Carros elétricos a bateria superam a marca de um milhão na UE

Desde 2013, a procura por carros elétricos a bateria na UE cresceu 20 vezes. Segundo o Eurostat, em 2020 estes veículos representavam 0,04% do total da frota de carros nos 27 Estados-membros.

O número de automóveis elétricos de passageiros movidos unicamente através de uma bateria na União Europeia já ultrapassou a marca de um milhão. De acordo com o Eurostat, o valor é 20 vezes superior ao número registado em 2013 e três vezes acima do de 2018.

Os maiores aumentos registaram-se em 2019, altura em que o número de automóveis elétricos com bateria cresceu 83%, depois de em 2018 ter subido 64%. No ano seguinte, o Eurostat estima que estes veículos representavam 0,04% do total da frota de carros na União Europeia.

Este aumento não se limitou apenas aos veículos elétricos a bateria. O Eurostat informa que, globalmente, a frota automóvel de passageiros em quase todos os Estados-Membros da UE cresceu nos últimos cinco anos, atingindo um total de 250 milhões de automóveis em 2020. E o Luxemburgo, ao fim de 30 anos, continua a ser o Estado-membro com o maior taxa de motorização (682 automóveis por mil habitantes) entre os restantes 27. Segundo Eurostat, “isso pode ser influenciado por trabalhadores transfronteiriços (ou seja, não habitantes) que usam carros da empresa registados no país.”.

A seguir ao Luxemburgo, surge a Itália com 670 automóveis por mil habitantes, a Polónia (664) e, por fim, a Finlândia (652).

Em sentido inverso, destaque para a Roménia tem “uma taxa de motorização particularmente baixa” de 379 viaturas por mil habitantes, apesar do crescimento do número de viaturas registadas no período 2015-2020. Ou seja, uma subida de 41%. Depois do país dos Balcãs, segue-se a Letónia com 390 viaturas por mil habitantes, a Hungria (403) e depois a Bulgária (414).

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Football Leaks: Julgamento de Rui Pinto volta a ser adiado. Sessão marcada para 14 de julho

O julgamento de Rui Pinto voltou a ser adiado para dia 14 de julho devido à impossibilidade de inquirir uma testemunha que se encontra de férias.

Depois de estar inicialmente marcado para dia 1 de julho e ter sido adiado para dia 8, o julgamento de Rui Pinto no âmbito do processo Football Leaks foi novamente adiado para dia 14 de julho. O motivo do adiamento prende-se com a impossibilidade de inquirir uma testemunha que se encontra de férias. Foi no dia 4 de setembro de 2020 que teve início o julgamento de Rui Pinto, mas ao longo destes anos tem vindo a ser suspenso várias vezes por questões processuais.

“Uma vez que a única testemunha que cumpria inquirir no dia 8 de julho se encontra em gozo de férias pessoais e ausente de Lisboa, até ao dia 10 de julho, fica sem efeito a sessão de julgamento agendada para o referido dia, devendo a testemunha ser notificada para comparecer no dia 14 de julho de 2022, pelas 9h30″, lê-se despacho do tribunal.

Rui Pinto responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

Entre os visados estão Jorge Jesus, Bruno de Carvalho, o então diretor do DCIAP Amadeu Guerra ou o advogado José Miguel Júdice, João Medeiros, Rui Costa Pereira e Inês Almeida Costa.

Em janeiro, o julgamento foi interrompido uma vez que a juíza Margarida Alves pediu à PJ que Rui Pinto fosse as instalações consultar a prova do apenso F e e disco rígido RP3, que contém alguns dos mails pirateados pelo próprio.

O arguido Rui Pinto pediu o acesso aos mails que terá pirateado por considerar “indispensável para se poder defender em tribunal”. Os e-mails que alegadamente roubou encontram-se no chamado apenso F — uma parte do processo do caso Football Leaks onde a PJ guardou as caixas de correio eletrónico integrais encontradas nos discos apreendidos e que pertencem a responsáveis de clubes de futebol, a alguns dos mais importantes escritórios de advogados portugueses, como a PLMJ, aos advogados ex-PLMJ (João Medeiros, Rui Costa Pereira e Inês Almeida Costa), a magistrados do Ministério Público, como Amadeu Guerra (à data diretor do DCIAP) ou a pessoas ligadas ao universo Isabel dos Santos.

O objetivo do pedido de cópia do apenso, alegou a defesa de Pinto, seria o de “analisar os ficheiros informáticos constantes no Apenso F, exclusivamente, do ponto de vista técnico, através de pesquisa forense, procedendo à análise de metadados e estruturas de dados, com recurso a ferramentas forenses que lhe permitam ter um conhecimento diferenciado da prova.”

“Todos os elementos acedidos ilicitamente por Rui Pinto, que constam do apenso F, apenas podem ser relevantes para a defesa se forem para a acusação, pelo que o arguido não precisa de ir procurá-los, o Ministério Público já o fez e disponibilizou-os aos sujeitos processuais. Permitir ao arguido que consulte e armazene tudo o que obteve ilicitamente e que, por isso, se encontra a ser julgado, apenas com base no jargão intimidatório de ser necessário à defesa é grave e inadmissível, além de ridículo”, alegaram os assistentes, no pedido de recurso que fizeram para a Relação.

A Relação veio decidir que “em caso algum serão entregues as duas pen drives que constituem o apenso F ao arguido para que este pura e simplesmente as consulte”, dizem os desembargadores, no recurso a que o ECO/Advocatus teve acesso, à data. Mas aceita que Rui Pinto tenha acesso aos ditos e-mails, mas nas instalações da PJ, sob a supervisão da mesma. “A cópia do apenso F apenas é possível ser consultada pelo arguido e a sua defesa, não se permitindo que, realizada a consulta, a cópia fique na posse dos mesmos”, diz a decisão.

Para os assistentes e para o Ministério Público, o facto de Rui Pinto ter acesso às caixas de correio eletrónico — que no fundo é a razão pela qual está a ser julgado — seria uma duplicação do crime e de penalização das vítimas. Além dos assistentes no processo, também o Ministério Público se opôs à entrega do apenso com e-mails a Rui Pinto.

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Desemprego recua na Zona Euro para 6,6%. Portugal em linha com a UE

A taxa de desemprego recuou para 6,6% na Zona Euro e estabilizou nos 6,1% na UE, em maio. Portugal está em linha com a média comunitária, ainda que indicador tenha avançado face ao mês anterior.

A taxa de desemprego recuou ligeiramente na Zona Euro para 6,6% em maio e estabilizou na União Europeia (UE), fixando-se em 6,1%, mostram os dados divulgados pelo Eurostat esta quinta-feira. Portugal está em linha com a média comunitária, ainda que a taxa de desemprego tenha avançado de 5,9% em abril para 6,1% em maio.

O Eurostat estima que 13 milhões de pessoas na UE, dos quais 11 milhões na Zona Euro, estivessem desempregados em maio de 2022. Se a comparação for feita com o mesmo mês do ano passado, o desemprego acabou por diminuir, em 2,5 milhões na UE e 2,1 milhões na Zona Euro.

A taxa de desemprego em Portugal está em linha com a média da UE, tendo aumentado ligeiramente para 6,1% em maio, contra os 5,9% registados em abril deste ano. Já se a comparação for feita com maio de 2021, o desemprego recuou em território nacional (estava em 6,9%).

Numa análise comparativa com os restantes Estados-membros, há países com uma taxa ainda mais baixa, como é o caso da República Checa, com 2,5%, da Polónia, com 2,7%, de Malta, com 3,1%, da Holanda, com 3,3%, ou da Hungria, com 3,6%.

Por outro lado, as taxas de desemprego mais elevadas na União Europeia (UE) encontram-se em Espanha, onde se fixou nos 13,1% (uma descida face a abril, mas mantendo-se como a mais elevada da UE) e Itália, com 8,1% em maio (também um recuo face ao mês anterior).

O gabinete de estatísticas europeu divulgou também dados sobre o desemprego jovem, que mostram que em maio de 2022, 2,46 milhões de jovens (com menos de 25 anos) estavam desempregados na UE, dos quais 1,98 milhões na Zona Euro. A taxa de desemprego dos jovens foi de 13,3% na UE e em 13,1% na Zona Euro, uma queda face aos 13,8% registados em ambos no mês anterior.

Estes dados revelam uma revisão em baixa face aos apresentados anteriormente. Numa nota informativa divulgada anteriormente, o Eurostat indicava que a taxa de desemprego em abril tinha estabilizado tanto na Zona Euro como na União Europeia, ao fixar-se em 6,8% e 6,2%. Já para Portugal, verificou-se uma revisão em alta, já que apontava para 5,8% em abril e agora estima que se tenha situado em 5,9%.

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Plataforma portuguesa de eventos SCOOCS angaria 1 milhão. Quer duplicar equipa e expandir para EUA

A SCOOCS tem uma equipa de 12 pessoas, a trabalhar em modelo full remote. Quer nos próximos dois anos duplicar a equipa.

A plataforma portuguesa de eventos e comunidades digitais, SCOOCS, angaria um milhão de euros através do business angel alemão Sebastian Loh. O financiamento será utilizado para evoluir a plataforma e expandir a equipa local e a presença na Europa. Neste momento, já operam na Alemanha e Reino Unido e nos planos está a entrada na América Latina e Estados Unidos, adianta fonte oficial da plataforma à Pessoas.

“Toda a equipa está entusiasmada por ter o Sr. Loh a bordo. A par do investimento, a sua perspicácia empresarial, vasta rede e mentalidade prática é algo que beneficiará a SCOOCS e os nossos clientes internacionais, incluindo grandes empresas como a Samsung, instituições como as Nações Unidas, o governo alemão ou universidades em todo o mundo, como a Universidade Católica”, comenta Francisco Chambel, cofundador e CEO da SCOOCS, citado em comunicado.

Criada em Portugal, poucas semanas antes do primeiro confinamento em 2020, por René Bohnsack, professor associado de Estratégia e Inovação na Universidade Católica de Lisboa, e pelo ex-aluno do INSEAD, Francisco Chambel, a SCOOCS (Smart Customizable, Online, Offline, Communities for Sustainability) é uma “plataforma de eventos e comunidades digitais 100% personalizável que beneficia das características da IA para garantir uma experiência mais intuitiva não só para os participantes, mas também para os anfitriões aquando a preparação e moderação de eventos”.

“A SCOOCS tem sido uma grande plataforma para os nossos eventos. Participar na realização de um evento e experimentar as características do meu próprio ambiente foi definitivamente um estímulo para olhar para este mercado. Acredito que existem imensas oportunidades de crescimento combinando participantes no local e online numa única plataforma”, comenta o business angel Sebastian Loh, do grupo familiar Jlu Group, que agrega marcas como Hailo, Lotus, Meta ou Expresso.

Planos para o investimento

Atualmente, a SCOOCS tem uma equipa de 12 pessoas, das quais 11 em Portugal. “Esperamos duplicar durante este ano e no próximo a equipa: cerca de 10 pessoas em 2020 e mais 20 em 2023”, adianta fonte oficial da companhia. Os reforços serão para as equipas de tech e business. A startup tem um modelo de trabalho full remote, com o escritório físico no cowork Spaces, em Lisboa, adianta fonte oficial à Pessoas.

O montante angariado servirá ainda para expandir a plataforma. O objetivo é “avançar para uma solução modular de comunidade, onde os eventos são uma das componentes das quais os clientes podem beneficiar”, refere fonte oficial

A companhia já tem mais de 195 clientes que usam a plataforma na realização dos eventos, em Portugal, Reino Unido e Alemanha. E há planos de expansão que passam por “continuar a expandir na Europa e entrar na América (EUA e LATAM)”.

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Apoio à educação facilita a retenção de talento nas empresas

  • BRANDS' TRABALHO
  • 30 Junho 2022

Os vales de educação, disponibilizados por várias empresas para os seus colaboradores, têm sido a aposta de muitos empregadores que querem reter talento e manter a motivação dos seus funcionários.

Os vales de educação têm sido a aposta de várias empresas que visam incentivar o desenvolvimento dos seus colaboradores através do apoio nas despesas que estes têm com a educação, quer para eles próprios, quer para os seus filhos.

De acordo com o estudo “Social Vouchers: Innovative Tools for Social Inclusion and Local Development”, desenvolvido pela OCDE, este contributo é muito importante do ponto de vista da responsabilidade social, uma vez que os colaboradores têm vindo a valorizar, cada vez mais, empresas conscientes e com as quais se identifiquem.

Além de conseguirem corresponder às expectativas dos colaboradores, as empresas que disponibilizam formação e que contribuem para a educação dos seus funcionários pretendem, também, conseguir captar e reter talento, algo que se tem vindo a demonstrar difícil devido altos níveis de competitividade no mercado de trabalho atual, sobretudo em áreas como o digital.

Ainda assim, é precisamente essa dificuldade que tem feito com que um número cada vez maior de empresas esteja empenhado em motivar e desenvolver as capacidades dos seus colaboradores, a fim de conseguir ter um leque de profissionais devidamente qualificados e felizes que prestam o melhor serviço possível aos clientes.

O investimento em formação mostra-se, por isso, fundamental, não só para os colaboradores, mas também para as próprias empresas. Isto porque, ao investirem na formação da sua equipa, as empresas, além de viabilizarem a requalificação de profissionais para áreas com maiores escassez (como as digitais), estão também a aumentar as competências e conhecimento ao serviço da empresa, essenciais para a qualidade do trabalho e para a inovação.

No caso do colaborador, este vai sentir-se satisfeito por perceber que a empresa onde trabalha investe no seu crescimento e lhe dá oportunidades de desenvolvimento e de formação que lhe permitem progredir, o que se traduz numa maior realização pessoal e profissional e em mais motivação.

Mas o que é que os vales de educação oferecem?

Além de serem ferramentas de excelência para promover o desenvolvimento de competências e a motivação do talento, os vales sociais de educação trazem outras vantagens, tais como a flexibilidade para que o colaborador escolha as ações e locais de formação que lhe façam mais sentido e, ainda, as vantagens fiscais para a empresa e para o colaborador – isenção de TSU.

A acrescentar a isso, os vales sociais de educação permitem ainda apoiar as despesas dos colaboradores com a educação dos seus filhos, uma vez que conferem maior liquidez para ajudar a suportar estes encargos. Aliás, este é um dos benefícios mais valorizados pelo colaborador que, num cenário de inflação e de uma grande perda do poder de compra, assume um papel ainda mais importante.

Nesta área, a Edenred disponibiliza dois tipos de vales de educação – o Euroticket Creche e o Euroticket Estudante -para as empresas que queiram oferecer esta opção aos seus colaboradores. O Euroticket Creche ajuda o pagamento de serviços educativos para crianças até aos 6 anos, já o Euroticket Estudante só se destina a gastos para crianças a partir dos 7 anos, mas, ao contrário do primeiro, não tem limite de idade.

Apesar de os dois vales se destinarem à educação, têm pequenas diferenças no seu método de funcionamento. Enquanto o Euroticket Creche funciona em formato de e-voucher e tem todos os procedimentos (adesão, carregamento e processamento) 100% digitais, o Euroticket Estudante funciona como um cartão eletrónico, que é pré-carregado pela empresa e que deve ser utilizado exclusivamente pelo colaborador a quem foi atribuído.

Em ambos os casos não existe limite de valor na atribuição destes vales, ou seja, a empresa tem total flexibilidade para decidir os valores dos benefícios de cada colaborador. Além disso, estas soluções de educação são aceites em estabelecimentos públicos e privados, como creches, escolas, colégios, universidades, papelarias e livrarias, centros de formação, centros de estudos, centros de cópias, aquisição de material escolar e informático, ATL, entre outros.

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Unicórnio Feedzai tem nova vp de corporate communications

Com cerca de 20 anos de experiência nas áreas de relações públicas, media, comunicação e public affairs, Roopa Ramaiya junta-se à Feedzai vinda da Luno (parte da marca The Digital Currency Group).

Roopa Ramaiya

Roopa Ramaiya é a nova vp de corporate communications da Feedzai, confirmou a Pessoas junto da unicórnio portuguesa. A nova responsável global pela comunicação da startup transita da Luno, onde, desde 2019, era head of global PR and communications.

“Estou muito entusiasmada por me juntar à Feedzai no combate contra à fraude e crime financeiro e na proteção de milhões de consumidores em todo o mundo. O produto é um dos melhores que já vi, na utilização da inteligência Artificial, de sempre e estou desejosa de fazer parte do seu crescimento contínuo e de nos estabelecer como especialistas neste espaço”, diz Roopa Ramaiya.

 

Com cerca de 20 anos de experiência nas áreas de relações públicas, media, comunicação e public affairs, Roopa Ramaiya junta-se à Feedzai vinda da Luno (parte da marca The Digital Currency Group), onde era, desde 2019, head of global PR and communications.

Ao longo da sua carreira exerceu funções na área de comunicação como sénior em empresas como a Zendesk ou a King.com — criadora do jogo Candy Crush –, mas também em marcas de serviços financeiros e banca, como o HSBC e o Barclays.

A nova responsável pela comunicação corporativa global da Feedzai é ainda mentora da BME PR Pros / PR Week, juíza de vários prémios de relações públicas e oradora regular em vários eventos.

É uma “apaixonada pelo aumento da diversidade na área da tecnologia e da indústria da comunicação”, aponta a Feedzai.

É diplomada pelo Conselho Nacional para a Formação de Jornalistas (NCTJ) e formada em Jornalismo pela Universidade de Sheffield, no Reino Unido.

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Recurso a combustíveis fósseis para geração de energia na UE ultrapassou renováveis em 2021

O Eurostat revela que os combustíveis fósseis foram os maiores contribuidores para a geração de eletricidade na UE, em 2021. Renováveis ficaram em segundo.

Depois de a pandemia ter provocado um abrandamento na atividade económica, resultado dos sucessivos confinamentos e medidas restritivas, 2021 foi um ano de recuperação, algo que se refletiu, também, no uso da energia na União Europeia (UE). De acordo com o Eurostat, a oferta total de eletricidade na UE aumentou 4,2% em relação a 2020, com os dados preliminares da entidade a revelarem um regresso em força dos combustíveis fósseis como fonte principal, depois de as energias limpas terem ocupado o pódio na geração de eletricidade, em 2020.

Segundo os dados preliminares do gabinete de estatística europeu, a geração de eletricidade derivada de certos combustíveis fósseis sólidos aumentou substancialmente em 2021: enquanto o uso de carvão betuminoso aumentou em 25,6%, a linhite cresceu 16,2%. Estes valores colocam uma distância entre as energias limpas usadas para gerar eletricidade ao longo do ano passado: o recurso à energia solar subiu 13%, seguindo-lhe os biocombustíveis (9,6%). Em sentido contrário, assistiu-se a um recuo no uso de energias derivadas do vento e da água, (3% e 1,2%, respetivamente), que, segundo o Eurostat, deveu-se às “condições meteorológicas desfavoráveis”.

Além dos combustíveis fósseis, também o recurso à energia derivada de centrais nucleares aumentou 7%, em 2021. Esta foi a maior contribuidora para a geração de energia elétrica na União Europeia, contribuindo com 731 terawatt-hora (TWh), seguindo-lhe o gás natural (550 TWh) e a seguir o vento (386 TWh). A fechar a lista, o Eurostat indica que os recursos hídricos conseguiram contribuir em 370 TWh para a produção de energia elétrica, destacando também os contributos de linhite (227 TWh), do carvão betuminoso (193 TWh) e da energia solar (163 TWh).

Consumo doméstico de combustíveis fósseis mantém-se abaixo de 2019

Ainda que, de forma geral, o recurso aos combustíveis fósseis tenha aumentado em 2021, os dados preliminares do Eurostat revelam que a nível doméstico este continua abaixo dos níveis de 2019.

Após uma queda considerável de 12,4%, em 2020, no consumo de produtos petrolíferos, em 2021, as estimativas apontam para um aumento de 5% face ao ano anterior, situando-se, ainda assim, abaixo dos níveis pré-pandemia. Em comparação com 2019, os dados de 2021 mostram um consumo de derivados de petróleo 8,1% menor.

Enquanto os combustíveis fósseis sólidos, como a lenha ou o carvão mineral, aumentaram 13,7% em 2021 face a 2020, registando o valor mais baixo em cerca de 426.658 toneladas, encontram-se, no entanto, no segundo nível mais baixo desde 1990. “Olhando para 2019, o consumo destes combustíveis continua abaixo desse nível, indicando também uma queda de 8%. Esta evolução é esperada, atendendo aos objetivos de descarbonização da UE”, escreve o Eurostat.

Em 2021, o consumo de carvão (lenhite e carvão betuminoso) aumentou, mas permaneceu abaixo dos níveis de 2019 e no segundo ponto mais baixo desde 1990, indicando um declínio contínuo após os efeitos da pandemia combinados com as políticas que promovem o fim do recurso ao carvão. Em comparação com 2020, os dados provisórios de 2021 mostram um aumento de 14,7% no recurso ao carvão betuminoso e 12,8% no que toca ao lenhite, mas em comparação com 2019, o consumo caiu 7,2% e 9,5%, respetivamente.

O gás natural também não é exceção aos aumentos: no segundo semestre de 2021, o consumo foi o mais alto registado nos últimos 10 anos na UE, atingindo 15,8 milhões de terajoules (TJ) e indicando um aumento de 3,9% em relação a 2020.

As importações líquidas de gás natural representaram 86,4% do consumo interno da UE em 2021, apresentando um aumento de 4% face a 2020. Em 2021, apenas 1,7 milhão de TJ de gás natural foi proveniente da produção nacional, apresentando queda de 8,7% em relação ao ano anterior.

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Pedro Nuno Santos não se demite e deixa decisão nas mãos de Costa, avança jornal Público

  • ECO
  • 30 Junho 2022

Jornal Público avança que o ministro das Infraestruturas e Habitação não tenciona apresentar a demissão depois da polémica com o despacho dos aeroportos. Decisão está nas mãos do primeiro-ministro.

O ministro das Infraestruturas e Habitação não tenciona demitir-se e já terá comunicado essa informação ao primeiro-ministro, avança o Público, citando “diversas fontes” não identificadas. Desde modo, a decisão de demitir ou não Pedro Nuno Santos deverá estar nas mãos de António Costa, segundo o mesmo jornal.

Horas antes, o Público tinha escrito que se Pedro Nuno Santos não apresentar a demissão, será António Costa a demitir o ministro das Infraestruturas, depois de o Chefe do Governo ter anulado esta quinta-feira de manhã o despacho sobre o novo aeroporto de Lisboa.

A Rádio Renascença e o Público adiantam que o primeiro-ministro desconhecia o despacho divulgado e publicado pelo ministro das Infraestruturas sobre o Plano de Ampliação da Capacidade Aeroportuária da Região de Lisboa e já esta manhã determinou a revogação do mesmo, com a nota do gabinete do primeiro-ministro a frisar que uma solução sobre o futuro aeroporto de Lisboa “tem de ser negociada e consensualizada com a oposição, em particular com o principal partido da oposição”.

Luís Montenegro só tomará posse como presidente do PSD, substituindo Rui Rio, no fim de semana e Costa quer negociar com ele o desfecho deste processo.

A nova solução para o reforço da capacidade aeroportuária na região de Lisboa prevê a construção de um aeroporto na atual Base Aérea n.º 6 do Montijo até 2026 e outro no Campo de Tiro de Alcochete, para entrar em funcionamento em 2035, que substituiria o Humberto Delgado.

(Notícia atualizada às 15h50 com informação de que Pedro Nuno Santos não deverá apresentar demissão)

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PRA assessora projeto aeroespacial nos Açores

A equipa responsável pela assessoria jurídica da empresa aeroespacial OA-Espaço é liderada por Joana de Sá, sócia da PRA - Raposo, Sá Miranda & Associados.

A PRA – Raposo, Sá Miranda & Associados é a responsável pela assessoria jurídica da empresa aeroespacial OA-Espaço, pioneira nos Açores e liderada pelo ex-astronauta da NASA John Daniel Olivas, conhecido como Danny Olivas, que – desde 2017 – tem estado envolvido em diferentes iniciativas relacionadas com o Espaço na região.

O projeto conta com o apoio do Governo dos Açores e está alinhado com a estratégia governamental da região, que visa posicionar-se como um “hub” transatlântico para atividades relacionadas com o Espaço e Aeroespacial.

“Estamos muito satisfeitos por podermos fazer parte deste projeto único nos Açores que tanto impacto terá, certamente, na fixação de mão de obra e na atração de talentos para a Região Autónoma”, afirma ac e líder da equipa jurídica encarregue da assessoria da OA-ESPAÇO, Joana de Sá. “Esta é uma área em que pretendemos consolidar a nossa atuação ainda este ano”, remata.

A empresa OA-ESPAÇO já está sediada na ilha açoriana de São Miguel e vai prestar serviços desde a consultoria na área da engenharia e da gestão de projetos aeroespaciais, bem como de outros projetos relacionados com materiais, design, desenvolvimento, fabricação e implementação de produtos destinados à indústria aeroespacial ou, ainda, à fabricação, reparação, manutenção, aluguer e comercialização de aeronaves.

A equipa responsável pela assessoria jurídica da OA-ESPAÇO é liderada por Joana de Sá, e integra ainda Pedro Sá e Sílvia Lima (Corporate); Raquel Moura Tavares (Laboral e Imigração); Inês Santos (Fiscal); Madalena Agnelo Borges (Comercial Contratos e Concorrência); David Coelho e Sérgio Alves (Administrativo e Contratação Pública); e Cátia Ferreira (Imigração).

Recorde-se que, no âmbito da Estratégia dos Açores para o Espaço (EAE), o Governo Regional pretende criar o Gabinete Técnico dos Açores para o Espaço que deverá “servir enquanto departamento ‘One Stop Shop’ para o licenciamento, incentivos e aspetos regulamentares” da criação e manutenção de atividades da área aeroespacial, nos Açores.

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Conselho da Diáspora cria conselho consultivo. Pedro Reis é o presidente

O novo conselho consultivo, que vai apoiar a nova estratégia da organização, conta com uma equipa de empresários e de quadros dirigentes de várias instituições.

O Conselho da Diáspora Portuguesa, que tem como presidente da direção António Calçada de Sá e como chairman Durão Barroso, acaba de criar um novo conselho consultivo, com uma equipa de empresários e de quadros dirigentes do mais alto nível de várias instituições, para apoiar a nova estratégia. Pedro Reis, ex-presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (Aicep) e administrador executivo do Bcp Capital, foi convidado para presidente deste conselho consultivo.

“O primeiro desafio do conselho consultivo é o de ajudar e reforçar a nova estratégia, potenciar a rede de conselheiros de Portugal nas diversas regiões e países e alargar a rede de uma forma moderna e inclusiva no interesse de Portugal e da sua imagem no mundo”, lê-se em comunicado.

Em 1996, Pedro Reis foi reconhecido com o “Prémio Gestores do Amanhã”, pelo JNICT, Egon Zehnder e pela revista Fortunas & Negócios e, em 2013, recebeu a distinção “Best Leader Awards” de melhor líder na gestão de empresa pública, bem como a distinção de “Personalidade do Ano”, atribuída pela Interfranchising, em colaboração com a Associação Nacional de Franchising. No ano a seguir, o gestor recebeu o “Galardão Integração e Acolhimento”, atribuído pela Liga dos Chineses em Portugal.

Ainda em 2014, em abril, Pedro Reis foi condecorado pelo então Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, com a insígnia de Grande Oficial da Ordem do Infante D. Henrique pelos serviços prestados ao país na internacionalização da sua economia.

Até essa data — e desde dezembro de 2011 — o novo presidente do conselho consultivo foi presidente da Aicep e assegurou, também, a secretaria executiva do Conselho Estratégico de Internacionalização da Economia (CEIE). Integrou ainda o Conselho Nacional para o Empreendedorismo e a Inovação, fez parte do conselho da indústria no âmbito do Ministério da Economia e foi membro da Reunião de Coordenação dos Assuntos Económicos e do Investimento (RCAEI), coordenando a Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI).

Pedro Reis foi também membro do conselho geral e de supervisão da Portugal Ventures e, presidiu ao júri do prémio “Mais Diplomacia Económica”, organizado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros.

No Grupo Millennium Bcp, Pedro Reis foi administrador executivo da BCP Capital, na qualidade de CEO e, mais tarde, responsável do marketing estratégico e business development de empresas e pela direção de banca institucional até janeiro de 2022.

Conheça aqui o Conselho Consultivo Diáspora completo:

  1. Pedro Reis (Presidente)
  2. Antonio Brochado Correia (PwC)
  3. António Carlos Rodrigues (Casais)
  4. Carlos Alves (Omatapalo)
  5. Carlos Rodrigues (Banco BIG)
  6. Fernando Costa Lima (Adm. BCP)
  7. Isabel Capeloa Gil (Reitora Univ. Católica)
  8. Isabel Ucha (EuroNext)
  9. João Pedro Oliveira e Costa (BPI)
  10. Jorge Magalhães Correia (Fidelidade)
  11. José Manuel Dias Fonseca (MDS)
  12. Luís Álvaro Campos Ferreira (Consultor)
  13. Nuno Marques (Visabeira)
  14. Paulo Sousa (Proef)
  15. Pedro Couto (Telhabel)
  16. Sofia Tenreiro (Deloitte)

A direção do conselho da Diáspora Portuguesa, liderada por António Calçada de Sá, está neste momento na reta final de preparação do Summer Meeting do Conselho (a 27 de julho) e na organização do EurAfrican Forum 2022 (28 e 29 de julho) que, sob o título “Empowering EU-Africa Alliance in times of disruption”, contará com a presença de vários chefes de Estado, ministros e ministras africanos e portugueses, empresários, académicos, representantes da UE e público jovem. Este evento terá lugar na Universidade Nova SBE, em Carcavelos.

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Inflação acelera para 8,7%, o valor mais alto desde 1992

Energia é a componente com maior disparo nos preços. Taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá sido de 31,7%, valor mais alto desde agosto de 1984.

Depois de ter atingido os 8% em maio, a inflação em Portugal voltou a acelerar para se fixar em 8,7% em junho, segundo a estimativa rápida do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgada esta quinta-feira. É o valor mais elevado desde dezembro de 1992, segundo indica o gabinete de estatísticas.

“Tendo por base a informação já apurada, a taxa de variação homóloga do Índice de Preços no Consumidor (IPC) terá aumentado para 8,7% em junho (8,0% em maio)”, indica o INE, sendo este o valor mais elevado desde dezembro de 1992.

Olhando para o indicador de inflação subjacente, que contempla o índice total excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, este registou “uma variação de 6,0% (5,6% no mês anterior), registo mais elevado desde maio de 1994”, segundo o gabinete de estatísticas nacional.

A energia continua a ser a componente a registar um maior disparo nos preços, sendo que a taxa de variação homóloga do índice relativo aos produtos energéticos terá sido de 31,7% (27,3% no mês precedente), valor mais alto desde agosto de 1984. O índice referente aos produtos alimentares não transformados teve uma evolução menos expressiva, apresentando uma variação de 11,9% (11,6% em maio).

A inflação tem vindo a acelerar de mês para mês, ainda que neste último tenha sido a um ritmo inferior: “Comparativamente com o mês anterior, a variação do IPC ter-se-á fixado em 0,8% (1,0% em maio e 0,2% em junho de 2021)”. O INE indica ainda que a variação média nos últimos doze meses será de 4,1% (3,4% no mês anterior).

Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português, que é o indicador utilizado para a comparação europeia, terá registado uma variação homóloga de 9,0% (8,1% no mês anterior).

O INE vai confirmar os dados desta estimativa rápida para o mês de junho de 2022 no próximo dia 12 de julho.

(Notícia atualizada às 11h20)

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Administração do Caixabank em Lisboa para reforçar aposta no BPI: “É um exemplo para todo o grupo”

Conselho de administração do Caixabank reuniu-se em Lisboa pela segunda vez desde a aquisição do BPI, há cinco anos. Viagem serviu para reforçar aposta no crescimento do banco de Oliveira e Costa.

Fernando Ulrich, presidente do Conselho de Administração do BPI; José Ignacio Goirigolzarri, presidente do CaixaBank; Gonzalo Gortázar, administrador-delegado do CaixaBank; João Pedro Oliveira e Costa, presidente executivo do BPI.BPI

O conselho de administração do Caixabank voltou a reunir-se em Lisboa pela segunda vez desde a aquisição do BPI, em 2017, e, no final da visita à capital portuguesa, enviou uma mensagem de compromisso de apoio ao crescimento do banco português, com o líder dos espanhóis José Ignacio Goirigolzarri a considerar que se trata de “um ativo primordial” e de um “um exemplo para todo o grupo”.

O encontro dos mais altos quadros do grupo espanhol em Portugal surge uma altura em que crescem os rumores sobre uma possível venda do Novobanco pelos americanos Lone Star, embora o Caixabank já tenha afastado publicamente o interesse em voltar às aquisições, depois do recente meganegócio de fusão com o Bankia. “Não estamos a olhar. Queremos manter as coisas como estão”, disse recentemente o Caixabank.

O board do grupo espanhol aproveitou a viagem a Lisboa para uma reunião com a administração do BPI, que serviu para os espanhóis conhecerem em detalhe os planos que a equipa liderada por João Pedro Oliveira e Costa pretende desenvolver para manter o crescimento no mercado português.

"O BPI é um ativo primordial, não só desde o ponto de vista financeiro, mas também pelo profissionalismo e compromisso das suas equipas. É um exemplo para todo o grupo, ao contar com os melhores rácios de qualidade e a melhor reputação do mercado português.”

José Ignacio Goirigolzarri

Presidente do CaixaBank

O BPI gere cerca de 41.400 milhões de euros em ativos e opera com quotas de mercado de 11,1% em crédito bruto e de 11,4% em depósitos de clientes, o que confere o estatuto de quarto maior banco em Portugal, diz o Caixabank que, recentemente, apresentou a estratégia até 2024 e na qual estabelece um objetivo de crescimento de 9% em receitas.

Em comunicado, Ignacio Goirigolzarri, presidente do grupo espanhol, sublinha a importância do BPI que considera “um ativo primordial, não só desde o ponto de vista financeiro, mas também pelo profissionalismo e compromisso das suas equipas”.

“É um exemplo para todo o grupo, ao contar com os melhores rácios de qualidade e a melhor reputação do mercado português”, acrescentou o presidente do grupo.

Também Gonzalo Gortázar, administrador-delegado do CaixaBank e também administrador do BPI, mostrou-se satisfeito com a evolução do banco português. “Está a beneficiar de um círculo virtuoso de crescimento do volume de negócios e das quotas de mercado, e de melhoria da eficiência ano após ano”, disse o gestor, convicto de que, com o apoio espanhol, o BPI “vai permanecer nesta senda nos próximos anos”.

O BPI registou lucros de 49 milhões de euros no primeiro trimestre do ano, representando uma descida de 18% em relação ao mesmo período de 2021.

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