Wall Street misto. Nasdaq regista novo recorde

Os índices S&P 500 e Dow Jones não resistiram ao peso das retalhistas. Já o Nasdaq fechou em novos máximos de sempre, com o apoio do setor dos cuidados de saúde.

O mercado acionista norte-americano teve uma sessão de poucas oscilações, mas as suficientes para que o Nasdaq encerrasse a negociação em novos máximos históricos. Em sentido contrário terminaram o S&P 500 e o Dow Jones, com o peso das retalhistas e receios em torno de Donald trump. O dia voltou a ser marcado pela época de divulgação de resultados, mas também pela reunião do BCE que decidiu não mexer na taxa de juro de referência nem no programa de estímulos, optando por empurrar o tema para o outono.

O Nasdaq terminou a somar 0,08%, para os 6.390 pontos, um avanço curto mas que foi o suficiente para que o índice tecnológico firmasse um novo máximo histórico, apoiado no avanço do setor de cuidados de saúde. Em contraciclo, encerraram o S&P 500 e o Dow Jones. O índice que agrega as 500 maiores capitalizações bolsistas norte-americanas perdeu 0,02%, para os 2.473,45 pontos, enquanto o índice industrial recuou 0,13%, para os 21.611,78 pontos.

Qualquer destes dois índices não conseguiram resistir ao impacto negativo infligido pelas retalhistas. A quebra da Home Depot foi um desses exemplos, com as ações da retalhista a recuarem perto de 4%, depois de a concorrente Sears ter anunciado que vai comercializar artigos para a casa da Kenmore através da Amazon. Outras cotadas do setor acabaram também por ser arrastadas em bolsa.

Os mercados não passaram também ao lado de informações que indicam que Robert Mueller, conselheiro especial nomeado pelo vice-procurador-geral dos EUA, está a alargar a investigação ao presidente Donald Trump de modo a examinar os seus negócios financeiros. Indicações que pesaram no sentimento dos investidores, mas que entretanto aliviaram já numa fase mais final da negociação.

Ainda assim, os resultados empresariais continuaram a dar algum suporte a Wall Street, com as contas a saírem acima daquilo que era esperado. Os cálculos dos analistas sondados pela Reuters apontam para que os lucros das cotadas do S&P 500 cresçam 8,6% no segundo trimestre, enquanto para as receitas antecipam uma subida de 4,6% face ao período homólogo.

"Os resultados vão surpreender pela positiva e, até agora, têm sido bons.”

Brent Schutte, Northwestern Mutual Wealth Management

“Os resultados vão surpreender pela positiva e, até agora, têm sido bons“, afirmou Brent Schutte, responsável pela estratégia de investimentos da Northwestern Mutual Wealth Management, citado pela Reuters.

Nota positiva para os dados sobre o emprego nos EUA, com os pedidos de subsídio de desemprego a caírem na semana terminada a 15 de julho para um mínimo de quase cinco meses.

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Explorers: Epic Tours eleita a melhor ideia para o turismo

Eram doze as ideias que estavam em jogo para a criação e aceleração de novas startups para a área do turismo. A equipa de Castelo Branco, Epic Tours foi a vencedora da 1ª edição do Explorers.

Chegou ao fim a primeira fase ideação, do programa Tourism Explorers, um programa nacional de criação e aceleração de novas startups para a área do turismo, que decorreu em doze cidades em simultâneo.

A grande final desta primeira fase, que decorreu esta quinta-feira na Porto Business School, teve como grande vencedora a ideia da EPIC TOURS, uma startup de Castelo Branco. A ideia é apresentar uma oferta personalizada de viagens em motociclo pelo centro de Portugal, aproveitando os recursos e oportunidades já disponibilizados pelas várias entidades que trabalham na valorização e dinamização de cada um dos subsegmentos do território: aldeias do xisto, aldeias históricas, aldeias de montanha, Naturtejo, Costa de Prata, Aveiro, Coimbra e litoral Oeste.

Constituída por três elementos — João Pedro Dias, Ricardo Martins e Mário Dias –, o grande desafio da Epic Tours é criar sinergias entre parceiros, operadores e experiências distintivas. Os membros da ideia vencedora consideram que o centro de Portugal é um território com várias redes e pontos de interesse turístico, mas com difícil deslocação para o turista convencional.

Com tudo pensado, a Epic Tours faz depender o seu negócio de parcerias com agências de promoção turística, promotores turísticos e outsourcing rent-a-mato. Aliás, os mentores da ideia propõem-se organizar tours individuais e de grupo, criar uma rede de alojamentos e oficinas, um selo motorbike friendly e team buildings.

Para já, a equipa vencedora desta primeira fase arrecadou dois mil euros e foi convidada, como todas as outras ideias escolhidas das 12 cidades participantes, a aderir à segunda fase do programa que começa em setembro. Nesta segunda fase — a aceleração –, os participantes são chamados a validar o modelo de negócio num programa de oito semanas que segue a metodologia FastStart da Fábrica de Startups.

A 23 de outubro acontece a grande final nacional de aceleração onde serão apresentados os projetos vencedores de cada cidade e a seleção do grande vencedor nacional, a realizar na Startup Braga.

"A ideia é fazer destes projetos um grande sucesso.”

António Lucena de Faria

Fundador e presidente da Fábrica de Startups

Para António Lucena de Faria, presidente e fundador da Fábrica de Startups, a ideia “é fazer destes projetos um grande sucesso”. O fundador da Fábrica de Startups diz que “este programa cumpre a grande missão de ajudar as pessoas a serem empreendedoras”. “Estamos aqui para facilitar a vida dessas pessoas, porque também queremos que tenham boas hipóteses de sucesso”. Acerca de descentralização da iniciativa, que levou o programa a 12 cidades de Portugal, Lucena de Faria acrescentou: “Temos ainda como objetivo levar os nossos programas para o interior do nosso país, onde existem muitas oportunidades para serem criados bons negócios”.

Já Carlos Abade, do Turismo de Portugal, congratulou-se pela iniciativa e relembrou os grandes números do turismo: as receitas turísticas no ano passado atingiram os 12,7 mil milhões de euros. “Todos estes projetos têm de assentar nos nossos três princípios: sustentabilidade (preservar os nossos recursos), coesão territorial (vantagens do turismo para todo o território e que não fiquem apenas no litoral) e redução da sazonalidade.

Carlos Abade referiu ainda que: “As pessoas estão no centro da nossa atuação: pensar nos turistas, pensar nos residentes e pensar nos profissionais do turismo, sem descurar a questão da inovação”.

O Tourims Explorers resulta de uma parceria entre o Turismo de Portugal e a Fábrica de Startups e conta com a colaboração de várias entidades ligadas ao empreendedorismo: Porto Business School, Startup Braga, CEI-Centro de Empresas inovadoras, Tagus Vaslley, ADRAL- Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo e Startup Angra. A NOS é o parceiro premium do evento e o ECO, o parceiro media.

Ideação

  • Criação de equipas
  • Identificação dos problemas
  • Desenvolvimento da solução
  • Criação do modelo de negócio
  • Pitch

Aceleração

  • Desenho do modelo de negócio
  • Descobrir clientes
  • Criar valor
  • Criar relações
  • Gerar receitas
  • Fornecer valor
  • Planear finanças
  • Planos de ação

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Governo vs PSD. O que querem para a supervisão bancária

  • Rita Atalaia
  • 20 Julho 2017

Foi em março que o Governo propôs a criação de uma entidade com poderes de resolução e macroprudenciais vinculativos. Agora foi a vez de o PSD apresentar as suas propostas. Conheça as diferenças.

Depois de vários problemas, e numa altura em que o sistema financeiro continua algo debilitado, é grande o foco na necessidade de reformular a supervisão da banca. O Governo avançou em março com uma proposta, mas quatro meses depois ainda não foram dados passos no sentido de formalizar essas mudanças que passam, no essencial, por uma redução do poder do Banco de Portugal na resolução de instituições financeiras. O PSD defende o mesmo, mas o modelo tem algumas diferenças.

Mário Centeno apresentou no Parlamento uma proposta para criar uma entidade com poderes macroprudenciais vinculativos, cabendo a essa a resolução de bancos. Na prática, cria uma entidade acima do Conselho Nacional de Supervisores Financeiro, esvaziando-a. Isto ao mesmo tempo que retira o poder de resolver bancos da alçada de Carlos Costa — que só admite ficar sem estas competências de resolução bancária no novo modelo de supervisão financeira que o Governo pretende implementar para assegurar a estabilidade do sistema.

Agora vem o PSD apresentar as suas próprias propostas. Ao invés de um supervisor único com superpoderes, como Centeno anunciou a 9 de março, os sociais-democratas pretendem reforçar o Conselho Nacional de Supervisores Financeiros (CNSF), cujos trabalhos foram pautados e dificultados por algum “informalismo” nos últimos anos, conforme reconheceu o Banco de Portugal no seu contributo enviado ao Ministério das Finanças.

Embora recorrendo a uma fórmula diferente, já que em vez de retirar vem aumentar o poder do CNSF, o PSD acaba por propor a mesma perda de poder de Carlos Costa no que respeita à tomada de decisão quanto à resolução de uma instituição — isto depois das resoluções do BES e Banif. O PSD defende um Conselho de Resolução que será independente da administração de Carlos Costa. Seria, segundo a proposta do principal partido da oposição, o único a poder decidir-se pela resolução de um banco.

Conheça as propostas do Governo e do PSD:

Propostas do Governo:

  • O Governo propõe a criação de uma entidade com poderes macroprudenciais vinculativos, com a “missão de assegurar a troca vinculativa de informações e a coordenação da atuação das autoridades de supervisão”. Esta entidade terá “atribuições próprias, e não meramente consultivas, tais como as de autoridade macroprudencial e de autoridade de resolução”. Ou seja, será esta a responsável por tomar a decisão de avançar ou não com a resolução de um qualquer banco em dificuldades.
  • O Executivo defende que a cúpula do sistema de supervisão nacional, “com uma visão global dos riscos sistémicos, transversais a todo o sistema financeiro”, deverá ser “dotada de personalidade jurídica e de um estatuto de independência”, de forma a corrigir falhas identificadas, nomeadamente no que toca a conflitos de interesse entre a supervisão microprudencial e as decisões de resolução.
  • Segundo Carlos Tavares, que coordenou o grupo para a reforma do modelo de supervisão financeira, o Governo também deve ter assento na nova entidade supervisora, que funcionará por cima dos três setoriais que já existem: CMVM, Banco de Portugal e Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões.

Propostas do PSD:

  • Os sociais-democratas pretendem também fortalecer o já existente Conselho Nacional de Supervisores Financeiros, atribuindo-lhe mais poder de supervisão e mais autonomia. Para tal, a proposta prevê que o conselho tenha um orçamento próprio, presidência rotativa e um comité permanente para acompanhar a troca de informação entre as várias entidades;
  • O Banco de Portugal, na opinião do PSD, deveria ter também um Conselho de Resolução. Este novo órgão no interior do regulador seria o único a poder decidir-se pela resolução de um banco, não estando subordinado à administração do Banco de Portugal e vice-versa.
  • Numa das medidas, o PSD quer proibir os bancos de atribuírem crédito a administradores não executivos do próprio banco, juntando esta nova proibição àquela que já impede as instituições de financiarem membros de órgãos de administração ou fiscalização. A ideia é alterar o Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras, mas também criar um novo critério de avaliação de idoneidade na atribuição de crédito, a ser analisado em certas situações: “potenciais conflitos de interesse”;
  • O PSD quer impedir também que quem tenha passado pelos órgãos do Banco de Portugal possa ser contratado por instituições ligadas ao setor e que estejam ao abrigo da regulação do banco central por um período de dois anos;
  • Outra ideia é obrigar os membros do conselho de administração do regulador da banca a divulgarem as suas declarações de rendimentos, a lista de ofertas que aceitem em exercício de funções e a registarem ainda todas as reuniões que tenham com “entidades externas” — esta última medida aplicada a todos os reguladores;
  • A última das medidas do PSD vai ao encontro da conclusão da criação da União Bancária e de uma União de Mercados de Capitais. Esta ideia dos sociais-democratas é de âmbito mais europeu e deverá surgir como projeto de resolução, apelando ao Governo que abone nesse sentido junto dos players europeus.

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Desemprego: número de subsídios baixa do patamar dos 200 mil

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 20 Julho 2017

É o valor mais baixo em quase 15 anos. Número de beneficiários de prestações de desemprego voltou a cair, e já está abaixo dos 200 mil.

O número de beneficiários de prestações de desemprego tem vindo a cair e já baixou a fasquia dos 200 mil. Em junho, a Segurança Social pagou subsídio a 191.307 pessoas, batendo um novo mínimo: já é preciso recuar a setembro de 2002 para encontrar um valor mais baixo.

Os dados foram atualizados esta quinta-feira. Os cerca de 191 mil beneficiários de prestações representam uma descida mensal de 4,7% e homóloga de 13,4%. Este valor integra vários tipos de prestações de desemprego associadas a trabalhadores por conta de outrem, incluindo apoios de cariz social atribuídos a pessoas inseridas em agregados de rendimentos reduzidos que não descontaram tempo suficiente para aceder ao subsídio ou que já esgotaram esta prestação. E também conta com os beneficiários da medida extraordinária de apoio aos desempregados — 3.233 em junho.

A par destes dados, também o número de desempregados tem vindo a cair. Os dados mais recentes do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) apontam para 418,2 mil desempregados inscritos nos centros de emprego no final de junho, o valor mais baixo desde final de 2008. O registo no IEFP é um dos requisitos para aceder a prestações de desemprego: cruzando os dados, é possível perceber que só cerca de 46% dos desempregados inscritos recebia subsídio.

Porém, o universo de desempregados não se esgota nos registos do IEFP. Olhando para os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), neste caso referentes a abril, a população desempregada foi estimada em 490,7 mil pessoas — para maio, os valores provisórios, sujeitos a alterações, já apontam para 484,8 mil desempregados.

As boas notícias no que toca ao recuo do desemprego são acompanhadas por sinais positivos na economia: a Comissão Europeia acredita que a retoma do crescimento está apoiada por fatores estruturais — o “regresso do investimento” e o “boom do turismo”, como disse Pierre Moscovici — e o país deverá crescer mais de 2,5% em 2017.

Valor médio do subsídio sobe

Em junho, os beneficiários de subsídio de desemprego (excluindo os sociais) com prestações de valor mais reduzido ficaram protegidos, pelo menos parcialmente, do corte de 10%, o que significa que houve pessoas a receber mais.

De acordo com os dados da Segurança Social, o valor médio dos vários tipos de prestações aumentou para 462,08 euros nesse mês (contra 451,31 em maio), o valor mais alto desde final de 2014 — a informação não desagrega, porém, o caso concreto do subsídio de desemprego.

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Divergências nas florestas complicam OE2018? PCP diz que não

  • Lusa
  • 20 Julho 2017

Os comunistas relativizaram esta quinta-feira os efeitos das divergências com o Governo sobre a reforma florestal nas conversações para o Orçamento do Estado para 2018.

O PCP desdramatizou esta quinta-feira os efeitos das divergências com o Governo e o BE sobre o banco de terras, chumbado pelos comunistas, nas conversações para o Orçamento do Estado de 2018.

“Não retiramos nenhum elemento de dramatismo relativamente à situação política”, afirmou o líder parlamentar comunista, João Oliveira, numa conferência de imprensa em que fez o balanço do trabalho da bancada na sessão legislativas que agora acaba.

Não retiramos nenhum elemento de dramatismo relativamente à situação política.

João Oliveira

Líder parlamentar do PCP

Para João Oliveira, a discussão do Orçamento “tem um quadro próprio” e os comunistas manterão o compromisso em que assenta o acordo parlamentar com o PS, que viabiliza o Governo para “um exame comum” ao Orçamento.

De resto, desdramatizou as divisões e divergências com os socialistas, considerando que são normais em democracia. O debate político “faz-se do debate, do confronto de posições e opiniões”, afirmou, lembrando de novo que não retira “chumbo” da lei do banco de terras do voto pelo PCP qualquer “nota de dramatismo”.

Na quarta-feira, no Parlamento, PSD, CDS-PP e PCP chumbaram o diploma do Governo para a criação do banco de terras, incluído no pacote das florestas, e, por outro lado, a proposta do executivo referente aos benefícios fiscais das entidades de gestão florestal transitou para o início da próxima sessão legislativa.

Uma preocupação que demonstrou quanto ao pacote florestal, do qual foram aprovadas algumas leis na quarta-feira, foi quanto à dotação financeira para o próximo orçamento de “meios dos serviços públicos”, nomeadamente quanto ao cadastro de terras que é necessário fazer. De resto, nas últimas semanas, o PCP, através do seu líder, tem vindo a defender que o Orçamento de 2018 deve incluir, nomeadamente, o alargamento dos escalões do IRS.

Esta quarta-feira, João Oliveira lembrou mais algumas reivindicações como eliminar as restrições a direitos e salários na função pública, o cumprimento da lei de finanças locais e o aumento da tributação fiscal sobre o capital financeiro e grupos económicos. E prometeu que o PCP “não irá perder nenhuma oportunidade” para “repor direitos e rendimentos”.

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Nogueira Leite é o novo chairman da Sociedade Ponto Verde

António Nogueira Leite é o novo chairman da Sociedade Ponto Verde, a entidade que gere a reciclagem dos resíduos de embalagens.

O ex-secretário de Estado do Tesouro e das Finanças (1999-2000) é o novo presidente do Conselho de Administração da Sociedade Ponto Verde. António Nogueira Leite, economista de formação e administrador de várias empresas, presidiu à lista que venceu as eleições para gerir a sociedade. Ao ECO, Nogueira Leite refere que vai haver um administrador delegado.

A minha função é reposicionar a sociedade num momento em que há uma nova licença na sequência de mais de 20 anos de atividade“, explica Nogueira Leite ao ECO, referindo que ainda é cedo para referir as prioridades. O próximo passo será apresentar-se junto dos stakeholders que fazem parte da Sociedade Ponto Verde.

Desde há 20 anos que apenas a SPV atuava na gestão dos resíduos de embalagens – papel, vidro, plástico e metal -, e há cinco anos que a sociedade aguardava a renovação da sua licença. Contudo, no final do ano passado, uma portaria do Governo veio introduzir a concorrência no fluxo específico de resíduos, criando novas regras.

Depois de reclamar, em março deste ano, a Sociedade Ponto Verde chegou a acordo com o Ministério do Ambiente, comprometendo-se a continuar a pagar às empresas responsáveis pela recolha e triagem do lixo diferenciado. À SPV juntou-se a Novo Verde, detida em 30% pelo Pingo Doce, que também terá de pagar essas taxas.

Em comunicado, a Sociedade Ponto Verde explica que “desempenhou, e continuará a desempenhar, um papel estratégico na sensibilização e o envolvimento de todos os Portugueses no esforço de separar para reciclar, numa lógica de promover a transição para a economia circular no país”, reclamando para si o papel de “grande contribuinte para o cumprimento dos objetivos e metas europeias”.

A sociedade privada sem fins lucrativos continua a ter como diretor-geral Luís Veiga Martins.

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“Habitat” e Fundação António da Mota vão reconstruir casas em Celorico de Basto

  • Lusa
  • 20 Julho 2017

O concelho assinou um protocolo com a organização internacional Habitat for Humanity e a Fundação Manuel António da Mota para reconstruir casas em regime de voluntariado.

A organização internacional Habitat for Humanity, a Fundação Manuel António da Mota e a Câmara de Celorico de Basto assinaram hoje um protocolo para a reconstrução de casas de famílias carenciadas no concelho.

Helena Pina Vaz, presidente da Habitat for Humanity em Portugal, realçou ser propósito do acordo celebrado hoje nos Paços do Concelho criar condições para, em regime de voluntariado, permitir a reconstrução de casas para quem não tem os meios económicos para o fazer, nem possibilidade de aceder ao crédito bancário.

Apontando o exemplo do trabalho que tem sido realizado noutros concelhos, nomeadamente no vizinho município de Amarante, onde já foram recuperadas várias habitações com o apoio da Habitat, assinalou a habitual participação de grupos de voluntários internacionais, que costumam ajudar nas obras de construção civil, no contexto de férias solidárias. “Ninguém é pago para vir”, assinalou.

A ajuda da Habitat for Humanity, presente em cerca de 90 países, ocorre quando as famílias são proprietárias dos espaços. Nesses casos, a instituição empresta o dinheiro sem juros e disponibiliza apoio técnico ao nível da engenharia e arquitetura. Na reconstrução, as famílias devem ajudar, assim como as comunidades locais, sempre em regime de voluntariado, o que tem ocorrido com sucesso em Portugal, vincou.

Do lado da Fundação Manuel António da Mota, foi evidenciado que o protocolo decorre da “forte ligação simbólica e afetiva a Celorico de Basto, concelho onde nasceu o fundador daquela instituição, e da boa colaboração entre as duas partes no trabalho que tem sido realizado em Amarante. “Com esta união de esforços, com o município e a Habitat, iremos mobilizar todos as ajudas para resolver um maior número de situações de carência habitacional, num curto período de tempo e a custos reduzidos” disse Rui Jorge Pedroto, dirigente da fundação.

A fundação tem apoiado financeiramente alguns dos projetos de reconstrução, nomeadamente naqueles em que as famílias não têm possibilidade de ressarcir a Habitat.

Para o presidente da câmara, Joaquim Mota e Silva, o acordo entre as três partes “tem como objetivo fazer coisas boas junto dos mais carenciados, unindo vontades e determinação de uma sociedade solidária”. “Damos as mãos para proceder a intervenções de vária ordem nas habitações que não têm dignidade, apoiados em entidades, mecenas e voluntários, num esforço conjunto para alavancar este processo”, afirmou, discursando para representantes de freguesias e associações de Celorico de Basto.

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Tem falta de orientação? Experimente a nova aplicação da Microsoft

Se é uma pessoa que se perde com facilidade, talvez queira experimentar a nova aplicação da Microsoft para telemóveis Android. A Path Guide dá orientações e nem sequer precisa de internet.

A Microsoft lançou uma nova aplicação para smartphones que fornece orientações em espaços interiores, mesmo sem acesso à internet. A aplicação foi pensada para aqueles momentos em que a internet escasseia, como é o caso dos aeroportos. É menos uma desculpa para se perder em sítios que não conhece.

A Path Guide não precisa sequer de sinal GPS. As indicações estão todas guardadas no telemóvel, mas a aplicação não funciona como o Google Maps, por exemplo. Segundo o site de tecnologia CincoDías, o conceito assenta na colaboração dos próprios utilizadores. São as próprias pessoas a definirem os trajetos para os partilharem com a comunidade.

Ou seja, não há mapas mas há indicações como virar à esquerda ou à direita, juntando a isso o número de passos que falta dar até ao sítio onde quer ir. De acordo com o site, a aplicação recorre aos sensores do dispositivo para fornecer as indicações com “grande exatidão”.

A cereja no topo do bolo? O autor das indicações pode adicionar fotografias de pontos de referência ou notas de voz para facilitarem a navegação. A nova aplicação da Microsoft está disponível apenas para telemóveis Android, o sistema operativo móvel da Google.

Exemplo do ambiente gráfico da aplicação, com as indicações e as imagens de referência. Tudo isto em modo offline.

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BPI conclui plano de saídas de trabalhadores. Custa 106 milhões de euros

Banco anuncia conclusão do plano de reformas antecipadas e rescisões voluntárias. Saídas custaram de mais de 100 milhões de euros, mas vão permitir poupanças de 36 milhões.

O Banco BPI chegou a acordo com 617 colaboradores com vista à rescisão voluntária ou reforma antecipada, num plano de reestruturação que implicou um custo total de 109 milhões de euros já refletido nas contas do primeiro semestre. Ainda assim, informa o banco liderado por Pablo Forero, há poupanças na ordem dos 36 milhões de euros com estas saídas.

Em comunicado ao mercado, o BPI indica que, do total de 617 trabalhadores, 544 deixarão os quadros do banco ainda este ano, enquanto os restantes 73 abandonam em 2018.

“A comissão executiva do BPI considera que foram adequadamente cumpridos os objetivos estabelecidos, não estando por isso previstos novos programas neste domínio”, diz o banco que foi recentemente adquirido pelos espanhóis do CaixaBank. A gestão liderada por Forero “reafirma o objetivo de sinergias de 120 milhões de euros anunciado para o final de 2019”.

Todos os encargos incorridos com estas saídas já foram incorporados nos resultados que o BPI se prepara para apresentar no próximo dia 25 de junho. No primeiro trimestre, a instituição registou um prejuízo de 122,2 milhões de euros.

Após a aquisição do BPI pelo CaixaBank, em fevereiro, o grupo espanhol anunciou a intenção de acelerar as saídas do banco português para alcançar sinergias em três anos no valor de 120 milhões de euros, estimando que 35 milhões de euros sejam conseguidos com crescimento de receitas e 85 milhões com poupança de custos.

"A comissão executiva do BPI considera que foram adequadamente cumpridos os objetivos estabelecidos, não estando por isso previstos novos programas neste domínio. A comissão executiva do BPI reafirma o objetivo de sinergias de 120 milhões de euros anunciado para o final de 2019.”

Banco BPI

CMVM

Assim, avançou com um plano de saídas adicional a 27 de abril e no qual oferecia 2,5 salários por cada ano de trabalho a quem aceite sair por rescisão amigável, mas sem acesso a subsídio de desemprego, segundo os sindicatos.

O BPI tinha 5.445 trabalhadores em Portugal no final de março.

(Notícia atualizada às 17h49)

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Angola e Sport TV fazem disparar lucros da Nos

A operadora Nos lucrou 71,8 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, uma subida de 41% face ao ano passado. A empresa reforçou ainda o investimento.

Os lucros da operadora Nos NOS 0,13% no primeiro semestre de 2017 fixaram-se nos 71,8 milhões de euros, aumentando 41% em relação ao mesmo período do ano passado. O segundo trimestre do ano foi positivo para a empresa de Miguel Almeida, que bateu as estimativas dos analistas e que justifica os resultados satisfatórios com “o contributo positivo das empresas participadas”, nomeadamente a Zap em Angola.

Entre janeiro e junho, a Nos registou um crescimento homólogo das receitas de exploração de 3,5% para 769,4 milhões de euros. Os lucros antes de juros, impostos, amortizações e depreciações (EBITDA) registaram ainda um aumento de 4,78% para 300,3 milhões de euros.

Ao nível do segundo trimestre, os lucros cifraram-se nos 40,4 milhões de euros, superando largamente as estimativas da Bloomberg. As receitas no trimestre subiram para 388,4 milhões de euros, enquanto o investimento (capex total) atingiu os 71,1 milhões de euros. O EBITDA foi de 156,7 milhões de euros, um crescimento homólogo de 5,4%, em linha com o previsto pelos analistas do Haitong.

A Nos atribui o crescimento dos resultados a uma combinação entre “um melhor ambiente cambial no caso da Zap” em Angola, assim como “um aumento dos preços e poupanças de custos” com a “alteração do modelo de distribuição da Sport TV” no segundo semestre do ano passado. Tudo isto impulsionou “resultados financeiros mais positivos”.

Para Miguel Almeida, presidente executivo da Nos, os resultados da operadora representam também uma “muito positiva evolução dos indicadores financeiros, apesar da continuada queda da receita por serviço”. Por outras palavras, o líder da operadora garante assim que os preços estão a cair, embora a Nos tenha adicionado 99.100 novos serviços ao portefólio, totalizando 9,25 milhões de serviços.

A operadora conseguiu também fazer crescer o número de subscritores móveis, o número de clientes de TV por subscrição e no número de clientes de banda larga fixa e banda larga móvel. Em relação a outros negócios, a Nos vendeu no trimestre 2,45 milhões de bilhetes de cinema, uma subida de 42,6% em relação a 2016. A receita média mensal por utilizador está já acima dos 44 euros, quer a nível trimestral (44,3 euros), quer a nível semestral (44,4 euros), subidas acima dos dois pontos percentuais em ambos os períodos.

No final do trimestre, a Nos acumulava ainda uma dívida líquida de 1,11 milhões de euros, num rácio de dívida face ao EBITDA de duas vezes (mantendo tudo constante, a Nos levaria dois anos a pagar a totalidade da dívida). É um valor inferior à media do mercado, que se situa acima das quatro vezes.

(Notícia atualizada às 17h21 com mais informações)

Evolução da cotação das ações da Nos

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Governo pronto a aplicar lei de regresso ao mercado regulado de energia

  • Lusa
  • 20 Julho 2017

A proposta do PCP - apoiada por PS e BE - que consagra a livre opção dos consumidores domésticos de eletricidade pelo regime de tarifas reguladas foi aprovada esta quarta-feira no Parlamento.

O Governo assegurou esta quinta-feira estar pronto para aplicar a decisão aprovada na quarta-feira no Parlamento de fazer com que as famílias que mudaram para o mercado livre de eletricidade possam regressar ao regime regulado.

“O Governo está preparado, em conjunto com a ERSE [Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos], para encontrar a melhor forma de aplicar a lei aprovada na Assembleia da República. Logo que esta seja lei formalmente, estamos preparados e disponíveis para reforçar os direitos dos consumidores no setor da eletricidade“, assegurou à agência Lusa o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches.

Para Jorge Seguro Sanches, o objetivo do texto é “fazer com que os consumidores possam optar pelo tipo de tarifa que lhes é mais favorável” e, “desse ponto de vista, faz todo o sentido, é mais uma oferta dada aos consumidores” e para o qual o executivo diz estar pronto a agir de “forma ágil” após a promulgação do Presidente da República.

De acordo com o texto final aprovado na quarta-feira, “os clientes com contratos em regime de preço livre podem optar por um regime equiparado ao das tarifas transitórias ou reguladas, para o fornecimento de eletricidade aos clientes finais de baixa tensão normal, durante o período de tempo em que aquele regime vigore”, referindo que “não é permitido aplicar qualquer fator de agravamento”.

Para tal, o membro do Governo responsável pela área da energia tem que aprovar, por portaria, no prazo de 60 dias após a entrada em vigor do diploma, o regime equiparado ao das tarifas transitórias ou reguladas.

Quando apresentou a proposta, o deputado do PCP Bruno Dias afirmou que, ao longo dos últimos anos, com o processo de liberalização do mercado da eletricidade, verificou-se que as “tarifas aumentaram de forma explícita, com aumentos anuais e com lucros milionários para os grupos económicos e o prejuízo para os consumidores e para pequenas empresas”.

É consagrada essa opção de liberdade para os consumidores, a livre opção dos consumidores domésticos de eletricidade pelo regime das tarifas reguladas”, explicou, concretizando que a proposta prevê, por um lado, que quem optou pelo mercado liberalizado possa regressar à tarifa regulada e que os novos consumidores possam escolher o mercado regulado.

Em novembro, o prazo para as famílias mudarem para um comercializador de eletricidade em mercado livre foi prolongado por três anos, para 2020 em vez de 2017, com a aprovação no parlamento da proposta do PCP. De acordo com a ERSE, o mercado livre de eletricidade em Portugal alcançou um número acumulado de cerca de 4,85 milhões de clientes em maio, um crescimento de 6,8% face a igual mês em 2016. No mesmo mês, o consumo dos clientes no mercado livre representava cerca de 92,4% do consumo total registado em Portugal continental.

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Europa fecha mista no dia de decisão do BCE

  • Juliana Nogueira Santos
  • 20 Julho 2017

Depois de Mario Draghi ter adiado decisões sobre os estímulos para depois do verão, as bolsas europeias fecharam em terreno misto. O PSI-20 avançou com ajuda do BCP.

As bolsas europeias encerraram em terreno misto num dia em que as atenções estiveram concentradas no Banco Central Europeu. Mario Draghi anunciou que a taxa de juro diretora vai continuar nos 0% e que o programa de compra de dívida vai manter a dimensão atual. Mais decisões sobre o programa de compra de dívida só no outono. Depois destas declarações, Lisboa e o euro valorizaram, mas outras praças europeias reagiram de maneira diferente.

“Precisamos de ser persistentes e pacientes. Ainda não chegamos lá. E prudentes. Foi unânime a decisão de manter o nosso guidance“, afirmou o presidente do BCE aos jornalistas, esta quinta-feira. “Fomos unânimes em comunicar nenhuma alteração no guidance previsto e fomos unânimes em não estabelecer uma data precisa para discutir mudanças no futuro”, justificou.

O principal índice português encerrou a sessão a ganhar 0,15% para 5.314,35 pontos. Sete das suas cotadas terminaram o dia em terreno positivo, nove em terreno negativo e três inalteradas. Na Europa, o Stoxx 600 desvalorizou 0,41%, enquanto o espanhol IBEX-35 recuou 0,29%, o francês CAC-40 perdeu 0,32% e o alemão DAX perdeu 0,04%.

A puxar pelo PSI-20 esteve o BCP, que avançou 1,95% para 25 cêntimos. O banco liderado por Nuno Amado vai apresentar os resultados relativos ao primeiro trimestre de 2017 no próximo dia 27 de julho. A registar avanços significativos esteve também a Navigator que avançou 1,05% para 3,77 euros e a EDP Renováveis que avançou 0,44% para 6,90 euros.

No campo negativo destaca-se a Nos que, no dia em que apresenta resultados, recuou 0,70% para 5,42 euros. A EDP e a Semapa também registaram uma sessão mais negativa, com a energética nacional a perder 0,33% para 2,99 euros e a retalhista a desvalorizar 1,46% para 17,20 euros.

Por sua vez, o euro acelerou com as declarações de Mario Draghi, seguindo a valorizar 1,08% para 1,1640 dólares. Os analistas do ABN Amro Bank acreditam que a moeda do bloco único possa continuar a valorizar para um nível superior a 1,17 dólares.

(Notícia atualizada às 17h11 com mais informação.)

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