Covid-19: Santam indemniza interrupção de negócios a todos clientes comerciais

  • ECO Seguros
  • 28 Janeiro 2021

A decisão tem impacto para os 4 000 clientes comerciais da Santam cujas apólices contenham cláusulas de extensão que cobrem doenças contagiosas e infecciosas.

A Santam, companhia de seguros gerais que detém quota superior a 20% do mercado sul-africano, anunciou que vai regularizar reclamações válidas para todas as apólices comerciais que tenham extensões de interrupção contingente de negócios (CBI), uma decisão que vai além das coberturas que já está a indemnizar na divisão de Hotelaria e Lazer por conta de negócios encerrados no contexto da pandemia de Covid-19.

De acordo com nota enviada à bolsa de valores de Joanesburgo, a companhia explica que, após análise e consideração das recentes decisões judiciais, decidiu resolver as reclamações de todas as apólices comerciais que tenham a CBI como cláusula de extensão.

A decisão tem impacto para os 4 000 clientes comerciais da Santam com extensões CBI condição que cobre doenças contagiosas e infecciosas.

Anteriormente, a companhia já havia informado que iria iniciar a análise de avaliação e processamento de reclamações de apólices com extensões CBI, especificamente abrangidas pelas recentes decisões judiciais, nomeadamente 1300 tomadores de seguros da sua divisão Hotelaria e Lazer.

Citada num comunicado, Lizé Lambrechts, CEO do Grupo Santam, afirmou: “Estamos satisfeitos por chegarmos a um ponto em que existe um nível de segurança jurídica suficiente para procedermos à avaliação e liquidação de todas as reivindicações válidas da CBI o mais rapidamente possível”.

A CBI configura “interrupção contingente de negócios” e abrange as atividades que foram encerrados em consequência de medidas sanitárias e confinamento decretados em consequência da Covid-19. As grandes apólices empresariais no negócio especializado da Santam serão tratadas caso a caso devido à natureza personalizada e complexa do articulado, ressalva a empresa.

As seguradoras que operam na África do Sul vinham recusando indemnizar empresas que foram encerradas devido às restrições da situação pandémica, argumentando que essas reclamações não estavam cobertas pelas apólices que englobam situações de interrupção de atividade.

Mas uma decisão judicial de dezembro anulou um recurso da seguradora Guardrisk, forçando outras seguradoras a encetarem tentativa de resolução de alguns sinistros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

APS participa no Building the Future com painel sobre cibersegurança

  • ECO Seguros
  • 28 Janeiro 2021

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) juntou-se ao evento Building The Future, da Microsoft Portugal, apresentando iniciativas concretas de uso da tecnologia como ferramenta educativa.

A participação da Associação Portuguesa de Seguradores (APS) no evento Building the Future (BTF) teve como objetivo “promover uma discussão alargada sobre o conhecimento inovador, com base no pensamento criativo, e os seus impactos nas transformações da economia digital”, com a tecnologia a assumir “papel de destaque, enquanto instrumento indispensável para a consciencialização, no âmbito dos crimes cibernéticos”, refere fonte da associação de seguradores.

Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, em associação com a APS, são coautoras de cinco livros da coleção Seguros e Cidadania (APS), que inclui duas obras sobre o tema da cibersegurança, para os quais contaram com a ajuda de Carlos Cabreiro, diretor da Unidade Nacional de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica (UNC3T).

Contando histórias que se desenrolam em torno da utilização de ferramentas tecnológicas e recursos digitais, elementos fundamentais do quotidiano e de riscos atuais, as iniciativas editoriais da APS têm boa receção junto da comunidade educativa. Segundo testemunharam as escritoras, os livros publicados pela associação de seguradores geraram forte interesse entre os estudantes dos estabelecimentos de ensino secundário onde foram divulgados.

Carlos Cabreiro (diretor UNC3T-PJ) exemplificou riscos e tipos de cibercrime mais comuns.

 

O painel SAFFER INTERNET by APS foi moderado por Marta Leite Castro e contou com a intervenção das escritoras e do diretor da PJ responsável pela UNC3T, que conversaram sobre os temas abordados nos livros e a forma como decorreu a colaboração entre si ao longo do projeto. Durante o painel, Isabel Alçada referiu que a colaboração da APS, na prestação de informação, foi “absolutamente preciosa” para apurar o enredo dos contos e a produção das obras Talvez uma App e Armadilha digital, ambos objeto de debate no evento transmitido online e em direto.

Isabel Alçada (escritora) referiu-se ao apoio da associação de seguradores na recolha e organização de informação.

 

O painel da APS decorreu no “EDU DAY”, ao terceiro e último dia do BTF, durante o qual vários especialistas, nacionais e internacionais, com papel de destaque em diferentes áreas como, liderança, investigação e educação, partilharam a sua visão sobre alicerces fundamentais do ecossistema educativo.

De acordo os promotores do evento, o Building the Future “é o maior evento no qual se debate a transformação digital em Portugal”. A organização do evento (liderado pela Microsoft e desenvolvido pela iMatch) reuniu 40 parceiros, em 100 horas de transmissão e mais de 200 oradores para uma audiência aproximada de 20 mil online viewers.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo dá prémio de 50% aos profissionais de saúde nas horas extra

O Governo aprovou um conjunto de medidas para reforçar a resposta do SNS, incluindo prémios aos profissionais de saúde nas horas extra e a contratação de médicos e enfermeiros formados no estrangeiro.

O Governo aprovou em conselho de ministros uma conjunto de medidas que visam reforçar a capacidade de resposta do SNS face à pressão nos hospitais por causa da pandemia. O Executivo vai dar um prémio de 50% aos profissionais de saúde nas horas extra e fazer contratações de médicos e enfermeiros formados lá fora.

“O conselho de ministros aprovou um decreto-lei que estabelece mecanismos excecionais de gestão de profissionais de saúde. (…) Com este decreto-lei pretende-se reforçar a capacidade de resposta do SNS neste momento difícil”, disse a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, após o conselho de ministros.

À luz deste regime, que será temporário, permite-se o pagamento do trabalho suplementar com adicional face ao valor do trabalho suplementar de 50%“, adiantou a ministra em conferência de imprensa.

O regime permitirá possibilidade da definição de um horário acrescido para enfermeiros e assistentes operacionais até às 42 horas com o correspondente acréscimo salarial de 37%.

Adicionalmente, o Governo abriu a porta à contratação excecional de médicos reconhecidos para o exercício autónomo da medicina, ou seja, médicos sem a especialidade completa, e ainda de médicos e enfermeiros aposentados.

160 médicos estrangeiros já identificados

Este regime permite ainda que os estabelecimentos prestação de cuidados de saúde do SNS, de forma excecional, procedam à contratação a termo resolutivo, até ao limite de um ano, de titulares de graus académicos conferidos por instituição de ensino superior estrangeira na área da medicina e na área da enfermagem, desde que preenchidos determinados requisitos.

Mariana Vieira da Silva adiantou que “relativamente aos médicos estrangeiros, há 160 médicos identificados”.

“O objetivo do Governo é recrutar o maior número de pessoas possível, incluindo os reformados e os que ainda não têm a especialidade completa, bem como os estrangeiros que estão em processo de exercer no nosso país mas ainda não terminaram o processo”, sublinhou Vieira da Silva.

(Notícia atualizada às 19h01)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aulas regressam a 8 de fevereiro, mas à distância

O Governo anunciou que a suspensão das aulas mantém-se até dia 5 de fevereiro, sendo que a partir de 8 de fevereiro passará a vigorar o ensino de à distância.

Tal como previsto, as escolas vão continuar encerradas até 5 de fevereiro, sendo que a partir de 8 de fevereiro passará a vigorar o ensino de à distância, anunciou o Governo, após o Conselho de Ministros.

A suspensão das atividades letivas mantêm-se até dia 5 fevereiro”, anunciou a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, acrescentando que “no próximo dia 8 de fevereiro inicia-se um período de atividades letivas não essenciais”, isto é ensino à distância.

Neste contexto, o ministro da Educação explica que para o ensino à distância aplicar-se-ão as medidas que foram aprovadas em “Conselho de Ministros e aplicadas às escolas em junho de 2020” e que serão mantidos os apoios sociais que estão em curso. “Por um lado, os apoios terapêuticos e as medidas adicionadas destinadas aos alunos com necessidades educativas especiais”, referiu Tiago Brandão Rodrigues, acrescentando ainda que vão mater-se as refeições a alunos carenciados. De sublinhar que os estabelecimentos de ensino vão continuar abertos, para os filhos dos trabalhadores dos serviços essenciais.

Quanto à polémica dos últimos dias relativamente ao ensino à distância, o ministro reiterou que “ninguém proibiu interação com os alunos”, e que nada “impede que depois exista a compensação presencial, mas não sabemos necessariamente se irá acontecer ou não”. Nesse sentido, o governante garante que o Executivo está “melhor preparado do que no ano passado” para o ensino à distância, referindo que “há bem mais computadores do que no início do ano “.

Relativamente às férias de Carnaval, agendadas para 15 a 17 de fevereiro, o ministro da Educação indicou que “serão dias de atividade letiva“, ainda não havendo uma decisão final sobre se será presencial ou online. “Gostaríamos de abrir o mais cedo possível mas com segurança”, disse. Ao mesmo tempo, na Páscoa, pelo menos nos dias 25 e 26 de março serão dias de atividade letiva.

Quanto aos exames e provas de aferição, o ministro da Educação disse que ainda não há datas fechadas, sublinhado que é necessário avaliar a evolução da pandemia, para não haver “avanços e recuos”.

(Notícia atualizada)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Caixa altera modelo de governo e cria comissão de auditoria

Tal como o ECO revelou em primeira mão, a Caixa promoveu mudanças no seu modelo de governação ao acabar com conselho fiscal, substituindo-o pelo conselho de auditoria, por decisão do Governo.

Tal como o ECO revelou em primeira mão, a Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai extinguir o conselho fiscal, o qual dará lugar ao conselho de auditoria, numa mudança do seu modelo de governo que foi decidida pelo acionista único, o Estado.

“A CGD informa que por deliberação unânime por escrito do seu acionista único, de 25 de janeiro de 2021, e considerando as avaliações e recomendações de supervisão sobre a estrutura da administração e da fiscalização em vigor na CGD, procedeu à adoção do modelo previsto na alínea b), do n.º 1 do artigo 278.º do Código das Sociedades Comerciais, composto por um conselho de administração, que compreende uma comissão de auditoria, e revisor oficial de contas”, confirma o banco público em comunicado enviado esta quinta-feira ao mercado.

A instituição adianta ainda que as alterações entrarão em vigor “com a designação dos membros do conselho de administração para o mandato 2021-2024 e após obtida a autorização prévia do Banco de Portugal”.

Esta mudança no modelo de governação virá nos novos estatutos do banco público, onde deverá constar ainda a redução do conselho de administração da CGD para 17 elementos, em vez dos atuais 20, também decidida pelo Governo, como o ECO também já avançou.

A Caixa já tem um conselho de administração com 16 membros desde a apresentação do Plano Estratégico em 2016, aquando da recapitalização da instituição liderada por Paulo Macedo, mas o objetivo do Executivo é que não possa voltar a “esticar” para 20 elementos, como já aconteceu no passado.

O novo mandato do conselho de administração da Caixa vai ditar a saída do chairman Rui Vilar, que já anunciou não estar disponível para continuar. Vários nomes já foram apontados como possíveis para o substituir: Carlos Moedas, nome avançado pelo Expresso, terá recusado o cargo e Jaime Gama foi uma hipótese avançada pelo Jornal Económico, mas que também não se confirma.

O presidente executivo Paulo Macedo, aquando da apresentação dos resultados relativos aos primeiros nove meses do ano de 2020, disse estar disponível para continuar mais quatro anos. Mas vai ser necessário reforçar a presença feminina no conselho de administração para, mais uma vez, ir ao encontro das recomendações do BCE.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo avisa que não há “condições” para qualquer alívio de medidas

Aprovada a renovação do estado de emergência, o Governo anunciou agora as alterações para os próximos 15 dias. Fique a par das novidades neste liveblog.

Num dia que volta a ser de recordes nos números da pandemia, o Governo reuniu em Conselho de Ministros para decidir as medidas e restrições para a próxima quinzena de confinamento. Apesar do novo encerramento temporário da economia, decretado em meados deste mês, a Covid-19 continua a fazer cada vez mais vítimas. Fique a par das novidades.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresários em nome individual já podem pedir subsídios do Apoiar.pt

Os empresários em nome individual com quebras de, pelo menos, 25% já podem apresentar candidaturas ao programa Apoiar.pt, através do Balcão 2020.

Os empresários em nome individual, sem contabilidade organizada e com trabalhadores a cargo, já podem candidatar-se aos subsídios a fundo perdido do Apoiar.pt. Por via deste programa, os beneficiários recebem um cheque equivalente a 20% das suas quebras de faturação, com o limite máximo de cinco mil euros.

O aviso para a apresentação de candidaturas foi publicado, esta quinta-feira, e abrange os empresários em nome individual, em regime de contabilidade simplificada, com trabalhadores a cargo e que se encaixem num dos setores mais afetados pela pandemia de coronavírus.

Para terem acesso, é preciso que registem quebras de, pelo menos, 25% (em 2020 face a 2019), sendo o apoio equivalente a 20% desse decréscimo da faturação, com o limite máximo de cinco mil euros.

No caso dos empresários cuja atividade esteja suspensa ou encerrada por causa do confinamento, está prevista uma majoração desse teto, que passa para 12.500 mil euros. Estes limites foram recentemente reforçados, a par da imposição da nova fase de confinamento.

Os apoios são atribuídos sob a formação de subvenção não reembolsável e, de acordo com o aviso, há 50 milhões de euros separados para este fim. Aliás, está fixado que as candidaturas só terminarão quando essa dotação estiver esgotada.

“A apresentação de candidaturas é efetuada via Balcão 2020, através de formulário eletrónico disponibilizado na plataforma do Sistema de Incentivos às empresas do PT2020″, lê-se no aviso.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sara Campelo de Carvalho e Joana de Oliveira Alves reforçam equipa da JPAB

A JPAB reforçou as equipas de comercial, societário, civil e imobiliário com a integração de Sara Campelo de Carvalho e Joana de Oliveira Alves, como advogadas associadas.

A sociedade de advogados JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados reforçou a sua equipa com a integração de Sara Campelo de Carvalho e Joana de Oliveira Alves, como advogadas associadas.

Sara Campelo de Carvalho, que transita da BMC Sociedade de Advogados, vai reforçar a área de comercial e societário da JPAB. Já Joana de Oliveira Alves desenvolverá a sua atividade na área de civil e imobiliário, transitando da EDGE – International Lawyers onde estava desde 2018.

“A integração destas duas novas associadas representa o foco da JPAB em fortalecer a sua equipa com profissionais que permitam prestar um serviço cada vez mais em linha com as necessidades dos seus clientes”, refere a firma em comunicado.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Instituto Ricardo Jorge prevê 23 mil casos e mais de mil internados em UCI nos próximos dias

  • ECO
  • 28 Janeiro 2021

Portugal deverá registar nos próximos dias mais de 23 mil casos diários, enquanto o número de internamentos em UCI deverá superar os 1.000 casos.

A pandemia vai continuar a agravar-se nos próximos tempos. O Instituto Ricardo Jorge prevê que o país venha a registar 23 mil casos diários e que se ultrapassem os 1.000 internados em cuidados intensivos em menos de duas semanas, avança a Rádio Renascença (acesso livre).

A rádio cita números do último relatório “Nowcast/Forecasting” do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, o qual estima que a 8 de fevereiro, segunda-feira, o número de internamentos Covid-19 em unidades de cuidados intensivos supere os 1.000 internados.

“Tendo em consideração a tendência observada na prevalência de doentes COVID-19 hospitalizados em UCI, projeta-se que no dia 2021-02-09 o número de doentes COVID-19 hospitalizados em UCI seja 1.029”, lê-se no documento.

Já o número de internados em enfermaria deverá superar os 10 mil.

Esta quinta-feira, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 16.432 novos casos de infeção por coronavírus. O número total de vítimas mortais subiu para 11.608, depois de terem sido registadas mais 303 mortes nas últimas 24 horas. Havia ainda 6.565 doentes com Covid-19 hospitalizados, menos 38 que na quarta-feira. Nos cuidados intensivos estão 782 pessoas, menos uma.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Finanças justificam despesa abaixo do previsto com melhoria do PIB

O Ministério das Finanças admite, em resposta ao ECO, que a execução da despesa pública ficou abaixo do previsto em 2020, mas justifica com o melhor comportamento da economia face ao esperado.

Não há dúvidas: a despesa pública aumentou consideravelmente em 2020 por causa da crise pandémica, com as medidas Covid-19 a custarem 4.591 milhões de euros ao Estado. Contudo, os dados da execução orçamental mostram que, em contabilidade pública (ótica de caixa), a despesa ficou abaixo das várias estimativas de execução do Ministério das Finanças, com base nas quais os deputados votam os Orçamentos no Parlamento.

Questionado pelo ECO, o gabinete de João Leão admite que a execução da despesa pública em 2020, o ano marcado pela pandemia, ficou “abaixo do inicialmente previsto”. De acordo com os dados da Direção-Geral do Orçamento e dos Orçamentos de Estado, a execução ficou abaixo tanto do valor do OE 2020 (feito antes da pandemia), do Suplementar (de julho) e do OE 2021 (que atualizou a previsão de execução da despesa de 2020).

"Com a ligeira recuperação da economia no 2.º semestre de 2020 face ao 1.º semestre e com o mercado de trabalho mais resiliente do que o esperado, a despesa acabou por ficar abaixo do inicialmente previsto.”

Ministério das Finanças

Contudo, o Ministério das Finanças apresenta uma justificação positiva para esta diferença significativa entre a previsão e a execução: a economia comportou-se melhor do que o esperado no ano passado, principalmente por causa da resiliência do mercado de trabalho.

“O Orçamento Suplementar de 2020 considerou os limites máximos de despesa autorizados pela Assembleia da República e que se previa que fossem executados num cenário de pandemia bastante adverso para as contas públicas“, responde o gabinete de Leão ao ECO, esclarecendo que “com a ligeira recuperação da economia no 2.º semestre de 2020 face ao 1.º semestre e com o mercado de trabalho mais resiliente do que o esperado, a despesa acabou por ficar abaixo do inicialmente previsto“.

O tema é politicamente sensível uma vez que o Governo tem vindo a ser acusado pelos seus parceiros de esquerda de não cumprir o Orçamento que é aprovado pelo Parlamento.

Face ao anúncio de que o défice de 2020 será menor do que o previsto, as críticas à esquerda não tardaram em chegar: “Défice abaixo do previsto não é elogio. É um orçamento suplementar por executar. São apoios que se atrasam ou nem chegam à lei. É investimento por fazer. Não estamos em tempo de brilharetes, escreveu a deputada bloquista Mariana Mortágua no Twitter esta quarta-feira, criticando a gestão orçamental de João Leão com uma expressão (“brilharete”) que tinha sido utilizada para classificar o excedente orçamental de 2019 alcançado por Mário Centeno, anterior ministro das Finanças.

Esta quinta-feira, no debate sobre a renovação do estado de emergência, o líder parlamentar do BE, Pedro Filipe Soares, citando os dados da execução orçamental, acusou o Executivo de ter “todo um Orçamento Suplementar por executar”. “À crise máxima, o Governo apresenta-se poupadinho, faltando ao apoio às famílias e à economia“, disse o bloquista, afirmando que “são apoios que se atrasam ou nem sequer chegam a ser lei mas que fazem falta e é investimento público que não existe”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

BNP Paribas Portugal nomeia nova diretora de RSC e diversidade e inclusão

Luciana Peres passa a assumir o cargo de diretora de RSC e diversidade e inclusão no BNP Paribas Portugal, áreas que integram a recém criada estrutura de "Company Engagement" em Portugal.

Com a criação do departamento de company engagement, e a consequente reestruturação interna, o BNP Paribas Portugal nomeou Luciana Peres para liderar o departamento de responsabilidade social corporativa (RSC), bem como para assumir o papel de diretora de diversidade e inclusão.

“Estamos perante um período crítico, durante o qual se espera a implementação de ações sérias e de longo prazo para combater as alterações climáticas e desigualdades sociais. Esta é uma responsabilidade de todos e o BNP Paribas, e os seus colaboradores em Portugal estão verdadeiramente empenhados em contribuir para uma sociedade mais sustentável, do ponto de vista económico, ambiental, mas também social“, afirma Luciana Peres em comunicado.

Depois de 18 anos no BNP Paribas Personal Finance, onde assumiu diferentes responsabilidades como diretora nas áreas de operações, marketing e comunicação e da linha de negócio de B2C, Luciana Peres juntou-se às funções de suporte do BNP Paribas Portugal e CIB em 2016, como diretora de comunicação e RSC.

Com o novo cargo, a diretora de RSC e diversidade e inclusão deixa, assim, as funções de diretora de comunicação, que passam a ser da responsabilidade de Vera Nobre Leitão. “O futuro irá, certamente, colocar novos desafios à nossa atividade e exigir um foco claro na agilidade e numa forte capacidade de implementação, sendo a sustentabilidade a nossa força motriz. A comunicação é crucial para a partilha da visão e dos valores do BNP Paribas, bem como dos seus compromissos para com a sociedade, contribuindo para um impacto positivo transversal”, refere Vera Nobre Leitão.

A nova diretora de comunicação acumula no seu currículo a liderança de departamentos de comunicação e marketing na sociedade de advogados DLA Piper, na Católica Global School of Law e na sociedade de advogados Cuatrecasas, em Portugal.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Oftalmologistas alertam para os riscos na saúde ocular em tempo de pandemia

  • BRANDS' ECO
  • 28 Janeiro 2021

De acordo com um estudo ibérico realizado por especialistas em oftalmologia, 78% dos participantes pioraram a saúde ocular durante a pandemia. Miopia e olho seco são os principais distúrbios.

Um inquérito ibérico no qual participaram mais de cinquenta especialistas em oftalmologia de Portugal e Espanha lança importantes alertas, concluindo que descurar a saúde ocular em tempo de pandemia pode resultar em graves complicações futuras.

De acordo com as conclusões obtidas pelo inquérito, intitulado “#VisãodeFuturo: A Saúde Ocular em Tempos de Coronavírus“, os oftalmologistas avisam mesmo que negligenciar patologias graves, como a Degeneração Macular Relacionada com a Idade (DMRI), Retinopatia Diabética ou Glaucoma, pode levar à perda irreparável da visão.

O inquérito conclui que 78% dos pacientes deverão ter piorado até agora durante esta pandemia, sendo as principais causas o aumento do tempo em frente aos ecrãs e o descuido nos exames oftalmológicos de rotina.

"O uso frequente de máscaras aumenta a secura dos olhos, tal como passar muito tempo em frente aos ecrãs ou trabalhar muito intensamente com o computador, reduzindo a frequência do pestanejar.”

Prof. Doutor Manuel Monteiro

Responsável Clínica Oftalmológica das Antas no Porto

Segundo declarações do Prof. Doutor Manuel Monteiro, responsável pela Clínica Oftalmológica das Antas na cidade do Porto e um dos participantes no inquérito, “durante a pandemia a situação piorou, principalmente por causa do confinamento. O número de horas em frente aos ecrãs aumentou significativamente, agravando doenças como olho seco, astenopia, olhos vermelhos, dores de cabeça e, nos jovens, miopia.”

A maioria (60%) dos especialistas detetou que a miopia é o distúrbio mais afetado pela pandemia em menores. Já era considerada uma epidemia infantil mesmo antes da COVID-19. Mas agora a tendência de maior uso dos ecrãs e para permanecer mais tempo em casa pode fazer com que a sua frequência sofra um aumento ainda maior.

No caso dos adultos, o olho seco é o distúrbio identificado como o mais prevalecente devido aos hábitos ligados à pandemia, também com 60%. O uso frequente de máscaras aumenta a secura dos olhos, tal como passar muito tempo em frente aos ecrãs ou trabalhar muito intensamente com o computador, reduzindo a frequência do pestanejar.

“Para descansar a visão e ajudar a hidratar os olhos adequadamente, recomendamos que pestaneje e faça pausas para descanso dos olhos com frequência, pelo menos a cada hora, por 2 a 3 minutos. Além disso, mantenha uma boa posição na mesa e evite o reflexo da luz nos ecrãs”, salienta o Manuel Monteiro.

Os especialistas também recomendam trabalhar num ambiente bem iluminado e humedecido, pois a secura do ambiente causada pelo aquecimento ou ar condicionado pode agravar os distúrbios oculares.

Segundo o inquérito, o receio de infeção é a principal causa que leva ao afastamento das consultas oftalmológicas, acarretando riscos de problemas irreversíveis para a saúde ocular. Para contrariar esses receios, é importante o conhecimento de que as medidas higiénico-sanitárias estabelecidas nas clínicas oftalmológicas, como é o caso da Clínica Oftalmológica das Antas, que segue todas as normas decretadas pela Direção Geral de Saúde.

O uso da máscara é obrigatório e, ao entrar na receção, a temperatura dos pacientes é verificada e as mãos desinfetadas. Além disso, como esclarece o Prof. Doutor Manuel Monteiro: “É mantida a distância entre os pacientes tanto na sala de espera quanto entre as consultas, desinfetamos as superfícies utilizadas e protegemos a equipa clínica com touca, máscara, bata e luvas. Toda a clínica é limpa diariamente, como se fosse uma sala de cirurgia”, detalha o responsável. Por todas estas razões, é fundamental que não se adiem as consultas oftalmológicas, incluindo as de rotina.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.