Sporting encaixa 40 milhões. Mais de 3 mil compraram obrigações

A SAD leonina cumpriu o objetivo de colocar 40 milhões de euros com o empréstimo obrigacionista, com 3.336 investidores a participarem na oferta. Mais de metade (56,4%) subscreveu até 5 mil euros.

A Sporting SAD prepara-se para encaixar 40 milhões de euros com a emissão de obrigações com maturidade até 2024 e que paga uma taxa de juro fixa bruta de 5,25%, anunciou esta terça-feira a Euronext.

Destinada ao público em geral, a oferta terminou a 6 de dezembro e contou com a participação de um total de 3.336 investidores. No final da semana passada, a SAD liderada por Frederico Varandas decidiu aumentar o montante máximo do empréstimo obrigacionista de 30 para 40 milhões de euros.

Segundo a informação da CMVM, a procura pelas obrigações “leoninas” ascendeu a 53 milhões de euros, sendo que mais de metade (56,4%) dos investidores subscreveu entre 2 mil a 5 mil euros. 21% ficaram no intervalo seguinte, até aos 10 mil euros; 20% até aos 50 mil euros; e 2,4% – num total de 79 investidores – mais de 50 mil euros.

A última emissão obrigacionista da Sporting SAD tinha sido lançada em novembro de 2018. Nessa fase de convulsão interna devido à saída da anterior administração comandada por Bruno de Carvalho, a sociedade que gere o futebol dos “leões” ficou aquém do objetivo de 30 milhões de euros, arrecadando apenas 26,1 milhões de euros nessa operação.

Este novo empréstimo vai servir para reembolsar o financiamento intercalar resultante da operação de titularização com a Sagasta Finance no valor de 26,7 milhões de euros, “a título de acréscimo do preço de compra e venda dos créditos” decorrentes do contrato de direitos televisivos assinado com a NOS, feita para pagar o empréstimo obrigacionista de 2018, cujo reembolso foi feito a 26 de novembro. O restante será usado “para desenvolvimento da atividade corrente” da SAD.

A liquidação da oferta relativa às Obrigações Sporting SAD 2021-2024, que foram colocadas por uma dezena de instituições financeiras, será feita no dia 10 de dezembro. As datas de pagamentos de juros são a 10 de junho e a 10 de dezembro de cada ano, com exceção da última, relativa ao reembolso, que será feito a 25 de novembro de 2024.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais dois voos de apoio entre Maputo e Lisboa marcados para 14 e 16 de dezembro

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

Primeiro voo parte de Lisboa para Maputo a 14 de dezembro e o segundo voo sai da capital moçambicana a 16 de dezembro, com destino à capital portuguesa.

A embaixada de Portugal em Maputo anunciou esta terça-feira mais dois voos de apoio ao regresso no trajeto Lisboa – Maputo – Lisboa, operados pela TAP.

O primeiro voo partirá de Lisboa para Maputo no dia 14 de dezembro, terça-feira, e a segunda ligação sai da capital moçambicana a 16 de dezembro, quinta-feira, com destino a Lisboa.

Tal como anunciado em comunicados anteriores, “subsequentemente, serão organizados voos adicionais desta natureza de acordo com as necessidades“, acrescenta a embaixada.

Os voos servem de apoio ao regresso nos dois sentidos, depois de os Estados-membros da União Europeia (UE) terem decidido suspender ligações aéreas com sete países da África Austral, incluindo Moçambique, devido à propagação da variante Ómicron do vírus da covid-19.

Podem embarcar no voo Maputo – Lisboa passageiros com nacionalidade portuguesa, titulares de autorização de residência em Portugal e cidadãos nacionais da UE, estados associados ao Espaço Schengen e membros das respetivas famílias.

Podem ainda embarcar nacionais de países terceiros com residência legal num estado-membro da UE, em trânsito para o país de origem ou de residência legal, além de outros que se enquadrem em situações humanitárias.

A reserva deverá ser feita diretamente junto da TAP, mas o Consulado Geral de Portugal em Maputo bem como o Consulado Geral na Beira disponibilizam-se para contactos por parte de quem tenha “dificuldade em efetuar a sua reserva” e tenha “comprovada urgência na deslocação, por motivos graves de saúde ou partida definitiva do país”.

Nos voos para Lisboa, todos os passageiros, vacinados ou não, terão de apresentar um resultado negativo de teste RT-PCR ou teste de amplificação de ácidos nucleicos (NAAT) semelhante.

“O teste deve ser realizado até 72 horas antes da partida”, sendo que, como alternativa, os passageiros podem fazer “um teste de antígeno (TRAg) até 48 horas antes da partida”.

Gozam de exceções à obrigatoriedade de apresentação de testes covid os portadores de certificado digital covid da UE de recuperação, válido por 180 dias, assim como crianças com menos de 12 anos.

“Os passageiros dos voos com origem em Moçambique e os que, independentemente da origem, tiverem estado em Moçambique, África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbabué nos 14 dias anteriores à sua chegada a Portugal, devem cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias à chegada, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde”, acrescenta a embaixada.

À chegada a Portugal, todos os passageiros serão encaminhados para “local próprio no interior do aeroporto para efeitos de realização de um novo teste de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN) ou teste rápido de antigénio (TRAg), para despiste de infeção por SARS-CoV-2 e posterior sequenciação genómica, assim como para determinação de isolamento profilático pelas autoridades de saúde”, conclui a embaixada.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DGS aprova vacinação contra a Covid-19 das crianças dos 5 aos 11 anos

A Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 (CTVC) deu parecer favorável à vacinação das crianças dos 5 aos 11 anos, anunciou esta terça-feira a DGS.

A Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 (CTVC) deu parecer positivo à vacinação de crianças dos 5 aos 11 anos, anunciou esta terça-feira a Direção-Geral da Saúde (DGS). Há 300 mil doses pediátricas da vacina da Pfizer/BioNTech que chegarão a 13 de dezembro e o Governo garante estar pronto para avançar com o processo, cujo objetivo é vacinar “rapidamente”.

“A Direção-Geral da Saúde (DGS) recomenda a vacinação das crianças entre os 5 e os 11 anos, com prioridade para as crianças com doenças consideradas de risco para COVID-19 grave“, lê-se no comunicado divulgado esta terça-feira, onde se anuncia também que “a vacina a utilizar será a Comirnaty® [BioNTech/Pfizer], que tem parecer positivo da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para a formulação pediátrica, à data”.

Os membros da CTVC estiveram reunidos durante o fim de semana para discutir a recomendação da vacina e analisar documentos publicados nos últimos dias. Entre eles, consta o relatório favorável do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC, na sigla em inglês), seguindo a autorização da Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês), ainda que a decisão final seja deixada à consideração de cada Estado-membro da União Europeia.

No documento publicado a 1 de dezembro, o ECDC conclui que “as crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 11 anos que correm risco grave de Covid-19 devem ser consideradas um grupo prioritário para a vacinação, tal como em outros grupos etários”.

No comunicado agora divulgado pela DGS, a autoridade de saúde diz que esta “recomendação surge na sequência da posição da Comissão Técnica de Vacinação contra a COVID-19 (CTVC), que considerou, com base nos dados disponíveis, que a avaliação risco-benefício, numa perspetiva individual e de saúde pública, é favorável à vacinação das crianças desta faixa etária“. No final de novembro, o Expresso dava conta que os 10 pediatras, cardio­logistas, enfermeiros e representantes do setor da saúde do grupo de trabalho defendiam que a vacinação deveria ser limitada às crianças com maior risco.

A Direção-Geral da Saúde contextualiza a decisão também com o recente aumento de novos casos nesta faixa etária e acrescenta que, apesar de geralmente a doença ser ligeira, “existem formas graves de COVID-19 em crianças“. “O risco de hospitalização é maior em crianças com doenças de risco, contudo, muitos dos internamentos ocorrem em crianças sem doenças de risco”, assinala a entidade liderada por Graça Freitas.

No comunicado deixa-se em aberto a hipótese de a recomendação agora divulgada ser alterada “sempre que se justifique, nomeadamente, caso venham a ser conhecidos mais dados sobre novas variantes”. “A CTVC acrescenta que se deve manter o acompanhamento da situação epidemiológica, da evidência científica e de recomendações dos Estados membros”, nota.

A 13 de dezembro vão chegar as primeiras 300 mil vacinas contra a Covid-19 para crianças dos 5 aos 11 anos da BioNTech/Pfizer e em janeiro chegarão mais 400 mil vacinas, o que segundo o secretário de Estado da Saúde, Lacerda Sales, será suficiente para vacinar esta faixa etária. Cada dose terá 10 microgramas, cerca de um terço da dose de um adulto.

(Notícia atualizada às 16h08 com mais informação)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sindicatos rejeitam nova proposta salarial da CGD

A CGD propôs um aumento salarial médio de 0,4% para 2022. O Mais Sindicato e o Sindicato dos Bancários do Centro voltaram a rejeitar a proposta.

Os sindicatos voltaram a rejeitar a proposta de revisão salarial da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para 2022, após a segunda reunião de negociação. A nova proposta do banco público previa um aumento médio de 0,4%, em comparação com os 0,2% da proposta anterior.

Em comunicado divulgado esta terça-feira, o Sindicato do Setor Financeiro (Mais) e o Sindicato dos Bancários do Centro (SBC), afirmam que “MAIS e SBC já tinham divulgado que não aceitariam 0,4% de aumento salarial, mas a CGD foi ainda mais longe no seu desrespeito pelos trabalhadores, tendo o atrevimento de ficar aquém dessa percentagem na sua proposta para alguns níveis”.

A CGD propôs um aumento mínimo de 10 euros para os níveis 1 a 4; 0,45% para os níveis 5 e 6; 0,40% para os níveis 7 a 13; 0,30% a partir do nível 14 e 0,40% para as cláusulas de expressão pecuniária, com exceção das diuturnidades, que não teriam qualquer aumento.

Os sindicatos sublinharam ainda a proposta apresentada na primeira reunião, onde sugeriram a negociação e fecho imediato dos aumentos da tabela e cláusulas de expressão pecuniária para 2022. Em resposta, a CGD informou do registo da proposta sindical, e remeteu para breve uma resposta após futura análise.

Mais e SBC admitem a expectativa de uma resposta favorável ainda este mês.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Leão confiante em luz verde de Bruxelas ao plano de reestruturação da TAP até ao Natal

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

Ministro das Finanças acredita que até ao Natal Bruxelas deve dar o ok ao plano de reestruturação. Leão admite diferenças sobre financiamento alternativo adicional e número de slots.

O ministro das Finanças, João Leão, revelou esta terça-feira em Bruxelas que as discussões com a Comissão Europeia sobre o plano de reestruturação da TAP estão na fase final e disse esperar que o plano seja aprovado ainda antes do Natal.

“Tem corrido bem [a negociação com a Comissão], no sentido em que agora estamos praticamente na fase final, e esperamos nas próximas semanas concluir a negociação. Havia ali um ponto ou outro que ainda estava em discussão, mas em princípio estará tudo concluído. A expectativa é que até final do ano esteja aprovado, portanto nesse sentido, se for possível, será antes do Natal”, declarou.

Leão, que falava à imprensa após participar na última reunião do ano de ministros das Finanças da União Europeia (Conselho Ecofin), em Bruxelas, disse não poder garantir na aprovação do plano de reestruturação da companhia área ainda este mês, mas assumiu que essa é efetivamente a expectativa do Governo, pois “as discussões já estão suficientemente adiantadas”, tendo sido à partida resolvidas as questões ainda em aberto.

“Neste momento, pensamos que as coisas estão bastante resolvidas. Havia ali uma questão sobre uma fonte de financiamento alternativa, além do Estado, e essa questão está resolvida. E havia uma questão também em cima da mesa sobre os ‘slots’ de que a empresa tinha de abdicar, com base nas orientações também da Direção-Geral de Concorrência [da Comissão Europeia], e essa questão também penso que estará resolvida”, afirmou.

Questionado sobre se pode garantir que não haverá perdas para os obrigacionistas, Leão observou que o plano de reestruturação “não envolve nenhuma medida que afete os obrigacionistas da TAP”.

“Na parte financeira, as questões já estavam resolvidas, não há alterações bastante significativas face ao que tínhamos proposto. Há só a questão do equacionamento de um financiamento alternativo adicional que estava previsto, mas não por parte do Estado, e por outro lado há questões mais específicas de operação da empresa que estavam a ser discutidas, mas nada que ponha em causa os obrigacionistas da empresa”, assegurou, reforçando que não vê “que seja necessário” nenhum remédio imposto por Bruxelas que altere esse quadro.

O ministro das Finanças comentou ainda que, a verificar-se a aprovação do plano de reestruturação nas próximas semanas – o que “é exequível” -, tal “permite que o Governo ainda este ano ajude a capitalizar parte do que faltava do programa para este ano, e esse é um sinal muito importante e dá confiança de que a empresa pode ter sustentabilidade financeira”.

Em 2020, a TAP voltou ao controlo do Estado, que passou a deter 72,5% do seu capital, depois de a companhia ter sido severamente afetada pela pandemia de covid-19 e de a Comissão Europeia ter autorizado um auxílio estatal de até 1.200 milhões de euros à transportadora aérea de bandeira portuguesa.

Em 12 de março, o Governo apresentou à Comissão Europeia uma notificação para a concessão de um auxílio intercalar à TAP de até 463 milhões de euros que “permitirá à companhia aérea garantir liquidez até à aprovação do plano de reestruturação”.

No âmbito do apoio estatal para fazer face às consequências da pandemia, está a ser implementado um plano de reestruturação, que já levou à redução do número de trabalhadores, que ainda aguarda a ‘luz verde’ da Comissão Europeia.

De acordo com o relatório que acompanhava a proposta de Orçamento do Estado para 2022, o Governo previa injetar 1.988 milhões de euros na TAP este ano e em 2022.

Além disso, segundo a proposta, “é previsto no Plano de Reestruturação apresentado à Comissão Europeia, no seu cenário central, que 2022 seja o último ano em que o Estado português injeta dinheiro na TAP, no valor de 990 milhões de euros”.

O Governo acredita que “a TAP ficará, assim, devidamente capitalizada para poder prosseguir a sua atividade, contribuindo fortemente para a economia portuguesa”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Wall Street soma e segue a recuperar da Ómicron

Os principais índices norte-americanos estão a valorizar mais de 1% no arranque da sessão desta terça-feira.

Após uma forte recuperação esta segunda-feira, os principais índice norte-americanos arrancam em alta a sessão desta terça-feira, num momento em que a variante Ómicron parece já não assustar tanto os investidores. Wall Street segue e soma com valorizações superiores a 1%, sendo mais expressivas nos setores mais sensíveis à evolução da pandemia.

O Dow Jones sobe 1,06% para os 35.601,14 pontos, o Nasdaq avança 1,95% para os 15.522,8 pontos e o S&P 500 valoriza 1,43% para os 4.657,2 pontos. Esta é a segunda sessão consecutiva de recuperação para os principais índices em Wall Street, após uma semana de perdas provocadas pela Ómicron.

As indicações preliminares dadas pelas autoridades de saúde dos Estados Unidos sugerem que a Ómicron é menos perigosa do que a Delta, que é altamente contagiosa. Estes sinais acalmaram investidores neste início da semana, principalmente depois de Anthony Fauci, o epidemiologista que aconselha a Casa Branca, ter dito que os dados preliminares são “encorajadores”.

Entre as cotadas, as fabricantes de chips registam fortes ganhos com a NVIDIA a valorizar 3,7% e a Intel a subir 8,4%. Neste último caso, a empresa revelou que irá tornar público o seu carro autónomo (Mobileye) a meio do próximo ano.

Os casinos cotados em bolsa, como é o caso do Las Vegas Sands (+3,4%), também beneficiam do menor receio com a evolução da situação pandémica, a par das operadoras de cruzeiros como a Carnival e a Norwegian Cruise Line Holdings, ambas com valorizações acima de 3%.

As ações da Tesla estão a recuperar quase 4% mesmo com a notícia de que a empresa foi obrigada a substituir as câmaras de três dos seus modelos. Além disso, esta segunda-feira soube-se que o regulador dos mercados (SEC, equivalente à CMVM em Portugal) abriu uma investigação à cotada. Em causa está uma queixa de um denunciante que afirma que a Tesla não alertou suficientemente os acionistas e clientes sobre o risco de incêndio associado aos seus painéis solares.

Com a Ómicron em segundo plano, o foco dos mercados regressa à evolução da política monetária da Reserva Federal. A Fed reúne-se na próxima semana para decidir os próximos passos e os comentários feitos pelos responsáveis apontam para que acelere o ritmo de redução da compra de ativos. Além disso, poderá pistas sobre quando irá aumentar os juros diretores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal da Relação condena três inspetores do caso Ihor a nove anos de prisão

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

Esta decisão da Relação manteve a pena dos inspetores Duarte Laja e Luís Silva e aumentou a pena de prisão aplicada ao inspetor Bruno Sousa.

O Tribunal da Relação de Lisboa condenou esta terça-feira os três inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) envolvidos na morte do cidadão ucraniano Ihor Homeniuk a uma pena de nove anos de prisão.

Esta decisão da Relação manteve a pena dos inspetores Duarte Laja e Luís Silva e aumentou a pena de prisão aplicada ao inspetor Bruno Sousa.

Na leitura do acórdão de primeira instância, proferida no dia 10 de maio pelo juiz-presidente Rui Coelho, os arguidos Duarte Laja e Luís Silva tinham sido condenados a nove anos de prisão, enquanto o arguido Bruno Sousa recebeu como sentença sete anos de prisão pelo crime de ofensa à integridade física grave qualificada, agravada pelo resultado (morte).

Contactado pela Lusa, o advogado da família do cidadão ucraniano morto em março de 2020 no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, José Gaspar Schwalbach considerou “positivo o facto de a Relação de Lisboa ter equiparado a responsabilidade a todos os arguidos”, aplicando aos três a mesma duração de pena (nove anos).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Portugal regista 3.417 novos casos de Covid-19 e mais 21 mortes

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Dezembro 2021

Desde o início da pandemia, o país soma 1.172.420 casos de infeção e 18.572 mortes por Covid-19. Há 1.093.264 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 3.417 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.172.420. O boletim diário desta terça-feira revela ainda mais 21 mortes nas últimas 24 horas, para um total de 18.572 óbitos.

Os internamentos diminuíram face a segunda-feira, havendo menos 12 pessoas internadas, num total de 936, das quais 133 nos cuidados intensivos (menos duas). A maioria dos infetados está a recuperar em casa.

O número de casos ativos também registou um decréscimo. Face ao balanço anterior, menos 1.573 casos ativos, o que corresponde a um total de 60.584 casos ativos em Portugal. O boletim dá ainda conta de 79.538 contactos sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto direto com pessoas infetadas, mais 2.255 em relação a segunda-feira.

Nas últimas 24 horas, recuperaram da doença mais 4.969 pessoas, para um total de 1.093.264 pessoas recuperadas da Covid-19.

Boletim epidemiológico de 7 de dezembro de 2021:

As regiões Norte e Lisboa e Vale do Tejo (LVT) superaram os 1.000 casos diários esta terça-feira: registaram, respetivamente, 1.094 e 1.036 novas infeções por Covid-19. O Centro confirmou 799 infeções, o Algarve teve mais 272 casos e o Alentejo registou 74 novas infeções. Os arquipélagos dos Açores e da Madeira registaram, respetivamente, 27 e 115 novos casos.

O maior número de mortes das últimas 24 horas é atribuído à região de LVT que, do total de 21, confirmou mais sete óbitos. O Norte registou mais seis óbitos, enquanto a região algarvia confirmou quatro mortes. Na Madeira, morreram três pessoas com Covid-19 e no Centro houve mais uma morte.

Notícia atualizada às 14h40

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Filhos de pais com baixa escolaridade mais expostos à pobreza

  • ECO
  • 7 Dezembro 2021

Em Portugal, a taxa de risco de pobreza é de 17% para filhos de pais com baixo nível de educação, um valor inferior aos 18,8% da Zona Euro ou dos 20,8% da UE.

Os filhos de pais com baixa escolaridade têm uma maior probabilidade de viver em risco de pobreza na sua vida adulta. De acordo com dados do Eurostat, o risco de pobreza na União Europeia, em 2019, era duas vezes maior (20,3%) nos adultos entre os 25 e os 59 anos, cujos pais tinham um baixo nível de escolaridade, do que entre as famílias com elevado nível de educação (8,6%).

Estónia, Grécia, Luxemburgo, Espanha, Itália, Polónia, Lituânia, Letónia, Bulgária foram os países onde a taxa de risco de pobreza para as pessoas oriundas de famílias com baixo nível de educação foi superior a 20%. A taxa mais alta é da Roménia com 37%. No extremo oposto estão a República Checa, Dinamarca, Países Baixos e Finlândia com as taxas mais baixas.

Os dados do Eurostat, que usaram a Classificação Internacional Padrão de Educação 2011 (ISCED 2011 – sigla inglesa), permitem ainda concluir que Áustria e Suécia observam o maior risco de pobreza em adultos com pais de alto nível de educação.

Em Portugal, a taxa de risco de pobreza é de 17% para filhos de pais com baixo nível de educação, um valor inferior aos 18,8% da Zona Euro ou dos 20,8% da UE. Nos três casos houve um agravamento dos riscos face a 2011, no caso nacional de 1,2 pontos percentuais.

Já no caso das famílias com níveis de educação médio, o risco de em adultos virem a enfrentar uma situação de pobreza foi, em 2019, de 9,4%, um valor que compara com os cerca de 12% tanto da Zona Euro como da UE. Também aqui houve um agravar dos riscos.

Finamente, o risco de pobreza dos filhos de pais com formação superior era de 6,8% em Portugal — uma taxa inferior à registada na zona euro (9,4%) ou na UE (8,6%), mas em contraciclo, porque no conjuntos dos Estados a tendência foi de quebra face a 2011, mas em Portugal houve um agravamento, embora de apenas 0,1 pontos percentuais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Com suspensão de festejos de ano novo AHRESP pede medidas de apoio

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

A AHRESP apela para que "haja, urgentemente, soluções que compensem a redução prevista de faturação das empresas que dependem de ações de promoção turística".

A AHRESP pediu medidas compensatórias para enfrentar os efeitos da suspensão de festas de ano novo, canceladas por várias autarquias, considerando que tal decisão vem “abalar a confiança, quer das empresas, quer dos consumidores”.

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) refere no seu boletim diário que não coloca “em causa os motivos que levam a estes cancelamentos”, mas que estas comemorações, “geralmente ao ar livre, têm um papel muito importante para o turismo, em particular para a dinamização das atividades da restauração, similares e do alojamento turístico”.

“Perante o impacto que estas decisões têm na confiança de todos, a AHRESP apela para que haja, urgentemente, soluções que compensem a redução prevista de faturação das empresas que dependem, de forma direta e indireta, de ações de promoção turística de promoção do país e do território”, reivindica a associação no boletim.

No documento, a AHRESP faz ainda referência ao uso de máscaras nos bares e discotecas, citando um comunicado divulgado pela Direção-Geral da Saúde (DGS), em que é recomendada “a utilização de máscara comunitária certificada ou máscara cirúrgica na comunidade, em espaços interiores, sempre que possível”.

Múltiplas autarquias, incluindo Lisboa e Porto, cancelaram os seus festejos de passagem de ano devido à evolução da pandemia da Covid-19.

Procura turística no Norte com “muita incerteza” para Natal e passagem de ano

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal assume que o aparecimento da variante Ómicron está a lançar “muita incerteza” na procura turística para a época natalícia, mas ainda acredita que a atividade seja superior a 2020.

“Caso não tivesse surgido esta nova variante do SARS-CoV-2, o desempenho do destino [Porto e Norte de Portugal] na época alta do Natal e fim de ano esperava-se francamente positivo, mas o aparecimento da variante Ómicron e a forma como se está a lidar com o novo cenário veio lançar muita incerteza na procura turística, especialmente internacional”, avançou esta terça-feira à agência Luís Pedro Martins, presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP).

Em entrevista à Lusa a propósito das perspetivas e preocupações para o Natal e a passagem de ano num momento em que se fala na quinta vaga da Covid-19, o presidente da TPNP afirmou que, com os dados que a entidade dispõe ao dia de hoje, é possível “acreditar que os índices de atividade turística no Natal e na passagem de ano “sejam superiores aos dados de 2020”.

“Mantemos a confiança nos nossos empresários e no nosso destino. Os nossos índices de vacinação são dos melhores do mundo e isso permite acreditar que vamos fechar o ano de 2021 com resultados bem melhores do que os de 2020”, estimou.

Para Luís Pedro Martins, que se não existisse esta nova variante, o desempenho do destino nesta época festiva seria “francamente positivo”, e defendeu que “Portugal é um destino seguro” e que o setor do turismo “está preparado”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PHC Software regressa ao teletrabalho até 14 de janeiro

Face à evolução da pandemia, a tecnológica portuguesa decidiu colocar em pausa o modelo híbrido de trabalho, a funcionar desde setembro.

A PHC Software regressou ao modelo de teletrabalho, pelo menos, até 14 de janeiro do próximo ano. A decisão tem como objetivo preservar a segurança dos colaboradores, tendo em conta o evoluir da pandemia, e vai mais longe do que a recomendação de teletrabalho feita pelo Governo.

“Temos de dar o exemplo de cidadania para travar o aumento de contágios e proteger as pessoas de uma forma responsável. É verdade que existem setores, como alguma indústria e a construção, que não podem adotar esta medida, mas quem pode deve ter a responsabilidade de o fazer. Hoje, temos todas as condições tecnológicas para que a maioria das empresas se mantenham funcionais em teletrabalho”, esclarece Ricardo Parreira, CEO da PHC Software, citado em comunicado.

A tecnológica portuguesa tinha regressado ao modelo híbrido de trabalho em setembro. Neste modelo estavam previstos dois dias obrigatórios trabalho no escritório, ajustados a cada equipa, com o intuito de potenciar as relações interpessoais, de disponibilizar meios e ferramentas para as funções que não são compatíveis com o trabalho remoto e de fortalecer a cultura organizacional. Além disso, todos os colaboradores da PHC Software tinham a possibilidade de trabalhar dois períodos em full-remote em qualquer localização geográfica.

Mas a PHC não é a única companhia a rever o seu modelo de trabalho implementado. A NOS e a Vodafone também decidiram colocar em pausa o atual modelo híbrido de trabalho durante o mês de dezembro. Na Nos, a ordem é ir para casa, deixando de vigorar o modelo de três dias fixos nos escritórios, a funcionar desde outubro, e passando a ser introduzida a possibilidade de trabalho em remoto total para os colaboradores que o queiram adotar, com flexibilidade para os colaboradores se deslocarem ou trabalharem nos edifícios, sempre que pretendam ou tenham necessidade.

O mesmo acontece na Vodafone, que decidiu acionar uma medida excecional ao seu modelo de trabalho híbrido, passando a ser possível aos colaboradores solicitarem o regime de exceção aos dois dias por semana de trabalho presencial, durante o mês de dezembro.

Também a EDP decidiu adotar, a partir de 1 de dezembro e até ao final do ano, um regime de “trabalho presencial voluntário” para as funções que possam ser exercidas à distância. A medida da elétrica — que abrange cerca de 70% dos colaboradores em Portugal — altera o regime que funcionava na empresa desde 11 de outubro, que conjugava de forma rotativa trabalho presencial com trabalho à distância, permitindo aos colaboradores, com funções compatíveis, realizarem até dois dias por semana em trabalho remoto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Emirados Árabes Unidos mudam fim de semana para sábado e domingo

  • Lusa
  • 7 Dezembro 2021

Os EAU mudaram o seu fim de semana de sexta-feira e sábado para sábado e domingo e instituíram uma semana de trabalho de quatro dias e meio, informou esta terça-feira a agência de notícias oficial WAM

Os Emirados Árabes Unidos decidiram mudar o seu fim de semana de sexta-feira e sábado para sábado e domingo e instituir uma semana de trabalho de quatro dias e meio, informou esta terça-feira a agência de notícias oficial WAM.

Além do sábado e do domingo, os habitantes dos Emirados terão mais meio-dia de descanso na tarde da sexta-feira, dia da grande oração semanal nos países muçulmanos.

“Os Emirados Árabes Unidos são a primeira nação do mundo a introduzir uma semana de trabalho nacional mais curta do que a semana global de cinco dias”, segundo a WAM.

Na maioria dos países árabes, o fim de semana decorre entre sexta-feira e sábado.

A federação que reúne os sete emirados vai tornar-se o único país do Golfo com um fim de semana de sábado e domingo, decisão que lhe permite alinhar com a maioria dos países fora do mundo árabe.

Os funcionários também poderão optar por trabalhar a partir de casa na sexta-feira, segundo a agência de notícia dos Emirados.

“Este fim de semana prolongado faz parte dos esforços do Governo dos Emirados Árabes Unidos para melhorar o equilíbrio entre vida pessoal e profissional (…) e também para aumentar o desempenho da competitividade económica do país”, de acordo com a WAM.

A “semana nacional de trabalho” passa a ser obrigatória para o setor público a partir de janeiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.