Uber volta a ficar sem licença em Londres. Tem 21 dias para recorrer da decisão

A licença da Uber em Londres voltou a expirar sem ser renovada, o que acontece pela segunda vez em dois anos. A empresa tem 21 dias para recorrer, prazo durante o qual pode continuar a operar.

A Uber voltou a ficar sem licença para operar em Londres, um sinal de que as autoridades locais continuam a considerar que a empresa coloca em risco a segurança dos passageiros. É a segunda vez que acontece nos últimos dois anos, de acordo com a Reuters, mas a empresa pode continuar a operar durante a fase de recurso.

A validade da licença que a Uber detinha na capital do Reino Unido terminou esta segunda-feira e a contagem decrescente até este dia foi acompanhada de grande expectativa no mercado, uma vez que não existiam certezas sobre se esta autorização iria ser renovada. E não foi.

“É inaceitável que a Uber continue a a permitir que os passageiros entrem nos mini-táxis [um tipo de veículo muito popular em Londres] com motoristas potencialmente sem licença e sem seguro”, disse o responsável de regulação do regulador municipal, a Transportes para Londres (TfL).

Em causa, segundo a Reuters, está o facto de uma alteração na aplicação da Uber ter permitido que alguns motoristas carregassem fotos para as contas de outros motoristas, o que levou a que alguns condutores tenham transportado passageiros fazendo-se passar por outra pessoa. Dados da TfL, citados pela agência, apontam para que isto tenha acontecido em pelo menos 14 mil viagens.

A Uber tem agora 21 dias para recorrer da decisão e já garantiu que o vai fazer. Contudo, durante este prazo, pode continuar a explorar o negócio na região.

“A decisão da TfL de não renovar a licença da Uber em Londres é extraordinária e errada, pelo que iremos recorrer. Mudámos fundamentalmente o nosso negócio nos últimos dois anos e estabelecemos um padrão de segurança. A TfL considerou-nos um operador enquadrado e adequado apenas há dois meses atrás [sic], e continuámos a melhorar os nossos procedimentos”, garante a empresa, num comunicado.

A Uber refere, por fim, que, “em nome dos 3,5 milhões de passageiros e 45.000 motoristas licenciados” em Londres, irá “continuar a operar normalmente” e tudo fará “para resolver esta situação”. Londres é o mercado mais lucrativo para a Uber na Europa.

(Notícia atualizada às 12h30 com reação oficial da Uber)

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Alvarás de táxi à venda na internet disparam desde entrada da Uber. Preço médio atinge 45.630 euros

Dados do número de alvarás de táxi à venda na internet expõem um mercado impactado pela entrada das empresas como a Uber em Portugal. O número disparou desde 2015 e o preço médio pedido cresceu 36%.

O número de alvarás de táxi à venda na internet disparou desde 2015, uma evolução que se registou um ano depois da entrada da Uber em Lisboa. Dados obtidos pelo ECO mostram ainda que o preço médio pedido por estas licenças tem aumentado ano após ano, chegando aos 45.630 euros, mais 36,4% do que em 2015. Uma destas licenças pode ultrapassar os 85.000 euros em Lisboa.

Estes números baseiam-se apenas na plataforma OLX, um dos locais mais usados para a compra e venda deste tipo de licenças, não permitindo tirar conclusões globais. Além disso, representam unicamente os anúncios publicados e o preço médio pedido pelos vendedores, não discriminando quais deles se traduziram, efetivamente, numa transação. No entanto, permitem medir o pulso ao mercado secundário dos alvarás e oferecem um olhar inédito sobre o impacto que as plataformas eletrónicas têm tido neste negócio paralelo ao do táxi.

Em 2015, tinham sido publicados 31 anúncios de venda de alvarás, com um preço médio de 33.444 euros. Porém, em 2016, ano da primeira grande greve dos taxistas contra as plataformas eletrónicas, foram postos à venda 333 alvarás, uma subida que reflete o menor interesse neste tipo de atividade na altura e espelha a queda das receitas no setor, devido à concorrência mais apertada. O preço médio aumentou para 38.704 euros.

Evolução do mercado secundário de alvarás no OLX

Dados obtidos pelo ECO.

Ao contrário das plataformas eletrónicas Uber, Bolt e Kapten, o número de táxis em circulação está sujeito a um contingente municipal. Este mecanismo permite às autarquias controlar a oferta deste tipo de transporte no respetivo município, pelo que quem pretende entrar no negócio tem de obter uma licença municipal, válida para um automóvel que preencha os requisitos legais, por uma de duas vias: concurso público lançado pela Câmara Municipal ou aquisição de um alvará já existente, numa negociação entre privados que, muitas vezes, começa em sites de classificados, como o OLX.

“As licenças municipais são associadas a um único veículo. Ou seja, um prestador que possua vários táxis terá que possuir um número de licenças municipais idêntico ao número de táxis que prestam serviços com origem nesse município”, explica a Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT), num extenso relatório sobre o setor, publicado em abril de 2017. O regulador indica ainda que “as licenças podem ser obtidas quer por meio de concurso público lançado pelos municípios, quer pela sua aquisição no mercado secundário (a quem já as tenha)”.

Na realidade, não são os alvarás que são vendidos mas sim a empresa de táxi que possua uma ou mais licenças. Ao ECO, o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT) explica que “nada impede que haja alterações ao pacto social das empresas” detentoras de licenças de táxi, apesar de as licenças serem “intransmissíveis”. Ou seja, o que acontece é que estas empresas e sociedades, detidas pelos taxistas, podem sempre mudar de gerente, desde que as atualizações sejam devidamente comunicadas ao IMT.

Mas os concursos públicos de emissão de licenças de táxi são escassos ou praticamente inexistentes em alguns concelhos. Por exemplo, de acordo com o mesmo regulatório, o número total de táxis licenciados em Lisboa em agosto de 2016 estava limitado a 3.600. Porém, nesta altura, existiam apenas 3.497 licenças ativas. E, analisando um período de dez anos, o número líquido de táxis licenciados no maior município do país subiu em apenas 56.

Lisboa foi, ainda assim, o concelho com o maior aumento entre 2006 e 2016, o que permite concluir que os alvarás representam um “ativo” que é limitado, que é necessário, e que pode ser transacionado. Estes fatores explicam a existência de um mercado secundário de alvarás com preços muito inflacionados, que podem chegar à centena de milhar de euros, o que compara com as poucas centenas de euros que custam estas licenças quando são lançadas pelas Câmaras Municipais. Mas não existem dados oficiais do número de alvarás que trocam de mãos.

Todos os táxis são obrigados a ter um alvará. O número é exibido numa placa branca, como mostra a fotografia.Paula Nunes / ECO

Em 2018, ano em que a “lei da Uber” entrou em vigor e estas plataformas passaram a ter enquadramento legal, o número de anúncios no OLX para a venda de alvarás de táxi caiu pela primeira vez desde a entrada da empresa norte-americana em Portugal e do início do braço de ferro entre os dois setores. Foram publicados 320 anúncios, uma redução de 11% face a 2017, ainda que o preço tenha disparado, de 36.530 euros para 45.612 euros, uma valorização potencial de quase 25% neste ano.

Contudo, a menor dinâmica no número de anúncios de licenças de táxi à venda foi apenas temporária. Em meados de outubro deste ano, o número de publicações no OLX para a alienação de licenças já chegava aos 461, ultrapassando, pela primeira vez, as quatro centenas de licenças à venda, uma subida de 44% face ao ano anterior. O preço médio pedido pelos vendedores também renovou máximos, fixando-se em 45.630 euros, mais 36% do que em 2015, de acordo com os dados obtidos pelo ECO.

Estas evoluções devem ser vistas à luz das novas regras para as plataformas eletrónicas de transporte. Mediante a lei aprovada no ano passado, todos os taxistas certificados ficaram habilitados a conduzirem automóveis descaracterizados ao serviço das aplicações como a Uber, enquanto os restantes motoristas passaram a ter de pagar e completar um curso de formação para poderem exercer a atividade. Empresas como a Uber ajudaram a pagar alguns destes cursos, tendo em conta que, antes da entrada em vigor da lei, o acesso à profissão era praticamente livre, mediante apresentação de registo criminal e documentos pessoais.

Taxistas admitem efeito das plataformas, mas destacam recuperação do setor

O ECO apresentou estes números aos líderes dos dois principais organismos que representam o setor do táxi. Ambos reconhecem, até dada medida, o impacto das plataformas eletrónicas no setor. E falam numa recuperação das receitas este ano, apesar de não desmobilizarem na luta contra as empresas como a Uber, que conquistaram uma legislação específica, ainda que explorem o mesmo mercado: transportar passageiros do ponto A ao ponto B.

Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi (FPT), não esconde que a entrada em Portugal de serviços como o da Uber explica parcialmente a subida no número de alvarás que são postos à venda em Portugal. “Naturalmente que é também efeito das plataformas, não posso negar isso”, afirma. Mas vê nestes dados um sinal positivo para o setor, se os anúncios se traduzirem, efetivamente, em negócios: “Se há gente no mercado a querer comprar, é bom para o setor”, acrescenta.

Quanto à subida do preço dos alvarás no mercado secundário, Carlos Ramos nota igualmente um bom presságio: “Se o valor também sobe, os potenciais compradores encontram no setor uma forma de valorizarem o seu capital”, diz. Mas são apenas indícios leves. Notícias ligeiramente positivas, que “não são por aí além, mas são sinais positivos para o setor”, remata.

Por sua vez, Florêncio de Almeida, presidente da Associação Nacional dos Transportes Rodoviários em Automóveis Ligeiros (ANTRAL), acredita que “o setor não se pode comparar de ano para ano”. “Há anos em que mais pessoas vão para a reforma e vendem licenças”, explica, apesar de não tirar uma ilação concreta a partir dos dados apresentados pelo ECO. “É muito oscilante”, frisa, destacando ainda assim que “há muita gente a querer comprar e muita gente a querer vender”.

Sobre a subida dos preços médios pedidos pelos alvarás à venda, Florêncio de Almeida desvaloriza a evolução e aponta para uma tendência natural. “Tudo vai aumentado. Tudo aumenta neste país”, aponta, deixando um exemplo aberto, meramente a título explicativo: “Dantes comprava uma loja no Chiado a 100 mil euros. Hoje, não o faço por menos de 300 mil.”

Em 2016, ano da primeira grande manifestação de taxistas, o número de licenças à venda no OLX disparou de 31 para 333.MARIO CRUZ / LUSA

Os dois responsáveis setoriais também alinham na ideia de que, hoje, depois do rombo provocado pela entrada das plataformas, o setor está a recuperar. “A Uber interferiu nas receitas, mas hoje está melhor. As pessoas mais atentas veem que o táxi é mais barato”, aponta Florêncio de Almeida, sem fundamentar esta consideração. Já Carlos Ramos aponta para uma degradação do serviço prestado pelas plataformas eletrónicas nos últimos meses. “A imagem de que andar num carro descaracterizado é cool está a cair pela base. Há cada vez mais reclamações”, diz.

Contactada, fonte oficial da Uber não quis comentar. Não foi possível obter respostas da Câmara Municipal de Lisboa a tempo de publicação deste artigo.

Número de táxis em Portugal “cresceu menos de 1%” na última década. Cai 9% em três anos

A subida do número de licenças de táxi à venda nos últimos anos significa uma maior oferta no mercado secundário. Mas, se fosse apenas assim, o preço tenderia a baixar.

É no relatório da AMT, publicado em 2017, que se encontra uma possível justificação para o facto de o preço médio pedido pelas licenças ter continuado a subir: “A oferta tem-se mantido estável [entre 2006 e 2016]. O número de táxis licenciados e o número de lugares nos contingentes cresceu menos de 1% na última década”, lê-se numa apresentação divulgada pelo regulador.

Além do mais, os dados atualizados cedidos ao ECO pelo IMT, datados de 19 de novembro de 2019, mostram uma queda no número de táxis atualmente licenciados em Portugal, comparativamente com os dados do relatório da AMT. Enquanto existiam 13.776 táxis licenciados em agosto de 2016, existem agora apenas 12.542, uma redução de quase 9% em três anos.

Perante este retrato de um setor do táxi em contração, sem alternativas, quem mesmo assim quer ter um táxi tem de desembolsar um montante avultado para obter um alvará, comprando-o a alguém que já não queira explorar a atividade, ou que esteja disponível para aproveitar a oportunidade de fazer negócio. Noutros casos, as licenças acabam à venda após a morte do proprietário.

Esta dinâmica é visível, sobretudo, em Lisboa e no Porto, os concelhos onde se encontra mais de 30% da oferta nacional, segundo os dados de 2016. A concentração é ainda maior olhando para os cinco concelhos com mais táxis licenciados: representavam cerca de 36% do número total de táxis licenciados em Portugal nesse ano, de acordo com a informação que foi disponibilizada pela AMT.

E uma vez que não existem dados oficiais do número de automóveis ao serviço das aplicações móveis, não é possível fazer uma comparação. Mas os dados do IMT, de 19 de novembro, mostram que existiam 25.789 pessoas com certificação válida para conduzir táxis e 9.951 empresas com licença válida para a atividade de táxi. Os números comparam com as 6.353 empresas com licença para terem carros ao serviço das plataformas como a Uber, bem como com os 20.024 motoristas com licenças para conduzirem ao serviço das aplicações.

Isto significa que, apesar de os números poderem ser cruzados, existem apenas mais 5.765 taxistas do que motoristas de empresas como a Uber. Mas é preciso ter em conta que as plataformas eletrónicas não cobrem todo o território nacional, mas sim os principais centros urbanos, ao contrário dos táxis, que existem em praticamente todos os concelhos. Dito isto, não faltará muito até a curva inverter-se. E mesmo nesta altura, a avaliar pela informação existente, o negócio das plataformas já deverá ser maior do que o do táxi nos principais mercados em Portugal.

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Ex-CEO da Uber desinveste na empresa e encaixa mais de 500 milhões de dólares

Travis Kalanick, afastado da liderança da Uber em 2017, voltou a desinvestir na empresa. Desta vez, alienou ações no valor de cerca de 540 milhões de dólares.

O ex-presidente executivo da Uber UBER 0,00% vendeu ações da empresa num valor superior a 500 milhões de dólares, pouco depois de ter expirado a restrição à venda de títulos por parte dos primeiros acionistas da empresa, que estava prevista no IPO (oferta pública inicial). A notícia foi avançada pelo Financial Times (acesso pago), que cita um documento enviado à homóloga norte-americana da CMVM.

Travis Kalanick, afastado da liderança da Uber em 2017 depois de uma sucessão de escândalos, aproveitou o fim do travão à venda de ações da Uber para encaixar uma mais-valia milionária, de perto de 540 milhões de dólares. Este mecanismo, que expirou a 4 de novembro, servia para prevenir que os investidores mais antigos da empresa vendessem as suas ações nos seis meses seguintes à entrada da Uber na bolsa de Nova Iorque, como forma de prevenir transações com base em informação privilegiada.

O desinvestimento deste que foi um dos fundadores da gigante norte-americana acontece depois de o empreendedor ter encaixado 1,4 mil milhões de dólares com a venda de ações ao SoftBank, que comprou uma parte significativa da Uber no ano passado. Além disso, vendeu outra parte menor das ações no IPO, de acordo com o mesmo jornal.

Cotação das ações da Uber em Nova Iorque

A Uber tem estado sob forte pressão em Wall Street, que se acentuou no início deste mês, após o fim do referido travão. Desde que entrou na bolsa a 10 de maio, os títulos da tecnológica já desvalorizaram mais de um terço e estão, desde agosto, a negociar abaixo do preço do IPO. Uma ação da Uber está a valer 26,93 dólares.

Importa recordar que Travis Kalanick regressou às notícias na semana passada, depois de se saber que o fundo soberano da Arábia Saudita investiu 400 milhões de dólares na nova startup que está a ser lançada pelo gestor — a CloudKitchens. Os sauditas foram também dos principais investidores no fundo tecnológico liderado pelo SoftBank, através do qual têm feito fortes investimentos em empresas de tecnologia ocidentais nos últimos anos.

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Uber lança serviço de trotinetas elétricas da Jump em Lisboa

A Uber vai lançar o serviço de trotinetas elétricas da Jump em Lisboa. Arranca com 200 veículos, a 20 cêntimos por minuto de utilização e sem custo de desbloqueio.

Trotinetas elétricas juntam-se às bicicletas da Jump em Lisboa.Uber

A Uber vai lançar o serviço de trotinetas elétricas da Jump em Lisboa. O anúncio foi feito pelo Chief Product Officer da empresa, Manik Gupta, a partir do palco principal do Web Summit. O serviço vai arrancar com 200 trotinetas numa primeira fase e com preços mais competitivos do que a média do mercado nacional.

A primeira viagem é gratuita até 20 minutos e as restantes custam 20 cêntimos por minuto, sem custo de desbloqueio. O valor contrasta com os preços praticados por algumas das empresas concorrentes, que cobram um 50 cêntimos pelo desbloqueio mais 15 cêntimos por minuto de utilização.

“Reforçando o compromisso com a cidade e os seus habitantes, na zona central da cidade, onde existem estacionamentos de bicicletas e trotinetas em cada quarteirão, o estacionamento será obrigatório nesses locais”, explicou fonte oficial da empresa, num comunicado enviado após o anúncio.

A Uber vai aproveitar o lançamento para agregar as novas trotinetas partilhadas à oferta por subscrição na qual já inclui as bicicletas da Jump. O “Plano Electric” proporciona meia hora de utilização por dia, todos os dias do mês, mediante o pagamento de uma mensalidade de 14,90 euros por mês; o “Plano Electric+” proporciona uma hora de serviço diária por 24,90 euros mensais.

A entrada da Jump no mercado das trotinetas elétricas partilhadas em Lisboa coincide com uma altura em que outras empresas têm deixado o mercado nacional. A última foi a Voi, que decidiu encerrar as operações em Portugal. Tier, Wind e Bungo também já não estão a explorar este negócio no país.

(Notícia atualizada às 15h21 com mais informações)

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Depois das refeições, Uber compra startup de entrega de mercearia

A Uber vai juntar ao grupo uma startup chamada Cornershop, que faz entregas de mercearia numa hora. Poderá vir a ser relevante no novo conceito de plataforma que a Uber está a desenvolver.

A Uber vai comprar uma posição maioritária na Cornershop, uma startup que faz entregas de mercearia ao domicílio numa hora. Atualmente com operações no Chile, México, Peru e Toronto, a empresa poderá vir a ganhar um papel relevante no novo conceito de plataforma que a tecnológica está a desenvolver.

O anúncio foi feito pelas duas empresas num comunicado, mas o montante envolvido na operação não foi revelado (pista: em setembro, esteve prestes a ser comprada pela Walmart por 225 milhões de dólares, mas as autoridades mexicanas não o autorizaram). A Uber espera concluir a aquisição no início do próximo ano, depois de obter todas as aprovações regulatórias necessárias.

Atualmente, a Uber já faz entregas de refeições ao domicílio através da aplicação Uber Eats. Por isso, a empresa não deverá ter problemas em criar sinergias com a plataforma digital da Cornershop. Além disso, são conhecidas as intenções da empresa de reformular a aplicação móvel da Uber para ser uma espécie de “sistema operativo do dia-a-dia”, integrando não só o transporte privado, as trotinetes, as refeições e, eventualmente, a mercearia.

Para já, a tecnológica norte-americana, presidida por Dara Khosrowshahi, garante que, quando a compra estiver finalizada, a Cornershop continuará com a mesma liderança. No entanto, a administração da startup passará a reportar a um novo Conselho de Administração que conta com representação da Uber.

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Uber Eats reforça no Algarve depois da época alta do verão

O Uber Eats está a preencher alguns vazios na cobertura no Algarve, passando a abranger novas localizações em Albufeira, Lagos e Portimão. Mesmo depois da época alta do verão.

A Uber decidiu reforçar a operação do Uber Eats no litoral algarvio após o verão.Uber

A Uber UBER 0,00% vai expandir o negócio de entrega de refeições em Portugal com um reforço da operação do Uber Eats no litoral algarvio.

O serviço já estava disponível no Algarve desde abril — nomeadamente em Faro, Olhão, Loulé e Quarteira –, mas chega esta quarta-feira a mais localidades dos concelhos de Portimão, Lagos e Albufeira, num total de 24 cidades nacionais. Em causa, o lançamento do Uber Eats em Olhos de Água, São Sebastião, Santa Maria e Luz e Ferragudo e Alvor.

A empresa tenta, assim, preencher alguns vazios no mapa de cobertura no Sul do país, já depois da época alta do verão, apostando no desenvolvimento da chamada economia da partilha nesta região de grande sazonalidade e afluência turística. O objetivo é que todas as entregas sejam completadas em menos de 30 minutos.

Na semana passada, a Uber lançou o serviço Uber Eats em Guimarães. Segundo a empresa, a aplicação já cobre mais de 35% da população, apostando num modelo de negócio de marketplace: as refeições são cozinhadas pela rede de restaurantes parceiros e pelos estafetas que trabalham em regime de freelancing. As receitas proveem da comissão cobrada aos utilizadores, no valor de 2,90 euros, um custo a que a empresa chama de “taxa de entrega” e que reverte a favor da plataforma.

“O Uber Eats liga os utilizadores aos seus restaurantes favoritos da cidade e, neste momento, a oferta já inclui mais de 2.000 restaurantes disponíveis em Portugal, tendo começado com 90 restaurantes parceiros aquando do lançamento em Lisboa em 2017″, recorda a empresa, num comunicado. No mercado português, o Uber Eats é também o parceiro exclusivo do serviço de entregas ao domicílio da cadeia McDonald’s MCD 0,00% .

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Uber vai ter rede exclusiva de postos para carros elétricos

A Uber vai instalar três hubs em Lisboa e dois no Porto que permitem carregar até oito automóveis elétricos em simultâneo. A medida deverá ajudar motoristas e proprietários e carros elétricos.

Os motoristas da Uber vão ter uma rede exclusiva de postos de carregamento rápido para carros elétricos. A empresa vai instalar três polos em Lisboa e dois no Porto, que permitirão fazer cerca de 850 carregamentos por dia e deverão facilitar a vida a todos os que conduzem este tipo de automóveis.

O projeto foi anunciado pela Uber esta terça-feira e resulta de uma parceria com a Power Dot, uma startup que fornece tecnologia para o setor da mobilidade elétrica. Em Lisboa, os postos estarão localizados em Portela, Doca de Santo Amaro e Tires. No Porto, serão em Maia e Bonfim. Cada hub permitirá carregar “entre quatro a oito” carros ao mesmo tempo, promete a Uber.

Os motoristas ou parceiros interessados em usarem a nova rede exclusiva da Uber já se podem registar no site que foi lançado pela Power Dot. Apesar de não existir informação sobre os preços do serviço nessa página, fonte oficial da Uber Portugal disse ao ECO que o custo “vai variar entre 13 cêntimos e 15 cêntimos por minuto”, uma “poupança estimada de 1,65 euros por carregamento” face à rede normal.

A inexistência de uma rede de carregamento dedicada à Uber é uma das principais dificuldades sentidas por motoristas e proprietários destes automóveis. Há cada vez mais veículos elétricos nas estradas e, como nem sempre é fácil encontrar um posto disponível, os motoristas vão ter mais sítios onde carregar. Ao mesmo tempo, a rede comercial deverá ganhar mais espaço para os carregamentos dos cidadãos.

À semelhança das aplicações concorrentes, a Uber tem um serviço exclusivamente elétrico, a que chama de Uber Green. Num comunicado, a empresa “estima que os veículos elétricos disponíveis na aplicação” já poupem 40 toneladas de emissões de CO2 diariamente, ou 2.080 toneladas anuais. O CO2, vulgo dióxido de carbono, é um dos principais gases com efeito de estufa e um dos grandes responsáveis pelo aquecimento global.

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Uber acaba com “fila de espera” para entrada de novos carros ao serviço

As empresas que têm frotas ao serviço da Uber podem, desde final de junho, adicionar o número de carros que quiserem e quando quiserem à aplicação. A plataforma pôs fim ao processo de aprovação.

Desde final de junho que a Uber permite adicionar o número de carros que quiserem à aplicaçãoHugo Amaral/ECO

As empresas com frotas na Uber UBER 0,00% que queiram adicionar mais carros ao serviço têm agora a vida facilitada. A plataforma deixou cair o processo de aprovação para a entrada de novos veículos, que era uma das principais barreiras à entrada de automóveis ao serviço da aplicação, contaram ao ECO duas fontes do setor.

Desde o final de junho que as empresas gestoras de frotas podem adicionar à plataforma o número de carros que entenderem e quando entenderem, sem que estes tenham de passar por um processo de aprovação da Uber. Anteriormente, tinham de o solicitar à empresa, entrando numa espécie de fila de espera burocrática. Os dossiês iam sendo despachados pela equipa da Uber, mas os carros elétricos tinham prioridade. E os motoristas que completassem 100 viagens também.

A 26 de junho, a Uber comunicou aos parceiros que podem agora adicionar à plataforma o número de veículos que bem entenderem, sem terem de passar por qualquer processo de aprovação. As únicas regras que se mantêm em vigor são os requisitos mínimos legais, como, por exemplo, os carros não podem ter mais de sete anos.

“Caro parceiro, informamos que, a partir deste momento, pode adicionar veículos à sua frota de parceiro sem precisar de aguardar por confirmação da nossa parte”, lê-se numa mensagem enviada pela empresa, a que o ECO teve acesso. “A aprovação da sua viatura fica sujeita ao cumprimento dos requisitos aplicáveis”, lê-se no mesmo email.

Parceiros e motoristas sempre acreditaram que este mecanismo fosse usado pela Uber para controlar a oferta de carros na plataforma, algo que a empresa nega de forma perentória: “A Uber nunca impôs limites de veículos por parceiro”, disse fonte oficial da empresa em Portugal. Ao que o ECO apurou, o fim do processo está relacionado com a lei que passou a regular estes serviços, que entrou em vigor a 1 de novembro e aliviou a responsabilidade da empresa no tratamento legal destes processos. O ónus passou a estar no Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), responsável pelo licenciamento, e chegou a gerar queixas pelas longas filas de espera nos serviços.

Nos últimos meses, a entrada de aplicações concorrentes no mercado português, sobretudo em Lisboa, também vieram impedir a Uber de ter qualquer tipo de controlo sobre a oferta de veículos. Atualmente, é comum os motoristas trabalharem ao serviço de mais do que uma aplicação, dividindo as viagens entre a Uber, a Bolt e a Kapten.

A chamada “lei da Uber” não prevê contingentação de veículos, como acontece no setor do táxi, em que cada automóvel explora um alvará. Esta era uma das principais preocupações dos partidos de esquerda quando a lei foi discutida na Assembleia da República (AR), e das associações que representam o setor do táxi, que temiam o descontrolo da oferta de serviços de transporte de passageiros.

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Um IPO e 1.000 milhões de dólares de prejuízos depois, Uber despede 400 trabalhadores da equipa de marketing

A Uber vai despedir quase um terço dos trabalhadores da equipa de marketing a nível mundial. Quer reduzir os prejuízos multimilionários, depois de ter perdido 1.000 milhões em três meses.

A Uber vai despedir cerca de 400 trabalhadores da equipa de marketing, uma medida que tem como objetivo reduzir as despesas da empresa. A notícia foi avançada pelo The New York Times (acesso condicionado), que refere que a decisão foi comunicada internamente esta segunda-feira.

A decisão abrange 75 escritórios da Uber em todo o mundo, de acordo com o jornal. Atualmente, a empresa emprega 1.200 pessoas na equipa de marketing. Ou seja, o lay-off abrange quase um terço destes funcionários a nível mundial.

O ECO tentou saber se a Uber Portugal também vai ser afetada, mas fonte oficial da empresa remeteu para a reação internacional: “Anunciámos recentemente mudanças significativas na estrutura e tamanho da nossa equipa de marketing. Enquanto isso requereu algumas decisões muito difíceis, estamos confiantes de que estas mudanças vão abrir terreno para um impacto maior e uma narrativa de marca mais consistente ao longo das nossas audiências, produtos e regiões”, indica o comunicado.

Esta é forma encontrada pelo presidente executivo, Dara Khosrowshahi, para tentar melhorar as contas da Uber, depois de, em maio, ter revelado prejuízos de mil milhões de dólares no primeiro trimestre. Foi a primeira vez que a empresa prestou contas desde que entrou em Wall Street.

(Notícia atualizada às 22h06 com mais informações)

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Uber levanta voo com helicópteros em Nova Iorque

Uber Copter é o novo serviço. Estreia em Nova Iorque, prometendo levar cinco pessoas de cada vez entre a zona do ferry em Staten Island e o aeroporto JFK. "Boleia" custa 225 dólares.

A Uber vai iniciar o serviço de táxi aéreo em Nova Iorque, em 9 de julho, com um preço médio entre 200 e 225 dólares, em helicópteros com capacidade máxima para cinco passageiros e dois tripulantes.

A informação foi avançada pelo jornal The New York Times, que adiantou que o serviço vai ser feito sob a firma Uber Copter.

O serviço vai ter um percurso predeterminado, entre a zona do ferry em Staten Island, Manhattan, e o aeroporto JFK, com um tempo de voo de aproximadamente oito minutos.

“Esta é uma viagem que muitas pessoas fazem diariamente e vemos aqui a oportunidade de lhes poupar uma grande quantidade de tempo”, afirmou Eric Allison, dirigente da Uber.

Atualmente, esta viagem por automóvel pode durar pelo menos uma hora, que pode exceder duas, durante a designada hora de ponta. Outros modos de trânsito, como o metropolitano e comboio de Long Island, demoram entre 50 e 75 minutos enquanto a Uber Copter compromete-se a reduzir a duração total da viagem, incluindo o transporte terrestre, a apenas 30 minutos.

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Uber está a testar Eats dentro da app principal

A Uber está a testar um acesso à Uber Eats a partir da app principal de transporte. Vai começar a fazê-lo nas cidades onde não estão disponíveis bicicletas ou scooters.

A Uber quer que os seus utilizadores também adiram à aplicação de entrega de comida, Uber Eats. Para tal, está a experimentar colocar um acesso dentro da aplicação principal de transporte, através da qual é disponibilizada uma versão web da Uber Eats. Desta forma, deixaria de ser necessário ter duas apps.

“Esta promoção cruzada dá aos passageiros que não utilizam o Eats uma maneira perfeita de encomendar uma refeição através de uma visualização na web em vez de abrir a App Store para download“, indicou um porta-voz da empresa ao Tech Crunch (acesso livre, conteúdo em inglês).

Os testes começaram no iOS, sistema operativo da Apple, e estão agora a ser alargados para Android.

A experiência está a ser feita em algumas cidades, nomeadamente aquelas que não têm disponíveis bicicletas ou scooters, serviço que ocupa também o interface da aplicação.

Por agora, a fase de testes é apenas nas cidades que não têm mais formas de mobilidade urbana para além dos carros, o que exclui a capital portuguesa. No entanto, o Uber Eats já está disponível noutras regiões portuguesas, como Coimbra, Braga e mais recentemente Algarve, onde a ferramenta poderá chegar.

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Uber chega a Coimbra. Está presente “nas 19 maiores cidades” portuguesas

  • ECO
  • 23 Maio 2019

A Uber lançou o serviço de transporte uberX na cidade de Coimbra, passando a dar cobertura a 60% da população portuguesa.

A Uber está agora presente em Coimbra.Uber

A Uber lançou operações na cidade de Coimbra. A histórica cidade portuguesa junta-se, assim, às regiões da Grande Lisboa e Grande Porto, Algarve, Braga e Guimarães, onde já está presente a aplicação norte-americana de transporte privado.

“A aplicação passa agora a disponibilizar a sua opção de viagem mais económica, uberX, que trará os habitantes e visitantes de Coimbra uma alternativa de mobilidade simples, segura e conveniente na cidade”, refere a Uber num comunicado.

Fonte oficial da empresa reconhece que já existia interesse em Coimbra “há vários meses”, com “milhares de utilizadores” a abrirem “regularmente” a aplicação. Além disso, a Uber já tinha lançado em Coimbra o serviço de entrega de refeições Uber Eats.

Com o lançamento na cidade de Coimbra, a Uber passa a dar cobertura a “mais de 60% da população portuguesa”. Está agora presente “nas 19 maiores cidades do país”.

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