Exportadoras não sentem da mesma forma lockdown nos principais mercados europeus

Bosch, Continental e Herdade Maria da Guarda não sentem efeitos de lockdown dos principais parceiros de exportação. Têxtil e calçado estão a ser penalizados.

Vários países da Europa voltaram a entrar em confinamento após o aumento do número de infetados por Covid-19, entre eles alguns dos principais parceiros comerciais de Portugal, como Espanha, Alemanha e Reino Unido. É um constrangimento que, contudo, não está a afetar todas as empresas exportadoras portuguesas da mesma forma.

O ECO falou com a Bosch, Continental Advanced Antenna Portugal, Tintex, Riopele, Calvelex, Mariano Shoes e Herdade Maria da Guarda. Se para algumas empresas o novo confinamento não está a causar problemas, para outras está a fragilizar ainda mais o negócio e a provocar constrangimentos. No caso da Continental, Bosch e a Herdade Maria da Guarda, o lockdown não está a afetar o funcionamento das empresas, para a Riopele, Calvelex e Mariano Shoes o cenário é completamente diferente.

As empresas exportadoras representam 44% do PIB nacional, de acordo com dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP). Entre os países de referência encontra-se a Alemanha, que é um dos principais mercados da Continental. O managing director da Continental Advanced Antenna Portugal garante ao ECO que a empresa não está a sentir os efeitos desse confinamento.

“Para já, a indústria automóvel ao nível da Europa está a trabalhar mais ou menos dentro da normalidade. Pode existir uma fábrica ou outra com alguma redução, mas no geral estamos a trabalhar a 100% e não temos sentido nenhum impacto do confinamento a nível da Europa. No caso específico da Alemanha que é o nosso principal mercado no continente europeu não sentimos nenhuma dificuldade“, explica Miguel Pinto, managing director da Continental Advanced Antenna Portugal.

O representante da Bosch em Portugal, Carlos Ribas, corrobora a ideia de Miguel Pinto e garante ao ECO que não está a sentir dificuldades. “Os construtores alemães são os nossos maiores clientes e felizmente não estamos a sentir dificuldades inerentes ao confinamento na Alemanha. Em relação aos clientes e às encomendas está tudo normal. O nosso problema, neste momento, é a falta de componentes elétricos no mercado. Isso é que nos está a prejudicar, a nós e aos nossos clientes”. A Bosch exporta também para Espanha e Reino Unido e o representante destaca que também nesses mercados “não estão a sentir dificuldades adjacente ao lockdown”.

"Para já, a indústria automóvel ao nível da Europa está a trabalhar mais ou menos dentro da normalidade. Pode existir uma fábrica ou outra com alguma redução, mas no geral estamos a trabalhar a 100% e não temos sentido nenhum impacto do confinamento a nível da Europa.”

Miguel Pinto

Managing director da Continental Advanced Antenna Portugal

Tal como a Bosch e a Continental Antenna, a Herdade Maria da Guarda não está a sentir as repercussões do confinamento em Espanha. A Herdade Maria da Guarda é um dos maiores produtores de azeite em Portugal, sendo que toda a produção tem como destino o mercado externo. Exporta mais de 20% da produção de azeite para Espanha. O CEO da Herdade Maria da Guarda, João Cortez de Lobão, conta que não enfrenta nenhum tipo de constrangimento com o confinamento no país vizinho.

“A nível prático não sentimos nenhum constrangimento fruto do confinamento em Espanha. Os camiões saem daqui e não têm problema nenhum. Os camionistas profissionais levam as guias de transporte e não têm nenhum problema em chegar a Espanha e seguir para Itália. Eles não querem parar este comércio”, destaca João Cortez de Lobão.

Se para a indústria automóvel, eletrodomésticos e agricultura estas novas restrições não estão a afetar o negócio, para o têxtil e para o calçado realidade é diferente, tendo em conta que continua a ser castigado pela pandemia. O presidente da Riopele, José Alexandre Oliveira, conta ao ECO já estar a sentir os efeitos deste novo confinamento em Espanha e Alemanha, principais mercados de exportação daquela que é uma das mais antigas empresas têxteis portuguesas.

“Estamos a sentir os efeitos do confinamento em Espanha e na Alemanha. Ao estarem fechados, os nossos clientes não vendem. O confinamento levou ao cancelamento de casamentos, batizados, festividades, isso está a afetar-nos, sem dúvida. No Natal enquanto nós abrimos exceções, esses países estavam com restrições muito mais apertadas. Já estamos a sentir os efeitos há muito tempo”, garante o presidente da têxtil que emprega mil colaboradores.

Alemanha, Reino Unido e Espanha são destinos de exportação da têxtil Calvelex. Para o presidente da empresa, César Araújo, o efeito do confinamento é “imediato“. O líder da Associação Nacional das Industrias de Vestuário e Confeção (Anivec) explica ao ECO que as “empresas exportadoras sentem logo a quebra de produção”. “As pessoas não compram, as lojas estão fechadas, é difícil não sentir esses constrangimentos. Cada país que confine afeta imediatamente o setor do vestuário”.

Os mercados do Reino Unido, Espanha e Alemanha representam 15% do volume de negócios da Tintex. Contrariamente à Riopele e à Calvelex a têxtil conhecida pelos tingimentos naturais e pela sustentabilidade, destaca ao ECO que são estes países são mercados de “importância crescente na estratégia de crescimento da empresa” e que o “resultado dessa relevância foi o crescimento do volume de negócios em 2020, em comparação com o período homólogo entre 8% a 10% para clientes/marcas desses mercados”.

Estamos a sentir os efeitos do confinamento em Espanha e na Alemanha. Ao estarem fechados, os nosso clientes não vendem.

José Alexandre Oliveira

Presidente da Riopele

Apesar do crescimento o diretor comercial da Tintex, Nuno Malheiro, realça que 2020 foi um ano marcado por “profundas alterações no mundo da moda” e que “se têm refletido num movimento generalizado de aproximação da cadeia de abastecimento, redução das quantidades encomendadas, bem como procura de maior qualidade, confiança e compromisso com os valores de sustentabilidade”.

Face a estas alterações marcadas por um ano atípico, o diretor comercial da Tintex realça que os clientes destes “mercados têm vindo a planear compras e desenvolvimentos de coleção com bastante mais antecedência e realismo do que em Portugal”.

Contrariamente à Tintex, a empresa de calçado Mariano Shoes sentiu uma quebra no volume de negócios no Reino Unido e confessa estar a sentir constrangimentos no que respeita ao confinamento neste país, que é um dos principais destinos de exportação da marca de sapatos de luxo com 75 anos de história. Fátima Oliveira, nova acionista da Mariano Shoes, confirma ao ECO que empresa já está a sentir os constrangimentos do confinamento e do Brexit. “Temos sentido alguns constrangimentos, mas temos dificuldade em identificar se a origem é o lockdown se é o Brexit”.

A nova acionista da Mariano Shoes lembra que as vendas para o Reino Unido eram maioritariamente online e sentiram “efetivamente uma quebra, mas não conseguimos identificar se a quebra se deve ao confinamento ou à saída do Reino Unido da Europa”. A empresa que investiu o ano passado um milhão de euros para internacionalizar a marca e apostar no canal online, diz já estar a sentir essa quebra “antes do final do ano”.

Apesar dos efeitos económicos do lockdown nos principais parceiros de negócios, a nível geral, as empresas exportadoras de bens estão confiantes de que 2021 será um ano de recuperação para as vendas ao exterior. A expectativa é que as exportações cresçam 4,9% este ano, de acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Juntas de freguesia disponíveis para apoiar municípios na recolha de votos das presidenciais

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

Jorge Veloso esclareceu que o processo de voto antecipado e recolha dos boletins nos lares de idosos é organizado pelas câmaras municipais, não tendo as juntas responsabilidade direta no processo.

As juntas de freguesia estão disponíveis para colaborar no processo de voto antecipado para as eleições presidenciais e recolha dos boletins nos lares de idosos, mas a organização compete aos municípios, disse esta quarta-feira a Associação Nacional de Freguesias (Anafre).

“Se [os municípios] precisarem de ajuda, falarão connosco. Se não precisarem, não falam”, afirmou o presidente da Anafre, Jorge Veloso (PS), reiterando a disponibilidade das juntas de freguesia para ajudar no processo das eleições presidenciais de 24 de janeiro.

Em declarações à agência Lusa, o dirigente da Anafre explicou que o processo de voto antecipado e recolha dos boletins nos lares de idosos é organizado pelas câmaras municipais, inclusive as equipas para os recolher, uma vez que “os votos, depois, vão para os municípios”.

Neste sentido, as juntas de freguesias não têm responsabilidade direta no processo, pelo que qualquer intervenção será feita “sempre indiretamente”, no sentido de apoiar, “se os municípios assim o entenderem”, reforçou Jorge Veloso.

Estamos cá para colaborar e não iremos nunca ser problema, pelo contrário queremos ajudar na resolução”, declarou o presidente da Anafre, que é presidente da União de Freguesias de São Martinho do Bispo e Ribeira de Frades, no concelho de Coimbra.

Mesmo sem responsabilidade direta no processo eleitoral nos lares de idosos, a associação de freguesias adiantou que “é preciso fazer inscrição”, em que os responsáveis das instituições têm de se pronunciar sobre “se entendem que é fácil entrar nos lares”.

Além da organização por parte dos municípios, o voto antecipado e a recolha de votos nos lares têm o apoio das forças de segurança, “porque já estão devidamente preparadas também e houve formação nalguns municípios para que se possa ir buscar os votos, não é de qualquer maneira”, adiantou o autarca Jorge Veloso.

Na perspetiva da Anafre, o processo eleitoral tem “outras situações” que devem ser observadas “com calma e com cuidado” devido ao contexto de pandemia de Covid-19.

“Porque esta dinâmica toda vai ser complicada, mas vamos tentar fazer o melhor possível. Isto no estado que atravessamos não é fácil”, apontou o representante das freguesias.

Na terça-feira, o presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), Manuel Machado, disse que o voto antecipado e a recolha de votos em lares têm custos e exigem “esforços redobrados” às autarquias, mas “a democracia não se pode deixar confinar pela pandemia”.

“A participação democrática é também do interesse das câmaras e das freguesias, que são Estado, seus agentes e agentes da democracia”, defendeu Manuel Machado, considerando que “o importante é mesmo a participação dos cidadãos, o reforço da democracia”.

Os portugueses que não puderem votar nas presidenciais em 24 de janeiro podem pedir, até quinta-feira, para exercer o seu direito de voto uma semana antes, numa mesa de voto à sua escolha.

O voto antecipado em mobilidade foi alargado por lei aprovada no parlamento e pode ser feito na sede de cada um dos 308 concelhos do país, em vez da sede do distrito, como aconteceu nas eleições europeias e legislativas de 2019.

O pedido pode ser feito por via eletrónica junto do Ministério da Administração Interna no “site” www.votoantecipado.mai.gov.pt ou através de correio normal.

O pedido para o voto antecipado de doentes internados e presos foi feito até 4 de janeiro e a recolha dos votos prolonga-se até quinta-feira. O voto antecipado já existe há vários anos, mas nestas eleições essa possibilidade foi alargada devido à pandemia de Covid-19, que afeta Portugal desde março de 2020.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 1.963.557 mortos resultantes de mais de 91,5 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

Em Portugal, morreram 8.236 pessoas dos 507.108 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Worten vende 17 lojas em Espanha à MediaMarkt

Com a venda das 17 lojas à MediaMarkt está previsto a “transferência de 270 colaboradores". Adicionalmente, 14 lojas irão encerrar.

A Worten vai vender 17 lojas físicas em Espanha à MediaMarkt e fechar outras 14. A informação foi avançada pela empresa em comunicado enviado à CMVM, que justifica a decisão com a aposta no digital.

Segundo o comunicado, as vendas digitais da Worten em Espanha “cresceram significativamente nos últimos anos”, acelerando assim a decisão de “focar a operação na loja online e nas 16 lojas físicas com maior rentabilidade”.

Com a venda das 17 lojas à MediaMarkt está prevista a “transferência de 270 colaboradores, o que contribui para preservar 73% dos atuais postos de trabalho da Worten Espanha”. Para a MediaMarkt, tal significa, segundo comunicado enviado às redações, o reforço em “regiões como a Catalunha (7 lojas) e Andaluzia (4 lojas)”. A marca fica, assim, com um total de 106 lojas físicas em Espanha.

O objetivo da Worten com a mudança estrutural é “garantir resultados positivos” apesar da situação pandémica vivida no mundo. José Vieira de Almeida, Country Manager da Worten Espanha, afirma, citado no comunicado da empresa, que “esta mudança não afeta a continuidade ou independência” da empresa no país.

As lojas devem começar a funcionar em Espanha sob a marca MediaMarkt no primeiro trimestre de 2021, após autorização da Comissão de Concorrência Espanhola.

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Galp cai mais de 2% após trocar CEO e pressiona bolsa

Bolsa portuguesa fechou sessão em queda, antes de país entrar em novo período de confinamento por causa da Covid-19. Penalizaram a Galp, após trocar CEO, e o BCP, com perdas acima de 2%.

A Galp caiu mais de 2% e foi um dos títulos, juntamente com o BCP, que mais penalizaram a bolsa portuguesa na sessão desta quarta-feira, no dia em que o Governo se prepara para anunciar um novo confinamento no país por causa da propagação do coronavírus.

As ações da petrolífera nacional cederam 2,59% para 9,262 euros, um dia depois de ter anunciado ao mercado a saída do CEO Carlos Gomes da Silva por troca com o ex-Shell Andy Brown, numa mudança que os analistas viram como surpreendente.

Outro peso pesado, o BCP também recuou 2,84% para 0,1336 euros. É um dos títulos mais expostos ao andamento da economia nacional que enfrentará na próxima quinzena um novo confinamento.

Neste cenário, o principal índice português, o PSI-20, caiu 0,69% para 5.091,61 pontos, naquela que foi a quarta sessão seguida de perdas. Apenas cinco cotadas fecharam em terreno positivo, destacando-se a Jerónimo Martins que avançou 1,93% para 14,77 euros, à boleia da subida das vendas no ano passado. A dona do Pingo Doce viu a faturação aumentar 6,7% para mais de 19 mil milhões de euros, com forte crescimento na Polónia.

Lisboa contrariou os ganhos registados na Europa, com o índice de referência Stoxx 600 a encerrar o dia com ganhos ligeiros de 0,17%. As praças de Frankfurt e Paris também registaram subidas de 0,2% e 0,3%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 16h50)

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Portugal já recebeu as primeiras 8.400 doses de vacinas da Moderna

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

Vacinas que chegaram esta quarta-feira serão maioritariamente administradas a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados. O país deverá receber 19.400 doses durante o mês de janeiro.

Portugal recebeu na terça-feira as primeiras 8.400 doses de vacinas contra a Covid-19 produzidas pela empresa de biotecnologia norte-americana Moderna, anunciou o Ministério da Saúde (MS).

“Portugal deverá receber 19.400 doses durante o mês de janeiro, que vão permitir inocular 9.700 pessoas, uma vez que se trata de uma vacina multidose”, adianta o MS num comunicado publicado no Portal do SNS.

“A tranche de vacinas agora chegada ao nosso país será maioritariamente administrada a profissionais de saúde prioritários de hospitais privados que têm colaboração com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) no tratamento e nas respostas a doentes Covid”, refere também o comunicado.

Segundo o MS, “o plano de vacinação contra a Covid-19 em Portugal segue conforme o planeado”.

De acordo com o ponto de situação efetuado pela Ministra da Saúde, Marta Temido, após reunião na segunda-feira com a task force do Plano de Vacinação contra a Covid-19, Portugal recebeu, até ao momento, 238.950 vacinas do consórcio Pfizer-BioNTech.

Foram já vacinadas mais de 75 mil pessoas, entre profissionais do SNS, profissionais do Hospital das Forças Armadas, profissionais do Instituto Nacional de Emergência Médica e profissionais e residentes em estruturas residenciais para idosos e unidades de cuidados continuados.

A UE dispõe de uma carteira de oito potenciais vacinas contra a Covid-19, entre as quais a da Pfizer-BioNtech, já aprovada e a ser utilizada na UE desde final de dezembro, a da Moderna, aprovada no início de janeiro e a desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca com a universidade de Oxford, que deverá também receber ‘luz verde’ da Agência Europeia do Medicamento até final do corrente mês.

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EDP lança projeto ‘Futuro Ativo Sines’ para apoiar região depois de fechar central a carvão

Na opinião do presidente da Câmara Municipal de Sines, Nuno Mascarenhas, havia margem para que esta central continuasse a laborar por mais algum tempo, até porque o país continua a importar energia”.

A EDP anunciou esta quarta-feira em comunicado que o projeto da empresa para o polo de Sines e para a região após o encerramento da central termoelétrica a carvão inclui apoios à criação de empresas, formação profissional e um estudo de avaliação das oportunidades económicas, em parceria com entidades locais.

Já amanhã, 14 de janeiro, a central de Sines assinala o seu último dia de atividade, após 35 anos em operação. “Sendo a maior central portuguesa, teve um papel estratégico no abastecimento de energia do país e na segurança do sistema elétrico nacional – um contributo que foi diminuindo face à crescente produção de energia a partir de fontes renováveis e que termina agora, em alinhamento com os compromissos de descarbonização e de transição energética da empresa e da economia nacional”, referiu a EDP no mesmo comunicado.

Por seu lado, o presidente da Câmara Municipal de Sines, no distrito de Setúbal, Nuno Mascarenhas, considerou que “face à conjuntura existente” o fecho da central a carvão de Sines “não foi o mais indicado”. “O encerramento desta central no atual momento e face à conjuntura existente não foi o mais indicado e independentemente de as decisões serem políticas ou económicas, julgamos que havia margem para que esta central continuasse a laborar por mais algum tempo, até porque o país continua a importar energia”, frisou o autarca socialista em declarações à Lusa. O fecho do carvão em Sines, devido à transição energética, deixa os cerca de 500 trabalhadores diretos e indiretos “numa situação delicada” para enfrentarem um futuro que dizem ser incerto.

Já a empresa garante que quer “manter a sua ligação a Sines e às comunidades locais com as quais tem colaborado ativamente nas últimas décadas”, sob o mote ‘FAS – Futuro Ativo Sines’. Para isso arrancou com duas frentes de trabalho através das quais pretende desenvolver uma série de iniciativas que possam contribuir para uma reconversão da economia e emprego na região.

A primeira frente de trabalho, diz a elétrica, envolve um estudo prospetivo da economia local, que está a ser feito pela Universidade de Évora em parceria com o Instituto Superior Técnico. Este trabalho de avaliação, que conta com a auscultação de diversas entidades da região, tem como objetivo avaliar e identificar as oportunidades mais dinâmicas para potenciar o desenvolvimento social e económico daquele território. “Pretende-se assim identificar como vai evoluir a economia local, como será a transição de emprego, como se deve valorizar a qualificação profissional, entre outras questões que ajudam a antecipar medidas e propostas com impacto positivo em Sines”, explica a EDP.

Uma segunda frente de trabalho envolve a criação de um Gabinete Local de Encaminhamento Social (GLES), em parceria com a Câmara Municipal de Sines e com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, que pretende, numa fase inicial, dar apoio direto aos trabalhadores da Central de Sines, incluindo os seus agregados familiares, e alargar esse apoio à restante população local numa fase posterior. Este gabinete, que irá funcionar no Sines Tecnopolo, pretende ajudar a encaminhar estas pessoas para oportunidades profissionais, de formação e outras alternativas que possam gerar postos de trabalho.

Este gabinete irá assim funcionar como uma espécie de plataforma a partir da qual se desenvolvem outras medidas incluídas neste projeto ‘Futuro Ativo Sines’. Entre essas medidas está previsto o NAU, programa de apoio ao empreendedorismo, à semelhança do que já tinha sido feito em Sines em 2011 com o programa ‘Semente’. Trata-se de uma incubadora de empresas, que também ficará alojada no Tecnopolo de Sines, e que irá selecionar, apoiar e acelerar projetos de empreendedorismo para pequenos negócios locais. Através do NAU, a EDP pretende mobilizar fundos de seed capital (capital inicial de investimento) e outras opções de investimento para dinamizar o empreendedorismo em Sines.

Em paralelo, a EDP Produção compromete-se também a manter durante o próximo ano os seus programas de investimento social no território, como é o caso do ‘Partilha com Energia’ (que envolve escolas da região), do ‘Tradições’ (para apoio às artes e ofícios locais) e da doação de viaturas. O programa de Voluntariado EDP também estará disponível dentro deste projeto, podendo responder a necessidades de apoio à escolaridade, acompanhamento profissional ou de promoção da eficiência energética e combate à pobreza energética, entre outras situações que venham a ser identificadas.

A partir de 15 de janeiro, a central de Sines irá iniciar uma primeira fase de descomissionamento, seguindo-se os trabalhos de desmantelamento, num processo que deverá durar cerca de cinco anos.

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Nova variante da Covid detetada no Reino Unido já chegou a 50 países e territórios

  • Lusa
  • 13 Janeiro 2021

"Quanto mais o vírus SARS-CoV-2 se espalha mais oportunidades ele tem de sofrer uma mutação", refere a Organização Mundial de Saúde (OMS).

A variante do novo coronavírus detetada no Reino Unido já foi localizada em 50 países e territórios, enquanto a variante identificada na África do Sul já chegou a 20, anunciou esta quarta-feira a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Uma terceira mutação do vírus SARS-CoV-2 foi descoberta no Japão no domingo, necessitando de ser mais mais estudada, de acordo com a OMS, que considera, no seu boletim semanal, tratar-se de “uma variante perturbadora”. “Quanto mais o vírus SARS-CoV-2 se espalha mais oportunidades ele tem de sofrer uma mutação”, refere a organização, salientando que os elevados índices de “contaminação significam que se deve esperar o surgimento de mais variantes” do coronavírus.

A variante detetada no Reino Unido foi reportada pela primeira vez à OMS a 14 de dezembro, com os testes efetuados a demonstrarem uma distribuição por idade e sexo semelhante à das outras variantes em circulação, mas uma maior transmissibilidade do vírus.

Já quanto à variante identificada na África do Sul e reportada pela primeira vez a 18 de dezembro à OMS, as investigações preliminares indicam que pode ser “mais transmissível do que as variantes que circulavam anteriormente” neste país. “Além disso, embora esta nova variante não pareça causar uma forma mais grave da doença, o rápido aumento no número de casos observados colocou os sistemas de saúde sob pressão”, alertou a OMS.

Portugal registou pelo menos 72 casos de contágio pela nova variante do SARS-CoV-2 detetada no Reino Unido, segundo o Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA), que os identificou em 28 concelhos. Na última atualização das análises genéticas ao novo coronavírus, divulgada na terça-feira, o INSA afirma que os dados da nova variante, mais contagiosa, detetada no Reino Unido “apontam para a existência de transmissão comunitária”.

A pandemia provocou 1.963.557 mortos resultantes de mais de 91,5 milhões de casos em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. Em Portugal, morreram 8.236 pessoas dos 507.108 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

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Marcelo regressa a Belém, mas fica em “vigilância passiva” durante 14 dias

Depois de dois testes negativos ao novo coronavírus, Marcelo Rebelo de Sousa retomou a atividade no Palácio de Belém, mas vai ficar em “vigilância passiva durante 14 dias”.

O Presidente da República retomou a atividade no Palácio de Belém, depois de dois testes negativos à Covid-19. Ainda assim, Marcelo Rebelo de Sousa é considerado um contacto de “baixo risco”, pelo que vai ficar em “vigilância passiva durante 14 dias”, indicou fonte oficial da Presidência da República.

A indicação foi dada pelo delegado de Saúde Regional de Lisboa e Vale do Tejo, “perto da meia-noite” de terça-feira, depois de o Chefe de Estado e recandidato ao cargo ter sido “considerado como tendo tido exposição de baixo risco”. Nesse contexto, Marcelo Rebelo de Sousa tem luz verde para “retomar a atividade”, começa por explicar a nota da Presidência da República.

Não obstante, o Presidente da República vai ficar em “vigilância passiva durante 14 dias”, pelo que não deve “frequentar locais com aglomerações de pessoas” e deve estar atento a eventuais sintomas. Isto numa altura em que decorre o período de campanha para as eleições presidenciais.

Na segunda-feira, pelas 22h00, foi conhecido que Marcelo Rebelo de Sousa tinha testado positivo ao novo coronavírus, mas estava assintomático. A notícia surgiu poucos dias depois de ter sido conhecido que um dos assessores da Casa Civil estava infetado, sendo que na sequência disso Marcelo ficou em isolamento preventivo. Horas depois as autoridades de saúde consideraram o Chefe de Estado como um contacto de baixo risco, pelo que foi levantado o isolamento.

Face ao teste positivo a Marcelo, seguiram-se mais dois de despiste realizados pelo Instituto Ricardo Jorge, que deram negativo, pelo que o Presidente foi autorizado a regressar a Belém. Esta quarta-feira, soube-se também que o chefe de segurança de Marcelo testou positivo.

(Notícia atualizada às 16h03)

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Novo Banco decide venda do banco espanhol ao Abanca ou Haitong esta semana

Novo Banco prepara venda da filial espanhola aos galegos do Abanca ou aos chineses do Haitong. Negócio pode ficar fechado ainda esta semana.

Está por dias a venda do Novo Banco em Espanha. O banco recebeu duas ofertas vinculativas na segunda-feira por parte dos galegos do Abanca e do grupo chinês Haitong. Agora, espera-se que a decisão seja iminente, podendo surgir no final desta semana ou no início da próxima, avança o jornal espanhol El Confidencial (acesso pago).

De acordo com o mesmo jornal, os chineses terão mesmo avançado com a melhor proposta, mas poderão ter dificuldades em obter as autorizações regulatórias para concretizar o negócio, algo que não aconteceria com o Abanca.

De resto, os dois bancos também estiveram interessados no EuroBic, como já revelou o ECO. O banco galego chegou a estar perto de concluir a aquisição do banco, mas o negócio caiu por terra à última hora devido a divergências no preço. Já o Haitong Bank, o ex-BES Investimento, também mostrou interesse mas o acionista vetou a operação através da qual o banco pretendia alargar a atividade à banca comercial.

O Novo Banco Espanha contava com 1,6 mil milhões de euros em créditos e 1,9 mil milhões em depósitos, trabalhando com 24,7 mil clientes através de uma rede com dez balcões e 180 empregados, segundo a informação que a instituição financeira disponibilizou aos investidores.

O processo de venda decorre desde o verão passado, sendo liderado pelo banco alemão Deutsche Bank. O Novo Banco pretendia obter inicialmente 200 milhões de euros com a operação, mas as ofertas iniciais terão ficado abaixo dos 100 milhões.

O Novo Banco em Espanha registou prejuízos de 450 milhões de euros desde 2014. Nos últimos anos, à boleia da reestruturação, o banco liderado por António Ramalho vendeu operações internacionais que tinha na Ásia, Venezuela, França e prepara agora a saída do mercado espanhol. No final do ano passado, a instituição vendeu a gestora de ativos Novo Ativos Financieros Espanha à Trea por 12,9 milhões.

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Sporting avança com despedimento coletivo e dispensa 20 trabalhadores

O clube de Alvalade vai avançar com o despedimento de 20 trabalhadores, devido à redução de custos com o pessoal para fazer face à crise provocada pela pandemia, avança o Tribuna Expresso.

O Sporting vai avançar com o despedimento coletivo de 20 trabalhadores, devido à redução de custos com pessoal para fazer face à crise provocada pela pandemia. Entre os visados estão Paulo Cintrão, assessor de imprensa da equipa de futebol profissional, André Leitão, assessor de imprensa para as modalidades, Rosa Duarte, secretária do Sporting, José Quezada, responsável pelo departamento de sócios, Carla Quinaz, coordenadora das modalidades e Carmo Tavares, atleta e administrativa do clube, avança esta quarta-feira o Tribuna Expresso (acesso livre, conteúdo em português).

De acordo com o jornal, o plano de despedimento já estava a ser desenhado pela direção do clube de Alvalade e os trabalhadores visados receberam esta quarta-feira as cartas que dão início ao processo.

Em dezembro do ano passado, a Sporting SAD anunciou um resultado líquido negativo de 4,2 milhões de euros no primeiro trimestre da época 2020/21, referindo que a pandemia de Covid-19 teve um impacto superior a cinco milhões de euros durante esse período.

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Intel sobe 10% com novo CEO num dia morno em Wall Street

As bolsas norte-americanas negoceiam mistas, mas pouco alteradas, numa altura em que os investidores estão à espera do resultado da votação do impeachment no Congresso. Intel destaca-se a subir 10%.

As bolsas norte-americanas abriram mistas e pouco alteradas face à sessão anterior. Os investidores estão a fazer um compasso de espera, enquanto a Câmara dos Representantes debate e vota o segundo impeachment contra Donald Trump. Os democratas esperam que o processo resulte na destituição do presidente dos EUA, que é acusado de incitar a insurreição no ataque deste mês ao Capitólio.

Enquanto o S&P 500 sobe 0,02% para 3.801,96 pontos, o industrial Dow Jones cai 0,04% para 31.057,16 pontos. O tecnológico Nasdaq destaca-se com uma subida de 0,15% para 13.091,6 pontos, numa altura em que os congressistas se preparam para votar o artigo do impeachment apresentado pelos democratas no início da semana e naquela que já é, apesar de tudo, a última semana de Donald Trump na Casa Branca, depois das eleições de novembro passado terem dado a vitória ao opositor Joen Biden.

A Intel destaca-se nesta sessão. Está a ganhar mais de 10%, para 58,6 dólares, depois de ter apresentado uma nova gama de processadores e perante a notícia de que o presidente executivo da tecnológica, Bob Swan, vai renunciar ao cargo em fevereiro, sendo substituído por Pat Gelsinger, atual líder da VMWare. Os títulos desta, por sua vez, recuam 5,88%.

Apesar de alguma incerteza política emanada de Washington, os investidores estão geralmente otimistas quanto ao ano de 2021. O principal ponto de entusiasmo, nesta fase é a possibilidade de que a conquista democrata do Senado venha a abrir a porta a estímulos orçamentais reforçados, nomeadamente pagamentos diretos mais robustos às famílias.

No setor da banca, o sentimento é negativo. Os títulos do JPMorgan caem 0,63% e o Citigroup recua 0,24%. Os dois bancos vão apresentar contas já nesta sexta-feira, inaugurando a temporada de resultados relativos a 2020. Entre os gigantes do setor, o Bank of America perde 0,94%, o Morgan Stanley recua 0,18% e o Goldman Sachs desvaloriza 0,75%. A exeção é o Wells Fargo que ganha 0,06%.

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Portugal apenas recicla 33,9% das embalagens de plástico

Na UE, estima-se que 41,5% dos resíduos de embalagens de plástico foram reciclados em 2018. Portugal é o 9º país que menos o faz.

De acordo com os dados divulgados esta quarta-feira pelo Eurostat, Portugal apenas reciclou 33,9% dos resíduos de embalagens de plástico em 2018, o que o coloca nos últimos lugares da tabela entre os países da União Europeia. Apenas Malta, França, Hungria, Irlanda, Finlândia, Dinamarca, Áustria e Luxemburgo reciclam menos plástico do que Portugal.

Na UE, estima-se que 41,5% dos resíduos de embalagens de plástico foram reciclados em 2018. Em sete Estados-Membros da UE, mais da metade dos resíduos de embalagens de plástico gerados foram reciclados.

Em 2018, a maior taxa de reciclagem de resíduos de embalagens plásticas foi registada na Lituânia (69,3%), à frente da Eslovénia (60,4%, dados de 2017), Bulgária (59,2%), Tcheca (57,0%), Chipre (54,3%), Eslováquia (51,4%) e Espanha (50,7%).

Em contraste, menos de um terço dos resíduos de embalagens plásticas foi reciclado em Malta (19,2%, dados de 2017), França (26,9%), Hungria (30,0%), Irlanda (31,0%), Finlândia (31,1%), Dinamarca (31,5 %), Áustria (31,9%) e Luxemburgo (32,3%).

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