Eduardo Finamore Correia reforça equipa da LISBONLAW

Eduardo Finamore Correia saiu da PLMJ e integrou a equipa da LISBONLAW ADVOGADOS para reforçar a área de direito societário.

Eduardo Finamore Correia integrou a LISBONLAW ADVOGADOS para reforçar a área de direito societário e para desenvolver, designadamente, a prática de Direito da Saúde, Ciências da Vida e Farmacêutico. O advogado transita da PLMJ, onde iniciou a sua carreira em 2004 como advogado estagiário e desempenhava, até recentemente, as funções de advogado coordenador.

Com vários anos de experiência na área farmacêutica, Eduardo Finamore Correia tem centrado a sua atuação na consultoria jurídica a empresas nacionais e multinacionais com principal enfoque na assistência regulatória de saúde, societária e comercial.

A LISBONLAW ADVOGADOS, projeto que se iniciou em 2015 com quatro sócios fundadores, vê assim crescer a sua equipa para 12 profissionais.

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Continente já está a vender autotestes por 2,79 euros a unidade

Retalhista da Sonae vende os testes rápidos de antigénio na modalidade de autoteste produzidos pela Genrui Biotech. Custam 2,79 euros a unidade e podem ser comprados em todas as lojas Continente.

A partir desta sexta-feira já é possível comprar autotestes de diagnóstico da Covid-19 nos super e hipermercados. Nas lojas Continente, estes testes são vendidos por 2,79 euros a unidade.

Em causa estão os testes rápidos de antigénio na modalidade de autoteste produzidos pela fabricante sul coreana Genrui Biotech. Nesse sentido, o grupo Sonae informa, em comunicado, que estes testes “podem ser adquiridos em todas as lojas Continente do país – Continente, Modelo e Bom Dia”, por um custo de 2,79 euros por teste.

Além disso, o grupo sublinha que este kit individual “pode ser armazenado entre 2ºC e 30 ºC e é válido durante 18 meses se a embalagem de alumínio permanecer selada”. Estes testes podem ser realizados por qualquer cidadão, “inclusive crianças, sendo a sua venda permitida apenas a maiores de 18 anos”, relembra a Sonae.

Esta sexta-feira, entrou em vigor o decreto-lei que autoriza a venda de autotestes em super e hipermercados. Desde o início de abril que o Governo permite que os autotestes possam ser adquiridos por pessoas com mais de 18 anos, sem a supervisão de um profissional de saúde, nas farmácias ou outros locais autorizados à venda de medicamentos não sujeitos a receita médica.

Esta medida vem agora alargar os espaços de venda dos autotestes, tendo em conta a necessidade de testes negativos à Covid-19, para quem não tem ainda um certificado digital válido, no acesso a espaços de restauração — a partir das 19h00 de sexta-feira e durante todo o dia aos sábados, domingos e feriados — e à hotelaria.

Os autotestes permitem resultados em 15 a 30 minutos, sendo que só em junho é que estes testes passaram a integrar a estratégia nacional de testagem. No entanto, na atualização à norma, publicada a 7 de junho, a DGS sublinha que sua utilização não substitui, mas complementa, a utilização dos restantes testes laboratoriais para SARS-CoV2, pelo que “não devem ser considerados como testes de diagnóstico em pessoas com suspeita de infeção por SARS-CoV-2 (pessoas sintomáticas) ou pessoas com contactos com casos confirmados de Covid-19”. Nestes casos, o utente deve contactar o SNS24 independentemente do resultado do teste.

De acordo com as recomendações das autoridades de saúde, os utentes que tenham um autoteste positivo ou inconclusivo devem, depois de registarem na plataforma o respetivo resultado, contactar a linha SNS24 e seguir as orientações emanadas pelos profissionais de saúde. Já no caso de o resultado ser negativo, os utentes devem apenas comunicar o resultado na plataforma online.

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“Ligação com a fuboTV não pode ser considerada concorrencial”, diz Textor. Travão de Costa pode cair

Entrada do investidor no Benfica tinha de ter "luz verde" do clube, por ser “uma entidade concorrente”. No entanto, Textor esclarece que já não está ligado à fuboTV.

John Textor garante que a “antiga ligação com a fuboTV não pode ser considerada concorrencial” ao Benfica, já que o norte-americano saiu da estação em outubro de 2020. Este era um elemento que possibilitava o travão da direção do Benfica à compra de 25% do capital da SAD por parte do empresário, mas que, do seu ponto de vista, é inválido.

Em causa estava a posição de Textor enquanto sócio maioritário da fuboTV, uma espécie de Netflix para transmitir eventos desportivos, como as ligas profissionais de futebol americano (NFL), basquetebol (NBA), basebol (MLB), hóquei no gelo (NHL) e futebol (MLS).

Esta posição colocava o empresário como “uma entidade concorrente”. Ora, os estatutos do Benfica dizem que a compra de ações representativas de mais de 2% do capital social da SAD “por uma entidade concorrente” terá de ser aprovada pelas ações da categoria A, que são detidas pelo clube e que representam 40% do capital, pelo que tinha de ter o “ok” da direção.

No entanto, num texto publicado na sua página, Textor esclareceu que já não é diretor da fuboTV e não tem nenhuma afiliação com a estação. “Posso ter sido o maior acionista da fuboTV, mas agora possuo consideravelmente menos de 1% como um acionista público comum”, esclareceu. O empresário adiantou ainda que se “comprometeria a vendê-los imediatamente se este investimento passivo causar preocupação”.

Desta forma, não havendo esse entrave, a direção do Benfica, que estava a planear “chumbar liminarmente” a entrada do investir norte-americano John Textor no capital da SAD, segundo apurou o ECO, poderá não ter de dar “luz verde” à entrada do investidor.

O empresário José António dos Santos, arguido na operação “Cartão Vermelho”, tem “dois acordos para a venda” de 25% do capital da Benfica SAD ao investidor que admite comprar esta ou a posição de outros acionistas que queiram vender. E a oferta pelos títulos é substancialmente inferior à cotação destes na bolsa de Lisboa.

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Bruxelas em “articulação construtiva” com Portugal para viabilizar a TAP

Governo diz que haverá "uma articulação construtiva" da Comissão Europeia com as autoridades portuguesas para garantir "a viabilidade da TAP a longo prazo".

Bruxelas reaprovou o auxílio de emergência a favor da companhia aérea portuguesa, mas deu início a uma investigação aprofunda ao auxílio à reestruturação da TAP, no valor de 3.200 milhões de euros. As Finanças e as Infraestruturas dizem que haverá “uma articulação construtiva” da Comissão Europeia com as autoridades portuguesas para garantir “a viabilidade da TAP a longo prazo”.

A CE procedeu à abertura de uma consulta pública, designada de “investigação aprofundada”, às autoridades portuguesas e terceiros interessados no âmbito do auxílio à reestruturação da empresa.Esta consulta irá focar-se na avaliação da compatibilidade do auxílio à reestruturação da TAP com as regras sobre apoios a empresas em dificuldade”, dizem os ministérios das Finanças e as Infraestruturas em comunicado conjunto.

“Esta é uma importante etapa para a Comissão Europeia tornar mais sólida, nomeadamente do ponto de vista jurídico, as soluções que vierem a ser encontradas para assegurar a viabilidade futura da TAP sem a dependência de recursos públicos”, referem.

O Governo, que manifesta “total empenho e disponibilidade para trabalhar com a CE”, diz que a Bruxelas “reforçou que irá prosseguir uma articulação construtiva com as autoridades portuguesas com o objetivo de alcançar um plano de reestruturação que garanta a viabilidade da TAP a longo prazo”.

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Subsídios e abonos pagos pela Segurança Social vão poder ser entregues através de cartão

A medida, ainda sem data para entrar em vigor, pretende simplificar o pagamento de mensalidades. Poderá abranger 207 mil beneficiários.

O Governo vai investir até 825 mil euros na operacionalização do pagamento de prestações familiares e sociais através de cartões pré-pagos. O objetivo é que, no futuro, os subsídios e abonos pagos pela Segurança Social possam ser entregues através de cartões pré-pagos. Isto se o beneficiário assim o pretender.

A medida, ainda sem data para entrar em vigor, pretende simplificar o pagamento de mensalidades, como o rendimento social de inserção, o subsídio de desemprego ou o abono de família e poderá abranger 207 mil beneficiários.

A adesão ao cartão pré-pago será, contudo, voluntária, sendo que os beneficiários poderão “continuar a receber as suas mensalidades por transferência bancária, através do IBAN disponível na Segurança Social Direta”, assegura o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, citado pelo Jornal de Notícias (acesso pago).

A portaria publicada esta quinta-feira autoriza o Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social a “assumir os encargos orçamentais decorrentes do contrato de aquisição de serviços” de produção, impressão e emissão personalizada dos cartões, no valor de 360 mil euros este ano e 465 mil euros no próximo.

“A verba dos 825 mil euros é um montante máximo que pode não ser atingido”, esclareceu ao jornal o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social. Dependerá do “número de cartões que venha a ser necessário emitir e reemitir em caso de extravio ou anomalia”.

A operacionalização dos documentos deverá estar concluída até ao final do próximo ano, no quarto trimestre de 2022.

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UE quer plantar três mil milhões de árvores até 2030

Esta estratégia tem como objetivo absorver mais CO2 da atmosfera, aumentar a cobertura florestal na UE e promover a biodiversidade. União Europeia quer plantar cerca de 600 milhões de árvores por ano.

A União Europeia (UE) quer plantar três mil milhões de árvores no âmbito da sua nova Estratégia Florestal para 2030, integrada na Estratégia para a Biodiversidade 2030 e no pacote legislativo Fit for 55, o roteiro apresentado esta semana para cumprir os objetivos do Green Deal. O objetivo desta estratégia apresentada esta sexta-feira em Bruxelas é promover a biodiversidade e, sobretudo, aumentar a capacidade de sumidouro de carbono do continente, com esta nova floresta projetada para o futuro a absorver mais gases com efeito de estufa.

As propostas fazem parte dos esforços da UE para reduzir a poluição em pelo menos 55% até 2030 em relação aos níveis de 1990.

Algumas destas árvores serão plantadas em cidades da União Europeia, bem como em campos agrícolas, avança a Comissão Europeia. A ideia é misturar certas espécies de árvores, não só em florestas, mas também em áreas agroflorestais, agrícolas e urbanas.

Na UE, estima-se que tenham crescido quase 300 milhões de árvores todos os anos entre 2010 e 2015. A Comissão Europeia (CE) adianta que o objetivo é duplicar estes números e plantar cerca de 600 milhões de árvores por ano. “Isto significa que teríamos três mil milhões de árvores adicionais até 2030”, explica a CE.

De acordo com o recém revelado roteiro Fit for 55, um dos objetivos é precisamente a recuperação das florestas, dos solos, das zonas húmidas e das turfeiras da Europa, o que aumentará a absorção de CO2 e tornará o ambiente mais resiliente às alterações climáticas. Além disso, a UE quer critérios novos e rigorosos para evitar a exploração florestal insustentável e proteger as zonas de grande valor em termos de biodiversidade.

No que diz respeito à capacidade de sumidouro natural de carbono no continente, a UE quer novas metas: passar das atuais 268 milhões de toneladas para 310 milhões de toneladas.

“As florestas são também os pulmões da nossa sociedade e economia: asseguram a subsistência nas zonas rurais, fornecem produtos essenciais aos nossos cidadãos, e possuem um profundo valor social através da sua natureza”, destaca Janusz Wojciechowski, comissário europeu da Agricultura, em declarações ao Bloomberg.

Apesar desta meta, a Comissão Europeia adianta que este compromisso não resolverá por si só o clima nem a crise da biodiversidade. “A plantação de novas árvores não é uma alternativa à preservação das árvores existentes, mas sim um complemento a uma ação de conservação mais ampla”, explica a Comissão Europeia.

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Vacina da Pfizer produz 10 vezes mais anticorpos que a da Sinovac

O nível de anticorpos gerado pela vacina da Pfizer/BioNTech é 10 vezes superior ao registado nas pessoas inoculadas com a da Sinovac, que usa o vírus inativado, revela um estudo de Hong Kong.

Há uma diferença substancial nas vacinas contra a Covid-19 desenvolvidas através de RNA mensageiro e as que utilizam o vírus inativado. De acordo com um estudo realizado em Hong Kong, publicado na Lancet, o nível de anticorpos gerado pela vacina da Pfizer/BioNTech é 10 vezes superior ao registado nas pessoas inoculadas com a da Sinovac, que usa o vírus inativado.

Este estudo, publicado na revista científica, foi realizado com o intuito de perceber a quantidade de anticorpos gerada em profissionais de saúde inoculados com vacinas desenvolvidas através de RNA mensageiro (como é o caso da Pfizer/BioNTech e da Moderna) em comparação com vacinas que utilizam o vírus inativado (caso da Sinovac).

Assim, este estudo concluiu que no caso da vacina da Pfizer a quantidade de anticorpos gerada é 10 vezes superior ao da vacina chinesa Sinovac, segundo a Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês). Embora a produção de anticorpos não seja a única forma de medir a imunidade e a eficácia das vacinas, os cientistas sublinham que “a diferença nas concentrações de anticorpos neutralizantes identificados no estudo pode traduzir-se em diferenças substancias na eficácia da vacina“, lê-se.

Estas conclusões somam-se a um conjunto de estudos que têm sido desenvolvidos e que apontam que as vacinas de RNA mensageiro conferem uma maior proteção contra o Sars-CoV-2 e as respetivas variantes, em comparação com as vacinas desenvolvidas por métodos tradicionais, que usam o vírus inativado.

A título de exemplo, países como Israel e os Estados Unidos que apostaram fortemente nas vacinas da Pfizer e da Moderna para as respetivas campanhas de vacinação estão a registar uma redução acentuada no número de infeções, ao passo que os países que utilizaram vacinas chinesas produzidas através de um vírus inativado não estão a verificar um impacto tão acentuado na redução de casos. Ainda assim, em qualquer uma das tecnologias utilizadas é visível uma redução significativa da Covid, bem como do desenvolvimento de doenças mais graves.

(Notícia corrigida às 12h12 com a indicação de que a vacina da Sinovac utiliza o vírus inativado, diferente daquele a que recorrem as vacinas da Astra e Janssen que utilizam um adenovírus modificado)

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Governo quer Lufthansa na TAP. Interesse pode ajudar a desbloquear plano de reestruturação

O Governo quer que a companhia alemã entre para o capital da TAP. Além das sinergias, a manifestação deste interesse pode ajudar a desbloquear o plano de reestruturação em Bruxelas.

A Comissão Europeia voltou a aprovar esta sexta-feira a ajuda de emergência de 1,2 mil milhões de euros à TAP, mas resolveu enviar para “investigação aprofundada” a aprovação do plano de reestruturação.

Esta nova fase de investigação, segundo apurou o ECO, vai demorar pelo menos mais três meses e durante este período o Governo vai ter de negociar com a Comissão Europeia no sentido de convencer Bruxelas da bondade do plano de restruturação.

Um dos trunfos que o Governo tem na manga é a entrada de um privado no capital da TAP e o ECO sabe que o Governo já fez contactos com a Lufthansa para que a companhia de bandeira alemã possa entrar na TAP, com uma posição minoritária. Esta operação seria vista com bons olhos pela Comissão Europeia e ajudaria a desbloquear a aprovação do plano de restruturação.

Aparentemente o interesse é recíproco, tendo a Lufthansa também já dados sinais ao Governo de querer avançar para a TAP. Esta não é a primeira vez que a empresa alemã manifesta o interesse no capital da TAP e chegou a estar em negociações avançadas com David Neeleman para ficar com uma participação na companhia aérea de bandeira portuguesa. Em fevereiro de 2020, Neeleman e os alemães estavam prestes assinar um acordo quando chegou a pandemia e fez abortar o negócio.

Agora o Governo volta a sinalizar à Comissão Europeia e à própria Lufthansa que tem interesse neste negócio que, além de poder ajudar a facilitar a aprovação do plano de reestruturação da TAP, também faz sentido do ponto de vista estratégico e operacional. As operações das duas companhias aéreas são, em determinadas rotas, complementares.

Apesar de a Lufthansa ser uma das maiores empresas do mundo, tem uma “falha” de cobertura no Atlântico Sul e na África Ocidental, rotas onde a TAP é fortíssima. Exemplo disso é a presença da TAP no mercado brasileiro.

Lufthansa terá de se libertar da ajuda pública primeiro

Mas para que a vontade do Governo e da Lufthansa se concretizem, ainda é preciso ultrapassar uma barreira. É que a Lufthansa também recebeu ajudas públicas e, enquanto não devolver esse dinheiro, está impedida, pelas regras comunitárias, de adquirir uma posição no capital de uma outra empresa.

Mas a informação que existe no mercado é que a companhia alemã poderá conseguir devolver o auxílio estatal até ao final de setembro (provavelmente financiando-se através de uma emissão de obrigações), e nessa altura ficará livre para, se o negócio avançar, entrar no capital da TAP.

A possibilidade de a TAP negociar com outros investidores não está colocada de parte. Mas o Governo coloca como condição que seja sempre um parceiro que perceba do negócio da aviação e que seja uma companhia com uma operação complementar à da TAP.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h57)

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Bruxelas envia plano de reestruturação da TAP para “investigação aprofundada”

Ainda não foi desta que a Comissão Europeia deu luz verde ao plano de reestruturação da TAP. A decisão vai para “investigação aprofundada” e pode demorar mais três meses.

A Comissão Europeia anunciou que deu início a uma investigação para avaliar se o auxílio à reestruturação que Portugal tenciona conceder à TAP, no valor de 3.200 milhões de euros, está em conformidade com as regras da União Europeia em matéria de auxílios estatais concedidos a empresas em dificuldade. Aprovação do plano pode demorar mais três meses.

“A abertura de uma investigação dá a Portugal e aos terceiros interessados a oportunidade de apresentarem as suas observações, sem prejuízo do resultado da investigação”, explica a Comissão. Um desses interessados será, por certo, a Ryanair, que avançou com uma queixa junto do Tribunal Geral da União Europeia depois da injeção de 1,2 mil milhões de euros na companhia aérea em 2020.

Aquela instância chumbou a injeção do Estado português, obrigando a Comissão Europeia a aprovar uma nova decisão, o que também aconteceu agora. O que significa que o dinheiro não terá de ser reembolsado pela TAP.

“Adotámos uma nova decisão que reaprova o auxílio de emergência a favor da companhia aérea portuguesa TAP, na sequência do recente acórdão do Tribunal Geral que anulou a decisão inicial da Comissão. Desta forma, o auxílio de emergência já pago à TAP não terá de ser reembolsado, ao mesmo tempo que prosseguem os esforços para desenvolver um plano de reestruturação sólido que garanta a viabilidade da TAP a longo prazo, sem necessidade de apoio estatal continuado”, afirma a vice-presidente executiva Margrethe Vestager, responsável pela política de concorrência.

“Neste contexto, demos igualmente início a uma investigação sobre o auxílio à reestruturação notificado por Portugal. Vamos manter um diálogo construtivo com as autoridades portuguesas sobre esta questão”, acrescenta a comissária europeia.

A Comissão explica que a investigação aprofundada vai analisar, em particular, “se a TAP ou os operadores de mercado contribuem suficientemente para os custos de reestruturação, assegurando assim que o plano de reestruturação não depende em excesso do financiamento público e que, por conseguinte, o auxílio é proporcionado”.

Bruxelas vai ainda avaliar “se o plano de reestruturação está acompanhado de medidas adequadas para limitar as distorções da concorrência criadas pelos auxílios”.

Num comunicado enviado através da CMVM, a TAP afirma que “a abertura de uma investigação, que corresponde a um procedimento normal estabelecido nas normas europeias aplicáveis, dará a Portugal e a terceiros interessados a possibilidade de apresentarem observações e não prejudica o resultado final da investigação. Adicionalmente, não afeta o auxílio de emergência de 1,2 mil milhões de euros que foi concedido ao Grupo TAP, cuja aprovação foi confirmada hoje pela Comissão Europeia”.

Esta não era, no entanto, a resposta esperada pelo Governo. Ainda esta segunda-feira, o ministro das Infraestruturas afirmava, em entrevista à TVI24, que o plano já não estava em negociação e que eram esperadas novidades “nos próximos dias ou semanas”. “Há um trabalho que foi feito com a Comissão Europeia e esperamos que a breve prazo esteja aprovado”, acrescentava.

O Governo fez chegar a proposta inicial a Bruxelas há mais de sete meses, no dia 10 de dezembro, mas as negociações só tiveram início em janeiro. O Governo chegou a prever que o processo estivesse concluído em março, depois em junho, mas seis meses depois do início das conversações a tão desejada luz verde continuava sem chegar.

Embora sejam processos separados, a decisão do Tribunal Geral da União Europeia obrigou a robustecer o processo. O Tribunal considerou que a decisão da Comissão Europeia que deu luz verde àquela ajuda não estava suficientemente fundamentada. Em particular, o Tribunal Geral considerou que a Comissão não tinha indicado, na sua decisão, se a TAP SGPS pertencia a um grupo maior de empresas e as possíveis implicações daí resultantes para as suas dificuldades financeiras.

Na já citada entrevista à TVI24, Pedro Nuno Santos sublinhou que o plano de reestruturação proposto pelo Governo já está a ser executado. Prevê a saída de 2.400 trabalhadores, um quarto da força de trabalho da TAP, bem como uma redução de 50% nos salários dos pilotos e de 25% nos restantes trabalhadores. A frota que existia no final do primeiro semestre de 2020, de 108 aviões, será cortada para apenas 88 e o número de rotas operadas pela companhia encolhe.

A concretização do plano depende da injeção de entre 3,4 a 3,7 mil milhões na companhia até 2024. Só que sem a aprovação de Bruxelas, o auxílio público não pode acontecer, pondo em causa a solvência da empresa. A expectativa do governo é que a investigação aprofundada possa atrasar em três meses a aprovação do plano.

O grupo TAP registou prejuízos de 1,42 mil milhões de euros em 2020, com o negócio da companhia aérea a contribuir com 1,2 mil milhões.

(Notícia atualizada às 11h35)

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Estas são as regiões do país onde a internet é mais rápida (e mais lenta)

O país encontra-se a diferentes velocidades na rapidez da internet. Nas regiões autónomas, os downloads são mais rápidos. Mas no Alto Alentejo não é bem assim.

Fazer um download significa esperar quanto tempo? E enviar um email é caso sério, porque a página está sempre a ir abaixo? Em Portugal, a internet não “anda” toda à mesma velocidade. Enquanto em algumas zonas, como as regiões autónomas, a velocidade da internet é mais elevada, no Alto Alentejo e Tâmega e Sousa, a situação é a oposta. Mas a que velocidade se encontra a sua região em termos de internet?

Em 2020, os consumidores testaram a velocidade da sua ligação à internet 1,4 milhões de vezes com recurso à plataforma NET.mede, gerida pela Anacom. Foi nas regiões autónomas que se observaram os melhores resultados, tanto a nível de acessos fixos residenciais como móveis.

Em termos de acessos fixos residenciais, a Madeira é a região mais rápida para se aceder à internet, com 84,8 Mbps de download e 50,6 Mbps de upload. Logo a seguir vêm os Açores, com uma velocidade de download de 70,1 Mbps e 19,8 Mbps de upload.

No “top 5″ ficam ainda a Área Metropolitana de Lisboa (64,4 Mbps por download e 21,8 Mbps de upload), a Beira Baixa (64 Mbps por download e 24,5 Mbps de upload) e a Área Metropolitana do Porto (60,7 Mbps por download e 21,8 Mbps de upload).

Em sentido inverso, as regiões que apresentaram resultados mais baixos de velocidade de internet a partir de acessos fixos residenciais foram o Alto Alentejo, com 33,4 Mbps por download e 26,6 Mbps de upload, o Alto Minho, com 35,8 Mbps por download e 30,2 Mbps de upload, e o Algarve, com 38,2 Mbps por download e 19,8 Mbps de upload.

Também a região de Terras de Trás-os-Montes (42,1 Mbps por download e 21,4 Mbps de upload) e a de Alentejo Litoral (42,5 Mbps por download e 15,2 Mbps de upload) mostraram fracos desempenhos de velocidade.

Fonte: ANACOM

Já no que toca ao acesso à internet por rede móvel, é nos Açores que a velocidade é maior, como 12,1 Mbps por download e de 5,1 Mbps de upload. Com uma velocidade de 11,6 Mbps por download e de 5,1 Mbps de upload, surge, a seguir, a Madeira.

A região do Alentejo Central (10,5 Mbps por download e de 5 Mbps de upload), do Médio Tejo (9,2 Mbps por download e de 4,9 Mbps de upload) e do Alto Alentejo (9 Mbps por download e de 4,3 Mbps de upload) também são das regiões do país onde fazer um download através do acesso móvel é mais rápido.

Fonte: ANACOM

A zona de Tâmega e Sousa é a zona que apresenta os piores resultados nos testes feitos no NET.mede em acessos móveis, com a velocidade de 3,8 Mbps por download e de 4,8 Mbps de upload. Outra das regiões mais lentas é a de Alto Minho, com 5 Mbps por download e de 4,3 Mbps de upload.

A fechar o “top 5” das regiões em que o download e upload é mais lento, através da rede móvel, está Viseu Dão Lafões (5,6 Mbps por download e de 4,5 Mbps de upload), Algarve (5,7 Mbps por download e de 4,4 Mbps de upload) e Douro (5,9 Mbps por download e de 4,5 Mbps de upload).

O NET.mede é uma ferramenta da Anacom disponível gratuitamente para todos os consumidores, que permite testar a velocidade da internet de forma independente e comparar com o que está no contrato de telecomunicações. A plataforma permite ainda ver se há indícios de que as operadoras estão a limitar a sua rede para evitar congestionamentos.

Os dados da plataforma da Anacom não refletem totalmente a realidade do país, por basearem-se nos testes de utilizadores. Ainda assim, servem de indicador da velocidade da internet em Portugal. E comprovam que é no interior que o acesso é mais lento, comparativamente com as regiões do litoral.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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CRL alerta que advogados devem ter cuidado a falar de processos mediáticos

João Massano, presidente do CRL, afirma que a intervenção dos advogados na discussão pública de processos judiciais requer uma "substancial dose de prudência".

Face aos recentes acontecimentos no palco da justiça portuguesa e à exposição mediática dos mesmos, o Conselho Regional de Lisboa (CRL) da Ordem dos Advogados alerta que os advogados devem ter cuidado a falar de processos mediáticos.

“Numa sociedade altamente mediatizada, é comum a discussão pública dos processos judiciais por vários advogados em inúmeros Órgãos de Comunicação Social (OCS), a maior parte das vezes sem conhecimento dos factos dos mesmos, pelo que este tipo de intervenção requer uma substancial dose de prudência”, refere em comunicado João Massano, presidente do CRL.

Sem essa “dose de prudência”, o líder da CRL considera que debilitar-se-á a imagem da advocacia, “dando aos cidadãos uma perceção errada dos processos e da Justiça, que deve ser feita nos tribunais e com o recato, decência e honra que todas as pessoas merecem”.

“Tendo em conta que a atualidade noticiosa tem estado dominada por vários casos de investigação judicial com elevado interesse e impacto mediático, o CRL considera relevante esclarecer a opinião pública sobre as normas que devem pautar a postura dos advogados envolvidos na defesa desses processos em curso”, explicou em comunicado.

Segundo João Massano, este esclarecimento sobre a conduta dos advogados é relevante para quando são chamados a proferir declarações perante os OCS. “Foi o caso, nos últimos dias, de algumas declarações proferidas perante os OCS, iniciativa essa que foi anunciada como tendo obtido autorização do presidente do CRL. Sendo verdade que este tipo de intervenções são habitualmente autorizadas pelo CRL, é indispensável esclarecer a amplitude dessa autorização e os termos em que deve ser usada pelo Advogado a quem seja concedida“, explicou o líder da CRL.

Como explica em comunicado, as autorizações são concedidas ao abrigo do Estatuto da Ordem dos Advogados e são balizadas pelo conteúdo do despacho que as concede, tendo como limite máximo a estrita defesa da dignidade, direitos e interesses legítimos do constituinte, nos aspetos jurídico-processuais, e por isso, principalmente adjetivos, do processo em consideração.

“Assim, disto resulta claro que o conteúdo da autorização não representa uma “autorização em branco” ou genérica e ampla para a discussão pública de questões de facto ou de direito relacionadas com o processo em causa“, acrescenta.

O CRL alerta assim que não se pode aceitar que os advogados “extravasem” a objetividade necessária e resultante do respetivo pedido e do correspondente despacho habilitante, desresponsabilizando-se por via da referência ao facto de terem obtido prévia autorização.

Recorde-se que o cumprimento destas normas de conduta visa, também, defender a credibilidade e honorabilidade da advocacia, sendo a verificação do cumprimento destas premissas competência do foro jurisdicional dos órgãos próprios da Ordem dos Advogados (Conselho de Deontologia), que avaliam se as declarações extravasaram os limites da autorização concedida, considerando, ainda, caber ao próprio advogado a perceção dos limites dessa própria e prévia autorização”, nota.

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Escola de Tecnologia de Castelo Branco cria academia com tecnológica Amazon

  • Lusa
  • 16 Julho 2021

Academia na área da informática, com especial enfoque na computação em nuvem, vai dar formações avançadas de topo aos seus estudantes.

A Escola Superior de Tecnologia (EST) de Castelo Branco estabeleceu uma parceria com a tecnológica Amazon para a criação de uma academia na área da informática, com especial enfoque na computação em nuvem, foi anunciado esta sexta-feira.

Em comunicado enviado à Lusa, o Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) refere que a EST acaba de criar a Academia ‘Amazon Web Services’ (AWS) em parceria com a empresa Amazon. “A criação destas academias permite proporcionar formações avançadas de topo na área da informática aos seus estudantes, que conduzem a certificações altamente reconhecidas pelos empregadores, não só no país, mas também a nível internacional”, lê-se.

Segundo esta instituição de ensino superior público de Castelo Branco, a computação em nuvem é uma das áreas chave da transformação digital da economia e adianta que o objetivo passa por “não só integrar estes conteúdos nas formações académicas dos estudantes, como também disponibilizar à comunidade um conjunto de formações certificadas nesta área”.

“O IPCB tem seguido uma política de parceria ativa com os líderes mundiais nas tecnologias da informação e comunicação, com o objetivo de dotar os seus alunos com as competências e conhecimentos emergentes alinhados com as necessidades das empresas”, refere.

Esta parceria com a empresa, líder mundial em soluções de computação em nuvem, junta-se às parcerias já existentes na instituição, com empresas da área, e que deram origem às Academias Cisco, Palo Alto e Microsoft, todas em funcionamento no IPCB.

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