Alerta máximo devido a erupção de vulcão em Bali

  • Lusa
  • 27 Novembro 2017

A cratera está a encher-se de lava "que irá certamente transbordar pelas encostas", diz o porta-voz da agência de gestão de desastres da Indonésia.

As autoridades indonésias elevaram para o nível máximo o alerta relacionado com a erupção vulcânica na ilha turística de Bali e ordenaram a retirada de toda a população num raio de 10 quilómetros.

A Agência nacional para a gestão de desastres (BNPB) disse que o aeroporto de Bali foi encerrado por pelo menos 24 horas, com as autoridades a admitirem a sua reabertura na terça-feira após avaliação da situação.

O monte Agung está a expelir uma coluna de cinzas em direção à atmosfera que ultrapassa os quatro quilómetros de altura, e que obrigou ao encerramento já no domingo do pequeno aeroporto internacional da ilha vizinha de Lombok, quando as cinzas se começaram a deslocar para leste. A cratera está a encher-se de lava “que irá certamente transbordar pelas encostas”, disse o porta-voz da agência de gestão de desastres da Indonésia.

As autoridades indonésias ordenaram a distribuição imediata de máscaras, dado que as cinzas vulcânicas continuam a cair em inúmeras aldeias.

Um responsável pela agência, citado pela Associated Press (AP), justificou a elevação do nível de alerta pelo facto de o vulcão ter começado a expelir magma. No entanto, disse que não esperava uma erupção de grandes dimensões.

Previamente, a zona de exclusão em torno do vulcão variava entre 6 e 7,5 quilómetros.

A última grande erupção deste vulcão ocorreu em 1963 e matou cerca de 1.100 pessoas.

Bali é o principal destino turístico da Indonésia, com uma afluência mensal de cerca de 200 mil turistas estrangeiros, segundo dados oficiais.

O arquipélago da Indonésia assenta sobre o chamado “Anel de Fogo” do Pacífico, uma zona de grande atividade sísmica e vulcânica que é sacudida por milhares de sismos por ano, a maioria moderados.

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Ministra da Presidência: “Não vem aí revisão das carreiras”

  • ECO
  • 27 Novembro 2017

O Governo está "sempre aberto à negociação" mas não é o momento para rever as carreiras da Função Pública, diz Maria Manuel Leitão Marques. A ministra espera entendimento com o futuro líder do PSD.

Maria Manuel Leitão Marques não antecipa que destas negociações com os professores e outros funcionários públicos surja uma renegociação das carreiras, já que não é o momento para tal, mas antevê que possa ser um dossiê para o futuro, segundo explicou ao Jornal de Negócios e à Antena 1 numa entrevista publicada esta segunda-feira.

Para a ministra da Presidência e da Modernização Administrativa, embora o Governo esteja “sempre aberto à negociação”, há limites para o que pode oferecer. “Vamos ouvir e vamos procurar um entendimento que seja viável no quadro do equilíbrio financeiro”, afirmou, acrescentando que das negociações nunca resultará algo que “possa pôr em causa o equilíbrio orçamental” que é um compromisso do Governo.

A ministra assinalou a rapidez relativa dos professores em chegar ao topo da carreira comparativamente com outros funcionários públicos, referindo a importância de contrapor com pontos positivos algumas das críticas dos docentes, um dos grupos que procura agora ser ressarcido pelos anos de trabalho do período do descongelamento das carreiras que, no modelo atual, não contarão para a progressão através dos escalões.

Ministra quer entendimento com futuro líder do PSD

Questionada sobre o diálogo e consenso com o PSD após o partido escolher entre a liderança de Rui Rio ou de Pedro Santana Lopes, Maria Manuel Leitão Marques respondeu: “Naturalmente não me compete aqui dizer com qual deles será mais fácil ou difícil, nem qual deles deve ser o escolhido”, mas “espero que seja qual for o que escolherem, nos permita ter um diálogo mais profundo sobre o que são medidas a longo prazo que devem ser consensuais”.

No seu campo governativo, a ministra sublinhou que gostaria de ter o acordo da direita para dar continuidade ao programa Simplex. “Nós continuámos o programa do governo anterior nos espaços do cidadão, mas o governo anterior interrompeu o nosso programa com acordos já assinados até com câmaras que não eram socialistas para as lojas do cidadão”, exemplificou.

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Bitcoin a caminho da fasquia dos 10.000 dólares

A moeda digital continua a disparar. Depois de passar dos 8.000 dólares, acelerou 18% no arranque desta semana para atingir um novo recorde nos 9.740 dólares.

A bitcoin está imparável. Depois de chegar aos 8.000 dólares, a divisa digital arrasou com os 9.000, aproximando-se cada vez mais da fasquia dos cinco dígitos, numa altura em que começa a conquistar cada vez mais validade junto dos investidores internacionais, apesar dos vários alertas para a existência de uma bolha.

Passou dos 8.000 dólares há uma semana. A tendência positiva manteve-se ao longo das sessões seguintes, sendo que no arranque desta semana assistiu-se a mais uma forte valorização. A moeda ganha 17,68% para 9.707,41 dólares, tendo chegado a ganhar um máximo de 18,07% para os 9.739,95 dólares.

“A forte subida da bitcoin é apenas a continuação de um bull market da moeda virtual, alimentada pelo tsunami de negociações especulativas nos mercado japoneses, mas também com o crescente apetite de vários investidores institucionais internacionais”, diz Thomas Gluscksmann, analista da Gatecoin, à Bloomberg.

E com a divisa cada vez mais perto dos 10.000 dólares, mais investidores sentir-se-ão tentados a entrar na loucura, apesar dos vários alertas de que poderá estar-se perante uma bolha. “É muito provável que a barreira estratosférica dos 10.000 dólares traga mais investidores”, acrescenta Gluscksmann.

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Lisboa no vermelho. Jerónimo Martins, BCP e Galp pressionam

O PSI-20 abriu em queda pela segunda sessão, com apenas seis cotadas a escaparem ao vermelho. A Pharol lidera as quedas ao deslizar 5%.

A bolsa portuguesa arrancou a semana em queda, dando seguimento ao rumo da última sessão da semana passada. O PSI-20 segue com perdas ligeiras, condicionado pelo recuo dos títulos da Jerónimo Martins, BCP e Galp Energia. A praça lisboeta acompanha o rumo das pares europeias que seguem todas no vermelho.

O índice de referência da bolsa nacional recua 0,27%, para os 5.269,05 pontos, com 12 títulos em queda e apenas seis em alta. O recuo de 0,4%, para os 16,13 euros, das ações da retalhista Jerónimo Martins é um dos que mas pressiona o rumo do PSI-20.

De acordo com a Bloomberg, a Câmara baixa do Parlamento polaco aprovou na passada sexta-feira uma norma que prevê o encerramento de lojas de retalho aos domingos a partir de março de 2018. De acordo com a referida informação, essa norma introduz a proibição de vendas em dois domingos por mês em 2018, três domingos por mês em 2019 e em todos os domingos a partir de 2020.

“Neste contexto, antecipamos um impacto negativo, ainda que não material, para a Jerónimo Martins (Biedronka) com um trade-off entre as vendas desses domingos e as maiores vendas no período de quinta-feira a sábado. Por outro lado, esse efeito tenderá a ser parcialmente anulado pelos menores custos operacionais como resultado do encerramento das lojas aos domingos”, diz o CaixaBI numa nota de research enviada a clientes nesta segunda-feira

Referência também para o deslize de 0,2%, para os 24,88 cêntimos dos títulos do BCP, bem como o recuo de 0,16%, para os 15,9 euros das ações da Galp Energia. O percurso bolsista da Galp Energia acompanha o rumo das cotações do petróleo nos mercados internacionais. O preço do barril de Brent desliza 0,41%, para os 63,59 dólares no mercado londrino.

A maior queda do índice, contudo, é registada pela Pharol: 4,82%, para os 33,6 cêntimos por ação. Este deslize alarga para perto de 11% o recuo registado nas últimas duas sessões, com o título a ser condicionado pela demissão do CEO da sua participada Oi. Na passada sexta-feira, já era avançada essa possibilidade que acabou por se confirmar no sábado, num comunicado enviado ao regulador.

Em alta, destaque para a Sonae Capital que comanda os ganhos: 1,05%, para os 87 cêntimos. Já a EDP soma uns ligeiros 0,03%, para os 2,91 euros por ação.

(Notícia atualizada às 8h27 com mais informação)

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Presidente do Infarmed: Ida para o Porto é uma “intenção” não uma decisão

  • ECO
  • 27 Novembro 2017

A presidente do Infarmed diz que ficou incrédula quando o ministro da Saúde lhe comunicou a ida do organismo para o Porto, mas que este lhe terá dito que se tratava apenas de uma "intenção".

“Incrédula”. Esta é a expressão utilizada por Maria do Céu Machado, presidente do Infarmed, para descrever a forma como reagia ao telefonema do ministro da Saúde de há poucos dias em que este lhe comunicou a mudança do organismo que lidera para a cidade do Porto. Em entrevista ao Público (acesso condicionado), a responsável do Infarmed diz ainda que num contacto posterior, Adalberto Campos Fernandes lhe deu conta que a deslocalização para o Porto se tratava apenas de uma “intenção” e não de uma decisão.

“O senhor ministro disse que percebia, de certa forma, que isto era uma notícia surpresa e que não era uma decisão, era uma intenção. Várias vezes repetiu isso“, afirma a médica que lidera o Infarmed, acreditando que de facto assim seja. “Quando o ouço dizer que é uma intenção, que vamos ter de fazer uma avaliação do impacto, eu confio que seja intenção e não decisão e que haja uma avaliação de impacto financeiro, social, relativa à atividade nacional e internacional e à saúde pública.

De acordo com a Maria do Céu Machado, a mudança para o Porto implicaria a perda de “muitos milhões” de euros em processos europeus de avaliação de medicamentos.

Segundo a médica que lidera o Infarmed, antes de lhe ter sido comunicada a mudança do Infarmed já teria ouvido dizer que Adalberto Campos Fernandes tinha perguntado num almoço “e se o Infarmed fosse para o Porto?”, o que na terá interpretado então “como uma brincadeira”.

“Fiquei tão incrédula… Isto é como todas as notícias de surpresa, até cairmos em nós, há uma fase em que se fica com uma espécie de anestesia, de ‘isto não pode ser verdade'”, disse a médica quando questionada sobre a sua reação ao telefonema de Adalberto Campos Fernandes.

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Pão vai ficar mais caro no arranque do ano. Pode subir 20%

  • ECO
  • 27 Novembro 2017

O presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte aponta para agravamentos de preço na ordem dos 20%.

O pão vai ficar mais caro a partir do próximo ano. O alerta é do presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte, António Fonte, que revela, ao Correio da Manhã (acesso pago), que o agravamento dos custos com os combustíveis forçará a uma subida dos valores de venda deste bem alimentar. Quanto? Em torno dos 20%.

“No início do ano que vem o pão terá, inevitavelmente, de aumentar. Não dá para aguentar mais esta situação“, diz António Fonte, presidente da Associação dos Industriais de Panificação, Pastelaria e Similares do Norte (AIPAN), sublinhando que “o que aí vem, em termos de agravamento dos custos de produção, não permite alternativa”. O preço do pão está congelado desde 2011.

O presidente da AIPAN diz que o aumento “terá sempre de rondar os 20%”, de maneira a que os industriais possam fazer face aos custos cada vez mais elevados. Entre os custos que levam a esta revisão dos preços está a subida dos combustíveis, nomeadamente o gasóleo, mas também os agravamentos previstos para a eletricidade, gás, isto além da subida do salário mínimo.

O CM dá exemplo dos valores de venda que serão praticados no arranque do próximo ano. A carcaça passará, no próximo ano, a custar 16 cêntimos no Porto e 24 cêntimos em Lisboa, região onde o pão tem o preço mais elevado do país. Em Braga deve subir para os 13 cêntimos e em Coimbra para os 17. No Algarve, cada carcaça deverá passar a custar 20 cêntimos.

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Governo conclui venda da EID à britânica Cohort

  • Lusa
  • 27 Novembro 2017

O Estado português vai manter uma posição estratégica de 20% do capital e "direitos especiais" na empresa tecnológica de defesa EID.

O Estado português vai manter uma posição estratégica de 20% do capital e “direitos especiais” na empresa tecnológica de defesa EID, no final de um processo de venda de 80 por cento à britânica Cohort.

Em comunicado, o ministro da Defesa Nacional, Azeredo Lopes, congratulou-se com o resultado das negociações, que terminaram na sexta-feira com a venda de uma parcela de 23% da EID (Empresa de Investigação e Desenvolvimento da Eletrónica, SA) por 4,3 milhões de euros.

Com a operação, que culmina mais de um ano de negociações, a Cohort passa a deter 80% do capital social da EID e o Estado português mantém “uma participação estratégica de 20%”, através da EMPORDEF – Empresa Portuguesa de Defesa, que fica com 18% e do IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação, com 2%.

Segundo o Governo, o acordo com a Cohort “estabelece a reserva de direitos especiais de proteção dos interesses do Estado”, prevendo a “designação de um membro do Conselho de Administração, a aprovação do plano estratégico da empresa e a autorização para mudança de local de sede e de produção”.

Pelos 23% da EID, a Cohort já tinha pago, a título de sinal, 408.943 euros, faltando liquidar 3.974.000 euros, é referido no comunicado.

“O desfecho salvaguarda, plenamente, os interesses nacionais numa das empresas portuguesas de desenvolvimento tecnológico mais avançadas e estratégicas no domínio da eletrónica e das comunicações militares”, considera a tutela.

Em junho do ano passado a Cohort anunciou a compra de 56,89% da empresa portuguesa. Na mesma altura, divulgou a intenção de adquirir mais 23%, deixando ao Estado português 20%. A “reserva de direitos especiais” para o Estado português resultou da negociação que ficou concluída na sexta-feira.

A EID é uma empresa portuguesa de alta tecnologia, especializada em comunicações navais, comunicações táticas e sistemas de informação e atua no mercado da Defesa em geral, empregando cerca de 140 trabalhadores.

Entre outras empreitadas, a empresa, criada em 1983, equipou com sistemas de controlo de comunicações mais de 140 navios das marinhas de Portugal, Espanha, Reino Unido, Brasil e Austrália, entre outras, e instalou sistemas de intercomunicações em mais de 2.600 viaturas militares portuguesas, alemãs, egípcias, turcas e outras.

De janeiro de 2016 a abril de 2017, a empresa faturou 28,3 milhões de euros, 24,2 dos quais em exportações.

A Cohort, que foi criada em 2006, trabalha nas áreas de sistemas de informação, guerra eletrónica, comunicações, cibersegurança e ‘drones’, entre outras.

Em 2014, o governo anterior (PSD/CDS-PP) decidiu alienar a totalidade da EID, mas o atual executivo quis renegociar para manter uma participação pública na empresa, pretendendo “corrigir irregularidades significativas identificadas pela Unidade Técnica de Acompanhamento e Monitorização do Setor Público Empresarial (UTAM) no procedimento inicial”.

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Cyber Monday é a nova Black Friday. Chame-lhe… Black Monday

Chegou a Cyber Monday, o dia mundial das encomendas online. Move muitos milhões de euros em todo o mundo e está a ganhar terreno sobre a Black Friday. Será caso para lhe chamar... Black Monday?

No que pensa quando lhe falam em Black Friday? Talvez, filas e mais filas, multidões e empurrões. Na sexta-feira, foram aos milhares de milhão as pessoas que surfaram a onda de descontos que inundaram lojas e centros comerciais, gerando uma receita recorde para os comerciantes. Passado o fim de semana, o dia é de Cyber Monday — os descontos saem das lojas e chegam exclusivamente ao digital.

Esta nova tendência tem vindo a ganhar terreno sobre a Black Friday, ocasião que, por si só, deixa os comerciantes assim: ? ? ; e os clientes assim: ??. Porquê? Porque é bem mais fácil ficar em casa a fazer compras no sofá do que ir à loja e arriscar ficar mais de uma hora na fila para pagar. As campanhas nascem na sexta, a loucura das compras prolonga-se na segunda.

No ano passado, os norte-americanos gastaram 2,9 mil milhões de euros na Cyber Monday, de acordo com dados da Adobe Digital Insights citados pela revista Fortune. Foi o melhor dia de sempre em termos de comércio eletrónico na história dos Estados Unidos, superando as vendas online registadas dois dias antes na Black Friday, que ficaram pouco mais de 92 milhões de euros abaixo.

Ao mesmo tempo, as vendas nas lojas físicas caíram, refere a Reuters, ressalvando que os consumidores estão a voltar-se para o digital. A agência cita dados da RetailNext que indicam que o volume de negócios nas lojas físicas na Black Friday em 2016 terá caído 10,4%, comparativamente com 2015. O número de transações também decresceu. Não quer isto dizer, necessariamente, que os consumidores estão a comprar menos. Na verdade, estão a comprar mais. Mas nas lojas virtuais.

Este ano, as expectativas quanto ao comércio eletrónico voltam a apontar para recordes. Segundo dados da Adobe Analytics, citados pelo USA Today, estima-se que se tenham gastado cerca de 4,2 mil milhões de euros na última sexta-feira, montante que compara com os 5,6 mil milhões que deverão ser gastos esta segunda-feira, na Cyber Monday.

É win-win(-win)

Triplo win, porque não são só clientes a beneficiarem dos descontos e os comerciantes a beneficiarem da afluência dos primeiros. Estes dias representam também uma importante oportunidade para as transportadoras — afinal, comprar em casa é bom, mas é sempre preciso alguém que leve as encomendas até aos destinos. Por isso, empresas como a Chronopost ou mesmo os CTT vão ter um importante papel nesta Cyber Monday. Quase tão importante como aquele que a Cyber Monday vai ter nas contas do quarto trimestre para estas companhias.

No caso específico dos CTT, a empresa tem assistido a uma quebra acentuada do tráfego do correio. E vê nas encomendas o futuro do negócio postal, como o presidente da empresa, Francisco de Lacerda, tem vindo reiteradamente a afirmar.

Por email, fonte oficial dos correios revela ao ECO que, “com base na experiência de anos anteriores, estes eventos de vendas resultam num aumento que ronda os 50%, em média, face aos restantes dias, no número de encomendas de clientes e-commerce que entram na rede CTT”. “Estes picos, naturalmente, justificam reforços na rede de tratamento e distribuição dos CTT e por essa razão, antevendo um forte crescimento do tráfego, os CTT procederão ao reforço apropriado da capacidade de distribuição, já este sábado e na próxima segunda-feira.

E prossegue: “o comércio eletrónico, com picos nestas datas, nos saldos e no Natal, tem um grande potencial de crescimento em Portugal e é um dos eixos estratégicos de desenvolvimento dos CTT, que são já hoje líderes de mercado neste segmento e têm vindo a reforçar e a inovar na capacidade de resposta às necessidades quer dos retalhistas quer dos destinatários.” Conclui, apontando que “apenas 38% das empresas portuguesas tem uma presença na internet e 17% vende online, e que o peso das vendas online no retalho é ainda de 3%, face a uma média nos países do Norte da Europa que varia entre os 8% e os 13%”. Por isso, “os CTT têm vindo a inovar e a apoiar as empresas na sua introdução ao comércio eletrónico”, garante.

Com base na experiência de anos anteriores, estes eventos de vendas resultam num aumento que ronda os 50%, em média, face aos restantes dias, no número de encomendas de clientes e-commerce que entram na rede CTT.

CTT

Fonte oficial

E em Portugal, mais concretamente?

O fenómeno da Cyber Monday também deverá ter impacto em Portugal. A cultura das compras na internet está cada vez mais enraizada na sociedade, como mostram os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE). Num estudo publicado este mês, o organismo de estatística indica que “77% dos agregados familiares” no país já “têm ligação à internet em casa”, a maioria em banda larga, um aumento de três pontos percentuais em relação ao ano passado.

Com este número em mente, vale a pena olhar para o dado principal: “Em 2017, 34% da população residente com idade entre 16 e 74 anos referiu ter utilizado a internet para fazer encomendas de produtos ou serviços”, indica o INE. Há sete anos, apenas 15% deste público tinha comprado online, pelo que o valor mais do que duplicou desde o início da década. Assim, os portugueses estão a comprar mais na internet. E, pelo menos em teoria, a gastar mais também.

Mas há um senão. O número de portugueses que compra na internet é significativamente inferior à média da União Europeia. Os últimos dados disponíveis são de 2016 e, já no ano passado, 55% dos europeus fazia compras na internet, um valor superior aos 31% de portugueses no mesmo ano. “A proporção de residentes em Portugal que utilizaram a internet para efetuar encomendas nos 12 meses anteriores à entrevista tem vindo a situar-se significativamente abaixo da taxa de utilização na UE a 28”, aponta o INE.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • Cristina Oliveira da Silva
  • 27 Novembro 2017

Da Cyber Monday ao roadshow do BCP. Da votação final global do Orçamento do Estado às vendas de casas nos Estados Unidos. Saiba o que marca o dia.

O roadshow do BCP para captar 300 milhões de euros através da emissão de obrigações de longo prazo arranca hoje, no mesmo dia que o Orçamento do Estado vai a votação final global e em que o Parlamento faz eleições para um conjunto de órgãos externos. Além disso, é Cyber Monday. Veja o que marca o dia.

Roadshow do BCP arranca hoje

O BCP está no mercado para captar 300 milhões de euros através da emissão de obrigações de longo prazo. De acordo com a Bloomberg, o banco liderado por Nuno Amado contratou um sindicato bancário para procurar investidores. O roadshow arranca esta segunda-feira.

Orçamento do Estado em votação final global

O Orçamento do Estado para 2018 é hoje sujeito a votação final global. Nos últimos dias, os deputados votaram os vários artigos da proposta do Governo, bem como as propostas de alteração apresentadas pelos grupos parlamentares. Depois da votação final global, o documento ainda tem de ser promulgado por Marcelo Rebelo de Sousa para que possa ser publicado em Diário da República e entrar em vigor.

Parlamento elege para órgãos externos

Também hoje, o Parlamente elege quatro membros para o Conselho Regulador da ERC, a Entidade Reguladora para a Comunicação Social. É ainda eleito um membro para o Conselho Superior de Segurança Interna e para o Conselho de Fiscalização do Sistema de Informações da República Portuguesa.

Depois da Black Friday, a Cyber Monday

Hoje é dia de Cyber Monday. Na sexta-feira, a Black Friday abriu a porta a descontos e promoções. Esta segunda-feira, o conceito é semelhante mas o dia é dedicado ao comércio eletrónico.

Como evoluiu a venda de casas novas nos EUA?

Em setembro, as vendas de casas novas nos Estados Unidos aumentaram inesperadamente, atingindo até o valor mais alto em cerca de dez anos. Em causa esteve uma subida de 18,9%. Os dados de outubro serão divulgados esta segunda-feira pelo Departamento do Comércio.

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CGD contrata KPMG para vender 1.800 milhões em malparado

O banco liderado por Paulo Macedo continua a fazer um esforço para limpar o malparado. A CGD escolheu a KPMG para ajudar a vender 1.800 milhões em crédito hipotecário, empresarial e imobiliário.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) está no mercado para vender carteiras de crédito malparado. O banco liderado por Paulo Macedo escolheu a KPMG para ajudar a alienar 1.800 milhões de euros em crédito hipotecário, empresarial e imobiliário, apurou o ECO, numa operação a realizar entre este ano e o final do próximo. Esta venda faz parte da estratégia da instituição financeira de aliviar o peso dos empréstimos em incumprimento, que ainda penalizam a rentabilidade do banco.

A CGD quer vender 200 milhões em crédito hipotecário, 200 milhões em imobiliário e 1.400 milhões em crédito às empresas, como parte de um processo de redução dos ativos ponderados pelo risco de forma a aliviar a pressão sobre os rácios de capital. Esta venda vai ser assessorada pela KPMG, apurou o ECO. Oficialmente, a CGD não faz comentários.

Esta operação junta-se a outras que a Caixa tem realizado. Foi em julho que a Caixa vendeu 476 milhões de euros em crédito malparado ao fundo de private equity Bain Capital Credit. Naquela que foi a primeira compra do fundo na banca portuguesa, a instituição financeira liderada por Paulo Macedo vendeu “maioritariamente empréstimos imobiliários bilaterais garantidos por pequenas e médias empresas e algumas grandes empresas”.

Limpar, limpar, limpar…

Este esforço de limpeza dos créditos em incumprimento do balanço da CGD não é de agora. Foi no ano passado, no âmbito do programa de recapitalização do banco estatal, que a instituição financeira reconheceu perdas de 3.017 milhões de euros com estes ativos. Um reconhecimento que atirou o banco liderado por Paulo Macedo para os piores resultados de sempre: a instituição apresentou prejuízos de 1.859,5 milhões de euros.

Mas ainda há trabalho por fazer. Estes 1.800 milhões de euros de malparado que a Caixa quer agora vender representam cerca de 38% do montante total do crédito em incumprimento, de cerca de 4.700 milhões de euros. Se se considerar o valor líquido de empréstimos em incumprimento, o valor baixa de forma expressiva, já que uma boa parte destes já foram provisionados. Até setembro, as provisões foram de cerca de 400 milhões de euros.

[A CGD vendeu], maioritariamente, empréstimos imobiliários bilaterais garantidos por pequenas e médias empresas e algumas grandes empresas.

Paulo Macedo

Presidente executivo da CGD, em declarações após a venda da carteira de 476 milhões de euros de crédito malparado ao Bain Capital

Tendo em conta o reduzido montante líquido do crédito em incumprimento, estes 1.800 milhões já terão sido dados como perdidos pela CGD. Neste sentido, qualquer valor que a CGD venha a obter com a venda destes créditos terá um impacto positivo no resultado. Nestas operações, o banco aplica normalmente descontos elevados, entre os 50% no caso do crédito hipotecário e 75% no imobiliário.

Malparado ainda pesa (muito)

Apesar de os bancos estarem a conseguir reduzir este “fardo”, o malparado continua a ser uma dor de cabeça. Ao todo, os bancos da Zona Euro acumulam perto de um bilião de euros em crédito malparado. Os bancos italianos, gregos, espanhóis e cipriotas são os mais afetados. E, em Portugal, de acordo com dados do Banco de Portugal para setembro, 13,45% de todo o crédito concedido às empresas estava em incumprimento. Junto das famílias, esta proporção cai para 4,14%.

Ao mesmo tempo que os bancos procuram resolver problemas do passado, veem-se confrontados com a necessidade de se precaverem perante a entrada em incumprimento de novos empréstimos. O Banco Central Europeu pediu aos bancos da Zona Euro para porem mais dinheiro de parte para cobrirem o crédito malparado — uma decisão que já foi criticada pelos eurodeputados, que consideram que o banco liderado por Mario Draghi está a ultrapassar o mandato. É a partir de 1 de janeiro de 2018 que os bancos europeus terão, no máximo, dois anos para deixar de lado o equivalente a 100% do novo crédito malparado. No prazo de sete anos, terão de conseguir cobrir a totalidade da dívida incobrável (nova e antiga).

Uma plataforma para ajudar

Nem só através da venda de carteiras se resolve o problema do malparado, especialmente o das empresas — que tem o maior peso no total. Uma das soluções encontradas por cá foi a criação de uma plataforma que vai permitir sentar à mesma mesa os três bancos com níveis mais elevados de créditos em incumprimento: CGD, Novo Banco e BCP. Estas três instituições financeiras já assinaram o memorando de entendimento para colocar este mecanismo que quer solucionar os créditos incobráveis em funcionamento, algo que deverá acontecer até ao final deste ano.

A expectativa, como avançou o ECO, é de encolher para um terço o tempo médio de reestruturação destes créditos, reduzindo-o para seis meses. E os resultados devem ser visíveis no final do primeiro trimestre de 2018.

Mas ainda é preciso que o BCE valide alterações no sentido de mais rapidamente deixar de contabilizar estes processos em reestruturação como créditos em incumprimento, retirando-lhes este rótulo que faz com que continuem a pesar nos rácios dos bancos. Retirar esse grão de areia do processo levará a que os bancos mais facilmente procurem encontrar soluções duradouras para estas empresas.

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Marques Mendes: “Cerimónia dos dois anos de governo foi propaganda sem eficácia”

O comentador da SIC diz que os dois anos “são assinalados naquele que é o pior momento da vida do Governo”. Avalia a ainda os melhores e os piores ministros de António Costa.

No dia em que o Governo assinala dois anos de governo, Marque Mendes sublinha, como nota positiva, “a estabilidade política e o crescimento económico, apesar de ter muito efeito da Europa”.

No resto, “o Governo está transformado em gestão”. O comentador classificou o encontro de ministros deste domingo como uma “cerimónia de propaganda, sem eficácia”, referindo que as perguntas dos cidadãos foram “muito genéricas. Se fossem especialistas [a fazer perguntas], outro galo cantaria”.

“O problema do Governo não é um problema de comunicação, é um problema político, de falta de coordenação e iniciativa política”, acrescentou Mendes. Na SIC, fez ainda uma avaliação dos ministros: os melhores, os assim-assim, e os piores.

Os melhores:

Mário Centeno, Augusto Santos Silva, Vieira da Silva, Maria Manuel Leitão Marques, José Matos Fernandes, Adalberto Campos Fernandes e Pedro Marques “que tem surpreendido pelo pragmatismo”.

Os que merecem um suficiente:

Francisca Van Dunem, Capoulas Santos, Ana Paula Vitorino, Manuel Heitor, Azeredo Lopes, “mas na corda bamba. Tancos vai acompanhá-lo por todo o lado”. Nesta lista cabem ainda Caldeira Cabral, “boa pessoa, mas que precisava de mais dinâmica e peso político”. Sobre Eduardo Cabrita, nas anteriores funções, “muito apagado”.

Os que têm nota negativa:

O ministro da Cultura, Luís Filipe Castro Mendes, “que tem sido irrelevante” e o ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues: “No ministério da Educação manda Mário Nogueira ou a secretária de Estado Alexandra Leitão”.

Pedro Siza Vieira, por ter chegado há pouco tempo, ainda não teve direito a integrar nenhuma das listas.

Sobre António Costa, o líder do Executivo, Marques Mendes considera que “é um dos governos mais unipessoais que já vi na vida. Este Governo é muito António Costa. Se Costa está bem, o Governo está bem; se está mal, o Governo está mal”. Acrescenta ainda que há “uma fase antes de Pedrógão, em alta, e depois de Pedrógão, sempre em baixa”.

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BE vota a favor do OE mas espera que PS não desiluda o país

  • Lusa
  • 26 Novembro 2017

Catarina Martins anunciou o voto favorável na votação final do Orçamento de Estado para 2018. Mas a líder do Bloco espera que o PS não desiluda o país com um "recuo nas rendas excessivas" da energia.

A coordenadora do BE anunciou hoje o voto favorável na votação final global do Orçamento do Estado para 2018 “com a atual configuração”, esperando que o PS não desiluda o país com um recuo nas “rendas excessivas” da energia.

“O Bloco de Esquerda, com a atual configuração, com o orçamento como ele está, com o que foi votado até sexta-feira e portanto com todas as medidas que lá estão, naturalmente considera que é um orçamento que faz alguma evolução e a Mesa Nacional decidiu votar favoravelmente o orçamento na votação final global”, disse Catarina Martins em conferência de imprensa, após a reunião do órgão máximo do partido entre convenções.

No entanto, a coordenadora do BE voltou a manifestar a preocupação com a avocação pelo PS da medida, proposta pelos bloquistas e que sexta-feira tinha sido aprovada, de combate às “rendas excessivas das elétricas”.

Catarina Martins acrescentou esperar que os socialistas não sejam o “velho PS” que “cede às pressões e aos lobbies poderosos da energia”, o que seria uma “desilusão para todo o país”.

Na opinião de Catarina Martins, o OE2018 cumpre “no essencial os compromissos assinados 2015” entre o Bloco de Esquerda e Partido Socialista e faz “uma recuperação de salários e pensões”, mas condenou que continue “a apresentar muitas limitações” uma vez que o Governo mantêm a “inflexibilidade de colocar a renegociação da dívida em cima da mesa”.

“A recusa do Governo em colocar esta questão do ponto de vista europeu continua a colocar limitações muito significativas”, criticou.

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