Nas notícias lá fora: juros, 5G e bicicletas

  • ECO
  • 20 Maio 2022

Banco central da China anuncia corte na taxa de juros para empréstimos a longo prazo em apoio ao imobiliário. Telecomunicações canadianas não poderão instalar equipamentos Huawei nas suas redes 5G.

Xangai identificou novos casos de Covid-19 fora das áreas sob quarentena após cinco dias sem infeções. Em Espanha, o mercado imobiliário avançou 25,6% no número de vendas referente a março. Bruxelas pretende ainda incentivar a compra de bicicletas através de subsídios ou redução do IVA, como parte de um pacote de medidas destinado a reduzir em 5% o consumo de energia.

Bloomberg

China corta taxas de juro para baixar preços das hipotecas

O banco central da China anunciou um corte na taxa de juros para empréstimos a longo prazo, reduzindo assim os custos com hipotecas, num sinal de apoio ao setor imobiliário, que atravessa uma crise de liquidez. A taxa de base para empréstimos de cinco anos, a referência para o crédito à habitação, foi reduzida de 4,6% para 4,45%, um corte de 15 pontos base – o maior desde que foi criada, em 2019. Isto superou em três vezes a previsão dos analistas, que esperavam uma queda de cinco pontos base. O banco central da China baixou ainda os custos de financiamento dos bancos, para que as entidades possam oferecer condições mais atrativas.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

CBC

Operadoras canadianas não terão equipamentos Huawei nas redes 5G

As operadoras de telecomunicações no Canadá não vão poder instalar equipamentos Huawei nas suas redes 5G de alta velocidade. O Governo canadiano juntou assim aos aliados para banir a gigante tecnológica chinesa. O Canadá era até agora o único membro da aliança de inteligência “Five Eyes” a não barrar ou restringir o uso de equipamentos da Huawei nas redes 5G. Estados Unidos, Reino Unido, Austrália e Nova Zelândia já tinham avançado com esta restrição. OS EUA têm pressionado os aliados como o Canadá para excluir a Huawei das novas redes móveis 5G, devido a preocupações de que os governantes chineses possam obrigar a empresa a realizar ciberespionagem. A gigante tecnológica chinesa tem negado repetidamente estas acusações.

Leia a notícia completa na CBC (acesso livre, conteúdo em inglês)

El Economista

Bruxelas quer poupar energia e apoiar a compra de bicicletas

A Comissão Europeia pretende reduzir em 5% o consumo de energia através da promoção de meios de transporte sustentáveis, e da poupança energética no consumo de edifícios e da indústria, sendo que uma das medidas contempladas compreende o incentivo à compra de bicicletas. A proposta prevê o incentivo por meio de subsídios ou através de uma redução do IVA. Bruxelas recomenda ainda a criação de incentivos aos trabalhadores que utilizam transportes públicos, bem como o apoio à partilha gratuita de bicicletas, pelo que a comissão sublinha a necessidade de investir em ciclovias dentro e fora das cidades.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Reuters

Xangai identifica novos casos de Covid, após cinco dias sem infeções

Xangai registou novos casos de Covid-19 fora das áreas sob quarentena, após cinco dias sem registo de infeções. Esta situação levou as autoridades de saúde a aplicarem restrições mais rígidas num distrito, ainda assim, o governo chinês mantém os planos de levantar todas as restrições em toda a cidade a partir de 1 de junho.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Cinco Días

Mercado imobiliário espanhol com mais 25,6% de vendas em março

O mercado imobiliário espanhol registou um aumento no número de vendas na ordem dos 25,6% em março, face ao mesmo mês de 2021, atingindo um total de 59.272 transações. Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, este valor é o mais elevado desde janeiro de 2008, com 61.825 transações, e o melhor resultado para um único mês desde março de 2007, com 74 mil operações. Este crescimento é ainda superior ao crescimento de 24% registado no mês anterior, sendo que o setor já acumula 13 meses de taxas positivas. Ao analisar a evolução do primeiro trimestre do ano, a transferência de imóveis cresceu 26,7%, sendo que o valor das casas usadas aumentou 30,3%, ao passo que as novas valorizaram 13,9%.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol).

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MP pede a José Sócrates para explicar viagens não comunicadas ao tribunal

  • Lusa
  • 20 Maio 2022

O Ministério Público (MP) apresentou um requerimento para o ex-primeiro-ministro José Sócrates informar sobre as ausências para o estrangeiro e razões da não comunicação das viagens ao tribunal.

O Ministério Público (MP) apresentou um requerimento para o ex-primeiro-ministro José Sócrates informar sobre as ausências para o estrangeiro e razões da não comunicação das viagens ao tribunal, adiantou à Lusa fonte ligada ao processo.

O requerimento foi apresentado esta quinta-feira, na sequência da notícia avançada na véspera pela revista Visão sobre viagens regulares do antigo governante para o Brasil para fazer um doutoramento numa universidade em São Paulo, sem que o tenha comunicado ao tribunal.

José Sócrates tem a medida de coação de termo de identidade e residência (TIR), aplicada no âmbito do processo Operação Marquês, pelo qual ainda aguarda julgamento.

De acordo com a alínea b) do número 3 do artigo 196.º do Código de Processo Penal (CPP), o arguido de um processo deve ter conhecimento “da obrigação de não mudar de residência nem dela se ausentar por mais de cinco dias sem comunicar a nova residência ou o lugar onde possa ser encontrado”.

Contudo, o advogado Pedro Delille, que representa o antigo primeiro-ministro desde o início do processo, já veio reagir a esta situação e, em declarações à Lusa, sublinhou que “José Sócrates continua a residir na Ericeira e nunca se ausentou em termos que o obrigassem a comunicar nova residência onde pudesse ser encontrado”.

Pedro Delille rejeitou ainda que a não comunicação destas ausências possa levar o MP a pedir uma alteração da medida de coação, sublinhando “que o MP não tem competência para pedir a reavaliação da medida de coação motivada pela ausência”.

Relativamente a esta questão, o advogado citou a alínea d) do número 3 do mesmo artigo do CPP, no qual se pode ler que o incumprimento do TIR “legitima a sua representação por defensor em todos os atos processuais nos quais tenha o direito ou o dever de estar presente e bem assim a realização da audiência na sua ausência”.

Contudo, Pedro Delille revelou estar a “ponderar fazer uma exposição à juíza do processo relativamente às viagens, para que não haja equívocos” provocados pelas ausências do ex-primeiro-ministro.

José Sócrates tinha sido acusado no processo Operação Marquês pelo MP, em 2017, de 31 crimes, designadamente corrupção passiva, branqueamento de capitais, falsificação de documentos e fraude fiscal, mas na decisão instrutória, em 09 de abril de 2021, o juiz Ivo Rosa decidiu ilibar José Sócrates de 25 dos 31 crimes, pronunciando-o para julgamento por três crimes de branqueamento de capitais e três de falsificação de documentos.

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Professores que não estão a dar aulas vão ter de voltar às escolas

  • ECO
  • 20 Maio 2022

O ministro da Educação admite que "todos os anos o Ministério cede cerca de dois mil professores às mais variadas instituições", mas que este ano vai ter de "reduzir enormemente" a lista.

O ministro da Educação garante que não hesitará em fazer alterações na lista nacional de ordenação de professores se isso assegurar que não haverá alunos sem aulas. Em entrevista ao Expresso (acesso pago), João Costa defende que é preciso “reduzir enormemente” o número de professores cedidos a diversas instituições que não estão a dar aulas nas escolas.

O Governo sublinha que atualmente há cerca de “sete mil” alunos sem aulas, mas que o número podia ser superior. “Conseguimos reduzir o número quando permitimos que professores impedidos de concorrer [por terem recusado horários antes] voltassem a integrar as listas. Sem isso seriam mais cinco mil”, sinaliza João Costa.

Não obstante, o ministro admite que “todos os anos o Ministério cede cerca de dois mil professores às mais variadas instituições”, mas que este ano vai ter de “reduzir enormemente” a lista. “Precisamos deles nas escolas”, justifica. Em entrevista ao Expresso, João Costa promete ainda abrir mais vagas nas escolas, aumentar a estabilidade do setor, e evitar que os docentes andem com a “casa às costas”.

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Construtoras portuguesas já fazem orçamentos com validade de oito dias

  • ECO
  • 20 Maio 2022

Aumentos de custo entre os 50% e aos 100% estão a fazer com que as construtoras reduzam o período de validade dos orçamentos entregues aos clientes, já havendo prazos entre os oito e os quinze dias.

A escalada de preços dos materiais e dos equipamentos está a empurrar as construtoras portuguesas para uma redução do prazo de validade do orçamento entregue aos clientes, passando o mesmo de entre um e seis meses, para entre oito e 15 dias, avança esta sexta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).

Três médias empresas ligadas ao setor da construção apontam para aumentos de custos entre 50% e 100%, bem como falhas de fornecimento e subida dos preços das matérias-primas e mão-de-obra. Apesar disto, as empresas ouvidas mostram-se confiantes relativamente a este ano, mas admitam prudência face à atual situação de guerra na Ucrânia.

Os responsáveis da construção apontam a guerra na Ucrânia como causa do agravamento significativo das dificuldades e das perspetivas de resultados a curto prazo, e destacam que os aumentos dos materiais durante a pandemia foram pontuais, contrariamente aos aumentos generalizados agora em vigor.

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Lisboa pintada de verde com BCP a avançar quase 3%

Lisboa avança mais de 1%, acompanhando o sentimento positivo da Europa. A puxar pelo índice de referência nacional estão os títulos do BCP, que somam quase 3%, e a Galp Energia. 

A bolsa de Lisboa arrancou a última sessão da semana em terreno positivo, acompanhando a tendência da generalidade das praças europeias. O PSI soma mais de 1%, impulsionado pelos ganhos do BCP, que somam quase 3%, e da Galp Energia.

Pela Europa, o Stoxx 600 valoriza 0,64%, enquanto o alemão DAX soma 0,7% a par com o espanhol Ibex-35, o francês CAC-40 sobe 0,54% e o britânico FTSE 100 avança 1,1%. Lisboa acompanha o sentimento positivo vivido na generalidade das praças europeias. O PSI avança 1,07% para 5.967,73 pontos, com 12 das 15 cotadas no “verde” e uma inalterada e apenas duas no “vermelho”.

A puxar pelo desempenho do índice de referência nacional estão as ações do BCP e da Galp Energia. Os títulos do banco liderado por Miguel Maya somam 2,97% para 0,18 cêntimos por ação, enquanto os títulos da petrolífera portuguesa valorizam 1,44% para os 10,92 euros, contrariando a queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O brent, que serve de referência às importações nacionais, recua 0,49% para 111,54 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, cede 0,47% para 111,75 dólares.

Do setor petrolífero para o energético, a subsidiária EDP Renováveis soma 0,93% para 21,70 euros, enquanto a “casa mãe” avança 0,17% para 4,677 euros. Ao mesmo tempo, a REN desvaloriza 0,17% para 2,87 euros, ao passo que a GreenVolt sobe 1,01% para 7,02 euros.

Nota positiva ainda para duas das cotadas ligadas ao setor da pasta e do papel. As ações da Altri somam 3,29% para 5535 euros, enquanto os títulos da Navigator avançam 1,63% para 4,11 euros.

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Portugal tem condições para ajudar Europa a garantir autonomia energética, diz António Costa

Rússia diz estar disponível para retomar as negociações para encontrar uma solução diplomática para o conflito. Esforços que não resultaram até agora. Russos anunciam "libertação total" de Mariupol.

O primeiro-ministro português defendeu esta sexta-feira que Portugal tem condições para contribuir para uma autonomia energética da Europa e pediu que sejam feitos investimentos nas interconexões europeias.

Temos condições para contribuir para uma autonomia energética da Europa. É por isso prioritário o investimento nas interconexões entre Portugal e Espanha e entre Espanha e o resto da Europa, não só para fornecer gás natural com origem nos Estados Unidos, na Nigéria, Trinidad e Tobago e outras origens, mas também no futuro para a capacidade que temos de produção de hidrogénio verde a abaixo custo beneficiando do preço extraordinariamente baixo que temos na produção de energia solar”, disse António Costa que visitou esta sexta-feira um centro de acolhimento e encaminhamento de refugiados da Ucrânia instalado no Estádio Nacional de Varsóvia, após uma reunião de trabalho com o seu homólogo polaco, Mateusz Morawiecki.

Por outro lado, o Governo português ofereceu um apoio de 50 milhões de euros à Polónia para ajudar a lidar com a vaga de refugiados da guerra na Ucrânia. “Queria expressar a total disponibilidade em apoiar a Polónia no seu esforço de resposta aos refugiados ucranianos”, disse António Costa esta quinta-feira. Explicando que Portugal vai fornecer “apoio material seja de casas pré-fabricadas, modulares, bens alimentares, produtos farmacêuticos e calçado”. Bens que possam ser comprados em Portugal e cedidos “à Polónia até um montante máximo de 50 milhões de euros”, precisou o chefe de Governo que está de visita a Varsóvia.

Esta sexta-feira continuam a discutir-se formas de apoio à Ucrânia. A União Europeia desembolsou uma segunda prestação de 600 milhões de euros de assistência macrofinanceira à Ucrânia, o G7 comprometeu-se a mobilizar 19.800 milhões de dólares (18.700 milhões de euros) para apoiar as finanças da Ucrânia e os Estados Unidos anunciaram o envio de 100 milhões de dólares (94 milhões de euros) em equipamentos militares para a Ucrânia, após a aprovação de 40 mil milhões de dólares (37,7 mil milhões de euros) pelo Congresso norte-americano.

A Rússia diz estar disponível para retomar as negociações para encontrar uma solução diplomática para o conflito. Esforços que não resultaram até agora. Até porque, segundo o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, as forças russas estão a intensificar os ataques contra a região do Donbass, com “bombardeamentos brutais e completamente sem sentido” na cidade de Severodonetsk. “É o inferno lá. Não é um exagero”, salientou o chefe de Estado ucraniano no seu discurso noturno em vídeo dirigido à nação. Ao final da noite, os russos anunciavam que os último combatentes ucranianos no complexo industrial de Azovstal se tinham rendido. “Hoje, 20 de maio, o último grupo de 531 combatentes rendeu-se”, informou o ministério da Defesa russo.

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Portugal negoceia com Alemanha e Polónia exportação de gás a partir de Sines

  • ECO
  • 20 Maio 2022

O objetivo é fazer do proto de Sines a porta de entrada para o gás proveniente dos Estados Unidos, sendo o mesmo depois transferido para navios mais pequenos para outros países.

Portugal está em negociações com o Governo alemão e polaco para fazer do porto de Sines a porta de entrada de gás para os países europeus mais dependentes do gás russo, avança o Público (acesso condicionado).

As conversas surgem num período em que a Europa procura acabar com a dependência energética da Rússia, o que faria de Sines a porta de entrada para o gás proveniente dos Estados Unidos, que seria depois transferido para navios mais pequenos para outros países. Fonte oficial do Governo confirmou que “o estudo técnico está completo” e justificando que se trata de “uma solução viável, flexível e alternativa” dado que “Sines tem uma posição geográfica central no Atlântico”.

“Os portos do Norte da Europa estão muito congestionados e acomodar um número grande de navios de maior capacidade é um risco”, defende ainda o Executivo. O objetivo é que esta iniciativa seja financiada através do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do PT2030, ainda que possam ser dispensados se houver financiamento de privados.

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Hoje nas notícias: professores, IGF e construção

  • ECO
  • 20 Maio 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Esta sexta-feira os jornais dão destaque ao ministro da Educação, João Costa, que assegura que não haverá alunos sem aulas, ainda que tenham de ser feitas mudanças na lista nacional de ordenação de professores. Destaque ainda para auditoria da IGF onde é revelado que os funcionários do Fisco poderão estar a aceder injustificadamente a dados dos contribuintes, e para o projeto de Sines, onde Portugal se encontra em negociações com a Alemanha e a Polónia.

Professores que não estão a dar aulas vão ter de voltar às escolas

O ministro da Educação garante que não hesitará em fazer alterações na lista nacional de ordenação de professores se isso assegurar que não haverá alunos sem aulas. Em entrevista ao Expresso, João Costa admitiu ainda a necessidade de “reduzir enormemente” a lista de dois mil professores cedidos anualmente a diversas instituições visto que “precisamos deles nas escolas”, justifica. Já são à volta de sete mil os alunos sem professor a pelo menos uma disciplina, mas o Ministério promete agora abrir vagas nas escolas, aumentar a estabilidade do setor, e evitar que os docentes andem com a “casa às costas”.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Portugal negoceia projeto de Sines com Alemanha e Polónia

Portugal está em negociações com o Governo alemão e polaco para fazer do porto de Sines a porta de entrada de gás para os países europeus mais dependentes do gás russo. As conversas surgem num período onde a Europa procura acabar com a dependência energética da Rússia, o que faria de Sines a porta de entrada para o gás proveniente dos Estados Unidos, sendo o mesmo depois transferido para navios mais pequenos para outros países. Fonte oficial confirmou que “o estudo técnico está completo”, havendo viabilidade para o projeto em Sines, sendo o mesmo financiado através de uma combinação entre fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e o PT2030.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Construtoras portuguesas fazem orçamentos com validade de oito dias

A escalada de preços das matérias-primas e dos equipamentos está a empurrar as construtoras portuguesas para uma redução do prazo de validade do orçamento entregue aos clientes, passando de entre um a seis meses, para entre oito a 15 dias. Os aumentos de custo situam-se entre os 50% e aos 100%, e as empresas de construção ouvidas apontam ainda para falhas de fornecimento e subida dos preços de materiais e mão-de-obra. Apesar disto, as empresas ouvidas mostram-se confiantes em 2022, embora admitam prudência face à atual situação de guerra na Ucrânia.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

IGF alerta para riscos de acesso indevido a dados fiscais

Os funcionários do Fisco poderão estar a aceder injustificadamente a dados fiscais de contribuintes, revela uma auditoria da IGF. De acordo com o documento que integra a Conta Geral do Estado, entregue no Parlamento esta semana, existe uma utilização indevida do mecanismo de fundamentação nos acessos às aplicações informáticas da Autoridade Tributária, o que representa uma quebra do direito ao sigilo fiscal. Não é a primeira que esta infração acontece. No tempo de Pedro Passos Coelho, a polémica “Lista VIP” deu origem a dezenas de processos disciplinares.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

PS perde a maioria e CDS volta ao Parlamento

Se as eleições fossem hoje, António Costa teria 34,5% das intenções de voto, ou seja, perdia a maioria absoluta alcançada com os 41,37% nas legislativas de janeiro, revela o barómetro da Intercampus para o Correio da Manhã, CMTV e Jornal de Negócios. No entanto, o CDS expulso do Parlamento tendo em conta os 1,6% dos votos alcançados, regressaria já que conta com 2,9% dos votos. Este desempenho é conseguido em parte por um resultado mais fraco do PSD, já que apenas 18,5% dos inquiridos dizem que votariam no partido de Rui Rio, um valor que o partido nunca teve em legislativas. Só o PCP registou também uma descida nas intenções de voto (0,7 pontos percentuais). Os restantes partidos conseguem todos subir nas intenções de voto.

Leia o artigo completo no Correio da Manha (acesso pago)

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Petróleo cai para os 111 dólares o barril penalizado pela incerteza sobre recuperação da procura

Matéria-prima desvaloriza numa altura em os investidores temem que o enfraquecimento do crescimento económico e as políticas monetárias possam penalizar uma recuperação da procura pelo "ouro negro".

Depois de uma subida de mais de 2% na sessão anterior, os preços do petróleo estão novamente em queda, ao desvalorizar para pouco mais de 111 dólares na Europa e em Nova Iorque. Este desempenho numa altura em os investidores temem que o enfraquecimento do crescimento económico global e as políticas monetárias possam penalizar uma recuperação pela procura pelo “ouro negro”.

Pelas 7h30 de Lisboa, o brent, que serve de referência às importações nacionais, recua 0,49% para 111,54 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, cede 0,47% para 111,75 dólares. Na sessão anterior, a cotação do barril avançou mais de 2%.

Este desempenho acontece numa altura em que os investidores temem que o enfraquecimento do crescimento económico global e a política monetária mais rígida da Fed possam penalizar a uma recuperação na procura pelo “ouro negro”.

Os investidores estão preocupados com o aumento da inflação, bem como eventuais políticas monetárias mais agressivas por parte dos bancos centrais, pelo que estão a reduzir a exposição a ativos com maior risco. Recorde-se que os bancos centrais norte-americano, britânico e da Austrália aumentaram as taxas de juro recentemente.

Além disso, na quinta-feira, a secretária de Estado do Tesouro norte-americano revelou que os líderes do G7 discutiram sanções secundárias e outras maneiras de limitar as receitas do petróleo da Rússia, minimizando o impacto nos preços da energia.

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Inflação “tem impacto nos investimentos que fazemos”, diz CFO da Galp

"Naquilo que depende de nós, estamos em boa forma financeira para enfrentar esta conjuntura", garante Filipe Crisóstomo Silva, administrador financeiro da Galp.

Filipe Crisóstomo Silva, da Galp EnergiaGalp Energia

Filipe Crisóstomo Silva, administrador financeiro da Galp, é um dos nomeados na categoria de melhor CFO na relação com os investidores da 34ª edição dos Investor Relations and Governance Awards (IRGAwards), uma iniciativa da consultora Deloitte. Em resposta a questões do ECO garante que a empresa “está em boa forma financeira para enfrentar esta conjuntura” marcada pela subida das taxas de juro. O contexto de subida de preços tem, no entanto, impacto nos investimentos, por exemplo na compra dos painéis fotovoltaicos.

O gestor financeiro, formado na Catholic University of America (cidade de Washington), trabalhou vários anos no Deutsche Bank Portugal, de que foi CEO, antes de entrar para o conselho de administração da Galp, em 2012. É importante “agarrar as oportunidades que nascem nos momentos de rotura”, defende.

Que desafios é que a aceleração da inflação está a criar para o negócio e de que forma é que a Galp está a responder a eles?

A inflação afeta todos os nossos negócios, desde logo, e muito diretamente, o custo das matérias-primas que importamos e processamos, e que se reflete inevitavelmente no preço dos produtos que comercializamos. Mas também tem impacto nos investimentos que fazemos, pelo agravamento das taxas de juro e do preço dos equipamentos que adquirimos, como é, por exemplo, o caso dos painéis fotovoltaicos. A resposta imediata a esta conjuntura passa pelo reforço da disciplina de custos e por iniciativas concretas que permitam mitigar o impacto, não só junto dos nossos clientes, como das nossas equipas de colaboradores.

A inflação trouxe também um novo ciclo de aumento das taxas de juro. Qual será a resposta da Galp a este novo enquadramento?

A Galp tem o compromisso de manter o rácio da sua dívida sobre o Ebitda abaixo de 1 vez, o que é um nível de endividamento relativamente conservador. Além disso, cerca de metade da nossa dívida encontra-se contratada a taxa fixa. Em resumo, naquilo que depende de nós, estamos em boa forma financeira para enfrentar esta conjuntura. Obviamente, as medidas à disposição dos bancos centrais para combaterem surtos inflacionistas são conhecidas e passam pela retirada de liquidez da economia, com impacto direto no rendimento disponível, logo no consumo e na nossa atividade, como vimos.

“Shaping human lives through sustainability and technology” foi o tema escolhido para a edição deste ano dos IRGAwards, num convite à reflexão sobre a maneira como funcionamos enquanto sociedade e o legado que deixaremos às gerações futuras. O que é urgente mudar para deixarmos às próximas gerações um legado melhor?

O maior desafio desta geração em termos de sustentabilidade é a redução de emissões para travar as alterações climáticas. Isso coloca o setor energético, e empresas como a Galp, no centro deste desafio. Toda a estratégia atual da Galp encontra-se centrada na forma de disponibilizar fontes e formas de energia limpa a toda a sociedade, assegurando em simultâneo as suas necessidades energéticas atuais de forma competitiva. Isso reflete-se, por exemplo, no facto de termos agregado a Estratégia e Sustentabilidade numa mesma direção. Ou no nosso propósito, Let’s Regenerate the Future Together.

Da sua experiência como gestor, que lição considera mais valiosa para enfrentar o momento atual?

Num mundo cada vez mais volátil e imprevisível, é essencial termos muito claro qual é o nosso rumo, ou seja, a estratégia de longo prazo. É igualmente imprescindível fazer uma gestão financeira muito rigorosa, mantendo a solidez do balanço. Ao longo do caminho, é necessário manter a flexibilidade para contornar os obstáculos que possam surgir, mas também para agarrar as oportunidades que nascem nos momentos de rotura.

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Instalações de onde a TAP quer sair têm hipotecas de 92,5 milhões

Instalações da companhia aérea junto ao aeroporto foram avaliadas em 146 milhões pela Parpública em 2014. A TAP contabiliza agora um valor inferior. Edifícios e terrenos têm duas hipotecas.

A administração da TAP pretende deixar as instalações ao lado do aeroporto de Lisboa, devido à degradação dos edifícios, mas a mudança também abre a porta a um valioso negócio imobiliário. As hipotecas de 92,5 milhões de euros podem baralhar as contas.

A intenção foi comunicada à Comissão de Trabalhadores (CT) na semana passada e confirmada pela administração, que justificou a possibilidade de mudança de instalações com “o levantamento de custos para a manutenção indispensável devido à deterioração dos atuais edifícios que a empresa ocupa junto ao aeroporto Humberto Delgado e que se revelam muito elevados face à antiguidade das instalações”. À Comissão de Trabalhadores, a CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, quantificou as obras em 40 a 50 milhões, sendo por isso “mais económico arrendar um edifício” noutro local.

Além de poupar nos encargos com a manutenção, a transportadora aérea poderá ter um encaixe substancial com a venda dos terrenos e edifícios do chamado “Reduto TAP”. De acordo com o relatório e contas do primeiro semestre de 2014 da Parpública, então a única acionista, o valor líquido dos terrenos e edifícios cifrava-se em 146 milhões de euros. Ainda que não se esgotem naquela área, os ativos imobiliários cingem-se “essencialmente” a ela, conforme é referido pela empresa que gere as participações do Estado.

Num comunicado divulgado esta quarta-feira, o Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (SITAVA) recorda aquele número e acrescenta que ele “dá bem a dimensão do valor que a especulação imobiliária estará hoje disposta a pagar por estes 23 hectares de terreno”. E acrescenta: “talvez multiplique por dez esse valor”. Acrescentando o zero, seriam 1.146 milhões.

O último relatório e contas da TAP indica um valor líquido de 105,74 milhões no final de dezembro de 2021, repartido entre 41,13 milhões para os terrenos e 64,61 milhões para os edifícios. Uma soma inferior à de 2014, devido aos 95,33 milhões contabilizados em depreciações e perdas por imparidade nos edifícios desde a aquisição, inscrita com a soma de 159,94 milhões.

Os 29 edifícios e terrenos circundantes, que ocupam uma área de 22,45 hectares (ou 224,5 mil metros quadrados) servem de garantia a dois empréstimos. “Para garantia do pagamento dos montantes devidos ao abrigo de um contrato de mútuo, com instituição nacional, no montante de 75 milhões de euros, foi constituída uma hipoteca sobre um prédio urbano da TAP S.A., composto por vinte e nove edifícios para escritório, oficinas de material de construção e outros, sito no Aeroporto de Lisboa”, pode ler-se no relatório e contas. Em fevereiro de 2020, um mês antes da pandemia chegar a Portugal, foi efetuada uma segunda hipoteca de 25 milhões. Segundo a TAP, no final de dezembro o montante relativo aos dois contratos mútuos ascendia a aproximadamente 92,5 milhões de Euros.

A TAP precisa de mais capital para, por exemplo, tapar o escandaloso buraco do negócio do Brasil. E onde parece querer ir buscá-lo é exatamente com a venda dos terrenos que são património da companhia.

SITAVA

A TAP mudou-se para as atuais instalações em junho de 1971 (há uma reportagem da RTP sobre a inauguração), em regime de licenciamento. Só em 1989 os terrenos e edifícios passaram a fazer parte do património da empresa, através de um Decreto-lei aprovado pelo Governo de Cavaco Silva, que os desafetou do domínio público aeroportuário. Na altura, a integração destes ativos tangíveis nas contas da TAP ajudou a robustecer o balanço. “O valor a atribuir aos terrenos que serão integrados no património da TAP será traduzido em correspondente aumento do capital estatutário”, lê-se no diploma.

Para o SITAVA, a mudança de instalações tem agora o mesmo propósito. “A TAP precisa de mais capital para, por exemplo, tapar o escandaloso buraco do negócio do Brasil. E onde parece querer ir buscá-lo é exatamente com a venda dos terrenos que são património da companhia. Vão-se os anéis e os dedos também”, afirma o sindicato no comunicado.

A mudança de instalações, que a acontecer não abrangerá os hangares e áreas ocupadas pela manutenção das aeronaves, é contestada pela Comissão de Trabalhadores e sindicatos. Uma das principais preocupações é o estacionamento, já que os trabalhadores recorrem ao espaço que existe no reduto. Outras são o refeitório e a creche.

O SITAVA recorda que quando em 1989 o Governo de então integrou as instalações no património da TAP, foi considerado uma grande e importante vitória dos trabalhadores, que há muito o reivindicavam. “Jamais abdicaremos dos poucos direitos que temos, de entre eles do direito ao infantário e ao refeitório, por exemplo”, afirma o sindicato, que escreve mesmo ser “falso que os edifícios estejam em ruínas”. O SITAVA pediu já mesmo uma reunião com o Ministério das Infraestruturas e Habitação.

Não é a primeira vez que a venda dos terrenos e edifícios se coloca. O Dinheiro Vivo noticiou em novembro de 2015 que os então novos acionistas da TAP, David Neeleman e Humberto Pedrosa, estavam a preparar a alienação, de forma a reduzir o passivo e racionalizar os ativos do grupo. A Vinci, proprietária da ANA, era apontada como uma das interessadas.

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Frente Comum espera milhares de trabalhadores em Lisboa para “mostrar ao Governo que isto não é caminho”

Funcionários públicos vão à rua reivindicar aumentos salariais. Trabalhadores vêm de vários pontos do país e são esperadas algumas perturbações nos serviços públicos.

Os trabalhadores da Função Pública vão às ruas esta sexta-feira para “mostrar ao Governo que isto não é caminho”, explica o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, Sebastião Santana, ao ECO. A estrutura sindical que representa os funcionários públicos espera uma adesão na ordem dos milhares de trabalhadores e admite que podem existir perturbações nos serviços públicos.

“Esperamos milhares de trabalhadores em Lisboa amanhã para mostrar ao Governo que isto não é caminho”, aponta Sebastião Santana. O coordenador sindical indica que vêm trabalhadores “de todo o país” para a capital, sendo que para permitir esta participação foram emitidos alguns pré-avisos de greve.

Com estas greves a acontecer em alguns pontos do país, “para permitir que trabalhadores venham, de Faro a Braga”, o responsável admite que é “expectável que haja perturbações em alguns serviços públicos, como escolas”.

A manifestação será nacional, contando assim com trabalhadores públicos de várias cidades a juntarem-se no Marquês de Pombal às 14h30 para “marchar” até à Assembleia da República. Uma das principais reivindicações prende-se com o aumento de salários, explica Sebastião Santana, apontando que o que está previsto no Orçamento do Estado é “a perda de poder de compra”. É assim exigido um aumento de 90 euros para todos.

É de recordar que os funcionários públicos tiveram um aumento de 0,9% este ano, valor que foi definido a partir do valor da inflação comunicado a 30 de novembro do ano passado. O valor final deste indicador para 2021 acabou por ser de 1,3%, e nos últimos meses a inflação tem vindo a acelerar. Os sindicatos que representam estes trabalhadores têm vindo a reivindicar um aumento intercalar, mas o ministro das Finanças já afastou essa hipótese.

Além disso, os trabalhadores vão também manifestar-se pela “correção da tabela remuneratória única, que a ficar como está mantém trabalhador com 30 anos de serviço a ganhar o mesmo que quem entra hoje, as questões do SIADAP, que deve ser revogado e ser substituído por outro, a valorização das carreiras e o reforço dos serviços públicos”.

Nesta manifestação vão participar todos os 30 sindicatos da Frente Comum bem como a Associação Sindical dos Profissionais da Policia, a Associação dos Profissionais da Guarda, delegações de sargentos e oficiais das Forças Armadas, adianta Sebastião Santana.

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