Antonoaldo Neves aprovado por unanimidade presidente executivo da TAP

  • Lusa
  • 31 Janeiro 2018

Nome do novo presidente da TAP foi aprovado esta quarta-feira por unanimidade.

Antonoaldo Neves é o novo presidente executivo da TAP, tendo sido aprovado pela unanimidade dos acionistas na assembleia-geral que decorreu em Lisboa, com a eleição dos órgãos sociais em agenda.

Antonoaldo Neves sucede a Fernando Pinto, que ocupou o cargo durante 17 anos, e agora permanecerá na TAP durante dois anos como assessor.

O Estado português, através da Parpública, continua a ser o principal acionista da TAP (50%), estando o restante capital na posse do consórcio Atlantic Gateway, de Humberto Pedrosa e David Neeleman, que detém 45%, e dos trabalhadores (5%).

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Bolsa de Lisboa disparou 6%, no melhor janeiro desde 2015. Assim irá o ano inteiro?

Diz o ditado que "como vai janeiro, assim vai o ano inteiro". Primeiro mês do ano trouxe ganhos superiores a 6% à bolsa de Lisboa e o melhor janeiro desde 2015. Manterá a exuberância ao longo de 2018?

“Como vai janeiro, assim vai o ano inteiro”. A fazer fé no ditado popular, os investidores têm razões para sorrir com um bom desempenho da bolsa de Lisboa ao longo de 2018. É que o primeiro mês do ano trouxe ganhos superiores a 6% à praça nacional. E coloca-se a pergunta: podemos esperar tal exuberância no ano inteiro?

Até fechou a última sessão do mês a perder 0,51% para 5.663,44 pontos, mas nada que tenha impedido o PSI-20 de alcançar o melhor janeiro desde 2015. No primeiro mês de 2018, o principal índice português avançou 6,09%. Principal contributo: o BCP, que liderou os ganhos com uma impressionante subida de 19,30% desde o dia 1 de janeiro. Logo atrás surgem Sonae Capital e Sonae, com altas mensais de 16% e 14,6%, respetivamente.

Não ficarei surpreendido se o PSI-20 chegar a dezembro a negociar a valores mais altos, já que historicamente as avaliações ainda estão baixas e o índice nacional está longe dos máximos”, diz ao ECO o gestor da corretora XTB, Eduardo Silva. “O ano de 2017 foi bastante bom para o nosso país. Há vários fatores que deverão garantir condições para que Portugal continue a crescer este ano, nomeadamente a recuperação da confiança dos investidores e a estabilidade política”, argumenta o analista.

Este sentimento positivo é partilhado por Albino Oliveira, analista da Patris Investimentos. “A expectativa de um ano de 2018 favorável aos índices de ações é suportada pelo enquadramento macro positivo… e reforçada pelo Plano Fiscal aprovado no final do ano passado nos EUA”, diz o especialista, adicionando mais argumentos à lista que podem potenciar a bolsa de Lisboa. Ou deixar o mercado à beira de um ataque de nervos…

Não ficarei surpreendido se o PSI-20 chegar a dezembro a negociar a valores mais altos, já que historicamente as avaliações ainda estão baixas e o índice nacional está longe dos máximos.

Eduardo Silva

Gestor da corretora XTB

Lembra Albino Oliveira que “múltiplos de mercado encontram-se já num nível relativamente elevado em termos históricos, principalmente nos EUA”, num contexto que foi “agravado pela subida nas yields da dívida de governos que tem sido observada desde o início do ano”.

Por isso, “uma mais forte subida das taxas de juro das obrigações poderá ser vista como um risco para os mercados de ações, principalmente se coincidir com um período de menor otimismo para a evolução da economia global”, alerta o analista da Patris.

BCP liderou os ganhos em Lisboa

Fonte: Reuters

Por cá, foram as ações do BCP a fazer as delícias dos investidores. Dispararam quase 20% à boleia das boas perspetivas que os analistas atribuem ao banco liderado por Nuno Amado. “É uma história de recuperação de resultados”, tinha dito a equipa de research do BPI no final do ano passado. Para o JPMorgan, que vê o título chegar aos 35 cêntimos, o BCP é top pick na Península Ibérica.

Com valorizações de 16% e 14,65%, Sonae Capital e Sonae também beneficiaram do maior otimismo dos analistas. No primeiro caso, há um dividendo que salta à vista — os analistas do BPI dizem que podem subir no próximo ano e subiu a avaliação do título.

Quanto à dona da cadeia de hipermercados Continente, ela está entre as preferidas do CaixaBank BPI para o retalho ibérico, à frente da Jerónimo Martins que se encontra no ranking as maiores valorizações em Lisboa porque, em boa verdade, também beneficia do bom momento económico em Portugal que os analistas argumentam em favor da Sonae.

“O sentimento dos consumidores tem tocado máximos históricos na Ibéria, acionando as unidades de bens mais transacionáveis da Sonae, nomeadamente de bens eletrónicos”, justificou a equipa do BPI. “A perspetiva deverá permanecer positiva, já que o rendimento disponível continuará a melhorar, com o aumento do salário mínimo, desemprego mais baixo, menos impostos e salários mais altos dos funcionários públicos”, vincou ainda.

Em relação à Mota-Engil, são os negócios em África que continuam a puxar pelos títulos da construtora. Somou mais de 8,52% na bolsa depois de engordar a carteira de encomendas na Costa do Marfim.

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Brasil, Espanha e Portugal. Como se faz pitch à volta do mundo? EDP dá 100 mil euros ao melhor

Esta quarta-feira, 13 startups portuguesas, espanholas e brasileiras defrontaram-se para conquistar 100 mil euros de investimento da EDP. O que separa os seus pitches? O ECO ajuda-o a distingui-los.

No coração do imponente edifício de vidro da sede da EDP, em Lisboa, o som de uma vuvuzela marca o início da corrida desta quarta-feira. No auditório, as quatro startups portuguesas do programa EDP Starter preparam-se para se defrontar entre si e destacar-se entre as outras cinco empresas espanholas e as quatro companhias brasileiras. Cada qual terá apenas cinco minutos para conquistar os 100 mil euros que estão em jogo.

“Durante o pitch, as startups vão apresentar os marcos mais importantes que atingiram em 2017 e revelar o que farão com o investimento [caso ganhem o concurso]”, começa por explicar António Lopes, da EDP Inovação. Depois, Carla Pimenta — líder do departamento de empreendedorismo e incubação da EDP Ventures e da EDP Starter — sublinha que, no ano passado, este programa celebrou meia década de vida e acrescenta: “A EDP Starter já não é uma startup”. A audiência composta por empreendedores e colaboradores da Energias de Portugal aplaude com animação o aniversário.

Seed Race aconteceu na sede da EDP, em Lisboa.EDP

Apresentações feitas, os concorrentes contam os minutos para a decisiva batalha. O monitor instalado no lado esquerdo da sala mostra os participantes espanhóis e brasileiros (presentes através de videoconferência), que se movem nervosos nos seus lugares. Todos a postos? Começa, assim, a apresentação das 13 ideias que prometem revolucionar o setor das energias limpas.

Estou muito entusiasmado para trabalhar convosco. Juntos podemos ter impacto.

Alejandro Cabrera

Green Eagle

Três países. Encontre as diferenças

Startup após startup, a estrutura do discurso mantém-se. Há um problema, eles têm a solução e estão a trabalhar para a transformar numa realidade.

Do outro lado da fronteira, os espanhóis enfatizam sobretudo os prémios e as bolsas que arrecadaram, o que contrasta com a timidez dos portugueses, cujas apresentações decorrem de modo apressado. Já no Brasil, o à-vontade é claro.

O espanhol Oriol Grau abre a competição. O líder executivo da TRC, empresa dedicada à reciclagem de materiais como a fibra de carbono, conta que, no último ano, receberam 50 mil euros da iniciativa europeia SME Instruments e 42 mil euros da Agência de Resíduos da Catalunha. Realça também a participação no programa Climate-KIC e as várias novas colaborações que entretanto a empresa fechou.

O português Pedro Pinto segue-se no pitch, começando o seu discurso ainda antes da apresentação aparecer no projetor. Parece ansioso e é rápido a descrever a história da Fibersail, startup que produz sensores que, ao serem colocados nas hélices dos aerogeradores, permitem a sua monitorização em tempo real.

Empreendedores tiveram de responder às questões do júri, depois do desafio de pitch.EDP

Dois outros projetos espanhóis, Green Eagle e Rated Power, e dois outros projetos portugueses, Plac Therm e Glartek, são ainda apresentados antes da pausa para o café, tornando visíveis outras diferenças entre os empreendedores que vivem em Espanha e os nacionais: os primeiros são adeptos da leitura e repudiam o contacto visual; os segundos olham para a plateia (pelo menos, para a fila da frente, onde estão sentados os membros do júri) e explicam os seus percursos… Mas é quando os brasileiros entram em jogo que surge a maior diferença: a naturalidade ofusca a dos restantes.

Em todos os grupos, há, claro, exceções: o CEO da portuguesa Movtz é uma delas. Rui Sousa é um natural contador de histórias. Passeia-se pelo palco e explica o negócio às poucas dezenas de pessoas que constituem o público, como se estivesse a conversar com um amigo de longa data.

Outro dos empreendedores que se destaca é Alejandro Cabrera, da espanhola Green Eagle. Depois de descrever o futuro que prevê para a sua companhia, surpreende os espetadores ao despir a camisola negra e revelar um polo, no qual está bordado o logo da EDP. “Estou muito entusiasmado para trabalhar convosco. Juntos podemos ter impacto”, diz com um largo sorriso.

O que faz de um pitch um momento de sucesso? Ser claro e reforçar exatamente aquilo que se procura dos investidores, informa o responsável da EDP Inovação, em conversa com o ECO. Luís Manuel relembra que é preciso tornar compreensível o modelo e o plano de negócio para conseguir agarrar quem está do outro lado da apresentação.

Tivemos um feedback muito positivo do piloto que a Green Eagle está a realizar com a EDP Renováveis.

Luís Manuel

EDP Inovação

E o vencedor é…

… o empreendedor que surpreendeu a audiência com a sua mudança de guarda-roupa. A Green Eagle conquistou, esta quarta-feira, a possibilidade de receber 100 mil euros da Energias de Portugal. Para arrecadar, efetivamente, os fundos em causa terá, no entanto, de primeiro assinar um contrato de dívida convertível em capital, explica Luís Manuel. “É usado por muitas aceleradoras a nível global”, justifica, revelando que, nos últimos cinco anos, só um dos vencedores abdicou do prémio, por ter encontrado uma “alternativa melhor”.

Surpresas à parte, por que venceu a Green Eagle? “Foi muito difícil”, começa o responsável pela EDP Inovação. “[Escolhemos a espanhola] porque tivemos um feedback muito positivo do piloto que eles estão a realizar com a EDP Renováveis“, clarifica Luís Manuel a decisão do júri composto por, além do responsável da EDP Inovação, Carla Pimenta, Frederico Gonçalves e Lívia Brando, bem como pela EDP Ventures.

“Vamos seguir em frente”, termina Alejandro Cabrera, claramente extasiado pela conquista de mais esta oportunidade e já com o vestuário adequado parar entrar no universo EDP.

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Filho de Luís Filipe Vieira nega dívidas ao fisco

Em comunicado, Tiago Vieira diz não ser um dos visados do processo em curso no Tribunal Administrativo de Sintra. Defende ainda o pai no processo.

Tiago Vieira alega que não é visado no processo que se encontra pendente no Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra. Este diz respeito ao IRS do pai, Luís Filipe Vieira, o qual defende, afirmando que se trata de um “credor e não de um devedor do Estado”.

É falso que o processo referido e pendente do Tribunal Administrativo e Fiscal de Sintra tenha a ver comigo, sendo também totalmente falso que diga respeito a uma dívida fiscal que tenha com a Autoridade Tributária, o que demonstra toda a falta de rigor da informação respeitante a esta investigação”, afirma Tiago Vieira num comunicado enviado à TVI.

No mesmo documento, Tiago Vieira esclarece que o processo remonta ao ano fiscal de 2010 e que está em causa uma verba de 1,6 milhões de euros. “Trata-se de um contencioso sobre uma verba que foi integralmente paga por ele“, alega em defesa do pai que, em discordância com o valor, terá “utilizado os meios legais disponíveis para reclamar”, já após o pagamento.

Para consolidar a posição, justifica com o parece favorável de “Sobre este tema, já existe jurisprudência que defende o entendimento do meu pai“, insiste. Acrescenta ainda que o Supremo Tribunal Administrativo emitiu, em 2017, um acórdão de uniformização de jurisprudência “relativo à aplicação no tempo da tributação das mais-valias mobiliárias”.

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RFF e Associados em seminário sobre OE 2018

  • ADVOCATUS
  • 31 Janeiro 2018

Marta Machado de Almeida, sócia da RFF & Associados, vai ser oradora no seminário “Descomplicar o Orçamento do Estado 2018”, que decorre no próximo dia 9 de fevereiro, na Universidade do Minho.

Marta Machado de Almeida, sócia da RFF & Associados, vai ser oradora no seminário “Descomplicar o Orçamento do Estado 2018” que vai ter lugar no próximo dia 9 de fevereiro a partir das 09h30, na Escola de Economia e Gestão da Universidade do Minho (EEG).

O seminário faz parte do Projeto de formação de executivos UMinhoExec – Executive Business Education – e surge no âmbito da apresentação do livro “Descomplicar o Orçamento do Estado 2018”.

Marta Machado de Almeida vai intervir no segundo painel do seminário, subordinado ao tema “Principais aspetos Fiscais constantes da Lei do Orçamento do Estado para 2018”.

Pode consultar o programa completo deste seminário aqui.

 

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Altice disponível para responder às “sérias dúvidas” sobre a compra da TVI

Concorrência levantou "sérias dúvidas" ao negócio de compra da Media Capital pela Altice. Grupo francês relativiza receios das autoridades e mostra-se disponível para desfazer qualquer preocupação.

A Autoridade da Concorrência (AdC) levantou “sérias dúvidas” sobre a compra da Media Capital, dona da TVI, mas o grupo francês Altice relativiza esses receios e mostra-se disponível para colaborar com as autoridades no sentido de desfazer qualquer preocupação com o negócio.

“As preocupações vertidas na notícia não constituem novidade e são usuais em processos anteriores noutros mercados, tendo a Altice respondido sempre positivamente às mesmas”, disse fonte oficial da Altice numa resposta enviada à imprensa.

“A Altice colaborará com a AdC na resposta às suas preocupações, tendo em vista a boa conclusão do processo decisório sobre a transação, que é relevante para a subsistência do setor dos media e, logo, do futuro da Media Capital, num ambiente de mudança acelerado em que vivem os media e os consumidores”, afirma o grupo francês na mesma resposta.

A reação surge depois da decisão preliminar da passagem a investigação aprofundada por parte da AdC em relação ao negócio de compra da Media Capital pela Altice por 430 milhões de euros. Nessa decisão, o regulador revelou que a operação suscita “sérias dúvidas” pelas consequências que poderá trazer às operadoras concorrentes.

A notícia foi avançada esta quarta-feira pelo Jornal de Negócios, que cita o documento da AdC: “Existem indícios de que a entidade resultante da operação de concentração terá a capacidade e, provavelmente, o incentivo, para implementar uma estratégia de encerramento dos mercados retalhistas de televisão por subscrição e multiple play“.

"As preocupações vertidas na notícia [do Jornal de Negócios] não constituem novidade e são usuais em processos anteriores noutros mercados, tendo a Altice respondido sempre positivamente às mesmas.”

Altice

Deste modo, esta estratégia poderá “ser implementada através da recusa de fornecimento dos canais TVI” ou “através do aumento dos preços de venda desses canais a um ou mais dos concorrentes da Altice/Group Media Capital nos mercados retalhistas”, destaca o regulador.

Apesar das dúvidas levantadas pelo regulador, a Altice repete “a total confiança na AdC e no seu processo de decisão”.

(Notícia atualizada às 16h30)

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A pomba Yellen voa da Fed. Vem aí o falcão Powell?

Duas aves, cada uma com a sua política monetária. Mas serão assim tão diferentes? Yellen tem a sua última reunião hoje. Powell entra em jogo na próxima segunda-feira.

Yellen e Powell, a pomba e o falcão. Fotomontagem: Lídia Leão.Fotomontagem: Lídia Leão.

Quatro anos depois, Janet Yellen vai abandonar a Reserva Federal. É um mandato único que termina pela vontade de Donald Trump. Esta quarta-feira é a sua última reunião à frente da Fed. Para o lugar, o Presidente dos EUA nomeou Jerome Powell. Yellen, descrita como pomba (mais cautelosa) pelos mercados, vai dar lugar a um falcão (mais agressivo), Powell. Será mesmo assim?

Na reunião desta quarta-feira os dois vão estar sentados à mesa das decisões do Comité Federal do Mercado Aberto (FOMC). “Ambos vão querer transmitir continuidade“, diz Vincent Reinhart, um ex-economista da Fed. Não haverá conferência de imprensa. Os mercados terão de esperar por março para ouvir Jerome Powell pela primeira vez que irá, possivelmente, anunciar a primeira subida da taxa de juro de 2018.

“Quase que nos esquecíamos que havia uma reunião”, comenta o economista-chefe da Standish (parte da BNY Mellon), dado que não deverão existir novidades. A principal é mesmo a saída de Yellen e a entrada de Powell. “Vai ser interessante ver se o novo presidente da Fed está disposto a abrir o debate sobre a possibilidade de abandonar a meta da inflação, considerada por alguns como sendo muito rigorosa“, aponta Franck Dixmier, diretor global de Fixed Income da AllianzGI.

Há décadas que nenhum presidente da Reserva Federal ficava no cargo menos do que dois mandatos. É o que vai acontecer a Janet Yellen que deixa o cargo este sábado, dia 3 de fevereiro. Em cena entra Jerome Powell, uma escolha pessoal de Donald Trump. E não é por acaso que numa das primeiras vezes que falou após ter sido nomeado disse que apoiava um aumento da taxa de juro.

O que é que os pássaros têm a ver com a política monetária? A dicotomia é simplista, mas dá uma ideia do que cada um defende. Na gíria dos mercados, uma pomba (“dove”) é alguém cauteloso quanto ao futuro, que prefere estimular a economia dando mais ênfase a ter uma taxa de desemprego baixa. Por outro lado, o falcão (“hawk”) tem como principal prioridade manter a inflação baixa, apertando a política monetária de forma a não criar distorções nos mercados acionistas.

Contudo, é preciso ressalvar que estes conceitos são condicionados pelos ciclos económicos e a política monetária em curso, não só a nacional mas também a internacional. Nos anos 90, por exemplo, Janet Yellen era considerada um falcão antes de se dar a bolha das dot com por defender o aumento da taxa de juro.

Quando passou a liderar a Fed, Yellen sucedeu a Ben Bernanke, a quem coube iniciar a política monetária de estímulos para fazer face à crise financeira de 2008. Em 2014, a atual presidente da Fed herdou o quantatitive easing e ficou com a responsabilidade de acertar no momento exato para tirar os estímulos da economia norte-americana. Uma suave transição que aconteceu, sobretudo, nos últimos dois anos.

Yellen começou no final de 2015 a retirar os estímulos da economia. Em 2017 chegaram mais três subidas no “preço do dinheiro” e a Fed prevê agora três aumentos da taxa de juro em 2018. Mas Powell pode ter outra ideia em mente, principalmente se Donald Trump — que já criticou Yellen — o pressionar a ser mais brusco.

Desde 2012 na Fed, Jerome Powell — o primeiro presidente em três décadas que não é doutorado em economia — formou-se em ciências políticas e depois em direito. Tem uma fortuna de muitos milhões de dólares. Apesar de ter sido escolhido a dedo por Trump, há a dúvida sobre se Powell será um verdadeiro falcão ou se adotará uma postura mais moderada. Em causa está, por exemplo, a atenção dada à inflação e à sua meta de médio prazo.

A Fed vê a previsibilidade como uma virtude.

Vincent Reinhart

Economista-chefe da Standish

“Contra um cenário recente e dececionante de dados débeis para a inflação, o racional de manter um objetivo demasiado rígido pode ser posto em causa”, considera Franck Dixmier, assinalando que “a meta da inflação pode ter efetivamente ofuscado a interpretação pelo mercado das intenções da Fed”.

Mas a atitude da Fed mudará realmente em 2018? Vincent Reinhart considera que a Fed vê a “previsibilidade como uma virtude”. O economista-chefe argumenta que nada é feito de forma brusca, dando tempo ao mercado para absorver as mudanças de forma gradual. É o que está a acontecer, segundo Franck Dixmier: “O antecipado ciclo de subidas tem vindo a ser incorporado no preço dos ativos (priced-in) ao longo das últimas semanas, em forte contraste com a anterior impermeabilidade do mercado à abordagem mais conservadora da Fed”.

Reinhart, que trabalhou durante décadas na Reserva Federal, aponta para uma manutenção: “Vemos a Fed a continuar o mesmo guião este ano, aumentando a taxa de juro quatro vez em 25 pontos base e continuando com o seu plano de cortar o seu balanço de forma gradual e transparente”. A primeira decisão prevê-se que seja já a 20 e 21 de março, altura em que os governadores voltam a reunir-se.

Os quatros aumentos, em vez dos três inicialmente planeados, podem vir a tornar-se realidade caso a economia avance mais do que o esperado. Os efeitos da reforma fiscal de Trump podem ser um dos motores desse crescimento económico que vai poupar milhões às empresas norte-americanas. Existe “mais otimismo na situação económica, tanto em termos de crescimento como de inflação, confirmada pela subida da perspetiva inflacionista nas últimas semanas”, refere Franck Dixmier.

Não é só ao nível das decisões de política monetária que Powell pode diferenciar-se. No seu leque de funções, a Fed também está focada na regulação e na supervisão financeira. A Casa Branca tem vindo a prometer um alívio nas medidas de regulação financeira que foram adotadas por Barack Obama e o novo presidente da Reserva Federal pode ser um dos vértices das mudanças que Steve Mnuchin, secretário do Tesouro, quer fazer.

Além disso, o conselho de governadores pode mudar radicalmente em 2018. Segundo a Forbes, Donald Trump poderá ter de nomear sete nomes para o conselho, alterando a composição deste órgão mais a seu gosto. Normalmente existem sete governadores com um mandato de 14 anos, mas as demissões de Daniel Tarullo e Stanley Fischer deixaram desfalcada uma equipa que já tinha duas vagas por preencher. Se nomear pessoas da sua confiança, a atitude “falcão” poderá dominar a Fed e as taxas de juro começarem a subir mais depressa.

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SRS Advogados assessora sociedade inglesa

  • ADVOCATUS
  • 31 Janeiro 2018

A SRS Advogados está a prestar assistência jurídica uma sociedade londrina, num processo judicial de um Tribunal inglês e no qual foi proferida uma ordem de  congelamento de contas bancárias.

A SRS Advogados está a prestar assistência jurídica a uma sociedade de advogados inglesa, no âmbito de um processo judicial a correr termos num Tribunal inglês, e no qual foi proferida uma ordem de congelamento de contas bancárias a nível mundial.

Esta ordem judicial visou bancos e outras instituições, em pelo menos 19 jurisdições (incluindo Portugal), obrigando-os a congelar os fundos desviados e a revelar a identidade dos supostos infratores, bem como os detalhes de quaisquer transferências subsequentes ao primeiro desvio de fundos.

A ordem foi decretada pelo Tribunal do Comércio de Londres e foi proferida na sequência de um pedido da subsidiária inglesa de uma multinacional de recursos naturais e é uma das primeiras ordens judiciais a ordenar o congelamento de contas bancárias de pessoas não diretamente identificadas.

A equipa da SRS Advogados foi liderada pelos sócios José Carlos Soares Machado e Carla Neves Matias.

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Abreu Advogados na Conferência “Criptomoeda, Game changer?”

  • ADVOCATUS
  • 31 Janeiro 2018

A Abreu Advogados debate o papel da criptomoeda em Portugal na conferência "Criptomoeda, Game changer?", que reúne especialistas e regulador em torno da moeda virtual esta quinta-feira.

A Abreu Advogados promove, em parceria com o ECO, a conferência “Criptomoeda: Game Changer?”, que vai decorrer esta quinta-feira a partir das 8h45. A conferência vai contar com a participação de Hélder Rosalino (Banco de Portugal), Joaquim Lambiza (Bitcoin), Álvaro Pinto (Aptoide), Justin Wu (Etherify), António Costa (ECO) e Alexandra Courela (Abreu Advogados) que analisam a função e sustentabilidade desta moeda virtual no contexto económico-financeiro português.

O valor da bitcoin, a primeira criptomoeda descentralizada, multiplicou-se por 11 em 2017, prova de que foi um ano de grande euforia em torno da moeda virtual. Em Portugal, as operações de ICO, uma forma inovadora de angariar capital, têm gerado gradualmente uma enorme expectativa nos investidores e público em geral.

"A bitcoin e outro tipo de criptomoedas são uma alternativa de investimento para cada vez mais pessoas e, consequentemente, são cada vez mais os contribuintes que se questionam se devem ou não declarar as mais-valias geradas na sua negociação, sendo esta iniciativa uma oportunidade para discutir as principais dúvidas dos investidores no que se refere ao ordenamento fiscal português.”

Alexandra Courela

Sócia da Abreu Advogados

Segundo Alexandra Courela, sócia da Abreu Advogadas e corresponsável pela área de prática de direito fiscal, “a bitcoin e outro tipo de criptomoedas são uma alternativa de investimento para cada vez mais pessoas e, consequentemente, são cada vez mais os contribuintes que se questionam se devem ou não declarar as mais-valias geradas na sua negociação“, explica a advogada, que considera esta iniciativa “uma oportunidade para discutir as principais dúvidas dos investidores no que se refere ao ordenamento fiscal português”.

Enquanto advogada, Alexandra Courela presta aconselhamento jurídico na área fiscal, nomeadamente e em matéria de tributação doméstica, tributação internacional e contencioso tributário, assessorando diferentes setores.

Pode aceder à agenda detalhada da conferência aqui.

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Wall Street recupera após maior sell-off desde 2016

Resultados acima do esperado puxam pelas ações norte-americanas no rescaldo de duas sessões de fortes perdas, no dia que será marcado pela última reunião da Fed sob os comandos de Janet Yellen.

Wall Street arrancou em alta, a recuperar da maior desvalorização acumulada em duas sessões desde setembro de 2016. Os principais índices bolsistas norte-americanos estão a ser impulsionados pelo discurso do Estado da União na terça-feira, em que Donald Trump se afastou de controvérsias, num dia em que os investidores estão focados na divulgação de resultados trimestrais e na política monetária da maior economia do mundo.

O índice Dow Jones inaugurou a sessão a avançar 0,88%, para o 26.307,25 pontos, enquanto o S&P 500 e o Nasdaq avançavam 0,39% e 0,57%, respetivamente, para os 2.833,48 e 7.444,77 pontos.

A reunião de dois dias da Reserva Federal dos Estados Unidos termina nesta quarta-feira, sendo esperado para as 19h00 de Lisboa a divulgação do resultado. São aguardados esclarecimentos sobre as perspetivas económicas e de aumento de taxas de juro do banco central norte-americano. É contudo antecipado um discurso conservador naquela que é a última reunião da Fed presidida por Janet Yellen.

A nível empresarial, a Boeing está a ser um dos principais contribuintes para a recuperação das ações norte-americanas. As ações da fabricante de aviões disparam mais de 6%, apoiada no bom conjunto de resultados trimestrais, que surpreenderam pela positiva os analistas e o mercado. Os lucros da Boeing quase duplicaram no último trimestre de 2017, para 3,13 mil milhões de dólares (2,5 mil milhões de euros).

Os resultados empresariais têm, aliás, surpreendido pela positiva em termos globais nos EUA. Do conjunto de empresas que compõem o índice S&P 500, 80% bateram as estimativas de resultados esperados pelos analistas, segundo a Reuters.

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SIRESP vai colocar 451 antenas até maio

  • Lusa e ECO
  • 31 Janeiro 2018

O anúncio foi feito pelo ministro da Administração Interna esta quarta-feira. Em Diário da República foi publicado um despacho que deixa em aberto uma eventual alteração unilateral do contrato.

A rede SIRESP (Rede de Emergência de Comunicações do Estado) vai colocar 451 antenas satélite, a partir de março, nas áreas consideradas de risco de incêndio este ano, anunciou esta quarta-feira o ministro da Administração Interna.

Estas são antenas que servirão de “reforço de mecanismos de redundância” nomeadamente para o combate aos incêndios e que serão colocadas em zonas consideradas prioritárias e definidas pela Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), afirmou o ministro Eduardo Cabrita numa audição regimental na comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais.

O SIRESP, afirmou, já está a fazer consultas ao mercado para estas antenas serem colocadas até maio, meses antes da época crítica de combate aos incêndios. O mapa com as áreas consideradas críticas foi mostrado pelo ministro aos deputados. A maior parte dos incêndios de prioridade estão localizados a norte e centro do país e a sul, no Algarve, afetando 189 concelhos e 1.049 freguesias.

Para este ano, o Governo prevê a contratação de 50 meios aéreos (aviões e helicópteros), iniciando a sua fase de prontidão em fevereiro e um deles colocado na Madeira, a utilização de meios químicos (gel retardante).

Estado poderá alterar contrato unilateralmente

Num despacho publicado esta quarta-feira em Diário da República, o secretário de Estado das Finanças, Ricardo Mourinho Félix, e o secretário de Estado da Proteção Civil, Artur Tavares Neves, o Governo permite que a alteração técnica ao contrato do SIRESP (Sistema Integrado de Redes de Emergência e Segurança de Portugal) avance sem que seja constituída uma comissão de negociação, um procedimento previsto na lei.

Em causa está uma possível alteração unilateral do contrato que atualmente existe. “Urge desenvolver um conjunto de diligências junto da Operadora por forma a determinar e a acordar com esta as alterações técnicas a introduzir no sistema e a dotar o Estado da informação necessária para estimar os custos associados a essas modificações e, deste modo, permitir a preparação de uma eventual determinação unilateral de modificação do Contrato SIRESP”, lê-se no despacho.

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OutSystems cresce em receitas, clientes e colaboradores

Empresa portuguesa registou a entrada de mais 275 novos clientes empresariais, em 2017. Já este ano, a empresa contratou 55 pessoas totalizando os 650 trabalhadores.

A tecnológica portuguesa OutSystems está a crescer em número de clientes, nas receitas e em número de colaboradores. Segundo dados disponibilizados pela empresa em comunicado, o ano de 2017 fica marcado pela entrada de mais 275 novos clientes empresariais e mais de 50.000 novos developers utilizadores da sua plataforma.

Em termos de receitas, a empresa não disponibiliza dados, anunciando apenas que cresceu 63% no último ano. A empresa anunciara, em janeiro de 2017, que tinha superado a barreira dos 100 milhões de dólares (cerca de 80,51 milhões de euros, ao câmbio atual) em vendas.

Paulo Rosado, CEO da OutSystems, adianta em comunicado que “os nossos clientes estão a acelerar as suas iniciativas de transformação digital com a nossa plataforma low-code. Este sucesso está a fomentar uma elevada procura das principais indústrias em todo o mundo”.

A empresa que desenvolve plataformas low-code para aplicações empresariais, destaca mesmo a Logitech, um cliente que substituiu mais de 80 aplicações Lotus Note em 18 meses, com sucesso, com a ajuda da sua plataforma. Ainda na senda dos bons exemplos, a OutSystems destaca a Deloitte e a Prudential que, numa conferência, demonstraram as capacidades da tecnologia da empresa portuguesa, tendo apresentado uma aplicação que utilizava Al e IoT para análise automatizada de risco.

Estes exemplos levam mesmo Pedro Pimenta, Chief Customer Officer da OutSystems, a afirmar: “Estamos entusiasmados em ver os clientes utilizarem a nossa solução num conjunto amplo de projetos de transformação digital. Desde a simplificação das operações internas à entrega de novas experiências disruptivas, os nossos clientes estão a inovar com o low-code“.

As perspetivas da OutSystems apontam para um crescimento ainda maior em 2018. Face a essa estimativa, a empresa já contratou, este ano, mais 55 profissionais. A tecnológica, tem atualmente 650 pessoas ao serviço em todo o mundo. Estas contratações acontecem, depois de a OutSystems ter reforçado o Board da empresa, com a contratação de Tom Shodorf, ex- SVP of Sales and Field Operations da Splunk, e John Kinzer, CFO da HubSpot.

Já Bill Macaitis, ex-CRO/CMO da Slack, juntou-se à empresa como conselheiro.

 

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