coágulos sanguíneos, em mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 48 anos, seis a 13 dias após a vacinação. Isto entre cerca de 7 milhões de doses deste fármaco administradas nos Estados Unidos.

(Notícia atualizada às 18h15)

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Regras orçamentais de Bruxelas são “demasiado complexas”, diz FMI

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

Para o diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional, a complexidade das regras levou a que tenha existido "um espaço muito mais discricionário em termos da aplicação das regras".

O diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alfred Kammer, disse esta quarta-feira em conferência de imprensa que as regras orçamentais da Comissão Europeia são “demasiado complexas” e pouco entendíveis, devendo ser simplificadas.

“As regras atuais são demasiado complexas, e portanto difíceis de monitorizar, difíceis de comunicar, e para o mundo exterior não é claro que países as estão de facto a cumprir e os que não estão”, disse em conferência de imprensa realizada a partir de Washington, para apresentação da atualização das perspetivas económicas para o continente europeu.

Para o responsável, a complexidade das regras levou a que tenha existido “um espaço muito mais discricionário em termos da aplicação das regras“.

“O que temos vindo a dizer, incluindo num artigo de 2015, é que essas regras precisam de ser simplificadas: isso torna-as mais fáceis de serem monitorizadas, implementadas, comunicadas e as pessoas vão perceber melhor o que elas significam em termos de cumprimento”, defendeu Alfred Kammer.

O responsável lembrou que o FMI vinha defendendo uma regra de crescimento de despesa que simplificasse as anteriores, mas agora admitiu que essa recomendação poderá estar em causa atualmente.

Depois da pandemia de covid-19, o FMI defende assim que se olhe de novo para essas recomendações, dado que “os níveis de dívida estão mais altos”, e as prioridades em termos de gastos “precisam de ser refletidas, especialmente quando se olha para a fase de consolidação”.

No atual quadro do Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), a dívida pública dos Estados-membros da União Europeia não deve ultrapassar os 60% do Produto Interno Bruto (PIB) e o défice do saldo orçamental deve ficar abaixo dos 3%, entre outras medidas de consolidação orçamental específicas para cada país com vista ao equilíbrio das contas públicas, que Bruxelas publica periodicamente.

Em 2021, devido à pandemia, ainda estão suspensas as regras orçamentais do PEC, tendo já o presidente Conselho de ministros das Finanças da União Europeia em exercício, o português João Leão, sinalizado que pretende manter essa suspensão para 2022, com a decisão definitiva a ser tomada em maio.

No dia 3 de março, a Comissão Europeia já se tinha manifestado favorável a manter a suspensão das regras de disciplina orçamental também em 2022, face ao ritmo de recuperação da economia europeia no quadro da crise da covid-19.

Nas previsões desta quarta-feira para todo o continente (e não apenas União Europeia), o FMI aponta para uma recuperação de 4,5% do PIB em 2021, menos 0,2 pontos percentuais do que o esperado em outubro.

Acelerar a produção e distribuição de vacinas é a mudança de política mais crítica neste momento”, pode ler-se no relatório de sete páginas relativo ao continente europeu hoje divulgado.

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BCE estima que PIB europeu vai ganhar 0,3% com pacote de estímulo dos EUA

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, diz ainda que, até 2023, haverá um "impacto também na inflação, de cerca de 0,15%".

O pacote de estímulo dos Estados Unidos proposto pela administração do Presidente, Joe Biden, deverá beneficiar a economia europeia em 0,3% até 2023, afirmou esta quarta-feira a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde.

A estimativa feita pelo BCE teve em conta o pacote que já foi aprovado, avaliado em 1,9 biliões de dólares (1,6 biliões de euros) em março, o terceiro para relançar a economia desde o início da pandemia covid-19.

“E estamos a calcular, e esta é uma avaliação preliminar, que haverá um impacto no PIB [Produto Interno Bruto] europeu de cerca de 0,3%. No final do nosso plano de médio prazo, que é 2023, também terá um impacto também na inflação, de cerca de 0,15%“, disse, durante uma videoconferência organizada pela Reuters.

O maior impacto será em 2022, estimado em 0,2%, e o restante 0,1% em 2023, acrescentou.

Christine Lagarde afirmou que há setores, como o dos transportes, que foram mais afetados e terão de se “reinventar”, e países cuja economia é “movida ou voltada para o turismo também provavelmente levarão um pouco mais de tempo para recuperar”.

A antiga diretora do Fundo Monetário Internacional (FMI) também espera um aumento dos processos de insolvência de empresas na União Europeia (UE) em 2021.

“As garantias que foram postas em prática pelos governos, as moratórias que foram decididas e, às vezes, o sistema judiciário, que não funcionava, era suspenso e ficava bloqueado. Tudo funcionou de forma a que o número de pedidos de falência fosse significativamente menor em 2020 do que antes“, justificou.

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Galp sobe 4% põe Lisboa a ganhar após três sessões em baixa

Com barril de petróleo a disparar em Londres, as ações da Galp avançaram mais de 4% e deram os primeiros ganhos à bolsa de Lisboa após três sessões em baixa.

Depois de três sessões em baixa, a bolsa de Lisboa fechou novamente com ganhos e voltou a negociar acima dos 5.000 pontos. O PSI-20, o principal índice português, avançou esta quarta-feira 0,66% para 5.029,71 pontos, com dez ações em terreno positivo.

A Galp foi a estrela da sessão ao disparar 4,49% para 9,978 euros, num dia em que o contrato de Brent está a ganhar mais de 4% para 66,24 dólares por barril, o valor mais elevado do último mês.

Galp dispara

Ainda no setor de energia, a EDP Renováveis somou 2,2% para 19,51 euros, enquanto a EDP perdeu 0,51% para 6,28 euros

O BCP foi outro dos pesos pesados da praça portuguesa a encerrar o dia com ganhos: os títulos do banco valorizaram 0,41% para 0,1215 euros.

Entre as oito cotadas que encerraram com sinal menos, a Jerónimo Martins recuou 0,32% para 14,21 euros, enquanto o pior desempenho pertenceu à Pharol, que caiu 1,22%. A Semapa desvalorizou 0,66% para 12,06 euros, 11 cêntimos abaixo do preço da oferta pública de aquisição lançada pela Sodim.

Lá por fora, o índice Stoxx 600 fechou em alta de cerca de 0,2%. Os principais índices de Paris e Madrid registaram ganhos mais altos, entre 0,5% e 0,8%. O Dax-30 alemão avançou 0,1%.

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SATA vai receber 12 milhões a fundo perdido para compensar prejuízos com a Covid-19

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

Segundo o executivo açoriano, liderado por José Manuel Bolieiro, a atividade da SATA Air Açores e da Azores Airlines “está fortemente condicionada pelo conjunto de medidas de contenção da covid-19".

O grupo SATA vai receber cerca de 12 milhões de euros a título de subvenções a fundo perdido para fazer face aos prejuízos causados pela pandemia de covid-19, determinou esta quarta-feira o Conselho do Governo dos Açores.

Na sequência da reunião daquele órgão, realizada esta quarta-feira, por videoconferência, foi deliberado “autorizar a concessão de compensações financeiras, sob a forma de subvenções a fundo perdido, no valor de 3.832.849,54 euros à SATA Air Açores, S.A., e no valor de 8.127.350,32 euros, à SATA Internacional – Azores Airlines, S.A., pelos prejuízos incorridos com as suspensões das ligações aéreas, no período compreendido entre 19 de março e 30 de junho de 2020”.

Segundo o executivo açoriano, liderado por José Manuel Bolieiro, a atividade operativa da SATA Air Açores e da Azores Airlines “está fortemente condicionada pelo conjunto de medidas de contenção da covid-19”. No período compreendido entre 19 de março e 30 de junho de 2020 “foi, inclusivamente, determinada a suspensão das ligações aéreas entre as várias ilhas dos Açores e entre o exterior e a região”.

De acordo com o Governo dos Açores, de coligação PSD/CDS-PP/PPM, os prejuízos originados pelo cumprimento das referidas medidas foram avaliados e apreciados pela Comissão Europeia, “sendo alcançado um valor agregado de 11.960.199,84 de euros”. Na sequência da avaliação de Bruxelas, o Governo Regional “promoveu o acesso da SATA à compensação financeira prevista no artigo 107.º, n.º 2, alínea b) do Tratado sobre o Funcionamento da União Europeia, tendo a Comissão Europeia autorizado o pagamento de subvenções relativas a 100% destes prejuízos”.

O executivo açoriano recorda que o processo relativo a esta compensação “decorre em simultâneo com o cumprimento da decisão da Comissão Europeia, de 18 de agosto de 2020, relativa um auxílio de emergência ao grupo SATA e à sua restruturação”. O Conselho do Governo dos Açores decidiu ainda autorizar a concessão de garantias à SATA Air Açores.

As duas transportadoras da SATA fecharam o terceiro trimestre de 2020 com prejuízos de 61 milhões de euros, valor superior aos 38,6 milhões negativos do período homólogo de 2019. A operação da SATA em 2020, à imagem da globalidade das transportadoras aéreas, foi fortemente condicionada pela pandemia de covid-19, tendo a empresa parado a operação durante a maior parte do segundo trimestre do ano.

Todavia, os prejuízos globais do grupo açoriano haviam já sido de 53 milhões de euros em 2019, valor em linha com a perda registada em 2018. A SATA pediu recentemente um auxílio estatal de 133 milhões de euros, operação aprovada por Bruxelas e que segue em paralelo com o plano de reestruturação. No entanto, a Comissão Europeia abriu um procedimento para Portugal provar que os três aumentos de capital recentes na transportadora açoriana não foram ajudas do Estado.

O Conselho do Governo aprovou também uma resolução que anula a faturação aos subsistemas de saúde pelos estabelecimentos e serviços que integram o Serviço Regional de Saúde dos Açores, relativa a 2020.

Aquele órgão autorizou também a celebração de contrato-programa com a Associação para o Desenvolvimento e Formação do Mar dos Açores (ADFMA), de 800.000 euros, visando o “cumprimento do plano de atividades para o ano 2021, que inclui a dinamização efetiva da Escola do Mar dos Açores”.

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EMA está a rever dados da vacina da AstraZeneca a pedido da Comissão Europeia

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

O regulador europeu está "a proceder a uma revisão dos dados de vacinação e dos dados sobre epidemiologia da doença, incluindo taxas de infeção, hospitalizações, morbilidade e mortalidade".

A Agência Europeia do Medicamento (EMA) anunciou esta quarta-feira que, a pedido da Comissão Europeia, está a rever os dados sobre a vacina Vaxzevria, mas reiterou que os benefícios do fármaco da AstraZeneca superam os riscos.

“Em linha com um pedido da Comissária da Saúde, na sequência de uma reunião dos ministros da Saúde da União Europeia, a EMA está a proceder a uma revisão dos dados de vacinação e dos dados sobre epidemiologia da doença, incluindo taxas de infeção, hospitalizações, morbilidade e mortalidade”, adiantou o regulador europeu em comunicado.

Segundo a agência, esta revisão do Comité de Medicamentos Humanos (CHMP) da EMA vai permitir às autoridades “colocar os riscos da vacina Vaxzevria no contexto dos benefícios das campanhas de vacinação” que estão a decorrer nos diversos Estados-membros.

“O CHMP vai também considerar a atualização das recomendações para a segunda dose da Vaxzevria nas pessoas que já receberam a primeira dose” desta vacina, avançou a EMA, ao reiterar “que os benefícios gerais da vacina continuam a superar os riscos”.

Segundo o comunicado, esta revisão, que decorre na sequência da reunião informal dos ministros da Saúde da UE realizada em 7 de abril, vai permitir apoiar as campanhas nacionais de vacinação sobre a melhor forma de administrar esta vacina.

A campanha de vacinação da UE tem sido marcada por atrasos na entrega de vacinas por parte da farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca e pelos efeitos secundários do seu fármaco, dada a confirmada ligação a casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos.

Atualmente, estão aprovadas quatro vacinas na UE: Comirnaty (nome comercial da vacina Pfizer/BioNTech), Moderna, Vaxzevria (novo nome da vacina da AstraZeneca) e Janssen.

Em 8 de abril, as autoridades de saúde portuguesas recomendaram a administração da vacina da AstraZeneca em pessoas acima dos 60 anos de idade, depois de a EMA ter indicado uma “possível ligação” entre este fármaco e “casos muito raros” de formação de coágulos sanguíneos.

Dos cerca de nove milhões de vacinas que Portugal prevê receber neste segundo trimestre, 1,6 milhões de doses são da AstraZeneca.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.961.387 mortos no mundo, resultantes de mais de 137,4 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 16.931 pessoas dos 828.857 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

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Efeitos do fim das moratórias têm de ser olhados “com cuidado”, alerta FMI

  • Lusa
  • 14 Abril 2021

O diretor regional do FMI, Alfred Kammer, diz que "o mais importante é que os bancos estão a começar a ver qual é a situação real nas empresas".

O fim das moratórias bancárias e os respetivos efeitos nas empresas têm de ser olhados “com cuidado”, disse esta quarta-feira o diretor do Departamento Europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), Alfred Kammer, em conferência de imprensa.

“Claramente temos de olhar para isso com cuidado”, disse Alfred Kammer em resposta a uma questão da Lusa, depois de realçar que os bancos entraram na crise causada pela pandemia de covid-19 de uma forma mais resiliente.

Para o diretor regional do FMI, “o mais importante é que os bancos estão a começar a ver qual é a situação real nas empresas”, depois de referir que uns países vão retirar medidas de apoio (como o ‘lay-off’, por exemplo) de forma mais natural do que outros, pela necessidade ou ausência dela.

“É um exercício de futuro ver quais são as empresas que vão ser viáveis depois do fim da pandemia, avaliar os seus planos de negócios, e depois de os avaliarem os bancos vão ter de fazer provisões para potenciais perdas” daí derivadas, disse o economista alemão.

Alfred Kammer referiu que o FMI estima que o défice de capitais nas empresas na Europa estará entre 2% e 3% do Produto Interno Bruto (PIB), e “alguns governos já têm planos para encurtar este défice juntamente com o setor privado”.

O responsável do FMI também foi questionado acerca do alto endividamento da Grécia, considerando que o país “não é muito diferente de muitos dos países na Europa” em circunstâncias similares.

“Se olharmos para a fase da consolidação, claramente temos níveis de dívida mais altos que anteriormente, mas devemos também ter em conta que muitos dos défices orçamentais vão descer automaticamente e não requererá esforços adicionais”, referiu Alfred Kammer.

O diretor do departamento europeu salientou que, “quanto mais alto for o crescimento, mais fácil será lidar com níveis de dívida mais altos”.

E, apesar de o FMI prever a descida dos custos do pagamento das dívidas, “isso não será suficiente”, sendo necessário “um esforço ativo em termos de aconselhamento para o ajustamento orçamental“.

“Não é bom o suficiente que para muitos países os níveis de dívida estejam a descer de uma forma passiva. Sabemos que futuras crises vão acontecer”, e para responder a elas “precisamos de ter implementadas ‘almofadas’ orçamentais”, disse o responsável.

Alfred Kammer salientou que “a Europa não tem sido muito boa a implementar ‘almofadas’ orçamentais nos períodos pós-crise”, algo a ser melhorado na sequência da atual, no seu entender.

Nas previsões desta quarta-feira para todo o continente (e não apenas União Europeia), o FMI aponta para uma recuperação de 4,5% do PIB em 2021, menos 0,2 pontos percentuais que o esperado em outubro.

Acelerar a produção e distribuição de vacinas é a mudança de política mais crítica neste momento”, pode ler-se no relatório de sete páginas relativo ao continente europeu divulgado esta quarta-feira.

Para o FMI, “quanto mais rápida for a recuperação, menos consequências irão sofrer as pessoas e as empresas relativamente a desemprego, perda de capital humano, e menor investimento em investigação e desenvolvimento”.

As políticas monetárias deverão manter-se acomodatícias e os apoios “mais orientados para as empresas viáveis e focados em fortalecer a solvência” das mesmas.

O FMI defende também, com base num estudo por si realizado, que apoios adicionais às famílias, créditos fiscais temporários, apoios a empresas viáveis e subsídios para reintegração laboral no valor de 3% do PIB europeu gerariam um crescimento de 2% do PIB do continente em 2022.

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CSM investiga distribuição manual do Marquês a Carlos Alexandre na fase de inquérito

Conselho Superior da Magistratura tinha dito que a distribuição foi feita sem qualquer irregularidade mas agora recua e investiga o facto do processo ter ido parar às mãos de Alexandre, em 2014

O Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura — órgão que fiscaliza a magistratura — ordenou a realização de uma “averiguação no sentido de saber se existem, ou não, novos elementos que não sejam do conhecimento do Conselho”, no que toca à distribuição manual feita do processo da Operação Marquês — em 2014, na fase de inquérito — que foi parar às mãos de Carlos Alexandre.

“Apesar do esclarecimento (do dia 9 de abril) e porque esta questão merece toda a atenção do CSM, para que não subsistam quaisquer dúvidas”, ordenou-se esta averiguação, diz a nota do CSM.

O juiz de instrução Ivo Rosa — que na sexta-feira pronunciou Sócrates de seis crimes, numa das decisões mais polémicas da história da Justiça portuguesa — não deixou escapar outra suspeita, igualmente polémica no dia da leitura da decisão.

Na decisão instrutória — com mais de 6 mil páginas – o magistrado denuncia que a maioria dos processos que foram parar ao Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC) – onde atualmente estão apenas colocados Carlos Alexandre e o próprio Ivo Rosa — e foram distribuídos de forma manual, sem sorteio. O que não é conforme à lei, já que obriga a que estes sorteios sejam eletrónicos, para evitar distribuições arbitrárias. Ivo Rosa vai mais além: explica que esta suspeita recai sobre o período temporal de setembro de 2014 e abril de 2015.

Ou seja; na altura em que o processo, vindo do Ministério Público, foi parar às mãos de Carlos Alexandre – a 9 de setembro de 2014 – que ficou o responsável pelo mesmo na fase de inquérito. E que resultou na prisão preventiva do ex-líder do Governo por quase um ano e numa detenção, filmada em direto pelas televisões portuguesas, no aeroporto de Lisboa. No total, foram distribuídos 215 processos, 128 de forma manual, segundo as contas do próprio Ivo Rosa, no despacho de instrução.

Segundo Ivo Rosa, entre setembro de 2014 e abril de 2015, Carlos Alexandre terá recebido 26 processos por distribuição eletrónica, 33 por sorteio manual e 56 por atribuição manual. Já para João Bártolo — o juiz que à época estava no Ticão — foram 26 processos por distribuição eletrónica (sorteio), 38 por sorteio manual e 72 por atribuição manual.

Perante estas suspeitas, Ivo Rosa mandou extrair uma certidão do processo do Marquês, que seguiu para o Ministério Público investigar. Contactada pelo ECO, fonte oficial da PGR não respondeu se o inquérito já está a decorrer.

“Houve situações em que no mesmo dia foi utilizada a modalidade de distribuição eletrónica e a modalidade de distribuição manual, o que evidencia que a 9 de setembro de 2014 o sistema eletrónico estava em perfeito funcionamento, aliás como confirmado” pelo Ministério da Justiça, que tutela o IGFEJ, que por sua vez tutela o sistema informático dos tribunais.

Esta questão já tinha sido levantada pelos arguidos José Sócrates e Armando Vara. Ambos contestaram a distribuição manual do processo, em setembro de 2014. Logo a seguir à leitura da decisão de Ivo Rosa, no dia 9 de abril, o Conselho Superior da Magistratura fazia saber que em todos os tribunais, nomeadamente no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), “existem regras transparentes sobre atribuição e transição de processos, com respeito pelo princípio do juiz natural”. Que foi o argumento usado por Ivo Rosa para mandar o Ministério Público investigar este caso.

Segundo adiantava o CSM, “na sequência da reforma do Mapa Judiciário de 2014, o CSM deliberou em plenário “estabelecer regras gerais a transparentes no que concerne à transição de processos, com respeito pelo princípio do juiz natural”, que é um dos princípios basilares do processo penal. “De acordo com essa deliberação, em todos os tribunais, nomeadamente o Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), os processos foram atribuídos ao juiz que já os tramitava, sem prejuízo das operações de igualação de pendências”.

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Produção automóvel sobe 8,6% no primeiro trimestre deste ano

No primeiro trimestre do ano, a produção automóvel registou um aumento face a período homólogo. De acordo com dados da ACAP, foram produzidos 83.882 automóveis nesses três meses.

A produção automóvel registou um aumento no primeiro trimestre deste ano face ao mesmo período de 2020. Durante os primeiros três meses deste ano foram produzidos em território nacional 83.882 automóveis, um aumento de 8,6% face ao período homólogo.

Os números divulgados esta quarta-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP) mostram que, no primeiro trimestre deste ano, se registaram melhores índices de produção em todas as tipologias de veículos, em comparação com o mesmo trimestre de 2020. Houve uma subida de 12,1% no que toca à produção de ligeiros de mercadorias e de 8,0% no fabrico de ligeiros de passageiros. O aumento menos expressivo registou-se nos veículos pesados (2,3%).

Se olharmos apenas para os dados do mês de março, vemos que foram produzidos 29.218 automóveis, um crescimento de 70,9% em comparação com o mesmo mês em 2020. A subida neste último mês foi mais expressiva ao nível da produção de veículos pesados. No total, foram criados 393 veículos dessa natureza em março, um aumento de 89,9% face ao mês homólogo. Ao nível da produção de ligeiros de mercadorias, houve um aumento de 79,9% face ao mesmo mês de 2020.

E mesmo com a fábrica da Autoeuropa, a principal responsável pela produção de ligeiros de passageiros, a parar temporariamente a sua produção durante uma semana, devido à falta de chips, verificou-se uma subida de 68,5% na produção deste tipo de veículos, para um total de 23.062. Isto porque a comparação é feita com março de 2020, o mês em que a pandemia chegou a Portugal, o que veio também afetar os índices de produção.

Com a quase totalidade dos veículos que, em 2021, foram concebidos em Portugal a destinarem-se ao mercado externo (98%), os dados da ACAP revelam que a Europa (86,6%) é o principal mercado de exportação de veículos nacionais. Itália (14,8%), França (14,3%), Alemanha (14,0%), Espanha (12,3%) e Reino Unido (7,8%) são os países que lideram esta classificação.

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Metro de Lisboa vai crescer. Terá linha circular e 58 estações

O Metropolitano de Lisboa prevê abrir a nova linha circular ao público no final de 2024. As obras arrancam este ano, contemplando a criação de duas novas estações.

As obras na linha circular no Metro de Lisboa vão arrancar. O projeto prevê ligar o Rato ao Cais do Sodré, com novas estações em Santos e na Estrela, e assim criar uma nova linha verde interligada, num investimento de 210,2 milhões de euros. Os trabalhos deverão terminar entre o final de 2023 e início de 2024, e a nova linha está prevista abrir ao público em 2024.

Quais são os passos para esta expansão do metro da capital? Foi já assinado o auto de consignação do Lote 1 do Plano de Expansão, esta quarta-feira, pelo que as obras podem avançar. Isto depois de em 2020 terem sido adjudicadas as empreitadas previstas na expansão, e realizados os trabalhos preparatórios.

Quanto às novas estações, a da Estrela “localizar-se-á ao cimo da Calçada da Estrela, em frente à Basílica da Estrela, com acesso na extremidade Sul do Jardim da Estrela, no antigo Hospital Militar”, explica o Metro, no site. Já a de Santos “ficará localizada a Poente do quarteirão definido pela Av. D. Carlos I, Rua das Francesinhas, Rua dos Industriais e Travessa do Pasteleiro”.

2021 é o ano em que arrancam as obras da linha circular. Isto depois de ter sido oficialmente adjudicada a primeira empreitada da construção da linha, concretamente uma parte da expansão da rede desde o Rato até Santos. A empresa contratada foi a Zagope-Construção e Engenharia, pelo preço contratual de 48,6 milhões de euros mais IVA.

O Tribunal de Contas já deu visto prévio favorável aos contratos para executar outras das empreitadas neste projeto, nomeadamente o prolongamento para Santos e para a Nascente do Campo Grande. A adjudicação da empreitada do Lote 2, para a construção entre a Estação de Santos e o Cais do Sodré, coube ao agrupamento constituído pelas sociedades Mota Engil/SPIE BatignollesInternational, com o valor de 73,5 milhões de euros.

Para o Lote 3, a construção dos novos viadutos sobre a Rua Cipriano Dourado e sobre a Av. Padre Cruz, na zona do Campo Grande, prevendo a ampliação da estação do Campo Grande para Nascente, coube ao consórcio da Teixeira Duarte/Somafel a adjudicação, por um valor de 19,5 milhões de euros.

Esta obra é necessária para permitir a circulação da nova linha, nomeadamente ao ligar a atual linha Verde do lado de Alvalade com a Amarela do lado da Cidade Universitária. Já a linha Amarela, na extensão Campo Grande – Odivelas, será ligada ao troço de Telheiras.

Estes contratos ainda vão passar por alguns processos, como autorizações para “trabalhos arqueológicos para a realização das sondagens de diagnóstico para o troço previsto no Lote 2”, sendo que se deverão realizar sondagens arqueológicas na zona no primeiro semestre deste ano.

Para o Lote 3 “o contrato terá desenvolvimento com a implementação do plano de sondagens complementares de suporte ao projeto de execução, no âmbito da fase inicial de conceção dos trabalhos contratados”, indicava o Metro em fevereiro.

Para o segundo semestre de 2022, está prevista a entrega da primeira unidade tripla. Isto já que o projeto de modernização da rede do Metropolitano “revê um investimento de 114,5 milhões de euros num novo sistema de sinalização ferroviária CBTC (Communications-Based Train Control) nas linhas Azul, Verde e Amarela, que inclui a aquisição de 14 novas unidades triplas”, segundo adianta a empresa.

Já no quarto trimestre de 2023 o Metro planeia ser entregue a última unidade tripla (que depende do visto prévio do Tribunal de Contas, após o qual é feita a adjudicação).

Finalmente, depois de todos estes passos, o Metro espera abrir ao público a nova linha circular no último trimestre de 2024. De recordar que, quando foi inicialmente apresentado, em 2017, o plano previa concluir os trabalhos até ao final de 2021.

Após as obras, o Metropolitano terá 58 estações, 46,5 quilómetros de rede, as quatro linhas que tem já mas com uma configuração diferente, e 375 carruagens.

O investimento total previsto para esta fase de expansão do Metropolitano de Lisboa é de 210,2 milhões de euros, montante que será cofinanciado em 127,2 milhões pelo Fundo Ambiental e em 83 milhões pelo Fundo de Coesão, através do POSEUR – Programa Operacional de Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos.

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