Costa anuncia que 2017 será melhor ano de sempre de pagamento de fundos comunitários às empresas

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

Primeiro-Ministro diz que já foi alcançada a meta "de ter mil milhões de euros de fundos pagos às empresas nos incentivos ao investimento".

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou esta quarta-feira que foram já atingidos os mil milhões de euros de pagamento de fundos comunitários às empresas, o que permite antecipar que 2017 será o “melhor ano de sempre nesta matéria”.

Falando no Porto, António Costa disse ter hoje recebido a “feliz notícia” de que esta semana foi alcançada a meta “de ter mil milhões de euros de fundos pagos às empresas nos incentivos ao investimento” até final de 2017, o que permite “rever em alta o objetivo” neste campo.

O executivo pretende finalizar o ano com “1.250 milhões de euros executados nos apoios às empresas, o que será seguramente, a concretizar-se, o melhor ano de sempre de execução de fundos comunitários das empresas”, sublinhou o chefe do Governo.

António Costa falava na Faculdade de Economia da Universidade do Porto, no ciclo de audições públicas sobre a Estratégia Nacional para Portugal no pós-2020, encontro hoje dedicado ao setor empresarial e com diversos representantes da área na plateia.

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Vieira da Silva nega “opacidade” na integração de precários

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

Perante acusações da CGTP, o ministro responde que o processo de integração de trabalhadores precários na Administração Pública é transparente com participação dos sindicatos.

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, garantiu hoje que “não há nada escondido” no programa de regularização dos precários do Estado e considerou o processo “transparente”, rejeitando as acusações do CGTP.

O programa de regularização dos precários do Estado (PREVPAP) “não é opaco, é translúcido ou transparente, porque todos os nomes e todos os processos são consultáveis, não há nada escondido”, disse o ministro em declarações à Lusa.

Vieira da Silva, que falava à margem de um seminário promovido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), em Lisboa, reagia assim às críticas da CGTP, que esta semana considerou o processo de regularização dos precários do Estado “opaco”, exigindo ao Governo a divulgação imediata das listas dos trabalhadores, elaboradas pelos serviços.

Segundo o ministro, o PREVPAP “é um processo que, nas comissões bilaterais, tem funcionado com abertura, os serviços indicaram nomes, os sindicatos participam nessas estruturas e têm acesso a toda a informação”. “Qualquer problema que os sindicatos considerem menos adequado, têm a possibilidade de colocar essa questão nas comissões bilaterais”, disse ainda Vieira da Silva.

O ministro garantiu que o Governo “está a cumprir todos os passos” para que em janeiro de 2018 se inicie a integração dos precários da administração pública, com os primeiros concursos, mas adiantou que “a bola está agora do lado da Assembleia da República”.

O diploma será votado na especialidade a 03 de outubro no Parlamento mas, sobre as alterações propostas pelo PS, Bloco de Esquerda e PCP, nomeadamente a possibilidade de os trabalhadores a tempo parcial poderem vir a ser abrangidos pelo PREVPAP, o ministro não quis comentar.

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É empreendedor? Quer ir a uma feira internacional? Leia isto

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Turismo de Portugal apoia participação de empresas com menos de três anos nas feiras internacionais que decorrerão nos próximos seis meses.

Tem uma startup na área do turismo? Quer ir a uma feira internacional? Tem uma semana para preencher este formulário e conquistar essa oportunidade apoiada pelo Turismo de Portugal.

Até 2 de outubro, as empresas criadas há menos de 3 anos, com ou sem base tecnológica, e com projetos na área do turismo podem candidatar-se à participação nas feiras internacionais a acontecer nos próximos seis meses.

O programa, que pretende estimular a inovação, internacionalização e cultura empreendedora, incluiu a participação na WTM (que acontece em novembro, em Londres), IBTM (que se realiza em Barcelona), Vacantiebeurs (a passar-se em Utrecht, nos Países Baixos, em janeiro), FITUR (em Madrid) e ITB (que se realiza, em março, em Berlim). Cada startup só pode ser selecionada para participar numa feira e em cada evento podem estar representadas, no máximo, quatro empresas.

A 10 de outubro são conhecidas as startups selecionadas de acordo com o seu caráter de inovação, perfil da equipa, maturidade e escalabilidade do projeto, adequação ao mercado e adaptação ao público-alvo das feiras.

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Sabe qual é a marca mais valiosa do mundo? Uma dica: tem uma maçã

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

A tecnologia domina o mundo. A Apple continua a ser a marca mais valiosa do mundo, à frente da Google e da Microsoft. Apesar da oitava posição, o Facebook foi a marca que mais cresceu.

Há marcas e marcas. Há umas que valem mais do que outras… chegando aos milhares de milhões de dólares. No ranking das mais valiosas do mundo, a liderança não tem sofrido grandes alterações. A Apple continua a dominar, sendo que as primeiras posições são quase todas dominadas por empresas do setor tecnológico.

O portal alemão Statista elaborou um ranking com as dez marcas mais valiosas a nível mundial. A tabela é liderada pelas empresas tecnológicas norte-americanas, onde a Apple surge em primeiro lugar, avaliada em 185,15 mil milhões de dólares (156 mil milhões de euros). Fundada em 1976, o valor da marca criada por Steve Jobs registou um crescimento anual de 3%.

Atrás, surge a Google avaliada em 141,7 mil milhões de dólares (120 mil milhões de euros), seguida pela Microsoft, a valer 80 mil milhões de dólares (67,7 mil milhões de euros).

Embora na oitava posição, o Facebook é a empresa vencedora, registando o maior crescimento no último ano entre todas as empresas incluídas no ranking: 48%. A Amazon ficou em segundo em termos de crescimento anual, com a marca a valorizar 29% e, por fim, a Adobe que viu o valor da sua marca cresce 19%.

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Eurocash aberta a novas aquisições na Polónia

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

A empresa liderada por Luís Amaral está a aberta a avançar para mais aquisições. A Eurocash é uma empresa de distribuição grossista liderada pelo empresário português.

A empresa de distribuição grossista está aberta a novas aquisições, mesmo depois de ter adquirido a cadeia de supermercados Mila e a cadeia de pequenos mercados Eko Holding. A expansão na Polónia vai continuar, garantiu o presidente executivo da Eurocash, o português Luís Amaral, em declarações no norte de Portugal, segundo a Bloomberg.

No entanto, o empresário português assegurou que não haverá nenhum acordo firmado até ao final do ano. “Comprei duas cadeias de supermercados recentemente e quero integrá-las” nas operações, justificou Luís Amaral aos jornalistas.

Além disso, o CEO da Eurocash excluiu uma possível expansão para outros países. Luís Amaral afirmou que a empresa continuará a investir na Polónia, estando neste momento a reequilibrar o balanço da empresa para investir novamente no país.

A empresa anunciou que adquiriu a Mila no dia 15 de setembro. Amaral é o principal acionista da empresa, tendo feito parte do braço polaco da Jerónimo Martins antes de ter investido na Eurocash. Segundo o site da empresa, a Eurocash representa 26% do mercado de bens alimentares da Polónia.

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Fernanda Rollo: “Os dados vão ser o petróleo do futuro”

É chavão conhecido, mas a secretária de Estado Fernanda Rollo reconhece-o. Ainda assim, defendeu o acesso livre aos resultados e aos dados produzidos e alertou para a falta de competências digitais.

Fernanda Rollo participou esta quarta-feira no congresso anual da APDC (imagem de arquivo)HUGO DELGADO/LUSA

A secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Maria Fernanda Rollo, alertou esta quarta-feira para um “problema que é do país inteiro” — a “necessidade de capacitar os jovens para a era digital”. A governante falava na abertura de um painel sobre competências digitais no congresso da APDC.

O país carece de competências digitais, com 26% dos portugueses a não usarem a internet, segundo números citados esta manhã pela ministra da Presidência e Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques. À luz deste número, Fernanda Rollo reiterou que o país deve estar preparado para antecipar esse futuro. “Neste momento, temos pelo menos a pretensão de que podemos antecipar qualquer coisa”, afirmou.

A secretária de Estado mostrou-se ciente de que a transformação digital é um fenómeno capaz de ultrapassar “completamente” as instituições e que esse fenómeno obriga a alterações nos paradigmas — destacou, desde logo, a ideia de que o conhecimento produzido deve ser de acesso livre, para todos.

A pressão que é feita sobre o sistema é enorme. Obriga a esta partilha [de conhecimento]. Já não são só os resultados que produzimos, são os próprios dados. A gíria já tomou conta desta ideia de que os dados vão ser o petróleo do futuro.

Maria Fernanda Rollo

Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior

“No ministério, um dos desafios mais estimulantes é o de que achamos que o conhecimento produzido é para todos. É algo que está cada vez mais a ser assumido pelas instituições de ensino superior em geral. O conhecimento que produzimos já não é só nosso. Tem de ser disseminado e partilhado”, reiterou. Por isso, é também necessário “criar interfaces para que a sociedade em geral possa ter acesso a esse conhecimento”. E acrescentou: “A pressão que é feita sobre o sistema é enorme. Obriga a esta partilha. Já não são só os resultados que produzimos, são os próprios dados. A gíria já tomou conta desta ideia de que os dados vão ser o petróleo do futuro.”

Fernanda Rollo terminou a intervenção com dois alertas. Primeiro, sublinhou que, entre os jovens portugueses com idade para frequentar o ensino superior, apenas 1/3 o faz. “É uma preocupação não só do ministério. É uma preocupação de todos nós”, defendeu. Depois, afirmou: “O digital, sendo uma enorme, enorme oportunidade, pode ser um risco imenso de aumentar a divergência em alguns conceitos.”

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Arábia Saudita: quem ganha com as mulheres ao volante?

  • ECO
  • 27 Setembro 2017

Na Arábia Saudita as mulheres já vão poder conduzir. Depois desta decisão histórica, as ações das seguradoras e dos bancos valorizam. A Uber deverá ter quebras no serviço.

É uma decisão histórica: a Arábia Saudita vai permitir que as mulheres conduzam. São milhões de novas automobilistas que, em breve, irão tomar conta das estradas do reino. Prometem-se engarrafamentos nas ruas, mas também nos mercados, com os investidores a acelerarem para comprar ações de várias empresas, desde o setor automóvel aos seguros, sem esquecer a banca.

A Arábia Saudita tem mais de dez milhões de mulheres com mais de vinte anos, que em breve irão agarrar nos volantes e conduzir a economia do país pelo bom caminho. Esta mudança, pela qual muitos lutavam há mais de cem anos, vai beneficiar o mercado de várias formas, começando nos bancos, que vão lucrar com os empréstimos para as compras dos carros e as seguradoras, com os seguros automóveis.

"Os bancos vão presenciar uma procura pelos empréstimos automóveis.”

Sanyalak Manibhandu

Responsável de pesquisa no Banco NBAD Securities, em Abu Dhabi

No ramo dos seguros, as companhias já começaram a valorizar, com o índice Tadawul Insurance Index a valorizar 3,11% para os 5,123.77 pontos. Várias seguradoras seguiram o mesmo caminho: a primeira companhia de seguros a nível nacional Tawuniya valorizava 8,12% para os 98,50 riyal; Al Rajhi Company for Cooperative Insurance subia 6,76% para os 57,30 riyal e a AXA Cooperative Insurance Co, a principal seguradora do país, valorizava 3,97% para os 21,20 riyal.

As empresas de aluguer de automóveis também saem a ganhar com esta nova decisão, e prova disso foi a United International Transportation que entrou a ganhar 5,26% para os 24,22 riyal.

As marcas de automóveis talvez precisem de pensar em modelos menores e mais compactos, feitos a pensar nas condutoras femininas, dizem os analistas. Enquanto isso não acontece, as ações continuam numa corrida até ao topo. A procura por automóveis vai aumentar significativamente neste mercado, beneficiando várias empresas presentes nas estradas da Arábia Saudita. Entre elas a Toyota, que representa 32% dos 676 mil veículos vendidos no país em 2016 e a Hyundai, que detém 24% dos veículos, disse Jeff Schuster, vice-presidente do departamento de previsões da LMC Automotive.

Por outro lado, o cenário não é assim tão positivo para a Uber, que depende da falta de pessoas habilitadas a conduzir ou, pelo menos, da falta de vontade em conduzir, algo que não parece que vá acontecer. O mais certo é a empresa sofrer uma queda significativa da procura, à medida que as condutoras começarem a assumir o controlo do volante, dado que 80% das viagens da empresa são para transportar mulheres.

Ainda assim, a Uber pode beneficiar do interesse das mulheres em se tornarem motoristas da empresa. Algo pelo qual o governo do país demonstra interesse: no sucesso da empresa. E adianta que o fundo soberano SAMA Foreign Holdings poderá ser um importante investidor nesse sentido.

"Estamos orgulhosos por se ter conseguido mobilidade extraordinária para as mulheres na Arábia e estamos entusiasmados com as oportunidades económicas que essa mudança poderá representar para elas no futuro.”

Uber

Esta decisão em permitir que as mulheres possam conduzir representa mais um esforço da Arábia Saudita em desenvolver e maximizar a economia, de forma a ficar menos dependente da exploração do petróleo. Desde que se descobriu petróleo no deserto árabe em 1938, o país é o principal exportador da matéria-prima do mundo. Mas, em 2014, desde que a queda nos preços do crude deixou o país com um enorme défice governamental, Mohammed bin Salman, filho do rei, está decidido a reinventar a economia saudita até 2030.

O país foi o último a acabar com esta proibição, que Rebecca Lindland, analista do site automóvel Kelley Blue Book, descreveu como “muito emocionante”. “Não vai ser sem obstáculos mas é um grande passo em frente para a Arábia Saudita, reconhecendo as contribuições que as mulheres podem trazer para a economia“, conclui.

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DBRS ameaça cortar rating do Montepio. Outlook cai para negativo

  • Rita Atalaia
  • 27 Setembro 2017

A agência de notação pode cortar o rating do banco liderado por Félix Morgado a qualquer momento. A DBRS reduziu o outlook para negativo, perante condições de financiamento mais fracas que os pares.

A DBRS cortou a perspetiva do Montepio para negativo. Ou seja, pode vir a cortar do rating do banco liderado por Félix Morgado a qualquer momento. A agência de notação canadiana, que tem uma classificação de BB para o banco, justifica esta revisão em baixa do outlook com as condições de financiamento mais fracas em relação aos pares.

“A alteração da tendência para negativo reflete os receios da DBRS em relação ao fraco perfil de financiamento do banco, depois de se terem registado algumas saídas de depósitos no primeiro trimestre de 2017“, refere a agência de notação num comunicado. A DBRS refere ainda um outro desafio: melhorar a qualidade dos ativos, “que continua fraca”, já que o banco não foi capaz de reduzir significativamente os ativos em incumprimento, refere a agência.

"A alteração da tendência para negativo reflete os receios da DBRS em relação ao fraco perfil de financiamento do banco, depois de se ter registado algumas saídas de depósitos no primeiro trimestre de 2017.”

DBRS

A entidade diz que o Montepio assistiu a uma “fuga significativa de depósitos durante o primeiro trimestre de 2017 e, embora o banco tenha aparentemente estabilizado o seu financiamento com os depósitos, a DBRS considera que as condições de financiamento do Montepio são mais fracas do que as dos pares”. Isto devido a um rácio de transformação elevado de 118% (como calculado pela DBRS) e ao financiamento obtido junto do Banco Central Europeu, que representava 15% do financiamento total no final de junho, refere.

A agência de notação confirmou o rating ao mesmo tempo que reduziu a perspetiva. “A confirmação do rating também tem em conta o facto de o Montepio ter feito alguns progressos a nível da rentabilidade e capital nos primeiros seis meses do ano, com o banco a reportar um lucro ligeiro e a receber uma injeção de capital de 250 milhões de euros por parte do seu maior acionista, a Associação Mutualista Montepio Geral em junho de 2017″, acrescenta.

Apesar de ser “improvável” a curto prazo, a agência não deixa de referir que podem surgir fatores positivos que levem a uma subida do rating, como um “fortalecimento significativo dos níveis de capital, redução do perfil de risco e melhoria significativa da qualidade dos ativos”. Por outro lado, a notação pode mesmo cair, caso o banco não consiga diminuir os ativos em incumprimento, assim como reforçar a rentabilidade e posição de capital, remata a DBRS.

(Notícia atualizada às 15h19 com mais detalhes)

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É desta que Trump divulga o plano fiscal. Wall Street em máximos

  • Juliana Nogueira Santos
  • 27 Setembro 2017

O plano fiscal de Donald Trump e a as declarações de Janet Yellen levam os principais índice norte-americanos a renovar máximos históricos.

Mais de oito meses depois de ter entrado na Casa Branca, Donald Trump irá anunciar o tão aguardado plano fiscal que significará mais benesses para as empresas. O presidente dos EUA afirmou esta terça-feira que tem “um grande anúncio” para fazer e os investidores, já descrentes, voltaram a prestar atenção. Assim, os principais índices norte-americanos iniciam a sessão em terreno positivo, impulsionados pela perspetiva de novas subidas de juros da Reserva Federal.

Para os lados do número 1.600 da Avenida Pensilvânia, Donald Trump poderá anunciar um alívio fiscal às empresas, o que resultará num aumento das receitas para a mesmas. À Reuters, Brad McMillan da Commonwealth Financial, considera que “o mercado precisa de medidas positivas”, pelo que uma reforma fiscal “poderá ser uma das únicas medidas positivas a tomar”.

No banco central dos Estados Unidos, as crenças poderão estar a mudar, com Janet Yellen a assumir uma posição mais moderada em relação aos indicadores económicos. Para a Reserva Federal, a inflação atingir a meta dos 2% poderá deixar de ser um fator decisor na altura de subir a taxa de juro de referência, pelo que a presidente afirmou que pode ser até “imprudente” manter a taxa inalterada até a inflação atingir a meta pretendida.

Desta forma, o industrial Dow Jones avança 0,21% para 22.330,93 pontos, renovando máximos históricos, o tecnológico Nasdaq ganha 0,54% para 6.414,36 pontos, também em máximo recorde. O S&P 500 sobe 0,26% para 2.503,30 pontos. Também o dólar segue a recuperar das quedas face às principais divisas mundiais.

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Ryanair cancela mais voos. 400 mil reservas afetadas

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 27 Setembro 2017

Passageiros estão a receber um e-mail a dar conta das alterações. Têm ainda direito a um voucher de viagem. Cerca de 18 mil voos serão afetados entre novembro e março.

A Ryanair vai cancelar mais voos nos próximos meses, afetando 400 mil reservas entre novembro deste ano e março de 2018. A transportadora está a contactar os passageiros nesta situação e a oferecer vouchers de viagem.

Em comunicado, a transportadora low cost explica que vai utilizar menos 25 aviões no inverno e que são menos de 400 mil as reservas feitas para estes voos. Muitos, aliás, não têm qualquer reserva nesta altura. As alterações afetam menos de 1% dos passageiros que a Ryanair vai transportar este inverno e todos eles receberam hoje um e-mail a dar conhecimento dessas alterações e a oferecer alternativas ou o reembolso do pagamento. Estas pessoas receberam ainda um voucher até 80 euros que lhes permite marcar em outubro um voo até março.

O plano da Ryanair afeta 18 mil voos, de um total de 800 mil por ano. Mas em setembro e outubro, a Ryanair já tinha cancelado 2.100 voos. Os 315 mil passageiros prejudicados por estes cancelamentos também receberam um voucher.

Já quanto aos restantes passageiros que não foram afetados (99%, diz a Ryanair), as medidas tomadas garantem que não haverá mais riscos de cancelamento, diz a Ryanair.

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Tajani sobre Airbnb: “Não podemos aceitar que haja regras paralelas”

Os concorrentes das plataformas como a Airbnb ou a Uber têm de respeitar uma série de regras que não são aplicadas a estas empresas, critica o presidente do Parlamento Europeu.

“Não podemos aceitar que haja regras paralelas para quem opera na União Europeia”. A crítica é lançada por Antonio Tajani, presidente do Parlamento Europeu, e é dirigida às “plataformas que pagam muito poucos impostos” na Europa, apesar de serem líderes de mercado. Entre elas, a Airbnb, a Uber ou, sobretudo, a Google, a quem Bruxelas aplicou, recentemente, uma multa recorde de 2,4 mil milhões de euros.

Estas plataformas têm uma posição dominante no mercado europeu mas pagam muito poucos impostos, levam tudo o que ganham cá dentro para fora da União Europeia. Isto não cria nem emprego, nem riqueza na Europa”, criticou Antonio Tajani, referindo-se, em primeiro lugar, à Google, cuja multa foi, a seu ver, “muito bem aplicada”.

O presidente do Parlamento Europeu falava numa conferência que sobre turismo, que marca o Dia Internacional do Turismo, e relembrou que estas plataformas “recebem, muitas vezes, apoios do erário público” e, por isso, “as regras têm de ser alteradas”.

“Estou também a pensar na economia colaborativa. A Airbnb e a Uber são os principais operadores nessa áreas, são os novos concorrentes do micro-turismo, mas as outras empresas têm de respeitar uma série de regras que não lhes são aplicadas. Devem garantir-se regras de concorrência e igualdade para todos”, sublinhou.

A jornalista viajou a Bruxelas a convite do Parlamento Europeu.

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FMI: Salários continuam a crescer abaixo do nível pré-crise

  • Lusa
  • 27 Setembro 2017

O alerta não é novo, mas consiste num problema que persiste mesmo com o crescimento económico mundial a acelerar.

O crescimento dos salários continua abaixo dos níveis pré-crise de 2008 na maioria das economias desenvolvidas e pode manter-se assim até que o emprego involuntário a tempo parcial diminua ou a produtividade acelere, avisa o FMI.

O crescimento nominal dos salários na maioria das economias desenvolvidas permanece marcadamente abaixo do que era antes da Grande Recessão de 2008-2009“, afirma o Fundo Monetário Internacional (FMI) num dos capítulos analíticos do ‘World Economic Outlook’ divulgados esta quarta-feira.

O Fundo conclui que grande parte desse abrandamento dos salários é explicada pelo hiato do mercado de trabalho (um desemprego elevado a uma utilização reduzida da força de trabalho, que se verifica em emprego involuntário a tempo parcial), pela inflação e pela produtividade.

Depois de fazer este retrato, a instituição sediada em Washington avisa que “o crescimento dos salários pode continuar subjugado até que o emprego involuntário a tempo parcial diminua ou que o crescimento da produtividade recupere“.

De acordo com o FMI, enquanto este tipo de emprego “pode ter apoiado a participação da força de trabalho e facilitado uma ligação mais forte com o local de trabalho do que a alternativa desemprego, ele enfraqueceu o crescimento salarial”.

Outros fatores como a produtividade e a inflação “também exerceram uma pressão negativa nos salários recentemente”, refere o relatório coordenado pelo economista Malhar Nabarm.

Nesse sentido, o FMI defende que um conhecimento mais aprofundado das forças que estão a constranger a subida dos salários “é importante para definir o decorrer apropriado da política monetária.

Aumentar investimento público tem mais vantagens transfronteiriças do que baixar impostos

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou esta quarta-feira, num relatório sobre os impactos transfronteiriços da política orçamental, que aumentar o investimento público tem efeitos de contágio noutros países mais benéficos do que reduzir impostos. Num dos capítulos analíticos do ‘World Economic Outlook’ hoje divulgado, o Fundo refere que, “apesar de a margem orçamental ser atualmente mais limitada”, os estímulos orçamentais nas grandes economias “podem ser importantes para aumentar a atividade económica noutras, ainda que não em todo o lado”.

A comparação apresentada pelo FMI para ilustrar esta situação é feita entre os Estados Unidos e a zona euro: o argumento é que, tendo em conta a posição cíclica da economia norte-americana e as condições de política monetária gradualmente menos acomodatícias, “um estímulo orçamental nos Estados Unidos provavelmente teria efeitos de contágio transfronteiriços relativamente modestos, em particular se esse estímulo fosse feito através de medidas fiscais”.

Por outro lado, na área do euro, “onde há margem orçamental em alguns países”, um estímulo orçamental “poderia ter maiores efeitos noutros países”, considerando as expectativas de manutenção da política monetária acomodatícia e do atraso ainda significativo em alguns países. Outro aspeto apontado pela instituição liderada por Christine Lagarde é que o impacto de um estímulo orçamental nos desequilíbrios externos de outros países também depende da origem desse estímulo: é que “um estímulo nos Estados Unidos deverá aumentar estes desequilíbrios, ao passo que um estímulo em alguns países excedentários da área do euro pode reduzi-los”.

No caso da zona euro, por exemplo, os efeitos de contágio de uma política orçamental expansionista em países com margem para o fazer – “como um maior investimento público para aumentar o produto potencial na Alemanha” – nos parceiros comerciais com uma posição cíclica mais fraca “podem ser importantes”. O FMI conclui assim que, de um modo geral, “a despesa em investimento público deverá produzir ganhos transfronteiriços maiores do que cortes nos impostos”.

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