Schaeffler Portugal procura operadores de produção. Há 70 vagas por preencher

Experiência profissional em fábrica, escolaridade mínima de 9.º ano e disponibilidade para fazer turnos são alguns dos requisitos obrigatórios.

A Schaeffler Portugal está à procura de 70 novos operadores de produção na industrial automóvel para a sua fábrica localizada nas Caldas da Rainha. Os requisitos necessários para preencher estas vagas incluem a escolaridade mínima de 9.º ano, disponibilidade de horário para trabalhar em regime de turnos rotativos, idealmente meio de transporte próprio e experiência profissional em fábrica.

De acordo com o comunicado enviado pela empresa que está a gerir o processo de recrutamento, a Multitempo, as funções dos candidatos selecionados passam pelo acompanhamento da linha de produção, montagem do produto final e preparação e arrumação de peças.

Tanto as candidaturas com as entrevistas que farão parte do processo de recrutamento são feitas de forma online. “As equipas da Multitempo farão a seleção e marcação de entrevistas, respondendo a todas as questões sobre as funções e garantindo todo o acompanhamento e formação aos candidatos selecionados para este projeto”, explica a empresa especializada em recrutamento em comunicado.

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Natixis quer transferir mais de 200 postos de trabalho de Paris para o Porto

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

Ao pessoal afetado por esta decisão serão oferecidos pacotes para sair voluntariamente ou novas funções no Natixis, adianta a Bloomberg.

O banco francês Natixis pretende eliminar 245 empregos em França e transferir a maioria daquelas funções para o Porto no âmbito de um plano de corte de custos, afirma esta sexta-feira a agência de notícias Bloomberg.

A Bloomberg, que cita uma fonte próxima do processo, mas que pediu para não ser identificada, adianta que destes 245 empregos, 209 serão em funções de apoio na sede em Paris, que serão transferidas para a cidade do Porto.

Os outros 36 postos de trabalho que serão extintos são da divisão de derivados do banco em Paris, adiantou a fonte.

O banco com sede em Paris apresentou o plano aos sindicatos no início desta semana e refere que ao pessoal afetado serão oferecidos pacotes para sair voluntariamente ou novas funções no Natixis, adianta a Bloomberg.

A Bloomberg refere também que, em novembro, o banco decidiu abandonar a comercialização de produtos derivados de ações devido a perdas acentuadas, reduziu a lista de clientes de mais de 400 para 50, depois de em agosto ter mesmo substituído o presidente executivo.

O plano mais amplo de redução de custos da Natixis visa poupar um total de 350 milhões de euros (426 milhões de dólares) até 2023. Em novembro, o banco informou ao pessoal em Londres que iria cortar 50 dos 350 postos de trabalho, dos quais 30 seriam transferidos para Paris.

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Morreram 234 pessoas, um novo recorde. Há mais 13.987 casos de Covid-19

Desde o início da pandemia o país soma 609.136 casos e 9.920 óbitos por Covid-19.

A Direção-Geral da Saúde identificou 13.987 novos casos de infeção pelo novo coronavírus e 234 mortes nas últimas 24 horas. Foi o maior número de mortes diárias desde o início da pandemia, sendo que o total dos que não resistiram ao novo coronavírus já se aproxima dos 10 mil.

441.556 pessoas recuperaram da doença provocada pelo SARS-Cov-2, mais 7.319 que na quinta-feira. Apesar do elevado número de recuperados, o número de casos ativos continua a aumentar em resultado do forte aumento de novas infeções pela Covid-19 (para um total de 609.136 desde o início da pandemia). Atualmente há 157.660 casos ativos, mais 6.434 que no dia anterior.

A maioria dos casos ativos encontra-se a recuperar em casa, havendo ainda 5.779 pessoas internadas, mais 149 que na quinta-feira. Nos cuidados intensivos estão 715 doentes, mais 13 que no dia anterior.

Boletim de 22 de janeiro

Em 2021, é em Lisboa e Vale do Tejo que se tem registado o maior número de novas infeções. Nas últimas 24 horas foram identificados 5.983 casos na região. Segue-se o Norte (4.270), Centro (2.670), Alentejo (491), Algarve (459), Madeira (84) e Açores (30).

Entre os 234 óbitos registados no boletim da DGS, quase metade ocorreu em Lisboa (111). No Norte morreram 46 pessoas, no Centro 48, no Alentejo 19, no Algarve oito e na Madeira duas. Nos Açores não foram registados óbitos por Covid-19 nas últimas 24 horas.

O boletim epidemiológico dá conta de mais 7.830 pessoas sob vigilância ativa das autoridades de saúde, depois de terem contactado com outro caso positivo. No total, estão 200.730 pessoas nesta situação.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h31)

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Provedora de Justiça Europeia investiga contratos de compra de vacinas

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

Em causa estão os contratos celebrados entre a Comissão Europeia e várias farmacêuticas para a compra de vacinas contra o coronavírus, depois de uma queixa da ONG Corporate Europe Observatory.

A provedora de Justiça Europeia, Emily O’Reilly, iniciou esta sexta-feira uma investigação aos contratos para compra de vacinas para a covid-19 celebrados entre a Comissão Europeia e várias farmacêuticas, na sequência de queixas recebidas por uma organização não-governamental (ONG).

O inquérito visa a recusa da Comissão Europeia ao pedido de acesso a informação sobre contratos, mas também ao de divulgação de notas de reuniões e correspondência, para além das identidades dos membros da equipa negocial envolvidos e tem como base uma queixa da ONG Corporate Europe Observatory, que viu ser recusado o seu pedido de acesso a informação de contratos.

O inquérito da provedora aos contratos para a compra em bloco de vacinas pela Comissão Europeia tem como base a ONG que contestou a recusa do executivo comunitário em fornecer informação, em setembro de 2020, sobre a aquisição prévia de vacinas, nomeadamente a da farmacêutica AstraZeneca, o primeiro a ser assinado. Emily O’Reilly deu um prazo até 11 de fevereiro para o executivo comunitário responder.

A provedora refere ainda que, “após meses de pressão crescente por parte dos eurodeputados e da sociedade civil, a Comissão tomou recentemente algumas medidas para melhorar a transparência, mas estas demonstraram ser aleatórias e insuficientes”, tendo publicado um contrato reformulado para a compra da vacina CureVac, mantendo os outros cinco confidenciais.

Segundo um comunicado da Provedoria de Justiça, “o contrato CureVac mostra que a confidencialidade foi inscrita nos contratos”, salientando também que “os lucrativos acordos de compra antecipada que estão a ser negociados na sombra utilizariam dinheiro público para eliminar o risco financeiro e a responsabilidade das empresas farmacêuticas que desenvolvem vacinas covid-19”.

Isto, sublinha, “sem as correspondentes condições de interesse público relacionadas com preços e disponibilidade, apesar dos 2,8 mil milhões de euros de dinheiro público já gastos pela Comissão no desenvolvimento e acordos de compra antecipada para estas vacinas”.

A Comissão Europeia começou a negociar com as farmacêuticas que estavam a desenvolver vacinas contra o novo coronavírus enquanto ainda decorriam as fases de testes, com a intenção de construir uma capacidade alargada de inoculação e garantir o acesso simultâneo a todos os Estados-membros. A UE terá acesso a um total de 2,3 mil milhões de doses, incluindo doses para os países da vizinhança nos Balcãs Ocidentais, a leste e a sul, no norte de África.

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Fisco congela execução de dívidas no valor de 15 mil milhões de euros

É uma das medidas de apoio à economia anunciadas pelo Governo: Ficam suspensos, até 31 de março, os processos de execução fiscal. Este alívio, segundo as Finanças, vai "congelar" 15 mil milhões.

Apresentação do Orçamento do Estado 2021 no Ministério das Finanças - 13OUT20
António Mendonça Mendes, Secretário de Estado Adjunto e dos Assuntos Fiscais.Hugo Amaral/ECO

Na semana passada, depois de anunciar um regresso ao confinamento, o Governo desvendou também uma série de novas medidas de apoio à economia, tais como o regresso do lay-off simplificado, novas linhas de crédito e também a majoração do programa Apoiar, que dá dinheiro às empresas a fundo perdido.

Além disso, no Conselho de Ministro de 15 de janeiro, o Governo também decidiu, tal como fez no ano passado, suspender os processos de execução fiscal em curso ou que venham a ser instaurados pela Autoridade Tributária e pela Segurança Social, entre 1 de janeiro e 31 de março.

De acordo com os números da Autoridade Tributária e Aduaneira disponibilizados ao ECO, “o número de processos (PEF – Processos de Execução Fiscal) compreendidos pela suspensão determinada pelo Governo através do Decreto-Lei n.º 6-E/2021 ascende a 16.544.532”. Estes mais de 16 milhões de processos de execução congelados correspondem a um total de quase 15 mil milhões de euros de dívidas por parte dos contribuintes ao Fisco (ver tabela em baixo). Em média, cada contribuinte devedor está a ser executado em 905 euros pelo Fisco.

De acordo com a lei, “são suspensos, entre 1 de janeiro e 31 de março de 2021, os processos de execução fiscal em curso ou que venham a ser instaurados pela Autoridade Tributária e Aduaneira, Segurança Social e outras entidades”. Além disso, o Governo decidiu que este “congelamento” é igualmente “aplicável aos planos prestacionais em curso, sem prejuízo de estes poderem continuar a ser pontualmente cumpridos”.

A interrupção das execuções prevista na lei determina ainda a suspensão dos prazos de prescrição e de caducidade relativos a todos os tipos de processos de execuções e prevê ainda “a anulação de todas as vendas em curso, no âmbito dos processos de execução fiscal”.

O ECO também questionou o Ministério da Segurança Social sobre o montante em dívida que fica congelado e ainda os planos prestacionais que ficaram suspensos, mas até agora não obteve uma resposta.

O que diz a lei?

1 — São suspensos, entre 1 de janeiro e 31 de março de 2021, os processos de execução fiscal em curso ou que venham a ser instaurados pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), segurança social e outras entidades.

2 — O disposto no número anterior é igualmente aplicável aos planos prestacionais em curso, sem prejuízo de estes poderem continuar a ser pontualmente cumpridos.

3 — Enquanto vigorar a presente suspensão, a administração tributária fica impedida de:

a) Constituir garantias, nomeadamente penhores, nos termos do artigo 195.º do Código de Procedimento e Processo Tributário;

b) Compensar os créditos do executado resultantes de reembolso, revisão oficiosa, reclamação ou impugnação judicial de qualquer ato tributário, nas suas dívidas cobradas pela administração tributária, nos termos do artigo 89.º do Código de Procedimento e Processo Tributário.

4 — A suspensão prevista no n.º 1 determina ainda:

a) A suspensão dos prazos de prescrição e de caducidade relativos a todos os tipos de proces-sos e procedimentos no âmbito das execuções em curso ou instauradas no período em referência;

b) A anulação de todas as vendas em curso, no âmbito dos processos de execução fiscal.

5 — No período em que vigorar a suspensão é aplicável o disposto no artigo 177.º -A do Código de Procedimento e Processo Tributário.

6 — São igualmente suspensos, pelo prazo previsto na alínea a) do n.º 4, os planos prestacionais em curso por dívidas à segurança social fora do âmbito dos processos executivos, sem prejuízo de poderem continuar a ser pontualmente cumpridos.

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IPSS vão ter acesso a fundo particular de apoio de emergência em setembro

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

Os fundos destinam-se a suprir custos a partir de setembro, pois agora o Estado tem conseguido dar suporte às instituições e UNITATE preocupa-se com o cenário que virá depois da pandemia.

A Associação de Desenvolvimento da Economia Social (UNITATE) anunciou, esta sexta-feira, que vai disponibilizar às Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) um Fundo de Emergência para o Setor Social (FESS) a partir de setembro.

Trata-se de um instrumento de apoio que pretende “mobilizar a sociedade civil” em torno da “reparação e minimização dos impactos negativos” da crise provocada pela pandemia, explica a associação em comunicado, apoio esse que decorrerá “sempre por intermédio das IPPS de Portugal”.

Contactado pela Lusa, o presidente da UNITATE lembrou que a pandemia vai obrigar as instituições a “criar novas respostas ou converter as existentes”, pelo que a associação pretende “antecipar este cenário” e promover a “captação de recursos financeiros” entre a sociedade civil para apoiar as instituições “de Norte a Sul do país, incluindo Madeira e Açores”.

Estamos a antecipar um impacto muito gravoso sobre a vida das IPSS por duas vias: primeiro, estando com respostas encerradas, terão quebras de faturação e de utentes a frequentar as respostas sociais. Depois, a médio prazo, terão maior exigência de serviço por força das mazelas sociais geradas pela pandemia e problemas sociais do ponto de vista socioeconómico que vão exigir um poder de resposta mais profundo”, disse Tiago Abalroado.

Nesse sentido, a UNITATE apela “à sociedade civil e a todas as pessoas” para contribuir, com a garantia de que “100% do valor angariado será canalizado para as instituições”, em função de critérios que serão elaborados “conforme a realidade pós-pandémica” das instituições.

O FESS irá decorrer em duas etapas fundamentais, que passam por uma fase de angariação, já iniciada, seguida de uma fase de aplicação que terá início “previsivelmente em setembro” e na qual será aberto um período de candidaturas.

As IPSS poderão solicitar este apoio no âmbito da “aquisição de equipamentos de proteção individual” (EPI), da “reconversão de respostas e projetos sociais de necessidades emergentes” e da “captação e promoção comunitária por intermédio dos Serviços de Atendimento e Acompanhamento Social”. Este último, explicou o presidente da UNITATE, vai ter “um papel muito importante na identificação das carências e de dar apoios ao nível das rendas de casa, despesas de saúde, bens alimentares e de primeira necessidade”.

Os fundos destinam-se a suprir custos “após as candidaturas”, uma vez que, neste momento, “o Estado tem conseguido dar algum suporte às instituições”, mas no período pós pandémico “iremos ter cenários em que as respostas vão diminuir” e terá lugar uma “alteração do paradigma das instituições em matéria de destinatários”.

“As instituições vão ter um papel importante no apoio à família e à reinserção social. Do mesmo modo, a pandemia veio mostrar a importância da saúde nas respostas sociais, daí querermos ajudar as instituições a investir na saúde, com contratação de serviços de enfermagem, equipamentos, terapêuticas. O fundo pode ajudar nessa especialização, na contratação e eventual partilha de profissionais”, apontou Tiago Abalroado.

O fundo estará disponível para aceitar donativos até 31 de dezembro, pelo menos, através da conta bancária número PT50003603229910001731693, podendo a UNITATE adiar o encerramento da fase de angariação se considerar justificado. A associação irá, também, desenvolver “um método específico” que garanta “a transparência do resultado da aplicação das verbas” e que permita aos doadores confirmar que estas foram “na sua globalidade, aplicadas aos fins de apoio definidos”.

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Portimão volta a receber MotoGP a 18 de abril

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

Portugal vai acolher a terceira etapa do Mundial de MotoGP, que arranca em 28 de março, no Qatar. O presidente da Federação Internacional de Motociclismo tem "esperança" que haja público.

Portugal vai acolher pelo segundo ano consecutivo uma prova do Mundial de MotoGP, em 18 de abril, no Autódromo Internacional do Algarve, em Portimão, anunciaram esta sexta-feira a organização do campeonato (Dorna) e a Federação Internacional de Motociclismo (FIM).

O adiamento das corridas marcadas para Argentina (11 de abril) e Estados Unidos (18 de abril), devido ao aumento de casos provocados pela pandemia do novo coronavírus, promoveu o Autódromo Internacional do Algarve de suplente a circuito efetivo do campeonato.

Portugal vai acolher a terceira etapa do Mundial de MotoGP, que arranca em 28 de março, em Losail, no Qatar, o mesmo circuito que vai receber a segunda etapa, o GP de Doha, em 04 de abril.

Em 2020, Portimão recebeu pela primeira vez uma corrida de MotoGP, em 22 de novembro, quando Miguel Oliveira (KTM) arrebatou o segundo triunfo na classe rainha do motociclismo de velocidade, depois do triunfo em Estíria, na Áustria, em 23 de agosto. Esta vai ser a 15.ª edição do Grande Prémio de Portugal de MotoGP, depois de 12 edições (2002-2012) terem sido disputadas no autódromo do Estoril e a de 1987 no circuito de Jarama, em Espanha.

Presidente da FIM tem “esperança” que haja público

O presidente da FIM diz ter “esperança” de que possa haver público no Grande Prémio de Portugal de MotoGP de 2021. “Neste momento, ainda não sabemos se poderá haver público, mas a verdade é que tenho a esperança de que a situação no nosso país vá melhorar de tal forma que possamos dar essa alegria aos portugueses, de verem o Miguel Oliveira e todos os outros fantásticos pilotos ao vivo”, assumiu Jorge Viegas à Lusa.

O dirigente máximo do motociclismo mundial já em dezembro tinha antevisto que “dificilmente” seria possível realizar as provas previstas no continente americano, pelo que Portugal estava na linha da frente para regressar ao campeonato, com o Autódromo Internacional do Algarve (AIA), em Portimão, como circuito de reserva. “Estou muito contente que a minha previsão do ano passado se vá concretizar, pois o circuito de Portimão foi do agrado generalizado de todos, pilotos e equipas de MotoGP”, frisou Viegas.

Já em 2020, o AIA acolheu a última ronda do campeonato, a 21 de novembro, ganha pelo português Miguel Oliveira, depois de diversos cancelamentos de outras provas provocados pela pandemia. “Portugal vai continuar na rota dos grandes eventos, num regresso à normalidade que todos desejamos seja o mais breve possível”, concluiu Jorge Viegas.

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Portugal no top de novos casos e mortes por Covid-19 por milhão de habitantes

  • ECO
  • 22 Janeiro 2021

Portugal é o primeiro país do mundo com mais mortes por milhão de habitantes. Nos últimos dois dias, o país lidera também o número de novos casos por um milhão de habitantes.

Portugal está a viver “o momento mais grave da pandemia”. O aviso foi feito pelo primeiro-ministro logo no início da semana e os dados refletem cada vez mais essa realidade. Portugal é o primeiro país do mundo com mais novos casos de Covid-19 por milhão de habitantes, registando uma taxa de incidência de 1.328,3 casos nos últimos sete dias. Segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo site Our World in Data, da Universidade de Oxford, é também o segundo país do mundo com mais óbitos provocados pelo novo coronavírus, tendo superado a barreira de 200 mortes nos últimos três dias.

Nos último dois dias, Portugal reporta o maior número de casos por milhão de habitantes a nível mundial. Esta sexta-feira, de acordo com os dados atualizados às 09h02, o país registava uma taxa de incidência de 1.328,3 novas infeções nos últimos sete dias. A seguir a Portugal encontra-se Espanha (com 948,7 casos por milhão de habitantes), Andorra (918,9) e Israel (811,9). De salientar, que este último país foi dos primeiros a arrancar com o plano de vacinação contra a Covid-19 e tem em curso um plano de vacinação em massa da população.

Média de novos casos por milhão de habitantesFonte: Our World in Data

Quanto à análise de mortes, também por milhão de habitantes, Portugal ocupa a segunda posição a nível mundial, com uma média de 21,7 óbitos por milhão de habitantes. O país é apenas ultrapassado pelo Liechtenstein, que reporta 26,2 mortes por milhão de habitantes e está já à frente do Reino Unido (19,1 mortes por milhão de habitantes), Lituânia (14,7) e da República Checa (14,3). Não obstante, de acordo com o Expresso (acesso livre), ainda esta sexta-feira, Portugal chegou a liderar o ranking das mortes a nível mundial por milhão de habitantes.

Média de novos óbitos por milhão de habitantesFonte: Our World in Data

Estes dados refletem a trajetória ascendente da pandemia no país, numa altura em que a estirpe britânica ganha terreno em Portugal. Nesse sentido, e depois de na sexta-feira passada Portugal ter entrado num novo confinamento, o Governo tem vindo a fazer a reforçar as medidas tomadas. Entre as últimas tomadas, está o encerramento das escolas, bem como, o encerramento das lojas do cidadão e a suspensão dos prazos dos processos não urgentes nos tribunais.

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Brexit: Reserva da UE para atenuar saída do Reino Unido disponível em breve

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

A Reserva de Ajustamento prevê cerca de 4,245 mil milhões de euros a preços correntes sejam pagos este ano e os restantes 1,1 mil milhões de euros em 2024.

A nova reserva criada pela União Europeia (UE) para apoiar os setores económicos mais afetados pela saída do Reino Unido do mercado único estará “brevemente disponível e será flexível”, informou esta sexta-feira a Comissão Europeia.

“A Reserva de Ajustamento estará rapidamente disponível e será flexível, cobrindo as despesas para atenuar as consequências adversas de Brexit em todos os Estados-membros durante um período de 30 meses”, indica o executivo comunitário, em comunicado.

De acordo com a instituição, “a grande maioria [da verba] será atribuída através de pré-financiamento já em 2021, calculado com base no impacto esperado do fim do período de transição na economia de cada Estado-membro, tendo em conta o grau relativo de integração económica com o Reino Unido”. “Isto inclui o comércio de bens e serviços, e as implicações negativas para o setor das pescas da UE”, acrescenta.

Está, então, previsto que cerca de 4,245 mil milhões de euros a preços correntes (quatro mil milhões de euros a preços constantes) sejam pagos este ano e que os restantes 1,1 mil milhões de euros (mil milhões de euros a preços constantes) sejam distribuídos em 2024.

Os restantes mil milhões de euros serão pagos em 2024, depois de os Estados-Membros notificarem a Comissão sobre as despesas efetivamente incorridas. Isto permitirá responder a acontecimentos imprevistos e assegurar que o apoio da Reserva de Ajustamento se concentra nos Estados-membros e setores mais afetados pela saída”, adianta a Comissão Europeia.

Na primeira tranche, a ser distribuída este ano, Portugal deverá receber pelo menos 58,3 milhões de euros, sendo que a repartição ainda tem de ser aprovada pelos Estados-membros e pelo Parlamento Europeu. Ao todo, esta reserva está orçada em cerca de cinco mil milhões de euros para o total dos 27 Estados-membros para apoiar países, regiões e setores mais afetados pela saída do Reino Unido do mercado único. A Irlanda e a Holanda devem ser os principais beneficiários, numa lista que também é liderada pela Alemanha, França e Bélgica.

Na informação hoje divulgada pela Comissão Europeia, a instituição propõe uma alteração no orçamento da UE para 2021 para acomodar esta Reserva de Ajustamento. O executivo comunitário quer, assim, que o atual orçamento anual passe para 168,5 mil milhões de euros em autorizações e 170,3 mil milhões de euros em pagamentos.

O acordo pós-Brexit entre a UE e o Reino Unido, que entrou em vigor em 1 de janeiro de 2021, permite que ambas as partes continuem a negociar sem quotas ou tarifas. Porém, este acordo não evita novos custos e burocracia para as empresas europeias que fazem negócios com o Reino Unido.

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Fecham parques, vedam esplanadas. Autarquias ajudam o Governo a cumprir o confinamento

Com o anúncio das novas medidas, Costa delegou nos autarcas a responsabilidade de fazerem cumprir algumas normas. De Norte a Sul do país, o que estão a fazer as câmaras para travar a pandemia?

O Governo reviu as medidas para o confinamento geral, apertando as regras para as empresas, mas também para os cidadãos. Numa altura em que a pandemia acelera no país, com o número de óbitos e novas infeções a dispararem para máximos, e dada a fraca adoção do confinamento por parte dos portugueses durante o último fim de semana, o primeiro-ministro anunciou na segunda-feira uma dezena de medidas que agravam as restrições que estavam até então em vigor, justificando Portugal está a viver “o momento mais grave da pandemia”.

Neste contexto, o Executivo apertou nas medidas, especialmente nas relativas ao comércio, por forma a restringir a mobilidade dos cidadãos. Ainda assim, há também algumas novas regras direcionadas aos cidadãos, que terão colocar em suspenso alguns dos antigos hábitos, nomeadamente no que toca ao lazer. Para o efeito, o Executivo delegou a responsabilidade nos autarcas das câmaras municipais para fazerem cumprir as medidas, como por exemplo, interditando a permanência em jardins ou limitando o acesso a frentes marinhas ou ribeirinhas, bem como a parques infantis e locais de desporto individual, como ténis ou padel. Da Câmara Municipal do Porto, passando por Lisboa e até Faro, o que estão a fazer a câmaras para ajudar a cumprir o confinamento?

Porto encerra parques municipais, parques infantis e cemitérios

A Câmara do Porto decidiu encerrar todos os parques municipais murados e parques infantis assim como os cemitérios, excetuando-se a realização de cerimónias fúnebres, por forma a mitigar a aglomeração de pessoas em espaços públicos. Estas medidas foram tomadas pela Proteção Civil Municipal, produzindo efeitos a partir de ontem, quarta-feira.

Nesse sentido, no site da Câmara Municipal do Porto a autarquia liderada por Rui Moreira esclarece que foram encerrados durante a noite da passada quarta-feira os portões de todos os espaços verdes murados da cidade, nomeadamente o Jardim das Virtudes, o Jardim de São Lázaro (Jardim Marques de Oliveira), o Jardim de São Roque, o Jardim do Covelo, a Quinta de Bonjóia, os Jardins do Palácio de Cristal e o Parque da Pasteleira. Ao mesmo tempo, foram encerrados todos os parques infantis, com colocação no local de painéis de interdição e vedação com fita. Quanto aos jardins e praças, a autarquia decidiu colocar barreiras de mitigação, com painéis de sensibilização que elucidem os cidadãos de que não é permitida a sua permanência no interior.

Também nos passeios com mais movimento, avenidas atlânticas e ribeirinhas incluídas, serão de igual modo instaladas as mesmas vedações. Já as casas de banho municipais serão desativadas. O município decidiu ainda encerrar temporariamente os cemitérios do Prado do Repouso e de Agramonte, que apenas abrirão portas para funerais.

Matosinhos fecha marginais e aumenta policiamento

Também a Câmara de Matosinhos decidiu, na terça-feira, encerrar as marginais por serem “locais muito apetecíveis”, de forma a evitar ajuntamentos e a fazer cumprir as medidas decretadas pelo Governo. “Estamos a seguir as orientações do Governo. É urgente diminuir as deslocações e os contactos e as marginais são locais muito apetecíveis”, afirmou à Lusa a autarca, Luísa Salgueiro.

Nesse sentido, nos próximo dias o policiamento vai também ser reforçado para impedir o acesso às marginais. Ao mesmo temo, esta autarquia do distrito do Porto decidiu ainda interditar todos os equipamentos em espaço público que permitam concentrações de pessoas como, por exemplo, bancos de jardim. “Todos os que possam, fiquem em casa. Só conseguiremos travar estes números assustadores se nos comportamos de forma responsável e consciente”, apelou a presidente da Câmara.

Vila Nova de Gaia encerra marginal e de jardins. Em Gondomar fecham os passadiços

Tal como acontece em Matosinhos, em Vila Nova de Gaia a autarquia decretou o encerramento da marginal e de jardins do concelho, locais habitualmente muito usados para passeios e em afronta às restrições sanitárias impostas pela DGS. Já a Câmara de Gondomar decidiu encerrar os passadiços de Gramido e Rio Tinto, “com efeitos imediatos”, lê-se no site da autarquia. A câmara esclarece ainda que se mantêm “encerrados também os restantes equipamentos desportivos, de ginástica e os parques infantis”.

Dos passadiços à marginal, Vila do Conde tomou seis novas medidas

Tendo em conta a evolução epidemiológica da pandemia em Vila do Conde, que coloca este município num dos 155 considerados de risco extremo de transmissão da Covid-19, já que regista 1.406 novos casos por 100 mil habitantes, a autarquia anunciou seis novas medidas de combate à pandemia. Neste contexto, fica proibida “a circulação nos passadiços e na frente de mar”, bem como “a permanência em espaços públicos de lazer“, como parques ou jardins, revelou a Câmara de Vila do Conde, no seu site. Ao mesmo tempo, está proibida a “utilização dos equipamentos de manutenção instalados no espaço público” e são encerradas todas as casas de banho públicas. Por agora, decidiu-se também encerrar o Parque João Paulo II e haverá um reforço do policiamento nas ruas, por forma a fazer cumprir as regras.

Coimbra veda parques infantis e locais de desporto

Pela região Centro, também a Câmara Municipal de Coimbra começou esta quarta-feira a vedar os parques infantis, mobiliário urbano dos jardins e locais de desporto individual, à semelhança do que aconteceu em março do ano passado. Ao mesmo tempo, a autarquia liderada por Manuel Machado apelou à população que não utilize estes equipamentos e que cumpra as recomendações da DGS e do Governo, “devendo sair de casa apenas em caso de necessidade”, lê-se na nota da Câmara.

Cascais interdita acesso ao paredão

Depois de no passado sábado, se ter verificado uma grande afluência dos portugueses junto às praias do concelho de Cascais, isto apesar do confinamento, o município tomou medidas. A autarquia liderada por Carlos Carreiras decidiu interditar os acessos ao paredão e apelou aos munícipes para cumprirem com as regras decretadas pelo Governo. Esta medida foi tomada em conjunto com a Capitania do Porto de Cascais, a PSP e a Polícia Municipal, informou a autarquia na página de Facebook, no domingo.

Nesse contexto, a autarquia tem ainda reforçado a fiscalização no paredão e apelado ao cumprimento do recolher domiciliário através das redes sociais. Face às recomendações do Executivo, o Complexo Desportivo Municipal da Abóboda está temporariamente encerrado, pelo menos até 30 de janeiro, altura em que termina o atual estado de emergência. Esta autarquia tem tomado várias medidas para travar o avanço da pandemia, sendo que das últimas iniciativas é um projeto piloto de testagem massiva à Covid-19 nas escolas do concelho que não estão, para já, abrangidas pelos testes rápidos do Governo, revela o Jornal Económico (acesso livre). Iniciativa vai arrancar até ao final de janeiro.

Lisboa e Amadora vedam esplanadas, locais de desporto e bancos de jardim

Pela capital, a Câmara Municipal de Lisboa decidiu vedar o acesso a todo o mobiliário urbano, como os locais para a prática de deporto individual ou bancos e mesas de jardim, assim como as esplanadas. “No cumprimento das medidas anunciadas para combate à Covid-19, no que diz respeito à proibição de permanência nos espaços públicos e jardins, a Policia Municipal de Lisboa está a vedar todo o mobiliário urbano e áreas de esplanada na cidade, à semelhança do que foi feito em março de 2020”, informou a autarquia liderada por Fernando Medina, num post no Facebook.

Ainda no distrito de Lisboa, mais precisamente na Amadora, o cenário é idêntico à exceção das esplanadas. Nesse sentido, a autarquia liderada por Carla Tavares informou que “a Polícia Municipal da Amadora está, à semelhança do que aconteceu em março do ano passado, a vedar todo o mobiliário urbano e parques infantis, reforçando a proibição de permanência nos espaços públicos e jardins“, lê-se numa publicação também nas redes sociais.

Beja lança app de compras online

A Câmara Municipal de Beja está a disponibilizar a todos os munícipes, empresários, comerciantes e prestadores de serviços uma plataforma de compras online. Chama-se Bejacare.pt, é gratuita e permite que a população faça as suas encomendas com diversas modalidades de pagamento bem como de entrega. Nesta plataforma, os negócios do concelho “podem colocar informações úteis, como por exemplo, qual o serviço que prestam, tal como: entregas ao domicílio, take-away, horários de atendimento, forma de atendimento, etc”, permitindo, assim, “evitar deslocações desnecessárias a estabelecimentos que possam estar fechados”, lê-se no site.

Silves aposta na testagem. Faro apoia entregas ao domicílio

E se a maioria das autarquias aposta na limitação do acesso aos espaços públicos, há quem tome outras medidas. Na região do Algarve, a Câmara Municipal de Silves, em articulação com a delegada de Saúde e outras entidades, está a apostar na testagem rápida” dos munícipes. Nesse contexto, o município “tem dinamizado e implementado uma série de ações, sendo seu objetivo central atuar desde a primeira hora, através da prestação de apoio logístico e da criação de condições adequadas à testagem de um elevado número de pessoas, sempre que se justifique”, informa a nota da autarquia publicada na terça-feira. Ao mesmo tempo, tem em curso um programa de apoio social e psicológico aos infetados. Aquando do anúncio das primeiras medidas de confinamento, esta Câmara decidiu encerrar “todos os equipamentos municipais de índole cultural, lúdica, recreativa e desportiva”, assim como suspender todas as atividades e eventos.

Já a Câmara Municipal de Faro decidiu suportar os custos com a entrega ao domicílio de refeições e bens alimentares no concelho, como forma de apoiar a economia local durante o período de confinamento. Em comunicado, a autarquia explica ainda que o serviço de entregas é acionado pelos comerciantes aderentes e não pelos clientes, sendo assegurado pela cooperativa de táxis – Rotáxi – aos estabelecimentos a funcionar no município de Faro e para entregas apenas no concelho. “Não há qualquer transação de dinheiro entre a Rotáxi e os estabelecimentos aderentes ou os clientes cabendo ao Município essa responsabilidade junto da cooperativa de táxis”, anunciou o município na terça-feira. Esta medida produz “efeitos imediatos” e a adesão por parte dos estabelecimentos é gratuita.

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Atividade económica fecha ano a subir, antes do agravar da pandemia

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

O indicador para a atividade económica aumentou para -6,4 pontos, enquanto o indicador coincidente para o consumo privado voltou a aumentar para os -2,1 pontos.

Os indicadores coincidentes mensais para a atividade económica e para o consumo privado voltaram a aumentar em dezembro, face ao mês anterior, seguindo a trajetória iniciada em agosto, divulgou esta sexta-feira o Banco de Portugal (BdP).

O indicador para a atividade económica aumentou para -6,4 pontos, dos -6,7 pontos registados em novembro e o indicador coincidente para o consumo privado voltou também a aumentar para os -2,1 pontos, dos -3,6 pontos registados no mês anterior.

Segundo o BdP, os indicadores coincidentes são “indicadores compósitos que procuram captar a evolução subjacente da variação homóloga do respetivo agregado macroeconómico”.

Assim sendo, refere, apresentam um perfil “mais alisado e não se destinam a refletir em cada momento do tempo a evolução da taxa de variação homóloga do respetivo agregado de Contas Nacionais”.

Este comportamento condiciona a leitura dos indicadores em momentos de inflexão das séries.

O BdP salienta também que os valores passados dos indicadores coincidentes, bem como os respetivos pontos de inflexão, podem ser revistos devido quer a revisões estatísticas da informação de base, quer devido à incorporação de nova informação.

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Parcómetros de Gaia suspensos até final de fevereiro

  • Lusa
  • 22 Janeiro 2021

A decisão vigorará até "final do mês de fevereiro" e será a Câmara Municipal local a assumir a perda de receita.

As empresas que gerem o estacionamento concessionado em Vila Nova de Gaia não vão cobrar parcómetros até ao final de fevereiro e será a câmara a assumir a perda de receita, divulgou esta sexta-feira aquela autarquia do distrito do Porto.

“No quadro da atual pandemia relacionada com o novo coronavírus, por razões de saúde pública e da salvaguarda de todos, a Parquegil e a Telef decidiram proceder à suspensão dos seus serviços de concessão a partir do dia 23 de janeiro [sábado], e até ao final do mês de fevereiro”, lê-se numa publicação da Câmara de Vila Nova de Gaia no seu ‘site’ oficial.

Esta autarquia aponta que “tomou esta decisão e fará com que o estacionamento de rua no concelho, nas áreas concessionadas a estas empresas, não seja taxado durante este período, assumindo o pagamento às empresas”.

Esta decisão ocorre na segunda semana consecutiva em que Portugal regista máximos de casos de infeção pelo novo coronavírus e de mortes associadas à Covid-19.

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