Revista de imprensa internacional

Portugal mantém-se nos destinos favoritos dos brasileiros mais ricos. Nos EUA, o tema das alterações climáticas continua a gerar controvérsia. No Reino Unido, a Uber está sob investigação.

O tema das alterações climáticas continua a gerar controvérsia nos EUA. Por cá, Portugal continua a ser um dos destinos favoritos para os brasileiros com fortunas maiores. No Reino Unido, a Uber pode ser obrigada a pagar 1.000 milhões de libras em IVA não liquidado, numa altura em que a aplicação volta a torcer para não ser considerada uma empresa de transporte.

Bloomberg

Portugal é a “nova Miami” para brasileiros ricos

Incentivos fiscais agressivos e um mercado imobiliário em acelerada valorização estão a atrair cada vez mais brasileiros ricos para Portugal, que veem neste canto da Europa “a oportunidade de viver num paraíso fiscal que não é uma ilha das Caraíbas”. E se graças à administração Trump a imigração para os Estados Unidos está cada vez mais dificultada, é em Portugal que estes milionários estão a encontrar a sua “nova Miami”. Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Financial Times

BP reconhece “caminho insustentável” no consumo de energia

O chairman da BP, Helge Lund, reconheceu que o consumo de energia no mundo está “num caminho insustentável” e defendeu que a BP tem de ser preparada para o negócio das baixas emissões no futuro. Ainda assim, Lund não apresentou qualquer medida concreta e continuou a rejeitar os pedidos dos investidores para que aperte os limites máximos nas emissões de gases com efeito de estufa produzidas pela queima do combustível, uma das principais causas das alterações climáticas. Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês).

The New York Times

EUA mudam critérios para contar menos mortes prematuras causadas pela poluição

A Agência da Proteção Ambiental dos EUA tem planos para mudar o critério pelo qual são contabilizadas as mortes prematuras provocadas pelo flagelo da poluição atmosférica. A medida poderá resultar numa menor contabilização de mortes e em novos argumentos para a Administração Trump promover recuos nas políticas ambientais promovidas no passado. Leia a notícia completa no The New York Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

The Times

Uber investigada no Reino Unido por não pagar IVA

A Uber está sob investigação das autoridades britânicas, acusada de não ter pagado 1.000 milhões de libras em IVA. A empresa não paga IVA a 20% sob as tarifas por alegar que é apenas uma intermediária no serviço e por os motoristas que trabalham ao serviço da aplicação recebem menos de 85.000 libras por ano. No entanto, se o Reino Unido concluir que a Uber é mesmo uma empresa de transporte e está sujeita ao IVA, os passageiros poderão enfrentar aumentos nos preços que poderão chegar aos 20%. Leia a notícia completa no The Times (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

NPR

Presidente comediante da Urânica vai dissolver parlamento

O comediante Volodymyr Zelenskiy tomou posse esta segunda-feira como Presidente da Ucrânia e anunciou que uma das primeiras medidas que vai tomar é a dissolução do parlamento ucraniano, dando início ao processo para a convocação de eleições legislativas antecipadas. “O governo não é a solução para o nosso problema; o governo é o problema”, disse Zelenskiy, que conquistou a Presidência ao incumbente Petro Poroshenko. Leia a notícia completa na NPR (acesso gratuito, conteúdo em inglês).

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Combustíveis: Uber alerta para “condicionamentos” no serviço

"Os serviços disponibilizados através da aplicação Uber poderão apresentar condicionamentos temporários", alertou a empresa num comunicado enviado aos utilizadores.

A Uber Portugal enviou um aviso a todos os utilizadores no qual alerta para “condicionamentos temporários” no serviço, devido à greve dos motoristas de matérias perigosas.

“Como consequência da atual greve dos motoristas de matérias perigosas, os serviços disponibilizados através da aplicação Uber poderão apresentar condicionamentos temporários”, indica a empresa. “Relembramos que pode recorrer a soluções alternativas, como por exemplo, pedir uma viagem UberGreen ou utilizar uma bicicleta Jump”, sugere a companhia.

Esta é a primeira reação da aplicação de transporte à escassez de combustíveis no país, face à paralisação dos trabalhadores responsáveis pela distribuição destes recursos.

O alerta surge depois de também o presidente de uma das associações de parceiros destas empresas ter previsto um cenário “caótico” se continuar a faltar gasolina e gasóleo dentro de dois dias, como noticiou o ECO.

Há poucos carros elétricos e não são suficientes para satisfazer as necessidades da população”, disse João Pica, presidente da Associação Nacional de Parceiros das Plataformas Alternativas de Transporte, que junta 40 empresas que têm frotas ao serviço de aplicações como a Uber, Kapten e Bolt.

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Sem combustível, motoristas da Uber preveem “caos” dentro de dois dias

  • Lusa e ECO
  • 17 Abril 2019

Uma associação de empresas parceiras das plataformas como a Uber prevê que a situação seja de "caos" dentro de dois dias, se continuar a faltar combustível.

A Associação Nacional de Parceiros das Plataformas Alternativas de Transporte (ANPPAT), que reúne empresas parceiras da Uber, Kapten e Bolt, prevê que o setor “fique caótico” e “muitas das viaturas fiquem paradas” se a greve dos motoristas de matérias perigosas continuar. De acordo com o presidente ANPPAT, João Pica, o setor “irá ser afetado, sem qualquer dúvida”.

A associação, que reúne mais de 40 empresas parceiras das plataformas alternativas aos táxis, admitiu que “há poucas alternativas a este problema da falta de combustível nos postos de abastecimento”. “Há poucos carros elétricos e não são suficientes para satisfazer as necessidades da população”, lamentou o dirigente, em declarações à agência Lusa.

O presidente da ANPPAT sublinhou ainda que a situação vai causar “uma grande mossa nos serviços de mobilidade urbana”.

Quanto à greve em curso, a associação posiciona-se como apoiante e “de acordo”, apesar de achar que “os motivos não deviam ser apenas os maus salários, o risco da profissão e as horas extra não pagas, mas também o abuso nos preços dos combustíveis no país”. “Portugal é dos países com os preços nos combustíveis mais altos e esse assunto devia ser também referido ainda nesta greve”, concluiu.

A greve nacional dos motoristas de matérias perigosas, que começou às 24h00 de segunda-feira, foi convocada pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), por tempo indeterminado, para reivindicar o reconhecimento da categoria profissional específica.

Após a requisição civil, os militares da GNR mantiveram-se de prevenção em vários pontos do país para que os camiões com combustível pudessem abastecer e sair dos parques sem afetarem a circulação rodoviária. Gerou-se a corrida aos postos de abastecimento de combustíveis, onde, em muitos casos, já não há gasóleo.

Contactada pelo ECO, a Uber Portugal não quis comentar sobre se a greve está a ter impacto no serviço de transporte privado.

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Uber já tem trotinetas elétricas em Madrid

A Uber colocou mais de 500 trotinetas elétricas da Jump nas ruas de Madrid, o primeiro mercado em que a empresa, acionista da Lime, aposta neste negócio por conta própria.

A Uber lançou um serviço de trotinetas elétricas partilhadas em Madrid. A empresa colocou 566 trotinetas nas ruas, tornando a capital espanhola no primeiro mercado em que a empresa aposta neste tipo de negócio.

As trotinetas estão associadas à marca Jump, empresa de bicicletas elétricas que foi comprada pela Uber no ano passado. No final de fevereiro, a Jump também trouxe as bicicletas elétricas para Lisboa.

Tal como acontece com as bicicletas, as trotinetas da Jump podem ser desbloqueadas na mesma aplicação usada para chamar um motorista, de acordo com o El País. Os utilizadores pagam 1 euro pelo desbloqueio e 12 cêntimos por cada minuto de viagem. Ao longo deste mês, os primeiros dez minutos são gratuitos.

No início de dezembro de 2018, Madrid deu 72 horas às empresas de trotinetas elétricas para retirarem os veículos das ruas. Em causa, a falta de regulamentação para este tipo de serviço e o facto de muitos utilizadores estacionarem as trotinetas em sítios proibidos, como em pleno passeio ou em cima de passadeiras.

Já em fevereiro deste ano, a autarquia madrilena atribuiu licenças a 18 das 25 empresas interessadas em explorar o negócio na capital espanhola. As empresas licenciadas foram as seguintes: Uber (Jump), Eskay, Voi, Taxify (Bolt), Scoot, Koko, Ufo, Rideconga, Flash, Mobike, Ari, Tier, Alma, ime, Motit4u, Wind e SJV Consulting. O número de trotinetas foi limitado a 8.600, de um total de 110.000 trotinetas que estas empresas pretendiam colocar nas ruas.

Contactada pelo ECO, a Uber recusou responder se também tenciona colocar trotinetas elétricas nas ruas de Lisboa. Estes equipamentos têm sido uma tendência na capital portuguesa desde o final do verão passado, onde existem já nove operadores e milhares de trotinetas: Lime, Hive, Bungo, Voi, Tier, Wind, Flash, Bird e Frog. Algumas destas empresas estão também a lançar operações em cidades como Porto, Maia, Faro e Coimbra, por exemplo.

Apesar de chegar tarde ao mercado das trotinetas elétricas, numa altura em que existem largas dezenas de outras empresas com um serviço semelhante, a Uber foi uma das primeiras investidoras na Lime, da qual é acionista. No início de julho de 2019, a Uber investiu, em conjunto com a Alphabet e a Google Ventures, um total de 335 milhões de dólares na Lime. Desta forma, tem participado no crescimento da empresa líder de mercado, que já vale mais de 2.000 milhões de dólares em apenas dois anos de existência.

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Uber vai para a bolsa avaliada em 100 mil milhões. Estreia-se em Nova Iorque no início de maio

  • ECO
  • 11 Abril 2019

O IPO mais aguardado do ano vai finalmente acontecer. A Uber já oficializou junto do regulador o pedido para entrar em bolsa nos Estados Unidos. Está avaliada em cem mil milhões de dólares.

A Uber já oficializou junto do regulador norte-americano o pedido para entrar em bolsa, avança a CNBC (acesso livre, conteúdo em inglês). A empresa está avaliada entre 90 e cem mil milhões de dólares.

A ida para a bolsa, que está prevista para o início de maio, vai permitir aos investidores terem uma primeira visão global das contas da empresa que em 2018 anunciou receitas de 11,27 mil milhões de dólares e um EBITDA negativo de 1,85 mil milhões de dólares. Esta vai ser a maior operação de dispersão de capital em bolsa do ano em Wall Street e uma das maiores de sempre, podendo mesmo destronar o Facebook como protagonista da maior entrada na bolsa de Nova Iorque por parte de uma empresa do setor tecnológico.

A Reuters esta semana avançou que a Uber planeia vender cerca de dez mil milhões de dólares (8,9 mil milhões de euros) em ações da empresa com uma avaliação que oscila entre 90 e 100 mil milhões de dólares. Inicialmente, alguns bancos de investimento tinham dito à Uber que a empresa poderia valer cerca de 120 mil milhões de dólares.

A Uber vai assim seguir as pisadas da rival Lyft, cujas ações começaram a negociar no final do mês passado. Ambas as empresas registaram perdas significativas. Na documentação agora divulgada a Uber que espera que os custos operacionais “aumentem significativamente num futuro próximo ” e alertou que “pode não ser lucrativa”.

A empresa, que será listada em Nova Iorque com o símbolo “UBER”, tem previstas uma série de apresentações aos investidores, que deverão começar a 29 de abril, de acordo com a Reuters. Neste roadshow a plataforma de transporte em veículos descaracterizados vai tentar convencer os investidores usando como argumento o facto de ser um dos maiores players em muitos dos mercados em que opera.

A IPO da Uber tem sido muito aguardada pelos investidores e pelo setor tecnológico. Não só pela dimensão da operação, mas também porque a Uber é uma das mais proeminentes empresas que nasceram no seio de Silicon Valley. Será, por isso, um teste ao mercado, mesmo depois de outras empresas do mesmo meio terem chegado à bolsa, como foi o caso da Snap, dona da rede social Snapchat, em março de 2017.

(Notícia atualizada)

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Uber quer 10.000 milhões de dólares com IPO. Ações deverão chegar à bolsa no dia 9 de maio

Já se conhecem alguns detalhes sobre a entrada da Uber na bolsa de Nova Iorque. A data da estreia está marcada para 9 de maio, com a empresa a pretender arrecadar 10.000 milhões de dólares.

A Uber quer angariar 10.000 milhões de dólares através de uma oferta pública inicial (IPO) que deverá avaliar a empresa em cerca de 100.000 milhões de dólares. Vai ser a maior operação de dispersão de capital em bolsa do ano em Wall Street e uma das maiores de sempre podendo mesmo destronar o Facebook como protagonista da maior entrada na bolsa de Nova Iorque por parte de uma empresa do setor tecnológico.

A empresa norte-americana está numa corrida contra o tempo para entrar em bolsa, depois de ter sido ultrapassada pela rival Lyft, cujas ações começaram a negociar no final do mês passado. Segundo o Financial Times (em inglês, acesso pago), a primeira e muito aguardada documentação sobre a empresa deverá ser divulgada já esta quinta-feira e já há data marcada para a estreia na bolsa de valores de Nova Iorque: quinta-feira, 9 de maio.

A IPO da Uber tem sido muito aguardada pelos investidores e pelo setor tecnológico. Não só pela dimensão da operação, mas também porque a Uber é uma das mais proeminentes empresas que nasceram no seio de Silicon Valley. Será, por isso, um teste ao mercado, mesmo depois de outras empresas do mesmo meio terem chegado à bolsa, como foi o caso da Snap, dona da rede social Snapchat, em março de 2017.

Os bancos Morgan Stanley e Goldman Sachs estão responsáveis por esta operação, numa altura em que é praticamente certo que a Uber se vai estrear na bolsa este ano, como era a intenção inicial de Dara Khosrowshahi quando assumiu a presidência da companhia em agosto de 2017, após uma sucessão de escândalos e polémicas em torno da cultura empresarial da Uber e, especialmente, em torno do anterior líder, Travis Kalanick.

A Uber tem vindo a revelar os dados financeiros nos últimos trimestres, alisando o caminho para a operação que deverá ter lugar em breve. Os dados mais recentes apresentados pela empresa de capital privado mostram um crescimento da receita líquida na ordem dos 43%, para 11,3 mil milhões de dólares. O resultado líquido, excluindo o encaixe da venda das operações na Rússia e no sudeste asiático, recuou de prejuízos de 4,5 mil milhões em 2017 para prejuízos de 3,3 mil milhões em 2018.

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Uber junta-se ao Benfica e Sporting. Dá descontos nas viagens para ir ver a bola

A Uber vai dar até 50% de desconto em viagens a 30 de março e a 3 de abril ao abrigo de um acordo assinado com o Benfica e o Sporting. Há mais descontos a caminho até à época de 2020.

Os adeptos do Benfica e do Sporting vão beneficiar de descontos nas viagens para os estádios da Luz e de Alvalade, ao abrigo de um acordo assinado pela empresa de mobilidade com os dois clubes.

A primeira promoção no âmbito deste acordo vai dar descontos de 50% até cinco euros nas viagens nos dias 30 de março, em que o Benfica defronta o Tondela na Luz, e 3 de abril, dia de derby entre os dois clubes lisboetas no estádio de Alvalade, a contar para a segunda-mão das meias-finais da Taça de Portugal.

“A Uber irá oferecer uma viagem até cinco euros para adeptos novos utilizadores e 50% de desconto nas viagens para todos os utilizadores até aos estádios no dia 30 de março ao Estádio da Luz e no dia 3 de abril para o Estádio José Alvalade, com utilização de código promocional. Estas iniciativas promocionais estão limitadas a estes dois jogos”, informa a Uber num comunicado.

Apesar da promoção, a empresa não faz referência à possibilidade da existência de tarifas dinâmicas. Quanto a procura aumenta muito, a Uber cobra tarifas mais altas. Ainda assim, a Uber promete “novas iniciativas até à época de 2020”.

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SoftBank pode investir mil milhões de dólares nos carros autónomos da Uber

Um consórcio liderado pelo SoftBank, que inclui outros investidores (entre eles uma fabricante automóvel), tenciona investir pelo menos 1.000 milhões de dólares nos carros autónomos da Uber.

O maior fundo global de investimento em tecnologia quer injetar, no mínimo, mil milhões de dólares na unidade de carros autónomos da Uber. O Vision Fund, gerido pelo japonês SoftBank, está a negociar com a empresa norte-americana a compra de uma posição minoritária nessa subsidiária, através de um consórcio que inclui outros investidores, segundo o The Wall Street Journal (acesso pago).

O jornal desconhece a identidade dos restantes investidores, mas aponta que, entre eles, está pelo menos uma fabricante automóvel. As negociações para a compra de uma posição minoritária — a uma avaliação entre 5.000 milhões e 10.000 milhões de dólares — estão em “fase avançada”. Contudo, isso não é garantia de que vão chegar a bom porto.

A confirmar-se, a operação vai dar novos meios à Uber para conquistar o interesse dos investidores quando decidir avançar para a tão aguardada IPO, a operação de entrada em bolsa que deverá permitir aos funcionários da empresa um exit das suas posições e o encaixe das respetivas mais-valias. Há relatos de trabalhadores que se endividaram para exercerem as opções de compra de ações várias vezes usadas pela empresa como forma de remuneração.

Segundo o jornal financeiro, a empresa poderá avançar com a IPO em maio ou junho e tenciona conseguir uma avaliação que poderá chegar aos 120 mil milhões de dólares. Além do negócio do transporte de passageiros e do negócio das bicicletas, a empresa detém ainda uma popular plataforma de encomendas de refeições.

Mas a divisão de investigação tecnológica dos carros autónomos é vista como tendo grande potencial de negócio no futuro. Não só a tecnologia pode ser vendida às grandes fabricantes, como permitirá, no futuro, poupar custos com a necessidade de ter um condutor atrás do volante dos automóveis para transporte de passageiros, ao serviço da empresa.

O SoftBank, fundado pelo japonês Masayoshi Son, já é dono de pelo menos 15% da Uber e um dos principais acionistas da companhia. A posição foi comprada com um desconto de 30% no final de 2017.

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Sindicato quer melhorar condições de trabalho na Uber Eats e Glovo

  • Lusa
  • 6 Março 2019

Sindicato ligado à restauração vai reunir com distribuidoras da Uber Eats e da Glovo para aproximar as condições de trabalho às dos estafetas da Pizza Hut e Telepizza.

O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares do Norte irá reunir-se esta quinta-feira com distribuidores da Uber Eats e Glovo, para aproximar as suas condições de trabalho às dos concorrentes. Fonte sindical revelou à Lusa que o encontro, na sede do sindicato, pretende “comparar as condições de trabalho com aquelas que são oferecidas pelas empresas concorrentes de distribuidores de refeições, como a Pizza Hut e a Telepizza”.

A reunião irá ainda “eleger uma comissão e elaborar uma carta reivindicativa para melhorar as condições de vida e trabalho”, referiu a mesma fonte. O sindicato garantiu também que as multinacionais como a Uber Eats e a Glovo “não contratam diretamente os funcionários, que são contratados por outras empresas e isso está a criar polémica porque essas empresas estão a explorar desenfreadamente os trabalhadores”.

“Em geral são pessoas que formam empresas e contratam trabalhadores especificamente para esta atividade, mas os colaboradores estão todos a recibo verde. Questionamos a ACT [Autoridade para as Condições de Trabalho] há um ano sobre esta questão e ainda não recebemos resposta”, referiu a mesma fonte. Ainda assim, a reunião pretende “encontrar pontos de consenso para apresentar às empresas que têm estas plataformas”. O caderno reivindicativo a ser elaborado pelo sindicato pretende ainda “afastar situações de completa ilegalidade porque há trabalhadores que põem o pai ou outras pessoas a passar o recibo e isso é trabalho clandestino”.

Numa nota enviada à Lusa, o sindicato detalhou que “estes trabalhadores não têm contrato de trabalho, são todos contratados a recibo verde, não têm seguro contra acidentes de trabalho, ficam numa situação muito vulnerável em caso de doença ou desemprego, não têm direito a férias, subsídio de férias, subsídio de natal, alimentação em espécie ou subsídio noturno, salário mínimo”.

No mesmo comunicado, a estrutura sindical dá ainda conta de uma “campanha nos restaurantes, cafés, pastelarias e similares contra o trabalho clandestino”, que deverá rondar, de acordo com o organismo, os 90 mil trabalhadores a nível nacional.

O sindicato refere que “o trabalho não declarado, os recibos verdes ilegais, o abuso dos contratos a termo mal fundamentados, os ritmos de trabalho intensos, os horários longos, infindáveis e imprevisíveis e o incumprimento dos direitos da contratação coletiva” são “formas de precariedade” que acabam por afastar os trabalhadores do setor.

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Bicicletas da Uber chegam a Lisboa

A Uber vai anunciar o lançamento das bicicletas partilhadas Jump à cidade de Lisboa, apurou o ECO junto de fontes do mercado. O novo serviço vai ser apresentado na Pousada de Lisboa esta quinta-feira.

Lisboa será uma das primeiras cidades europeias a receber as bicicletas elétricas Jump, da Uber.Paul Wasneski, via Flickr

A Uber Portugal vai anunciar a chegada do serviço de bicicletas partilhadas Jump a Lisboa, confirmou o ECO junto de fontes do mercado. A apresentação do serviço decorrerá esta quinta-feira na Pousada de Lisboa, pelas 14h. O evento contará com a presença do vereador da Mobilidade da Câmara Municipal de Lisboa, Miguel Gaspar.

Oficialmente, a Uber não comenta a informação. Mas a funcionalidade já está disponível na aplicação da plataforma: há um botão no topo do ecrã que permite escolher entre “Viajar” ou “Pedalar”. Selecionando a segunda opção, ainda não aparece qualquer bicicleta disponível no mapa da capital. Mas isso vai mudar já esta quinta-feira.

O serviço vai ser prestado pela Jump Bikes, uma empresa adquirida pela Uber em abril do ano passado. As características bicicletas vermelhas são elétricas e já estão disponíveis em várias cidades dos EUA. Na Europa, o serviço ainda só está disponível em Berlim, capital da Alemanha.

A capital portuguesa vai estar, assim, entre as primeiras cidades europeias a receber este novo negócio da empresa norte-americana. Noutros mercados, as bicicletas elétricas da Jump não precisam de docas de estacionamento e podem ser deixadas pelos utilizadores em qualquer lugar, à semelhança do novo fenómeno das trotinetas elétricas partilhadas.

Mas não é certo que o serviço funcione da mesma forma em Lisboa. O serviço concorrente Gira, operado pela empresa pública Emel, tem instalado dezenas de docas de estacionamento de bicicletas elétricas em diversas zonas da cidade.

De qualquer forma, tudo isso serão informações que a Uber deverá revelar e explicar no evento marcado para esta quinta-feira. O convite foi enviado aos meios de comunicação social na terça-feira. No e-mail, só surge a indicação de que se trata de “um evento de mobilidade”.

Os utilizadores já podem escolher entre a opção “Viajar” e “Pedalar” na aplicação da Uber em Portugal.

A chegada da Jump Bikes a Lisboa vem confirmar uma notícia avançada pelo ECO em meados de janeiro. Nessa altura, a empresa recorreu à rede social LinkedIn para tentar encontrar um diretor-geral para a Jump Bikes em Lisboa.

(Notícia atualizada pela última vez às 17h27)

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Comprar bilhetes para o autocarro ou comboio na Uber? Está para breve

Denver foi o local escolhido para começar a introduzir a nova funcionalidade. A opção de comprar bilhetes para transportes públicos na app deverá chegar nas próximas semanas.

E se numa aplicação pudesse ver todos os transportes que tem disponíveis, e comprar bilhetes diretamente para aquele escolhido? A Uber quer ser a empresa que fornece esse serviço, e começou agora a testar na cidade norte-americana de Denver a inclusão dos transportes públicos na sua plataforma.

Quem morar em Denver e abrir a app da Uber verá um menu que mostra as opções de transporte para chegar ao destino, numa lista que incluí, para além dos carros, os comboios e autocarros. Para já, ainda não é possível comprar os passes para os transportes, mas a funcionalidade deverá estar disponível nas próximas semanas, de acordo com o The Verge (acesso livre/conteúdo em inglês).

A app mostra quais são os transportes mais próximos, quanto tempo demora a deslocação e informação em tempo real dos horários dos transportes, que é fornecida pela Moovit. Já as compras integradas dos bilhetes serão possíveis através de uma parceria com a Masabi, uma tecnológica que desenvolve serviços de venda de bilhetes online para empresas de transporte público.

A app mostra os transportes públicos mais próximosUber

O objetivo da plataforma liderada por Dara Khosrowshahi é fazer parcerias com mais empresas de transportes, de forma a centralizar a oferta de mobilidade na cidade. A Regional Transportation District de Denver foi a primeira empresa pública dos Estados Unidos a participar neste novo serviço.

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Uber e Cabify deixam Barcelona. Taxistas podem cantar vitória

Depois dos protestos dos taxistas, o Governo da Generalidade obrigou a que os passageiros só possam chamar um Uber ou Cabify com 15 minutos de antecedência. Empresas optaram por deixar a cidade.

A Uber e a Cabify vão sair de Barcelona e Madrid poderá ser a próxima cidade a perder as aplicações. Taxistas estiveram em protesto contra estas empresas.Fernando Oda/Núcleo Editorial via Flickr

Os taxistas espanhóis venceram o braço de ferro mantido há meses com as plataformas eletrónicas de transporte em Barcelona. Tanto a Uber como a Cabify vão deixar de operar na cidade, depois de o Governo da Generalidade catalã ter aprovado uma medida que obriga a que os passageiros peçam o serviço com pelo menos 15 minutos de antecedência, avançou o El País.

O setor do táxi voltou a protestar nas últimas semanas contra aquilo que consideram ser concorrência desleal das aplicações de transporte Uber e Cabify, tal como acontece em Portugal. No entanto, por decisão da Administração Local, entra em vigor esta sexta-feira uma medida que impede a contratação instantânea do serviço das plataformas. Ou seja, os passageiros deixam de poder chamar um motorista na hora.

Face a esta decisão, e uma vez que teriam de implementar um mecanismo para que todas as viagens tivessem de ser agendadas com pelo menos 15 minutos de antecedência, as empresas optaram por deixar o mercado catalão. A Uber anunciou oficialmente a decisão aos utilizadores esta quinta-feira, enquanto a Cabify deverá fazê-lo na sexta-feira, de acordo com o mesmo jornal espanhol.

Numa mensagem enviada por email aos utilizadores, a Uber culpa os decisores políticos por este desfecho. “Há quase um ano, entrámos em Barcelona com um compromisso: fazer as coisas bem. Desde então, mais de meio milhão de pessoas elegeram-nos como meio de transporte na cidade. E mais de mil condutores encontraram na Uber uma forma de ganhar a vida”, indica a Uber, citada pelo El País.

Já a Cabify, que foi fundada e tem sede em Madrid, lamentou que o Governo da Generalidade “tenha cedido à pressão e exigências do setor do táxi, prejudicando o interesse do cidadão”. A empresa acusa os decisores políticos de terem como único objetivo a “expulsão direta” da aplicação daquele mercado, indicando que a medida em causa inviabiliza o negócio da plataforma.

Como escreveu o ECO na semana passada, espera-se que Madrid também aperte o cerco a estas empresas, na sequência dos fortes protestos mantidos pelos profissionais do setor concorrente, o do táxi. A 25 de janeiro, a imprensa local indicava que, a par com esta limitação a ser imposta em Barcelona, Madrid também se está a preparar para uma decisão mais favorável aos taxistas.

Estará a ser estudada uma medida para obrigar a que os motoristas das aplicações só possam ser chamados num raio curto em torno do passageiro. Uma opção deste género deverá igualmente empurrar a Uber e a Cabify para fora do maior mercado de Espanha.

(Notícia atualizada pela última vez às 11h47)

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