Facebook Shops permite criar lojas virtuais. Rede social vai concorrer com a Amazon

  • Lusa e ECO
  • 19 Maio 2020

O Facebook permite agora às PME abrirem lojas online na plataforma, um movimento que coloca a maior rede social do mundo em concorrência direta com a Amazon.

O Facebook lançou esta terça-feira um novo serviço, chamado Facebook Shops, que permite às empresas abrirem uma loja online na plataforma, onde podem dispor os seus produtos, com o objetivo de facilitar as vendas. A novidade coloca a tecnológica em concorrência direta como a Amazon, de acordo com o Financial Times (acesso pago).

Esta ferramenta vai ser colocada à disposição, nos próximos dois meses, às cerca de 160 milhões de pequenas e médias empresas que já utilizam o Facebook e que poderão usar a mesma “montra virtual” noutras plataformas do grupo Facebook, como é o caso do Instagram e, mais tarde, Messenger e WhatsApp.

Sendo gratuita, a plataforma permitirá ao Facebook aumentar o tempo passado pelos utilizadores nas suas diferentes aplicações e, assim, recolher também mais dados sobre os hábitos de consumo dos mesmos, alimentando o motor do modelo económico da maior rede social do mundo, fundado na publicidade segmentada a grande escala.

Na página oficial do Facebook, a ferramenta é apresentada para “tornar as compras fáceis e capacitar qualquer pessoa, do dono de um pequeno negócio a uma marca global, a usar as aplicações de ligação com os clientes”.

O Facebook Shops já estava a ser desenvolvido desde o ano passado, mas o grupo norte-americano acelerou o seu desenvolvimento, “na esperança de ajudar as empresas a sobreviverem e a construírem uma presença online num contexto onde as compras vão acontecer, cada vez mais, na internet”, explicou, em conferência de imprensa, George Lee, diretor de gestão de produtos do Facebook.

“Um terço das pequenas e médias empresas dos Estados Unidos que inquirimos para um estudo declararam não estarem operacionais neste momento”, devido à pandemia de Covid-19, reportou. Os Estados Unidos são o país com mais mortos por Covid-19 (90.369) e mais casos de infeção confirmados (mais de 1,5 milhões).

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Amazon terá usado dados dos próprios comerciantes para lançar produtos concorrentes

Uma investigação do WSJ revela que a Amazon terá usado dados das vendas e negócio dos comerciantes na plataforma para lançar produtos de marca própria, obtendo assim uma vantagem sobre os restantes.

Funcionários da Amazon terão usado informações sobre as vendas de comerciantes independentes que usam a plataforma da empresa no desenvolvimento de produtos concorrentes da marca própria, expôs uma investigação da imprensa norte-americana. A prática é contrária às políticas declaradas do grupo liderado por Jeff Bezos.

A gigante do comércio online tem vindo a afirmar, inclusivamente ao Congresso dos Estados Unidos, que quando fabrica e vende os seus próprios produtos, não recorre aos dados recolhidos sobre a atividade e o negócio dos comerciantes que usam a plataforma, segundo o The Wall Street Journal (acesso pago). No entanto, o jornal terá obtido provas que apontam para o contrário.

Alguns ex-funcionários da Amazon revelaram ao jornal financeiro que o uso de dados de comerciantes independentes na Amazon era uma “prática comum” e que discutiam essa atividade abertamente nas reuniões em que participavam. Este tipo de informação pode ajudar a Amazon a definir os preços de certos produtos ou outros detalhes que lhe podem conferir vantagem no negócio.

A gama de produtos próprios da Amazon tem vindo a ser alvo de críticas destes comerciantes, que argumentam que a empresa tem uma vantagem injusta ao vender os seus próprios produtos no site, nomeadamente ao incluir ligações para as suas marcas em páginas de outros comerciantes.

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Justiça dá razão à Amazon. Trava contrato da Microsoft com Pentágono

Um tribunal federal nos EUA deu razão à Amazon no processo movido pela empresa para travar a atribuição de um contrato de 10 mil milhões de dólares à Microsoft pelo Pentágono.

Um tribunal federal norte-americano deu razão à Amazon no processo em que a empresa tenta travar a concessão à Microsoft de um contrato multimilionário pelo Pentágono. A justiça determinou a suspensão dos trabalhos “até ordem futura por parte do tribunal”, avançou o The Wall Street Journal (acesso pago).

Em causa está o concurso público que ficou conhecido por JEDI, avaliado em 10 mil milhões de dólares, e que envolve o fornecimento de serviços de armazenamento de dados na cloud. A subsidiária da Amazon que fornece serviços de cloud, AWS, era considerada favorita para conquistar o contrato com o Pentágono, mas acabou por ser a concorrente Microsoft a ficar com a concessão do serviço.

Perante este desfecho, a Amazon anunciou em novembro que iria partir para tribunal, por considerar que houve “lacunas evidentes, erros e equívocos” na atribuição do contrato à Microsoft. A empresa fundada por Jeff Bezos alegou também que a decisão teria sido influenciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sendo público que os dois magnatas não nutrem uma boa relação.

Agora, a decisão da justiça norte-americana em relação ao pedido de injunção por parte da Amazon veio representar uma vitória parcial para a empresa.

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Trabalhadores da Amazon na Alemanha fazem greve à Black Friday

  • Lusa e ECO
  • 29 Novembro 2019

Os funcionários da Amazon na Alemanha estão em greve no dia mais importante de compras online para a marca. A greve poderá ser prolongada até terça-feira, afetando também a Cyber Monday.

Os trabalhadores dos centros de distribuição da Amazon na Alemanha estão em greve na Black Friday, num dos dias mais movimentado do ano para o comércio a retalho online, disse à AP um dirigente sindical.

A Union ver.di disse que as greves decorrem esta sexta-feira em seis centros de distribuição por todo o país, mas que algumas delas vão prolongar-se até terça-feira.

O dirigente sindical Orhan Akman explicou à AP que os trabalhadores da Amazon querem “enviar um sinal de que seu trabalho não pode ser comprado com os grandes descontos que a Amazon oferece nesta época do ano”.

O sindicalista da Union ver.di acusou também a gigante Amazon de colocar “extrema pressão” sobre os trabalhadores, o que está levar alguns deles a adoecerem.

A empresa norte-americana, fundada por Jeff Bezos, tem sido criticada pelas condições de trabalho, sobretudo nestas campanhas de pico.

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Vai de férias? Amazon quer vigiar a sua casa com drones

  • ECO
  • 24 Junho 2019

A Amazon patenteou um sistema que usa drones para vigiar as casas dos clientes a pedido. Uma solução algo excêntrica para manter a casa "debaixo de olho" durante as férias.

São cada vez mais os que se queixam da vigilância massiva levada a cabo pelas grandes tecnológicas norte-americanas. Mas… e se essa vigilância fosse feita a pedido? É a ideia por detrás da nova patente da Amazon: um drone de vigilância capaz de passar pela sua casa sempre que quiser. E uma alternativa um tanto excêntrica para manter a sua propriedade mais segura durante as férias.

A ideia não é mais do que uma patente, pelo que não há qualquer confirmação de que o projeto vai sair do papel. Mas mostra o quão sério está a Amazon a pensar na nova era dos drones e da aviação privada. Sabe-se que a empresa quer entregar encomendar em poucas horas com recurso a drones e, agora, parece que também quer “espiar” as nossas casas… desde que tenha a nossa autorização.

Segundo o Business Insider (acesso condicionado), o sistema que foi idealizado pela Amazon permite “proteger” a privacidade das habitações vizinhas. Através da geolocalização, o aparelho é capaz de omitir as habitações e terrenos contíguos, para que não sejam captadas imagens de propriedades privadas sem autorização dos respetivos donos.

Ilustração do sistema desenvolvido pela Amazon.Amazon/United States Patent and Trademark Office

Fonte oficial da Amazon lembrou ao jornal que “as patentes demoram vários anos a serem atribuídas e não refletem necessariamente os produtos” que a empresa pretende lançar ao público. A multinacional reforçou, contudo, que o sistema não foi pensado para vigiar localizações de forma indiscriminada e arbitrária. “A patente mostra claramente que é um serviço opcional disponível para os consumidores que autorizem a monitorização das suas casas”, frisou a mesma fonte.

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Amazon prepara wearable capaz de reconhecer emoções humanas

  • ECO
  • 23 Maio 2019

A Amazon está a desenvolver uma espécie de relógio inteligente que reconhece as emoções humanas, como a alegria e a tristeza. Pouco mais se sabe sobre o projeto.

A Amazon está a criar uma espécie de relógio inteligente capaz de reconhecer as emoções humanas. O dispositivo é descrito internamente como um produto ligado às áreas da saúde e do bem-estar, de acordo com a notícia avançada pela Bloomberg, que cita documentos confidenciais da empresa.

O projeto está a ser desenvolvido em conjunto com a Lab126, a mesma empresa que esteve por detrás de produtos de sucesso, como a coluna inteligente Amazon Echo e a assistente virtual Alexa, mas também de produtos que nunca descolaram no mercado, como foi o caso do já descontinuado Fire Phone, o smartphone da Amazon.

Pouco mais se sabe acerca deste projeto, que poderá nunca chegar a ver a luz do dia. No entanto, um relógio inteligente capaz de reconhecer emoções humanas, como a tristeza ou a alegria, poderá representar um avanço significativo na tecnologia na área dos wearables.

Não se sabe há quanto tempo é que a Amazon está a trabalhar nesta ideia. Contactada pela agência financeira, a empresa recusou comentar a informação.

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Amazon lança serviço gratuito de música para dispositivos Alexa

A Amazon anunciou o lançamento de um serviço de música gratuito para utilizadores de dispositivos Alexa, como o Echo e Echo Dot. Quer concorrer com o Google Home, Apple Music e Spotify.

A Amazon anunciou o lançamento de uma plataforma de música para concorrer com o Spotify e o Apple Music. A diferença é que o novo serviço da gigante fundada por Jeff Bezos é gratuito para todos os utilizadores que tenham dispositivos Alexa, o assistente virtual que a marca desenvolveu e que tem conquistado cada vez mais lares, sobretudo nos EUA e no Reino Unido.

O facto de o serviço não ser pago não significa que a empresa espere perder dinheiro com o licenciamento das músicas. A Amazon quer apostar na publicidade para rentabilizar o produto, ao mesmo tempo que espera um incremento nas receitas com o aumento da venda de dispositivos Alexa, como é o caso das colunas inteligentes Echo e Echo Dot.

Os suecos do Spotify foram os primeiros a testar um serviço de streaming de música gratuito. A plataforma, lançada em setembro de 2008, mostrou que um modelo de negócio deste género é possível. Agora, a Amazon pretende seguir as pegadas, apostando no controlo por voz e nas colunas inteligentes como fatores diferenciadores.

Todos os utilizadores com dispositivos com o assistente Alexa terão acesso ao novo serviço, mesmo os que não subscrevem o programa de fidelização Amazon Prime. Estes últimos, no entanto, já têm acesso a um serviço de música mais limitado, com a empresa a disponibilizar outras opções mais robustas através do pagamento de uma mensalidade, como explica a Bloomberg (acesso pago).

A Amazon não será a primeira gigante a juntar numa novidade deste género com a nova tendência dos assistentes virtuais. Na semana passada, a Google anunciou o lançamento de uma versão gratuita do serviço YouTube Music para os utilizadores de dispositivos Google Home, assente nas receitas geradas com a publicidade.

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Sensei, a startup portuguesa que está a ajudar as retalhistas na luta contra a Amazon

É como a história de David e Golias: a startup portuguesa Sensei, da qual a Sonae é acionista, está numa autêntica corrida contra a Amazon pela loja do futuro, escreve a Bloomberg.

Entrar na loja, pôr no cesto o que se quer e sair do hipermercado sem pagar. É assim a nova tendência no setor do retalho, à medida que a tecnologia evolui e os pagamentos digitais vão ganhando cada vez mais tração entre o público. O conceito já está a ser testado pela Amazon numa dezena de lojas físicas nos EUA e ameaça o modelo de negócio das empresas concorrentes, que estão a unir-se a uma pequena startup portuguesa para contra-atacar a gigante liderada por Jeff Bezos.

É como a história de David e Golias. A portuguesa Sensei está a chamar a atenção da imprensa internacional e surge em grande destaque esta terça-feira no portal da Bloomberg (acesso pago), que a coloca frente a frente com a gigante Amazon neste novo negócio. A startup desenvolveu uma tecnologia alternativa àquela que a Amazon Go está a testar nas lojas físicas, que permite aos consumidores fazerem compras num supermercado sem terem de pagar as compras à saída — o valor dos produtos é automaticamente debitado na conta bancária do cliente, quando este passa da porta para fora.

Segundo a agência financeira, a Sensei já foi contactada por três grandes empresas internacionais do retalho, interessadas em testar e, eventualmente, implementar esta tecnologia made in Portugal. Isto numa altura em que a Amazon se prepara para abrir lojas físicas com este conceito na Europa e já tem alguns espaços reservados em Londres, com planos para abrir cerca de 3.000 supermercados deste tipo até 2021, segundo a Bloomberg.

“A startup usa câmaras altas e software de inteligência artificial para detetar o que foi retirado das estantes e calcula a conta final. Também deteta os produtos que os consumidores pousaram novamente em qualquer parte da loja, para que esses produtos não sejam cobrados”, escreve a agência. “Os consumidores fazem check in com um cartão de pagamentos ou código no smartphone quando entram, e a loja automaticamente faz o pagamento quando saem”, explica.

Segundo a agência, a tecnologia da Sensei pode ser mais acessível e atrativa para empresas do retalho que se vejam obrigadas a fazer frente à Amazon. Em fevereiro do ano passado, a Sensei recebeu um investimento de meio milhão de euros da Sonae, dona dos hipermercados Continente, e dos alemães do Metro Group.

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MacKenzie Bezos fica com posição de 35,7 mil milhões na Amazon após o divórcio

  • ECO
  • 5 Abril 2019

MacKenzie e Jeff Bezos estão oficialmente divorciados. MacKenzie vai ficar com 25% das ações da Amazon que eram detidas pelo ex-casal. A posição vale 35,7 mil milhões de dólare

O acordo de divórcio do ex-casal Bezos está concluído. MacKenzie Bezos vai ficar com 25% das ações da Amazon que eram detidas pelo casal, avaliadas em 35,7 mil milhões de dólares, e ceder todos os direitos de voto ao ex-marido e fundador da empresa, Jeff Bezos, anunciou no Twitter.

O casal Bezos anunciou a separação no início deste ano. O caso tem sido acompanhado ao pormenor pela imprensa norte-americana por envolver o homem mais rico do mundo e um complexo escândalo que engloba um jornal tabloide, mensagens e fotografias privadas de Jeff Bezos e acusações de chantagem por parte de um grupo de media ao magnata.

“Estou grata por ter concluído o processo de dissolução do meu matrimónio com o Jeff, com o apoio de parte a parte e de todas as pessoas que estiveram gentilmente do nosso lado”, escreveu MacKenzie Bezos no Twitter. “Fico contente em dar [a Jeff Bezos] todos os meus interesses no Washington Post e na Blue Origin, e 75% das nossas ações da Amazon, assim como todos os direitos de voto das minhas ações, como forma de apoiar as suas contribuições continuadas para as equipas destas fantásticas empresas”, disse.

Em todo o nosso trabalho em conjunto, a MacKenzie mostrou as suas capacidades em pleno. Ela tem sido uma parceira extraordinária, aliada e mãe. Ela tem muitas faculdades e é uma pessoa brilhante”, escreveu também Jeff Bezos, noutro comunicado.

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Wall Street prolonga ganhos. Tecnologia volta a brilhar

As bolsas norte-americanas voltaram aos ganhos e fecharam em terreno positivo, num dia em que as ações tecnológicas brilharam e subiram mais de 1%.

As bolsas norte-americanas contrariaram a generalidade das praças europeias e fecharam a primeira sessão da semana em terreno positivo, prolongando os ganhos expressivos que tinham sido registados na sessão anterior. O setor tecnológico foi o principal beneficiado, suportado em ganhos de gigantes como a Amazon e a Netflix.

O dia ficou marcado pelo otimismo dos investidores, que aguardam com expectativa novos desenvolvimentos em torno das negociações entre China e EUA, retomadas esta segunda-feira. Em causa, a guerra comercial, que há meses que condiciona as negociações nos mercados bolsistas.

Neste contexto, o S&P 500 fechou a subir 0,68%, para 2.549,26 pontos. O industrial Dow Jones valorizou 0,40%, para 23.527,69 pontos, uma subida suportada em mais um dia de bom desempenho do petróleo nos mercados internacionais. O contrato de WTI para entrega em fevereiro negoceia-se em Nova Iorque a 48,66 dólares, uma subida de 1,46% face à sessão passada.

Mas foram as tecnológicas as verdadeiras estrelas desta sessão. O Nasdaq avançou 1,22%, para 6.821,34 pontos, numa sessão em que as ações da Amazon valorizaram 3,62% para 1.632,45 dólares e os títulos da Netflix somaram 6,18%, para 315,97 dólares. Na passada sexta-feira, o índice já tinha feito um brilharete, ao valorizar 4,48%.

Estas valorizações surgem depois de duas semanas de fim de ano atribuladas para os mercados internacionais, com quedas expressivas praticamente desde a véspera do Natal. No entanto, Wall Street entrou com o pé direito em 2019 e soma já 1,72% no acumulado das quatro sessões de 2019, depois de fechar 2018 com um desempenho negativo de 6,24%.

Amazon ultrapassa Microsoft. É a mais valiosa da bolsa

A Amazon passou a Microsoft como a empresa com maior capitalização bolsista nos Estados Unidos da América, com o mercado norte-americano a alterar a ordenação empresarial.

A mudança ocorreu depois de as ações da Amazon, gigante do comércio retalhista pela internet, subirem 3,0%, para os 1.629,51 dólares, colocando a capitalização bolsista do título nos 797 mil milhões de dólares (694 mil milhões de euros). Por comparação, o produto interno bruto de Portugal em 2017 foi de 193 mil milhões de euros.

a cotação bolsista da tecnológica Microsoft, que pouco variou esta segunda-feira, fechando nos 102,06 dólares, está nos 784 mil milhões de dólares.

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Amazon escolhe Nova Iorque e Virgínia para novas sedes

As cidades escolhidas pela Amazon para a sua segunda sede localizam-se em Nova Iorque e no norte da Virgínia, onde será distribuído o investimento de 5 mil milhões de dólares, e 50 mil trabalhadores.

É oficial: as cidades escolhidas pela Amazon para a sua segunda sede são Long Island City, no bairro de Queens em Nova Iorque, e a zona de Crystal City em Arlington, os subúrbios de Washington DC na Virgínia.

Depois de anunciar que tinha cinco mil milhões de dólares para investir numa nova sede, apelidada de ‘HQ2’, criou-se uma espécie de concurso entre cidades norte-americanas para serem as escolhidas pela Amazon. Acabaram por ser duas as vencedoras, pelas quais se vai dividir o investimento e os trabalhadores, mais de 50 mil no total, anuncia a empresa em comunicado.

A empresa vai receber algumas recompensas pela criação de emprego nas áreas. Incentivos no valor de 1,5 mil milhões de dólares de Long Island, e de 573 milhões de dólares de Arlington serão atribuídos à Amazon, se os postos de trabalho prometidos forem criados.

“Estes dois locais permitem-nos atrair talentos de nível mundial, que nos vão ajudar a continuar a inovar para os clientes nos próximos anos”, explica Jeff Bezos, fundador e CEO da Amazon. “Esperamos vir a ter um papel ainda maior nestas comunidades”, acrescenta. A contratação de trabalhadores para estas localizações vai começar no próximo ano.

O objetivo desta divisão é garantir a disponibilidade de mão-de-obra especializada suficiente, e reduzir alguns dos possíveis problemas de juntar milhares de trabalhadores numa localidade, como dificuldades em conseguir habitação ou transportes.

A empresa vai também construir um novo centro de operações de excelência em Nashville, que vai criar mais de cinco mil empregos. Aqui serão desenvolvidas as operações relacionadas principalmente com atendimento ao cliente e com a cadeia de distribuição.

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Comissão Europeia investiga Amazon. Tem dúvidas sobre a utilização de dados de outros vendedores

A preocupação da comissária responsável pela concorrência é que a Amazon utilize os dados de outros retalhistas para perceber de que forma pode chegar mais à frente.

A União Europeia vai investigar a Amazon relativamente a práticas anticoncorrenciais, pela possível utilização de dados de outros retalhistas que também vendem produtos na plataforma.

A Amazon é simultaneamente concorrência de outras plataformas de comércio que também alberga, tendo acesso aos dados de vendas, notou Margrethe Vestager, que tutela a pasta da concorrência na União Europeia, de acordo com o Financial Times (acesso condicionado/conteúdo em inglês).

“A questão aqui é sobre os dados, porque se a Amazon obtiver os dados dos vendedores mais pequenos que hospeda — o que pode ser completamente legítimo porque pode melhorar os seus serviços para esses pequenos comerciantes –, também vai usar esses dados para fazer os seus próprios cálculos?“, questiona Margrethe Vestager.

Na plataforma são vendidos produtos da Amazon mas também de mais de metade dos negócios mundiais. No último ano, as empresas europeias que utilizam o serviço exportaram produtos no valor de cinco mil milhões de euros.

Para a comissária europeia, a Amazon pode perceber através dos dados de outros retalhistas “qual é a nova ‘big thing’, o que é que as pessoas querem, que tipo de ofertas gostam de receber, o que os faz comprar coisas”. Bruxelas já enviou questionários aos comerciantes para recolher informação.

Esta comissária multou a Google e investigou a Apple, e parece que a Amazon pode ser a próxima gigante tecnológica a ser alvo. A retalhista está a ver mais utilizadores pesquisarem produtos diretamente no site, o que faz aumentar a quantia gasta pelos anunciantes e a põe no caminho de se tornar a terceira maior plataforma de anúncios nos Estados Unidos, de acordo com um estudo da empresa eMarketer.

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