Brasil: Lucro da indústria seguradora encolheu 33% em 2020

  • ECO Seguros
  • 13 Abril 2021

O segmento Pessoas e o de Danos representaram mais de 86% das receitas do mercado em 2020. Com mais de 120 seguradoras, veja como o Brasil fechou o ano.

Em 2020, o lucro líquido no conjunto das seguradoras sob supervisão do Brasil ascendeu a 17,52 mil milhões de reais (cerca de 2,6 mil milhões de euros ao câmbio corrente), em queda de 33% em relação a 2019. “Todos os segmentos observaram queda no lucro líquido, em grande medida em decorrência do menor resultado financeiro”, refere um documento da Susep.

A Superintendência de Seguros Privados (Susep) divulgou a primeira edição do Relatório Financeiro do Setor de Seguros, com dados de 2020, um documento “inédito”, anunciado pela Susep como mais uma ferramenta criada pelo regulador “para a promoção da transparência do setor”. Entre os principais destaques, o relatório realça que a situação económico-financeira do setor “permaneceu estável em 2020, com níveis adequados de suficiência de capital para absorver perdas inesperadas”.

Em termos de receitas, o ano fechou com “um acumulado de R$ 274 bilhões” (cerca de 40,79 mil milhões de euros), apontando crescimento nominal de 0,6% face a 2019, puxado pelos seguros (sem VGBL -Vida Gerador de Benefício Livre, um dos planos de previdência privada mais comuns no ramo de seguros Vida no Brasil) que cresceram 4,0%, atingindo 124 mil milhões de reais. Previdência e capitalização contraíram 2,0% e 3,8%, respetivamente, assim como o VGBL, que observou queda de 1,8%, “tendo acumulado R$ 113 bilhões” em contribuições no ano.

De acordo com o Relatório Financeiro do Setor de Seguros 2020, os efeitos da pandemia foram diferentes nos diversos ramos de seguros. A rentabilidade do segmento auto, medida pelo resultado técnico, cresceu de 19% para 25%, “um aumento de R$ 1,98 bilhão”, enquanto no seguro de pessoas, caiu de 33% para 28%, “uma queda de R$ 1,62 bilhão”. As variações são explicadas pela correlação com a sinistralidade observada nos dois segmentos, com queda da sinistralidade no seguro auto e aumento no seguro de pessoas.

Apesar da queda nas contribuições dos produtos de previdência tradicional, “este foi o produto que apresentou maior crescimento percentual de provisões matemáticas, que representam as obrigações da entidade de previdência para com os participantes, uma vez que tais produtos garantem, em muitos casos, rendimentos contratuais maiores do que as atuais taxas de juros”, explica a Superintendência de Seguros.

Entre os diversos segmentos do negócio segurador, embora o segmento Pessoas se apresente com a maior fatia da receita, o seguro de Danos “confirmou-se como destaque do ano, com crescimento nominal de 3,6% em 2020”. Pessoas e Danos somaram 237,77 mil milhões de reais, mais de 86% da receita total anual do setor.

Legenda: “bilhões” corresponde a milhares de milhões.
Fonte: Susep, (Síntese mensal dezembro 2020).

O volume de cedido em resseguro ascendeu a 16,8 mil milhões de reais, dos quais 14,3 mil milhões tiveram origem em seguradoras brasileiras, observando-se neste universo um aumento de 29,2% em relação aos valores de 2019. O cedido junto de resseguradores locais, admitidos e eventuais aumentaram 15,2%, 72,7% e 66%, respetivamente, face ao ano anterior.

De acordo com a Síntese Mensal de dezembro de 2020, que agrega a informação acumulada ao longo dos 12 meses do ano, as empresas com maior participação, ou quota de mercado, e crescimento no mercado Seguro de Pessoas (incluindo previdência complementar – VGBL) ordenavam-se da seguinte forma:

Fonte: Susep, (Síntese mensal dezembro 2020).

Neste segmento, o Top 5 das que mais cresceram em 2020 (incluindo VGBL) foi composto pela XP Vida e Previdência (+155,7%), SICOOB Seguradora de Vida e Previdência (+62,9%), Generali Brasil Seguros (+40,7%), Caixa Vida e Previdência (+27,9%) e Zurich Santander Brasil Seguros e Previdência (+21,7%).

No final do ano, encontravam-se sob supervisão da Susep 122 Sociedades Seguradoras, 13 Entidades Abertas de Previdência Complementar (EAPC), 18 Sociedades de Capitalização e 130 Resseguradores, sendo 15 Locais, 40 Admitidos e 75 Eventuais.

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Chegada da vacina da Janssen a Portugal foi adiada, confirma Infarmed

O Infarmed confirmou ao ECO que o país já foi notificado do adiamento da chegada das primeiras doses da vacina da Janssen.

O laboratório Janssen do grupo Johnson&Johnson decidiu adiar proativamente o lançamento, na Europa, da sua vacina contra a Covid-19, tendo já notificado as autoridades europeias. De acordo com o Infarmed, as primeiras doses que chegariam a Portugal na próxima quinta-feira também serão adiadas.

“As primeiras doses desta vacina chegariam a Portugal esta semana, mais concretamente na próxima 5ª feira, tendo o país já sido notificado do adiamento. Portugal, através do Infarmed, e a Agência Europeia de Medicamentos encontram-se a acompanhar o desenvolvimento destes acontecimentos, pelo que a informação será atualizada assim que se justifique”, avança o Infarmed ao ECO.

Este atraso na entrega de 30 mil doses da vacina, de toma única, pode comprometer a curto prazo o ritmo do plano de vacinação em Portugal.

A iniciativa da Janssen surge no seguimento de uma suspensão momentânea da administração desta vacina por parte da Food and Drug Administration (FDA), regulador de medicamentos dos Estados Unidos da América (EUA) e do Center for Disease Control and Prevention (CDC). Esta suspensão foi decidida após terem sido notificados seis casos raros de coágulos sanguíneos, em mulheres com idades compreendidas entre os 18 e os 48 anos, 6 a 13 dias após a vacinação, e tem como finalidade o estudo mais aprofundado dos referidos casos.

Nos EUA, já foram administradas cerca de 6,8 milhões de doses desta vacina. Esta decisão acontece numa altura em que o país volta a registar o princípio de uma nova subida nas infeções, apesar de vacinar a um ritmo muito mais acelerado do que o da União Europeia.

(Notícia atualizada às 19H59 com mais informação)

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ITSector está à procura de 30 novos talentos para reforçar equipa

Java, iOS, .NET, Android, Share Point, Project Manager e React/Front-end são algumas das áreas com vagas em aberto.

Há 30 vagas em aberto na empresa de desenvolvimento de software ITSector, para as áreas de NET, Java, iOS, Android, Share Point, Project Manager, React/Front-end, entre outras. Os interessados devem consultar as ofertas em questão através deste link.

Só no primeiro trimestre do ano, a tecnológica recrutou cerca de 80 novos colaboradores sendo que, até ao final de 2021, a empresa especializada na transformação digital “pretende continuar a contratar para diversas funções”, lê-se em comunicado.

Em 2020, o volume de negócios (faturação) da ITSector cresceu cerca de 20%, face ao período homólogo. Já em 2021, o crescimento continua a verificar-se ao nível dos dois dígitos percentuais, sendo que a consolidação é um grande objetivo. Em simultâneo com a divulgação dos mais recentes números de crescimento, a ITSector acaba de apresentar uma nova identidade corporativa e lançar um novo website que incorpora esta nova imagem.

“O rebranding vem oficializar uma nova etapa, a nível de crescimento internacional e de posicionamento reforçado na banca, visando projetar o futuro da ITSector no seu negócio core. A transformação digital dos serviços financeiros e da comunidade em geral vai passar por grandes mudanças no nosso dia a dia e perspetivamos que o futuro digital traga um mundo mais eficiente, com mais propósito e inclusivo”, afirma Lis Ferreira, diretora de inovação e marketing da ITSector.

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Fundação Calouste Gulbenkian atribui bolsas de estudo para programa do ISEG

Serão atribuídas cinco bolsas de estudo, destinadas a profissionais de startups, micro, pequenas e médias empresas com potencial para liderarem a transformação dentro das suas empresas.

Estão abertas as candidaturas às bolsas de estudo atribuídas pela Fundação Calouste Gulbenkian para a participação no programa “Sustainable Finance: Green and Climate Finance”, do ISEG Executive Education. O objetivo do programa é acelerar a transição de negócios para modelos mais sustentáveis.

No âmbito da iniciativa Bolsas Gulbenkian Competências Verdes para Executivos, serão atribuídas cinco bolsas de estudo, destinadas a profissionais de startups, micro, pequenas e médias empresas com potencial para liderarem a transformação dentro das suas organizações.

O programa do ISEG Executive Education, com duração de 56 horas, tem como objetivo “ajudar profissionais e empresas a incorporarem os desafios da sustentabilidade ambiental nas suas práticas de gestão e apoiar as organizações na criação de novos hábitos, produtos e serviços sustentáveis”, lê-se em comunicado.

A segunda edição do “Sustainable Finance: Green and Climate Finance” começa a 2 de junho, sendo que as candidaturas devem ser submetidas até 16 de maio através deste link.

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Redução de 50% nas portagens das ex-Scut é legal

Governo quer que a Assembleia da República decida as formas de compensar a perda de receita que pode oscilar entre 116 e 149 milhões de euros, de acordo com cálculo da UTAO.

O gabinete jurídico do primeiro-ministro concluiu que a decisão da Assembleia da República de redução em 50% as portagens nas ex-Scut é legal. Está assim afastado o recurso ao Tribunal Constitucional. Mas a ministra da Coesão chutou para a Assembleia da República a decisão de quais os cortes que devem ser feitos para financiar a redução das portagens.

A conclusão da avaliação que o gabinete de António Costa estava a fazer desde janeiro foi revelada esta terça-feira pela ministra da Coesão no Parlamento. Foi também Ana Abrunhosa que já tinha anunciado que o Governo estava a estudar se “foi ou não legal” a decisão da Assembleia da República. Conclui-se que “é legal e constitucional face ao previsto na lei do Orçamento do Estado”, disse a ministra, precisando que “o problema que se coloca são os limites da Lei de Enquadramento Orçamental”.

Invocado o “elevado” impacto financeiro dos descontos nas ex-Scut, que de acordo com o parecer da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (​UTAO) oscila “entre 116 e 149 milhões de euros”, a ministra da Coesão pediu que seja agora o Parlamento que deve indicar como financiar a medida, já que foi a própria Assembleia que a aprovou.

“Onde cortamos para pagar os descontos adicionais das portagens ou que impostos aumentam para pagarmos os descontos adicionais nas portagens, quais?”, questionou a responsável. “A discussão deve ser feita aqui, porque foi aqui decidido”, atirou.

Onde cortamos para pagar os descontos adicionais das portagens ou que impostos aumentam para pagarmos os descontos adicionais nas portagens, quais?

Ana Abrunhosa

Ministra da Coesão Territorial

Em causa estão os descontos na cobrança de taxas de portagem, inscritos na lei do Orçamento do Estado para 2021, após proposta do PSD, que prevê uma redução em 50% para todos os veículos de combustão e em 75% para os veículos elétricos e não poluentes, a partir de 1 de julho, aplicável a todos os lanços e sublanços das autoestradas A22, A23, A24 e A25 e na concessões da Costa de Prata, do Grande Porto e do Norte Litoral.

A medida aprovada pelo Governo, em outubro, em Conselho de Ministros, era apenas de um desconto de 25% aplicado desde o oitavo dia de utilização mensal, para os veículos de classe 1 e 2, em determinados lanços da A22 – Algarve; A23 – IP; A23 – Beira Interior; A24 – Interior Norte; A25 – Beiras Litoral e Alta; A28 – Norte Litoral; A4 – Subconcessão AE transmontana; A4 – Túnel do Marão; A13 e A13-1 – Subconcessão do Pinhal Interior. MAs,

Em janeiro, quando esteve no Parlamento noutra audição regimental, a responsável disse: “A ministra só se sentirá confortável quando as portagens das ex-Scut forem abolidas”. Mas esta terça-feira não voltou a sublinhá-lo.

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Parlamento vai ouvir APB e Deco e consultar EBA sobre extensão das moratórias

Comissão de orçamento e finanças vai ouvir a APB e a Deco e realizar uma consulta por escrito junto do regulador bancário europeia sobre proposta de extensão das moratórias bancárias.

O Parlamento vai ouvir a Associação Portuguesa de Bancos (APB) e a Deco em audições por videoconferência e realizar uma consulta por escrito junto da Autoridade Bancária Europeia (EBA) sobre o projeto de lei do PCP sobre a extensão das moratórias.

O requerimento do PS foi aprovado esta terça-feira na comissão de orçamento e finanças, para onde baixou o projeto dos comunistas, após a aprovação na generalidade no Parlamento há duas semanas.

O PCP votou contra as audições e a consulta junto da EBA pois queria um processo legislativo “expedito” e rápido, “tendo em conta a urgência da matéria”, segundo declarou ao ECO o deputado Duarte Alves. Já o PS tinha justificado estas audições devido com a necessidade de avaliar o impacto da medida no sistema bancário.

No dia 31 de março, o Parlamento aprovou na generalidade, com o voto contra do PS, um projeto de lei do PCP para prolongar as moratórias bancárias por mais seis meses e que fossem permitidas adesões até final de abril.

O regime público criado há um ano para apoiar famílias e empresas já foi prolongado por mais do que uma vez, estando previsto o seu término em setembro para a maioria dos contratos — expirar depois dessa data para as adesões efetuadas este ano.

O governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, já disse que a possibilidade de a EBA vir a estender as orientações sobre as moratórias é “reduzida”.

De acordo com os últimos dados do Banco de Portugal, os bancos tinham em fevereiro de 2021 cerca de 45,6 mil milhões de euros de crédito em moratória.

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Ministro da Saúde da Áustria demite-se devido a esgotamento

  • ECO
  • 13 Abril 2021

Rudolf Anschober tem vindo a sofrer de diversos problemas de saúde, nomeadamente de tensão alta, problemas de açúcar no sangue e na circulação sanguínea.

O ministro da Saúde austríaco, Rudolf Anschober, demitiu-se do cargo, alegando estar a sofrer de um esgotamento. De acordo com a BBC (acesso livre, conteúdo em inglês), Wolfgang Mückstein, médico e membro do Partido Verde, foi nomeado como sucessor.

Revelando, em declarações proferidas esta terça-feira, que os 15 meses em que esteve no cargo mais pareceram “15 anos”, Rudolf Anschober considerou que a Áustria “precisa de um ministro da saúde que esteja 100% em forma” para lidar com aquela que considera ser a “pior crise sanitária das últimas décadas”. Assim, aponta que, “atualmente”, já não é essa pessoa.

“Estou sobrecarregado de trabalho e exausto”, disse ainda o antigo ministro que, tendo assumido o cargo em janeiro de 2020, esteve responsável pela resposta que o país deu face à Covid-19. Tensão alta, problemas de açúcar no sangue e na circulação sanguínea foram alguns dos sintomas que Anschober diz ter vindo a sentir nos últimos tempos.

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Lucro da Martifer cai mais de 73% para 6,3 milhões em 2020

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

“O volume de negócios gerado fora de Portugal e exportações ascendem a 87% do volume de negócios total do grupo”, de acordo com a empresa.

A Martifer totalizou 6,3 milhões de euros de lucro em 2020, menos 73,2% do que no ano anterior, foi anunciado esta terça-feira. “Resultado líquido atribuível ao grupo foi de 6,3 milhões de euros”, destacou, em comunicado, a Martifer.

Em 2019, a Martifer registou 23,5 milhões de euros de lucro. Por sua vez, em 2020, o resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) fixou-se em 19,4 milhões de euros, abaixo dos 28,9 milhões de euros apurados no período homólogo.

Já os rendimentos operacionais atingiram, no período de referência, 249,3 milhões de euros, 121,3 milhões de euros dos quais na construção metálica, 118,9 milhões de euros na indústria naval e 11,1 milhões de euros nas renováveis.

Os proveitos operacionais do grupo somaram, no ano anterior, 266,9 milhões de euros. No que concerne à faturação, a Martifer revelou apenas que “o volume de negócios gerado fora de Portugal e exportações ascendem a 87% do volume de negócios total do grupo”.

A divida bruta da Martifer teve, em 2020, um recuo de 21 milhões de euros em comparação com dezembro de 2019, para 120 milhões de euros.

A dívida líquida, por seu turno, registou um decréscimo de 30 milhões de euros para 76 milhões de euros.

O investimento situou-se em 3,3 milhões de euros, dos quais 2,1 milhões de euros de renováveis, 600 mil euros da indústria naval e mais 600 mil euros da construção metálica.

De janeiro a dezembro de 2020, a carteira de encomendas do grupo ascendeu a 579 milhões de euros.

A Martifer perspetiva, na área das construções metálicas, “procurar oportunidades em linha com o desígnio do reforço do perfil exportador do grupo” e, na indústria naval, concretizar o investimento na nova doca.

Nas energias renováveis, a empresa quer, através da rotação de ativos e do aproveitamento de oportunidades em projetos eólicos e solares, continuar a “potenciar os sucessos alcançados, nomeadamente nos leilões de energia eólica e solar na Polónia”.

A Martifer é uma empresa que executa projetos no setor da construção metálica, indústria naval e energias renováveis, contando com cerca de 1.400 colaboradores, segundo a informação disponibilizada no ‘site’ da empresa.

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UE tem de acelerar implementação de postos de carregamento elétricos, diz Tribunal de Contas Europeu

  • Lusa
  • 13 Abril 2021

Isto porque, até 2050, o bloco europeu quer reduzir em 90% as emissões de gases com efeito de estufa provenientes dos transportes face a 1990.

O Tribunal de Contas Europeu (TCE) considerou esta terça-feira que a União Europeia (UE) tem de acelerar a implementação de postos de carregamento de veículos elétricos, estando ainda longe da meta de um milhão de infraestruturas até 2025.

“A UE está ainda longe da sua meta do Pacto Ecológico de um milhão de postos de carregamento de veículos elétricos até 2025 e não dispõe de um roteiro estratégico global para a eletromobilidade”, indicou, em comunicado, o TCE.

Até 2050, a UE quer reduzir em 90% as emissões de gases com efeito de estufa provenientes dos transportes face a 1990.

Citando dados do relatório “Infraestruturas de carregamento de veículos elétricos: há mais postos de carregamento, mas a implementação desigual complica as viagens pela UE”, o Tribunal de Contas notou que, apesar de alguns avanços, como a promoção de uma norma comum para as fichas de carregamento, continuam a verificar-se obstáculos à circulação destes veículos.

A disponibilidade destas infraestruturas de carregamento “varia substancialmente de país para país” e os sistemas de pagamento não estão harmonizados, faltando também informações em tempo real, apontou.

“A eletromobilidade necessita de infraestruturas de carregamento em número suficiente, mas, para que estas sejam construídas, é preciso haver maior certeza sobre os níveis de adesão aos veículos elétricos”, afirmou, citado no mesmo documento, o membro do TCE responsável pelo relatório Ladislav Balko.

Segundo este responsável, em 2020, um em cada dez automóveis vendidos na UE permitia o carregamento elétrico, mas o acesso a postos de carregamento é desigual.

“Consideramos que a Comissão [Europeia] deve fazer mais para apoiar uma rede que cubra toda a UE e garantir que o financiamento é destinado às maiores necessidades”, acrescentou.

O TCE disse ainda que não foi realizada “uma análise exaustiva do défice de infraestruturas” para determinar o número de postos necessários, a localização adequada e a potência que deviam fornecer.

Por outro lado, o financiamento destinado através do Mecanismo Interligar a Europa (MIE) “nem sempre se destinou às maiores necessidades e não havia metas claras e coerentes, nem requisitos mínimos para as infraestruturas que sejam coerentes a nível da UE”, vincou, referindo que os diferentes sistemas de pagamento e informação complicam a experiência dos utilizadores.

Há pouca coordenação das informações sobre a disponibilidade em tempo real e os dados dos carregamentos e da faturação entre as várias redes”, exemplificou.

No documento, o TCE recomenda ainda que a Comissão Europeia crie, no âmbito da revisão do quadro estratégico da eletromobilidade, um roteiro estratégico para “alcançar as metas de infraestruturas de carregamento e determinar as normas e requisitos mínimos”.

A par disto, sugere que o financiamento seja distribuído através de “critérios objetivos e análises do défice”.

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Parvalorem pede estatuto de empresa em reestruturação para a saída de dezenas de trabalhadores

Em cima da mesa está a redução de pelo menos 50% dos quadros nos próximos dois anos, o que implicará a saída de mais de 60 trabalhadores do veículo criado para gerir os créditos tóxicos do BPN.

A Parvalorem está a preparar a saída de dezenas de trabalhadores, tendo solicitado ao Governo o estatuto de empresa em reestruturação, segundo avançaram fontes sindicais ao ECO. Em cima da mesa está a redução de pelo menos 50% dos quadros nos próximos dois anos, o que implicará a saída de mais de 60 trabalhadores deste veículo criado para gerir os créditos tóxicos do BPN, que foi nacionalizado em 2008, de acordo com as mesmas fontes.

A Parvalorem, atualmente liderada por Sofia Torres, chegou a empregar mais de 600 trabalhadores e tem atualmente cerca de 135 pessoas nos seus quadros. Já em 2014 havia pedido o estatuto de empresa em reestruturação, com efeitos até 2016, estando agora em causa a renovação desse requerimento.

A União dos Sindicatos Independentes (USI) disse esta terça-feira, em comunicado, ter tido conhecimento do pedido da parte da Parvalorem para ser declarada empresa em reestruturação. O pedido foi dirigido à ministra do Trabalho no dia 14 de janeiro, apurou o ECO.

Ainda que não tenha assento no Conselho Económico e Social (CES), que é sempre chamado a pronunciar-se sobre este tipo de requerimentos, a USI afirmou estar contra a declaração de empresa em reestruturação da Parvalorem. “É com enorme surpresa que, em plena crise pandémica, assistimos incredulamente à pretensão de uma empresa do universo público em querer despedir trabalhadores de forma massiva. Como que querendo o Estado tomar a iniciativa de dar os piores exemplos em termos de práticas de gestão, com isso contribuindo para o desemprego nesta altura tão difícil para todos os portugueses”, disse esta confederação sindical que integra o Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Sindicato Independente da Banca (SIB).

Por outro lado, chamada a dar o seu parecer em sede de concertação social, a UGT – estrutura da qual fazem parte o Sindicato dos Bancários do Norte, o Sindicato dos Bancários do Centro e o Mais Sindicato – pronunciou-se “desfavoravelmente à pretensão da Parvalorem”.

De acordo com a posição do sindicato, a que o ECO teve acesso, foi defendida a necessidade de encontrar outras soluções para quadros “altamente qualificados e com grande experiência na atividade relacionada com a gestão/alienação dos créditos” que não passem pelo desemprego, tendo a UGT – e os sindicatos representados — recomendado a cedência de trabalhadores para outros serviços da administração pública.

Além disso, a UGT manifestou dúvidas sobre as intenções da Parvalorem que podem levar ao “esvaziamento” da empresa. Isto porque a estimativa da empresa passa por cortar 50% dos postos de trabalho em dois anos, sendo que o pedido de renovação de declaração de empresa em reestruturação é pelo prazo de três anos. No entender do sindicato abre-se “uma porta para o desconhecido, no que toca ao terceiro e último ano da eventual declaração, que, no limite, poderá significar a redução de outros 50% de efetivos, esvaziando-se totalmente os recursos humanos da empresa”.

A Parvalorem ficou responsável pela gestão do crédito do banco falido, sendo que a Parups ficou com os imóveis, obras de arte e outros ativos e a Parparticipadas ficou a gerir participações do BPN noutras empresas e fundos.

O ECO contactou o Ministério das Finanças, Ministério do Trabalho e a Parvalorem, mas não obteve uma resposta até à publicação do artigo.

A Parvalorem fechou 2019 com prejuízos de 64 milhões de euros, que compara com perdas de 113 milhões em 2018, não sendo ainda conhecidos os resultados do ano passado. Este veículo, que tem vindo a recuperar crédito e a vender imóveis, geria, no final de 2019, ativos líquidos na ordem dos 376,6 milhões de euros.

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Flexibilização do apoio aos trabalhadores sem proteção tem efeitos retroativos a 1 de janeiro

O Governo faz os "ajuste necessários" ao apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores, flexibilizando o acesso e alargando a sua abrangência.

O apoio extraordinário ao rendimento dos trabalhadores (AERT) foi criado no âmbito do Orçamento do Estado com vista a uma “realidade que acabou por não de verificar” por causa do agravamento da pandemia. Assim, o Governo decidiu agora fazer os “ajustes necessários” a esta medida dirigida aos trabalhadores em situação de desproteção económica, flexibilizando o acesso de modo a que passe a poder ser tida em conta também a quebra de faturação resultante do confinamento do início de 2021.

Segundo explica o Executivo de António Costa no decreto-lei publicado esta terça-feira, esses ajustes “consubstanciam-se no alargamento do acesso e do cálculo do AERT“. Há várias “vias” de acesso a este apoio, consoante a situação do trabalhador, da perda da proteção no desemprego, à perda do posto de trabalho sem acesso a proteção, passando pelo registo de quebras de faturação significativas.

O Governo decidiu fazer alterações a esta última. Até aqui, os trabalhadores independentes e os trabalhadores do serviço doméstico que contassem com, pelo menos, três meses de contribuições nos últimos 12 meses tinham acesso a esta prestação, se apresentassem uma quebra do rendimento relevante médio mensal superior a 40%, no período de março a dezembro, face ao rendimento relevante médio mensal de 2019 e, cumulativamente, entre a última declaração trimestral disponível à data do requerimento do apoio e o rendimento relevante médio mensal de 2019.

O diploma publicado esta terça-feira dita, contudo, que já não é preciso preencher essa primeira comparação (o período de março a dezembro de 2020 face a 2019) para ter acesso a este apoio. Diz o decreto-lei que os trabalhadores em causa podem aceder ao AERT, se contarem com as referidas contribuições, e apresentarem uma quebra de faturação do rendimento relevante médio mensal superior a 40% entre a última declaração trimestral à data do requerimento e o rendimento médio mensal de 2019 ou de 2020.

O Governo estabelece, além disso, que no caso dos trabalhadores que tenham solicitado este apoio até 31 de março de 2021 à Segurança Social é “considerado o rendimento da declaração trimestral” dos primeiros três meses do ano, “caso seja mais favorável do que a consideração da última declaração trimestral disponível à data de requerimento”.

Segundo explicou a ministra do Trabalho, no Parlamento, há neste momento cerca de 21 mil pedidos de apoio ao rendimento dos trabalhadores pendentes na Segurança Social, uma vez que muitos não cumprem a quebra de faturação que vinha sendo exigida até aqui. Isto porque, para quem entregou até ao final de março, a declaração de rendimentos considerada no acesso era a do quarto trimestre de 2020, ou seja, não se tomava em consideração a quebra da faturação resultante do confinamento do início de 2021.

Com as mudanças que constam do diploma publicado esta terça-feira, o impacto do confinamento passa a ser tido em conta, já que a declaração de rendimentos mais recente passa a ser a do primeiro trimestre do ano. A Segurança Social deverá agora avançar com um “procedimento extraordinário para a recuperação de requerimentos que seriam indeferidos pela aplicação do regime originário”, na medida em que as alterações agora feitas têm efeitos retroativos ao início ano ano.

O decreto-lei publicado esta segunda-feira determina, além disso, que para o cálculo do apoio deve passar a ser considerado o rendimento médio mensal de 2019 ou de 2020, consoante tenha sido o primeiro ano ou o segundo na comparação que dá acesso a esta medida extraordinária.

Por outro lado, o Governo decidiu flexibilizar a condição de recursos do apoio ao rendimento dos trabalhadores, ditando que, para esse fim, só seja considerado “o valor do património imobiliário na parte em que exceda 450 vezes o indexante dos apoios sociais, com exclusão do imóvel destinado a habitação permanente do agregado familiar”. Isto é, a Segurança Social passa a considerar para efeitos da condição de recursos apenas os segundos imóveis com valores superiores a 197.464,5 euros.

Criado no âmbito do Orçamento do Estado para 2021, o AERT abrange os trabalhadores (por conta de outrem, independentes, estagiários, informais, sócios-gerentes e empresários em nome individual) que estejam em situação de desproteção económica, por terem perdido a proteção no emprego este ano, por estarem em desemprego involuntário sem acesso a proteção ou por registarem quebras significativas de faturação. O apoio varia, na generalidade dos casos, entre 50 euros e 501,16 euros.

O mesmo decreto-lei cria também uma “cláusula de salvaguarda” relativa a um outro apoio extraordinário destinado aos trabalhadores independentes: o apoio à redução da atividade. Neste caso, a intenção do Governo é assegurar que, as alterações aprovadas pelo Parlamento, não resultam na redução do apoio para nenhum beneficiário.

À revelia do Governo, a oposição deu “luz verde” um diploma que dita que este apoio seja calculado não a partir da base de incidência registada nos últimos 12 meses, mas do rendimento anual médio mensualizado de 2019. O Executivo entende que tal desliga o apoio das contribuições sociais, mas os deputados garantem que a intenção foi apenas mudar o ano de referência e não o tipo de rendimento considerado para o cálculo (faturação versus rendimento relevante para a Segurança Social). No Parlamento, Ana Mendes Godinho apelou à clarificação desta mudança na legislação, mas os deputados ainda não o fizeram.

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Grande concurso para empresas do PT2020 será ainda este mês

Ana Abrunhosa deu a garantia no Parlamento de que tudo fará, politicamente, para garantir que os programas operacionais regionais tenham no mínimo a mesma dotação no Portugal 2030.

A ministra da Coesão deu a garantia no Parlamento que o grande concurso para empresas do Portugal 2020 será aberto ainda este mês. Em causa estão 400 milhões de euros para apoiar a inovação produtiva e que é considerado pelo próprio Executivo como o último grande concurso do Portugal 2020.

“Estamos a preparar o último aviso para empresas no Portugal 2020 para Inovação Produtiva e disponibilizamos 267 milhões de euros dos Programas Operacionais Regionais que vai abrir em abril”, anunciou Ana Abrunhosa, que está a ser ouvida esta tarde no Parlamento.

Em causa estão apoios de 400 milhões de euros, que serão financiados pelo Compete 2020 e pelos programas operacionais regionais (Norte, Centro, Alentejo, Algarve e Lisboa), e que visam apoiar mil milhões de euros de novos investimentos na inovação produtiva de micro, pequenas, médias e grandes empresas.

A ministra da Coesão, que tem a tutela política dos programas operacionais regionais, fez um resumo dos apoios que os PO Regionais já fizeram chegar à economia e sublinhou a importância de acelerar a execução destes fundos. “O objetivo do ministério para 2021 é aumentar em 20 pontos percentuais a taxa de execução global dos PO Regionais, passando de 40% em finais de 2020 para 60% em finais de 2021″, disse Ana Abrunhosa aos deputados. “Implica injetar na economia nacional 1.550 milhões de euros em fundos europeus. É um objetivo exigente, mas é obrigatório cumpri-lo”, acrescentou. “Não podemos ignorar que temos menos de três anos para executar 4.407 milhões de euros”, reconheceu.

“Estamos a dar prioridade à aprovação de candidaturas com projeto de execução feito e que já tenham iniciado os procedimentos de contratação pública”, revelou a responsável, acrescentando que, “na maioria dos projetos ainda sem execução, já está concluída a fase procedimental e mais administrativa, pelo que é previsível que a execução destes investimentos acelere em breve”.

No Portugal 2020, e considerando apenas os apoios às empresas pelo Compete e pelos PO Regionais, foram aprovados 19.500 projetos empresariais, com intenções de investimento de 12,6 mil milhões de euros, com um apoio de 6,2 mil milhões dos fundos, revelou Ana Abrunhosa, precisando que já foram pagos 3,5 milhões, o que corresponde a uma taxa de realização de 60%. Além disso, o interior captou 20% dos fundos de todos os apoios às empresas no PT 2020.

(Notícia atualizada)

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