Mário Ferreira rescinde com a construtora Soares da Costa

O empresário Mário Ferreira anuncia que rescindiu o contrato com o agrupamento de empresas liderado pela Soares da Costa. Em causa está a construção e reabilitação do hotel Monumental Palace.

Mário Ferreira, dono da empresa Monumental Palace Hotel, acaba de rescindir contrato com efeitos imediatos com a Soares da Costa. Em causa está a falta de pagamento por parte da construtora aos seus funcionários, o que levou à paragem da obra na passada sexta-feira. No seguimento desses acontecimentos, o empresário Mário Ferreira acusou a construtora de ter desviado verbas afetas à obra para outras paragens.

“A administração da Mystic Invest SGPS, entidade à qual pertence a Monumental Palace Hotel, SA, vem por este meio informar ter procedido à rescisão, com efeitos imediatos, do contrato de empreitada celebrado com o ACE, liderado pela Soares da Costa, relativo à empreitada de construção e reabilitação do Monumental Palace Hotel, sito na Avenida dos Aliados no Porto”, adianta o empresário em comunicado.

Mário Ferreira adianta ainda que a administração da Soares da Costa foi notificada, no passado domingo, dia 5 de novembro, desta decisão. Ainda no mesmo comunicado, o empresário refere que “no decurso da tarde de ontem, a MPH SA assumiu o controlo da obra, tendo convidado de forma ordeira e pacífica, o vigilante presente na obra, e único representante do ACE [agrupamento de empresas liderado pela Soares da Costa] no local, a retirar-se do espaço, o que foi cumprido no final do turno desse vigilante por volta das 18 horas, na presença da Polícia de Segurança Pública do Porto”.

Mário Ferreira refuta ainda as acusações da Soares da Costa, proferidas no início da noite do passado domingo, dando conta de que tinha havido uma “ação violenta” contra os seus trabalhadores presentes no local. E que essa ação tinha sido desencadeada por uma empresa de segurança privada que atuava a pedido da Monumental Palace Hotel.

“Não houve qualquer situação de confronto durante o processo, sendo totalmente falsas as informações prestadas em comunicado pela Soares da Costa. Comunicado esse que repudiamos em absoluto, pelo seu caráter de pretensa vitimização e pelo seu teor falso”, refere.

O empresário dono da Douro Azul diz mesmo que “as declarações do comunicado do ACE, liderado pelo Dr. Joaquim Fitas, CEO da Soares da Costa, só podem ser entendidas como uma manobra de vitimização e tentativas de manipular a atenção pública dos problemas reais da Soares da Costa: a total incapacidade em cumprir com o contrato de empreitada, bem como garantir as condições do normal funcionamento dos colaboradores da sua responsabilidade, que saberão julgar, porque já o entenderam por certo, do caráter e capacidade da sua administração. Administração essa que procura refugiar-se em jogos mediáticos na tentativa de deturpar a realidade dos factos”.

Para Mário Ferreira, a decisão de rescindir do contrato “resultou de uma cuidada e apurada análise feita nos últimos dias a todo o processo da empreitada estabelecida em sede de contrato à realidade atual da obra, tendo-se concluído que o ACE se mostra incapaz de cumprir o projeto e de suportar os termos constantes do contrato”.

"[A rescisão] resultou de uma cuidada e apurada análise feita nos últimos dias a todo o processo da empreitada estabelecida em sede de contrato à realidade atual da obra, tendo-se concluído que o ACE se mostra incapaz de cumprir o projeto e de suportar os termos constantes do contrato.”

Mário Ferreira

Presidente da Mystic Invest

Mário Ferreira disponível para acolher funcionário da Soares da Costa

Tal como já afirmara na passada sexta-feira, o dono de obra volta a referir que a obra tem um atraso irrecuperável de mais de seis meses. “A este atraso, associam-se ainda outras situações pouco claras como sejam o facto de haver equipamentos e materiais supostamente adquiridos para a empreitada pelo ACE com verbas pagas e adiantadas pela Monumental Palace Hotel, dos quais não existem evidência, ou as constantes situações de paragem da obra por motivos unicamente imputáveis ao ACE“, lê-se no comunicado.

Sobre a interrupção dos trabalhos por parte dos funcionários da Soares da Costa na passada sexta-feira, Mário Ferreira mostra-se solidário, adiantando que “desde o início do processo, a MPH fez saber junto dos envolvidos que não pactuaria com situações de incumprimento salarial, tendo sido diligente no pagamento de todos os trabalhos realizados na empreitada para que situações como a atual fossem evitadas, como consta no processo de resolução do contrato da empreitada“. E nesse sentido diz estar disponível para “averiguar a existência de soluções, dentro do enquadramento legal e laboral atualmente em vigor, que permitam integrar os colaboradores afetos à obra no cenário de continuidade da mesma”.

Assim, a Mystic Invest, abraçando uma sugestão do Sindicato da Construção de Portugal “está disponível, fora do âmbito do ACE, para tentar encontrar uma solução que possibilite a manutenção destes colaboradores no processo da empreitada, mantendo os seus enquadramentos salariais atuais”.

Mário Ferreira diz ainda que “perante este cenário de incapacidade, e não havendo mínimas garantias futuras, não restou outra alternativa à administração da Mystic Invest que não fosse a rescisão do contrato por forma a proteger e salvaguardar o seu investimento e bom nome do grupo”.

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Broadcom oferece 103 mil milhões. Qualcomm deverá rejeitar

É oficial: a Broadcom pretende comprar a Qualcomm por 103 mil milhões de dólares. Contudo, a rival da Intel deverá rejeitar a oferta.

Pode vir a ser o maior negócio tecnológico da história. A Broadcom anunciou esta segunda-feira que fez uma oferta de 103 mil milhões de dólares pela Qualcomm, assumindo as dívidas da empresa. A proposta prevê que os acionistas recebam 70 dólares por ação, segundo o Financial Times, o que se traduz em 60 dólares em dinheiro e 10 dólares em ações da Broadcom. Contudo, o negócio não deverá concretizar-se com a esperada rejeição por parte da Qualcomm.

A concretizar-se, a operação avaliaria o capital da Qualcomm em 103 mil milhões de dólares. A proposta da Broadcom representa um prémio de 28% face à cotação de fecho da Qualcomm da passada quinta-feira, depois de ter vindo a público que havia uma oferta a ser preparada. “A nossa proposta dá aos acionistas da Qualcomm um prémio substancial e imediato em dinheiro pelas suas ações, assim como a oportunidade para participar no potencial do grupo resultante”, afirmou Hock Tan, CEO da Broadcom, ao FT.

Contudo, o negócio deverá ter vários problemas. Em primeiro lugar porque os gestores da Qualcomm vão recomendar aos acionistas que rejeitem esta operação. Fontes próximas da empresa afirmaram ao FT que a proposta deverá ser rejeitada uma vez que os riscos com os reguladores são muito elevados.

Mesmo que ultrapasse esta barreira, a Broadcom deverá ter de enfrentar os reguladores do setor perante uma proposta que constitui um grupo com mais de 200 mil milhões de dólares de capital. A fusão das duas empresas criaria um gigante que controlaria as peças essenciais para qualquer empresa que queira construir um smartphone, segundo a Bloomberg.

(Notícia corrigida: gralha atribuía no título valor de 130 mil milhões de dólares à oferta. Valor correto são 103 mil milhões de dólares.)

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SRS Advogados prestou assessoria jurídica à Pathena

A equipa foi coordenada pelo sócio Gustavo Ordonhas Oliveira e pela advogada coordenadora Neuza Pereira de Campos

A SRS Advogados – que este ano comemora 25 anos – prestou assessoria jurídica à Pathena em ronda de investimento na Primetag, startup tecnológica portuguesa especializada em marketing online.

A equipa da SRS Advogados foi coordenada pelo sócio da equipa de Private Equity & Venture Capital, Gustavo Ordonhas Oliveira, e pela advogada coordenadora, Neuza Pereira de Campos. A equipa contou com a colaboração de advogados de vários departamentos da SRS Advogados que estiveram envolvidos nas fases de due diligence e preparação e negociação de contratos.

O investimento de 1,3 milhões de euros permitirá financiar a expansão da Primetag para o mercado espanhol.

A Primetag foi fundada em 2015 e desenvolveu um software que permite transformar uma imagem online num canal de venda, assegurando que um utilizador que navegue em determinado site ou blog possa clicar sobre uma imagem ou produto e entrar diretamente no canal de venda da marca relevante, o que permite gerar tráfego e monitorizar o alcance das marcas junto dos diversos influenciadores (bloggers e publishers digitais).

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Startup Visa começa a 1 de janeiro

Costa anunciou a intenção na India, o Orçamento do Estado para 2018 trouxe esse compromisso e a Web Summit foi escolhida para o anúncio: o programa Startup Visa vai iniciar-se a 1 de janeiro de 2018.

O Governo vai arrancar com o programa Startup Visa a 1 de janeiro de 2018, um ano depois de o primeiro-ministro ter anunciado essa intenção há um ano numa visita oficial à Índia. O regime especial tem como alvo estudantes, empreendedores ou cientistas que pretendam iniciar ou desenvolver projetos em Portugal, mas existem vários critérios. Esta terça-feira o ministro da Economia irá apresentar o programa no Web Summit.

O Startup Visa terá como principal missão fornecer a empresas ou incubadoras o estatuto de certificação de forma a acolherem cidadãos de estado terceiros. Para se candidatarem, os empreendedores terão de se inscrever numa plataforma online que deverá ficar disponível no próximo ano. O IAPMEI é a entidade responsável pela fiscalização do processo.

“A partir de 1 de janeiro de 2018, jovens empreendedores de todo o mundo que queiram abrir uma empresa inovadora vão ter acesso rápido a um visto de residência que lhes permite criar ou mover a Startup para Portugal“, garante o gabinete de Caldeira Cabral em comunicado. Os cidadãos aceites poderão integrar a Startup Portugal — a rede nacional de incubadoras — e beneficiar dos seus incentivos ou apoios.

Quem queira obter uma autorização de residência e trabalho deverá ter em conta as seguintes exigências, segundo o Ministério da Economia:

  • Querem desenvolver atividades empresariais de produção de bens e serviços inovadores;
  • Vão abrir ou deslocalizar empresas e/ou projetos centrados em tecnologia e em conhecimento, com perspetiva de desenvolvimento de produtos inovadores;
  • Gozam de potencial para criação de emprego qualificado;
  • Detêm potencial para atingir, 3 anos após o período de incubação um valor de 325.000€, ou um volume de negócios superior a 500.000 €/ano.
  • A avaliação do potencial económico e inovador é efetuada com base em critérios, tendo por base o grau de inovação, a escalabilidade do negócio e potencial de mercado, a capacidade da equipa de gestão, o potencial de criação de emprego qualificado em Portugal e a relevância do requerente na equipa.

O Startup Visa foi falado, pela primeira vez, na cimeira Índia x Portugal, que contou com participantes do ecossistema empreendedor dos dois países

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2017 entre os anos mais quentes de sempre, diz a ONU

  • ECO
  • 6 Novembro 2017

Os últimos três anos ocupam o pódio dos mais quentes desde que há registo. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera e a subida do nível médio dos mares deverá continuar, avisa a WMO.

O planeta continua a aquecer, e os registos meteorológicos revelam temperaturas a tocar nos máximos desde o século XIX. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o ano de 2017 poderá estar entre os três mais quentes de sempre, avança a Reuters.

“2017 estará entre os três anos mais quentes desde que há registo”, disse Petteri Taalas, secretário-geral da Organização Mundial de Meteorologia (WMO), numa conferência de 200 países em Bonn, na Alemanha. No topo da tabela ficam os anos de 2016 e 2015, devido ao fenómeno El Niño, responsável pela subida das temperaturas.

O secretário-geral avançou que a temperatura média entre janeiro e setembro deste ano foi meio grau superior à media registada entre 1981 e 2010, de cerca de 14,31 graus Celsius. Já a média de temperaturas entre 2013 e 2017 é um grau superior àquele registado no período pré-industrial.

A organização internacional referiu ainda que indicadores climáticos como a subida de dióxido de carbono na atmosfera, a subida do nível médio das águas dos mares e a acidificação dos oceanos deverá “continuar inalterada” este ano.

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DBRS dá mão amiga aos juros de Portugal. Taxa a dez anos perto dos 2%

Juros a 10 anos forçam novo mínimo de mais de dois anos após a DBRS ter mantido o rating e o outlook de Portugal. Taxa está cada vez mais próxima de baixar da fasquia psicológica dos 2%.

Numa decisão que estava longe de ser consensual, a DBRS deixou tudo como estava na passada sexta-feira ao manter o rating de “BBB low” e o outlook estável da notação portuguesa. É o suficiente, ainda assim, para forçar uma nova descida da taxa de juro das obrigações a dez anos para novo mínimo desde abril de 2015, há mais de dois anos.

O juro associado à dívida com maturidade de uma década cai mais de quatro pontos base para os 2,028%. Está na iminência de baixar da fasquia psicológica dos 2% novamente. A última vez em que transacionou abaixo desse patamar foi em abril de 2015 e está perto de voltar a acontecer.

Juro a dez anos renova mínimos desde abril de 2015

Fonte: Bloomberg

As taxas descem na maioria dos prazos, com a yield implícita nos títulos a cinco anos a baixar mais de dois pontos para 0,711%, acompanhando o bom momento no mercado internacional — também as taxas espanholas, italianas e alemãs, as que servem de referência para Portugal cedem em toda a linha.

O bom desempenho das obrigações portuguesas prolonga-se assim num ano em que as notícias têm reforçado a confiança dos investidores em relação à perceção de risco do país. Ao programa de compras do Banco Central Europeu (BCE), que foi prolongado para setembro do próximo ano, também o contexto nacional com a aceleração da economia e a correção do desequilíbrio orçamental têm ajudado a melhorar a imagem externa do país.

Foi no âmbito destes indicadores que a Standard & Poor’s reviu o rating de Portugal em setembro numa decisão considerada “inédita” pela própria agência já que melhorou a notação para fora do nível “lixo” sem antes ter subido o outlook de estável para positivo.

De resto, o otimismo do mercado levou alguns investidores a colocar a hipótese de a DBRS, que tem sido a mais amiga do país nos últimos anos, a subir o rating nacional na sexta-feira, colocando-o dois degraus acima do patamar que é considerado “investimento especulativo”. Este desfecho não veio a acontecer, mas a agência canadiana não deixou de elogiar a performance portuguesa em 2017 — ainda que tenha deixado alguns recados, como é habitual.

Portugal apresenta “um perfil de dívida favorável e uma posição externa sólida, em parte assente numa melhoria da competitividade comercial” do país, justificou a DBRS. Mas os “desafios significativos” que o país enfrenta, “incluindo níveis elevados de dívida pública, baixo potencial de crescimento, elevados níveis de crédito malparado e de endividamento das empresas”, levou a agência a manter o rating e o outlook. Em causa estão também “as potenciais pressões de despesa pública”, acrescentou.

É neste ambiente favorável que Portugal regressa ao mercado de dívida esta quarta-feira. O IGCP liderado por Cristina Casalinho conta levantar até 1.250 milhões de euros em obrigações a dez anos, num momento em que procura acelerar a substituição do oneroso empréstimo oficial do Fundo Monetário Internacional (FMI) por nova dívida no mercado.

Depois de ter realizado reembolsos de mais de seis mil milhões de euros até ao momento, o Ministério das Finanças espera pagar mais dois mil milhões ao fundo liderado por Christine Lagarde até final do ano.

"Portugal apresenta um perfil de dívida favorável e uma posição externa sólida, em parte assente numa melhoria da competitividade comercial do país.”

DBRS

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Science4you recebe dez milhões de euros do BEI

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 6 Novembro 2017

Acordo foi assinado esta segunda-feira em Lisboa. Comissário Carlos Moedas frisa que o projeto vai criar mais de 300 empregos em Portugal.

A portuguesa Science4you, empresa de brinquedos educativos, vai receber 10 milhões de euros do Banco Europeu de Investimento (BEI). O acordo foi assinado esta segunda-feira mas não é o único. O BEI também acordou hoje novos projetos na França e na Roménia que, no total, atingem 100 milhões de euros.

Durante a assinatura do acordo com a a Science4you, em Lisboa, o comissário para as áreas de Investigação, Ciência e Inovação, Carlos Moedas, mostrou-se satisfeito com a utilização do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos por parte das empresas portuguesas. “O acordo assinado hoje com a Science4you mostra o impacto positivo que o Plano Juncker está a ter em pequenas e médias empresas na Europa”, adiantou.

Moedas salientou que o projeto vai criar mais de 300 empregos em Portugal no curto prazo. Já no longo prazo, “ao investir na educação das nossas crianças em temas relacionados com a ciência, tecnologia, engenharia e matemática, estamos a desenvolver a próxima geração de cientistas e inovadores”, acrescentou.

O ECO já tinha noticiado que a Science4you estava a tentar obter um financiamento de dez milhões de euros junto do BEI para potenciar o crescimento, alavancar a internacionalização e apostar no comércio eletrónico.

Além dos 10 milhões de euros assinados com esta empresa portuguesa, o BEI, através do Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos, também vai atribuir 43 milhões de euros para a Artee, em França, com o intuito de tornar dois mil edifícios mais eficientes em termos energéticos. Na Roménia, o acordo com a UniCredit vai disponibilizar 50 milhões de euros adicionais para pequenas e médias empresas.

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Sem tempo para levantar encomendas? CTT lança cacifos automáticos

  • ECO
  • 6 Novembro 2017

O projeto-piloto dos CTT permite que as encomendas possam ser levantadas a qualquer hora e a qualquer dia, graças ao sistema de cacifos espalhados por locais públicos. A iniciativa começa esta semana.

Levantar encomendas num posto dos CTT poderá vir a tornar-se uma coisa do passado. O projeto-piloto dos Correios passa pela criação de Parcel Lockers, onde os clientes podem ir buscar a sua correspondência. A iniciativa arranca na próxima sexta-feira, com pontos de entrega espalhados pela cidade de Lisboa.

O novo sistema de cacifos automáticos está inserido no CTT e-segue, a partir do qual as encomendas podem ser enviadas para outros postos CTT para além do da área de residência, ou para uma nova morada específica. Com este serviço, as encomendas estarão disponíveis para recolha 24 horas por dia, sete dias por semana.

A nova modalidade de entrega, segundo os CTT, é destinada a quem faz compras online. A recolha num destes cacifos é escolhida no próprio site onde a compra é feita. O destinatário poderá escolher o local da cidade onde pretende levantar a encomenda, e recebe de seguida via SMS informações como o número de cacifo e um PIN secreto para o abrir.

Quais os primeiros pontos de Parcel Lockers em Lisboa?

  • Parque de Estacionamento dos Restauradores;
  • Centro Comercial Atrium Saldanha;
  • Estação de Comboios de Entrecampos;
  • Estação de Serviço Galp da Segunda-Circular (sentido Sul-Norte, saída Prior Velho);
  • Sede dos CTT, no Parque das Nações.

Os CTT pretendem estender a opção de entrega a mais pontos da capital e a mais cidades do país, bem como incluir mais funcionalidades, garantem em comunicado de imprensa.

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DBRS admite analisar melhoria do rating de Portugal na próxima avaliação

  • Lusa
  • 6 Novembro 2017

De acordo com o calendário para as decisões sobre os 'ratings' soberanos, a DBRS não voltará a pronunciar-se sobre Portugal este ano e não está ainda disponível o calendário para 2018.

A economista da DBRS Adriana Alvarado afirmou esta segunda-feira à Lusa que vai “analisar na próxima avaliação” a Portugal uma eventual melhoria do rating “se os desenvolvimentos favoráveis continuarem”. Questionada sobre se admite rever o rating português no próximo ano, depois de a DBRS ter confirmado na sexta-feira a avaliação em BBB (baixo) e a perspetiva em estável, Adriana Alvarado afirmou que “isso é algo que [a DBRS] vai analisar na próxima avaliação”.

A economista acrescentou que “Portugal tem feito progressos importantes” e que “pode ir nessa direção se os desenvolvimentos favoráveis continuarem”, salvaguardando, no entanto, que não há nenhuma decisão tomada neste sentido. Em entrevista telefónica à Lusa, a responsável pelo departamento de ratings soberanos da agência canadiana afirmou que, “se a melhoria nas finanças públicas e no crescimento económico for sustentada e resultar numa trajetória descendente na dívida pública, isso pode ser bom para o rating“.

Além disso, para melhorar a nota atribuída a Portugal, a agência também precisa de ver “um progresso mais sustentado na redução dos créditos malparados”. Relativamente a esta matéria, a economia considera que a plataforma de gestão comum dos créditos em incumprimento “é um passo positivo, uma iniciativa boa dos bancos [que] deverá ajudar a acelerar a recuperação do malparado”, mas entende que “não é provável que seja um agente de mudança”.

Se a melhoria nas finanças públicas e no crescimento económico for sustentada e resultar numa trajetória descendente na dívida pública, isso pode ser bom para o rating.

Adriana Alvarado

Economista da DBRS

É que “os riscos vão continuar nos balanços dos bancos” e, por isso, “a situação não deverá mudar significativamente em resultado da plataforma do malparado“, argumentou, sublinhando, no entanto, que, “no geral, é bom para o setor bancário como um todo”.

O desempenho da economia é outro aspeto apontado por Adriana Alvarado, que considera que, no curto prazo, “a perspetiva é forte” mas que, no longo prazo, “há alguma incerteza sobre a força do crescimento do PIB [Produto Interno Bruto] e isto é assim por causa do crescimento potencial relativamente fraco“. Sublinhando que o Governo está mais otimista no médio prazo (aponta para crescimentos em torno dos 2%) do que o FMI (que aponta para cerca de 1,3%), a economista da DBRS admite que “as perspetivas do crescimento no longo prazo podem reforçar-se se o investimento continuar a crescer num ritmo sustentável e se a produtividade do trabalho melhorar”.

Finalmente, na frente orçamental, Adriana Alvarado diz que a DBRS, “neste momento, não tem nenhuma preocupação em relação à consolidação orçamental” até porque “as pressões orçamentais agora são menores do que eram no passado e isso deve-se ao bom desempenho da economia e também aos esforços em curso do Governo para conter a despesa pública“.

Contudo, mais uma vez vê “alguns riscos nas perspetivas orçamentais no longo prazo”, que estão “relacionados com a manutenção a despesa em controlo sobretudo porque algumas medidas de austeridade foram revertidas“, nomeadamente em relação às pensões mas também ao regresso das 35 horas de trabalho semanais na função pública e à reposição da progressão nas carreiras. Apesar disso, Adriana Alvarado refere que “a consolidação orçamental continua” em Portugal e que a questão é “manter o ajustamento” ao longo do tempo.

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Já olhou para o ecrã do seu telemóvel? Agora é cliente Altice Meo

  • ECO
  • 6 Novembro 2017

É um dos mais de seis milhões de clientes da Meo? Continuará a sê-lo, mas o ecrã do seu telemóvel já não diz só Meo. A Altice, que comprou a PT, também já surge em destaque na indicação do operador.

A TMN deu lugar à Meo. E, agora, a Meo passa a Altice Meo. Pelo menos, é o que muitos clientes da operadora de telecomunicações estão a começar a ver surgir no canto superior esquerdo dos telemóveis. A mudança do nome do operador aconteceu, para muitos, durante os últimos dias sem qualquer aviso.

 

Rede nos telemóveis da Meo passa a aparecer como altice MEO.

A mudança não aconteceu para todos os clientes ao mesmo tempo. Há já vários equipamentos com a rede Meo que passaram a adotar a denominação Altice antes da marca original, mas muitos outros continuam sem alterações. Reiniciar o smartphone poderá fazer com que o operador fique atualizado com nova marca.

Esta mudança não foi comunicada aos clientes. Questionada a Altice sobre a alteração sem aviso, não foi possível até ao momento obter uma resposta oficial por parte da empresa.

A Altice já tinha dito que pretendia passar a operar com uma marca única nos vários mercados onde está presente, o que passará pelo desaparecimento do Meo.

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Governo vai resolver falta de acessos da Continental

Realização dos acessos da estrada nacional Nº14 à zona industrial do Lousado onde está instalada a Continental vai avançar em 2018, depois de chegado acordo com a Câmara, anuncia Pedro Marques.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas anunciou esta manhã, de segunda-feira que chegou a acordo com a Câmara de Famalicão para a realização dos acessos da estrada nacional Nº14 à zona industrial do Lousado onde está instalada a Continental.

Recorde-se que a Continental ameaçou travar os investimentos em Portugal por falta de acesso à fábrica. Em entrevista ao ECO, em setembro, Pedro Carreira alerta que “foi dado um sinal claríssimo ao Governo” de que a situação não pode continuar. A casa mãe está descontente e “a torneira” do investimento “está fechada”.

Pedro Marques, na audição conjunta da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa e da Comissão de Economia, Inovação e Obras Públicas, a propósito do Orçamento do Estado para 2018, revelou o acordo com a Câmara de Famalicão, dirigida pelo social-democrata, Paulo Cunha, para avançar com a realização dos acessos à zona industrial “onde está instalado um dos maiores exportadores portugueses — a Continental”. “Sim, chegámos a acordo e sim, vamos ter essa obra no terreno”, garantiu o ministro dirigindo-se à bancada do PSD que o acusou de partidarite” na escolhas das obras a avançar.

As obras de ligação aos parques industriais vão ser financiadas pelo Orçamento do Estado, porque não existe a possibilidade de os fundos comunitários as financiarem — Bruxelas aquando da negociação do Acordo de Parceria com Portugal determinou que não daria nem mais um euro para financiar estradas –, e o custo previsto são 100 milhões de euros.

Obras na Linha de Cascais depende de consenso com a direita

Já quanto às obras na linha de Cascais e a sua inclusão no cronograma do Ferrovia 2020, Pedro Marques disse que se as bancadas da direita mantiverem a mesma posição que tinham a quando da elaboração do Plano Estratégico dos Transportes e Infraestruturas (PETI) será possível “chegar a consenso” para a “inclusão da linha de Cascais na reprogramação do Portugal 2020”. Esta obra estava excluída de acesso a fundos comunitários. “Se puder estar incluída na reprogramação, havemos de discutir a execução dessa obra com as Câmaras de Lisboa, Oeiras e Cascais e, nessa altura, de certeza passará a fazer parte do Ferrovia 2020”, disse Pedro Marques. “A precedência aqui é da reprogramação do PT2020 e da obtenção de consenso sobre a realização desse investimento e os seu financiamento”, acrescentou.

A renegociação do Portugal 2020 vai acomodar não só as obras da linha de Cascais, mas também a expansão da rede de metro de Lisboa e do Porto, precisou o ministro, tal como o ECO já tinha avançado, e o sistema de mobilidade do Mondego. Uma reprogramação para a qual, que segundo o ministro, ainda não existe uma proposta, nem está a ser discutida com Bruxelas.

Num alerta sobre a transferência de fundos que está subjacente à operação de reprogramação dos fundos comunitários, o deputado do PSD Pedro Alves alertou o ministro: “Vamos estar muito para ver se as verbas destinadas à linha da Beira Alta ainda vão parar à linha de Cascais”.

Esta linha serviu ainda para uma discussão acesa entre o deputado do CDS, Pedro Mota Soares, e o ministro do Planeamento por causa da não elegibilidade do material circulante em segunda mão para os fundos. Mota Soares atirou a Pedro Marques que o dinheiro dos fundos ainda ia acabar a pagar carruagens em segunda mão, um “disparate” — ou “incorreção”, como foi obrigado emendar — que Pedro Marques corrigiu explicando que os fundos pagam obras ao nível “segurança da infraestrutura”.

Ainda no capítulo da ferrovia, o ministro Pedro Marques revelou que, ainda este mês, será feita a adjudicação da obra da linha da Beira Baixa. Num lapso, o responsável começou por dizer que seria na próxima semana, mas depois emendou para este mês, para “entrar em obra no primeiro trimestre de 2018, assim que tiver o visto do Tribunal de Contas”. A obra, que é responsável por um aumento de 150% do investimento em ferrovia, deverá ficar concluída ao longo do próximo ano.

Pedro Marques explicou os atrasos da obra — “Sim já deviam estar em obra”, reconheceu — com a conclusão do processo de avaliação ambiental e, sobretudo, com a complexidade do processo de contratação pública. Uma “complexidade” que, segundo o deputado Helder Amaral, CDS-PP, o Governo já deveria prever. “O senhor ministro não é um novato nestas coisas, sabe que os códigos da contratação pública são complexos”, atirou. O ministro justifica: “Há muitos anos que não se fazia obra significativa na área da ferrovia, há muita gente a concorrer, o concursos é grande, complexo, porque a linha está fechada há uma década”.

Há muitos anos que não se fazia obra significativa na área da ferrovia. Há muita gente a concorrer, o concursos é grande, complexo, porque a linha [da Beira Baixa] está fechada há uma década

Pedro Marques

Ministro do Planeamento

Perante a insistência dos deputados, o ministro elencou as várias obras já no terreno — o troço Alfarelos/Pampilhosa, obras na linha da Beira Alta, obra da Covilhã/Guarda que deverá ser adjudicada este mês (65 milhões de euros) para estar em obra no início de 2018 tal como o troço Évora/Elvas, com 70 milhões de euros que será lançados nos próximos 90 dias — e aquelas que deverão ter início no primeiro trimestre de 2018: obra no corredor internacional sul, o troço Elvas/Fronteira, a eletrificação da Linha do Minho e o troço Ovar/Gaia. Pedro Marques deixou ainda uma nota para o facto de, nas próximas duas semanas, será lançado o concurso de conservação ferroviária da infraestrutura existente de 126 milhões de euros.

Poupança de 11 milhões com as PPP

As Parcerias Público Privadas vão gerar uma poupança de 11 milhões de euros, anunciou o ministro, que garantiu que o ano de 2017 foi o do pico dos encargos. Questionado pelo CDS e pelo PCP sobre este tema, Pedro Marques garantiu que a “renegociação continua”. “Concluímos o Baixo Alentejo, no Algarve estamos à espera do visto do Tribunal de Contas e a negociação do ponto e vista técnico está substancialmente concluída ao nível do Pinhal interior”, precisou, acrescentando que sempre prometeu “tentar melhorar o processo face” ao que encontraram.

Perante a acusação de Hélder Amaral de que o Governo se tinha esquecido de renegociar as PPP ou não tinha conseguido fazer melhor, Pedro Marques aproveitou para denunciar que as poupanças conseguidas pelo Governo de Pedro Passos Coelho — foram anunciadas poupanças de sete milhões de euros — o foram à custa de obras que não se realizaram ou com a passagem de obras de manutenção para a responsabilidade da Infraestruturas de Portugal e que agora pesam no orçamento desta empresa.

Como os encargos com PPP são classificados na rubrica de aquisição de bens e serviços e essa rubrica é objeto de cativações, isso faz com o Ministério do Planeamento seja dos que apresenta valores mais elevados de cativações. “O nosso ministério foi o que teve o valor mais elevados de cativações, mas também o que teve o valor mais elevado de descativações”, para fazer face aos pagamentos dos contratos de PPP. Pedro Marques deixou ainda uma garantia: “Muitas das empreitadas anunciadas não deixaram de ser realizadas por causa das cativações”.

(Notícia atualizada)

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Caldeira Cabral: Fogos não vão ter impacto no crescimento económico

O ministro da Economia revelou que o impacto dos danos dos fogos foi de 0,01% do PIB. E assegura que o PIB continua a crescer a 3% e que há empresas da Catalunha a quererem vir para Portugal.

O ministro da Economia garante que os fogos florestais não vão afetar o crescimento económico em Portugal, assinalando que o país quer crescer mais do que está as previsões do Governo. Em entrevista à Bloomberg esta segunda-feira, Manuel Caldeira Cabral afirma que a economia está a expandir-se a 3% e que este crescimento é “sustentável”. “O que não queremos é fazer previsões muito altas e falhar”, disse Caldeira Cabral.

“Os fogos florestais não terão impacto no crescimento [económico]”, assegura Caldeira Cabral. Ainda assim, o ministro da Economia admite que o impacto social “foi grande”, mas o impacto em termos económicos dos danos foi de apenas “0,01% do PIB”, disse. Dado que as empresas terão seguros ou a ajuda do Estado, o Governo espera que não haja impacto das tragédias na economia.

Por outro lado, a beneficiar a economia, estão alguns elementos revelados pelo ministro da Economia: “algumas empresas” do Reino Unido transferiram parte das suas operações para Portugal por causa da saída dos britânicos da União Europeia. Logo após o Brexit, o Governo português decidiu criar um task force com este intuito. No final de outubro, o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico, Boris Johnson, disse, em Lisboa, que se isso acontecer é bom para os dois países.

Além disso, Caldeira Cabral revelou que “três empresas da Catalunha abordaram o Ministério da Economia para mudar parte das suas atividades de Barcelona para Lisboa” devido à turbulência política atual na região. O ministro da Economia aproveitou para referir que a atração de investimento estrangeiro em Portugal está a acontecer “não só em imobiliário, mas também na área dos serviços de tecnologia, turismo e indústria”.

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