Lisboa cai pela quinta sessão consecutiva. EDP Renováveis recua quase 5%

A bolsa nacional prolongou as perdas, nesta que foi a quinta sessão em "terreno" vermelho, com o grupo EDP a pesar no índice. Na Europa, pelo contrário, o dia foi de ganhos.

A bolsa nacional fechou mais uma vez em “terreno” vermelho, nesta que foi a quinta sessão consecutiva de perdas. A praça lisboeta contrariou assim a tendência positiva sentida nas congéneres europeias esta terça-feira. A família EDP, a Jerónimo Martins e o BCP pesaram no desempenho do índice de referência nacional.

O PSI-20 caiu 1,49% para os 4.888,68 pontos. Entre as 18 cotadas, oito registaram ganhos nesta sessão, enquanto outras oito desvalorizaram e duas — a Navigator e a REN — ficaram inalteradas. Apesar de se dividirem igualmente, as cotadas em queda pesaram mais no índice de referência nacional.

A liderar as perdas encontra-se a EDP Renováveis, que recuou 4,69% para os 23,35 euros. A casa-mãe EDP caiu também nesta sessão, 1,84% para os 5,216 euros. A EDP emitiu 750 milhões de euros em dívida “verde”, numa operação de colocação esta segunda-feira, que vai servir para financiar ou refinanciar projetos green do grupo.

Nas quedas, destaque também para a Jerónimo Martins, que perdeu 1,41% para os 14,025 euros, bem como para o BCP, que recuou 0,77% para os 0,1153 euros. Isto depois de ser conhecido que o Bank Millennium, que é detido na maioria pelo português BCP, vai ter prejuízos no quarto trimestre de 2020, devido a novas provisões, mais elevadas que nos trimestres anteriores.

Já nos ganhos, foi a Ramada que registou a maior subida, ao avançar 4%, seguida pela Semapa, que ganhou 1,47%. Nota ainda para a Galp Energia, que somou 0,42% para os 8,62 euros.

Pelo Velho Continente, o dia foi de ganhos, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a registar uma subida de 0,7%. O alemão Dax avançou 1,8%, o francês Cac 40 subiu 1,2% e o espanhol Ibex 35 ganhou 0,6%.

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AdC, ERC e Anacom aprovam OPA de Mário Ferreira sobre a TVI

A Pluris notificou a Autoridade da Concorrência sobre a OPA lançada sobre a Media Capital e agora recebeu a "não oposição" de todos os reguladores, incluindo a ERC.

A Autoridade da Concorrência (AdC), a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) e a Anacom aprovaram a operação de aquisição da Media Capital pela Pluris, de Mário Ferreira. No dia 29 de dezembro, o empresário que já controla 30% da empresa dona da TVI notificou a Concorrência de uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) obrigatória sobre os restantes 70% e agora é conhecida a resposta: “O Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração” da Pluris com a Media Capital. Uma decisão suportada também na não oposição da ERC e da Anacom.

Este parecer, que inclui também as posições da ERC e da Anacom, é particularmente importante no contexto do conflito entre Mário Ferreira e a Cofina, de Paulo Fernandes, que afirma não ter desistido da Media Capital e tem também uma OPA já anunciada e cujo registo aguarda a definição do valor de cada ação da dona da TVI por parte de um auditor independente.

Numa primeira reação ao parecer da AdC, Mário Ferreira considerou, em comunicado, que “a Pluris congratula-se com a profundidade da análise dos três reguladores e pelo equilíbrio revelado nas posições por eles tomadas“. O acionista da Media Capital sublinha que “as relações francas e abertas com as autoridades de regulação são essenciais para a estabilidade acionista e o desenvolvimento do projeto pluralista e independente dos órgãos de comunicação da Media Capital”.

A ERC, que tem direito de veto vinculativo, comunicou à Autoridade da Concorrência que não vê riscos de a operação colocar em causa os valores do pluralismo, do respeito pela independência editorial da TVI e da diversidade de opiniões. “Nem a ERC nem a ANACOM manifestaram qualquer oposição à operação de concentração“, conclui o organismo liderado por Margarida Matos Rosa sobre a OPA da Pluris, que também aguarda a definição de preço por parte do auditor independente.

A “não-oposição” da ERC tem outra relevância porque, em paralelo, decorre um processo na regulador da comunicação social sobre a operação de Mário Ferreira que permitiu a compra dos 30% que detém atualmente, e cujo decisão final ainda não é conhecida.

O grupo Pluris, recorde-se, opera nos setores de viagens e turismo, imobiliário e seguros, além de ter uma participação minoritária no ECO. E a Media Capital é a dona da TVI, Plural e Rádio Comercial, sendo estes os mercados considerados na análise da Autoridade da Concorrência e dos outros supervisores setoriais, a ERC e a Anacom.

“A Autoridade da Concorrência considera que, independentemente das delimitações plausíveis de mercados relevantes, a operação de concentração não suscita quaisquer preocupações jusconcorrenciais, tendo em conta que, por um lado, não existe sobreposição entre as atividades da Notificante e da Adquirida e, por outro, não existe qualquer relacionamento não-horizontal entre as Partes envolvidas”, refere o parecer, agora publicado.

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Alemanha admite reduzir “a quase nada” tráfego aéreo com destino ao país

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2021

Com cerca de mil mortes por dia, Berlim defende controlos mais restritos nas fronteiras e a redução a mínimos do tráfego aéreo com destino à Alemanha.

A Alemanha admite reduzir “a quase nada” o tráfego internacional com destino ao seu território devido à pandemia de covid-19, anunciou hoje o ministro do Interior.

“O perigo representado pelas diferentes mutações do vírus exige que examinemos e discutamos no Governo medidas mais drásticas”, disse Horst Seehofer em declarações ao diário Bild.

Entre as medidas a adotar, o ministro indicou “controlos mais estritos nas fronteiras, em particular com as zonas consideradas de risco muito elevado, mas também a redução a quase nada do tráfego aéreo com destino à Alemanha, como faz atualmente Israel”.

“A população, que na Alemanha aceita importantes restrições” face à pandemia, “espera de nós a melhor proteção possível face a uma explosão do número de casos”, declarou ainda Seehofer.

O número diário de novas infeções no país registou uma redução nos últimos dias, no patamar das 10.000, após as novas medidas de restrição previstas até meados de fevereiro.

No entanto, as mortes continuam elevadas, cerca de 1.000 por dia, e as autoridades estão sobretudo apreensivas face a um próximo recrudescimento devido às diversas mutações do vírus.

De acordo com diversos media, e numa reunião à porta fechada com os seus deputados, a chanceler Angela Merkel admitiu a eventualidade de uma interrupção ou de uma forte redução do tráfego aéreo internacional.

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Maia suspende pagamento de estacionamento à superfície até 15 de fevereiro

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2021

A Câmara Municipal da Maia anunciou que o pagamento do estacionamento à superfície está suspenso no município a partir desta terça-feira e até 15 de fevereiro.

O pagamento do estacionamento à superfície no município da Maia, no distrito do Porto, está suspenso a partir desta terça-feira, uma medida que se prolongará até ao dia 15 de fevereiro, anunciou a autarquia.

“A Empresa Metropolitana de Estacionamento da Maia (EMEM) decidiu encerrar o pagamento do estacionamento à superfície em toda a área abrangida pelos parquímetros”, refere a autarquia, em comunicado.

Segundo a Câmara da Maia, a suspensão do pagamento arrancou esta terça-feira, às 15h00, estendendo-se até “15 de fevereiro”.

As máquinas não vão aceitar as moedas que possam vir a ser colocadas pelos automobilistas e os visores vão dar a informação de que o pagamento está suspenso. O pagamento eletrónico através das aplicações Via Verde e iParque fica também indisponível a partir desta terça-feira, acrescenta o mesmo comunicado. A Câmara da Maia explica que esta medida visa “apoiar os maiatos nestes tempos de pandemia”.

Faro suspende pagamento de parquímetros até fim das restrições à circulação

Também esta terça-feira, o município de Faro suspendeu o pagamento do estacionamento em zonas tarifadas de superfície em todo o concelho, enquanto de mantiverem as restrições à circulação.

A medida entrou em vigor esta tarde e decorre da evolução da pandemia de Covid-19 verificado nos últimos dias. A suspensão tem um “impacto significativo”, na ordem dos “55 mil euros por mês”, nas contas da empresa municipal Ambifaro, que desde junho de 2019 assumiu a gestão dos parquímetros na cidade, revelou à Lusa o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau.

Rogério Bacalhau assumiu que a decisão deve manter-se “em princípio até ao fim do mês, enquanto durar o confinamento”, mas “se houver outro confinamento” a situação “irá manter-se até que acabe”.

Com esta medida extraordinária, o município pretende, acima de tudo, salvaguardar o estacionamento dos moradores nas zonas tarifadas que agora se veem obrigados ao recolhimento em suas casas.

Já durante o primeiro período de confinamento, no ano passado, a autarquia tomou uma decisão semelhante, integrada no que chamou de medidas de apoio à economia, com a suspensão do pagamento de parquímetros nos meses de abril e maio, refletindo um impacto de 110 mil euros nas contas da empresa municipal.

Para o presidente da Câmara Municipal de Faro esta é uma medida “justa e oportuna” e serve, principalmente, para “dar um sinal aos munícipes” de que, enquanto perdurar esta fase mais aguda da pandemia, é necessário que ”todos fiquem em casa, só saindo por razão justificada e imperiosa”.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.140.687 mortos resultantes de mais de 99,6 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 11.012 pessoas dos 653.878 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Sobe e desce da bolsa de Lisboa em ano de pandemia atraiu pequenos investidores

Forte volatilidade nas bolsas fez aumentar a presença de investidores de retalho. Houve investidores que tinham contas inativas e que as reativaram em 2020, bem como novos investidores.

Os pequenos investidores estão a ganhar peso na bolsa de Lisboa graças ao aumento da volatilidade em ano de pandemia. A tendência, que já vinha de 2019, foi reforçada no ano passado e a presidente da Euronext Lisbon, Isabel Ucha, não exclui a possibilidade de continuar. Mas avisa que após períodos de volatilidade segue-se a acalmia.

“Foi um ano que não nos vamos esquecer e o mercado registou grandes volumes de negociação. Em Lisboa, o volume de negociação foi 30% superior em 2020 que em 2019 e foi o ano de maior volatilidade dos últimos anos“, começa por dizer Ucha, num encontro virtual esta terça-feira com jornalista, em que fez um balanço do ano que passou e apresentou as prioridades para 2021. “Em março tivemos volumes como nunca tínhamos tido na história da Euronext”.

Quando o coronavírus chegou à Europa, em março, o pânico lançou-se nos mercados com um forte sell-off causado pela perceção de que as economias tinham de fechar. Desde então, os estímulos monetários e orçamentais, bem como os desenvolvimentos da vacina contra a Covid-19, levaram a uma recuperação das principais praças europeias. Ao contrário das norte-americanas, não conseguiram ainda assim fechar 2020 em terreno positivo. O português PSI-20 desvalorizou 6%.

“Este aumento muito significativo do número de negócios teve subjacente a intensificação da participação dos investidores de retalho, que estiveram muito mais ativos mês a mês, mas em particular nos meses de maior volatilidade”, aponta a presidente da Euronext Lisbon. O número de negociações realizadas por investidores de retalho aumentou para 1.183.457 em 2020 (mais 50% do que as 788.164 de 2019), enquanto o peso médio deste tipo de investidores cresceu para 9,82% contra 9,76% no ano anterior.

Historicamente, Portugal era já um dos países, entre aqueles onde o grupo Euronext opera, onde o retalho é mais ativo. Isabel Ucha acredita que há dois fatores que poderão levar a que o peso destes investidores continue a aumentar: o primeiro é a incerteza que ainda se vive e o segundo os dados dos bancos sobre quem são estas pessoas. “Houve investidores que tinham contas inativas há algum tempo e que reativaram este ano e houve novos investidores. Esses novos investidores, que entraram agora, não me parece que vão fechar proximamente”, diz.

Número de transações realizadas por investidores de retalho na Euronext Lisbon

Fonte: Euronext Lisbon

Private equity une-se à bolsa para criar estratégia de saída

Apesar do ano “errático” causado pela pandemia, a capitalização bolsista de Lisboa subiu 16% para 73.448 milhões de euros, o valor mais elevado desde 2007. No segmento obrigacionista, houve um aumento de 46% no total de emissões de obrigações cotadas, sendo que excluindo a dívida pública a subida foi de 16%. Foi neste cenário que a dona da bolsa entrou em 2021, ano em que tem especialmente projetos ligados às startups e PME, bem como à sustentabilidade.

“Estamos na fase final de preparação do programa PE Share. É um programa novo que estamos a lançar nos vários mercados e vai decorrer durante o primeiro semestre, em que juntamos uma série de private equity e venture capital e vamos abordar o mercado de capitais como uma solução de saída para as empresas em carteira“, anunciou Isabel Ucha.

O grupo fez uma lista das empresas de private equity e venture capital a operar em Portugal e espera cerca de uma dezena de participantes (apesar de o número ainda não estar fechado) no programa que é semelhante ao tech share (para tecnológicas) ou ao family share (para empresas familiares).

Ainda no segmento das PME, a Euronext chegou à conclusão que há a falta de mecanismos para melhorar a liquidez pelo que juntou ao sistema de negociação multilateral (MTF) por blocos, um novo dedicado a PME. Já no que diz respeito à sustentabilidade, a Euronext expandiu a oferta de produtos ESG (ligados a critérios ambientais, sociais e de governo de sociedades) e esta continuará a ser uma prioridade para 2021.

Por último, a Euronext está a trabalhar em conjunto com vários outros players numa task force de dinamização do mercado de capitais que se seguiu à avaliação feita pela OCDE. “A task force foi constituída em novembro. É constituída por um conjunto de entidades e tem trabalhado intensamente com uma agenda. Tem percorrido as várias propostas ou ideias que o relatório da OCDE apresentou e outras que não constavam, mas que as entidades consideraram importantes”, acrescentou Isabel Ucha, que espera que as primeiras conclusões possam ser conhecidas até ao início do segundo trimestre.

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Conheça o júri da 2ª edição do Prémio Autarquia do Ano

  • BRANDS' ECO
  • 26 Janeiro 2021

Está fechado o novo painel do júri do Prémio Autarquia do Ano 2020/21. Ao todo, são seis os jurados que vão avaliar as autarquias candidatas.

O Prémio Autarquia do Ano tem como principal objetivo distinguir o que de melhor se faz nas freguesias e câmaras do país. Apesar dos tempos atípicos que o mundo está a viver, a 2ª edição do evento já está a decorrer, mas todo o processo é exclusivamente online.

A 1ª edição contou com 62 projetos inscritos e premiou 15 autarquias que, no entender dos jurados, criaram os melhores projetos para o bem da comunidade. Na 2ª edição pretende-se valorizar, igualmente, os projetos que visem inovar e melhorar as autarquias, mas, para isso, não pode faltar o painel de jurados que este ano conta com muitas caras novas.

Miguel Ribeiro Ferreira, CEO da Fonte Viva, e Luís Nazaré, professor universitário do ISEG, são os dois jurados que já fizeram parte da 1ª edição e mantêm-se nesta segunda.

As novidades no painel de jurados deste ano são Ana Firmo Ferreira, CEO da Lisbon Awards Group, Gonçalo Saraiva Matias, professor universitário na Faculdade de Direito da Católica Portuguesa, Paulo Padrão, diretor geral do ECO e, ainda, Teresa Figueira, partner da Lift Consulting e Presidente da APECOM.

A edição 2020/21 conta, até agora, com 20 autarquias inscritas.

As inscrições para a 2ª edição do Prémio Autarquia do Ano terminam esta sexta-feira, dia 29 de janeiro de 2021, e os vencedores de cada categoria serão conhecidos a 25 de fevereiro.

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Banco de Portugal alerta sobre entidades não habilitadas a conceder crédito

  • Lusa
  • 26 Janeiro 2021

O site www.ajudaparatodos.com, tal como os emails helena.dias85@outlook.com e contato@emprestimotudos.com não pertencem a qualquer entidade habilitada a conceder crédito, avisa o Banco de Portugal.

O Banco de Portugal alertou hoje que o ‘site’ www.ajudaparatodos.com e os endereços eletrónicos helena.dias85@outlook.com e contato@emprestimotudos.com, que publicitam serviços de empréstimos, não pertencem a qualquer entidade habilitada para o efeito.

“O Banco de Portugal adverte que os serviços de ‘empréstimos’ publicitados no site da internet com o endereço www.ajudaparatodos.com, bem como os serviços de empréstimo publicitados com indicação dos endereços de correio eletrónico helena.dias85@outlook.com e contato@emprestimotudos.com não pertencem a qualquer entidade que se encontre habilitada a exercer, em Portugal, a atividade de concessão de crédito ou qualquer outra atividade financeira reservada às instituições sujeitas à supervisão do Banco de Portugal”, lê-se no aviso publicado pelo banco central.

O supervisor bancário lembrou ainda que a atividade de concessão de crédito está reservada às entidades habilitadas a exercê-la, cuja lista pode ser consultada na página da internet do Banco de Portugal.

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Marcelo admite manutenção do confinamento e escolas fechadas na renovação do estado de emergência

Em visita ao Hospital das Forças Armadas, Marcelo Rebelo de Sousa destacou ainda que "existe disponibilidade de países amigos para ajudarem" no tratamento de infetados com a Covid-19.

Marcelo Rebelo de Sousa anunciou, esta terça-feira, que tudo indica que haverá um novo prolongamento do estado de emergência, que vigora neste momento até 30 de janeiro, acrescentando ainda que se poderá esperar uma continuação da aplicabilidade das restrições que foram impostas ao país na semana passada. Ou seja, país continuará em confinamento geral, com as escolas fechadas.

Em visita ao Hospital das Forças Armadas, que fez acompanhado do primeiro-ministro, António Costa, e da ministra da Saúde, Marta Temido, o Presidente da República sustentou ter “toda a lógica que a renovação do estado de emergência seja um prolongamento” das medidas que foram associadas ao anterior, sendo também “integradas” as restrições anunciadas mais recentemente, nomeadamente a do encerramento das escolas.

Relembrando que, entre a tarde desta terça-feira e quarta-feira, irá ouvir os partidos a propósito desta temática, Marcelo Rebelo de Sousa destaca, no entanto, que é da Assembleia da República que depende a aprovação final daquele que poderá ser o próximo Estado de Emergência.

“Países amigos” estão disponíveis para ajudarem Portugal

No que toca a um eventual recurso a ajuda internacional para assistir doentes de Covid-19, perante um cenário de cada vez maiores limitações no que toca à resposta dos hospitais portugueses, o Presidente da República indicou não existir, neste momento, “razão que determine uma ideia de alarme social quanto à necessidade de recurso a ajuda internacional”.

Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa destacou estar ciente de que “existe essa disponibilidade de países amigos para ajudarem”, ou seja, para eventualmente receberem doentes provenientes de Portugal para prosseguirem com o tratamento dos mesmos.

É prematuro data para Presidente ser vacinado

Outra das questões colocadas ao Presidente da República teve a ver com a vacinação dos titulares de órgãos de soberania, com Marcelo Rebelo de Sousa a afirmar que é cedo para avançar uma data para a sua vacinação contra a Covid-19.

“O senhor primeiro-ministro elaborou um despacho em que nomeadamente solicitava aos titulares dos órgãos de soberania, os principais responsáveis dos órgãos de soberania, que manifestassem a sua adesão à ideia de uma vacinação desses titulares, de acordo com prioridades que cada órgão de soberania definiria”, disse.

Marcelo diz que, embora o Presidente da República seja “um órgão singular”, existem “órgãos que estão relacionados com a Presidência da República: é o caso do Conselho de Estado, é o caso dos representantes da República nas regiões autónomas dos Açores e da Madeira”. “Isso foi solicitado pelo senhor primeiro-ministro, os órgãos definirão as prioridades e depois será definido o momento da vacinação. É prematuro da parte mesmo do Presidente da República estar a antecipar datas sobre uma matéria que é do foro das autoridades sanitárias“, rematou.

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Cristina Campos assume cargo internacional. Acumula com presidência do grupo Novartis em Portugal

Cristina Campos vai deixar de ser diretora-geral da Novartis Portugal para assumir um novo desafio internacional. Mantém-se como presidente do grupo Novartis e vice-presidente da Apifarma.

Cristina Campos

Cristina Campos vai deixar de ser diretora-geral da Novartis Portugal, cargo que ocupou durante mais de oito anos, para assumir um novo desafio internacional, a direção da área de Integrated Access Programs & Markets, inserida na estrutura de Global Health da Novartis. A profissional mantém, no entanto, a liderança institucional como presidente do grupo farmacêutico, bem como a vice-presidência da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (APIFARMA).

Para o seu lugar como diretora-geral da Novartis Portugal vai Simon Gineste, que ocupava a função de direção da área cardiovascular, renal e metabólica na Novartis Espanha. Há mais de dez anos no grupo, o novo diretor-geral ambiciosa dar continuidade ao legado de Cristina Campos, que “contribuiu para que Portugal seja uma referência na Novartis, a nível internacional”, lê-se em comunicado.

Através do seu perfil de Linkedin, Cristina Campos anunciou o novo cargo internacional que agora assume e afirmou que é uma oportunidade de preencher a sua “curiosidade de aprender”, de perseguir os seus “sonhos” e, ao mesmo tempo, de contribuir para a criação de “uma sociedade melhor”.

Cristina Campos entrou na Novartis em 2004, altura em que assumiu a função de diretora de marketing, e desde aí, passou por várias funções de direção de diferentes unidades de negócio, até assumir o cargo de diretora-geral em 2012. É licenciada em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa e tem um MBA pela Católica/Nova.

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INE está a contratar para Censos 2021. Candidaturas terminam a 15 de fevereiro

A retribuição varia em função do seu desempenho. Um recenseador com 600 alojamentos atribuídos e que termine o seu trabalho em seis semanas pode receber 1.500 euros.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) está a recrutar, em regime de contrato de prestação de serviços, 11 mil recenseadores dispersos por todo o país para a realização do XVI Recenseamento Geral da População e VI Recenseamento Geral da Habitação – Censos 2021.

Considerada a maior operação estatística a nível nacional, os candidatos selecionados serão, segundo a página oficial do INE, responsáveis pela distribuição de cartas com códigos para acesso a resposta por internet, por assegurar a totalidade das respostas, por prestar todos os esclarecimentos necessários às famílias sobre a resposta aos CENSOS, bem como por recolher e registar as respostas em alojamentos que não respondem pela internet e proceder à validação da informação recolhida, de acordo com as orientações recebidas.

A retribuição de cada recenseador irá variar em função do seu desempenho, podendo “um recenseador com 600 alojamentos atribuídos e que termine o seu trabalho em seis semanas receber, em média, 1.500 euros”, explica o INE na oferta.

No que diz respeito aos requisitos, os candidatos deverão ter habilitações académicas ao nível do 12.º ano (preferencialmente), ter competências ao nível da microinformática e da utilização das TIC, ser detentores de um smartphone ou tablet com ligação à internet, ter capacidade para estabelecer contactos interpessoais, conhecer a zona geográfica para a qual se candidata, bem como ter disponibilidade aos fins de semana e durante a semana a tempo parcial.

As candidaturas deverão ser obrigatoriamente formalizadas até 15 de fevereiro, através do preenchimento online do formulário que está disponível aqui.

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Morreram mais 291 pessoas por Covid-19, um novo recorde. Há 10.765 novos casos

Foram identificados 10.765 novos casos de infeção pelo novo coronavírus em Portugal nas últimas 24 horas. O país aproxima-se da barreira dos 300 óbitos num só dia, com 291 mortes registadas.

Portugal registou 10.765 novos casos de infeção por Covid-19, elevando para 653.878 o número de infetados desde o início da pandemia. Trata-se de uma subida diária de 1,67%. Já o número de mortes subiu para 11.012, após 291 óbitos terem sido contabilizados nas últimas 24 horas, um novo máximo, segundo a última atualização da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Neste contexto, Portugal aproxima-se dos 300 óbitos num só dia, depois de no passado domingo ter registado 275 mortes, o anterior recorde até agora. Destes 291 óbitos referidos nas últimas 24 horas, 145 foram na região de Lisboa e Vale do Tejo, 68 na região Norte, 55 no Centro, 15 no Alentejo, 6 no Algarve, um na Madeira e um nos Açores.

Há agora 167.281 pessoas (casos ativos) a lutarem contra a doença, menos 3.354 face ao balanço anterior. A maioria das novas infeções foi registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 10.765 novos casos confirmados, 5.785 localizam-se nesta região (cerca de 54%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 2.893 novas infeções (aproximadamente 27%).

Boletim epidemiológico de 26 de janeiro:

Ainda assim, o Norte continua a ser a região com mais casos até ao momento (289.212 casos de infeção e 4.199 mortes), seguindo-se de Lisboa e Vale do Tejo (227.893 casos e 4.131 mortes), do Centro (91.764 casos e 1.876 mortes), do Alentejo (22.724 casos e 571 mortes) e do Algarve (15.529 casos e 178 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 3.284 casos e 23 mortos, enquanto a Madeira tem 3.472 pessoas infetadas e 34 vítimas mortais.

Quanto à caracterização clínica, a maioria dos infetados está a recuperar em casa. Ainda assim, os números revelam ainda a pressão que está a ser exercida nos hospitais, que estão perto do limite. Neste momento, há 6.472 pessoas internadas (mais 52 face ao dia anterior), um novo máximo, dos quais 765 em unidades de cuidados intensivos (menos dois). Há ainda 215.770 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, ou seja, mais 3.059 do que no balanço de segunda-feira.

Os dados revelados pelas autoridades de saúde dão ainda conta de mais 13.728 recuperados, mais do dobro relativamente ao último balanço. No total, 475.485 pessoas recuperaram da doença.

Face ao contexto atual, o Presidente da República admitiu esta terça-feira um novo prolongamento do estado de emergência, que vigora atualmente até 30 de janeiro, acrescentando ainda que se poderá esperar uma continuação da aplicabilidade das restrições que foram impostas ao país na semana passada. Isto significa que o país continuará em confinamento geral, com as escolas fechadas.

(Notícia atualizada às 15h54)

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Wall Street sobe com resultados das cotadas acima do esperado

A época de resultados está prestes a começar nos EUA e os investidores mostram-se confiante com Wall Street a valorizar no arranque desta terça-feira.

Os principais índices norte-americanos abriram esta terça-feira em alta, beneficiando da expectativa que existe entre os investidores relativa à época de resultados das cotadas.

O Dow Jones está a subir 0,4% para os 31.083,78 pontos, o S&P 500 valoriza 0,15% para os 3.861,33 pontos e o Nasdaq soma 0,01% para os 13.637,82 pontos. Tanto o S&P 500 como o Nasdaq fecharam em máximos na segunda-feira, renovando-os neste início de sessão.

Esta terça-feira as cotadas com maior impacto nos índices bolsistas vão divulgar (ou já divulgaram) os resultados relativos à parte final de 2020. No caso da General Electric e da Johnson & Johnson — farmacêutica norte-americana que está a desenvolver uma vacina contra a Covid-19 –, os resultados já foram divulgados e ficaram acima do esperado, levando a subida das respetivas cotações.

No caso da Microsoft, a cotada irá divulgar os resultados após o fecho da sessão. Há ainda outras empresas tecnológicas, como a Advanced Micro Devices (AMD), a divulgar números e a expectativa relativa ao comunicado da reunião de política monetária da Reserva Federal que será divulgado quarta-feira. A revisão em alta das previsões do crescimento mundial, e em particular dos EUA, em 2021 por parte do Fundo Monetário Internacional (FMI) também terá dado mais confiança aos mercados.

Os investidores esperam também que a nova Administração norte-americana consiga a aprovação do novo pacote de estímulos de 1,9 biliões de dólares proposto por Joe Biden. De notar que Janet Yellen, ex-presidente da Fed, foi confirmada esta segunda-feira pelo Senado para o cargo de secretária do Tesouro (comparável a ministra das Finanças), tornando-se a primeira mulher a estar nessa posição.

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