SDC Investimentos compra propriedade em Torres Novas por dois milhões de euros

  • ECO
  • 28 Novembro 2017

Empresa vai investir em imobiliário para fins turísticos e acordou a compra de uma propriedade em Torres Novas por dois milhões de euros. Além disso, injetou 500 mil euros numa startup portuguesa.

A SDC Investimentos criou uma nova empresa para se dedicar aos ativos “para fins turísticos”. A nova sociedade, Aposta Alegre, estabeleceu já um acordo para comprar uma propriedade “com palacete e parte agrícola” em Torres Novas, num investimento de dois milhões de euros, anunciou a SDC Investimentos num comunicado enviado aos mercados.

A Aposta Alegre, “além de operar os ativos do grupo” dentro da área imobiliária e turística, vai procurar “investir em ativos que possam revelar propensão para esse fim”. “Nesse âmbito, foi hoje [terça-feira] estabelecido acordo com vista a aquisição de uma propriedade, com palacete e parte agrícola, em Torres Novas, num investimento de cerca de dois milhões de euros, esperando-se que esse negócio se possa concretizar até ao final do ano corrente”, lê-se na nota.

Em paralelo, a SDC Investimentos avança que entrou “com uma participação de 10% e um investimento de 500.000 euros para o capital da sociedade Youngstories, uma startup portuguesa, que, com a plataforma Zaask, se dedica a facilitar a contratação de serviços e fornecimentos, quer em Portugal quer no estrangeiro”.

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Portugal e EUA assinam acordo para promover gás natural liquefeito

  • Lusa
  • 28 Novembro 2017

Os dois países assinaram uma declaração com vista à promoção do gás natural liquefeito atlântico. Documento reconhece a "importância estratégica do Porto de Sines" neste âmbito.

Portugal e os Estados Unidos assinaram esta terça-feira uma declaração com o objetivo de promover o gás natural liquefeito (GNL) marítimo, indicou o Ministério do Mar.

“A ministra do Mar de Portugal, Ana Paula Vitorino, reuniu com uma delegação de alto nível de diplomacia energética do Department of State dos EUA, no âmbito da 18.ª edição da World LNG Summit, que se realiza em Lisboa, de 27 de novembro a 1 de dezembro. Do lado norte-americano participaram o subsecretário de Estado adjunto de Energia e Recursos Naturais, John McCarrick, e o embaixador dos EUA em Lisboa, George Glass”, lê-se na nota enviada à comunicação social.

Conforme indica a mesma fonte, os dois países emitiram uma declaração conjunta que “sublinha a importância estratégica do Porto de Sines como hub [centro de abastecimento] de GNL atlântico e da relação de Portugal-EUA na promoção do GNL marítimo como fator de reforço da diversificação da segurança energética europeia”.

Em 2016, o Porto de Sines recebeu a primeira carga de GNL para a Europa e, a partir daí, continuou a ser o principal destino europeu para o gás natural liquefeito dos EUA. “As exportações de GNL dos EUA contribuem para a criação de empregos no setor energético, para diminuir os preços, ajudam a reforçar a segurança energética europeia e reduzem as emissões do setor”, acrescenta o Ministério do Mar.

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Hattrick em Wall Street com ajuda de Jerome Powell

Os três principais índices norte-americanos renovaram máximos históricos. Investidores mais calmos com Jerome Powell a mostrar intenções de manter a política monetária seguida pela Fed até aqui.

As bolsas de Nova Iorque avançaram a todo o gás esta terça-feira e renovaram máximos, num dia em que a reforma fiscal de Donald Trump viu uma luz ao fundo do túnel. Os investidores também estiveram de olhos postos nas declarações de Jerome Powell de que, caso se confirme a sua nomeação para a liderança da Reserva Federal, não deverá mudar muito a política seguida pela Fed até aqui. A pressionar esteve apenas o lançamento de um novo míssil balístico por parte da Coreia do Norte.

Neste contexto, o S&P 500 avançou 0,98% para 2.627,04, com o setor da banca entre os melhores desempenhos. O índice renovou um máximo histórico de 2.627,69 pontos durante a sessão. O tecnológico Nasdaq avançou 0,49% para 6.912,36, conseguindo tocar um máximo de 6.914,19 pontos. Já o industrial Dow Jones valorizou 1,09% para 23.836,71 pontos, tendo atingido um pico máximo de 23.849,61 pontos, num dia em que o petróleo recua 0,33% em Nova Iorque, para 57,92 dólares o barril.

Jerome Powell, nomeado para suceder a Janet Yellen na Fed, mostrou-se esta terça-feira disposto a manter a mesma abordagem no que toca a política monetária que a entidade adotou até aqui, sobretudo quanto ao aumentar dos juros de forma gradual à medida que a economia vai melhorando. O testemunho de Jerome Powell acalmou os ânimos dos investidores.

Esta semana decorre também uma maratona de discussão em torno da prometida reforma fiscal de Donald Trump. A nova legislação só deverá ser votada na quinta-feira. No entanto, esta terça-feira, o chefe do comité estatal norte-americano responsável por este tipo de legislação, Kevin Brady, considerou que as duas câmaras do Congresso irão encontrar “pontos de acordo” acerca da mesma, dando força à tese de que os impostos vão mesmo baixar para as empresas.

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Alain Weill diz que dono da Altice “não é um aventureiro”

O líder do segmento de media da Altice disse em Paris que Patrick Drahi, fundador e dono da Altice, "não é um aventureiro". Por isso, reforçou que a empresa se encontra bem de saúde.

O chefe da divisão de media da Altice considera que “o grupo está bem” e apenas “atravessa uma crise de crescimento”. Alain Weill, que também é presidente executivo da operadora francesa SFR, falou esta terça-feira numa conferência em Paris, onde considerou que o nível de dívida da empresa é normal em relação a outras companhias do setor e que a rentabilidade da SFR é uma das melhores no país, segundo o jornal Les Echos e a agência Bloomberg.

“Patrick Drahi [o fundador e dono da Altice] não é um aventureiro”, atirou Alain Weill, garantindo que “a estratégia de convergência da Altice” entre telecomunicações, media e publicidade “não está, de forma alguma, posta em causa” — “antes pelo contrário”, garantiu. A Altice tem vindo a atravessar um período conturbado, com os investidores a terem dúvidas de que tenha a liquidez necessária para pagar os mais de 50 mil milhões de euros de dívida que acumula. O primeiro reembolso acontece em 2022 e Alain Weill considera que o nível de dívida é normal face aos pares do setor.

Foi a Altice que comprou a Portugal Telecom à brasileira Oi em 2015, assim como a própria SFR e as norte-americanas Suddenlink e Cablevision nos últimos anos. Sobre elas, Weill disse: “As empresas estão bem integradas mas, quanto ao negócio em França, não lhe demos a atenção necessária”. Em Portugal, a Altice prepara-se ainda para comprar a Media Capital, dona da TVI, por 440 milhões de euros, um negócio que está dependente do parecer final do regulador da concorrência.

As ações da Altice afundaram mais de 55% desde o início deste mês, depois da apresentação de resultados fracos relativos ao terceiro trimestre. Na altura, uma das causas apontadas foi a perda de clientes pela SFR. Em plena reestruturação, a SFR deverá “em breve” ver os resultados desse processo, admitiu ainda Alain Weill. Esta terça-feira, os títulos da companhia, cotados em Amesterdão, recuaram 3,27% para 7,137 euros. No início do mês, cada ação da Altice custava mais de 16 euros.

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Marcelo pede governação estável e forte contra “crises ou surtos sociais”

  • Lusa
  • 28 Novembro 2017

O Chefe de Estado pediu que a oposição supere divisões e seja alternativa, voltando a rejeitar "ilusórios blocos centrais".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, apelou esta segunda-feira que a área da governação se mantenha estável e forte até ao fim da legislatura, afirmando que são “indesejáveis crises ou surtos sociais inorgânicos“.

No encerramento do 1.º Congresso dos Gestores Portugueses, na Culturgest, em Lisboa, o Chefe de Estado pediu também e que a oposição supere divisões e seja alternativa, voltando a rejeitar “ilusórios blocos centrais”.

Perante uma plateia de gestores, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que nas últimas semanas recebeu e contactou com “múltiplos e importantes agentes financeiros internacionais” e pôde confirmar que os mercados atribuem um “peso determinante” à estabilidade político-institucional. Neste contexto, defendeu que a União Europeia tem de agir “antes da pugna eleitoral de 2019”.

Quanto à situação nacional, disse que, no que depender de si, o país tem de “garantir estabilidade política, social, laboral, fiscal, credibilidade das instituições”. No seu entender, tem havido no plano político uma estabilidade “mais duradoura do que muitos haviam pensado” — e que a vitória do PS nas eleições autárquicas “revelou traduzir, para já, a expressão do pulsar político na sociedade portuguesa” — que Portugal precisa de manter.

“Tem de revelar, até ao fim da legislatura, por um lado, uma área de governação forte e estável, mas, por outro, uma área de oposição capaz de superar divisões e de se apresentar como uma alternativa de futuro, até porque ilusórios blocos centrais não cabem nesta realidade imediata”, considerou. Em seguida, Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que “são manifestamente indesejáveis crises ou surtos sociais inorgânicos, como os verificados nos últimos tempos, fruto de insuficiência dos agentes políticos e sociais orgânicos”.

Segundo o Chefe de Estado, Portugal precisa igualmente “de assegurar a credibilidade institucional, não descurando as chamadas áreas clássicas de soberania, e até o funcionamento dos sistemas sociais, que se não reduzem ao estatuto do respetivo pessoal”.

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Portugal irá acolher mais 1.010 refugiados

  • Lusa
  • 28 Novembro 2017

Portugal pediu um alargamento da quota de participação no programa de reinstalação de refugiados da UE, programa que prevê o acolhimento de 50 mil indivíduos pelos países da União Europeia.

Portugal está disponível para acolher a partir de agora 1.010 refugiados provenientes da Turquia e de outros países, ao abrigo de um novo programa de reinstalação da União Europeia (UE), anunciou esta terça-feira o ministro da Administração Interna.

Portugal apresentou há poucas semanas um pedido de alargamento da sua quota de participação no programa de reinstalação. Hoje foi comunicada a aprovação deste pedido pela Comissão Europeia e passaremos a ter uma quota de 1.010 refugiados a reinstalar em Portugal a partir da Turquia e de outros países no âmbito do novo programa de adesão voluntária de países da UE”, disse Eduardo Cabrita.

O ministro falava aos jornalistas no final de uma reunião com o comissário europeu responsável pelas Migrações, Assuntos Internos e Cidadania, Dimitris Avramopoulos. Eduardo Cabrita adiantou que Portugal terá agora como “prioridade da estratégia de acolhimento de refugiados a reinstalação a partir da Turquia e de outros países terceiros”.

Segundo Eduardo Cabrita, este novo programa foi recentemente decidido pela Comissão Europeia, visa reinstalar 50 mil pessoas em toda a União Europeia e é voluntário, além de contar com o apoio financeiro da UE. Segundo o comissário europeu, há cerca de 15 Estados-membros que manifestaram adesão ao programa.

O programa era para dois anos, terminou em setembro. Mantemos o programa em aberto, isto é, continuamos disponíveis para receber pessoas ao abrigo desse programa, mas admitimos que o número seja limitado.

Eduardo Cabrita

Ministro da Administração Interna

Em relação ao programa da UE de recolocação de refugiados que se encontravam na Grécia e Itália, Eduardo Cabrita afirmou que Portugal mantém abertura para continuar a receber pessoas ao abrigo deste acordo, mas atualmente é limitado o número de requerentes elegíveis. “O programa era para dois anos, terminou em setembro. Mantemos o programa em aberto, isto é, continuamos disponíveis para receber pessoas ao abrigo desse programa, mas admitimos que o número seja limitado”, afirmou.

O último relatório da Comissão Europeia, divulgado a 15 de novembro, indicava que Portugal recebeu 1.507 refugiados recolocados da Grécia e de Itália, aquém dos 4.500 que devia ter acolhido. Segundo o mesmo relatório, dois anos após o seu lançamento, o regime de recolocação UE está a chegar ao termo com resultados positivos, faltando recolocar apenas cerca de 750 pessoas na Grécia e 3.100 em Itália, tendo sido recolocadas 31.503 pessoas.

"Toda a Europa ficou aquém, o número global de pessoas recolocadas ao abrigo desse programa não excede as cerca de 35.000”

Eduardo Cabrita

Ministra da Administração Interna

Inicialmente estava previsto a recolocação de 160 mil refugiados que se encontravam na Grécia e em Itália nos 28 países da União Europeia. Questionado se os números ficaram aquém da disponibilidade manifestada, Eduardo Cabrita sublinhou que Portugal “colocou-se de forma exemplar neste programa”, tendo ficado em quinto lugar entre os 28 estados-membros.

Toda a Europa ficou aquém, o número global de pessoas recolocadas ao abrigo desse programa não excede as cerca de 35.000”, disse ainda. O comissário Europeu responsável pelas Migrações, Assuntos Internos e Cidadania disse que a prioridade passa agora pelo novo programa de acolhimento de 50.000 pessoas, uma vez que atualmente não há tanta pressão de refugiados na Itália e na Grécia.

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APREN: Taxa das renováveis levaria empresas à falência

  • Lusa e ECO
  • 28 Novembro 2017

António Sá da Costa aponta que a introdução de uma taxa sobre os produtores de energias renováveis iria representar um “'roubo' legalizado entre 25% e 30% da faturação bruta das empresas”.

O presidente da APREN, António Sá da Costa, disse esta terça-feira à Lusa que, apesar de chumbada, a proposta de introdução de uma contribuição sobre as renováveis no Orçamento do Estado para 2018 cria “instabilidade e desconfiança” nos investidores sobretudo internacionais. Segundo o Expresso, a taxa poderia vir a representar uma poupança de 40 euros anuais por cada um dos seis milhões de clientes de eletricidades.

“Apesar de não ter ido para a frente e, felizmente, para bem do país, [a situação] não deixa de criar uma instabilidade e desconfiança nos investidores. Uma das coisas que, sobretudo, os investidores estrangeiros não querem é a falta de previsibilidade das regras do jogo”, disse o presidente da Associação portuguesa de Energias Renováveis (APREN).

Quase que me atreveria a dizer que, se não a totalidade, a quase totalidade das empresas, iria entrar num processo de falência.

António Sá da Costa

Presidente da APREN

Em declarações à Lusa, António Sá da Costa aponta que a introdução de uma taxa sobre os produtores de energias renováveis iria representar um “’roubo’ legalizado entre 25% e 30% da faturação bruta das empresas”. “Quase que me atreveria a dizer que, se não a totalidade, a quase totalidade das empresas, iria entrar num processo de falência”, acrescentou. O representante da APREN disse ainda que não compreende a proposta de taxar os produtores de energias renováveis, tendo em conta as exigências europeias e as metas definidas para 2030.

“Quando se exigem mais renováveis falamos de três coisas: [são] a forma mais imediata e mais importante com que se tem de minimizar as consequências das alterações climáticas; com as renováveis estamos a melhorar a ‘performance’ [comportamento] da economia […] e a baixar o preço da eletricidade”, concluiu. O Governo opôs-se à proposta do BE para taxar os produtores de energias renováveis para evitar riscos de futura litigância judicial, conforme alegou à agência Lusa fonte da secretaria de Estado dos Assuntos Parlamentares.

Na sexta-feira, numa primeira votação no âmbito do processo de especialidade do Orçamento do Estado para 2018, o PS aprovou a proposta apresentada pelo BE, mas, depois, pediu a repetição da apreciação do diploma e na segunda-feira votou contra, chumbando-o. Uma mudança de posição que levou o BE a acusar o Governo de “deslealdade” e de “quebra da palavra”, com o dirigente bloquista Jorge Costa a considerar que esta atuação política dos socialistas terá consequências políticas a prazo.

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Empresa de cruzeiros de Mário Ferreira na Alemanha vende um milhão num dia

A Nicko Cruises, empresa de Mário Ferreira, vai fechar o ano com receitas superiores a 72 milhões de euros. A empresa vendeu esta segunda-feira um milhão de euros.

A Nicko Cruises, empresa alemã do universo do empresário Mário Ferreira, vendeu num só dia, segunda-feira dia 27 de novembro, um milhão de euros, estabelecendo um novo recorde dentro da empresa.

A empresa que foi adquirida pela Mystic Invest, holding do grupo de Mário Ferreira, em 2015, após um processo de insolvência, tem hoje mais de 100 funcionários e vai fechar o ano de 2017 com um volume de faturação superior a 72 milhões de euros, adiantou o empresário em declarações ao ECO.

Com uma frota de 24 navios, a empresa opera hoje em três continentes e em 23 vias navegáveis, com destaque para o Douro, Sena, Ródano, Elba, Mosel, Nilo, Danúbio, Mekong e Yangtze.

Para Mário Ferreira, a recuperação da Nicko Cruises é hoje uma realidade. “Quando avançámos para a aquisição da Nicko, fizemo-lo com a noção de tratar-se de uma empresa com elevado potencial, com algumas necessidades de reestruturação interna e de posicionamento no mercado, que nos permitiria avançar para o processo de internacionalização do grupo Mystic Invest reforçando a nossa posição como uma das empresas de referência no mercado de cruzeiros a nível mundial”, afirmou o empresário.

Apesar do sucesso rápido, Mário Ferreira diz que não foi fácil. “Não foi um processo fácil, apesar do sucesso rápido. Foi o resultado de um trabalho árduo estruturado por uma equipa de gestão experiente, portuguesa e alemã, que se focou na eliminação de ineficiências, otimização dos recursos e um reposicionamento no mercado focado na sustentabilidade da empresa a curto-médio prazo e no seu crescimento a longo prazo”.

Frota reforçada

A empresa que faz uma aposta contínua na inovação está a renovar a sua frota, tendo adquirido um navio — o NICKOVISION — com capacidade para 220 passageiros, que se distingue pelo seu design arrojado e decoração contemporânea. O navio está a ser construído na Holanda. O grupo de Mário Ferreira diz que o navio está pensado para “proporcionar um novo conceito de viagem a bordo, características reunidas e pensadas para proporcionarem um novo conceito de viagem a bordo”.

O novo navio irá operar nos rios Reno e Danúbio, e irá ter cabines de 14 metros quadrados, vários restaurantes e bares.

O grupo de Mário Ferreira diz ainda que as pré-vendas da Nicko Cruises, para 2018, ultrapassam já os 43 milhões de euros. Face a estes dados, a Mystic Invest que irá encerrar o ano de 2017, com volume de negócios superior a 110 milhões de euros, perspetiva aumentar o ritmo de crescimento em 2018.

A empresa adianta que estes números só são possíveis com “a atividade de cruzeiros fluviais da Nicko Cruises, e da Douro Azul, empresa líder de cruzeiros fluviais na Europa, como também da Mystic Cruises, dedicada à comercialização de cruzeiros exploratórios a locais exóticos como a Antártida e a Gronelânda, e a Priority Dolphin dedicada à comercialização de cruzeiros no rio Douro, para uma faixa etária de clientes mais jovens”.

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Reino Unido acorda “conta de divórcio” com a UE

  • ECO
  • 28 Novembro 2017

O Reino Unido admitiu pagar os 100 mil milhões exigidos pela UE para cumprir com os compromissos que já tinha assumido.

O Reino Unido já chegou a acordo com a UE. O que não é certo é o valor que o país vai assumir para cumprir com as obrigações, mas a fatura poderá ir até aos 100 mil milhões de euros, segundo vários diplomatas que acompanham as negociações, avança o Financial Times (conteúdo em inglês/acesso pago). O Governo britânico para já não confirma nenhuma destas informações, que ainda não são oficiais.

O valor pode variar em função do desenrolar das negociações. Além disso, a fatura é para ser paga ao longo de várias décadas. Assim, em termos líquidos, o Reino Unido poderá vir a pagar metade dos 100 mil milhões. O anúncio oficial deverá ser feito por May ao longo da próxima semana.

Apesar de aceitar como teto a fasquia dos 100 mil milhões, o antigo Estado-membro da UE está a pressionar para que a fatura desça aos 40 ou 45 mil milhões, tendo em conta as receitas e deduções feitas durante os anos em que pertenceu à comunidade. O Reino Unido defende também que os pagamentos sejam calculados ao longo do tempo, à medida que obrigações específicas vão expirando.

No final, o acordo deverá garantir que a União Europeia não sinta os efeitos da saída do Reino Unido nas contas correntes. Existem outros pontos que ainda não se encontram esclarecidos, nomeadamente os direitos dos cidadãos de Estados-membros residentes no Reino Unido. Também está por decidir a gestão da fronteira entre a Irlanda do Norte, parte do Reino Unido, e a República da Irlanda, que continua a ser parte da UE.

 

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Coreia do Norte volta a lançar míssil balístico

A agência de notícia da Coreia do Sul, Yonhap, avança esta terça-feira que a Coreia do Norte voltou a lançar outro míssil balístico.

Kim Jong Un voltou a lançar um míssil balístico a partir do norte de Pyongyang esta quarta-feira de madrugada na Coreia do Sul, segundo uma fonte militar sul-coreana avançou à Yonhap. A agência de notícias sul-coreana refere ainda que as autoridades da Coreia do Sul e dos Estados Unidos estão a analisar a trajetória.

“A Coreia do Norte lançou um míssil balístico não identificado”, anunciou um chefe dos militares sul-coreanos. Este é o primeiro disparo de um míssil desde 15 de setembro, altura em que a tensão entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul e os EUA se intensificou — esse míssil tinha sobrevoado o Japão e caiu no Oceano Pacífico.

Segundo a Bloomberg, as bolsas asiáticas estiveram esta terça-feira a cair pelo segundo dia consecutivo dado que existia já o rumor de que este míssil seria lançado em breve.

Esta terça-feira, Donald Trump reagiu ao lançamento de mais um míssil, afirmando que os Estados Unidos “irão tratar” da Coreia do Norte. “Só vos vou dizer que vamos tratar disso. É uma situação que vamos tratar”, disse o Presidente dos Estados Unidos, em declarações aos jornalistas, citadas pela agência.

Recentemente, Donald Trump acusou o regime de Kim Jong Un de apoiar o terrorismo. Além disso, várias notícias apontavam para a probabilidade de a Coreia da Norte voltar a testar um míssil. A imprensa internacional tinha também noticiado que os diplomatas norte-americanos estavam a interpretar a ausência de disparos em Pyongyang como um sinal de boa-fé, algo que termina neste momento.

De acordo com o Financial Times, o Pentágono classifica o lançamento do míssil como “provável” mas ainda está a averiguar a situação.

(Atualizado às 21h47 com reação de Donald Trump)

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Comissão de honra de Rio com pesos pesados do PSD

Miguel Cadilhe, Ferreira Leite, Mota Amaral, Silva Peneda são alguns dos pesos pesados do PSD que estão alinhados com Rui Rio e fazem parte da sua comissão de honra.

A comissão de honra de Rui Rio na corrida à liderança do PSD está recheada de nomes sonantes do partido. Ao nome de Paulo Mota Pinto, que encabeça a comissão, juntam-se os nomes de Miguel Cadilhe, Mota Amaral, Silva Peneda, Ferreira Leite, Nunes Liberato, entre tantos outros. No total são mais de 50 nomes que se juntam assim ao candidato à liderança do maior partido da oposição.

Com as eleições diretas marcadas para o próximo dia 13 janeiro, cerca de um mês antes de se realizar o congresso em Lisboa, a luta começa a agudizar-se entre os dois candidatos à liderança: Rui Rio e Pedro Santana Lopes.

A comissão de honra de Rio será formalmente apresentada na quarta-feira, pelas 18h30, em Lisboa, tendo sido esta terça-feira divulgada à imprensa e vai contar com a presença de Nuno Morais Sarmento, mandatário nacional da candidatura. Este órgão conta com vários ex-ministros dos governos laranjas como Ferreira do Amaral, Arlindo Cunha, Mira Amaral, Ângelo Correia, Couto dos Santos, Silva Peneda e David Justino. E os antigos secretários de estado Jorge Neto, José Amaral Lopes, e Manuel Castro Almeida.

Da lista fazem ainda parte outras personalidades como o presidente dos Autarcas Sociais Democratas, Álvaro Amaro, e o ex-secretário-geral dos TSD, Arménio Santos.

Também Nunes Liberato, ex-chefe da Casa Civil de Cavaco Silva integra aquele órgão. Henrique Chaves, ex-ministro do governo presidido por Pedro Santana Lopes integra também o núcleo de apoiantes de Rio.

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A tarde num minuto

  • Rita Frade
  • 28 Novembro 2017

Não teve tempo de ler as notícias esta tarde? Fizemos um best of das mais relevantes para que fique a par de tudo o que se passou, num minuto.

A tarde desta terça-feira ficou marcada pela queda da Pharol em bolsa e pela venda de uma participação maioritária do Montepio Seguros ao grupo chinês CEFC China Energy.

A Pharol continua a afundar em bolsa. Depois de a Anatel ter travado o acordo firmado entre a Oi com os seus credores por considerar que este vai contra os interesses da empresa, a cotada liderada por Luís Palha da Silva acentuou a queda.

O Montepio vendeu uma participação maioritária da sua unidade de seguros ao grupo chinês CEFC China Energy. A operação, cujo valor não foi revelado, vem no seguimento de uma parceria assinada entre os chineses e a Associação Mutualista, dona do Montepio.

Em dezembro, quando receber os juros relativos à subscrição dos extintos Certificados do Tesouros Poupança Mais (CTPM) em 2013, vai ser recompensado com um bónus de 2,06% pelo bom desempenho do Produto Interno Bruto (PIB) em 2017. Isto acima da taxa de 5% prevista no quarto ano de aplicação, elevando a rentabilidade dos certificados para um valor superior a 7%.

O ex-ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, defende que uma das lições que Portugal aprendeu é que vale a pena fazer reformas estruturais. O atual economista da OCDE aconselha o país a pensar nas próximas reformas.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considerou esta terça-feira que a divergência entre Bloco de Esquerda (BE) e Governo no debate orçamental não põe em causa a estabilidade e reiterou a convicção de que a legislatura vai até ao fim.

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