Medina arranca ano com excedente de 2.013 milhões de euros

"A melhoria do saldo orçamental no primeiro mês do ano reflete acréscimos da receita de 6,2% e de 5% na despesa efetiva", indicam as Finanças. Mercado de trabalho impulsiona receitas.

O ano arranca com um saldo orçamental das Administrações Públicas de 2.013 milhões de euros, na ótica da contabilidade pública, avança o Ministério das Finanças esta terça-feira. O número representa uma melhoria de 184 milhões de euros em relação ao mesmo mês de 2022. Finanças atribuem maioria da melhoria da receita ao “bom momento do mercado de trabalho”.

“A melhoria do saldo orçamental no primeiro mês do ano reflete acréscimos da receita de 6,2% e de 5% na despesa efetiva. A despesa primária (a que exclui juros) aumentou 4,5% em termos homólogos”, lê-se em comunicado, que antecede a divulgação da síntese de execução orçamental pela Direção-Geral do Orçamento (DGO).

O Ministério liderado por Fernando Medina salienta que “excluindo o efeito das medidas Covid-19, que deixam de ser necessárias fora do contexto pandémico, e do choque geopolítico (que se mantêm, mas têm também uma natureza extraordinária), a despesa primária cresceu 8,2% em termos homólogos e 18,2% face a igual período de 2019″.

Sem as medidas extraordinárias, a subida da despesa deve-se aos salários, nomeadamente com a entrada em vigor dos aumentos salariais para a Função Pública, bem como o investimento no Serviço Nacional de Saúde, Administração Local e prestações sociais.

Com o acordo de rendimentos celebrado com a Fesap e o STE, ficaram definidos aumentos salariais de pelo menos 2% para os funcionários públicos, que levaram a um aumento de 6,6% com as despesas com pessoal em janeiro de 2023 face ao período homólogo de 2022. Este aumento das despesas reflete também o impacto do aumento do salário mínimo.

As Finanças salientam também o impacto do Serviço Nacional de Saúde na despesa, apesar de destacarem que os “pagamentos em atraso nos Hospitais EPE registaram o menor valor de sempre no arranque do ano (76 milhões de euros)”.

Passando para o lado das receitas, Medina atribui ao “bom momento do mercado de trabalho” os louros pela melhoria verificada no primeiro mês do ano. “A receita fiscal e contributiva arrecadada em janeiro de 2023 aumentou 10,5% face ao mesmo período de 2022, destacando-se a evolução no IRS (+14 %) e no IVA (+11,9%)”, indicam as Finanças. Dinamismo do trabalho também impulsiona crescimento das contribuições para a Segurança Social (+11%).

Apesar de janeiro arrancar com um saldo orçamental positivo, 2022 fechou com um défice de 3.591 milhões de euros. Resultado do ano passado, em ótica de caixa, representou ainda assim uma melhoria de 5.018 milhões de euros face a 2021.

(Notícia atualizada às 14h50)

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Comissão de acompanhamento do PRR antecipa “fortes probabilidades” de execução a 100%

  • Lusa
  • 28 Fevereiro 2023

Pedro Dominguinhos antecipou ainda que, “nos próximos dois ou três meses, a reprogramação do PRR deverá estar fechada. 

A Comissão de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (CNA-PRR) defendeu que, neste momento, existem “fortes possibilidades” de execução total do plano, antecipando a sua reprogramação em até três meses.

“Há fortes probabilidades de cumprirmos os 100%. Há uma pressão constante que não podemos reduzir. Cerca de 80% dos investimentos estão a ser cumpridos de acordo com o planeado. Temos que valorizar o que está no terreno”, defendeu o presidente da CNA-PRR, Pedro Dominguinhos.

Este responsável, que falava na subcomissão de acompanhamento dos fundos europeus e do PRR, sublinhou que o próprio relatório de execução acaba por fazer pressão junto dos beneficiários do programa. No entanto, recordou que o PRR implica o cumprimento de marcos e metas.

“Podemos trabalhar muito, mas se não alcançarmos os resultados a que nos comprometemos, podemos não receber o dinheiro. Tem que haver uma corresponsabilização entre todas as entidades”, disse.

Pedro Dominguinhos antecipou ainda que, “nos próximos dois ou três meses, a reprogramação do PRR deverá estar fechada. “De forma global, o PRR está a correr dentro do previsto, com alguns aspetos a serem melhorados. Todos somos, naturalmente, poucos para conseguir implementar o PRR. Da parte da CNA, continuarão a contar com o empenho e transparência. Já estamos a trabalhar no próximo relatório, que esperamos publicar entre maio e junho”, acrescentou.

No final da segunda ronda de intervenções, o presidente da CNA – PRR pediu também à Assembleia da República que reveja os tempos de resposta atribuídos nas comissões parlamentares para que os cidadãos possam ser devidamente esclarecidos.

A CNA-PRR apresentou, na semana passada, o seu relatório de 2022, no qual fez alguns reparos para acelerar a execução do plano. No total, entre os 69 investimentos analisados, a comissão identificou 15 em estado preocupante ou crítico devido a fatores como atrasos nas candidaturas ou metas demasiado ambiciosas.

Os que se encontram em estado critico referem-se a investimentos de empresas, em habitação, florestas e também à digitalização na educação.

No que se refere às principais causas para o atual estado destes investimentos, a comissão apontou atrasos na avaliação das candidaturas ou no lançamento dos concursos, procura escassa e ainda metas demasiado ambiciosas.

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Capitalismo popular regressa à bolsa e fala estrangeiro

Peso dos pequenos investidores na bolsa de Lisboa triplicou nos últimos três anos, atingindo os 15% do volume negociação. Euronext justifica aumento com estrangeiros que vieram morar para Portugal.

É o regresso do capitalismo popular? Pelo menos, nunca os pequenos investidores tiveram tanto peso na bolsa de Lisboa como agora, segundo se lembra a presidente da Euronext Lisbon. Em 2022, 15% das ações negociadas na praça portuguesa passaram pelas mãos de individuais, o triplo do que acontecia há três anos, uma tendência que se explica com a pandemia e com o aumento do número de estrangeiros que vieram morar para Portugal.

“Tivemos aumento significativo do investidor de retalho na bolsa. É um movimento que vem da pandemia e que se mantém ativo”, explicou Isabel Ucha num encontro com os jornalistas.

“No ano passado, o aumento teve a ver com os estrangeiros que estão a vir do Brasil, França e outras regiões do mundo, incluindo Hong Kong. Estão a descobrir Portugal para trabalharem e também investirem cá”, acrescentou a responsável.

Em 2019, o peso dos pequenos investidores era de apenas 5%, e triplicou desde então, segundo os dados fornecidos pela Euronext. Isto significa que os investidores do retalho negoceiam cerca de 5,5 milhões de euros do total de 137 milhões que são transacionados todos os dias em Lisboa.

Negociação dos investidores particulares, % do total

Isabel Ucha resiste em falar em capitalismo popular. Ainda assim, salienta que, se apelidarmos este fenómeno com aquele teve maior expressão na década de 90, estamos agora perante um crescimento de pequenos investidores mais sofisticados, financeiramente com maior literacia e que negoceia sobretudo nas plataformas online.

Isabel Ucha nota também que são investidores com maiores recursos financeiros. E isso mostram também dos dados históricos relativos às ordens que dão, que aumentou, em termos médios, dos 5.000 euros em 2019 para os 6.000 euros no final do ano passado.

Nos mercados operados pela Euronext, Lisboa só é ultrapassada pela bolsa italiana (recentemente adquirida), onde o peso do retalho ultrapassa os 20%. Em praças como Amesterdão, Bruxelas e Paris chega apenas aos 5%.

Apesar da turbulência nos mercados no ano passado, a bolsa de Lisboa alcançou uma valorização de 3%, divergindo das outras praças. Fechou 2022 com uma capitalização bolsista de 83 mil milhões de euros, a segunda maior de sempre – apenas atrás dos 90 mil milhões de market cap que atingiu em 2007, antes da crise do subprime.

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Estado gastou 132 milhões euros em apoio judiciário, só em 2022

No ano passado, foram 140 mil pessoas que recorreram a este serviço. O Apoio Judiciário Eletrónico foi apresentado esta terça-feira pelas ministras do Trabalho e Justiça.

Só em 2022, foram pagos pelo Estado 132,6 milhões de euros em apoio judiciário, o que representa um aumento de quase 50% nos últimos dez anos. O apoio judiciário assegura o acesso e representação por um advogado em tribunal a quem não pode pagar essas despesas. No ano passado, foram cerca de 140 mil pessoas que recorreram a este serviço.

O ECO sabe que mais de um terço deste valor, cerca de 50 milhões, foi pago pelo Ministério da Justiça, em serviços de advogados oficiosos, nomeados pela Ordem dos Advogados, sendo o restante valor relativo a despesas com perícias do Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses, serviços de interpretação e tradução, atos de notariado (por exemplo, em processos de inventário) e mediação e arbitragem.

O apoio judiciário está previsto no Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais (SADT). Um sistema sustentado pelo Estado que paga a advogados, os chamados advogados oficiosos, para defender estes tipos de casos. Mas que não deixa de estar no centro das críticas já que quase que só indigentes podem ter acesso a estes advogados oficiosos e pelo facto da tabela remuneratória estar quase na mesma há vários anos.

Dados do Ministério da Justiça, à data, revelavam que em 2021, foram gastos pelo Estado 47 milhões de euros em apoio judiciário, “correspondendo a quase totalidade a honorários e despesas processados a advogados”, diz a mesma fonte.

Segundo o Relatório Justiça 2015-2021 do Ministério da Justiça, o número de advogados a que se procedeu ao pagamento de honorários no âmbito do apoio judiciário tem vindo a aumentar ligeiramente nos últimos seis anos, existindo apenas um decréscimo de 2019 (13.607) para 2020 (13.564). Em 2021, houve um ligeiro aumento do número de advogados, tendo sido contabilizados 13.795 advogados. No total, em 2021, cerca de 40% da classe estava inscrita no sistema de apoio judiciário.

O mesmo relatório demonstra também que um advogado oficioso em Portugal recebe, em média, 389 euros por cada apoio. Relativamente ao número de apoios judiciários por 100.000 habitantes, em Portugal são feitos cerca de 1.503 apoios. Os países com um maior número de apoios são Escócia, com 3.535, Lituânia, com 3.002, Reino Unido, com 2.340, Países Baixos, com 2.159, e Mónaco, com 2.149. Marrocos (9), Hungria (139) e Turquia (177) são os países com menor número de casos.

Por outro lado, o valor médio pago por cada apoio judiciário é mais alto no Reino Unido, com um montante a rondar os 1.325 euros, o triplo do que é pago em Portugal. Entre os países que pagam mais aos advogados oficiosos estão ainda os Países Baixos (1.270 euros), a Irlanda (1.107 euros) e a Áustria (963 euros). Já a Ucrânia (20 euros), Moldávia (22 euros) e Marrocos (49 euros) são os países que menos pagam aos advogados oficiosos.

Apoio judiciário eletrónico apresentado esta terça-feira

Até aqui, os pedidos de apoio judiciário só podiam ser feitos presencialmente, nos balcões da Segurança Social, para serem, depois, comunicados aos cidadãos. Mas, a partir de agora, pode ser solicitado através de um computador ou telemóvel, a partir de casa, à distância de um clique. E se, antes, era necessário apresentar fisicamente uma série de documentos, agora, esses documentos deixam de ser necessários – porque o Estado não precisa de pedir informação que já dispõe.

O novo serviço foi apresentado esta terça-feira, na sede do Instituto da Segurança Social, em Lisboa, e é resultado do trabalho entre vários organismos afetos ao Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social e ao Ministério da Justiça. Este serviço obrigava, em média, a um tempo de resposta de 60 dias, ou seja, dois meses.

Em declarações aos jornalistas, a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social assegurou que o objetivo “é que isto passe a ser muito rápido, uma vez que a informação passa a estar toda no próprio sistema, articulada entre os vários organismos”.

“A nossa expectativa é que seja muito rápida a resposta. Começa agora a implementação, vamos monitorizar, mas que passe a ser muitíssimo mais rápido”, disse Ana Mendes Godinho, sem se comprometer com qualquer prazo concreto.

Antes, na sua intervenção, a ministra destacou o novo serviço como demonstrativo da “concretização dos valores de Abril” e de como “não há barreiras intransponíveis”.

“Num ano em que estamos a começar a comemorar os 50 anos do 25 de Abril, estamos também com este processo simbólico de transformação a fazer uma revolução digital, a revolução digital ao serviço dos cidadãos e ao serviço de sermos uma sociedade mais inclusiva e que tem a capacidade de deitar abaixo muros que não podem existir”, defendeu Ana Mendes Godinho.

A ministra da Justiça, por outro lado, destacou que o novo serviço “é um passo de gigante” no sentido de encontrar digitalmente toda a informação disponível, seja do agregado familiar, dos rendimentos ou do património, “e assim conseguir determinar se aquele cidadão tem ou não direito a um advogado”, apontou Catarina Sarmento e Castro, que sublinhou que “não há justiça se ela não for para todos”.

Em vez de presencial e em papel, este pedido passa agora a estar disponível a partir da página da Segurança Social Direta, o que, na opinião da ministra da Justiça, vai ter também como consequência que o próprio funcionamento da Justiça seja mais célere.

A ministra Ana Mendes Godinho salientou ainda que em sete anos, o acesso à página da Segurança Social Directa passou de 16 milhões de utilizações em 2015 para 134 milhões em 2022.

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Natália Casimiro assume direção património e relações institucionais da JCDecaux

  • + M
  • 28 Fevereiro 2023

A função já existia mas tem vindo a ser desempenhada por Philippe Infante, diretor-geral da empresa de publicidade exterior em Portugal. O departamento tem 15 pessoas. 

Natália Casimiro é a nova diretora do departamento de património e relações institucionais (DPRI) da JCDecaux Portugal.

A função já existia, mas tem vindo a ser desempenhada por Philippe Infante, diretor-geral da empresa de publicidade exterior em Portugal, explicou a empresa ao +M/ECO. O departamento tem 15 pessoas.

No momento em que a JCDecaux protagoniza uma transformação no mobiliário urbano, com a implementação de novos contratos, como Lisboa e Porto, e novos projetos se avizinham, este é sem dúvida um enorme desafio a que dedicarei toda a minha energia e empenho, contando com todos para alcançar novas vitórias e reforçar a liderança da JCDecaux em Portugal“, diz citada em comunicado a responsável.

“Esta nomeação é o reflexo do reconhecimento do talento acompanhado por um percurso rico na JCDecaux, que se iniciou há 30 anos. Estou convencido de que a competência, empenho, entusiasmo e, acima de tudo, capacidade de liderança da Natália continuarão a ser características chave para o sucesso desta direção e, claro, da JCDecaux Portugal”, acrescenta o diretor-geral da empresa.

Natália Casimiro iniciou o seu percurso na JCDecaux em 1993, quando a integrou a direção de património. Dois anos depois, em 1995, e ao mesmo tempo que a empresa se expandia para o Brasil, Natália assumiu a função de assistente do diretor-geral do grupo. Em No 2000 regressou ao departamento de património e relações institucionais, onde, até agora, detinha a responsabilidade da gestão dos contratos com os municípios, descreve a empresa.

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IGCP realiza o primeiro leilão do ano de recompra de dívida

Primeiro leilão de recompra de Obrigações do Tesouro terá lugar esta quarta-feira, para reduzir o saldo-vivo de duas linhas que, no conjunto, ascende a quase 18 mil milhões de euros.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) anunciou esta terça-feira que se prepara para realizar quarta-feira, 1 de março, o primeiro leilão de recompra de Obrigações do Tesouro do ano.

Na operação, o Estado procurará recomprar as linhas OT 4,95% 25Out2023 e OT 5,65% 15Fev2024. A Obrigação do Tesouro com maturidade a 25 de outubro está atualmente a negociar com uma yield de 3,20% e apresenta um saldo-vivo de 10.026 milhões de euros.

A obrigação com data de vencimento no próximo ano, a 15 de fevereiro, está a negociar esta terça-feira no mercado com uma yield de 3,14% e apresenta um saldo-vido de 7.891 milhões de euros.

A última vez que a República realizou um leilão de recompra de dívida foi a 30 de novembro também sobre as mesmas linhas obrigacionistas. Na altura, o Estado recomprou 250 milhões de euros da OT 4,95% 25Out2023 e 1.150 milhões de euros da OT 5,65% 15Fev2024. O leilão terminou com uma procura duas vezes superior à oferta e com uma yield de 2,03% e 2,07%, respetivamente.

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Dormidas de turistas estrangeiros duplicaram face a janeiro de 2022

  • Mariana Marques Tiago
  • 28 Fevereiro 2023

O primeiro mês do ano registou um aumento das dormidas de turistas portugueses e estrangeiros. O mercado interno aumentou 38,7%. Já o mercado externo registou um aumento de 101,3%.

O ano de 2023 iniciou com um crescimento acentuado do setor do alojamento turístico face ao mesmo período do ano anterior: registaram-se 1,5 milhões de hóspedes (um crescimento de 72,5%) e 3,5 milhões de dormidas (um aumento de 74,5%). No que toca às dormidas em alojamentos, o destaque vai para os turistas estrangeiros, que totalizaram 2,3 milhões de dormidas em 2023.

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgou esta terça-feira as estatísticas rápidas de atividade turística relativas a janeiro de 2023. O primeiro mês do ano registou um aumento das dormidas de turistas portugueses e estrangeiros. O mercado interno contribuiu com 1,2 milhões de dormidas (um aumento de 38,7% face a janeiro de 2022). Já o mercado externo registou um aumento de 101,3% de dormidas face ao período homólogo de 2022 (o que se traduz em 2,3 milhões de dormidas).

Segundo o INE, em 2023 superaram-se os níveis de dormidas registados em 2020. Face a este período, o destaque vai para os turistas portugueses, cuja dormida em alojamentos aumentou 10%. As dormidas de estrangeiros também aumentaram, mas o valor é significativamente menor: 4,8%.

Resultados gerais do setor de alojamento turístico

Hotelaria superou AL

O tipo de estabelecimento mais procurado pelos turistas foi o hoteleiro (onde se inserem hotéis, aparthotéis, pousadas e quintas da Madeira, apartamentos turísticos e aldeamentos turísticos). As dormidas nesta categoria aumentaram 77,1% face a janeiro de 2022 (e 2,7% face ao mesmo mês de 2020).

A segunda categoria mais procurada — o Alojamento Localtambém cresceu face a janeiro do ano anterior, mas menos: 71,2%. Face a 2020, este crescimento foi de 25,3%, o que evidencia o destaque que o AL tem tido ao longo dos últimos três anos.

Já a procura pela última categoria — Turismo no Espaço Rural e de Habitaçãoaumentou 28,1% (e, face a janeiro de 2020, 45,8%).

Norte-americanos procuram Portugal

O instituto de estatística nacional avançou ainda que, do universo de turistas estrangeiros que procuram Portugal no primeiro mês do ano, a maioria tinha origem britânica (representando 14,8% do total das dormidas de não residentes). Seguiram-se os turistas alemães e espanhóis, que corresponderam a 11,3% e 10,2% do total das dormidas de estrangeiros, respetivamente.

Apesar de os hóspedes britânicos representaram a maioria das dormidas de não residentes em Portugal, comparativamente a janeiro de 2020, houve um decréscimo da dormida destes turistas no país, nomeadamente 3,2%.

Por seu lado, completa o INE, os maiores crescimentos observaram-se nos mercados norte-americano (um aumento de 53,1%), polaco (que cresceu 65,4%) e irlandês (que subiu 48,1%).

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Altice Portugal fecha o ano com mais receitas e menos investimento

Ano foi positivo para a Altice Portugal, que viu as receitas subirem para 2.629 milhões de euros à boleia de mais clientes e controlo dos desligamentos. Investimento desceu, mesmo com inflação.

A Altice Portugal fechou 2022 com mais clientes e mais receitas, mas o investimento da empresa foi inferior ao do ano anterior, mostram os dados publicados pelo grupo esta terça-feira. No quarto trimestre, os serviços empresariais geraram mais receitas do que a Meo, devido ao crescimento da Altice Labs, o polo de investigação e desenvolvimento da companhia.

A dona da Meo alcançou um lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) de 906 milhões de euros no ano passado, uma melhoria de 6,2%. Enquanto isso, as receitas subiram 13,7% e atingiram os 2.629 milhões de euros. Num comunicado, o grupo liderado por Ana Figueiredo aponta para a “contínua aquisição de clientes e a manutenção dos níveis reduzidos dos desligamentos” como fatores de crescimento.

Já o investimento da Altice Portugal no ano completo de 2022 fixou-se em 483 milhões de euros. Trata-se de um montante que fica ligeiramente abaixo dos 487 milhões de euros de investimento realizado em 2021 (-0,82%), mesmo num ano marcado por forte inflação. Em 2021, ano marcado pelo lançamento do 5G, o investimento tinha crescido 4,5%, segundo dados então avançados pela empresa.

Analisando apenas o quarto trimestre, o EBITDA subiu 2,1% em termos homólogos, para 218 milhões, enquanto as receitas aumentaram 11,3%, para 695 milhões. Além do aumento do número de clientes, a Altice Portugal aponta para a “contínua disciplina dos custos operacionais”.

Passando ao desempenho operacional e aprofundando por segmentos, o consumo, que inclui o negócio da Meo, gerou receitas de 339 milhões nos três últimos meses de 2022, um aumento homólogo de 4,6%. A base de clientes únicos “continuou a expandir-se e aumentou 1,7%”, com a empresa a adicionar, em termos líquidos, 27 mil novos clientes, para um total de 1,7 milhões.

No segmento dos serviços empresariais, que inclui o negócio da Altice Empresas, as receitas foram de 356 milhões (ultrapassando, assim, as receitas da Meo neste trimestre). Representou um aumento de 18,4% no quarto trimestre face ao mesmo período de 2021 e a empresa justifica o desempenho positivo com o “crescimento da Altice Labs”.

Por fim, entre os dados destacados pela Altice, o investimento concreto no último trimestre do ano ascendeu a 143 milhões. “A aposta no reforço da rede móvel e em particular na implementação da tecnologia 5G conduziu ao aumento da taxa de cobertura da população portuguesa de 68,9% no final do segundo trimestre para 85% no final do terceiro trimestre e para 90,4% no final do quarto trimestre”, sublinha o grupo.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h30)

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Governo escolhe cinco candidatos para passar à segunda fase da reprivatização da Efacec

Esta terça-feira deverá realizar-se ainda um Conselho de Ministros eletrónico para aprovar a decisão. Pelo caminho terá ficado apenas o consórcio onde estavam os franceses do Cahors Group

O Governo selecionou cinco candidatos para a fase seguinte das negociações para a reprivatização de 71,73% da Efacec, apurou o ECO junto de duas fontes que conhecem o processo. Esta terça-feira deverá realizar-se ainda um Conselho de Ministros eletrónico para aprovar a decisão.

Dos seis candidatos, terá ficado pelo caminho apenas o consórcio onde estavam os franceses do Cahors Group, que substituíram um grupo chinês, num consórcio com outra empresa de origem espanhola, liderada por Luís Cêa-Prosperos. Estes tinham entrado à 25ª hora, tal como o ECO avançou, mas devido a desentendimentos acabaram por não passar à fase de negociação.

As negociações devem agora prosseguir com a Sodecia e a Visabeira, que decidiram juntar esforços para garantir uma proposta à totalidade da empresa que emprega quase dois mil trabalhadores, a Mota-Engil, o fundo Oxi Capital, e com as entidades estrangeiras já identificadas: o fundo Mutaris e a Oaktree.

A decisão acabou por não ir ao Conselho de Ministros de quinta-feira passada, depois de o Executivo ter recebido na noite anterior o relatório da Parpública que hierarquizou as seis propostas recebidas com base no cumprimento dos seus critério definidos pelo Executivo e “as condições financeira dos grupos que assumem a garantia de financiamento, numa parceria ligeira com o Estado português”, como sublinhou na passada quarta-feira o ministro da Economia no Parlamento.

António Costa Silva tinha dito que contava ter as propostas finais no final de março ou início de abril. O Estado irá “manter as seis [propostas] em discussão e analisar cada uma delas, algumas particularidades, para depois fazer a seleção final”, disse acrescentado que conta ter as propostas finais para a aquisição dos 71,73% do capital do Estado na Efacec no “fim de março, início de abril”.

O ministro da Economia também admitiu que nem todas as seis propostas recebidas para a compra da Efacec previam a aquisição total da empresa e que algumas abriam a possibilidade de o Estado recuperar algum do capital que injetou. Como o Governo quer vender a Efacec na sua totalidade, algumas propostas foram automaticamente rejeitadas por essa razão.

A gravidade da situação financeira da empresa exige que o Estado, como acionista maioritário, esteja a injetar cerca de dez milhões de euros por mês desde novembro, como o ECO revelou. De acordo com as contas da Efacec, a que o ECO teve acesso, até ao final de fevereiro estava prevista uma injeção de quase 40 milhões de euros para suprir necessidades de tesouraria. Agora se o processo de reprivatização se alongar poderá ser necessário prolongar este apoio. Contudo, o ministro da Economia continua a garantir que a exposição do Estado na Efacec é de 165 milhões de euros: 115 milhões de euros em garantias a financiamentos bancários e 50 milhões de euros em injeções de capital.

Esta é a segunda fez que o Executivo tentar vender a Efacec. A empresa foi nacionalizada a 2 de julho de 2020, data em que o Governo ficou com os 71,73% da empresa que estavam nas mãos de Isabel dos Santos. Apareceram 47 potenciais candidatos, que se transformaram em 27 letters of interest, mas só 24 assinaram acordos de confidencialidade. Depois, dez apresentaram propostas não vinculativas, mas só a DST e a Sodécia apresentaram propostas vinculativas. O Governo abriu uma terceira fase, para a chamada Best and Final Offer (BAFO), e só a DST se apresentou. O grupo liderado por José Teixeira acabou a negociar sozinho, sem concorrência, e após meses de negociação acabou por desistir.

Em novembro abriu-se um novo capítulo e foi relançado o processo de privatização da empresa. O caderno de encargos, aprovado em Conselho de Ministros a 21 de novembro, encarregou a Parpública a adotar “medidas de reestruturação” para manter a empresa em funcionamento. Mas nunca foram conhecidos quaisquer detalhes desta reestruturação.

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Portugal continua na cauda da Europa no e-commerce

Ranking do Eurostat com dados de 2022 coloca Portugal nos cinco países da União Europeia em que foi menor a percentagem de utilizadores de internet que compraram produtos ou serviços online.

Os portugueses continuam na cauda da Europa no que toca ao e-commerce. Dados compilados esta terça-feira pelo Eurostat, referentes ao ano passado, colocam Portugal como um dos cinco países da União Europeia onde foi menor a percentagem de cidadãos que fizeram compras online entre os acedem à internet.

A informação do gabinete de estatísticas europeu põe em destaque o atraso nacional na adoção do comércio online, mesmo depois do impacto da pandemia. Em 2021, apenas 62% dos portugueses inquiridos que usaram internet nos 12 meses antes do inquérito indicaram ter adquirido produtos ou serviços para uso pessoal nesse período. A base de dados do Eurostat não mostra a percentagem para 2022, mas um gráfico divulgado esta terça-feira, que compara a evolução na última década, coloca Portugal entre os cinco mais atrasados nesta tendência.

Percentagem de inquiridos que compraram produtos ou serviços online em 2012 e 2022 entre os que disseram ter usado a internet nos 12 meses anteriores ao questionário:

Fonte: Eurostat

A saber, só os internautas italianos, cipriotas, romenos e búlgaros tiveram pior desempenho do que os portugueses neste indicador. A média europeia aproximou-se dos 80%, mas na Holanda e na Dinamarca, a percentagem de e-shoppers por pouco não chegou aos 100%.

A informação disponível também mostra que roupa, calçado e acessórios continua a ser a categoria de produtos mais vendidos pela internet na União Europeia, seguindo-se as entregas de refeições ao domicílio. O pódio tem ainda os cosméticos e produtos de beleza na terceira posição. Além disso, a tendência aponta para uma clara preferência nas compras online de produtos, em detrimento dos serviços.

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EDPR troca dividendos por direitos para financiar aumento de capital

A maior empresa da bolsa de Lisboa quer trocar a distribuição de dividendos aos seus acionistas pela entrega de direitos de incorporação, para promover um aumento de capital até 275 milhões de euros.

O Conselho de Administração da EDP Renováveis vai propor na Assembleia Geral Ordinária de acionistas “a substituição do dividendo ordinário correspondente ao ano de 2022 por um programa de remuneração flexível para os acionistas”, anunciou a empresa, num comunicado publicado esta segunda-feira na página da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este programa consistirá na troca dos dividendos por direitos de incorporação, isto é, em direitos sobre a emissão de novas ações no seguimento de um aumento de capital da empresa no valor máximo de 275 milhões de euros, a ser concretizado este ano, “o que representa aproximadamente 40% do resultado líquido da EDPR em 2022”, lê-se no comunicado.

Segundo a empresa, esta decisão terá como consequência um aumento do payout ratio da cotada para o intervalo entre os 30% e os 50%.

“Acreditamos que a iniciativa (equivalente a cerca de 1,5% da atual capitalização bolsista) poderá dispersar preocupações relativas as injeções de capital”, refere o Goldman Sachs numa nota de research enviada esta terça-feira aos seus clientes, salientando ainda “que a maioria dos investidores com quem falámos estava à espera de um aumento de capital e que por conseguinte, um dividendo de receitas poderá ser visto como um alívio.”

Caso a proposta seja aceite em assembleia geral, os acionistas receberão os direitos de incorporação das novas ações proporcionalmente à sua posição para depois tomarem uma de três opções:

  • Vender a totalidade ou parte dos direitos de incorporação, originalmente lhes foram atribuídos, à EDP Renováveis a um preço fixo garantido, recebendo assim uma contrapartida em dinheiro em vez de novas ações.
  • Vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação na Euronext Lisboa, encaixando uma mais-valia com o negócio. Neste caso, os novos compradores dos direitos, não os poderão vender à EDP Renováveis.
  • Não vender a totalidade ou parte dos seus direitos de incorporação à EDP Renováveis ou na Euronext Lisboa. Neste caso, no fim do período de negociação, “os acionistas receberão o número de novas ações emitidas e realizadas correspondente ao número de direitos de incorporação de que são titulares”, explica a empresa.

De acordo com o comunicado enviado à CMVM, caso a proposta seja aceite, a EDP Renováveis irá informar os investidores, logo após a deliberação final, o número e natureza das ações a que terá acesso cada direito de incorporação, assim como as razões e os detalhes da sua atribuição.

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Merytu reforça plano de expansão a norte do país

Em dezembro, a plataforma que chegou ao mercado nacional para revolucionar a área dos recursos humanos começou a operar também em Coimbra.

Depois de se ter implantado do Grande Porto, onde iniciou a operação em junho de 2022, a Merytu vai começar a operação na cidade de Braga, já no início de março. Em dezembro tinha começado a operar também em Coimbra. A plataforma, que chegou ao mercado nacional para revolucionar a área dos recursos humanos no setor da hotelaria e restauração, reforça assim o seu posicionamento na zona norte do país.

“No Grande Porto, a Merytu já dá apoio a 55 empresas e 165 profissionais, mas o potencial de crescimento é significativo, visto que disponibilizam neste momento 20 funções que abrangem toda a operação hoteleira e de restauração”, lê-se em comunicado.

Lançada em maio de 2021, a Merytu pretende revolucionar a área dos recursos humanos no setor do turismo, especialmente a hotelaria e restauração. Esta aplicação ajuda a identificar talento na área de hospitality, através de um processo transparente, rápido e seguro para ambas as partes, trabalhadores e empresas. A startup tem como objetivo maior eliminar processos burocráticos relativamente à pesquisa e retenção de talento de forma praticamente imediata.

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