Aeroporto. Ambientalistas aplaudem decisão de Costa de anular despacho e aguardam “a esperada mudança de pasta no Ministério das Infraestruturas”

Organizações aplaudem a decisão mas mostram-se "céticas sobre o decurso que o primeiro-ministro pretende dar ao processo", dizendo que aguardam "a esperada mudança de pasta" de Pedro Nuno Santos.

Várias das principais organizações portuguesas de defesa do ambiente consideram acertada decisão de António Costa de reverter avanço do Montijo, na sequência de um despacho publicado esta quarta-feira no qual era dado “luz verde” para a construção do novo aeroporto.

Num comunicado conjunto divulgado esta quinta-feira e assinado pela Almargem, Associação Natureza Portugal/WWF, a Rocha, Fapas, Geota, Liga para a Proteção da Natureza, Quercus, Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves e ZERO, as organizações aplaudem a decisão de anular o despacho mas mostram-se, ainda assim, “céticas sobre o decurso que o primeiro-ministro pretende dar ao processo” argumentando não ser “sensato” fazer depender da decisão “conversas político-partidárias sem o respaldo de estudos técnicos apropriados”.

As associações ainda recordam que está por realizar uma Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) à localização do novo aeroporto de âmbito abrangente, “estudando sem condicionamentos políticos todas as opções possíveis no contexto de uma visão de futuro sustentável”.

Na mesma nota, as organizações criticam a “falta de visão estratégica” do Governo ao não ter um Plano Aeroportuário Nacional, informando que aguardam “a esperada mudança de pasta no Ministério das Infraestruturas para finalmente se criarem as condições para que efetivamente se encontre uma solução aeroportuária para a região de Lisboa”.

Esta quinta-feira, o gabinete do primeiro-ministro emitiu um comunicado informando ter sido revogado o despacho publicado esta quarta-feira sobre o Plano de Ampliação da Capacidade Aeroportuária da Região de Lisboa.

Segundo António Costa, “a solução tem de ser negociada e consensualizada com a oposição, em particular com o principal partido da oposição e, em circunstância alguma, sem a devida informação prévia ao senhor Presidente da República”, diz o comunicado enviado às redações.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Aldi quer abrir 20 super este ano e criar 450 empregos. Tem 119 vagas

Atualmente, o retalhista alemão conta com cerca de 2.500 colaboradores, tendo vindo a implementar no mercado nacional o programa de formação "Aldi Academy."

O Aldi quer abrir 20 supermercados este ano e, com isso, criar 450 postos de trabalho. A cadeia alemã tem cerca de 119 ofertas de emprego em aberto, adianta fonte oficial da cadeia alemã à Pessoas. O Aldi vai investir cerca de 50 milhões de euros num novo centro de distribuição, em Santo Tirso, com conclusão da obra prevista para 2024.

“Estimamos que o segundo semestre de 2022 seja um período de grande crescimento e consolidação. Não só no que diz respeito à abertura de novas lojas, mas também no que diz respeito ao desenvolvimento e à valorização das nossas pessoas. Estamos muito satisfeitos com os resultados que alcançámos nestes 16 anos e muito entusiasmados com o futuro da Aldi em Portugal. O balanço que fazemos é muito positivo”, diz Wolfgang Graff, CEO da ALDI Portugal, citado em comunicado.

A cadeia que já tem 108 supermercados no país, abriu este ano três lojas e, até ao final de 2022 conta abrir 20 lojas, com o objetivo de atingir as 200 lojas até 2025, chegando a novas zonas do país. “Matosinhos, Guimarães, Palmela (Quinta do Anjo) e Loulé são algumas das aberturas previstas para o segundo semestre do ano“, adianta a cadeia alemã em comunicado.

Um dos objetivos da Aldi é expandir-se para novas regiões, como Lourinhã, Alcobaça, Viana do Castelo, Famalicão, Abrantes, Oliveira do Hospital ou Beja bem como, dando continuidade aos projetos iniciados em 2021, “reforçar a sua oferta nos centros urbanos, através dos formatos de proximidade.”

Criação de postos de trabalho

Com a expansão prevista este ano — que conta com a abertura de um centro de distribuição na Moita — a cadeia alemã conta criar centenas de postos de trabalho.

Os 450 postos de trabalho são para lojas que vão abrir durante este ano. Neste momento, contamos com cerca de 119 vagas em aberto“, adianta fonte oficial da cadeia à Pessoas.

Depois da abertura do centro de distribuição na Moita — onde investiu 60 milhões e criou 20 novos postos de trabalho, elevando para 300 o número de colaboradores a trabalhar no espaço — o retalhista tem ainda previsto um novo centro em Santo Tirso, onde tem previsto investir cerca de 50 milhões de euros. O espaço — com 40 mil metros quadrados, cerca de 80 cais de carga/descarga para camiões e 200 lugares de estacionamento – tem conclusão da obra prevista para 2024.

O número de postos de trabalho que irão ser criados com este novo centro não está ainda fechado, refere fonte oficial à Pessoas.

Em janeiro, informação avançada pela autarquia, dava conta da criação de cerca de 300 empregos com este projeto.

Atualmente, o retalhista alemão conta com cerca de 2.500 colaboradores, tendo vindo a implementar no mercado nacional — à semelhança do que ocorre em outros países onde a cadeia está presente — o programa de formação “Aldi Academy”.

“Na Aldi, queremos contribuir para a progressão e valorização profissional dos nossos colaboradores, através da oferta de programas de reskilling e upskilling, que permitam requalificar e aprimorar as suas competências, perante as exigências da crescente digitalização e das novas tendências de mercado”, diz o CEO, Wolfgang Graff.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Crescimento das vendas no comércio a retalho abrandam para 2,1% em maio

  • Lusa
  • 30 Junho 2022

Vendas no comércio a retalho recuam para 2,1% em maio, em termos homólogos, em reflexo da queda de 0,9% dos produtos alimentares, e aumento de 4,4% nos produtos não alimentares.

O crescimento das vendas no comércio a retalho desacelerou em termos homólogos, de 4,5% em abril, para 2,1% em maio deste ano, revelou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

“O índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou uma variação homóloga de 2,1% em maio, desacelerando 2,4 pontos percentuais (p.p.) face ao registado no mês anterior”, salientou o INE.

Índice de Volume de Negócios no Comércio a Retalho, por agregado (2015=100)

Fonte: INE

A evolução do índice agregado reflete as dinâmicas distintas do agrupamento dos produtos alimentares, que apresentou uma queda de 0,9%, menos 2,8 pontos percentuais (p.p). em relação ao mês anterior, bem como do agrupamento dos Produtos Não Alimentares que abrandaram 6,9 p.p. para um aumento de 4,4%.

Em termos mensais, o índice agregado registou em maio um crescimento de 1,4%, contra uma queda de 3,2% no mês anterior.

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas, por seu lado, apresentaram taxas de aumento homólogas de 3%, 7,9% e 4,7%, respetivamente, quando no mês de abril o crescimento foi de 3,3%, 10% e 8,5%, pela mesma ordem.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Concursos aprovados do PRR representam 30% do financiamento

  • Lusa
  • 30 Junho 2022

Mariana Vieira da Silva enfatiza que execução do pacote financeiro de apoio de Bruxelas está mais exigente, e assinala que haverá oportunidade para “melhorar a nossa capacidade de execução”.

A ministra da Presidência disse esta quinta-feira que os concursos lançados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) representam metade do financiamento e os concursos aprovados 30%.

“O PRR está em execução. Metade do seu financiamento já em concursos lançados, 30% do seu financiamento em concursos aprovados e agora é mesmo tempo de em cada um destes investimentos, em cada um destes projetos trabalhar para podermos chegar às tais próximas fases”, disse esta quinta-feira a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, na sessão de abertura do evento Anual do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), organizado pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal e a Comissão Europeia, no Museu dos Coches, em Lisboa.

A governante enfatizou que se a execução do pacote financeiro de apoio da Comissão Europeia “já era muito exigente há um ano é ainda mais exigente agora”, pelo que defendeu que “a concretização destes programas depende de toda a sociedade”.

Mariana Vieira da Silva assinalou o impacto do atual contexto na execução do PRR.

“É hoje claro que, face aos constrangimentos que vivemos, teremos uma oportunidade de poder melhorar a nossa capacidade de execução. Mas essa revisão, a revisão que temos pela frente, não tornará o desafio de execução do PRR mais fácil. Apenas possível em algumas áreas, que poderia não ser possível, dados os constrangimentos que vivemos”, disse.

Garantiu ainda que o Governo irá fazer um “trabalho intenso” com a Comissão Europeia “nesta revisão”, mas assinalou que “em nada diminuiu” as suas “responsabilidades nessa concretização, o ritmo de trabalho dessa concretização, nem a intensidade e dificuldade desses objetivos, principalmente quando, além desta execução do PRR, ainda se somará o plano REPowerEU, fechar o PT2020 e iniciar o PT2030”.

Mariana Vieira da Silva falava no evento anual do PRR que contou também com a participação de Fernando Alfaiate, presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal, e Céline Gauer, diretora-geral da task force Recuperação e Resiliência – SG Recover da Comissão Europeia, entre outros intervenientes.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal ultrapassa os 400 casos de Monkeypox. Já há casos na Madeira

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Já há casos identificados na Madeira.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta quinta-feira mais 11 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal, passando assim o marco do 400 casos. Já existem em todas as regiões do continente, mas também da Madeira, 402 casos confirmados.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas já existem casos nas restantes regiões do continente (Norte, Centro, Alentejo e Algarve) e na Região Autónoma da Madeira“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas em nota publicada no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”. Portugal era o segundo país europeu com mais casos confirmados a seguir a Espanha, de acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procurem aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DGS quer reduzir período de isolamento de 7 para 5 dias para infetados com Covid-19

A DGS "comunicou à ministra a intenção de passar o período de isolamento de 7 para 5 dias", tendo em conta uma avaliação sobre a variante e ainda a comparação internacional.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) quer passar o período de isolamento dos infetados com Covid-19 de sete para cinco dias, adiantou a Ministra da Presidência, após o Conselho de Ministros. Além disso, deixará de ser exigido certificado digital para entrada em Portugal, acrescentou Mariana Vieira da Silva.

“O Conselho de Ministros aprovou a resolução que renova a declaração de situação de alerta no âmbito da pandemia de Covid-19 até ao final de julho“, sendo que as “regras em vigor neste mês são as mesmas que vigoraram até aqui, ainda que nos próximos dias tenhamos novidades”, indicou a ministra, em conferência de imprensa.

As novidades serão então que a DGS “comunicou à ministra intenção de passar o período de isolamento de sete para cinco dias”, além de que “por despacho dos ministros responsáveis pelas viagens, deixara de ser exigido certificado para entrada no nosso país”.

Quanto à decisão de redução do isolamento, a ministra aponta que “a situação dos números da pandemia é de redução significativa do número de casos, ainda que mantenhamos um número de óbitos elevado, ainda acima do limite que tínhamos apresentado”. A proposta técnica avançada pela DGS “tem por base uma avaliação sobre a variante, quais os dias em que incidência e risco de contágio são maiores, e comparação internacional”, explicou.

A ministra acrescentou ainda que “fora estas alterações, as regras permanecem as mesmas, com indicação de utilização de máscara nos transportes públicos e com recomendação de utilização de máscara em contacto com pessoas vulneráveis ou quando tivemos contacto de maior risco”.

(Notícia atualizada às 13h55)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo avança com novo apoio ao gasóleo profissional de 17 cêntimos por litro

O apoio tem duração de dois meses, "visa substituir o atual regime do gasóleo profissional" e é de 17 cêntimos por litro, explicou a ministra da Presidência.

Há um novo apoio extraordinário ao gasóleo profissional dirigido aos transportes pesados de mercadorias, que será de 17 cêntimos por litro, anunciou a ministra da Presidência após a reunião do Conselho de Ministros. O apoio tem a duração de dois meses e um custo previsto de 18,5 milhões de euros.

“Foi aprovado um decreto-lei que estabelece um mecanismo temporário de apoio ao gasóleo profissional extraordinário dirigido aos transportes pesados de mercadorias”, anunciou Mariana Vieira da Silva, em conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

O apoio tem duração de dois meses, “visa substituir o atual regime do gasóleo profissional” e é de 17 cêntimos por litro, explicou a ministra. Já o custo previsto é de 18,5 milhões de euros.

“Face ao contexto atual de aumento dos preços e aos efeitos nefastos que a pressão inflacionista provoca na estrutura de custos dos operadores de transportes, com implicações subsequentes nas cadeias de valor, o presente decreto-lei cria um mecanismo temporário aplicável, mediante certas condições, às empresas de transporte de mercadorias por conta de outrem. Este apoio financeiro tem a duração de dois meses (julho e agosto)”, lê-se no comunicado publicado a propósito do Conselho de Ministros.

A Antram congratula-se com esta medida do Governo. O que queríamos era recuperar o gasóleo profissional, pelo que esta medida acomoda as nossas intenções e anseios“, afirma, em declarações ao ECO/Capital Verde o porta-voz da Antram – Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias, André Matias Almeida. No fundo, ao conceder este apoio de 17 cêntimos por litro, o Governo está a repor um benefício que ficou diminuído há alguns meses: com a redução do Imposto Sobre os Produtos Petrolíferos, estes transportadores deixaram de poder fazer deduções de 17 cêntimos por litro, indica o mesmo porta-voz.

(Notícia atualizada às 14:29 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Afendis e Kempner são os novos acionistas da Cerealto

  • Servimedia
  • 30 Junho 2022

A Afendis Capital Management e Davidson Kempner Capital Management LP, ambos fundos de investimento, são os novos acionistas maioritários da Cerealto Siro Food.

Os fundos de investimento Afendis Capital Management e Davidson Kempner Capital Management LP são os novos acionistas maioritários da Cerealto Siro Food, noticia a Servimedia.

Esta transferência aconteceu depois de Juan Manuel González Serna (acionista maioritário da empresa) e as entidades financeiras credoras da empresa terem assinado um acordo definitivo entre as partes que transferiu as ações para as empresas de investimento e a capitalização do balanço da empresa.

Segundo a Cerealto Siro, a entrada da Afendis e Davidson Kempner marca o início de uma nova etapa de estabilidade financeira para a empresa, “que se torna um grupo fortemente capitalizado com importantes previsões de crescimento, apoiadas por relações de confiança com clientes de todo o mundo e pela solidez da carteira de produtos da empresa“.

Hoje abre-se uma nova etapa de futuro e crescimento na Cerealto Siro Foods que permite a continuidade do negócio, uma prioridade que sempre defendemos. Os meus eternos agradecimentos a todos os colaboradores que tornaram isto possível, aos clientes e fornecedores que continuaram a apoiar-nos e às instituições que estiveram envolvidas e que facilitaram o encerramento da operação”, salientou Juan Manuel González Serna.

Por sua vez, Cem Karakas, o novo presidente executivo da Cerealto Siro, disse estar “plenamente convencido” do potencial estratégico da Cerealto Siro Foods. “A empresa construiu relações muito fortes com os seus clientes a nível mundial e está prestes a tornar-se o principal fornecedor de retalhistas e fabricantes de marcas a nível mundial. Dedicaremos os nossos recursos e perícia industrial para impulsionar a competitividade da empresa e desenvolver as capacidades das suas equipas e I&D”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CAP acusa Governo de falhar pagamento dos 500 milhões do Pedido Único

CAP acusa ministra da Agricultura de "faltar à palavra", por não terem ainda sido pagos os 500 milhões de adiantamento dos pagamentos do Pedido Único que estavam previstos até final de maio.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) acusa a ministra da Agricultura de “faltar à palavra”, por não terem ainda sido pagos os 500 milhões de euros de adiantamento dos pagamentos do Pedido Único que estavam previstos ser liquidados até ao final de maio.

À data de hoje [quinta-feira, 30 de junho], voltou a verificar-se um incumprimento da palavra dada pela Ministra da Agricultura no que respeita ao pagamento antecipado de 500 milhões de euros relativamente ao Pedido Único“, denuncia a associação liderada por Eduardo de Oliveira e Sousa, em comunicado enviado às redações.

No final de abril, a ministra da Agricultura garantiu que até final de maio os agricultores iriam receber os 500 milhões de euros de adiantamento dos pagamentos do Pedido Único, que estavam inicialmente previstos para outubro. A medida visa “atenuar os constrangimentos de tesouraria” dos agricultores, explicou ainda Maria do Céu Antunes.

Segundo a CAP, esta é a “segunda vez” que a ministra “faltou à palavra”, dado que no final de maio “falhou o prazo para fazer chegar o dinheiro prometido, e devido, aos agricultores” e que “mais 30 dias decorridos sobre a data de fim de maio” ainda não foi efetuado nenhum pagamento.

A associação que representa o setor assinala que esta é uma “situação profundamente injusta”, que “desgasta os agricultores” e alerta que “sem tesouraria, com empréstimos bancários contraídos a correrem juros, com compromissos assumidos junto de fornecedores, e sem qualquer previsão credível da data dos pagamentos, os agricultores portugueses foram enganados duas vezes e estão numa situação complicadíssima e desesperante”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Malparado cai para valor mais baixo desde 2008

Bancos melhoraram rentabilidade e rácio de malparado caiu para o valor mais baixo desde 2008.

O primeiro trimestre do ano foi muito positivo para os bancos portugueses: a rentabilidade dos capitais próprios (ROE) aumentou para 8,4% e o rácio de malparado caiu para 3,6%, igualando o nível observado em 2008.

Em relação a qualidade dos ativos, os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal relativamente a todo o sistema bancário nacional dão conta de que, apesar da descida do rácio de NPL (non performing loan), as instituições financeiras ainda detinham 11,89 mil milhões de euros em empréstimos não produtivos. Considerando as imparidades, o valor desce para 5.553 milhões de euros.

Desde 2015 que os bancos vêm fazendo um tremendo esforço na redução do malparado. No final desse ano, os bancos tinham no seu balanço 49 mil milhões de euros em crédito malparado. Durante este período já se desfizeram de grande parte desses problemas.

Desde o final do ano passado que caiu abaixo dos 5%, que o governador Mário Centeno considerou ser “o número mágico” na medida em que se trata de uma exigência dos reguladores europeus e nem mesmo o impacto da pandemia travou esta trajetória descendente. Agora, com a atual crise de guerra, alta inflação e subida dos juros, os bancos voltam a ser colocados à prova.

Malparado continua a cair

Fonte: Banco de Portugal

No que diz respeito ao ROE, o sistema bancário registou uma subida significativa do indicador: atingiu os 8,4% no final de março, uma subida de 3,4 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2021. A rentabilidade do ativo aumentou para 0,69%, mais 0,28 pontos percentuais em termos homólogos.

“A evolução da rendibilidade refletiu a diminuição das provisões e imparidades e, em menor grau, o aumento da margem financeira”, explica o Banco de Portugal.

Por sua vez, os rácios de fundos próprios totais e de fundos próprios principais de nível 1 (CET 1) diminuíram 0,5 pp e 0,6 pp, para 17,5% e 14,9%, respetivamente.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Falta de quórum adia reunião do Conselho Metropolitano do Porto

O Conselho Metropolitano do Porto não reuniu por falta de quórum. Apenas compareceram oito dos 17 autarcas da Área Metropolitana do Porto. Por decidir fica a terceira alteração ao orçamento.

Falta de quórum. Foi por este motivo que o Conselho Metropolitano do Porto não reuniu esta quinta-feira, na sede da Área Metropolitana do Porto (AMP), na cidade portuense. Dos 17 autarcas apenas compareceram oito e tinham de estar no mínimo nove para o encontro decorrer, avançou fonte da AMP.

Estiveram presentes os presidentes da Câmara Municipal de Paredes, Santo Tirso, Oliveira de Azeméis e Vale de Cambra, e os vice-presidentes de Matosinhos, Porto, Valongo e Espinho, segundo fonte da ANP. Mas para haver quórum teriam de estar nove edis. Entre os autarcas “faltosos” está o presidente da AMP, Eduardo Vítor Rodrigues, do município de Vila Nova de Gaia.

Em cima da mesa desta reunião estavam temas como a proposta de repartição pelos municípios do PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária nos Transportes Públicos relativo ao ano de 2022, a terceira alteração ao orçamento da AMP e um crédito especial ao orçamento. Entre os pontos de discussão também constam a prestação de informação sobre o plano metropolitano para a poupança de água, a vacinação para o segundo semestre deste ano e a situação sobre Pacto de Desenvolvimento e Coesão Territorial AMP 2020.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Garrigues assessora Cleanwatts em ronda de investimento de 25 milhões de euros

A equipa da Garrigues, que esteve do lado da Cleanwatts, foi coordenada pelo sócio Mário Lino Dias. Já a PLMJ assessorou a Verdane na concretização da ronda de investimento.

A sociedade de advogados Garrigues assessorou a Cleanwatts numa ronda de investimento Série A, no âmbito da qual a Verdade irá investir até 25.000.000 de euros. “Esta é a maior ronda de investimento Série A de uma sociedade portuguesa de que temos conhecimento e prova viva de que o mercado de VC está bem ativo em Portugal no período pós-pandemia”, refere o escritório.

A equipa da Garrigues foi coordenada pelo sócio Mário Lino Dias e contou com a participação dos advogados Rafaela Reina e Pedro Callapez.

A Cleanwatts é uma empresa tecnológica portuguesa, sediada em Coimbra, que se dedica a soluções digitais para o setor da energia. Conta com operações espalhadas pela Europa, EUA, Brasil e Japão, e no ano passado instalou a primeira comunidade de energia renovável (CER) em Portugal. A empresa lidera o projeto de empreendedorismo social “100 Aldeias”, que está a implementar comunidades de energia em zonas rurais e interiores. Fundada em 2014, a Cleanwatts mostra em Hannover sistemas de otimização energética e o seu sistema operativo para a gestão das CER.

Já a PLMJ assessorou a Verdane na concretização da ronda de investimento. O investimento da Verdane foi feito mediante a aquisição de participações acionistas e a subscrição de novo capital e pretende impulsionar o mercado das comunidades de energia. A Verdane é um fundo de private equity europeu especializado em investimento em empresas tecnológicas e com foco na área da energia e sustentabilidade.

A operação foi liderada por Duarte Schmidt Lino, sócio e co-coordenador da área de Corporate M&A e a equipa integrou, entre outros, os advogados Nuno Serrão Faria e João Trindade da Silva.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.