CEO da Apple recebeu quase 100 milhões de ordenado em 2021

  • ECO
  • 7 Janeiro 2022

Os perto de 100 milhões de dólares pagos pela Apple a Tim Cook representam um aumento de 500% face ao recebido pelo gestor em 2020.

O CEO da Apple, Tim Cook, recebeu 98,7 milhões de dólares de ordenado em 2021, ano em que completou uma década aos comandos da gigante tecnológica, revela o The Wall Street Journal (acesso pago).

Estes quase 100 milhões de dólares pagos ao gestor representam um aumento de 500% face ao que recebeu em 2020 (cerca de 14,8 milhões de dólares), de acordo com as informações enviadas pela Apple à CMVM norte-americana.

No ano passado, o vencimento base de Tim Cook permaneceu inalterado nos três milhões de dólares por mês, pelo que a maior parte do aumento da remuneração adveio do recebimento de ações avaliadas em 82,3 milhões de dólares.

No ano fiscal de 2021, as vendas da Apple atingiram os 365 mil milhões de dólares, um nível recorde. Na semana passada, a Apple tornou-se a primeira cotada do mundo a atingir os três biliões de dólares em valor de mercado, tendo desvalorizado desde então, acompanhando a queda da generalidade dos mercados.

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Do HR manager ao técnico de payroll, conheça os perfis mais procurados em RH este ano. E os seus salários<span class='tag--premium'>premium</span>

O técnico de payroll junta-se aos perfis de RH mais solicitados, podendo atingir, em alguns casos, um salário anual de 35.000 euros, mais 5.500 euros do que o valor apurado no ano anterior.

A pandemia surgiu que nem um tsunami, deixando as empresas e os departamentos de gestão de pessoas praticamente "debaixo de água" e, quando finalmente vieram à tona, já não eram os mesmos. E com novas necessidades em termos de perfis. Especialistas em compensação e benefícios são os profissionais de gestão de pessoas mais solicitados este ano, seguindo HR manager,HR business partnere recruiter.Este ano deverá manter-se " alguns incrementos na componente salarial e de melhoria dos restantes benefícios" nos profissionais de RH, destaca o Guia do Mercado Laboral 2022", elaborado pela Hays. Ainda assim há menos profissionais interessados em mudar de empresa.Em 2021, embora as movimentações de profissionais entre empresas se tenham mantido estáveis, houve áreas que se destacaram. É o

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Portugal diz adeus ao carvão e evita emissão de 1,4 milhões de toneladas de CO2 em 2021

E o resto do mundo? A Polónia tem centrais a carvão com funcionamento assegurado até 2049. Na COP26, a Índia aceitou "a redução progressiva do carvão". Londres jura que "o fim do carvão está próximo".

Dezembro de 2021 vai ficar para a História de Portugal: foi o primeiro mês desde 1985 (quando a central de Sines entrou em funcionamento) que o país não queimou qualquer carvão para produzir eletricidade. Algo que já não acontecia há 36 anos e que foi possível devido ao encerramento, no final do mês de novembro, da central termoelétrica do Pego, a última ainda a trabalhar a carvão no país.

Portugal tornou-se assim no quarto país da União Europeia a abandonar o uso do carvão para gerar energia elétrica, depois da Bélgica (2016), da Áustria e da Suécia (2020).

Já a Polónia, por exemplo, tem centrais a carvão cujo funcionamento acabou de ser assegurado até 2044 ou mesmo 2049. Há apenas dois anos, em 2019, o carvão produzia cerca de 37% da eletricidade no mundo, de acordo com a Agência Internacional de Energia.

Em Portugal o cenário é já bem diferente e em termos de emissões relativas à queima de carvão, estas reduziram-se em 2021 em 1,4 milhões de toneladas, sendo que a APREN e a Zero acreditam que este valor só não foi maior “porque havia necessidade de esgotar praticamente todo o carvão existente na central termoelétrica do Pego até novembro de 2021”.

As grandes centrais termoelétricas em Portugal emitiram, em 2021, 4,8 milhões de toneladas de dióxido de carbono (CO2), o valor mais baixo desde desde 1990. “Com um maior peso de fontes renováveis e menor uso de carvão”, explicam as duas organizações, aquele valor tinha já descido para 6,6 milhões de toneladas em 2020.

No ano em que se realizou a 26.ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP26), o carvão esteve nas luzes da ribalta até ao último minuto. Por um lado fez-se História, já que foi a primeira vez (de todo o sempre) que foi mencionado numa declaração final da COP a questão dos combustíveis fósseis e do carvão.

No entanto, quase no último minuto, a Índia pediu uma alteração ao texto final para suavizar o apelo ao fim do uso de carvão. O ministro do Ambiente indiano, Bhupender Yadav, pediu para substituir no texto o fim progressivo – “phase-out” por uma redução progressiva – “phase down” -, uma proposta que foi aceite com desagrado por vários países.

O vice-presidente da Comissão Europeia, Frans Timmermans, disse na altura que “o carvão não tem futuro”, frisando que “a União Europeia queria ir ainda mais longe em relação ao carvão.

A presidência britânica da COP26 lançou o acordo “Global Coal to Clean Power Transition” — segundo o qual não serão dados “novos apoios públicos aos combustíveis fósseis”.

Na prática, quem assinou este acordo compromete-se a deixar de financiar projetos de combustíveis fósseis até ao fim do ano de 2022, mas também a colocar metas para o fim do uso doméstico do carvão para produzir eletricidade e também para o fim da construção de novas centrais até 2030 nos países desenvolvidos e até 2040 nos países mais pobres.

A bordo estão os grandes poluidores e dependentes de carvão como a Indonésia, Polónia, Vietname, mas também os Estados Unidos, Banco Europeu de Investimento, Itália, Indonésia, Espanha, Nepal, Chile, Ucrânia, Canadá, Reino Unido e Eslovénia. De fora ficaram pesos-pesados poluentes como a China, Japão, Rússia e Austrália. Sem esquecer a Índia e a África do Sul, altamente dependentes do carvão.

Ainda assim, o Reino Unido cantou vitória. “Hoje acho que podemos dizer que o fim do carvão está próximo”.

A tempestade perfeita que trouxe de volta o carvão

Para complicar ainda mais o cenário, o mundo entrou em plena crise energética e o carvão, que devia estar então a caminho da reforma, deu uma reviravolta, com a Agência Internacional de Energia a prever que a produção mundial de energia a carvão deverá aumentar 9% em 2021, face a 2020, ameaçando as metas estipuladas para a neutralidade carbónica até 2050.

Só nos Estados Unidos da América e na União Europeia prevê-se um aumento de 20% na produção de energia a partir do carvão em 2021 e um aumento de 12% na Índia e de 9% na China. A culpa é dos preços recorde do gás natural e da ausência de energia eólica, que obrigaram alguns países a voltar a ligar as centrais a carvão para garantir eletricidade para pessoas e indústria.

“O carvão é a maior fonte de emissões de carbono a nível mundial”, disse o diretor executivo da IEA, Fatih Birol, sendo que “o máximo histórico registado este ano na produção de energia a partir desta fonte, é um sinal preocupante do quão longe o mundo está de reduzir as suas emissões até à neutralidade carbónica”.

A IEA espera que o carvão atinja o seu pico no próximo ano com 8,11 mil milhões de toneladas, sendo os maiores aumentos de produção vindos da China, Rússia e Paquistão. Para o meio da década, a Agência estima que as emissões de dióxido de carbono provenientes de carvão estejam em 2024, pelo menos, 3 mil milhões de toneladas acima do que seria expectável de um cenário rumo à neutralidade carbónica até 2050.

Em Portugal, 73% da produção de eletricidade já vem das renováveis

 

De acordo com a ADENE – Agência para a Energia, em dezembro de 2021 73,0% da produção de energia elétrica em Portugal teve origem em fontes renováveis, sendo este o terceiro maior valor do ano, apenas superado pelos meses de fevereiro (88,6%) e março (78,4%).

A energia eólica representou 42,7% do total da energia elétrica produzida, valor mais alto registado no ano de 2021. A energia hídrica representou 21,5%, a biomassa 6,5% e o solar fotovoltaico 2,3% (o segundo valor mais baixo do ano).

A produção de energia elétrica por fontes não renováveis representou 27% do total da eletricidade produzida: 26,5% por via das centrais térmicas a gás natural (centrais de ciclo combinado a gás natural de Lares, Pego, Ribatejo e Tapada do Outeiro) e 0,5% pela restante térmica não renovável.

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New York Times compra The Athletic por 550 milhões de dólares

  • ECO
  • 7 Janeiro 2022

Esta aquisição trará 1,2 milhão de assinantes digitais do The Athletic para o New York Times. Negócio deverá ficar fechado nos próximos meses.

O grupo New York Times chegou a acordou para comprar o site de desporto The Athletic, num negócio avaliado em cerca de 550 milhões de dólares, de acordo com o jornal norte-americano (acesso condicionado). Trata-se da maior aquisição do grupo de media norte-americano em quase 30 anos.

Esta aquisição trará 1,2 milhão de assinantes digitais do The Athletic para o The New York Times, ajudando a diretora executiva, Meredith Levien, a atingir a meta da empresa de ter dez milhões de assinantes pagos até 2025. No final do terceiro trimestre, o grupo tinha 8,3 milhões de assinaturas.

“Estamos agora à procura de atingir uma meta significativamente maior do que os dez milhões de assinaturas e acreditamos que o The Athletic permitirá expandir o nosso mercado de potenciais assinantes”, afirmou Levien em comunicado.

“Hoje atingimos um marco incrível para o The Athletic. Estamos entusiasmados por anunciar o acordo para a aquisição por parte do The New York Times, transação que deverá estar fechada no primeiro trimestre de 2022”, refere o The Athletic numa nota assinada pelos co-fundadores Alex Mather e Adam Hansmann.

Em 1993, o grupo New York Times gastou 1,1 mil milhões de dólares na aquisição do Boston Globe e, uma década mais tarde, em 2005, investiu 410 milhões de euros na aquisição do About.com, ambos negócios vendidos mais tarde por valores inferiores.

Em março, o Wall Street Journal (acesso pago) noticiou que o The Athletic estava em negociações para uma fusão com a Axios. O jornal avançou mais tarde que a operação tinha sido suspensa.

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El Corte Inglés atribui cerca de 80 mil euros em 70 bolsas a filhos de colaboradores

As bolsas atribuídas aos filhos dos colaboradores são financiadas através da fundação Ramón Areces, do Grupo El Corte Inglés.

O El Corte Inglés atribuiu 70 bolsas de estudo a filhos de colaboradores, num valor total de cerca de 80 mil euros.

Os filhos dos colaboradores dos grandes armazéns em Portugal, que frequentam o ensino e formação profissional, o ensino secundário e o superior receberam um total de 78.100 euros, distribuídos por sete dezenas de bolsas de estudo financiadas através da fundação Ramón Areces, do Grupo El Corte Inglés.

O retalhista tem vindo a apostar na área da Educação, tanto no que toca aos seus colaboradores, como aos seus filhos. Em agosto, atribuiu 7.400 euros em bolsas de estudo por mérito destinadas a filhos de colaboradores, que frequentam o ensino básico, e em outubro a anunciou o cofinanciamento de licenciaturas dos colaboradores.

Nesse campo, a empresa criou ainda uma estrutura interna de Educação, lançou os programas Estudar+ECI e Superior+ECI, tendo ainda trazido para dentro da ECI o programa Qualifica — permitindo aos colaboradores que o desejem concluir o ensino básico e secundário –, e tem apoiado a frequência do ensino superior, através de mais de 20 protocolos com instituições de ensino superior, “alguns dos quais concedendo descontos nas propinas.

No que toca aos filhos de colaboradores, a empresa tem feito entregas de kits de material escolar, já lançou três edições de candidaturas a bolsas de Mérito para o ensino básico e tem protocolos com centros de estudo e explicações, com creches e infantários. A companhia lançou ainda o programa interno de Apoio ao Estudo com colaboradores que, de forma voluntária, apoiam os filhos de outros colegas da empresa.

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Nas notícias lá fora: Samsung, NYT e Tim Cook

Lucros da Samsung terão disparado 52,2% no quarto trimestre de 2021. NYT vai pagar 550 milhões de dólares pelo desportivo The Athletic.

A Samsung prevê que o lucro operacional tenha disparado 52,2% no quarto trimestre de 2021, impulsionado pela procura por chips. Já o The New York Times chegou a um acordo para comprar o desportivo The Athletic por 550 milhões de dólares. A marcar o dia está ainda a notícia de que a GameStop planeia entrar no mercado dos criptoativos e que o CEO da Apple recebeu quase 100 milhões de dólares de ordenado em 2021.

Financial Times

Samsung prevê subida de 52% dos lucros por causa dos semicondutores

A Samsung prevê que o lucro operacional tenha disparado 52,2% no quarto trimestre de 2021, impulsionado pela forte procura por chips de memória para servidores, bem como pelo crescente volume de encomendas de semicondutores em geral. O lucro operacional da maior fabricante mundial de chips de memória e smartphones do mundo deverá ter atingido 13,8 biliões de wons (11, 5 mil milhões de dólares à taxa de câmbio atual) nos últimos três meses do ano que passou.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The New York Times

NYT compra The Athletic por 550 milhões de dólares

O grupo The New York Times chegou a um acordou para comprar o jornal desportivo The Athletic, por 550 milhões de dólares. Trata-se da maior aquisição do grupo de media norte-americano em quase 30 anos. Esta aquisição trará 1,2 milhões de assinantes digitais do The Athletic para o NYT, ajudando Meredith Levien, a diretora, a atingir a meta dos dez milhões de assinantes até 2025. No final do terceiro trimestre, o grupo tinha 8,3 milhões de assinaturas.

Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

CEO da Apple recebeu quase 100 milhões de ordenado em 2021

Tim Cook recebeu quase 100 milhões de dólares de ordenado em 2021, ano em que completou uma década aos comandos da gigante tecnológica. Os 98,7 milhões de dólares pagos ao gestor representam um aumento de 500% face ao recebido pelo CEO em 2020. Na semana passada, a Apple tornou-se a primeira cotada do mundo a atingir os três biliões de dólares em valor de mercado.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago/conteúdo em inglês).

The Wall Street Journal

GameStop planeia entrada no mercado dos criptoativos

A GameStop está a criar uma divisão para desenvolver um mercado para NFT (non-fungible tokens, um tipo de criptoativo) e quer estabelecer parcerias na área das criptomoedas A empresa de videojogos ainda não confirmou a informação. No entanto, o WSJ avançou que a empresa terá contratado mais de 20 pessoas para administrar esta unidade, que estão responsáveis por desenvolver um hub online para compra, venda e negociação de NFT de produtos de videojogos, como roupas para avatares e armas virtuais. Face a esta notícia, as ações da GameStop dispararam 27% na quinta-feira. No início do ano passado, a GameStop (aka. “GME”) foi uma das empresas a ser “apanhada” na febre das “meme stocks” na bolsa.

Leia a notícia completa no The Wall StreetJournal (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

CNBC

China desenha regras para empresas que operam algoritmos

A China está a finalizar regulamentação para controlar a forma como as empresas de tecnologia podem usar algoritmos de recomendação. As medidas deverão atingir em cheio o segredo por detrás do sucesso de muitas gigantes tecnológicos no país. As regras deverão entrar em vigor a 1 de março e vão impactar desde a recomendação de produtos para utilizadores em aplicações de e-commerce às recomendações nos feeds de redes sociais.

Leia a notícia completa na CNBC (acesso livre/conteúdo em inglês).

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Bolsas europeias sem rumo definido. BCP avança 1% e segura Lisboa

PSI-20 arrancou a última sessão da semana oscilando entre ganhos e perdas. O BCP avança mais de 1% e segura a praça nacional. As bolsas europeias também iniciaram dia sem rumo definido.

As bolsas europeias abriram a última sessão da semana sem rumo definido, depois de terem sido castigadas na quinta-feira pelo aperto da política monetária da Fed. Também Lisboa acordou sem rumo definido, com as ações do BCP, ainda assim, a serem das poucas a revelar algum entusiasmo.

O PSI-20, o principal índice português, soma uns ligeiros 0,04%, para 5.596,23 pontos, mas estava a oscilar entre ganhos e perdas de forma intermitente. Foram várias as praças europeias que abriram a sessão em zona “flat”, incluindo o Stoxx 600 e as praças de Paris e Madrid. O Dax alemão cai 0,3%.

Com oito cotadas em alta, o índice português tenta recuperar da queda de 1% desta quinta-feira. Os mercados tiveram um mau dia por causa dos planos da Reserva Federal norte-americana que podem passar por um aumento das taxas de juro mais cedo do que se esperava, em março, em vez de maio ou junho.

O setor financeiro é o que mais tem a ganhar com uma subida dos juros pelos bancos centrais. O BCP é, por isso, uma das ações em destaque em Lisboa: avança quase 1,5%, para 0,1578 euros, e regista o melhor desempenho da sessão. O banco português teve um bom impulso depois de o Banco Central da Polónia ter aumentado os juros no país esta semana.

A Galp, outro título com grande peso na evolução do PSI-20, também está em alta, mas mais moderada. A petrolífera soma 0,41%, para 9,328 euros.

Por outro lado, o setor da eletricidade mantém-se sob pressão: a EDP Renováveis cai 0,60% e a casa-mãe EDP recua 0,20%, enquanto a Greenvolt cede 0,64%.

As retalhistas Jerónimo Martins (Pingo Doce) e Sonae (Continente) também cedem cerca de 0,3% e travam uma maior subida em Lisboa.

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Teste obrigatório cai para 2,5 milhões de pessoas com dose de reforço

A partir de 10 de janeiro, quem tiver recebido a dose de reforço há mais de 14 dias não terá de apresentar teste para entrar em grandes eventos, lares, visitar pacientes internados ou ir ao estádio.

São mais de 2,5 milhões de cidadãos que a partir de 10 de janeiro vão deixar de precisar de teste negativo para entrar em certos locais. É o caso dos grandes eventos, lares, visitar pacientes internados ou ir ao estádio. O Conselho de Ministros desta quinta-feira decidiu isentar de teste quem recebeu a dose de reforço há mais de 14 dias.

É preciso recuar ao boletim diário de vacinação de 24 de dezembro (a 26 de dezembro não houve boletim por causa do Natal) para encontrar um número aproximado dos cidadãos que a partir de 10 de janeiro ficam isentos de apresentar teste negativo: eram 2.568.716 os cidadãos com dose de reforço administrada nesse dia.

Todas as pessoas que tenham a dose de reforço há mais de 14 dias deixarão de ter de fazer teste para ter acesso às atividades e locais ainda sujeitas à obrigatoriedade de testagem“, disse António Costa.

Automaticamente, como explicou o primeiro-ministro, ao 14.º dia após a administração da dose de reforço, o certificado digital de vacinação irá atualizar-se, aparecendo uma referência explícita à terceira dose (segunda dose no caso da Janssen). Esse certificado com a dose de reforço será suficiente para as situações em que continua a ser necessário um teste negativo obrigatório:

  • Acesso para visitas a lares;
  • Visitas a pacientes internados em estabelecimentos de saúde;
  • Grandes eventos e eventos sem lugares marcados ou em recintos improvisados;
  • Recintos desportivos (salvo decisão da DGS).

A partir de 10 de janeiro, à medida que passarem os 14 dias para mais pessoas com dose de reforço, mais cidadãos ficarão nesta situação. Segundo o boletim diário de vacinação de 6 de janeiro, já são 3.196.519 cidadãos com a dose de reforço e o número deverá continuar a subir com o alargamento da população elegível e dos dias específicos para vacinar os profissionais do setor da educação.

Além de ficarem isentas de teste, estas pessoas não precisarão de fazer isolamento caso tenham um contacto de alto risco: “Todas as pessoas que já têm dose de reforço ficarão isentas do isolamento“, disse o primeiro-ministro na conferência de imprensa do Conselho de Ministros desta quinta-feira.

Não é absolutamente claro, mas as medidas do Governo dão a entender que quem tiver a dose de reforço não precisará de fazer um teste negativo à entrada dos bares e das discotecas, quando estas reabrirem a 14 de janeiro. Também não é claro se quem tiver a dose de reforço e estiver a voar de regresso para Portugal necessite do teste negativo.

Para os restantes cidadãos que ainda não têm a dose a de reforço, a modalidade de vacinação do certificado digital continua a dar-lhes acesso aos restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local, espetáculos culturais, eventos com lugares marcados e ginásios.

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Preço da energia deixa comercializadora do Porto à beira da falência

Após entregar a carteira de clientes e perder o acionista dinamarquês, a empresa que opera com a marca Energia Simples avança com um PER em que só reconhece 20 dos 48 milhões reclamados por credores.

A subida galopante dos preços da energia já começou a fazer cair empresas no mercado português. Uma das primeiras vítimas é a PH Energia, que operava com a marca Energia Simples e, em dezembro, dois meses depois de interromper a atividade de comercialização, requereu um Processo Especial de Revitalização (PER) no Juízo de Comércio do Tribunal de Gaia para tentar evitar a falência.

Fundada há seis anos por Manuel Azevedo, João Brito e Raúl Bessa, a empresa do Porto começou a sentir esta pressão da crise energética a partir de abril e, relata o presidente executivo, a “sofrer bastantes perdas na compra e venda de eletricidade, o que resultou num desequilíbrio financeiro”. Em outubro, para “estancar as perdas”, transferiu a carteira de sete mil clientes empresariais para o mercado regulado – passaram a ser fornecidos pela SU Eletricidade. Para “proteger todos os credores e poder recuperar a empresa”, submeteu um PER.

“Nós comprávamos no mercado spot e também a produtores. Todavia, tínhamos preços fixos contratados com a maior parte dos clientes. E com o aumento brutal de 300% a 400% da eletricidade no mercado grossista, entrámos num desequilíbrio total. Se a empresa não tem capacidade financeira, não consegue suportar [este aumento de preços] e é muito difícil sobreviver”, acrescenta Manuel Azevedo, em declarações ao ECO.

Entrámos num desequilíbrio total. Se a empresa não tem capacidade financeira, não consegue suportar [este aumento de preços] e é muito difícil sobreviver.

Manuel Azevedo

Cofundador e CEO da PH Energia

Como diz o provérbio, um mal nunca vem só. Até outubro, a PH Energia era controlada quase na totalidade pelo grupo dinamarquês Energi Innovation, que tinha entrado três anos antes, mas que “não quis injetar dinheiro para a empresa ultrapassar esta situação”. “Estava previsto desde o início capitalizarem a empresa. (…) Obviamente, esta situação recente aumentou a necessidade”, completa o gestor, que, em conjunto com os outros dois fundadores, ficou com as quotas do antigo parceiro e reassumiu o controlo acionista.

A lista provisória de credores, consultada pelo ECO, aponta para uma dívida total de quase 48 milhões de euros, dos quais 16 milhões em juros. O maior, em termos individuais, é a E-Redes (9,3 milhões), enquanto à REN, a outra entidade que representa o sistema elétrico nacional, deve 4,3 milhões. Os seis bancos somam créditos de 7,6 milhões, com o BCP, o Novo Banco e a Caixa Geral de Depósitos à cabeça; e 1,6 milhões das três sociedades de garantia mútua (Norgarante, Garval e Lisgarante). Porém, a PH Energia vai impugnar alguns destes valores, calculando dever “apenas” cerca de 20 milhões de euros aos 56 credores.

Dois anos de prejuízo e a promessa de evitar haircut

Depois de fechar 2019 com resultados positivos de cerca de dois milhões de euros, em 2020 teve perdas a rondar os cinco milhões e em 2021 estima que os prejuízos andarão à volta de quatro milhões. “Sofremos muito com a pandemia porque tínhamos contratos com produtores a preços relativamente elevados, tendo em conta o preço da eletricidade em 2020 – e isso gerou perdas significativas”, recorda o líder da empresa nortenha, que já dispensou metade dos cerca de 30 funcionários que tinha.

O próximo passo é desenhar o plano de reestruturação, que tem de ser aprovado pelos credores e onde “não está previsto, à partida, nenhum corte da dívida”. Manuel Azevedo avança que “um dos objetivos principais” é conseguir liquidar as dívidas à E-Redes e à REN, pois só satisfazendo esses compromissos – e atraindo novos investidores para a estrutura societária – pode equacionar a reentrada na comercialização de energia, “provavelmente no final deste ano ou em 2023, quando isto se acalmar um bocadinho”.

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Para já, a empresa vai focar-se naquela que era até ao outono uma área de atuação secundária – a produção energética, em que dizem representar 48 particulares e grandes empresas de energia renovável no mercado liberalizado, com um total de 1.175 GWh – e em desenvolver comunidades de energia e o autoconsumo. Em operação mantém-se igualmente a empresa de comercialização que detém a 100% em Espanha, uma vez que tem “um modelo de negócio diferente do ponto de vista do pricing, com muitos contratos indexados ao mercado”.

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Vanguard e Amorim separam negócios na Comporta

  • ECO
  • 7 Janeiro 2022

Avançaram juntos em 2019 para a compra dos ativos turísticos da Herdade da Comporta, mas a Vanguard e a Amorim Luxury chegaram agora a um acordo para separar os projetos em comum.

A Vanguard Properties e a Amorim Luxury chegaram a um acordo de separação dos projetos que tinham em comum na Comporta, avança o Jornal Económico. Em 2019, tinham-se juntado para comprar os ativos turísticos que pertenciam ao Fundo Especial de Investimento Imobiliário Fechado da Herdade da Comporta — o Comporta Links e o Comporta Dunes, mas agora vão avançar separados.

O acordo passa pela venda de 50% da Percentagem Impecável, constituída em partes iguais pelas duas empresas, à Vanguard. A Amorim Luxury recebe cinco milhões de euros e fica com a concessão do restaurante que dá apoio à praia do Pego, no Carvalhal (Comporta), e o respetivo estacionamento, e uma área de cerca de 100 hectares do anel florestal, desde o restaurante Sal até aos terrenos que já são da Amorim Luxury, parte em frente de praia.

O acordo de princípio está sujeito à aprovação e confirmação do banco financiador, a Caixa Geral de Depósitos, acrescenta o jornal.

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PSD apresenta hoje programa eleitoral que parte de diagnóstico crítico

  • Lusa
  • 7 Janeiro 2022

Sob o mote "Novos Horizontes para Portugal”, o PSD apresenta esta sexta-feira o seu programa eleitoral, que tem por base o texto levado às eleições em 2019, mas com prioridades revistas e redefinidas.

O PSD apresenta esta sexta-feira o seu programa eleitoral para as legislativas, que tem por base o texto levado às eleições em 2019, mas com prioridades revistas e redefinidas devido à crise pandémica, económica e ao contexto de incerteza global.

O documento, com cerca de 160 páginas e intitulado “Novos Horizontes para Portugal”, será esta sexta-feira apresentado num hotel em Lisboa pelas 16h00 pelo presidente do PSD, Rui Rio, pelo coordenador do programa, o vice-presidente David Justino, pelo presidente do Conselho Estratégico Nacional, Joaquim Sarmento, e pelo deputado, médico e cabeça de lista do PSD por Lisboa, Ricardo Baptista Leite.

Na introdução do texto, a que a Lusa teve acesso, traça-se um diagnóstico muito negativo sobre a situação atual, falando-se num “país à deriva”, no “colapso” na saúde ou na “desqualificação” do sistema educativo.

Se “as grandes linhas programáticas continuam a ser as mesmas” do que em 2019, o partido alerta para três alterações que criaram “um novo contexto político, económico e social”: a crise pandémica, a crise económica global e o “contexto de incerteza”, já que nenhuma das duas crises estão ultrapassadas.

Tal como fez no anterior programa eleitoral, o PSD apresentará o cenário macroeconómico e orçamental – baseado no cenário de políticas invariantes do Conselho de Finanças Públicas – que serviu de guia para o desenho e fundamentação das medidas do programa.

Na introdução de 26 páginas, o partido começa por fazer um diagnóstico sobre as razões do atraso do país, que considera estar “à deriva, sem propósito nem rumo certo”. “Nas duas décadas mais recentes, continuamos a tropeçar no crescimento e a empobrecer face às economias com perfil idêntico ao nosso”, apontam.

O declínio demográfico do país é um dos bloqueios apontados, salientando-se que “pela primeira vez nos últimos 50 anos, a população portuguesa registou uma perda de mais de 200 mil residentes”.

“A população recenseada em 2021 é inferior à registada 20 anos atrás”, realça o programa do PSD, que refere que, apesar do maior afluxo de imigrantes, “nos últimos cinco anos emigraram mais de 400 mil portugueses”.

Na economia, o diagnóstico é de que “Portugal vive desde o início deste século uma situação de estagnação económica”, com o Produto Interno Bruto a crescer em média 0,5% entre 2001 e 2019 e a ser ultrapassado pelas economias dos países europeus de adesão mais recente à UE.

A falta de competitividade, defende o PSD, reflete-se na estrutura de rendimento: 60% dos trabalhadores por conta de outrem ganham menos de 1.000 euros e a mediana de salários ronda os 850 euros, com 26% a ganharem o salário mínimo.

O PSD qualifica, na introdução do seu programa, o Estado como “omnipresente, mas ineficiente”, apontando que “o aumento descontrolado da despesa pública” e “os máximos históricos atingidos pela carga fiscal (36% do PIB) e a dívida pública (acima dos 130% do PIB no final de 2021) não se traduziram no aumento e qualidade da oferta dos serviços públicos.

Na área da Saúde, o PSD fala em “colapso” e diz que “só o brio, a dedicação e o profissionalismo dos trabalhadores do setor da saúde permitiram evitar males maiores na vida dos Portugueses, durante o surto pandémico da Covid-19”. “Se foi elevada, mas contida, a mortalidade provocada pelo vírus, tornou-se inusitada a mortalidade de doentes não Covid”, alertam.

Na educação, os sociais-democratas apontam a “desqualificação do sistema”, com a “descredibilização do ensino público e consequente deterioração do nível de desempenho” dos alunos.

“A pandemia acabou por acentuar as disparidades já existentes, quer entre alunos, quer entre escolas e o plano de recuperação das aprendizagens revelou-se um embuste que irá deixar marcas nas atuais gerações de alunos”, avisam.

Na área social, o PSD refere que, “apesar da retórica governamental das desigualdades sociais e do combate à pobreza, os últimos seis anos não registaram melhorias significativas dos respetivos indicadores”.

Finalmente, os sociais-democratas consideram que “o funcionamento do sistema político tem vindo a revelar ineficiências e injustiças que importa reabilitar aos olhos dos cidadãos”.

“As nomeações para altos cargos do Estado tornaram-se altamente partidarizadas. A imagem pública dos partidos, do seu funcionamento e da sua atividade, degradou-se, perdeu a confiança dos cidadãos e gerou o seu distanciamento em relação às instituições políticas”, referem, apontando a corrupção como “o principal fator que mina a confiança dos cidadãos no regime democrático”.

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PS acena com benefícios fiscais às empresas que aumentem salários

  • ECO
  • 7 Janeiro 2022

O PS quer forçar o aumento dos salários médios e, para isso, vai prometer compensações em sede fiscal para as empresas que aumentem os ordenados. Medida ainda não está fechada.

O PS quer forçar a subida do salário médio, pelo que vai propor a atribuição de benefícios fiscais às empresas que aumentem os ordenados. A proposta faz parte do programa eleitoral socialista, avança o semanário Expresso.

A medida ainda não está fechada, mas deverá passar por uma espécie de crédito fiscal em sede de IRS e de IRC. A ideia é “arranjar um quadro fiscal que permita que os aumentos salariais não sejam absorvidos pelos impostos”, afirmou ao jornal Tiago Antunes, que integrou a equipa que elaborou o programa do PS.

Em vez de existir uma redução da taxa geral, o PS pretende fazer ajustes nas tributações autónomas só para as empresas que façam aumentos de salários. As linhas gerais do programa eleitoral do PS preveem também uma subida do salário mínimo nacional para 900 euros até 2026.

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