Governo prolonga testes gratuitos à Covid até ao final de fevereiro

O Governo decidiu prolongar até ao final de fevereiro o regime de comparticipação de testes rápidos de antigénio à Covid. Em causa estão quatro testes gratuitos por utente por mês.

O Governo decidiu prolongar até ao final de fevereiro o regime excecional e temporário que permite a comparticipação de testes rápidos de antigénio à Covid nas farmácias e laboratórios aderentes. Em causa está a realização de quatro testes gratuitos por utente por mês.

No contexto da situação epidemiológica atual, importa continuar a assegurar a vigência do regime excecional e temporário até ao dia 28 de fevereiro de 2022, prosseguindo a utilização de testes para deteção do SARS-CoV-2“, lê-se na portaria n.º 57/2022, publicada esta quinta-feira em Diário da República.

Em causa está a comparticipação de até quatro testes rápidos de antigénio por utente por mês, nas farmácias e nos laboratórios aderentes, independentemente da idade ou do estado vacinal do utente. Os testes rápidos de antigénio à Covid-19 voltaram a ser comparticipados a 100% pelo Estado a 19 de novembro, sendo que em dezembro o Executivo tinha alargado o número de testes grátis por mês e por pessoa para seis, dada a aproximação do período festivo e o aumento de casos diários que já se fazia sentir. Em janeiro, o limite voltou a ser de quatro testes por mês.

O prolongamento desta medida surge numa altura em que Portugal tem batido sucessivos recordes no número de infeções por Covid-19. Só nas últimas 24 horas, foram identificadas 65.578 infeções, um máximo de sempre, e mais 42 óbitos, de acordo com o boletim diário da Direção-Geral da Saúde. Ainda assim, importa referir que este aumento de casos não se tem refletido em larga medida numa pressão adicional sobre os sistemas de saúde.

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Julgamento de Rendeiro adiado para 13 de junho

Julgamento do processo de extradição foi adiado para 13 a 30 de junho. Processo danificado tem de voltar à PGR de Portugal. Juiz marca conferência para procuradores e advogados para maio.

O julgamento do processo de extradição de João Rendeiro foi adiado para 13 a 30 de junho. Processo danificado tem de voltar a Portugal para que a Procuradoria-Geral da República corrija essa questão formal. E essa entrega do processo já com todas as questões formais resolvidas, só será entregue a 1 de abril ao tribunal da África do Sul.

Esta é a terceira vez que o início do processo de extradição é adiado. Na semana passada, os documentos de extradição vindos de Portugal estavam mal selados — o selo estava danificado — e o processo vai ter de voltar a Portugal. Mas ainda não aconteceu.

O antigo presidente do Banco Privado Português (BPP) regressou esta quinta-feira ao tribunal de Verulam, Durban, na África do Sul, depois da sessão de dia 10 e de dia 21 de janeiro terem sido adiadas, por decisão do juiz do processo, para dar início ao processo formal de extradição. Mas o juiz apenas marcou a próxima sessão para daqui a seis meses, sem dar nenhuma explicação aparente.

Na sessão desta quinta-feira, que arrancou com quatro horas de atraso, o procurador explicou que existiu um acordo entre as partes em relação ao processo enviado para Portugal, após o mesmo estar danificado. Em causa estava que uma quebra do selo numa cópia dos processos de João Rendeiro e que a justiça sul-africana não considerou válida a cópia dos processos enviado por Portugal para sustentar os mandados de detenção e a devolução desses processos ainda nem foram recebidas pela PGR portuguesa.

A Procuradoria sul africana afirmou que os documentos chegaram “intactos” a África do Sul e que foram entregues às autoridades sul africanas também intactos. Foi então concluído pela procuradoria que os documentos “não ficaram comprometidos”. Ainda assim, as provas B e Q devem ser enviadas e devolvidas seladas, sendo que as partes acordaram uma data para o fim deste processo.

Face à argumentação de ambas as partes e de forma a dar “andamento” ao processo, o juiz deu o prazo de 1 de abril para que as autoridades portuguesas certifiquem que as referidas provas estão “intactas”.

O juiz decidiu ainda que as notas destas sessões devem ser entregues até 16 de maio e marcou uma conferência para 20 de maio, onde serão estipulados os dias necessários para a extradição de João Rendeiro. No dia 22 de maio existirá uma audição.

Entretanto, a defesa de João Rendeiro alegou que o ex-presidente do BPP já foi alvo de “tentativas de extorsão” e que os seus direitos humanos estão a ser violados na prisão de Westville, em Durban (África do Sul). Para fevereiro, ficou marcada uma sessão para que a defesa peça a libertação de João Rendeiro.

Segundo uma carta enviada às Nações Unidas (ONU), a advogada June Marks queixou-se das condições “terríveis” do estabelecimento prisional no qual o antigo banqueiro se encontra detido desde 13 de dezembro, ao afirmar que “há mais de 50 pessoas na cela” e que não há “roupa de cama verdadeira” disponível, apelando a que a Comissão da ONU para os Direitos Humanos vá inspecionar “o mais depressa possível” Westville.

O nosso cliente sente-se seguro onde se encontra, mas, quando forçado a misturar-se com outros prisioneiros, a situação torna-se incontrolável. O nosso cliente tem sido sujeito a tentativas de extorsão e tem pouco para se proteger”, pode ler-se na missiva dirigida ao secretário-geral da ONU, António Guterres, acrescentando que a atual situação é uma “questão de vida ou de morte”.

June Marks lembrou também a idade de João Rendeiro (69 anos) e a existência de “um problema cardíaco causado por febre reumática”, que justifica uma “monitorização constante” a nível clínico e que será inviável nesta prisão sul-africana, referindo que o ex-banqueiro ficou doente na semana anterior, com “febre alta e uma tosse clara”, tendo apenas sido visto por uma enfermeira.

Não há instalações médicas reais em Westville e não há equipamento para monitorizar a condição. Solicitei que o cliente fosse tratado por um especialista cardiologista e não recebi resposta”, escreveu a advogada que representa o antigo presidente do BPP, que considerou que estas circunstâncias representam “uma bomba-relógio”.

Por outro lado, foram igualmente criticadas as condições da prisão ao nível da alimentação. De acordo com a defesa de João Rendeiro, “os alimentos são disponibilizados duas vezes por dia” e os prisioneiros ficam nas celas desde as 15:00 até à manhã do dia seguinte, notando que estes “têm de poupar algum tipo de comida para uma espécie de jantar, se conseguirem”.

Localizado e detido em Durban — no dia 11 de dezembro — no âmbito de mandado internacional de detenção, após quase três meses de fuga à justiça portuguesa, João Rendeiro foi inicialmente presente ao juiz Rajesh Parshotam, do tribunal de Verulam, que lhe decretou em 17 de dezembro a medida de coação mais gravosa, a prisão preventiva, remetendo-o para uma das maiores prisões do país, depois de rejeitar a libertação mediante caução.

O pedido formal de extradição de João Rendeiro, transmitido por via diplomática, foi recebido pelas autoridades sul-africanas no dia 12 de janeiro. No dia seguinte, a Procuradoria-Geral da República (PGR) assumiu estar estar a equacionar o envio de magistrados para a África do Sul, no sentido de acompanhar o processo de extradição do antigo presidente do BPP João Rendeiro.

Abrangidas no pedido de extradição – esclareceu ainda a PGR – estão as três decisões condenatórias de que João Rendeiro foi alvo (uma transitada em julgado e duas ainda não transitadas) e factos relativos ao inquérito instaurado em 2021 que tem como objeto crimes de branqueamento, descaminho, desobediência e falsificação de documento autêntico. O processo foi traduzido por uma equipa de tradução externa e entregue na PGR durante o fim de semana de 8 e 9 de janeiro.

João Rendeiro foi condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo o tribunal dado como provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros. Das três condenações, apenas uma já transitou em julgado e não admite mais recursos, com João Rendeiro a ter de cumprir uma pena de prisão efetiva de cinco anos e oito meses.

(Notícia atualizada às 12h55)

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Metade dos trabalhadores do Estado já descontam para a Segurança Social

  • ECO
  • 27 Janeiro 2022

Desde 2006 que as inscrições na CGA está fechadas, pelo que o número de trabalhadores do setor público inscritos na Segurança Social tem subido. Já são cerca de 352 mil.

Quinze anos depois do fecho das inscrições na Caixa Geral de Aposentações (CGA), quase metade dos trabalhadores do Estado já descontam para a Segurança Social, avança esta quinta-feira o Jornal de Negócios. Em causa estão 352 mil trabalhadores, o corresponde a 48,6% do pessoal do setor público.

A ministra do Trabalho, Ana Mendes Godinho, tem sublinhado que o número de trabalhadores que estão a descontar para a Segurança Social está em máximos, o que pode ser explicado, por um lado, pela obrigação de fidelização ao sistema que foi fixada como critério de acesso a alguns apoios extraordinários e, por outro, pela progressiva transferência de funcionários para a Segurança Social.

De notar que desde 2006 já não é permitido aos trabalhadores admitidos na Função Pública se inscrevam na Caixa Geral de Aposentações, ficando inscritos, em alternativa, na Segurança Social. Esse sistema tem conquistado, assim, uma receita contributiva extra, que só mais tarde se transformará em despesa, com o pagamento de pensões a esses trabalhadores.

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Espanha fechou 2021 com uma taxa de desemprego de 13%, a mais baixa desde 2008

  • Lusa
  • 27 Janeiro 2022

Espanha terminou 2021 com uma taxa de desemprego de 13,33%. Trata-se do valor mais baixo registado desde 2008 e uma queda de 1,2 pontos percetuais face ao registado no período homólogo.

Espanha fechou 2021 com uma taxa de desemprego de 13,33%, a mais baixa desde 2008 e mais de 1,2 pontos percentuais abaixo da de 2020, revelou esta quinta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol.

O desemprego caiu em 615.900 pessoas ao longo dos últimos 12 meses, o maior corte desde meados de 2017, tendo fechado o ano com 3,1 milhões de desempregados e reduzir a taxa de desemprego para 13,33%.

Por outro lado, o mercado de trabalho criou 840.700 empregos durante 2021, o maior aumento registado desde 2005 e um número que eleva o número total de pessoas empregadas em Espanha a quase 20,2 milhões, o nível mais elevado dos últimos 13 anos.

Este aumento do emprego, que ultrapassou o declínio do desemprego, foi possível graças ao aumento da força de trabalho, com 224.700 pessoas a saírem da qualidade de inativos durante 2021, deixando a taxa de atividade em 58,65 % da população total.

A queda do desemprego em 2021 representa um regresso a esta tendência depois da crise desencadeada pela pandemia de Covid-19, que na altura levou a um aumento do desemprego em 2020 em quase 528.000 pessoas.

No caso do emprego, a tendência ascendente também é retomada após um ano de 2020 em que foram destruídos 622.000 postos de trabalho.

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Nas notícias lá fora: Londres, Tesla e Intel

  • ECO
  • 27 Janeiro 2022

Londres continua a ser o principal centro financeiro global. No plano empresarial, a Tesla fechou 2021 com lucros recorde e a Justiça europeia anulou uma multa de mais de mil milhões de euros à Intel.

Londres continua a ser o principal centro financeiro global, mas é ultrapassado por Nova Iorque e Singapura no acesso a talento. Bruxelas avançou com uma queixa contra a China na Organização Mundial do Comércio, por práticas comerciais discriminatórias. No plano empresarial, a Tesla fechou 2021 com lucros recorde e o Tribunal Geral da UE anulou uma multa de mais de mil milhões de euros à Intel.

Reuters

Londres continua a ser o centro financeiro global, mas é ultrapassado em áreas-chave

Londres continua a ser o principal centro financeiro global, mas é ultrapassado por Nova Iorque e Singapura no acesso a talento, de acordo com o estudo da City of London Corporation. Esta análise, que conta este ano também com Paris, analisou os diversos centros financeiros em cinco áreas distintas, que vão desde as competências digitais ao talento. Enquanto Londres permanece no primeiro lugar, Nova Iorque está em segundo lugar, encurtando a distância para a capital do Reino Unido. Segue-se Singaputa, Frankfurt, Paris, Hong-Kong e Tóquio.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Financial Times

UE apresenta queixa contra a China na OMC

A Comissão Europeia apresentou uma queixa na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra a China por práticas comerciais que considera discriminatórias para com a Lituânia e que afetam toda a UE. “Após tentativas de resolver o litígio bilateralmente falhadas, a UE decidiu iniciar um processo de resolução de litígios contra a China”, disse a Comissão Europeia. Bruxelas diz ter “acumulado nas últimas semanas provas de vários tipos de restrições chinesas”, citando “recusa de desalfandegamento de mercadorias lituanas, rejeição de pedidos de importação da Lituânia e pressão sobre as empresas europeias que operam noutros Estados-membros da UE para que retirem componentes lituanos das cadeias de abastecimento quando exportam para a China”. “Estas ações, que parecem ser discriminatórias e ilegais segundo as regras da OMC, prejudicam os exportadores tanto na Lituânia como noutros países da UE, uma vez que também visam produtos com conteúdo lituano exportados por outros países da UE”, sublinhou a Comissão Europeia.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Forbes

Tesla aumentou entregas de veículos elétricos em 2021 e apresenta lucros recorde

A Tesla fechou o quarto trimestre e o ano de 2021 com lucros recorde, apoiada no aumento das entregas de veículos elétricos, apesar da escassez mundial de semicondutores que desacelerou toda a industria. Em 2021, a empresa de Austin, no Estado norte-americano do Texas, faturou 5,5 mil milhões de dólares, um aumento face ao ano de 2020, onde também registou um máximo de lucro líquido de 3,47 mil milhões de dólares. Este foi o terceiro ano consecutivo com lucros para a fabricante de veículos elétricos e painéis solares. A Tesla faturou no quarto trimestre 2,32 mil milhões de dólares. A Tesla entregou um recorde de 936.000 veículos no ano passado, quase o dobro de 2020. Só no quarto trimestre as vendas atingiram as 308.600 unidades, também um novo máximo na empresa.

Leia a notícia completa na Forbes (acesso livre, conteúdo em inglês)

Bloomberg

Justiça europeia anula multa de mil milhões de euros à Intel

O Tribunal Geral da União Europeia (UE) anulou a multa de 1,06 mil milhões de euros, proferida em 2009, contra a fabricante norte-americana de microprocessadores Intel, por abuso de posição dominante. A “análise realizada pela Comissão [Europeia] estava incompleta e, em todo o caso, não permitia estabelecer o padrão legal necessário de que os descontos em questão eram capazes ou suscetíveis de ter efeitos anticoncorrenciais efetivos”, considerou o tribunal. A multa, um valor recorde na altura, anunciada a 13 de maio de 2009, quando a fabricante de microprocessadores foi acusada de ter abusado da sua posição dominante (70% da quota de mercado), entre 2002 e 2007, ao oferecer descontos aos fabricantes de computadores para que estes adquirissem apenas a si os ‘chips’ para a excluir o seu único concorrente, AMD, do mercado.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Le Temps

Marca de chocolate suíço Cailler vai construir parque temático

A marca de chocolate suíço Cailler, propriedade da Nestlé, vai construir um parque temático dedicado aos derivados do cacau nas proximidades da sua fábrica, em Broc, na Suíça, que tenciona inaugurar em 2025. O projeto vai ter um financiamento inicial de 76 milhões de euros. O parque exibirá a história do chocolate suíço e da Cailler, uma das marcas mais antigas, que foi fundada em 1819 e adquirida pela Nestlé mais de um século depois, em 1929. A nova atração deve criar 200 empregos e tem o objetivo de receber 400 mil visitantes por ano. O chocolate da zona é produzido com o mesmo leite que serve de matéria-prima ao queijo local Gruyère, um dos mais conhecidos do país.

Leia a notícia completa no Le Temps (acesso livre, conteúdo em francês)

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“Eleitores-fantasma” podem distorcer resultados e abstenção

  • ECO
  • 27 Janeiro 2022

O fenómeno dos “eleitores-fantasma” pode distorcer a abstenção e até mesmo “falsear” o número de deputados por círculo eleitoral. Em causa estão mais de um milhão de emigrantes.

O fenómeno dos “eleitores-fantasma” pode distorcer a abstenção e até mesmo “falsear” o número de deputados por círculo eleitoral. Em causa estão mais de um milhão de emigrantes, avança o Diário de Notícias (acesso livre).

Durante anos, os cadernos eleitorais raramente eliminavam os mortos, o que fazia crescer o número de “eleitores-fantasma”. Desde a década de 90 que esse número tem vindo a baixar, contudo, atualmente a “culpa” dos “eleitores-fantasma” parece ser dos emigrantes. É que os portugueses que vivem fora do país são muitos mais do que os 1,5 milhões de eleitores inscritos fora de Portugal, indica a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Serão agora mais de um milhão o número de “eleitores-fantasma” em Portugal.

Segundo o porta-voz da CNE, esta ausência tem uma consequência imediata nos resultados finais. “A abstenção tem valores erróneos. Temos aí uma margem de 10% que não existe, que acaba por não ser real porque as pessoas não vivem cá”, afirma João Tiago Machado, ao mesmo jornal. Já Marina Costa Lobo, doutorada em Ciência Política pela Universidade de Oxford, indica que este facto pode ainda ter “consequências na distribuição de lugares [de deputados] por círculo eleitoral”.

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BCP recua mais de 2% e pressiona bolsa de Lisboa

A bolsa lisboeta começou a sessão desta quinta-feira em "terreno negativo", com o BCP a protagonizar as maiores perdas. Só três das cotadas do PSI-20 estão no "verde".

A bolsa de Lisboa arrancou a penúltima sessão da semana pintada de vermelho, um dia depois de a Reserva Federal dos Estados Unidos ter sinalizado que vai subir os juros em março para combater a aceleração da inflação. O BCP é a cotada que mais perde, recuando mais de 2%. Apenas três cotadas do PSI-20 estão a negociar acima da linha de água.

O índice de referência na praça nacional, o PSI-20, está a desvalorizar 0,58% para 5,491.230 pontos, mas já chegou a perder mais de 1% esta manhã. Nas demais praças do Velho Continente, a tendência também é negativa, com o pan-europeu STOXX 600 a cair 1,19% para 461,74 pontos, o francês CAC-40 a recuar 1,5% para 6.877,07 pontos e o espanhol IBEX a descer 1,08% para 8.527,00 pontos.

Os investidores estão a reagir ao anúncio feito esta quarta-feira por Jerome Powell de que a Reserva Federal dos Estados Unidos vai mesmo avançar para um aumento das taxas de juro em março. O objetivo é conter a subida da inflação.

Por cá, é o BCP que está a protagonizar as maiores perdas. Os títulos do banco recuam 2,21% para 0,1504 euros, queda que reflete a reação dos mercados à decisão da Fed, mas também uma correção face ao ganhos expressivos registados esta quarta-feira. Além disso, é importante notar que o Bank Millennium, o braço polaco do BCP, anunciou que constituiu provisões de cerca de 160 milhões de euros para acautelar riscos relacionados com empréstimos em moeda estrangeira, antecipando resultados negativos no último trimestre de 2021, o que ajuda a explicar as perdas desta quinta-feira.

Também em destaque estão as papeleiras: os títulos da Navigator recuam 1,4% para 3,23 euros, os da Semapa descem 0,34% para euros e os da Altri perdem 1,89%.

Na energia, as ações da EDP caem 0,74% para 4,447 euros, as da EDP Renováveis perdem 0,81% para 18,46 euros, as da Greenvolt descem 0,68% para 5,84 euros e as da Galp Energia desvalorizam 0,10% para 9,9160 euros, num dia em que, em Londres, o Brent está a recuar cerca de 0,5%.

Já no retalho, enquanto os títulos da Sonae recuam 0,88% para 1,014 euros os da Jerónimo Martins avançam 0,34% para 20,87 euros, sendo a dona do Pingo Doce uma das poucas cotadas que estão a negociar acima da linha de água esta manhã.

(Notícia atualizada às 8h35)

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“É desejável” cortar número de funcionários públicos, diz António Saraiva

  • ECO
  • 27 Janeiro 2022

Com as ferramentas hoje disponíveis, seria "possível e desejável" diminuir os recursos humanos da Administração Pública. Quem o diz é António Saraiva, presidente da CIP.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) considera que seria não apenas “possível” mas também “desejável” reduzir o número de trabalhadores na Administração Pública. Em entrevista ao Público e à Rádio Renascença, António Saraiva explica que esse corte faria parte de uma reforma da Administração Pública, de modo a torná-la mais eficiente.

“Estamos a falar da reforma da Administração Pública. Nestas duas legislaturas, entraram para a Administração Pública 60 mil pessoas. Por que não dotamos a Administração Pública de maior eficiência, por que não compensar, com os departamentos onde temos pessoas a mais, os que têm pessoas a menos? Há que fazer este balanceamento onde existem funcionários a mais e funcionários a menos. Chegaremos seguramente à conclusão que hoje, com as ferramentas digitais disponíveis, é possível e desejável diminuir a dimensão dos recursos humanos“, salienta o “patrão dos patrões”.

Saraiva vai apresentar esta semana aos partidos o caderno reivindicativo do Conselho Nacional das Confederações Patronais, no qual identifica três reformas essenciais: além da Função Pública, a Justiça e a fiscalidade. A nível dos impostos, por exemplo, os patrões pedem “um sinal de alívio e previsibilidade fiscal“. “Não pedimos milagres. Não pedimos redução do IRC de 21% para 17% numa legislatura. Pedimos uma sinalização, como a eliminação de uma das derramas, quer a estadual quer a municipal”, frisa o líder da CIP.

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Câmaras de Miranda do Douro e Mogadouro exigem cobrança de impostos pela venda de barragens

  • ECO
  • 27 Janeiro 2022

A Câmara de Miranda do Douro já requereu ao Fisco a cobrança de vários impostos, nomeadamente do IMI, sendo que a autarquia de Mogadouro já sinalizou que vai seguir-lhe o exemplo. 

As Câmaras Municipais de Miranda do Douro e Mogadouro vão avançar para a cobrança de impostos relacionados com a venda de barragens do grupo EDP ao consórcio francês integrado pela Engie, avança o Jornal de Notícias (acesso pago).

Em causa está a cobrança do imposto municipal de imóveis (IMI), imposto do selo e IMT, que ascendem a milhões de euros ainda que o valor exato esteja por calcular, segundo o mesmo jornal. A Câmara de Miranda do Douro já requereu ao Fisco a cobrança de vários impostos, nomeadamente do IMI, sendo que a autarquia de Mogadouro já sinalizou que vai seguir-lhe o exemplo.

Só do Imposto do Selo sobre a transação são 110 milhões de euros e as duas barragens de Miranda do Douro estão avaliadas em cerca de 700 milhões. A autarquia exige ainda a cobrança do IMT, do Imposto do Selo e da derrama.

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Tabelas de IRS corrigidas não evitam quebras do salário líquido da Função Pública

  • ECO
  • 27 Janeiro 2022

Os sindicatos que representam os funcionários públicos querem que o Governo volte a corrigir as tabelas de retenção de IRS para salvaguardar aumentos dos salários líquidos no Estado.

O Governo retificou as tabelas de retenção na fonte de IRS para garantir que os pensionistas que tiveram aumentos brutos por via da inflação têm também subidas líquidas nos seus rendimentos, mas não o fez em relação à Função Pública. Os funcionários públicos viram os seus salários serem atualizados este ano em 0,9%, mas os sindicatos dizem que o imposto está a absorver este acréscimo (ou parte dele) em alguns casos, avança esta quinta-feira o Público (acesso condicionado).

Os representantes dos trabalhadores da Administração Pública querem, por isso, que o Governo corrija, pela segunda vez, as tabelas de retenção na fonte, de modo a garantir os aumentos líquidos dos vencimentos. Aliás, à Frente Comum e ao Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) chegaram mesmo queixas de funcionários públicos que dizem ter recebido menos salário líquido em janeiro do que em dezembro, uma vez que o aumento bruto de 0,9% os colocou num patamar superior de rendimentos, aplicando-se, por conseguinte, uma taxa de IRS superior.

De notar que o Ministério das Finanças já tinha respondido a este apelo, dizendo que “as tabelas de retenção na fonte do trabalho dependente que entraram em vigor a 1 de janeiro foram atualizadas mediante a aplicação de uma redução média das taxas de 0,9%, sendo que esta redução reflete o aumento dos salários” dos funcionários públicos, aplicados no início do ano.

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Hoje nas notícias: Função Pública, eleições e barragens

  • ECO
  • 27 Janeiro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

A retificação às tabelas de retenção na fonte de IRS não garantem aumentos líquidos para a Função Pública, dizem os sindicatos. Há cada vez mais funcionários públicos a descontarem para a Segurança Social. A marcar o dia está ainda a entrevista ao presidente da CIP, que defende um corte do número de funcionários públicos. No plano empresarial, as Câmaras Municipais de Miranda do Douro e Mogadouro vão avançar para a cobrança de impostos relacionados com a venda de barragens.

Tabelas de IRS corrigidas não garantem aumentos líquidos à Função Pública

O Governo retificou as tabelas de retenção na fonte de IRS para garantir que os pensionistas que tiveram aumentos brutos por via da inflação têm também subidas líquidas nos seus rendimentos, mas não o fez em relação à Função Pública. Os funcionários públicos viram os seus salários serem atualizados em 0,9%, mas os sindicatos dizem que o imposto está a absorver este acréscimo em alguns casos, pedindo uma nova retificação das tabelas do IRS.
Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado)

Metade dos trabalhadores do Estado já descontam para a Segurança Social

Até novembro do ano passado, havia já 352 mil trabalhadores do setor público a descontar para a Segurança Social, o que representa cerca de 48,6% do total de emprego do setor público. Estes dados demonstram que há cada vez mais funcionários públicos a descontar para a Segurança Social. Recorde-se que a partir de 2006 começou a ser permitido que todos os que fossem admitidos na Função Pública passariam a estar integrados neste sistema, ao invés da Caixa Geral de Aposentações.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

“É desejável” cortar número de funcionários públicos

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP), António Saraiva, considera que seria não apenas “possível” mas também “desejável” reduzir o número de trabalhadores na Administração Pública. Saraiva vai entregar esta semana aos partidos o caderno reivindicativo do Conselho Nacional das Confederações Patronais, no qual são identificadas três reformas essenciais: a Função Pública, mas também a Justiça e a fiscalidade.
Leia a entrevista completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Mais de um milhão de “eleitores-fantasmas” distorcem resultados das eleições

O fenómeno dos “eleitores-fantasmas” pode distorcer a abstenção e até mesmo “falsear” o número de deputados por círculo eleitoral. Durante anos, a culpa era dos “mortos”, mas agora parece ser dos emigrantes. É que os portugueses que vivem fora do país são muitos mais do que os 1,5 milhões de eleitores inscritos fora de Portugal, indica a Comissão Nacional de Eleições (CNE). Serão agora mais de um milhão o número de “eleitores-fantasma” em Portugal.
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Câmaras exigem milhões em impostos pela venda de barragens

As Câmaras Municipais de Miranda do Douro e Mogadouro vão avançar para a cobrança de impostos relacionados com a venda de seis barragens do grupo EDP ao consórcio francês integrado pela Engie. Em causa está a cobrança de IMI, imposto do selo e IMT, que ascendem a milhões de euros ainda que o valor exato esteja por calcular, segundo o Jornal de Notícias.

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Alojamento local não é “problema fundamental” de Lisboa, devia haver uma percentagem por território

Suspensão de novos registos de alojamento fez disparar pedidos juntos da Câmara. Vereadora da Habitação de Lisboa não está "totalmente confiante" no Renda Segura.

Lisboa tem cerca de 19 mil imóveis de alojamento local, o equivalente a 6% de todos as casas existentes na cidade. Os novos registos foram suspensos, mas a nova vereadora da Habitação da Câmara de Lisboa não acredita que isso seja o “problema fundamental” do concelho. Filipa Roseta acredita que se devia definir uma percentagem de imóveis de alojamento local por território. Em entrevista ao ECO, a vereadora diz, assim, que a autarquia está a avaliar uma mudança no Programa Renda Segura, dado que o modelo criado por Medina “não funcionou muito bem”.

Em dezembro do ano passado, já com Carlos Moedas na presidência, foi aprovada a suspensão da atribuição de novos registos de alojamento local na cidade até à entrada em vigor da alteração ao regulamento municipal desta atividade. A medida recebeu os votos contra do PSD e CDS, mas foi aprovada pelos vereadores da oposição, que estão em maioria.

“O alojamento local anda na ordem dos 19 mil em Lisboa, mas continuamos com 48 mil fogos vazios”, afirma Filipa Roseta ao ECO, notando que não acredita que “seja realmente o fundamental problema” da cidade. “É mais um dado da equação, que tem de ser tido em conta. Mas, se olharmos para os números, percebemos que são muito mais complicados os 48 mil fogos vazios do que os 19 mil alojamentos locais“, explica.

A nova vereadora diz não ser contra o alojamento local, “pela simples razão que o alojamento local ajudou muitas pessoas a aguentarem-se durante a crise”. Defende que os grandes empresários deste mercado deviam ser controlados, mas os pequenos empresários, “que vivem disto”, não. “Acho que, eventualmente, não se controlaram algumas zonas a tempo, mas tem de haver uma razoabilidade para não haver incómodo entre uma coisa e outra”.

Nesse sentido, Filipa Roseta considera que “é uma questão de proporção”. “Devia ser mais orgânico, devia haver uma percentagem [de alojamentos locais] por território“, defende. “Quando é uma percentagem ou uma quota é mais eficiente, porque se alguém sai, alguém entra”, explica.

A vereadora adianta que suspender novos registos só provoca o efeito contrário, tal como aconteceu em dezembro. “Sempre que se anuncia a suspensão, há uma corrida ao alojamento local. E foi exatamente isso que aconteceu”, diz. Dados adiantados pela autarquia ao ECO indicam que, num mês “normal”, o número médio de pedidos de novos registos é de cerca de 50 e que, na altura em que foi proposta esta suspensão, em dezembro contaram-se 174 pedidos de registo.

Renda Segura “ficou no orçamento para 2022”, mas Câmara “está a avaliar”

Fernando Medina afirmou por várias vezes que queria pôr travões ao alojamento local em Lisboa, por considerar que retirava casas ao mercado de habitação. Em maio de 2020, criou o Programa Renda Segura, em que propunha arrendar aos privados imóveis — sobretudo de alojamento local — e subarrendá-los através do Programa de Renda Acessível (PRA). Desde que o PRA arrancou, já foram colocadas a concurso 708 habitações, das quais 226 (32%) correspondem a imóveis conseguidos através do Programa Renda Segura, indicam os dados cedidos pela Câmara de Lisboa ao ECO.

Desde então, no espaço de um ano e meio, só foram arrendadas 183 habitações, de acordo com dados adiantados pela nova vereadora da Habitação. “Aquele modelo [Renda Segura] não deve ter sido fantástico porque não funcionou muito bem”, diz Filipa Roseta, em entrevista ao ECO. “Não teve muita expressão, sobretudo numa altura em que, à partida, devia ter tido, porque foi na altura da pandemia”.

A responsabilidade pela parte do alojamento local é do Urbanismo, que conta com Joana Almeida como vereadora. Mas Filipa Roseta levanta um pouco o véu do que a autarquia pensa acerca disso. O Renda Segura “ficou no orçamento para 2022, mas não estamos totalmente confiantes porque ainda não percebemos porque é que a adesão foi tão fraca”, diz. “Se calhar criava uma prisão muito grande entre a Câmara e os proprietários, não sei”.

Nesse sentido, a vereadora da Habitação adianta ao ECO que essa questão vai ser apresentada na primeira reunião do Conselho Municipal de Habitação e que, depois de serem ouvidas todas as pessoas e entidades, será apresentado um “esquema” daquilo que a autarquia considera que “pode ser a solução”. A solução virá depois, quando for desenhada a Carta Municipal de Habitação.

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